situação jurídica do estrangeiro medidas de saída compulsória do estrangeiro

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Page 1: Situação Jurídica do Estrangeiro Medidas de Saída Compulsória do Estrangeiro
Page 2: Situação Jurídica do Estrangeiro Medidas de Saída Compulsória do Estrangeiro

Direito Internacional - OABProf. Iur i S imões

iurimota@gmail .com

Page 3: Situação Jurídica do Estrangeiro Medidas de Saída Compulsória do Estrangeiro

- Requisitos que devem ser atendidos por estrangeiros que queiram vir ao Brasil:

Obtenção do Visto de Entrada e Permanência: a regra geral é a exigência de Visto para ingresso de estrangeiros no território brasileiro, em algumas situações o visto poderá ser dispensado.

São 07 (sete) Tipos de Vistos:

• De Trânsito – Poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha que entrar no território nacional. É válido para uma estada de até 10 (dez) dias improrrogáveis. Válido apenas para uma entrada no País.

Situação Jurídica do Estrangeiro

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• De Turista - Poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou de visita, assim considerado aquele que não tenha finalidade imigratória, nem intuito de exercício de atividade remunerada.

Poderá ser dispensada a exigência de visto ao turista de país que dispense ao brasileiro idêntico tratamento (Reciprocidade).

O prazo de validade do visto de turista é de até cinco anos, fixado pelo Ministério das Relações Exteriores, dentro de critérios de reciprocidade, e proporcionará múltiplas entradas no País, com estadas não excedentes a noventa dias, prorrogáveis por igual período, totalizando o máximo de cento e oitenta dias por ano.

Situação Jurídica do Estrangeiro

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• Visto Temporário - Poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda vir ao Brasil (art. 13 da Lei 6.815/80) :

I - em viagem cultural ou em missão de estudos;II - em viagem de negócios (até 90 dias);III - na condição de artista ou desportista (até 90 dias);IV - na condição de estudante (até 1 ano, prorrogável);V - na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro;VI - na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira;VII - na condição de ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa (até 1 ano).

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Questão OAB – 2011 - FGV

Roberta Caballero, de nacionalidade argentina, está no Brasil desde 2008, como correspondente estrangeira do jornal “El Diário”, sediado em Buenos Aires. Roberta possui visto temporário, válido por quatro anos. Em 2011, pouco antes do vencimento do visto, Roberta recebe um convite do editor de um jornal brasileiro, sediado em São Paulo, para ali trabalhar na condição de repórter, sob sua supervisão, mediante contrato de trabalho.

Para continuar em situação regular, é correto afirmar que Roberta:

a) deverá renovar, a cada quatro anos, o visto temporário VI (correspondente estrangeiro) e requerer autorização de trabalho a estrangeiro com vínculo empregatício.b) não poderá aceitar o emprego, pois a Constituição Federal, em seu artigo 222, veda a atuação de repórteres estrangeiros em qualquer meio de comunicação social.c) deverá apenas renovar, a cada quatro anos, o visto temporário VI (correspondente estrangeiro), pois pessoas de nacionalidade de países do Mercosul não precisam de autorização de trabalho.d) deverá transformar seu visto temporário VI (correspondente estrangeiro) em visto temporário V (mão de obra estrangeira) e requerer autorização de trabalho a estrangeiro com vínculo empregatício.

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• Visto Permanente - Poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda se fixar definitivamente no Brasil.

A imigração objetivará, primordialmente, propiciar mão-de-obra especializada aos vários setores da economia nacional, visando à Política Nacional de Desenvolvimento em todos os aspectos e, em especial, ao aumento da produtividade, à assimilação de tecnologia e à captação de recursos para setores específicos.

A concessão do visto permanente poderá ficar condicionada, por prazo não superior a 5 (cinco) anos, ao exercício de atividade certa e à fixação em região determinada do território nacional.

Situação Jurídica do Estrangeiro

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• De Cortesia – Definidos pelo Ministério das Relações Exteriores; Prazo de 90 dias, prorrogável uma vez.

• Oficial – Definidos pelo Ministério das Relações Exteriores; Prazo de 90 dias, prorrogável uma vez.

• Diplomático – Definidos pelo Ministério das Relações Exteriores; Prazo de 90 dias, prorrogável uma vez.

Situação Jurídica do Estrangeiro

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Atenção

O fato do estrangeiro ter obtido o visto não significa que quando chegar ao Brasil entrará no território nacional, tendo em vista que a obtenção do Visto é um dos requisitos para entrada. A polícia de fronteira tem discricionariedade para admitir ou não o estrangeiro. O estrangeiro que é impedido de entrar em território nacional e mandado de volta ao seu país, durante a análise da polícia de fronteira, não é considerado deportado, nem expulso, nem extraditado, ele apenas foi IMPEDIDO de entrar no país. Os atos de deportação, expulsão, extradição, pressupõe o efetivo ingresso do estrangeiro no território nacional.

Situação Jurídica do Estrangeiro

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Deportação - consiste na determinação de saída compulsória, do território nacional, do estrangeiro que ingressou de modo irregular ou cuja estada tenha se tornado irregular.

Competência: Polícia Federal.

NÃO guarda relação com a prática de crime e o deportado pode retornar ao país desde que tenha regularizado a documentação para o ingresso.

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Expulsão - medida repressiva por meio da qual um Estado exclui do seu território o estrangeiro que, de alguma maneira, ofendeu e violou as normas de conduta ou as leis locais, por meio da prática de atos contrários à segurança e à tranquilidade, ainda que tenha ingressado no país regularmente.

Competência: Presidente da República (Decreto (art. 65 da Lei 6.815/80) após inquérito perante o Ministério da Justiça).

O estrangeiro expulso fica impossibilitado de retornar ao país. A única hipótese de retorno do expulso é a revogação do decreto de expulsão anterior, por novo decreto.

Medidas de Saída Compulsória do Estrangeiro

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Lei 6.815/80 - Art. 75 - Não se procederá à expulsão:

I - se implicar extradição inadmitida pela lei brasileira; OUII - quando o estrangeiro tiver: a) Cônjuge brasileiro do qual não esteja divorciado ou separado, de fato ou de direito, e desde que o casamento tenha sido celebrado há mais de 5 (cinco) anos; OUb) Filho brasileiro que, comprovadamente, esteja sob sua guarda e dele dependa economicamente.

§ 1º - não constituem impedimento à expulsão a adoção ou o reconhecimento de filho brasileiro supervenientes ao fato que o motivar. § 2º - Verificados o abandono do filho, o divórcio ou a separação, de fato ou de direito, a expulsão poderá efetivar-se a qualquer tempo.

Medidas de Saída Compulsória do Estrangeiro

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Extradição - entrega, de um Estado a outro que o tenha requerido, de um indivíduo que deva responder a processo penal ou cumprir pena no território do Estado requerente. Jamais terá lugar por razões de natureza civil; apenas por questões de ordem penal.

- Necessidade de tratado ou promessa de reciprocidade.

- O Brasil NÃO EXTRADITA BRASILEIROS NATOS. Só extradita os naturalizados em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de drogas e entorpecente

(Art. 5º, inciso LI, da Constituição Federal).

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O pedido de extradição será encaminhado pelo Ministério das Relações Exteriores ao Supremo Tribunal Federal, a quem compete se pronunciar sobre sua legalidade e procedência.

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De acordo com o Estatuto do Estrangeiro (Lei 8.615/80), não se concederá a extradição quando:

(I) se tratar de brasileiro, salvo se a aquisição dessa nacionalidade verificar-se após o fato que motivar o pedido;(II) o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente;(III) o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao extraditando;(IV) a lei brasileira impuser ao crime a pena de prisão igual ou inferior a 1 (um) ano;(V) o extraditando estiver a responder a processo ou já houver sido condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o pedido;(VI) estiver extinta a punibilidade pela prescrição segundo a lei brasileira ou a do Estado requerente;(VII) o fato constituir crime político; e (VIII) o extraditando houver de responder, no Estado requerente, perante Tribunal ou Juízo de exceção.

Medidas de Saída Compulsória do Estrangeiro

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Caso concedida, a entrega do extraditando somente ocorrerá caso o Estado requerente assuma o compromisso:

(I) de não ser o extraditando preso nem processado por fatos anteriores ao pedido;(II) de computar o tempo de prisão que, no Brasil, foi imposta por força da extradição;(III) de comutar em pena privativa de liberdade a pena corporal ou de morte, ressalvados, quanto à última, os casos em que a lei brasileira permitir a sua aplicação;(IV) de não ser o extraditando entregue, sem consentimento do Brasil, a outro Estado que o reclame; e(V) de não considerar qualquer motivo político, para agravar a pena.

Medidas de Saída Compulsória do Estrangeiro

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Extraterritorialidade das Leis – possibilidade de ter a lei aplicada em território estrangeiro e de aplicar, no território nacional, a lei estrangeira.

Concorrência de Lei no Espaço - ocorre quando, por alguma razão, duas ou mais normas (de ordenamentos jurídicos diferentes) podem ser aplicadas a determinada situação.

Elementos de Conexão Previstos na Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro (arts. 7º, 8ª e 9ª):

PESSOAL (personalidade, nome e capacidade)

REAL (regime jurídico dos bens)

FORMAL (regime jurídico das obrigações)

Conflito de Lei no Espaço

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Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro

“Art. 7º - A lei do país em que for domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família”- Elemento Pessoal – DOMICÍLIO DA PESSOA§ 1º - Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.§ 2º - O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. § 3º - Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.

Conflito de Lei no Espaço

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Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro

§ 4º - O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

§ 6º - O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país.

Conflito de Lei no Espaço

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- Questão OAB – 2011 - FGV

Em janeiro de 2003, Martin e Clarisse Green, cidadãos britânicos domiciliados no Rio de Janeiro, casam-se no Consulado-Geral britânico, localizado na Praia do Flamengo. Em meados de 2010, decidem se divorciar. Na ausência de um pacto antenupcial, Clarisse requer, em petição à Vara de Família do Rio de Janeiro, metade dos bens adquiridos pelo casal desde a celebração do matrimônio, alegando que o regime legal vigente no Brasil é o da comunhão parcial de bens. Martin, no entanto, contesta a pretensão de Clarisse, argumentando que o casamento foi realizado no consulado britânico e que, portanto, deve ser aplicado o regime legal de bens vigente no Reino Unido, que lhe é mais favorável.

Com base no caso hipotético acima e nos termos da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, assinale a alternativa correta.

a) O juiz brasileiro não poderá conhecer e julgar a lide, pois o casamento não foi realizado perante a autoridade competente.

b) Clarisse tem razão em sua demanda, pois o regime de bens é regido pela lex domicilli dos nubentes e, ao tempo do casamento, ambos eram domiciliados no Brasil.

c) Martin tem razão em sua contestação, pois o regime de bens se rege pela lei do local da celebração (lex loci celebrationis), e o casamento foi celebrado no consulado britânico.

d) O regime de bens obedecerá à lex domicilli dos cônjuges quanto aos bens móveis e à lex rei sitae (ou seja, a lei do lugar onde estão) quanto aos bens imóveis, se houver.

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Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro

“Art. 8º - Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados”

- Elemento Real – LOCAL EM QUE SITUADOS

“Art. 9º - Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem”

- Elemento Formal – LOCAL DA CONSTITUIÇÃO

Conflito de Lei no Espaço

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- Questão OAB – 2011 - FGV

Arnaldo Butti, cidadão brasileiro, falece em Roma, Itália, local onde residia e tinha domicílio. Em seu testamento, firmado em sua residência poucos dias antes de sua morte, Butti, que não tinha herdeiros naturais, deixou um imóvel localizado na Avenida Atlântica, na cidade do Rio de Janeiro, para Júlia, neta de sua enfermeira, que vive no Brasil. Inconformada com a partilha, Fernanda, brasileira, sobrinha-neta do falecido, que há dois anos vivia de favor no referido imóvel, questiona no Judiciário brasileiro a validade do testamento. Alega, em síntese, que, embora obedecesse a todas as formalidades previstas na lei italiana, o ato não seguiu todas as formalidades preconizadas pela lei brasileira.

Com base na hipótese acima aventada, assinale a alternativa correta.

a) Fernanda tem razão em seu questionamento, pois a sucessão testamentária de imóvel localizado no Brasil rege-se, inclusive quanto à forma, pela lei do local onde a coisa se situa (lex rei sitae).b) Fernanda tem razão em questionar a validade do testamento, pois a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda a partilha de bens imóveis situados no Brasil por ato testamentário firmado no exterior.c) Fernanda não tem razão em questionar a validade do testamento, pois o ato testamentário se rege, quanto à forma, pela lei do local onde foi celebrado (locus regit actum).d) O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a Justiça brasileira não possui competência para conhecer e julgar o mérito de ações que versem sobre atos testamentários realizados no exterior.

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Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro

Art. 17 - As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a:

• SOBERANIA NACIONAL;

• A ORDEM PÚBLICA;

• OS BONS COSTUMES.

Conflito de Lei no Espaço

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Competência Internacional CONCORRENTE Código de Processo Civil - CPC

Art. 88 - É competente a autoridade judiciária brasileira quando:

I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;III - a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil.

Parágrafo único - Para o fim do disposto no inciso I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal.

Competência Internacional

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Competência Internacional EXCLUSIVA Código de Processo Civil - CPC

Art. 89 - Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.

Competência Internacional

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Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro

Art. 15 - Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os seguintes requisitos:

a) haver sido proferida por juiz competente;

b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;

c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida;

d) estar traduzida por intérprete autorizado;

e) ter sido homologada pelo “Superior Tribunal de Justiça”.

Competência Internacional

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Constituição Federal Brasileira

Art. 105 - Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

I) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

Competência Internacional