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teiro. “O BMW, a exemplo das provas an- teriores, esteve impecável, o principal handicap foi mesmo a menos acertada escolha dos pneumáticos que nos fez perder alguns preciosos segundos, re- flectindo-se no final do somatório das duas melhores subidas”, confidenciou o piloto. A próxima jornada do Campeonato Portugal Montanha será a “Rampa Capi- tal do Móvel” disputada a 23 e 24 de Julho, em Paços de Ferreira. 32 mmoottoorreess Luís Barros, em Porsche 3.0 Turbo pub

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32 sport: 29 de Junho de 2011 mmoottoorreess

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A cidade do Porto recebeu no pas-sado fim-de-semana prova de cor-rida, no conceituado Circuito daBoavista, onde a Amob Racing mar-cou presença com os pilotos LuísBarros, em Porsche 3.0 Turbo, eCésar Machado, em Ford EscortMKI. Foi um fim-de-semana emcheio para a formação de Famali-cão, uma vez que Luís Barros sai dainvicta como o grande vencedor e ojovem César como piloto revelaçãoprincipalmente na primeira corrida.

Começando por Luís Barros,nos treinos cronometrados, o Pors-che não foi além do quarto posto,obrigando o piloto a largar para aprimeira corrida da segunda fila dagrelha de partida. A experiência deLuís Barros neste tipo de corridasveio ao de cima logo na largada, ecom um arranque audaz, o líder daAmob Racing chega a fim da pri-meira curva do circuito logo na li-derança da prova, cimentando esselugar até final da prova.

Na segunda corrida, Luís arran-cou da primeira fila e foi só acendera luz verde para que o Porsche 3.0Turbo levasse o piloto a mais umavitória na ANPAC Cup. “Esta é umaprova ao meu estilo, sempre gosteide correr em circuitos citadinos einfelizmente em Portugal estão adesaparecer. O Circuito da Boavista

tem a particularidade de ter partesmuito técnicas que se misturamcom zonas muito rápidas, o quepara nós pilotos nos dá um gozo nacondução muito grande”, confes-sava Luís Barros que em relação àprova acrescentou, “apesar de tersaído de quarto, sabia que tinhauma palavra a dizer na discussãopela vitória, e depois de alcançar aliderança apenas tive que gerir osacontecimentos até ao final paracortar a linha da meta em pri-meiro”.

Já César Machado não teve umbom início, uma vez que no decor-rer dos treinos cronometrados umtoque com o Escort MKI devido aóleo derramado na pista, não deixao piloto realizar um bom crono, lar-gando para a primeira corrida do15º posto da grelha.

A má qualificação do jovem fa-malicense obrigou-o a uma con-centração extra, pois tinha a tarefade realizar uma corrida de trás paraa frente. E assim foi, o campeão jú-nior da temporada passada puxados galões e deliciou o muito pú-blico presente em redor do circuitocom momentos de grande condu-ção e bonitas ultrapassagens queos deixou por diversas vezes aorubro. César Machado recupera atéà quarta posição da geral, sendo

segundo da sua categoria.Na segunda corrida, o piloto da

Amob Racing arrancou da quartaposição, mas na largada cai para6º. Sem nunca perder o contactocom os homens da frente, César vêos dois adversários que o antece-diam em pista desentenderem eaproveita para recuperar a quarta

posição, lugar que manteve atéfinal da corrida.

“Esta foi a primeira vez que corrineste circuito e estou muito satis-feito com o meu desempenho. Foipena ter arrancado muito de traz naprimeira corrida mas são corridas,e tenho que estar preparado paratudo”, disse o jovem famalicense

que foi considerado a grande reve-lação deste circuito.

A Amob Racing regressa com osseus pilotos ao mesmo circuitodentro de duas semanas, com arealização do Circuito da Boavista,inseridos na Taça de Portugal deClássicos, no fim-de-semana de 1,2 e 3 de Julho.

Equipa Amob Racing

Luís Barros, em Porsche 3.0 Turbo

Numa corrida em Albacete (Espanha)

Azar condicionaprestação da Rodrive

Não foi uma jornada fácil aquela que a Ro-drive Competições teve no Circuito de Alba-cete, em Espanha, onde no passadofim-de-semana se desenrolou mais umaetapa do Campeonato de Espanha de GT. RuiLapa e o estreante David Saraiva não tiverama sorte pelo seu lado, com o Ginetta G50 GT4a não colaborar por inteiro.

Um problema com a caixa de velocidadesdo protótipo inglês impediu os pilotos defazer mais do que algumas voltas nos treinoslivres, forçando mesmo a sua ausência nostreinos cronometrados. A equipa técnica daRodrive conseguiu recuperar a caixa de velo-cidades para a corrida de domingo, permi-tindo a presença dos dois pilotos na últimaposição da grelha de partida.

“Apesar de todos os azares que tivemosaqui em Albacete, saio desta prova com umaimpressão muito positiva, valeu a pena todoo esforço da equipa para nos conseguir ar-ranjar o carro, de forma a podermos fazer aprova, ou no caso, parte dela”, começou pordizer o piloto. “Em relação à corrida, conse-gui fazer uma boa largada e fui ganhando lu-gares na primeira parte da prova, entreguei o

carro ao David na terceira posição, mas comotínhamos um handicap alto perdemos umaposição nas boxes. Depois fomos forçados adesistir devido a um princípio de incêndioquando paramos para trocar de pneus”,acrescentou.

Quanto ao estreante David Saraiva, con-siderou a estreia “muito positiva”, referindoque “foi pena termos tido algum azar, mas ascorridas são assim e não há nada a fazer”.“Na primeira parte da corrida, ainda poderiater chegado ao terceiro lugar, mas para alémdo handicap muito grande tive de parar empista por causa de um acidente entre outrosconcorrente e perdi algum tempo com isso”,afirmou David Saraiva.

Classificação corrida – 1ª hora: 1º MiguelCastro/Manuel Gião (Porsche 911); 2º CelsoMiguez/Hugo Godinho (Ferrari 430); 3º BrainLavio/Alan Sicart (Ferrari 430); 13º RuiLapa/David Saraiva (Ginetta G50); classifica-ção corrida – final: 1º Miguel Castro/ManuelGião (Porsche 911); 2º César Campaniço/JoãoFigueiredo (Audi R8); 3º Celso Miguez/HugoGodinho (Ferrari 430); N.C. - Rui Lapa/DavidSaraiva (Ginetta G50).

Luís Barros e César Machado embom nível no Circuito da Boavista

António Areal subiu ao pódio da jornadatransmontana do Nacional de Montanhae pontuável para a Copa Ibérica, numa or-ganização do Nordeste Automóvel Clube,conservando a liderança no CampeonatoPortugal de Montanha (Grupo 1).

A Rampa de Bragança/MCoutinhodisputada no sentido ascendente da Es-trada Nacional 206 que liga Bragança aTorre de D. Chama, numa extensão de 5km, ficou um pouco aquém das expecta-tivas de António Areal, mesmo cum-prindo com a presença no pódio. Aterceira posição entre os participantes doGrupo 1 foi suficiente para manter a lide-rança do campeonato, ainda assim “àpartida para esta jornada pensei quefosse possível fazer um pouco melhor,sem querer tirar o mérito aos meus ad-versários que são de facto muito fortes epossuem excelentes viaturas”, começoupor adiantar António Areal que não fezpara esta jornada a melhor escolha dospneumáticos utilizados no BMW M3, as-sistido e preparado pelos irmãos Mon-

teiro. “O BMW, a exemplo das provas an-teriores, esteve impecável, o principalhandicap foi mesmo a menos acertadaescolha dos pneumáticos que nos fezperder alguns preciosos segundos, re-flectindo-se no final do somatório dasduas melhores subidas”, confidenciou opiloto.

A próxima jornada do CampeonatoPortugal Montanha será a “Rampa Capi-tal do Móvel” disputada a 23 e 24 deJulho, em Paços de Ferreira.

Areal foi terceiro na Rampa de Bragança

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