a educação médica em portugal e no estrangeiro - internato médico no estrangeiro

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Healthcare

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A Educação Médica em Portugal e no Estrangeiro

Miguel Cabral

26 de abril de 2015

Temas a abordar

• Exemplos de Internatos

• Contextos e tendências

• Motivações para a mobilidade

• Desafios para a Educação Médica

Exemplos de Internatos

Fonte: http://www.slideshare.net/MarianaReisCosta/internato-medico-no-estrangeiro

Reconhecimento• Automático (nem todas as especialidades) ao abrigo da Diretiva

comunitária 2005/36/EC

• União Europeia

• Membros do Espaço Económico Europeu (Noruega, Islândia, and Liechtenstein)

• Suíça

• Fora da União Europeia

• Diferentes processos de reconhecimento pelos colégios de Especialidade

Documentos Necessários• Certidão de conclusão do MIM em inglês ou na

língua oficial do destino

• Certificado de língua

• Curriculum vitae

• Cartas de recomendação

• Carta de motivação

• Comprovativo de inscrição na OM (do destino)

Austrália• Certificado de Inglês (2 anos)

• Exame TP de acesso ao Medical Council

• Pre-employment structured clinical interview (PESCIs)

• Cada território/estado

• Custos associados: $1,650 AUD (aprox. 1330€). Videoconferência $1,500 AUD (aprox. 1210€)

• Espécie de ano comum

• Estrutura IM variável

Brasil• Vistos de trabalho e limitações

• 2 processos de candidatura:

• Tradicional – variável – certidão, CV, entrevista, provas TP

• Projeto Piloto REVALIDA – inscrição em Universidades Piloto

• Exame de seriação Hospitais-Escola:

• Competitivo; Prova escrita, pratica e entrevista

• Algumas especialidade sem acesso direto

EUA• Educational Commission for Foreign Medical Graduates

(ECFMG)

• United States Medical Licensing Examination (USMLE)

• Step 1, 2 e 3

• Residency:

• Cada colégio define pré-requesitos e currículo

• 3-7 anos

• 1 ano de internato geral

• Board Certification

Reino Unido• IELTS > 7.5 em cada componente (2 anos)

• 2 cartas de recomendação (1 clínica 1 académica)

• Inscrição no General Medical Council (GMC):

• Provisional registration

• Full registration (ano comum) Entrada especialidade

• Foundation Programme 1 – em julho-Agosto (teste EM)

• FP2 – Março a Maio – CV+entrevista; recrutamento local

• Especialidade: 7 a 10 anos

Suíça• Certidão MIM traduzida para língua destino

• Certificado língua (observacionais remunerados)

• Candidatura direta ao Hospital (entrevista + CV)

• 5 a 8 anos

• Estrutura flexível com requisitos mínimos

• Avaliação final por cada colégio

Alemanha• Certificado língua B2 (observacionais)

• Candidatura direta ao Hospital (entrevista + CV)

• 5 a 8 anos

• Estrutura flexível com requisitos mínimos

• Avaliação final por cada colégio

• Salário aumenta anualmente conforme progressão

Bélgica• Língua (exame francês na Valónia)

• Registo por região

• Processo centrado nas universidades:

• Grande variabilidade: datas, seleção

• Cerca de 2 a 3 meses

• 1 ano de antecedência B2 (observacionais)

• Não há ano comum – início Agosto – Outubro

• 4 a 7 anos; 48-60 hs/semana; 3250€/mês

• Autonomia limitada no privado

Canadá• Exame TP

• Língua (província)

• Candidatura por match (Agosto a Julho)

• IMGs concurso paralelo com vagas limitadas (nº e tipo)

• Vagas limitadas (nº e tipo)

• 4 a 5 anos

• Bolsas para atividade científica

• 37500€/ano a 60000€/ano (província)

França• Conclusão MIM em francês

• Semelhante a Portugal:• PNS com vaga

• Inscrição março, realização maio

• Conclusão MIM 11 julho

• Escolha nacional setembro

• Início 1 Novembro

• Registo OM francesa

• 3 a 5 anos - tese para terminar especialização

• Salário bruto: 1º - 1300€/mês; > 3º - 3000€

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Algumas tendências• Número estimado de défice de profissionais de saúde a

nível mundial: 2.400.000

Fonte: Observatório de Recursos Humanos em Saúde de São Paulo

Algumas tendências• Crescimento de Escolas Médicas na América Latina

Fonte: PAFAMS/FEPAFEM

1969 1975 1988 1992 2004 20100

20

40

60

80

100

120

140

160

BRASILMEXICOCOLOMBIAPERUARGENTINAECUADORVENEZUELA

Algumas tendências• Necessidade de especialistas Vs médicos

• Necessidade nas periferias

• Aumento da produção de médicos

Motivações para a mobilidade• Financeiras (mobilidade diminui com aumento salarial)

• Ambiente e condições laborais (flexibilidade de horário)

• Relações no trabalho (hierarquia)

• Acesso a boas infra-estruturas e equipamento

• Desenvolvimento profissional e progressão na carreira

• Qualidade de formação

• Rapidez no acesso e tipos de vagas de formação

• Desemprego

Fonte: Health Professional Mobility and Heath Systems – Evidence from 17 European countries

Motivações para a mobilidade• Acesso a oportunidade científicas

• Qualidade de vida

• Prestígio social (Sentido de justiça)

• Mobilidade de curta duração (diáspora)

Fonte: Health Professional Mobility and Heath Systems – Evidence from 17 European countries

Fatores a ponderar

Form

ação

M

édic

a

Estrutura Internato

Certeza de terminar a especialidade

Tutor/orientador

Oportunidades de formação

Possibilidade de fazer investigação

Qualidade técnico-científica serviços hospitalares

Fatores a ponderar

Condições de Trabalho

Carga horária semanal

Vencimento

Regime de férias

Direitos casamento/maternidade/p

aternidade

Fatores a ponderar

Condições Económicas Poupança anual

Seguros, renda, despesas

supermercados, transportes…

Suporte emocional

Proximidade/acessos

Características País/cidade

Clima

Cultura

Fatores a ponderar

Regresso a Portugal

Timming

Reconhecimento Especialidade

Empregabilidade?

Desafios• Planeamento (Sérvia e Montenegro 9-12 biliões US$)

• Numerus clausus / Bolonha / Novo Decreto

• Capacidade de efetivamente ensinar competências

• Resposta em urgência

• Pensamento crítico (aniversário da Cheryl)

• Comunicação

• Inovação Vs Curricula

• A capacidade de formar médicos honrados

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