14-02-27_texto-cultural

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Semiótica e semiologia. Os signos aplicados ao contexto social. Conceitos de texto cultural; a língua como signo. Funções de Linguagem. Slides da disciplina Comunicação e Semiótica, ministrada pela prof. ms. Agnes Arruda as alunos do 1º e do 5º período de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).

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Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

27/02/2014 Prof. Ms. Agnes Arruda | Comunicação e Semiótica 1

Prof. Ms. Agnes Arruda | Comunicação e Semiótica 27/02/2014 2

Uma nova forma de análise com a qual você pode discutir como os significados são gerados e transferidos.

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SIGNOS

= COISA que representa outra coisa

Significado definido por redes e associação

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“Fundador” da Semiótica Queria explicar a vida, o universo e tudo mais

“O universo está repleto de signos, se não for composto exclusivamente por signos.”

“Tudo o que fazemos pode ser visto como um signo. Se tudo no universo é signo, então a semiótica se torna extremamente importante, se não totalmente importante.”

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Signo dividido em 3 níveis:

Primeiridade

▪ Impressão imediata sobre um signo

Secundidade

▪ Constatação concreta a respeito do signo

Terceiridade

▪ Interpretação subjetiva sobre o signo

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3 tipos de signo:

Ícone

▪ Fisicamente parecido com o que representa

Índice

▪ Representa por indícios

Símbolo

▪ Apresenta relações arbitrárias de associação

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Tríade semiótica

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Interpretante

Signo Significado

TEXTOS CULTURAIS

= aplicação dos signos em “produtos culturais”

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Genebra, 1857-1913

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Linguista Filósofo

Pai da Semiologia

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Ciência que estuda os signos no seio da vida social

Psicologia social

Psicologia geral

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Separou forma de conteúdo

SIGNIFICANTE / SIGNIFICADO

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Signo Relação entre significante e significado

Significante

Palavra, nome, imagem sonora

“FORMA” do signo

Significado

Conceito, ideia a respeito do signo

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Relação entre Significante e Significado é arbitrária

Depende de nossa cultura, aquilo que aprendemos

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VESTIDO 27/02/2014 Prof. Ms. Agnes Arruda | Comunicação e Semiótica 17

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Relação entre significante e significado muda o tempo todo.

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Moscou, 1896-1982 Filósofo, linguista Introduziu as funções da linguagem

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Funções de Linguagem

“Língua” também é um signo

Letras, palavras, frases, parágrafos... Representam uma série de coisas que não elas próprias

No seio da sociedade, “língua” ganha ainda outros significados

Linguagem assume funções

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Funções de Linguagem

Principais

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Funções de Linguagem Emotiva/Expressiva

▪ O objetivo é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico. “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)

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Funções de Linguagem

Injuntiva/conotativa/apelativa

▪ O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem, sugestão, convite ou apelo. Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). “Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!”

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Funções de Linguagem Referencial/Denotativa

▪ Transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta. Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais. “Terceira reunião de cardeais termina sem definição de data do conclave”. Porta UOL, 5 de março de 2013, 11h45

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Funções de Linguagem

Fática

▪ O objetivo é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa. Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.

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Funções de Linguagem Poética

▪ O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos linguísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música. Meu café em pó solúvel Minha fé deu nó Minha fé em pó solúvel O Teatro Mágico, A Fé Solúvel

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Funções de Linguagem Metalinguística

▪ Refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja: “Pegue um jornal Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. Recorte o artigo.” Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.

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Em grupos de até 5 integrantes, trazer exemplos de funções de linguagem aplicados à Publicidade e ao Jornalismo.

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