4. helmintoses respiratórias

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PROFº M Sc. GUILHERME COLLARES

HELMINTOSES PULMONARES DE

OVINOS E BOVINOS

DICTIOCAULOSE

Dictyocaulus viviparus – bovinos Dictyocaulus filaria – ovinos

Conhecido como “verme dos pulmões”

Causa um tipo de bronquite parasitária

Apresenta ciclo direto

Pode levar à morte em infecções maciças de animais jovens

As larvas eliminadas pelo hospedeiro podem permanecer meses no pasto

Características

Dictyocaulus viviparus

Extremidade anterior Extremidade Posterior - ♂ Extremidade Posterior - ♀

Dictyocaulus filaria

Extremidade anterior Extremidade - ♂ Extremidade - ♀ Abertura vulvar - ♀

Dictyocaulus viviparus

L1 – cultura de fezes Ovo em swab traqueal Ovos no útero da ♀

Fêmeas põem ovos embrionados nos brônquios

Ovo são transportados com o exsudato pelas vias aéreas até a laringe e engolidos

Ovos eclodem no intestino e L1 são liberadas nas fezes

L1 também podem ser encontradas no catarro nasal

L1 realiza mudas no ambiente

Larvas infectantes L3 são ingeridas no pastejo

Na presença de ácido e proteases perdem a cutícula e invadem a parede intestinal

Capilares, linfonodos mesentéricos, duto torácico, veia cava, coração, artérias pulmonares, pulmões

Ruptura de capilares, alvéolos, bronquíolos – L4

Adultos iniciam postura

Período pré-patente: 22-25 dias

Ciclo Biológico

Irritação das vias aéreas

Produção de exsudato rico em eosinófilos – obstrução de brônquios e bronquíolos

Edema pulmonar, enfisema pulmonar, atelectasia (colapso pulmonar)

Aspiração dos ovos para os alvéolos e reação inflamatória

Sinais Clínicos Forma aguda (animais jovens): Tosse, cianose, respiração acelerada e

difícil (dispnéia), catarro nasal, retardo no crescimento

Forma crônica (animais adultos): Tosse, dispnéia, letargia

Patogenia

Dictyocaulus viviparus

Adultos na traquéia Pulmão com enfisema Vermes no pulmão (exsudato)

Técnica de Baerman

Busca das larvas nas fezes

Flutuação em sal

Busca de ovos larvados nas fezes (difícil)

Necropsia

Adultos no pulmão, brônquios e traquéia

Diagnóstico

Tratamento

Levamisole

Albendazole

Tetramizole

Oxfendazole

Avermectinas

HELMINTOSES PULMONARES DE SUÍNOS

METASTRONGILOSE

Metastrongylus apri

Metastrongylus salmi

Conhecido como verme dos pulmões de suínos

Parasitas dos brônquios e bronquíolos

Apresenta ciclo indireto

Hospedeiro intermediário

Anelídeos (minhocas) • Eisenia spp, Lumbricus spp, Allolobophora spp

Características

Larvas podem causar pequenos pontos de hemorragia nos pulmões

Degeneração broquiolar

Vermes mortos podem gerar nódulos nos pulmões

Formação de exsudato rico em eosinófilos

Formação de áreas de enfisema pulmonar

Sinais Clínicos Tosse Pneumonia Baixo crescimento dos leitões Dispnéia e secreção nasal Infecções pesadas podem levar a morte

São considerados portadores de agentes causadores de outras, como o vírus da Influenza e da Peste Suína

Patogenia

Técnica de Baerman

Busca das larvas nas fezes

Flutuação em sal

Busca de ovos larvados nas fezes (difícil)

Necropsia

Adultos no pulmão, brônquios e traquéia

Diagnóstico

Tratamento

Levamisol 8 mg/kg

Tetramisol 15 mg/kg

Albendazol 30 ppm, durante 5 dias.

Febendazol 5 mg/kg pv durante 3 dias.

Ivermectina 0,3 mg/kg

Doramectina 0,3 mg/kg

Controle

O princípio básico do controle da metastrongilose suína está em impedir que o animal entre em contato com o hospedeiro intermediário (minhoca).

Em caso de infecções maciças, recomenda-se além de tratar os animais, removê-los para locais limpos e secos, preferencialmente com piso de concreto.

Dado a utilização de piquetes para reprodutores e uma vez comprovada a existência do verme, recomenda-se tratar sistematicamente estes animais, se possível com troca de piquetes.

Em criações suspeitas deve-se realizar exames fecais periodicamente, inclusive dos animais que irão incorporar o rebanho.

Evitar o agrupamento de animais jovens e adultos.

Manter os suínos em solo seco ou de concreto, dando destino adequado aos excrementos de modo a não disseminar a infecção.

Piquetes onde estavam animais com a doença podem permanecer infectados por tempo considerável, uma vez que o estágio intermediário do parasita pode viver na minhoca por longo tempo.

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