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PÓS-GRADUAÇÃO
SEGURANÇA DO TRABALHO.
DISCIPLINA: Introdução a Engenharia de Segurança do Trabalho
Prof. Fernando Antonio da Sila Fernande!
GRADUAÇÃO" ENGENHE#RO $#%#L E DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
ESPE$#AL#&AÇÃO" PÓS-GRADUAÇÃO E' SEGURANÇA DO TRABALHO.
AT#%#DADES E(ER$#DAS"
$oordenador do $)r!o de T*+ni+o e, !e)rana do Tra/al0o no #TOP. Profe!!or Tit)lar da di!+i1lina #ntrod)2o a Hiiene O+)1a+ional. Profe!!or Tit)lar da di!+i1lina Se)rana na! Atiidade! de Sa3de. Profe!!or Tit)lar da di!+i1lina Se)rana na $on!tr)2o $iil. $oordenador da 4rea de Se)rana do Tra/al0o da A$#P 5 A!!o+ia2o $o,er+ial
E,1re!arial #nd)!trial de Para6!o 5 Para6!o -TO.
Profe!!or da Di!+i1lina Se)rana no Tra/al0o-# 5 SENA$ 5 Pal,a!7TO. $on!)ltor na 8rea de Se)rana do Tra/al0o na e,1re!a Al10a Ar9)itet)ra e
$on!tr):e! Ltda 5 Pal,a! 5TO. $on!)ltor na 8rea de Se)rana do Tra/al0o na e,1re!a L),an $on!tr):e! e
#n+or1ora:e! Ltda 5 Pal,a! - TO. $on!)ltor na 8rea de Se)rana do Tra/al0o na e,1re!a %)l+ani;adora Para6!o e,
Para6!o do To+antin! - TO. $on!)ltor na 8rea de Se)rana do Tra/al0o na e,1re!a $er<,i+a Re)nida! 5
$ri!tal<ndia-TO. $on!)ltor na 8rea de Se)rana do Tra/al0o na e,1re!a $er<,i+a Para6!o e,
Para6!o do To+antin! - TO.
$on!)ltor na 8rea de Se)rana do Tra/al0o na e,1re!a $er<,i+a 'ileni), e,Para6!o do To+antin! - TO.
$on!)ltor na 8rea de Se)rana do Tra/al0o na e,1re!a =R$ Enen0aria LTDA e,Pal,a! - TO.
$on!)ltor na 8rea de Se)rana do Tra/al0o na e,1re!a Pedreira Para6!o e,Para6!o do To+antin! - TO.
$on!)ltor na 8rea de Se)rana do Tra/al0o na Aro1e+)8rio =AN S.A e, Pi), - TO. $oordenador na 8rea de Se)rana do Tra/al0o na =R$ Enen0aria LTDA e, 1al,a!
5 TO.
PAL'AS-TO>?@@
Elaborado: Eng°. Civil e de Segurança do Trabalho Fernando A. da S. FernandesPágina 1
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P LANO DA D#S$#P L#NA
E'ENTA" A evolução da Engenharia de Segurança do Trabalho. Aspectos econômicos, políticos esociais. A história do prevencionismo. Entidades públicas e privadas. A Engenharia de Segurança doTrabalho no conteto capital!trabalho. " papel e as responsabilidades do Engenheiro de Segurança doTrabalho. Acidentes# conceituação e classi$icação. %ausas de acidentes# $ator pessoal de insegurança, atoinseguro, condição ambiental de insegurança. %onse&'(ncias do acidente# lesão pessoal e pre)uí*omaterial. Agente do acidente e $onte de lesão. +iscos das principais atividades laborais.
OB=ET#%O GERAL" Apresentar aos participantes a istória e a Evolução do -revencionismo, o papel ea responsabilidade do Engenheiro de Segurança do Trabalho, os riscos das principais atividades laborais,os riscos e as medidas de controle em /&uinas e E&uipamentos, Sistemas de -roteção %oletiva,E&uipamentos de -roteção 0ndividual
OB=ET#%OS ESPE$F#$OS"@. %onhecer a história do trabalho e sua import1ncia nas relaç2es humanas,
>. Estudar e analisar as principais teorias administrativas e sua relação direta com o trabalho,
. %onhecer os crit3rios e atividades reali*adas no trabalho em e&uipe,
C. Entender a atividade de todos os pro$issionais envolvidos na segurança do trabalho.
=UST#F#$AT#%A" A Engenharia de Segurança do Trabalho tem se tornando uma das principais preocupaç2es da sociedade moderna, ao lado da gestão e do controle ambiental. A preservação deacidentes de todo tipo 3 par1metro importante em &ual&uer pro)eto ou empreendimento, envolvendo aredução dos altos custos humanos e materiais, e conse&'ente melhoria das condiç2es sociais. %on$ormedisposição legal, as empresas devem ter em seus &uadros, pro$issionais de engenharia, ar&uitetura,geologia ou agronomia, especiali*ados em engenharia de segurança e higiene do trabalho.PRO$ED#'ENTOS 'ETODOLÓG#$OS" Aulas epositivas com participação individual, debates,atividades, atividades em grupo e discussão de temas do conteúdo.
A%AL#AÇÃO DA APREND#&AGE'"
Trabalho em sala 4,55 -ts,-rova de Avaliação 6,55 pts
Elaborado: Eng°. Civil e de Segurança do Trabalho Fernando A. da S. FernandesPágina 2
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B#BL#OGRAF#A"A-S ASS"%0A7"S. -ortal gestão sindical. São -aulo, 8559. 7isponível em: h tt p #; ; << < . g e s ta o s i n d ical . c o m .br ;s a u d e ; m ate r ia . as p=idmateria>?@6A. Acesso em 5B Ago.8559.! A+ACD", . . %. %ustos da implantação do -%AT na ponta do l/pis. São -aulo# Fundacentro , 8558.! A+ACD", G. . ormas regulamentadoras comentadas. 4.ed. ver.ampl. e atual. +io de Daneiro# Gerenciamento Herde%onsultoria, 855I;8554. v.B e 8.! ASS"%0AJK" L+AS0ME0+A 7E EFE+AGE. %artilha do trabalhador de en$ermagem. Saúde, segurança e boascondiç2es de trabalho. +io de Daneiro, 8556.! ASS"%0AJK" -ANM0STA 7E E70%0A. +e$orço Os legislaç2es. 8559. 7isponível em: h tt p #; ; << < .a p m .or g .br ;a b e r to ;n o ticiasPc o n te u do .as p =id>4I84A. Acesso em 5I Dul.8559.! ATMAS. anuais de legislação# segurança e medicina do trabalho. ?4. ed. São -aulo# Atlas,8554.! LA+L"SA F0M", A. . Segurança do trabalho Q gestão ambiental. São -aulo# Atlas, 855B.
! L+AS0M. Mei nR. .8BI, de 84 de )ulho de B@@B. 7isp2es sobre o -lano de Lene$ícios da -revid(ncia Social e d/ outras provid(ncias. Me# colet1nea de legislação e )urisprud(ncia, São -aulo, v.??, p.46B!4@I, )ul.;set. B@@8b.! L+AS0M. 7ecreto nR. 6BB, de 8B de )ulho de B@@8. 7/ nova redação ao regulamento dos Lene$ícios da -revid(ncia Social.Me# colet1nea de legislação e )urisprud(ncia, São -aulo, v.?6, p.4, )ul.;set. B@@8a. ! L+AS0M, . H. L. STEFFES, F.M"+EU", 7. " per$il do acidentado com material biológico no ospital de -ronto Socorro. +ev. osp. -ronto Socorro, v.49, n.B, p. 86!II, 855B.! LNMVES, 0. +iscos do trabalho de En$ermagem. +io de Daneiro# Folha %arioca B@@. medidas de precaução padrão# relatode eperi(ncia. +ev achado AA. +isco de in$ecção pelo vírus da imunode$ici(ncia humana W0HX em pro$issionais da saúde.+ev Saúde -ública B@@8 86WBX#?4!6.! %AST+", . A. +"%A, M. F. S"AME0+", . Aç2es de vigil1ncia dos ambientes de trabalho versus aç2es de vigil1nciaem saúde da população eposta ao ruído ! estudo do impacto ambiental e ocupacional. Santa %atarina, 855?. 0 Simpósio
acional de Higil1ncia em Saúde do Trabalhador.! 00STY+0" 7" T+ALAM". Segurança e medicina do trabalho# Mei n. 6.?B4, de 88 de*embro de B@99, normasregulamentadoras W+X aprovadas pela -ortaria nR I.8B4 de de )unho de B@9. São -aulo# Atlas, B@@9. ! 00STE+0" 7"T+ALAM" E E-+EG". -ortal $undacentro. 7isponível em : h tt p #;; << < . $ u n d a c e n tr o .g o v .br ;s ta r t; d e $ a u l t. a s p=7>%T.Acesso em 5I Dul. 8559. ! 00STY+0" 7" T+ALAM" E E-+EG". Segurança e saúde no trabalho. 7isponível em: h tt p #; ; << < . m te . g o v .br ;s e g P s a u ;g r u po s P g t n rI8P r e g i m e n to .as pA. Acesso em 5I Ago.8559.+"7+0GNES, arcus Hinicius. A:e! 1ara a 9)alidade" GE# e!t2o interada 1ara a 9)alidade "1adr2o !ei! !i,a +la!!e ,)ndial. +io de Daneiro# Zualit[mar\, c8554. 8I4 p.HE+GA+A, S[lvia %onstant. Ge!t2o de 1e!!oa!. São -aulo# Atlas, B@@@. B9Bp.]A+M0%, Leatri* . de Sou*a WLeatri* ar&ues de Sou*aX,. FN7AJK" GETNM0" HA+GAS.U,a anali!e da! teoria! de orani;a2o ;. ?. ed. rev. E aum. ! +io de Daneiro # Editora da FundaçãoGetulio Hargas, B@6. 8I9p. !W%adernos de Administração -ublica 48X
Elaborado: Eng°. Civil e de Segurança do Trabalho Fernando A. da S. FernandesPágina 3
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IT!"#$%&"
$' P"$C" #E (IST)!IA #A *$TA PE*A SA+#E " ,!ASI*
A luta dos trabalhadores pela saúde no Brasil é anterior até mesmo à
industrialização do país no início do século XX. Antes, porém, os trabalhadoreslutavam por direitos considerados atualmente como básicos, mas ue s! "oram
alcançados #raças a muita luta, como$
%escanso semanal remunerado&
'ornada semanal de () horas de trabalho&
*#ualdade de direitos para a mulher trabalhadora&
Assist+ncia médica e aposentadoria&
*ndenização por acidente de trabalho.
om o aumento da industrialização do país a partir da década de -, sur#em os
primeiros médicos de empresa, com a responsabilidade de manter nas linhas
de produção os trabalhadores mais saudáveis, a"astando aueles ue so"riam
de al#um mal ou um acidente.
/o entanto, nesta época, pouco ou uase nada se "azia em termos deprevenção e, a única
preocupação real era a perda de tempo e os pre0uízos causados pelosacidentes ao empre#ador.
'á nos anos 1, começaram a se sobressair os conceitos de prevenção ehi#iene ocupacional, ue
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#anharam um impulso maior com a classi"icação do Brasil como 2ampeão3undial de Acidentes de
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4rabalho5, no início dos anos 6, em plena %itadura 3ilitar. Assim mesmo, o paíss! veio a ter uma le#islação ampla e articulada, voltada para a prevenção,
apenas no "inal dos anos 6, ap!s "orte des#aste da ima#em do país a nível
internacional e da opinião pública nacional.
%esta "orma, durante todos estes anos, a uestão da prevenção dosacidentes 7e em raríssimas
situaç8es, das doenças pro"issionais9, "oi tratada no :mbito do 3inistério do
4rabalho 7em al#umas épocas, 3inistério do 4rabalho e ;revid+ncia <ocial9, 0á ue
a l!#ica predominante era a do desenvolvimento do capitalismo no país, baseado
na industrialização crescente e nos paradi#mas conceituais do =4a>lorismo e do
==?ordismo.
Te/loris0o: palavra ori#inada a partir dos estudos de 4a>lor, no ual buscou uma or#anizaçãocientí@ca do trabalho en"atizandotempos e métodos para alcançar o máimo de produção com o mínimo de custos. Fordis0o: ?ordse#uidor de 4a>lorciente da import:ncia do consumo em massa, lançou princípios para a#ilizar a produção,reduzir custos e tempo de produção.
"!IE' E E"*$%&" #" C"CEIT" #E SA+#E #"T!A,A*(A#"! " ,!ASI*
<omente a partir do "inal dos anos ) os conceitos de saúde do trabalhador
começam a #anhar espaço na sociedade brasileira, #raças à "orte in"lu+ncia da
chamada 3edicina <ocial atina na "ormação de pro"issionais de medicina e,
à movimentação de al#uns sindicalistas a "avor de melhores condiç8es de
trabalho, incentivados pela eperi+ncia positiva do movimento sindical italiano,
cu0a in"lu+ncia teve papel decisivo para o desenvolvimento das primeiras aç8es
articuladas dos sindicatos brasileiros neste campo.
Csta breve descrição hist!ria re"lete sin#ularmente como se deu atransição do modelo
da chamada <aúde Dcupacional para o modelo da <aúdedo 4rabalhador.
D modelo da E<aúde DcupacionalE& é auele ue caracteriza o <erviçoCspecializado em <e#urança e
3edicina do 4rabalho 7<C<349 das empresas, normalmente
denominado de$F %epartamento3édico&
F %epartamento de <e#urança*ndustrial&
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F <erviço de <aúdeDcupacional&
F <etor3édico&
F 3edicina do 4rabalho&
F <e#urança do 4rabalho&
FDutros.
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4odas essas aç8es devem ser elaboradas por uma euipe habilita con"orme de"ine a /GH( em
seu *tem (.( 7Médico do Trabalho, Engenheiro do Trabalho, Técnicos de
Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Aux. de Enfermagem
no Trabalho5& cada pro"issional com seu re#istro devida le#alizado, os técnicos do 4rabalho
devem ter re#istro na %G4 de sua re#ião e Cn#enheiros de <e#urança do 4rabalho @liados ao
GCA.
<aúde Dcupacional é uma obri#atoriedade ue o 3inistério do 4rabalho impIs a todas as
empresas, visando observar eres#uardar a ualidade de vida dostrabalhadores.
3as essa le#islação não é somente mais um custo ue as empresas devem tabular ao "im do
m+s, <a úde Dcupacional é um bene"ício tanto para o empre#ado, uanto para o empre#ador.
Ao proporcionar aos "uncionários de uma empresa um ambiente uali@cado e sadio para a
realização de suas tare"as, a empresa recebe um "uncionário ue estará mais motivado a
produzir, e em seu trabalho não haverá in"lu+ncias ambientais para interromper sua
produção.
om uma avaliação clínica especializada na saúde do trabalhador, é possível constatar se ocandidato à va#a está em totais condiç8es para eercer as "unç8es ue se disp8e, ou se ap!s
um período de a"astamento o "uncionário está realmente apto a voltar às atividades, e até
mesmo veri"icar se a condição "ísica do "uncionário é uali@cada para eercer novas "unç8es.
%eveHse, com uma periodicidade relevante a cada "unção analisar as condiç8es da saúde de
cada trabalhador, e ao "im da parceria entre empresa e "uncionário, veri"icar se a saúde dele
continua da mesma "orma com a ual "oi contratado. 4odos esses eames servem para
acompanhar a saúde dos trabalhadores e para res#uardar a empresa em eventuais
solicitaç8es le#ais.
4odos os empre#adores devem observar atentamente o ambiente "ísico de suas instalaç8es,
tomando sempre medidas necessárias para colocar seus empre#ados o mais distante possível
de Riscos “Físicos, uímicos, !iol"gicos e Ergon#micos$.
;ara saber realmente uais são esses riscos, deveHse realizar uma vistoria com pro"issionais
especializados em <e#urança do 4rabalho, esses pro"issionais levantarão uais os riscos
eistentes em todos os ambientes de sua empresa, e indicarão aç8es a serem tomadas para
evitar a ocorr+ncia de acidentes, estas aç8es vão desde mudança de la>Hout da empresa até
utilização de Cuipamentos de ;roteção *ndividual J C;* e Cuipamento s de ;roteção oletivas J
C;Ks.
Segurança do Trabalho
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Al#umas empresas ainda não dão a devida import:ncia à <e#urança do 4rabalho,
implementando somente por ser obri#at!rio por lei. /a maioria das vezes, a empresa a#e assim
por não saber o uanto a <e#urança do 4rabalho é e"icaz
em reduzir os #astos e evitar problemas para
a empresa.
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Gesumidamente, a de"inição de <e#urança do 4rabalho 2% o co n& u n 'o de m ed i d as de (re)enç*o + u e s *o a d o' a d as ) i s a n do m i n im i a r os ac i de n 'es de
'r a b al h o, d o enças ocu ( a c ion a i s , bem co m o (ro ' eger a i n 'e g ri d a de e a
ca( a c id a de de 'r a b a l ho do 'r a b al h a d o r5.
D acidente de trabalho 2% a +u ele +u e acon 'e ce no exe r cíc io do ' raba lho a s er) iço daem (res a, ( ro)o cand o les *o
cor(oral ou ( e r'urb a ç*o f u nc ional ( o d e ndo cau s ar m or'e, ( e rda ou red u ç*o
( e rman e n 'e ou ' e m( o r- r ia, da ca( a c id a de ( a ra o 'ra b al h o $. 4ais acidentes não se
resumem somente ao acidente ue acontece uando se está na empresa, mas também uandose está prestando serviços por ordem da empresa "ora do local de trabalho, uando se está em
via#em a serviço da empresa e uando ocorre no tra0eto entre a casa e o trabalho ou do
trabalho para casa. asos de doenças provocadas pelo tipo de trabalho ou pelas condiç8es
do trabalho também são tratados como acidentes de trabalho.
Ds acidentes de trabalho acontecem principalmente por duas causas. A primeira delas é
conhecida como 2 A ' o n s eg u ro / E a b ran g e ' o do a ' o (ra ' ica d o ( e lo home m , em g e ral
co n s c ie n 'e do + u e e s '- fae n d o , + u e e s '- co n 'ra as normas de s e g uran ç a.. A se#unda
causa é a 20ondi ç *o in s eg ura + u e e ngloba a co n di ç *o do a m b ie n 'e de 'ra b alho + u e
ofer ec e ( e r i go e ou r is co ao 'ra b a l ha d o r5. CliminandoHse as condiç8es inse#uras e os atos
inse#uros é possível reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais. Além destes bene"ícios
diretos, "az com ue a empresa se or#anize, aumentando a produtividade e a ualidade dos
produtos, melhorando as relaç8es humanas no trabalho.
A6iden7e do Trabalho
L o ue ocorre pelo eercício do trabalho a serviço da empresa provocando lesão corporal ou
perturbação "uncional ue cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
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1 r oce s s o de2 an h o
A melhor maneira de minimizar os custos da empresa é investir na prevenção de acidentes do
trabalho, este deve ser o ob0etivo dos pro"issionais em se#urança do trabalho ;revenção,
Antecipação. 3uitos empresários t+m a idéia errInea ue devem diminuir seus investimentos
em euipamentos de proteção individual, contratação de pessoal de se#urança do trabalho e
medidas de se#urança, esuecendoHse ue acidentes podem trazer inúmeros pre0uízos à
empresa, pois #eram encar#os com advo#ados, perdas de tempo, de materiais e de produção e
principalmente a perda da motivação da euipe. 4ais pre0uízos são tão inoportunos ue podem
levar a empresa até mesmo à "al+ncia.
;or tais motivos, todas as empresas devem dar valor à <e#urança do 4rabalho, mantendoHa sempre em mente.
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Administrando palestras e seminários periodicamente a seus "uncionários para conscientizáHlos desta import:ncia e
Elaborado: !ogerio 7orres EST"! E' SE$!A%A #" T!A,A*("Página 9
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ensináHlos a prevenir acidentes. 4ais medidas a0udarão a tornar a empresa mais e"iciente,se#ura, or#anizada, produtiva e lucrativa. Dnde uma vida não tem valor ue pa#ue.
3 RE S 1 3 4S56E7 1E73 AT3 4 S E 2 8 R3
Elaborado: Eng°. Civil e de Segurança do Trabalho Fernando A. da S. FernandesPágina
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*EIS*A%&"
A le#islação Brasileira sobre acidentes de trabalho so"reu importantes modi"icaç8es ao lon#o dos
anos. A primeira lei a respeito sur#iu em MNMN e considerava o conceito de 2risco pro"issional5
como um risco natural à atividade pro"issional eercida. Cssa le#islação previa a comunicação
do acidente de trabalho à autoridade policial e o pa#amento de indenização ao trabalhador
ou à sua "amília, calculada de acordo com a #ravidade das seOelas do acidente.
Cm MN6P, o 3inistério do 4rabalho e Cmpre#o 734C9 iniciou o pro#rama de "ormação de
especialistas e técnicos em medicina e se#urança do trabalho, tendo sido publicada uma portariaue obri#ava as empresas a criar serviços médicos para os empre#ados, dependendo do
tamanho e do risco da empresa. Cssa portaria ministerial tinha com o base à recomendação
nQ MMP da or#anização internacional do trabalho 7D*49, de MN-N, ue "oi o primeiro instrumento
internacional em ue "oram de"inidos de maneira precisa e ob0etiva as "unç8es, a or#anização e
os meios de ação dos serviços de medicina do trabalho, servindo como base para as diretrizes de
outras instituiç8es cientí"icas.
Cm MN6), o 34C aprovou as normas relativas à se#urança e à medicina do trabalho.;or meio dessas normas
estabeleceuHse, se#undo critérios de risco e número de empre#ados das empresas, aobri#atoriedade de serviços e pro#ramas responsáveis pelas uest8es relativas à saúde e
se#urança no ambiente de trabalho.
Ds serviços especializados em en#enharia de se#urança e em medicina do trabalho 7<C<349,se#undo a /GH(, são
responsáveis por aplicar os conhecimentos especí"icos de en#enharia de se#urança e medicina
do trabalho, de "orma a reduzir ou até eliminar os riscos à saúde do trabalhador. Além disso,
são responsáveis tecnicamente pela orientação uanto ao cumprimento das normas
re#ulamentadoras de se#urança e medicina do trabalho.
As comiss8es internas de prevenção de acidentes 7*;A9 t+m os ob0etivos de conhecer as
condiç8es de risco nos ambientes de trabalho, solicitar medidas para reduzir e até eliminar os
riscos eistentes e promover as normas de se#urança e saúde dos trabalhadores, con"orme
descrito na /GH-.
Ds 21rogramas de 0on'role Médico de Sa9de 3cu(acional 7;3<D95, con"orme descrito na/GH6, t+m como ob0etivos
a promoção e a preservação da saúde dos trabalhadores, baseandoHse em um caráter de
prevenção, rastreamento e dia#n!stico precoce dos a#ravos à saúde relacionados com o
trabalho, além da constatação de casos de doença pro"issional ou danos irreversíveis à
saúde dos trabalhadores. 4odos os dados obtidos nos eames médicos e as conclus8es
dia#n!sticas devem ser re#istrados em prontuário clínico individual e mantidos os re#istros por
período mínimo de P anos ap!s o desli#amento do trabalhador.
Ds 21rogramas de 1re)enç*o de riscos ambien'ais 7;;GA95 na /GHN devem incluir o
reconhecimento dos riscos ambientais 7"ísicos, uímicos e biol!#icos9 eistentes nos
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ambientes de trabalho ue são capazes de causar danos à saúde do trabalhador, bem como a
implantação de medidas de controle.
A le#islação sobre acidentes de trabalho atualmente em vi#or é de MNNM e "oi re#ulamentada
em MNNP. Acidente de trabalho é de"inido como auele ue ocorre pelo eercício do trabalho a
serviço da empresa provocando lesão corporal
ou perturbação "uncional ue cause morte, perda ou redução da capacidade, permanenteou temporária, para o
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trabalho. ;ara e"eitos previdenciários, euiparamHse ao acidente de trabalho a doençapro"issional 7auela produzida ou desencadeada pelo eercício do trabalho peculiar a
determinada atividade9, a doença do trabalho 7auela ue é aduirida ou desencadeada em
"unção de condiç8es especiais em ue o trabalho é realizado e com ele se relaciona
diretamente9 e o acidente de tra0eto 7so"rido no percurso da resid+ncia para o local de trabalho
ou vice Hversa9 7BGA<*,
MNNM eMNNP9.
A E"*$%&" #A *EIS*A%&" T!A,A*(ISTA
As /GKs "oram criadas e ampliadas para a manutenção de condiç8es se#uras, bem como
potencializar o ambiente de trabalho para a redução, ou até mesmo eliminar os riscos
eistentes, como é o caso da /GH-. Rue estabelece a obri#atoriedade da elaboração e
implementação do ;3<D completando a /GH6, ue ob0etiva a promoção e preservação
da saúde do con0unto dos seus trabalhadores 7BGA<*, MNN69.
A /GHN estabelece a obri#atoriedade da elaboração de um ;;GA no trabalho e a implementação
por parte de todos os empre#adores e instituiç8es ue admitam trabalhadores como
empre#ados, visando preservação da saúde e a inte#ridade dos trabalhadores, por meio da
antecipação e do reconhecimento, avaliação e conseOentemente contro le da ocorr+ncia de
riscos ambientais eistentes ou ue venham a eistir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, complementando o ;;GA.
Gessalta o 3inistério do 4rabalho 7MNN69, a realização do eercício laboral, o uso de C;*,
representando um recurso utilizado para minimizar os riscos ue estão epostos os
trabalhadores.
A /GHM- relacionaHse com a eposição dos a#entes insalubres encontrados na atividade laboral,
re"ere ao #rau de insalubridade eistente no ambiente. 7BGA<*, MNNM9. A implementação da /GHM6 7er#onomia9, contribuí no processo de trabalho, modi"icando e atuando nas adaptaç8es e
condiç8es de trabalho, como nas características psicol!#icas dos trabalhadores, proporcionando
con"orto, se#urança e desempenho e"iciente 73*/*<4LG*D %D 4GABASD, MNN69.
Cm breve teremos a /G T- ue abordará a “2es'*o de Segurança e Sa9de no Trabalho$.Csta norma esta buscando uma
#estão inte#rada, com visão abran#ente. Dlhando para o con0unto de riscos e "azendo
di"erenciaç8es con"orme o tamanho das empresas e as compleidades eistentes. As empresas
sem riscos si#ni"icativos, co mo um escrit!rio de contabilidade ou um peueno comércio, terão
o ;3<D simpli"icado e devem ter a comunicação dos riscos. ;ara as ue possuem <C<34,colocaHse um pro#rama de #estão com aspectos mínimos a serem cumpridos como política,
plane0amento, implementação, avaliação de resultados. <e a empresa 0á tem um pro#rama mais
completo, não precisará instituir outro. Basta "azer um demonstrativo do ue possui. 'á as
or#anizaç8es ue não t+m a obri#atoriedade de constituir <C<34, mas apresentam riscos
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relevantes precisarão construir um pro#rama ue contemple todos os riscos. A /G T- teve como
"ontes o modelo de #estão de <<4 da D*4, a *<D TM de #estão de risco, a DS<A< M)M, a
B< ))
B<* da *n#laterra e a %iretiva Curopeia de Avaliação e ontrole de Giscos para a ;euena e 3édia
Cmpresa. A uestão do controle é en"atizada na norma e são apresentadas de"iniç8es sobre risco
e "onte de risco. 4ambém há esclarecimentos sobre a relação entre contratante e contratada,
mostrando uando a empresa primária deve ter aç8es de controle sobre Elaborado: Eng°. Civil e
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os "uncionários terceirizados. EA idéia é desburocratizar e romper com a cultura do papel comum controle e"etivo dos
riscos2. ?onte$ RevistaProteção.
(igiene "6u<a6ional
Uisa à prevenção da doença ocupacional por meio da Antecipação, Geconhecimento, Avaliação e
ontrole dos a#entes ambientais. Cm senso amplo, a atuação da hi#iene ocupacional prev+ uma
intervenção deliberada no ambiente de trabalho como "orma de prevenção da doença. <ua ação
no ambiente é complementada pela atuação da medicina ocupacional, cu0o "oco está
predominantemente no indivíduo.
•
An7e6i<ar
4rabalhar, com euipes de pro0eto, modi"icaç8es ou ampliaç8es 7<e possível antes da
eecução9, visando à detecção precoce de "atores de risco li#ados a a#entes ambientais e
adotando opç8es de pro0eto ue "avoreçam sua eliminação
oucontrole&
•
Conhe6er
onhecer todos os processos produtivos e identi"icar os riscos em cada um dele para ter
conhecimento prévio dos a#entes do ambiente de trabalho&
•
Avaliar
Ueri"icar se um risco pode ou não a"etar a saúde do trabalhador eposto&
•
Con7rolar
Vtilizar técnicas de en#enharia em se#urança do trabalho para eliminação ou minimizar o risco.
E7a<as da es7=o
• %ia#n!stico inicial para conhecer as características da empresa, dos trabalhadores e dosambientes de trabalho&
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• 3apeamento dos processos de produção e atividades relacionadas, para conhecimento
de suas principais etapas&
• Avaliação dos riscos para identi"icar as "ontes de peri#o e estimar os riscos a elasassociados&
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• *denti"icação de reuisitos le#ais e outros para veri"icar a situação da empresa emrelação ao cumprimento da le#islação e de acordos ou contratos @rmados&
• %e"inição dos ob0etivos e metas, para ue a direção da empresa estabeleça a onde uer
che#ar em relação à saúde no trabalho&
• ontrole operacional, medição e monitoramento, para estabelecer o ciclo básico de
#erenciamento de saúde e <e#urança no 4rabalho, constituído pelos se#uintes passos$
r econhec im en t o , an t e c ip açã o, a v a lia ç ã o, p r e v enç ã o e c on t r o le&
• 4ratamento de desvios, incidentes, acidentes, doenças, aç8es emer#enciais, corretivas
e preventivas, para #arantir ue a #estão de saúde e se#urança no trabalho está
implementada e mantida na empresa.
#oença Pro>issional
L desencadeada pelo eercício do trabalho a determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo ministério do trabalho e da previd+ncia social. Cstas doenças estão
relacionadas pela portaria nW PTMMMN1( do 3inistério do 4rabalho.
4ambém podem ser conceituada como$ %oenças ue se ori#ina do eercício de determinadapro"issão por ação lenta e
continuada e podem ser comprovada pela relação causaHe"eito.C$ 4rabalhador com artrose
7oluna9 por trabalhar sentado P anos& %oenças causadas pelo Ars+nio, 3ercúrio, loro,
Benzeno 3an#an+s, "!s"oro, humbo e seus compostos& %oenças causadas por radiaç8es,
inalaç8es de poeiras %oenças causadas por a#entes biol!#icos.
#oença do Trabalho
Assim entendida e aduirida ou desencadeada em "unção de condiç8es especiais em ue o
trabalho é realizado e com ele se relacione.
C$ 4orneiro ue trabalha com torno e so"re as conseu+ncias do ruído provocadopor liadeira na o"icina.
!is6o
Ca<a6idade de u0a grande?a 6o0 <o7en6ial <ara 6ausar les@es ou danos saBdedas <essoas. "s ris6os <ode0 ser
eli0inados ou 6on7rolados !is6o 7a0b0 <ode ser DPerigo ou<ossibilidade de <erigo5.
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Classi>i6aç=o dos !is6os Pro>issionais
Ds riscos pro"issionaisdecorrem de$
a9 Giscos Ambientais J ondição precária do ambiente de trabalho&
b9 Giscos Dperacionais J 3aneira de se processar as diversas atividades pro"issionais&
c9 Giscos omportamentais J omportamento indevido dos trabalhadores ue se
consideram imunes aos acidentes.
ual a i0<or7n6ia de 6onhe6er o ris6o G
Ds locais de trabalho, pela pr!pria natureza da atividade desenvolvida e pelas características
de or#anização, relaç8es interpessoais, manipulação ou eposição a a#entes "ísicos, uímicos,
biol!#icos, situaç8es de de"ici+ncia er#onImica ou riscos de acidentes, podem comprometer a
U*%A do trabalhador em curto, médio e lon#o prazo, provocando les8es imediatas, doenças ou a
morte, além de pre0uízos de ordem le#al e patrimonial para a empresa.
L importante salientar ue a presença de produtos ou a#entes nocivos nos locais de
trabalho não uer dizer ue,obri#atoriamente, eiste peri#o para a saúde. *sso vai depender da combinação ou interHrelação
de diversos "atores, como a concentração e a "orma do contaminante no ambiente de trabalho, o
nível de toicidade e o tempo de eposição da pessoa. Cntretanto, na visão da prevenção, não
eistem micro ou peuenos riscos, o ue eistem são micro ou peuenas empresas.
%esta "orma, em ualuer tipo de atividade laboral, tornaHse imprescindível a necessidade deinvesti#ar o ambiente de
trabalho para conhecer os riscos a ue estão epostos ostrabalhadores.
Avaliaç=o do !is6o
L o processo de estimar a ma#nitude dos riscos eistentes no ambiente e decidir se umrisco é ou não tolerável.
For0as de avaliar o !is6o
;ara investi#ar os locais de trabalho na busca de eliminar ou neutralizar os riscos ambientais,
eistem duas modalidades básicas de avaliação.
uali7a7iva
uan7i7a7iva
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Avaliação 2Qu a lit a tiv a5 ,H onhecida como preliminar$ a sua *denti"icação& a determinação elocalização das possíveis "ontes #eradoras& a identi"icação das possíveis tra0etorias e dos meios
de propa#ação dos a#entes no ambiente do trabalho& a identi"icação das "unç8es e
determinação do número de trabalhadores epostos & a caracterização das atividades e do tipo
de eposição& a obtenção de dados eistentes na empresa, indicativos de possíveis
comprometimento da saúde decorrente do trabalho& os possíveis danos à saúde relacionados
aos riscos identi"icados, disponiveis na literatura técnica& a descrição das medidas de controle 0á
eistentes 7/GHN *tem N.T.T9&
EHe0<lo de avaliaç=ouali7a7iva:
Dcorrendo o vazamento em um boti0ão de #ás de cozinha, o sentido do ol"ato imediatamente nos
auilia na identi"icação do risco.
A mais simples "orma de avaliação ambiental é a ualitativa. /a avaliação ualitativa, utilizaHseapenas a sensibilidade do avaliador para identi"icar o risco eistente no local de trabalho.
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Avaliaç=o Dua n 'i'a ' i) a5 Para 0edirJ 6o0<arar e es7abele6er 0edidas deeli0inaç=oJ neu7rali?aç=o ou 6on7role dos ris6osJ di0ensionar a eH<osiç=o do7rabalhador K! I7e0 .3.-L
EHe0<lo de avaliaç=o uan7i7a7iva:
;ara avaliar o calor produzido num "orno utilizamHse termImetros especí"icos& para avaliar onível de ruído de uma máuina, utilizamHse medidores de pressão sonora.
Ter0M0e7ro de 1lobo
Perigo
<ituação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão "ísica ou dano à saúde daspessoas por aus+ncia de medidas de controle.
Perigo de A6iden7e
L o Gisco não controlado, ue deia a emin+ncia de em ualuer momento haver o contato entreo trabalhador e a "onte possível de #erar lesão. C$ 3áuina sem proteção é um ;eri#o.
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Agen7es A0bien7ais
<ão "atores ue desencadeiam as doenças pro"issionais e podem ser classi"icadas se#undo suanatureza e "orma com ue atuam no or#anismo humano
Classi>i6aç=o:
Riscos !37:203S;
Riscos 8<M03S;
Riscos F<S03S;
Riscos ER2343M03.
!is6os ,iolNgi6os
<ão microor#anismo causadores de doenças, com os uais pode o trabalhador entrar em
contato, vírus, bactérias, "un#os, bacilios são eemplos de microor#anismo aos uais
"reOentemente "icam epostos$ 3édicos, en"ermeiros, "uncionários de hospitais, laborat!rios de
analise biol!#ica, lieiros, açou#ueiros, lavradores, tratadores de #ado, trabalhadores de
curtume e estação de tratamento de es#oto. Cntre inumeras doenças temos a
turbeculose, a brucelose, o tétano, a malária, a "ebre ti"!ide, a "ebre amarela, hepatite.
• Con7roles
;ara controle do pessoal eposto aos a#entes biolo#icos, as medidas
preventivas mais usuais são$ Uacinação
Csterilização&
Gi#orosa hiene pessoal, das roupas e dos ambientes
de trabalho& Cuipamento de proteção individual&
Uentilaçãoadeuada&
ontrole médicopermanente.
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!ISC"S $O'IC"S
L o peri#o a ue determinado indivíduo está eposto ao manipular produtos uímicos ue
podem causarHlhe danos "ísicos ou pre0udicarHlhe a saúde. Ds danos "ísicos relacionados à
eposição uímica inclui, desde irritação na pele e olhos, passando por ueimaduras leves,
indo até aueles de maior severidade, causad o por inc+ndio ou eplosão. Ds danos à saúde
pode advir de eposição de curta eou lon#a duração, relacionadas ao contato de produtos
uímicos t!icos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em
doenças respirat!rias crInicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e "í#ado, e atémesmo al#uns tipos de c:ncer.
A g e n'e de R is cos u ím icos H onsideramHse a#entes de risco uímico as subst:ncias,
compostos ou produtos ue possam penetrar no or#anismo do trabalhador pela via respirat!ria,
nas "ormas de poeiras, "umos #ases, neblinas,
nevoas ou vapores, ou ue se0a, pela natureza da atividade, de eposição, possam ter contato
ou ser absorvido pelo or#anismo através da pele ou por in#estão.
den'i f i caç*o d o s 1 r od u ' o s u ím icos H Ao lidar com produtos uímicos, a primeira
provid+ncia é ler as instruç8es do r!tulo, no recipiente ou na embala#em, observando a
classi"icação uanto ao risco à saúde 7G9 ue ele o"erece e à medidas de se#urança para o
trabalho 7<9. ;or eemplo$ um produto uímico X tem GHT( e <HM, isto si#ni"ica ue ele é um
produto ue provoca ueimaduras e ue deve ser mantido úmido. ;ortanto, conhecer a
classi"icação, torna Hse possível obterHse in"ormaç8es uanto a "orma correta de manipular,
estocar, transportar e de scartar os resíduos do produto. Ge"erente ao transporte, observar,também, a "orma como "oi acondicionado e embalado e adotar os mesmos cuidados para realizáH
lo com se#urança
• Form a s d os R is cos u ím i cos J %ivideHse em tr+s "ormas.
<olida$
a9 3ineral J C$ <ílica ivre e ristalizada, Asbesto 7Amianto9&
b9 Ue#etal J C$ Al#odão, Ba#aço de cana&
c9 Animal J ;elo, ouro de
Animais. iuida
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a9 Ycidos J C$ Ycido sul"úrico&
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b9 <olventes J C$ 4hinner
Zasosa
a9 Zases J C$ mon!ido de carbono&
b9 Uapores J C$ Uapor de #asolina.
• 6 ias d e 1ene ' raç* o.
Gespirat!ria 7*nalação9 J L a contaminação resultante do processo de respiração. L a ue
o"erece maior, pois a maioria dos a#entes encontraHse em "orma de #ases, vapores e poeiras,
sendo absorvido na respiração, durante ) horas de trabalho, este respira em média ) m[ de ar.
C$ cloro
ut:nea 7;ele9 J %iversos compostos possuem propriedade de penetração através da pele
intacta, produzindo intoicação no or#anismo. C$ *nseticidas, pra#uicidas e benzeno.
%i#estiva J C "orma de penetração através do aparelho di#estivo. Cista a intoicação devido a
muitos locais, ainda eistir o hábito de se comer, beber e "umar no ambiente de trabalho. D ue
a#rava ainda é o "ato pela "alsa crença ue o leite possui propriedades de desintoicante,
devendo ser in#erido durante o trabalho. Dutro "ator ue aumenta as chances de intoicação por
esta via de penetração no or#anismo é "alta de instalaç8es adeuadas para hi#iene pessoal,
alem de pouco cuidado em hi#iene das roupas
• M eca n is mo d e Eli m inaç* o.
Ds contaminantes no interior do or#anismo podem ser metabolizados "ormando outros ue são
eliminados, ou são eliminados sem so"rer alteraç8es. /ormalmente os contaminantes são
epelidos pela urina e "ezes, porem a eliminação também é possível pelo suor. Cistem
contaminantes, contudo, ue podem permanecer inde"inidamente no or#anismo.
• 7 im i' e s d e Toler= n c ia.
A presença de a#entes Ruímicos, no ambiente de trabalho o"erece um risco a saúde dos
trabalhadores. Cntretanto, o "ato de estarem epostos não implica, obri#at!riamente ue este
trabalhador venha a contrair uma doença do trabalho.
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;ara causar danos a saúde eles tem ue estar acima de uma determinada concentração ouintensidade, e ue o tempo
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de eposição a esta concentração ou intensidade se0a su"iciente para uma atuação nociva destea#ente sobre o ser humano. imites de 4oler:ncia são considerados para ue o trabalho possa
"icar eposto durante a sua atividade laboral, atualmente está em vi#or a portaria T.PM(6) do
3inistério do trabalho, ue "ia limites e ainda os aneos MM e MP de sua /G M- Dperaç8es
*nsalubres
!is6os Fsi6os
<ão representados por "atores ou a#entes eistentes no ambiente de trabalho ue podem a"etar
a saúde dos trabalhadores, como$ ruídos , vibraç8es, radiaç8es, "rio, calor, press8es anormais e
umidade&
a> Ru ído H 7AneoH* /G M-9 J D ruído elevado é o mais "reuente na indústria, mais nem sempre
é considerado com o respeito ue merece. As vibraç8es do som, uando em "reu+ncia e
intensidade muito altas, vem "erir o aparelho auditivo, levando mensa#ens desa#radáveis para o
cerebro ue responderá pela dor ou sensação de descon"orto, con"orme os níveis. ;ara avaliar
a capacidade auditiva de uma pessoa utilizaHse a A udiome ' r ia. 7Ueri"icar na /G M-
AneoH*9. Al#umas conse#u+ncias do ruído para otrabalhador$
#i0inuiç=o da audiç=oJ <roble0as 6o0 o sonoJ di0inuiç=o da a7ividade seHualJ
6ansaçoJ irri7aç=oJ dores de 6abeçaJ au0en7o da <ress=o ar7erialJ <roble0as do
a<arelho diges7ivo e76...
b> 6ib r aç? e s J <ão "reuentes nas atividades pro"issionais, podem serdivididas em duas cate#orias$
Uibraç8es ocaliz ad as J ;rovenientes de operaç8es com "erramentas manuais, elétricas ou
pneumáticas, ue poderão ao lon#o prazo, produzir alteraç8es nas articulaç8es das mãos, braços
e ainda osteoporose 7;erda da subst:ncia ossea9&
Uibraç8es de orpo *nteiro J Cstão epostos, por eemplo, operadores de #randes máuinas,
motoristas de caminh8es e tratores, e poderão produzir problemas na coluna vertebral, dores
lombares, além de les8es nos rins e les8es circulat!rias.
c> Tem (e ra'u ras E x'ernas J 0alor $ %evido aos processos industriais ue liberam#randes uantidades de ener#ia
cal!rica, os problemas com o calor é maior ue com o "rio. As condiç8es climáticas do nosso pais
a#ravam ainda mais a situação e o calor intenso é responsável por uma série de problemas ue
a"etam a saúde e o rendimento do trabalhador. Cntre os principais a insolação, a desidratação eas c:imbras do calor. F ri o J Cncontrado nas industrias onde eiste c:maras "ri#orí"icas. L
comump enre#elamento dos membros, hipotermia 7Rueda de temperatura do corpo9, alem de
les8es na epiderme do trabalhador.
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d> Ra d iaç? e s i on ia n ' e s J <ão provenientes de materiais radiativos 7;roduzem a ionização
nos materiais sobre os uais incidem, isto é, produzem a subdivisão de particulas inicialmente
neutras em particulas eletricamente carre#adas9, como é o caso dos raios Al"a, beta e Zama ou
são são produzidos arti"icialmente, como é caso do raio 2X5. Ds raios Al"a e Beta
tem menor poder de penetração no or#anismo e, portanto o"erence menor risco. Ds raios 2X5 eZama possui alto poder
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de penetração, e entre os males ue produzem anemia, a leucemia, o c:ncer e tambémalteraç8es #enéticas ue poderão comprometer "isicamente #eraç8es "uturas.
e> Ra d iaç? e s 4 *o o n ia n ' e s J <ão ondas de natureza eletroma#néticas sendo as principais
para nosso assunto, as microondas, radiação in"ra vermelha 7"ornos, "usão de metais9, radiação
ultravioleta 7luz solar, l:mpadas, solda elétrica, ultravioletas9, raios laser, etc. Ds problemas
mais comuns, são ueimaduras, superauecimento dos or#ãos internos, les8es nos olhos.
f> 1 r e ss ?es A norm a is J são encontradas em trabalhos submersos ou abaio do lençol
"reático. /este caso utiliza Hse press8es elevadas para epulsar a á#ua do compartimento de
trabalho, neste condição o trabalhador esta eposto a press8es atmos"éricas acima do normal.
C$ mer#ulhadores e trabalhos em tubul8es a ar comprimido.
!is6os ErgonM0i6os
A palavra er#onomia, cada vez mais "amiliar e de uso corrente, deriva de duas palavras #re#as,
ergos 7tr ab al ho 9 e nomos 7estudo9, si#ni"ica «os costumes, hábitos e leis do t r aba lho» e "oiinventada porue houve necessidade de uma palavra ue eprimisse o estudo cienti"ico do
homem e do seu tr a b al h o.
<e#undo Araú0o 7PT9, a er#onomia é a ci+ncia ue estuda a adaptação do ser humano ao
trabalho procurando adaptar as condiç8es de trabalho às características "ísicas e limitaç8es
individuais do ser humano. C a@rma ue as pessoas são
di"erentes em altura, estruturas !sseas e musculares, al#umas são mais "ortes e comcapacidade di"erenciada para
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suportar o stress "ísico e mental. Cstes "atos básicos não podem ser alterados e devem serutilizados como base para o plane0amento das condiç8es de trabalho.
onhecida comumente como estudo cientí"ico da relação entre o homem e seus ambientes de
trabalho, a er#onomia tem al#uns ob0etivos básicos ue são$ possibilitar o con"orto ao indivíduo
e proporcionar a prevenção de acidentes e do aparecimento de patolo#ias especí"icas para
determinado tipo de trabalho.
3erece atenção especial uma boa parte dos problemas de postura ue a #rande maioria daspessoas aduire ao lon#o
de suas vidas durante o trabalho, como por eemplo, os es"orços repetitivos. Rual seria então a
solução\ D ideal seria ue todos os m!veis do escrit!rio de sua casa e todo ualuereuipamento usado no nosso dia HaHdia passassem por estudo e adeuação er#onImica, antes
mesmo de serem aduiridos.
<ão constantes os estudos "eitos a respeito da relação do homem com o ambiente de trabalho,
o con"orto ou mesmo horas de descanso. Ambos são de #rande import:ncia, mas, poucas
pessoas prestam atenção nestes detalhes. A er#onomia vem 0ustamente estudar estas
medidas de con"orto, a "im de produzir um melhor rendimento no trabalho, prevenir acidentes e
proporcionar uma maior satis"ação do trabalhador.
Con7role L uma ação ue visa eliminarcontrolar o risco ou uando isso não é possível, reduzir
a níveis aceitáveis o risco na eecução de uma determinada etapa do trabalho, se0a através da
adoção de materiais, "erramentas, euipamentos
ou metodolo#iaapropriada.
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RE 2 R AS E 4<6E7 @E SE 2 8 R A 4 A
Quanto maior o nível de segurança, menor a necessidade de regras para garanti-la.
Ênfase em regras e regulamentos indica concepção de acidente como infração, evoluindo pararesponsabilização do acidentado.
PP!A KP!"!A'A #E P!EE%&" #E !ISC"SA',IETAISL
u0a obri#atoriedade "oi estabelecida pela /GHN da ;ortaria T.PM(6), apesar de seu caráter
multidisciplinar, é considerado essencialmente um pro#rama de hi#iene ocupacional ue deve
ser implementado nas empresas de "orma articulada com um pro#rama médico o ;3<D.
4odas as empresas, independente do número de empre#ados ou do #rau de risco de suas
atividades, estão obri#adas a elaborar e implementar o ;;GA, ue tem como ob0etivo a
prevenção e o controle da eposição ocupacional aos riscos ambientais, isto é, a prevenção e o
controle dos riscos uímicos, "ísicos e biol!#icos presentes nos locais de trabalho. A /GHN
descreve as etapas a serem cumpridas no desenvolvimento do pro#rama, com itens ue
comp8em o reconhecimento dos riscos, os limites de toler:ncia adotados a cada avaliação e os
conceitos ue envolvem as medidas de controle. A norma detalha, ainda, a obri#atoriedade da
eist+ncia de um crono#rama ue indiue claramente os prazos para o desenvolvimento das
diversas etapas para o cumprimento das metas estabelecidas.
Vm aspecto importante deste pro#rama é ue ele pode ser elaborado dentro dos
conceitos mais modernos de #erenciamento e #estão, em ue o empre#ador tem autonomia
su"iciente para, com responsabilidade, adotar um con0unto de medidas e aç8es ue considerenecessárias para #arantir a saúde e a inte#ridade "ísica dos seus trabalhadores. A elaboração,
implementação e avaliação do ;;GA podem ser "eitas por ualuer pessoa, ou euipe de
pessoas ue, a critério do empre#ador, se0am capazes de desenvolver o disposto na norma.Além disso, cabe à pr!pria
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empresa estabelecer as estraté#ias e as metodolo#ias ue serão utilizadas para odesenvolvimento das aç8es, bem como a "orma de re#istro, manutenção e divul#ação dos dados
#erados no desenvolvimento do pro#rama.
As aç8es do ;;GA devem ser desenvolvidas no :mbito de cada estabelecimento da empresa, e
sua abran#+ncia e pro"undidade dependem das características dos riscos eistentes no local de
trabalho e das respectivas necessidades de controle.
A /GHN estabelece as diretrizes #erais e os par:metros mínimos a serem observados naeecução do pro#rama, porém,
os mesmos podem ser ampliados mediante ne#ociação coletiva de trabalho. ;rocurando #arantir
a e"etiva implementação do ;;GA, a norma estabelece ue a empresa deve adotar mecanismosde avaliação ue permitam veri"icar o cumprimento das etapas, das aç8es e das metas
previstas, #arantindo aos trabalhadores o direito à
in"ormação e à participação no plane0amento e no acompanhamento daeecução do pro#rama.
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P!"!A'A #E C"T!"*E 'Q#IC" #E SA+#E"C$PACI"A* KPC'S"L
D ;3<D, cu0a obri#atoriedade "oi estabelecida pela /GH6 da ;ortaria T.PM(6), é um pro#rama
médico de caráter de prevenção, rastreamento e dia#n!stico precoce dos a#ravos à saúde
relacionados ao trabalho.
4odas as empresas, independente do número de empre#ados ou do #rau de risco de suaatividade, estão obri#adas a
elaborar e implementar o ;3<D, ue deve ser plane0ado e implantado com base nos riscos à
saúde dos trabalhadores, especialmente os riscos identi"icados nas avaliaç8es previstas no ;;GA.
Cntre suas diretrizes, uma das mais importantes é auela ue estabelece ue o ;3<D deva
considerar as uest8es incidentes tanto sobre o indivíduo como sobre a coletividade de
trabalhadores, privile#iando o instrumental clínicoHepidemiol!#ico. A norma estabelece, ainda, o
prazo e a periodicidade para a realização das avaliaç8es clínicas, assim como de"ine os critérios
para a eecução e interpretação dos eames médicos complementares 7os indicadores
biol!#icos9.
/a elaboração do ;3<D, o mínimo reuerido é um estudo prévio para reconhecimento dos
riscos ocupacionaiseistentes na empresa, por intermédio de visitas aos locais de trabalho, baseandoHse nas
in"ormaç8es contidas no ;;GA. om base neste reconhecimento de riscos, deve ser
estabelecido um con0unto de eames clínicos e complementares especí"icos para cada #rupo
de trabalhadores da empresa, utilizandoHse de conhecimentos cientí"icos atualizados e em
con"ormidade com a boa prática médica. D nível de compleidade do ;3<D depende
basicamente dos riscos eistentes em cada empresa, das ei#+ncias "ísicas e psíuicas das
atividades desenvolvidas e das características biopsico"isiol!#icas de cada população
trabalhadora. A norma estabelece as diretrizes #erais e os par:metros mínimos a serem
observados na eecução do pro#rama, podendo os mesmos, ser ampliados pela ne#ociação
coletiva de trabalho.
D ;3<D deve ser coordenado por um médico, com especialização em medicina do trabalho,
ue será o responsável pela eecução do pro#rama. Ao empre#ador, por sua vez, compete
#arantir a elaboração e e"etiva implementação do ;3<D, tanto uanto zelar pela sua e"icácia. A
/GH6 determina ue o pro#rama deverá obedecer a um plane0amento em ue este0am previstas
as aç8es de saúde a serem eecutadas durante o ano, devendo estas ser ob0eto de relat!rio
anual. D relat!rio anual deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos
eames médicos, incluindo avaliaç8es clínicas e eames complementares, estatísticas deresultados considerados anormais, assim como o
plane0amento para o anose#uinte.
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Insalubridade e Peri6ulosidade
A insalubridade é uma #rati"icação instituída por lei. D ue se compensa com esta #rati"icação é
o risco, ou se0a, a possibilidade de dano de vida ou à saúde daueles ue eecutam
determinados trabalhos classi"icados como insalubres eou peri#osos. A #rati"icação por risco de
vida e saúde não cobre o dano e"etivo ue o trabalhador venha suportar no serviço. Cssa
#rati"icação visa compensar, apenas, a possibilidade de dano, vale dizer, o risco de vida em si
mesmo, e não a morte, a doença ou a lesão ocasionada pelo trabalho. ;ara os trabalhadores
re#idos pela 4 7Arti#o M)N9, consideramH se 2Atividades ou operaç8es insalubres, auelas ue,
por sua natureza, condiç8es ou métodos de trabalho, eponham os empre#ados a a#entes
nocivos à saúde, acima dos limites de toler:ncia "iadas em razão da natureza e da intensidade
do a#ente e do tempo de eposição a seus e"eitos5. %e acordo com a /GM- 7portaria
TPM()16)H 34C9, ue contém M( aneos, são consideradas atividades ou operaç8es
insalubres as ue se desenvolvem$ Acima dos limites de toler:ncia prevista nos aneos números
M e P 7ruído contínuo, intermitente ou de impacto9, T 7eposição ao calor9, - 7radiaç8es
ionizantes H determinados pela omissão /acional de Cner#ia /uclear/C/9, MM7a#entes
uímicos9 MP poeiras minerais. /as atividades mencionadas nos aneos de números 1 7trabalhoem condiç8es hiperbáricas9, MT 7relação de atividades envolvendo a#entes uímicos9, M(
7a#entes biol!#icos9. ;ara as atividades comprovadas através de laudo de inspeção local
constantes dos aneos números 6 7radiaç8es não ionizantes9, ) 7vibraç8es9, N 7"rio9, M
7umidade9. /o A/CXD M( %A /GM- J AZC/4C< B*D]Z*D< H contém uma relação de atividades
ue envolvem a#entes biol!#icos cu0a insalubridade é determinada por avaliação ualitativa em
#rau máimo e médio$
•
Insalubridade de grau 0áHi0o 4rabalhos ou operaç8es, em contato permanente, com 2pacientes em isolamento por doenças
in"ectoconta#iosas, bem como ob0etos de seu uso, não previamente esterilizados& carnes,
#l:ndulas, vísceras, san#ue, ossos, couros, pelos e de0eç8es de animais portadores de
doenças in"ectoHconta#iosas 7carbunculose, brucelose, tuberculose9& es#otos 7#alerias e
tanues9& e lio urbano 7coleta e industrialização9E.
• Insalubridade de grau 0dio
4rabalhos e operaç8es em contato permanente com pacientes, animais ou com material
in"ectoconta#iante, em$ hospitais, serviços de emer#+ncia, en"ermarias, ambulat!rios, postos de
vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana 7aplicaHse
unicamente ao pessoal ue tenha contato com os pacientes, bem como aos ue manuseiam
ob0etos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados9& hospitais, ambulat!rios,
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postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de
animais 7aplicaHse apenas ao pessoal
ue tenha contato com tais animais9& contato em laborat!rios, com animais destinados aopreparo de soro, vacinas e
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outros produtos& #abinetes de aut!psias, de anatomia e histoanatomopatolo#ia 7aplicaHsesomente ao pessoal técnico9&
cemitérios 7eumação de corpos9& estábulos e cavalariças& e resíduos deanimais deteriorados.5
L importante destacar ue os adicionais de insalubridade, periculosidade e a #rati"icação de raios
X não são acumuláveis, devendo o trabalhador optar por um deles, uando tiver direito a mais
de um adicional. A percepção deste adicional cessa com eliminação das condiç8es ou riscos ue
deram causa a sua concessão.
;ara os trabalhadores re#idos pela 4, em seu Art.MNP ue determina a percepção do adicional2 o eercício de trabalho
em condiç8es insalubres acima dos limites estabelecidospelo 3inistério do
4rabalho e Cmpre#o asse#uram a percepção de adicional da insalubridade, incidente sobre o
salário mínimo, se#undo a classi"icação dos #raus de insalubridade o ue euivale a$
• (^ 7uarenta por cento9, para insalubridade de #rau máimo&
• P^ 7vinte por cento9, para insalubridade de #rau médio&
• M^ 7dez por cento9, para insalubridade de #rau mínimo5&
%esta maneira os trabalhadores re#idos pela 4, epostos aos a#entes biol!#icos, receberão
se#undo as atividades relacionadas no aneo M(, da /GHM-, o percentual de P^ e (^ para os
#raus médio e máimo, respectivamente. on"orme esta /G, no caso de incid+ncia de mais de
um "ator de insalubridade, é apenas considerado o de #rau mais elevado, para e"eito de
acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
A eliminação ou neutralização da insalubridade, para os trabalhadores de ambos os re#imes, écaracterizada através de
avaliação pericial ue comprove a ineist+ncia de risco à saúde do trabalhador e determinará a
cessação do pa#amento do adicional respectivo.
on"orme o arti#o MNM da 4 e o item M-.( da /GM-, a eliminação e neutralização dainsalubridade ocorrerá$ _ 2com a
adoção de medidas de ordem #eral ue conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
toler:ncia& _ com a utilização de euipamento de proteção individual5. D direito à
percepção do adicional de insalubridade não é
incorporável aos proventos deaposentadoria.
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"!'AS !E$*A'ETA#"!AS
NR1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
NR2 - INSPEÇÃO PRÉVIA
NR3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO
NR4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO
TRABALHO - SESMT
NR5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
NR6 - EUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
NR! - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SA"DE OCUPACIONAL - PCMSO
NR# - EDI$ICAÇÕES
NR% - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
NR1& - INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR11 - TRANSPORTE' MOVIMENTAÇÃO' ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
NR12 - M(UINAS E EUIPAMENTOS
NR13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
NR14 - $ORNOS
NR15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRESNR16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
NR1! - ERGONOMIA
NR1# - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA IND"STRIA DA CONSTRUÇÃO
NR1% - E)PLOSIVOS
NR2& - L*UIDOS COMBUST*VEIS E IN$LAM(VEIS
NR21 - TRABALHO A CÉU ABERTO
NR22 - TRABALHOS SUBTERR+NEOS
NR23 - PROTEÇÃO CONTRA INC,NDIOS
NR24 - CONDIÇÕES SANIT(RIAS E DE CON$ORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
NR25 - RES*DUOS INDUSTRIAIS
NR26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
NR2! - REGISTRO PRO$ISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NO MINISTÉRIO DO
TRABALHO E EMPREGO
NR2#- $ISCALIZAÇÃOE PENALIDADES
NR2%- TRABALHO PORTU(RIO
NR3&-TRABALHO AGUAVI(RIO
NR31-TRABALHOS NA AGRICULTURA' PECU(RIA' SILVICULTURA' E)PLORAÇÃO $LORESTAL E AUICULTURA
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NR32-TRABALHOS EM SERVIÇOS DE SA"DENR33- ESPAÇOS CON$INADOS
NR34- CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSNTRUÇÃO E REPARO
NAVAL
3V*4D DBG*ZA%D A4L A;G]X*3A
?*3
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