WANDERLEY GIL

Buracos em ruas e calçadas atrapalham a circulação dos moradores do bairro

BAIRROS EM DEBATE

KANÁ MANHÃES

Dinâmica de produção de óleo bruto e gás natural registrada na Bacia de Campos garante a Macaé registrar arrecadação, com royalties e Participação Especial, superior a do ano passado

Petróleo rende R$ 453 milhões

Bombeiros iniciam "Operação Verão"O Corpo de Bombeiros já deu o pontapé nas atividades pro-movidas pela Corporação para a alta temporada. Ainda faltando um mês e meio para a chegada da estação mais quente do ano, teve início, na manhã deste úl-

SEGURANÇA

WANDERLEY GIL

Salva-vidas monitoram banhistas no litoral do município

Recursos oriundos da exploração e produção do petróleo na Bacia de Campos contribuem para que Macaé alcance novo recorde na arrecadação geral. Apenas em outubro a cidade recebeu R$ 84 milhões em royalties PÁG. 3

timo sábado (01) a Operação Verão. Com o intuito de ofere-cer conforto e segurança aos moradores e turistas, o 9° Gru-pamento de Bombeiro Militar (GBM) conta com um aumento de 40% do efetivo. PÁG. 5

Glória vive período de problemas

Um bairro nobre, mas abandonado pelo poder público. Assim é o bairro da Glória que mesmo recebendo cada vez mais habitantes não con-ta com alguns serviços essenciais, nem sequer uma praça pública. E enquanto investimentos não são feitos no local, a população sofre o re-flexo do abandono, entre eles os ocasionados pelos acúmulos de lixos e entulhos em terrenos baldios e que têm contribuído para aparição de animais peçonhentos nas casas. De acordo com os moradores, mesmo com a construção de mais de 2.000 apartamentos no bairro, além do gra-víssimo problema viário, o bairro não possui sequer uma praça pública. PÁG. 9

Infraestrutura de ruas e acesso a abastecimento de água fazem parte dos transtornos do local

Receitas chegam a R$ 1,9 bilhão

Finados deve movimentar cinco mil pessoas

ÍNDICETEMPO

ECONOMIA GERALPOLÍTICA

Arrecadação total foi registrada ao longo dos 10 meses deste ano PÁG. 3

Público visitará cemitérios da cidade durante este domingo (2) PÁG. 7

WANDERLEY GIL

Palestras serão ministradas a partir desta segunda-feira Campos santos foram preparados

Fumdec realiza programação na Casa do EmpreendedorAtividades marcam a participação na Semana Global do Empreendedorismo PÁG. 6

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 33º CMínima 21º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

GERAL GERAL GERAL CADERNO DOIS

Mulheres engravidam com mais idade

Terminal Lagomar terá mudanças

Conferência debate mudanças climáticas

Sorriso é a chave para a vida

Gravidez tardia pode gerar riscos às mães e bebês PÁG. 9

Medida visa agilizar tráfego de coletivos no bairro PÁG. 7

Propostas visam tornar cidades mais sustentáveis PÁG. 10

Cuidado com a saúde bucal garante qualidade de vida CAPA

KANÁ MANHÃES

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014Ano XXXIX, Nº 8543Fundador/Diretor: Oscar Pires

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PM GARANTE REDUÇÃO DE ÍNDICES DE CRIMES

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA PROCESSO NA UFRJ/MACAÉ

ATIVIDADES FÍSICAS MELHORAM A SAÚDE

R$ 1,50

POLÍCIA, PÁG.5 GERAL, PÁG.7 GERAL, PÁG.9

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014

CidadeEDIÇÃO: 247 PUBLICAÇÃO: 29 DE ABRIL DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

NOTA

Câmara recebe a Unamama“O DEBATE” comemora dia 1º de maio cinco anos de fundação

Na próxima sexta-feira estará sendo comemo-rado o quinto aniversário de fundação de “O DE-BATE”, que teve sua primeira edição lançada no dia 1º de maio de 1976, em solenidade realizada no salão da Sociedade Musical Beneficente Nova Aurora.

Levado às bancas quinzenalmente no período de 1976 a 1978, O DEBATE era impresso “o� set” passando a circular como semanário e ser confec-cionado em oficina própria a partir daquela data, até março de 1980, quando começou a ser editado duas vezes por semana.

Atletas femininas fizeram inscrição para participar da II Corrida Rústica do Mirante

Até a tarde de terça-feira, três atletas do sexo feminino - Valéria Segadas Viana, Aghata Chris-tie Mendes da Silva e Pery Segadas Viana - todas representando a Associação Atlética Bairro dos Cavaleiros, fizeram inscrição para participar no dia 1º de maio (Dia do Trabalho) da “II Corrida Rústica do Mirante”, a ser iniciada às 8 horas no Loteamento Mirante da Lagoa.

Mais de 60 atletas, dentre os quais 12 de Cabo Frio representando Associação Atlética Cabo-friense, vão participar do evento promovido pela EMIIL, Petrobras e O DEBATE e que conta com a participação do Forte Marechal Hermes, Polícia Militar e Coordenadoria de Saúde das Baixadas Litorâneas.

Iniciada em Campos a campanha para obter Royalties do petróleo

Contando com a presença de líderes empre-sariais, trabalhistas e políticos, foi realizada em Campos, na segunda-feira última, uma reunião em que foi assinado o protocolo de intenções de-nominado de “Movimento 27 de abril”, iniciando a campanha para que os 14 municípíos do Norte Fluminense, nos quais está incluído o de Macaé, recebam “Royalties” do petróleo extraído na Pla-taforma Continental Fluminense.

O Prefeito Carlos Mussi e diversos vereadores estiveram presentes ao encontro e possivelmente a próxima reunião, marcada para o mês de maio, mas ainda sem data definida, poderá ser realizada em Macaé.

Tesouro paga R$ 41 milhões em royaltiesA Secretaria de Tesouro Nacional liberou para Macaé

mais uma parcela dos royalties do petróleo neste mês. Ao regularizar o processo de repasses de recursos, cuja data de pagamento havia sido alterada em fevereiro, o departa-mento ligado ao governo federal depositou na sexta-feira passada, dia 24, antevéspera das eleições em segundo tur-no, a quantia de R$ 41.657.202,68.

PM recebe a comunidade em reunião no 32º BPM

A terceira edição do Café Co-munitário do 32º Batalhão de Polícia Militar de Macaé, sob o comando do tenente-coronel Jorge Fernando Pimenta, foi realizada na manhã de ontem (29), na sede da corporação militar e contou com a pre-sença de vereadores, empre-sários, funcionários de bancos públicos e privados, além de professores, alunos e demais cidadãos da sociedade civil. Pimenta iniciou o encontro agradecendo o comparecimen-to de todos e apresentando os dados referentes aos aconteci-mentos do mês de outubro. Pe-la primeira vez na história do batalhão, as metas de índices de crimes ficaram dentro da margem considerada aceitável pelos princípios reguladores que determinam a segurança pública.

Comandante coordenou encontro

Em contribuição às iniciati-vas em prol do Outubro Rosa, a Câmara de Vereadores abriu espaço na sessão ordinária de quarta-feira (29) para acompa-nhar a apresentação dos traba-lhos realizados pela União Ma-caense Solidária no Combate

ao Câncer de Mama (Unama-ma) neste mês no município. A história de mulheres que venceram a doença, com força, perseverança e autoestima, foi reverenciada pelos parlamenta-res que participaram da reunião no Palácio

Universidade Metodista oferece bolsas para 1º semestre 2015. Para Macaé são vagas para mais de 20 cursos. Entre eles para Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e Gestão de Recursos Humanos

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014 3

PolíticaRECEITA

Macaé arrecada R$ 453 milhões com o petróleoApenas em outubro, município recebeu da Secretaria de Tesouro Nacional R$ 84 milhões divididos em dois repasses financeirosMárcio Siqueiramarcio@odebateon.com.br

Ainda em meio as expecta-tivas quanto a definição do futuro dos governos

do Estado e federal, Macaé al-cançou, na semana passada, a expressiva arrecadação de mais de R$ 453 milhões apenas com os recursos oriundos da explo-ração e produção do petróleo na Bacia de Campos.

Em uma situação tão atípica quanto a registrada no início do mês, os cofres públicos fo-ram surpreendidos em outu-bro com o "depósito extra", de um novo repasse referente ao volume de prospecção de óleo bruto e de gás natural, registra-do dentro das reservas situa-das na dimensão macaense da Bacia de Campos, delimitada pelas linhas ortogonais, utili-zadas como parâmetro para a divisão dos lucros obtidos com a atividade que mantém o pe-tróleo como a principal matriz energética nacional, responsá-vel por manter em equilíbrio a economia do país.

Ao normalizar o processo de liberação das parcelas dos royalties, alterado em feve-reiro, a Secretaria de Tesouro Nacional pagou a Macaé neste mês duas parcelas de cerca de R$ 42 milhões cada uma, con-tabilizando assim em outubro, mais de R$ 84 milhões em re-ceitas, quantia contabilizada

na sexta-feira (24), antevéspe-ra do segundo turno das elei-ções. O mesmo procedimento foi registrado pelos demais municípios beneficiados pela produção do petróleo.

Ação estratégica ou não, o pagamento da parcela extra proporcionou à Capital Na-cional do Petróleo alcançar a expressiva arrecadação de R$ 453.700.089,16, que equivale uma média mensal

de R$ 45,3 milhões.O volume de recursos do pe-

tróleo obtidos por Macaé neste mês supera em mais de R$ 32 milhões a quantia arrecadada pelo município ao longo dos 10 meses do ano passado.

Apesar de superar a arrecada-ção do ano passado, as receitas obtidas pelo município nesses 10 meses são inferiores a pre-visão orçamentária registrada pela Lei Orçamentária Anual

(LOA) de 2014. O déficit é re-ferente às quantias pagas pelo Tesouro Nacional com base na Lei 9478/97, que prevê a distri-buição dos recursos oriundos da exploração do petróleo.

Além desta lei, Macaé recebe repasses do petróleo baseado na Lei nº 7.990/1989, que instituiu a compensação financeira com base nos efeitos proporcionados pela atividade extrativista do pe-tróleo, como matriz energética.

WANDERLEY GIL

Arrecadação alcançada por Macaé em outubro com o petróleo supera em R$ 32 milhões receitas registradas em 10 meses de 2013

MÊS ROYALTIES PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

Janeiro R$ 40.038.888,41

Fevereiro R$ 13.590.046,61

Março R$ 43.556.201,10

Abril R$ 42.401.291,92

Maio R$ 39.985.083,02 R$ 12.592.669,11

Junho R$ 41.812.958,11

Julho R$ 38.274.843,02

Agosto R$ 41.058.232,60 R$ 15.014.807,84

Setembro R$ 41.544.068,80

Outubro R$ 42.173.795,94

R$ 41.657.202,68

Total R$ 453.700.089,16

ROYALTIES DO PETRÓLEO

Arrecadação de Macaé

ARTE/DAYNE CABRAL ZIEGLER

Prefeito Dr. Aluízio (PV) reforçou junto ao governo do Estado a importância do novo porto para Macaé

NOTA

Arrecadação total ultrapassa R$ 1,9 bilhão em 10 meses

RECURSOS

Além da geração das recei-tas recorrentes aos repasses dos royalties do petróleo, a arreca-dação total de Macaé também segue em alta, alcançando em 10 meses neste ano a expressiva marca de R$ 1.951 bilhão.

Quantia registrada em outubro supera em R$ 233 milhões valor alcançado em 2013

O valor é apontado pelo Im-postômetro, sistema operado pela Associação Comercial e In-dustrial de São Paulo, que mede a carga tributária nacional.

De acordo com o sistema, Macaé ultrapassou em outubro mais de R$ 233 milhões a mé-dia de arrecadação obtida pela cidade, no mesmo período, no ano passado.

Por mês, Macaé é capaz de ge-rar R$ 196 milhões em receitas,

cerca de R$ 23 milhões a mais que no ano passado.

Por dia, Macaé registra a ge-ração de R$ 6,4 milhões, R$ 772 mil a mais que o registrado em 2013.

O Impostômetro apontou também que o município é ca-paz de gerar R$ 7.707,87 mil em receitas, em relação a cada um dos 220 mil habitantes registra-dos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

WANDERLEY GIL

Arrecadação segue em alta

PONTODE VISTA

Passadas duas eleições que geralmente se buscam alternativas para melhorar o governo, a nível municipal, estadual e federal, passou da hora de lamentar e, sim, começar a olhar para a frente e ver se enxergamos luz no fim do túnel.

Evidente que todos esses pleitos dependem, estrategicamente, do papel que exerce o político, considerando que não só os partidos como seus interlocu-tores, deixaram de fazer o dever de casa.

A rádio corredor informa que após o período eleitoral, a insatisfação do prefeito com alguns colaboradores vai provocar mais uma mexida nos cargos de secretários que não estão tendo bom desempenho. São tantos os nomes que não arriscamos aqui nenhum deles. Dizem que até Boca, o vereador que representa Riverton, estaria cotado para uma “boca” no governo.

Que há necessidade de tratar o esgotamento sanitário de todo o município, todos sabem. Que as obras começaram pelo lado mais rico e que podem pagar mais (quem paga a conta de água o valor é igual para o esgoto), também sabe. Que a conta dobrada está mexendo no bolso dos contribuintes, também. O problema vai ser quando começar a cobrar dobrado dos mais pobres.

Até domingo

Bem, hoje é Dia de Finados, quando milhares de pessoas visitam os cemitérios para prestar a tradicional homenagem aos mortos. Os cemitérios certamente estarão bem movimentados. Quando o ex-prefeito Silvio Lopes construiu o Memorial, teve a intenção de ampliar em mais 100 mil metros mas não houve tempo. Será que não está na hora de pensar e planejar?

Agora, mãos à obra

Papel político

A primeira delas, em 2012, quando o eleitorado optando pe-la mudança, então encarnada na candidatura de Dr. Aluízio (PV), que todos imaginavam a melhor opção para tirar do poder uma dinastia reinante há mais de 20 anos, acabou decepcionando gran-de parte dos que acreditaram nas promessas não cumpridas, o que sempre acontece com os políti-cos quando acabam as eleições. A segunda, é o pouco tempo que resta para o mandato do prefeito (mais dois anos) e do governador reeleito (mais quatro anos), em-bora o Pezão não tenha obtido em Macaé a vitória almejada. Bem, mas o que mesmo a nossa Macaé tem pressa? Lógico, em primeiro lugar, o saneamento básico pro-metido para o fim do mandato do prefeito, quando era pretensão ter 100% do esgoto tratado, assim como a água chegando a todos os moradores dos mais populosos e longínquos bairros. Saúde, educa-ção, segurança, transporte, habita-ção, meio ambiente, enfim, listar todas as prioridades, não caberia no espaço. E, em convênio com o Governo do Estado, ou mes-mo exigindo dele as obras de sua competência, muitas prometidas,

e que dificilmente sairão do papel, a construção de uma nova ponte sobre o rio Macaé, mais água pa-ra Macaé, licenciamento pelo Inea para construir um terminal portuário em São José do Barre-to, sem o qual, muitas empresas poderão deixar de ter suas bases no município, fincando raízes em Campos por causa do Porto de Açu, já operando, ou Maricá, que tem apoio do governo do PT para sair na frente. A tão falada estrada de Santa Teresa para tirar o trânsito pesado de carretas do Centro uma vez que o terminal marítimo de Imbetiba construído pela Petrobras não suporta mais a demanda para atracar os rebo-cadores que levam materiais para as plataformas, a duplicação da rodovia RJ 106 entre Rio das Os-tras passando por Macaé, e no la-do norte, da Barra até a BR-101 no trevo dos 40, além de construção de escolas para ter o ensino em ho-rário integral, bem como mudar o sistema de transporte público para atender a população, deixando de pagar subsídios que podem atingir R$ 5 milhões por mês para manter a passagem a R$ 1,00, dinheiro que, a cada mês, certamente daria para construir creches nos bairros.

Em vez de sentarem à mesa, coordenar a campanha e tendo a oportunidade de eleger dois de-putados federais como aconteceu em 2010 e até quatro estaduais (Macaé na década de 90 já teve cin-co representantes na Assembleia Legislativa), preferiram, cada um a seu gosto, fazer aventuras que sabiam, poderia não levar a lugar nenhum, como aconteceu. Alguns, para exercerem mais diretamente o papel de cabos eleitorais de can-didatos “Copa do Mundo”, aque-les que só aparecem de quatro em quatro anos, estaduais ou federais e até mesmo para o governo esta-dual, também aproveitaram para fazer um teste eleitoral para a campanha da reeleição em 2016. Conclusão, até o vereador Chico Machado que se empenhou e teve votos em todo o estado e poderia sim, ser o candidato eleito (ainda tem chances), acabou “traído” pelo seu próprio companheiro de partido RivertonMussi (PMDB), que mesmo com a candidatura impugnada decidiu na última hora

peitar a Justiça para ajudar o sena-dor Crivella candidato ao governo estadual, mostrando que ganhou em Macaé derrotando o candidato do prefeito, governador Pezão. Nos bastidores, os companheiros fiéis de Riverton comemoram que ele derrotou Dr. Aluízio. Bem, o papel político, não é exercido apenas por aqueles que têm o mandato. Po-dem também os líderes partidários fazer parte desse papel, unindo-se para o bem comum. Para cobrar ainda do deputado federal Adrian Mussi (PMDB), que tem mandato até dezembro, as promessas feitas para licenciar as obras de dupli-cação da BR-101 do Trevo dos 40 até Casimiro de Abreu (promes-sa velha), e do ministro Moreira Franco, da Secretaria de Aviação Civil, a construção da nova pista de 2.100 metros no aeroporto de Macaé para pouso de aviões de grande porte de passageiros e de carga. Bem, deveria sim, ser este o papel dos políticos. Só que, passado o período eleitoral, agora todos se acomodam. Mas, esperar o quê?

PONTADA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Quem acompanha a rotina da cadeia produtiva do petróleo sente a “pisada no freio” dada por empresas situadas na ba-se de sustentação dessa estrutura econômica que por quase quatro décadas torna Macaé a Capital Nacional do Petróleo.

Sinceramente, nesse processo eleitoral nada foi mais chato do que a aparição da presidente eleita com seu pedido de diálogo. Logo ela, rainha de todos os ataques contra seus concorrentes.

Sufoco do mercado

Dilma, paz e amor

Porém, com visão cética, muitas pessoas não conseguem enxergar essa transição sutil do mercado, assim como ocorreu com a cidade há mais de 35 anos, quando a Petro-bras começou a se instalar na Praia de Imbetiba.

Para a Petrobras alcançar o ápi-ce da produção de cerca de dois mi-lhões de barris de petróleo por dia, o mercado o�shore precisou passar por dois estágios significativos: o primeiro foram as descobertas das reservas de óleo bruto e gás natural, existentes em abundância na Bacia de Campos. O segundo foram os avanços na tecnologia para garantir a prospecção desses materiais em águas profundas. Neste momento nasceu a indústria do petróleo ma-caense, formada por empresas in-ternacionais já experientes no ramo petrolífero e que deram sustentação à Petrobras, e as empresas da cida-de que dão suporte às demandas de apoio às atividades além da costa.

Hoje o foco da Petrobras é dobrar o seu potencial de produção, inves-tindo na fabricação de novas uni-dades de exploração, e promoven-do a manutenção de plataformas e navios já em operação na Bacia de Campos. Parte dos novos equipa-mentos serão enviados também à Bacia de Santos, que detém a maior reserva do pré-sal já descoberta pela companhia.

O mercado o�shore fluminense passa, sim, por mudanças significa-tivas em seu comportamento, e se Macaé não acompanhar de perto essa nova realidade, corre o risco de deixar de ser a referência na ex-ploração de reservas de petróleo na Bacia de Campos.

Por conta desse novo momento, a demanda de apoio para fornecer

todos os “suprimentos” necessários à produção dessas unidades torna-se o principal desafio da atividade petrolífera no momento. O ponto crucial dessa logística é a existên-cia de portos, onde rebocadores buscam os materiais necessários à rotina das plataformas, e levam até as unidades de exploração.

Por possuir o Porto de Imbetiba, Macaé participou ativamente des-sa logística ao longo dos últimos 35 anos. O terminal é responsável por fornecer os suprimentos necessá-rios às unidades de produção. Com o terminal, as empresas instalaram suas bases na cidade, abrindo milha-res de postos de trabalho, gerando milhões em impostos, dando à po-pulação um poder aquisitivo inve-jável, garantindo futuro aos seus jovens, em um ritmo de expansão, paralelo ao comportamento do mercado a nível nacional.

Com a expansão da produção, a demanda dessa logística cresceu ao longo dos últimos anos, mais que a capacidade do Porto de Imbetiba, obrigando o mercado a buscar ou-tros terminais em operação, como os do Rio de Janeiro e em Niterói.

Será que Macaé vai continuar perdendo esse espaço? A resposta deve ser dada nos próximos dias, mais precisamente dentro da deci-são que será tomada pelo Conselho Estadual de Controle Ambiental (CECA), responsável pelo licen-ciamento do Terminal Portuário de Macaé (Tepor), único projeto capaz de dar a Macaé a capacidade de recuperar o seu posicionamen-to estratégico dentro da indústria o�shore fluminense, garantindo a geração de empregos e qualidade de vida à sua população.

No mínimo, soou meio deboche aos derrotados ou cinismo de sua parte. Sua expressão assemelhava-se à de uma adúltera ao lado do amante e do marido, com juras de amor ao esposo.

Sobre o processo, alguns pontos me-recem destaque.

O resultado de uma eleição, desde que não tenha acusação de fraude, de-ve ser respeitado e ponto-final. Quem perde tem todo direito de chorar, esper-near, mas no campo apenas das ideias. Partir para preconceitos tolos é só por burrice, estupidez ou ignorância, que são doenças incuráveis, por enquanto.

Grande parte desse preconceito veio de São Paulo. Logo esse estado que elege há 24 anos o partido derrotado na esfera federal que, neste exato momento dos protestos, tem uma população sem água e apresenta índice crescente de crimina-lidade por 16 meses consecutivos.

Criticar os nordestinos por votarem pela barriga é outra demonstração de ignorância absoluta, pois as bolsas são distribuídas no Brasil de ponta a pon-ta e os pobres de todos os estados são beneficiados, inclusive naqueles ad-ministrados por pelo Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB.

Todo segmento social defende o governo que é melhor para ele. Para quem recebe auxílio, parece óbvio ululante que a escolha seja por quem concede e não sobre aqueles que dei-xaram as pessoas necessitarem. Grave é só não ter políticas de inclusão social e de distribuição de renda eficientes que permitam a saída dessa condição de dependência financeira.

Ademais, a crítica mais forte pode-ria recair sobre o ex e futuro presidente Lula, pois, existem gravações dele na in-ternet criticando a concessão de bolsas. Caso tenha mudado de opinião, deveria deixar claro que suas críticas eram ape-

nas mais uma das jogadas de marketing no vale-tudo pela eleição.

Esse tudo-pode para vencer foi sedimentado pelo Partido dos Traba-lhadores - PT. Depois de ser vítima da história da filha fora do casamento em 1989, Lula e seus companheiros pas-saram a utilizar qualquer ataque para vencer os pleitos. O limite é vencer as eleições. Nesta, Marina Silva está como prova do que eles são capazes. Moeram-na! E agora se fazem de vítimas ou de bonzinhos.

Outra história que precisa mudar o recorrente discurso fascista de culpar a imprensa pelos atos de corrupção que seus homens de confiança praticam. A pergunta é: a imprensa publicar em "momentos inadequados" - se é isso que acham - ou a roubalheira? Quem está no governo federal há 12 anos deveria apontar por que alguém está impune, quando deveria ser punido. Se um culpado deveria ser punido e não foi, é porque as instituições não estão bem aparelhadas, ou por negligência ou má-fé de seus agentes. Qualquer desses motivos precisa ser apontado e as res-ponsabilidades apuradas.

As pessoas aprendem a atacar para se defender. “Quem com ferro fere”...

Só que cada um responde pelos seus atos. Nenhum prédio deve ser atacado como compensação ao vandalismo praticado contra o edifício da editora Abril. Nesse princípio se pode confiar, na proposta de diálogo da presidente, fica a critério de cada um.

Obs.: Alternância de poder só é de-fendida por quem está fora dele. Nin-guém viverá o suficiente para presen-ciar um partido ceder lugar a outro pelo bem da alternância.

Pedro Cardoso da Costa - Bacharel em direito

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EXPEDIENTE

PAINEL

GUIA DO LEITORPOLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

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ServidoresVereadores prestigiaram o evento promovido pelo Sindicato dos Servidores Públicos Muni-cipais de Macaé (SindServi) na última terça-feira (28) em celebração ao Dia do Servidor. Guto Garcia (PT), Igor Sardinha (PT) e Wel-berth Rezende (PPS) compareceram à festa realizada no Clube do Servidor, no Lagomar. Entre abraços e conversas ao pé do ouvido, os parlamentares registraram demandas que serão discutidas em plenário.

EleiçãoA Câmara de Vereadores pretende alterar, atra-vés de emenda à Lei Orgânica do município, o prazo de realização das eleições internas para Mesa Diretora. Atualmente, o regimento deter-mina que o processo seja registrado entre os dias 10 e 15 de dezembro. Já a nova proposta estende o prazo, abrindo o período a partir do dia 15 de novembro, podendo ser realizado até o dia 30 de dezembro. Apesar da coesão da bancada governista, ainda não há definição sobre a nova gestão do Legislativo.

Mês rosaA Unamama fechou com chave de ouro os tra-balhos realizados em Macaé, na edição deste ano do Outubro Rosa. A história das mulheres que enfrentaram o câncer de mama e se uni-ram para incentivar as macaenses sobre a im-portância de conhecer sobre a doença chegou ao plenário da Câmara de Vereadores, através da apresentação realizada na manhã da última quarta-feira (29). A atitude comoveu os parla-mentares que participaram da sessão.

CarnavalO governo volta a discutir junto as agremiações carnavalescas da cidade o prazo para a libera-ção das subvenções, pagas através da Liga de Entidades Carnavalescas de Macaé (Liecam), para a realização do carnaval macaense do pró-ximo ano. A expectativa é que os recursos sejam liberados até o fim deste ano, com objetivo de garantir os trabalhos que já estão sendo realiza-dos para o desfile que acontecerá em fevereiro.

RotativoO governo mantém a determinação de suspen-der a expansão das vagas públicas administra-das pelo Macaé Rotativo. A ocupação de novos pontos de estacionamento situados em locais estratégicos da cidade estava sendo feita pela empresa com base em acordos firmados ain-da no governo passado. A situação será revista pela secretaria municipal de Mobilidade Urbana que, através de estudos, buscará a melhor for-ma de fazer cumprir as regras estabelecidas na licitação do serviço.

CaminhadasCom as temperaturas elevadas, e o início do horário de verão, muita gente tem aprovei-tado o período do fim da tarde e a noite para se exercitar em diversos pontos da cidade. Os mais procurados são as orlas das Praias Campista e dos Cavaleiros, que têm reunido uma verdadeira multidão que pratica ativida-des físicas e passeios ao ar livre. A iniciativa poderia ser acompanhada por programas da secretaria de Saúde e da Fundação de Esporte e Turismo (Fesportur).

TribunaO Legislativo realizará na próxima quarta-feira (5), o projeto Tribuna Cidadã, que abre espa-ço para representantes de instituições sociais, membros de sindicatos e líderes de bairros com objetivo de registrar demandas que serão levadas à administração municipal. Ainda há tempo para inscrições para a participação da Tribuna, que deve ser feita na secretaria do parlamento munici-pal, situada no Palácio Natálio Salvador Antunes.

ÁguaA Comissão Municipal da Firjan oficializou o convide aos membros do Comitê de Bacias Hidrográficas da região para participar da reu-nião agendada para a quarta-feira (5), no au-ditório do Senai Macaé. Juntos, os membros do conselho empresarial debaterão sobre as condições dos principais recursos hídricos apontados como fonte de abastecimento para as milhares de pessoas que residem em Macaé e no Norte Fluminense. O desabastecimento ainda preocupa!

AbstençãoO aumento da abstenção de eleitores em Ma-caé no segundo turno voltou a assustar o ce-nário político de Macaé. A elevação dos votos nulos também passa a ser motivo de análise de pessoas que participam da política macaense e que temem que o mesmo cenário seja regis-trado no próximo pleito municipal, em 2016. No momento em que se ensaia as danças das cadeiras nos partidos, a identificação sobre a vontade do eleitorado municipal segue como incógnita.

Não se pode dar mole para a dengue. Com a elevação das temperaturas, e a expectativa do início da temporada das chuvas, qualquer vacilo, como deixar a caixa d'água destampada, pode se tornar um criadouro do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, e que passa a ser responsável também pela transmissão da febre chukungunya, que possui sintomas semelhantes a doença, antes típica do verão, mas que passou a acometer um número cada vez maior de pessoas ao longo de todo o ano.

Primeiro Simpósio de Odontologia doTrabalho em Macaé. Dentistas irão se reunir para discutir sobre a Odontologia do Trabalho e seus segmentos na atualidade

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014 5

PolíciaOPERAÇÃO VERÃO

Corpo de Bombeiros dá início à Operação Verão A ação, em prática desde ontem (01) vai até o começo de março Thuany Mottathuany@odebateon.com.br

O Corpo de Bombeiros já deu o pontapé nas atividades pro-movidas pela Corporação pa-

ra a alta temporada. Ainda faltando um mês e meio para a chegada da estação mais quente do ano, teve início, na manhã deste último sá-bado (01), a Operação Verão.

Com o intuito de oferecer con-forto e segurança aos moradores e turistas que frequentam as praias da região abrangida pelo 9° GBM, a Operação Verão conta com um aumento de 40% do efetivo ordi-nário durante os finais de sema-na. O comandante Jorge Vincenzi comentou como a ação acontece. “Contamos com 54 homens, dis-tribuídos nas praias entre as ci-dades da nossa responsabilidade banhadas pelo litoral, neste caso, Macaé, Rio das Ostras e Casimi-ro de Abreu. O reforço do efetivo ocorre aos sábados e domingos, dias de maior concentração de pessoas nesses locais.”

Os guarda-vidas ficam posiciona-dos em postos de observação espa-lhados estrategicamente pelos três municípios. Em Macaé, são três pontos localizados entre o começo da Praia Campista e o fim da Praia

WANDERLEY GIL

Comandante do 9° GBM, coronel Jorge Vincenzi, comentou que a ideia é passar por mais um verão sem morte por afogamento

SYLVIO SAVINO

Policiamento ostensivo nas vias avaliadas como principais rotas de fuga dos criminosos

Polícia Militar mantém índices de criminalidade abaixo do esperado

ÍNDICES

O 32° BPM continua fazendo his-tória. Pelo segundo mês seguido, a Polícia Militar conseguiu manter o número de ocorrências criminais

O acontecimento é registrado pelo segundo mês consecutivo sob o novo comando

abaixo da meta estipulada para outubro. Os dados se referem até o dia 30.

O Instituto de Segurança Pú-blica, com sede na capital e per-tencente à Secretaria Estadual de Segurança Pública, determina, mensalmente, as metas a serem alcançadas por cada batalhão atu-ante no estado do Rio de Janeiro. Os cálculos são baseados no núme-

ro de habitantes e na quantidade de crimes registrados nos meses anteriores.

Em relação a outubro, estipulou-se que os três elementos levados em consideração para as estima-tivas, sendo eles a letalidade vio-lenta - que engloba homicídios, latrocínios, lesão corporal seguida de morte, entre outros -; roubos de rua - roubos a coletivos e pedestres

dos Cavaleiros; dois na Praia do Pe-cado, um na Lagoa de Imboassica e outro no Bar do Coco. Já em Rio das Ostras, um está na Praia de Costa Azul e outro, na Praia do Remanso. Em Barra de São João, Casimiro de Abreu, um fica situado na orla co-nhecida como Praião.

Além dos agentes que atuam como guarda-vidas, os bombei-ros têm, nesta alta temporada, o

nais, uma vez que, apresentam pico nos meses de férias. Para se ter uma noção, a média antes da alta tem-porada é de 140 atendimentos por mês. Apenas em março deste ano, o número subiu para 638 casos.

ORIENTAÇÃO A MORADORES E TURISTAS

Alguns cuidados simples po-dem ser tomados para que se im-

auxílio de uma embarcação que navega pela Praia dos Cavaleiros e um jet ski que auxiliam no pa-trulhamento e nas ocorrências de afogamento. Este, inclusive, é um fator de preocupação para o coronel Vincenzi. “Infelizmente, muitos banhistas não se atentam para o perigo que o mar oferece. Dispomos de sinalização em todos os trechos e trabalhamos constan-

temente a orientação às pessoas. Porém, conseguimos diminuir os índices de afogamento no verão passado, destacando que nenhum óbito foi registrado em todo o perí-odo. Nosso trabalho este ano segue o mesmo método adotado.”

Ainda de acordo com o coman-do do 9° GBM, 1433 salvamentos aconteceram de janeiro até outu-bro. Contudo, estes dados são sazo-

peça uma emergência, seja ela de qualquer natureza. Os bombeiros orientam pais e responsáveis que procurem não deixar crianças pequenas desacompanhadas ou longe de observação; não fre-quentar lugares sem a presença de um guarda-vidas; obedecer à sinalização e evitar, a todo custo, o banho de mar caso tenha consu-mido bebida alcoólica.

WANDERLEY GIL

O efetivo de guarda-vidas nas praias tem aumento de 40% para esta temporada

Apreensão de cocaína em Rio das Ostras. Após denúncia anônima, uma equipe se deslocou para a Rua Ceará em frente ao bar do Negão, Beira Mar. A guarnição realizou uma varredura onde encontrou em um terreno uma sacola contendo 19 pinos de cocaína (18 gramas). Diante do ocorrido, a guarnição prosseguiu à DP para registro, e o material será encaminhado para análise. O caso aconteceu na noite de sexta-feira (31)

NOTA

-; e roubos a veículos deveriam al-cançar a meta de 19, 122 e 51 casos, respectivamente. A realidade apre-sentada foi de 12 acontecimentos de letalidade, 101 de roubos de rua e 46 de roubos a veículos, ou seja, uma diminuição de mais de 20% comparando-se os números.

Segundo o comandante do 32° BPM, Jorge Fernando Pimenta, estes dois meses consecutivos de

queda na quantidade de delitos são resultados das ações preventivas e de Inteligência administradas des-de o início de agosto. “Nunca antes em sua história o batalhão havia atingido estas três metas. Se con-seguimos, foi por causa do trabalho adotado que inclui novidades como a dinâmica dos grupos de atuação e a inserção dos agentes do Setor de Inteligência nas operações de

patrulhamento e combate.”Ainda de acordo com a PM, es-

tas novas medidas permanecem acontecendo. O intuito é continu-ar desenvolvendo outras soluções que englobem estratégia e prática para se manter um bom desenvol-vimento dos resultados já apresen-tados.

POLICIAMENTO OSTENSIVO

Número de veículos recuperados aumenta quase 90%

Do dia primeiro ao dia 30 deste mês, foram registrados 46 casos de roubos a veículos nos municípios de abrangência do batalhão localizado em Macaé. Destes, 40 foram recuperados.

A PM tem intensificado o po-liciamento, especialmente nas vias avaliadas como principais rotas de fuga e passagem dos suspeitos que cometem crimes. A maior parte destes pontos também serve de demanda pa-ra o transporte de drogas, armas.

Além destas questões, outro fator levado em consideração pela Polícia Militar é que, de-pois do fechamento de três desmanches de carros em Ma-caé no mês passado, os crimi-nosos roubam veículos para conseguirem se evadir dos lo-cais em que cometem assaltos e outros delitos, mas não con-seguem sair da cidade, devido

Os números se baseiam em todo o mês de outubro

ao patrulhamento ostensivo apresentado em algumas áreas.

Nestes casos, a grande in-cidência é de localização dos veículos com pessoas que não

possuem a documentação e são detidas por receptação ou aqueles que são simplesmen-te abandonados em locais in-definidos.

SYLVIO SAVINO

Um dos pontos da operação foi a Rodovia Amaral Peixoto na entrada de Rio das Ostras

OPERAÇÃO

Mega operação realizada pela PM na noite de sexta-feira

A Polícia Militar realizou, na sexta-feira (31), uma mega operação em diversos pontos da área de abrangência do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM). As operações começa-ram por volta das 10 horas e se encerraram às 22h. As ações fo-ram realizadas em Macaé, Rio das Ostras e em Barra de São João, segundo distrito do mu-nicípio de Casimiro de Abreu.

De acordo com a equipe res-ponsável por umas das opera-ções que ocorreu na Rodovia Amaral Peixoto, na entrada de Rio das Ostras, por volta das 21h30, o intuito da ação era de recuperar veículos roubados. O outro objetivo do trabalho foi também de encontrar armas e drogas.

Durante a operação de Rio das Ostras, várias vezes, em meio ao trânsito, motoristas

Ações foram realizadas em diversos pontos de atuação do 32o batalhão

que avistavam a operação ten-tavam retornar na rodovia pa-ra fugir da blitz. Ao identificar a manobra, motos patrulhas seguiam e abordavam os mo-toristas que acabaram sendo autuados.

Também na sexta-feira, foi realizada a operação Lei Seca

na Linha Verde, em Macaé, en-tre o trevo do Bairro da Glória e o trevo do Shopping Plaza. Se-gundo informações da PM, três pessoas teriam sido presas por estarem dirigindo embriagadas. A operação teve início por vol-ta das 23 horas e se encerrou na madrugada de sábado.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014

EconomiaQUESTÃODE JUSTIÇA

Venda casada - uma prática ilegal

Conheça seus Direitos

Da pipoca do cinema ao brinquedo do fast-food

Sempre que para adquirir um produto ou um serviço, se exige a aquisição de um outro produto ou serviço, acontece o que chamamos de “venda casada”. Esta prática ilegal é mais comum do que se imagina, e muitas vezes o consumidor é lesado sem saber.

Quando se imagina “Ven-da Casada”, se pensa logo numa instituição financeira empurrando um seguro ao consumidor, mas isso po-de acontecer em qualquer âmbito.

Na compra de qualquer produto, o consumidor não deve ser obrigado a levar algo que não necessite, seja um medicamento, um artigo de perfumaria ou de higiene pessoal. Da mesma forma, o fornecedor não pode impor ao consumidor uma quanti-dade mínima a ser adquirida.

A “Venda Casada” é ex-pressamente proibida pelo Código de Defesa do Consu-midor (Art. 39), constituindo ainda infração contra a or-dem econômica, conforme disposto na Lei 12.529/2011.

Recentemente o Instituto Brasileiro de Defesa do Consu-midor (IDEC) fez um teste com seis instituições bancárias. Pediu a todas um empréstimo do mes-mo valor, dividido no mesmo número de parcelas. Metade das instituições financeiras embuti-ram na prestação do empréstimo um seguro sem prévia autoriza-ção.

É importante ressaltar que este tipo seguro só beneficia à instituição financeira, já que no caso de inadimplência do consumidor, será esta que terá garantida a restituição do valor emprestado. Já o consumidor,

além de pagar um valor maior de prestação por conta o seguro, de nada será beneficiado, já que no caso de atraso, ainda pagará com juros e correção monetária.

Como se verifica, muitas das pequenas “Vendas Casadas” são práticas cotidianas, e que passam muitas vezes desaper-cebidas pelo consumidor. Mas se o consumidor não se der ao trabalho de cancelar, reclamar, denunciar, estas empresas que desrespeitam o Código de Defe-sa do Consumidor continuaram a lucrar ilicitamente.

Por isso consumidor, faça sua parte, denuncie.

O Supremo Tribunal de Jus-tiça já decidiu também que os consumidores não estão obri-gados a consumir unicamente nas lanchonetes dos cinemas para poder ingressar com o alimento na sala de projeção.

A jurisprudênciaconsolidada dos tribunais entende que no caso de compra de passagens e contratação de hotel, serviços de passeio e contrato de segu-ro viagem vendidos na forma de pacote, a operadora de turismo responsável também poderá ser responsabilizada no caso de má prestação de qualquer um desses serviços.

Os lanches infantis também sofrem com o mesmo dilema. Tramitam na justiça, tanto na esfera Federal quanto Estadual, ações civis públicas propostas contra as redes de lanchonetes McDonald’s, Bob’s e Burger King em razão da venda ca-sada de brinquedos e lanches fast-food.

Os hotéis na alta temporada costumam exigir um período mínimo de hospedagem para o consumidor, o que também é vedado pelo Código de Defesa do Consumidor, já que fixa um limite quantitativo para a aqui-sição do serviço.

ANDREA MEIRELLES colunaquestaodejustica@gmail.com

Exemplos mais comuns da Venda Casada

Um dos exemplos da Venda Casada é o seguro previsto no Sistema Financeiro de Habi-tação. O consumidor não está obrigado a adquirir o seguro habitacional da mesma enti-dade que financia o imóvel ou por seguradora por ela indi-cada.

Outra situação de Venda Casada bem comum é a con-tratação de seguros ou títulos de capitalização para a aqui-sição de cartões crédito. O Banco Central já possui uma resolução que veda a contra-tação de quaisquer operações condicionadas ou vinculadas à realização de outras opera-ções ou à aquisição de outros bens e serviços.

Desta forma, o consumidor não está obrigado a pagar o “Seguro de Perda ou Roubo” que vem na fatura do seu car-tão de crédito. E muito menos aquele seguro de vida descon-tado na sua conta bancária

que não foi solicitado.Esta semana o Tribunal Re-

gional Federal da 1ª. Região condenou a Caixa Econômica Federal a devolver aos clientes os valores que foram pagos a título de prêmios de seguro. O Magistrado deu razão aos con-sumidores quanto à imposi-ção da contratação do seguro para a concessão de emprésti-mos, pois considerou tratar-se de uma Venda Casada.

As instituições financei-ras lucram com a inércia do consumidor, seja porque es-tes desconhecem tratar-se de uma ilegalidade, seja por-que o consumidor em razão da correria do dia a dia, não encontra tempo disponível para enfrentar as agruras de um cancelamento, principal-mente quando estão em jogo valorespequenos, e o consu-midor por não querer se dar o trabalho de cancelar o serviço, acaba deixando para lá.

DESENVOLVIMENTO

2ª Semana Global de Empreendedorismo começa nesta segunda-feiraEntre Workshops e palestras motivacionais, evento tem como meta aperfeiçoar a capacidade empreendedora no municípioGuilherme Magalhãesguilherme@odebateon.combr

Terá início nesta segunda-feira (3), em Macaé, a 2ª Semana Global de Empreendedorismo.

O evento se estenderá por toda a se-mana até a próxima sexta-feira (7).

De acordo com o presidente do Fundo Municipal de Desenvolvi-mento Econômico (FUMDEC), Vandré Guimarães, o foco do even-to tem como meta expandir o con-ceito de cultura empreendedora no município, promovendo confiança e base técnica aos atuantes do ramo de negócios na cidade.

“A meta do evento é fazer com que os micro e pequenos empreen-dedores se tornem mais propensos a evoluir com base técnica e apoio. Para isto, oferecemos workshops, palestras e oficinas voltadas para os mais diversos temas que envolvem o setor, desde os mais gerais como, por exemplo, gestão, até assun-tos mais específicos e complexos, como, por exemplo, mulheres da economia solidária”, diz o presi-dente do Fundo Municipal de De-senvolvimento Econômico e Social (Fumdec), Vandré Guimarães.

Dentre a programação estão

diversas palestras motivacionais, incluindo a da ex-empregada do-méstica e atualmente considerada uma das mulheres mais influentes do país, Zica Assis, Fundadora do Instituto de Beleza Natural no Rio de Janeiro.

Os empreendedores que par-ticiparem da programação terão disponíveis todos os instrumentos legais para obter ou aumentar o poder de compra, desburocratizar procedimentos e capacitar funcio-nários, servidores e empresários. Além disto, essas ferramentas serão disponibilizadas no evento

também através de parcerias com programas governamentais como Programa Nacional de Microcrédi-to Produtivo Orientado (PNMPO) que formaliza empreendedores in-dividuais e dá acesso ao crédito por meio do “Macaé aCredita em você” e o Programa "Compra Mais" (ca-pacita empresários para concorrer a licitações da prefeitura).

Além do Fumdec, as secretarias municipais de Fazenda, Meio Am-biente, Obras, Mobilidade Urbana, e também a Vigilância Sanitária, o Corpo de Bombeiros e a Junta Co-mercial participam do evento.

NOTA

Multas sobre principal motivo de mortes nas estradas sobem até 900%. Punições sobre ultrapassagens perigosas e rachas ficam mais severas. Medidas integram plano para reduzir em 50% mortes no trânsito até 2020

KANÁ MANHÃES

Ações visam melhorar a capacidade empreendedora do município

SERVIÇO

Programação completa

3 DE NOVEMBRO ● PALESTRA de Formalização do Microempreendedor Individual: Nunca foi tão fácil formalizar seu negócio. Horário: 14h às 16h - Local: FUMDEC - Palestra de formalização de Formalização Microempreendedor individual: Nunca foi tão fácil formalizar seu negócio ● COQUETEL de abertura Horário: 16h às 18h - Local: FUMDEC

4 DE NOVEMBRO ● TREINAMENTO - Boas Práticas na Área de Alimentos - Vigilância Sanitária, Horário: 16h às 18h - Local: FUMDEC ● TREINAMENTO - Segurança nos Salões de Beleza - Vigilância Sanitária, Horário: 13h30 às 16h - Local: FUMDEC ● WORKSHOP Livro de reclamação - PROCON, Horário: 14h às 16h - Local: Paço Municipal - Endereço: Av. Presidente Sodré, 534, Centro. ● LANÇAMENTO da Van do Microcrédito - Programa “Macaé aCREdita em Você”, Horário: 19h - Local: Lagomar e demais bairros

5 DE NOVEMBRO ● PALESTRA de Formalização de Empresas - JUCERJA, Horário: 10h às 12h - Local: FUMDEC ● RODA de conversa com mulheres Empresárias de Macaé: Mulheres da Economia Solidária e Mulheres do espaço Mulher Cidadã, Horário: 16h às 18h - Local: FUMDEC ● FORMATURA dos Agentes de Crédito do “Macaé aCREdita em Você”, Horário: 19h às 21h - Local: FUMDEC

6 DE NOVEMBRO ● EMPREENDEDORISMO para pais e educadores - Como desenvolver uma atitude empreendedora nas crianças., Horário: 10h às 12h - Local: FUMDEC ● WORKSHOP - Introdução à gestão financeira para Micro e Pequenas Empresas - Fluxo de Caixa - AMACON, Horário: 14h às 16h - Local: Paço Municipal ● PALESTRA com Zica Assis, Fundadora do Instituto de Beleza Natural. O Talento Extraordinário da ex-empregada doméstica que perseguiu seus sonhos, empreendeu e ergueu um império. ● PARTICIPAÇÃO Especial: Camerata da Petrobras, Horário: 19h às 21h - Local: Hotel Sheraton

7 DE NOVEMBRO ● WORKSHOP - Licenciamento Ambiental, Horário: 10h às 12h - Local: FUMDEC ● WORKSHOP - Desmistificando a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - Como usar a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - SEMFAZ. Local: Paço Municipal

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014 7

PLANEJAMENTO

Mobilidade adota nova medida para melhorar �uxo do transporte públicoTerminal Lagomar terá mudança para dar mais agilidade ao fluxo de coletivos

Além de uma série de me-lhorias em infraestrutu-ra, o Lagomar também

receberá intervenções para melhoria da mobilidade urbana no bairro. A primeira delas be-neficiará os usuários do trans-porte público, que poderão se deslocar com mais agilidade ao utilizar o terminal do Sistema Integrado de Transporte.

Para isso, foi feito um corte na calçada do terminal, além de modificações no canteiro para rebaixamento do solo e criação de um retorno para os ônibus na entrada. A mudança foi fei-ta na área do estacionamento. Com isso, os ônibus que vêm de dentro do bairro não precisa-rão mais passar pelo semáforo e ir até o retorno na RJ-106 para entrar no terminal. Eles farão o acesso já na Avenida José Ferreira de Machado, eco-

nomizando cerca de cinco a dez minutos, dependendo do horá-rio do dia, no tempo de viagem.

Após a conclusão da inter-venção, a utilização deste re-torno só será liberada aos co-letivos do Sistema Integrado de Transporte, pois só dará acesso ao Terminal Lagomar. Os demais veículos continu-arão a usar o trevo de acesso ao bairro, pela RJ-106, para seguir em direção ao Centro ou à Cabiúnas.

Transporte - O bairro Lago-mar, por ser o mais populoso de Macaé, é o que concentra o maior número de coletivos cir-culando, com frequência que, em alguns horários, chega a menos de dez minutos. Soman-do todos os ônibus que passam no Terminal Lagomar, são 76 carros no total, que contem-plam as linhas T11 (Lagomar

x Terminal Parque de Tubos), T11R (Lagomar x Terminal Parque de Tubos - via Viaduto e Rápido), T111 (Lagomar x Ter-minal Central), T23 (Lagomar x Terminal Parque de Tubos - via Linha Azul), e T23S (Lago-mar x Cavaleiros/Firmas - via Linha Azul).

Outras linhas também aten-dem o bairro, como a A61 (La-gomar x Terminal Cehab - via Atacadão e Bar do Coco), A71 (Lagomar x Ingazeira - via En-genho da Praia), A73 (Engenho da Praia x Lagoa - via Lago-mar), A81 (Cabiúnas x Termi-nal Central - via Rodovia Ama-ral Peixoto) e A81R (Cabiúnas x Terminal Central - via Avenida Industrial).

Além disso, nos horários de pico, na linha T11 e T11R há carros operando a cada qua-tro minutos.

KANÁ MANHÃES

Terminal Lagomar registra grande volume de passageiros diariamente

OPORTUNIDADE

UFRJ-Macaé abre concurso com 44 vagas

A Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ) abriu 44 vagas para professores substitutos do campus Macaé Professor Aluísio Teixeira, que funciona na Cidade Universitá-ria. O Processo Seletivo Público (PSP) é destinado à contratação temporária de pessoal visando atender a necessidade de excep-cional interesse público, confor-me o edital nº 385/2014.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 7 de novembro próximo, na própria UFRJ - Macaé, no Setor de Re-cursos Humanos, das 13h às 17h. Outras informações no site ht-tp://www.macae.ufrj.br/ ou pe-lo telefone (22) 2796-2553.

A jornada de trabalho é de 20 horas e prazo de contratação vai até 31 de julho de 2015 (com 38 vagas) e até 31 de dezembro de 2015 (seis vagas). O total de

Processo seletivo é direcionado para professores substitutos

vagas está assim distribuído: Engenharia (6); Nutrição (3); Farmácia (3); Enfermagem (7); e Medicina (25 vagas).

A UFRJ Macaé - campus Pro-fessor Aloísio Teixeira funcio-

na na Cidade Universitária em convênio com a prefeitura, por meio da Fundação Educacional de Macaé (Funemac), à rua Alo-ísio da Silva Gomes, 50, bairro Granja dos Cavaleiros.

KANÁ MANHÃES

Profissionais poderão fazer parte do campus da universidade em Macaé

DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS:

Contratação até 31 de julho de 2015

● ENGENHARIA/ENGENHARIA

de Produção - 1● ENGENHARIA/ENGENHARIA

Civil 01 - 1● ENGENHARIA / Engenharia

Civil 02 - 1● ENGENHARIA/ Engenharia

Mecânica 01 - 1● ENGENHARIA/ Engenharia

Mecânica 02 - 1● ENGENHARIA/ Física Teórica

e Experimental - 1● NUTRIÇÃO/ Psicologia

Aplicada à Saúde - 1● NUTRIÇÃO/ Nutrição Materno

- Infantil - 2● FARMÁCIA/ Parasitologia

Clínica e Micologia Clínica - 1● FARMÁCIA/ Biofísica - 1● FARMÁCIA/ Microbiologia e

Imunologia - 1● ENFERMAGEM/ Enfermagem

em Saúde Mental - 1● MEDICINA/MICROBIOLOGIA

Geral - 2● MEDICINA/ Propedêutica

Médica - 1● MEDICINA/ Cardiologia - 1● MEDICINA/ Gastroenterologia

- 1● MEDICINA/PNEUMOLOGIA - 1● MEDICINA/ Pediatria - 5● MEDICINA/ Obstetrícia - 4● MEDICINA/ENDOCRINOLOGIA - 1

● MEDICINA/ Radiologia - 1● MEDICINA/ Cirurgia - 1● MEDICINA/ Ginecologia e

Obstetrícia - 1● MEDICINA/ Anestesiologia - 1● MEDICINA/ Saúde Mental - 1● MEDICINA/ Saúde da

Comunidade e da Família - 4

CONTRATAÇÃO ATÉ 31 DEDEZEMBRO DE 2015:

● ENFERMAGEM/ Enfermagem Médico Cirúrgica - 3

● ENFERMAGEM / Materno Infantil - 1

● ENFERMAGEM / Filosofia - 1● ENFERMAGEM/

Fundamentos da Enfermagem - 1

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Geral NOTA

Site que indica vagas de emprego no RJ e em SP abre espaço para 'freelas'. Site mostra postos de trabalho por localização.Em menos de um ano, serviço já tem 30 mil vagas cadastradas

SAÚDE

Ministério da Saúde lança Política Nacional de Promoção da SaúdeObjetivo é investir na qualificação da atenção e da assistência dos pacientes com doenças crônicas

Na quarta-feira (29), o Mi-nistério da Saúde divulgou o lan-çamento da nova Política de Pro-moção da Saúde, cujo objetivo é deter o desenvolvimento de doen-ças crônicas não transmissíveis no Brasil, com planejamento de ações voltadas para prevenção dos fato-res de risco, como o tabagismo, sedentarismo e má alimentação.

Segundo a Organização Mun-dial de Saúde (OMS), o enfren-tamento às doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) é um dos principais desafios de saúde pú-blica no mundo. De acordo com a OMS elas representam cerca de 35 milhões de mortes ao ano. No Brasil, em 2011 o número de óbi-tos pela doença ficou em cerca de 74 mil. Apesar do grande número de óbitos, o Ministério da Saúde disse que o país superou a meta estabelecida para a redução da mortalidade prematura por do-enças crônicas.

O principal objetivo do Plano de Ações de Enfrentamento às Doen-ças Crônicas Não Transmissíveis é a redução gradativa de 2% da mor-talidade prematura. As principais

doenças consideradas pela Orga-nização Mundial de Saúde são as do aparelho circulatório, como: isquemias, infarto e AVC; as res-piratórias crônicas, como: asma, rinite alérgica e doença pulmonar obstrutiva crônica e os cânceres e as diabetes.

Entre as ações do Ministério da Saúde para incentivar a popula-ção a ter hábitos saudáveis, está o Programa Academia da Saúde, que prevê a construção de polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de saúde e atividades físicas, em todo o Brasil. Há tam-bém a ampliação do tratamento de tabagismo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e no dia 31 de Maio, foi regulamentada a lei que cria ambientes livre do tabaco.

Macaé possui um imenso lito-ral, com diversas praias, propor-cionando aos moradores da cida-de, a chance de praticar atividades físicas ao ar livre. Quem costuma passar pelas orlas das diversas praias da cidade, observa a quan-tidade de pessoas que costumam praticar algum tipo de exercício.

Há uma grande variedade de esportes para quem deseja dei-xar a ociosidade e cultivar a qua-lidade de vida. Entre os esportes mais praticados pela população nas praias, estão: o surf, kite surf, frescobol nas areias, caminhada

WANDERLEY GIL

Famílias aproveitam espaços ao ar livre para se exercitarem e se divertirem

Aumenta o número de mulheres que engravidam após os 30GRAVIDEZ

Pesquisa do Ministério da Saúde (MS) mostra que mais brasileiras esperam chegar aos 30 anos ou mais para planejar o primeiro filho. Isso ocorre prin-cipalmente com mulheres que possuem mais escolaridade.

Segundo estudos do “Saúde Brasil”, do Ministério da Saúde, percentual de mães na faixa etá-ria de 30 anos cresceu na última década, já o número de mulhe-res sendo mães com menos de 19 anos, caiu.

Em busca de realização profissional mulheres engravidam cada vez mais tarde

Com isso, o estudo revela que o número da população brasilei-ra vem diminuindo. Desde 2005 a taxa de fecundidade tem sido mantida abaixo de 2,1 filhos por mulher, ou seja, menor que a necessária para que a população não venha diminuir no futuro.

De acordo com Thereza de Lamare, Diretora do Departa-mento de Ações Pragmáticas Estratégicas do Ministério da Saúde, o aumento de idade pa-ra ter o primeiro filho indica as-pectos positivos, como maiores oportunidades no mercado de trabalho e, ao mesmo tempo traz algumas preocupações, uma vez que, quanto maior a idade, maior também a dificul-

dade de engravidar.A administradora de em-

presas, Priscila Linhares, é uma das mulheres que optou em esperar estar mais esta-bilizada profissionalmente e financeiramente para plane-jar o primeiro filho. Casada há cinco anos e hoje com 35 anos, Priscila começou a tentar uma gravidez há um ano.

“Primeiro eu quis curtir meu casamento, estar com a vida bem estabilizada, ter casa pró-pria, para dar o conforto que meu filho precisa. Estamos tentando há mais ou menos um ano, já fiz vários exames e sei que por enquanto não pre-ciso de tratamento”, explicou.

DIVULGAÇÃO

Mulheres engravidam cada vez mais tarde

nos calçadões, bicicletas, skates, patins e muito mais.

Além dessas opções, ainda exis-tem as academias ao ar livre, nem todas ficam na beira-mar, porém, todas são abertas ao público que buscam uma vida mais saudável. Na orla da Praia dos Cavaleiros, recentemente inaugurada, o Es-paço de Convivência possui uma academia e um parquinho para as crianças, entre os espaços de diversão, entretenimento e ativi-dades ao ar livre, ele está sempre como favorito pela população.

Thaís de Oliveira costuma ir ao Espaço de Convivência todos os dias, após o trabalho. Ela vai sempre acompanhada do mari-do Fabrício e o filho do casal, Jo-sé Eduardo. Entre passeios com o carrinho de bebê, caminhadas e patinação, há também o des-canso próximo ao parquinho do Espaço.

“Essa é a área que mais adora-mos, nos revezamos na caminhada e quando eu ando de patins, meu marido fica com o nosso filho, de-pois trocamos. É uma delícia, nos sentimos melhores quando vol-tamos para casa”, explicou Thaís.

Ela e o marido costumam pra-ticar atividades tanto ao ar livre, como em academias fechadas. Segundo eles, qualidade de vida é essencial para que o futuro seja cada vez melhor.

Ainda de acordo com Thereza de Lamare, o Brasil está seguin-do uma tendência observada em países desenvolvidos, com a inserção ainda mais forte da mulher no mercado de trabalho e com mais acesso a métodos anticoncepcionais.

É mais um grande avanço pa-ra as mulheres os dados revela-dos por essa pesquisa. A mulher passa a definir se vai engravidar e quando vai optar pela idade de reprodução, além do fato de adiamento da gravidez, estar li-gado ao momento profissional de cada uma, provando que as mulheres estão cada vez mais assumindo seu papel no mer-cado de trabalho.

WANDERLEY GIL

Haverá Missa durante o dia de domingo nos cemitérios

CEMITÉRIOS

Cinco mil pessoas devem visitar cemitérios hojeHá missas em diversos cemitérios e em horários distintosLudmila Fernandesludmila@odebateon.com.br

Hoje é celebrado o Dia de Finados ou Dia dos Mortos, e a data é cele-

brada pela igreja católica em diversos países, homenage-ando os entes queridos que já morreram. Durante toda a semana que antecede o feria-do, começa um intenso movi-mento nos cemitérios, que se intensifica no dia 2.

Todos os anos a Prefei-tura realiza a limpeza dos cemitérios do município.

As Equipes da Secretaria de Manutenção e Limpeza Pú-blica e o Centro de Controle de Zoonose (CCZ) fazem ser-viços de limpeza geral, pintu-ra, manutenção de túmulos e fiscalização contra a dengue e desratização.

Como anunciamos na sex-ta-feira (31), durante o do-mingo há sempre missa nos cemitérios. No Memorial da Igualdade, a missa acontecerá no próprio cemitério, em três horários: às 9h, 11h e 16h; já no cemitério São José do Bar-reto, a missa acontece às 9h; e

no São João Batista, às 10h, no bairro Imbetiba.

Segundo o administrador da Secretaria de Manutenção, Nelson Quintino Teixeira, no Dia de Finados os visitantes podem contar com uma equi-pe que está no local para tirar dúvidas em geral, como, por exemplo, localizar jazigos.

Atualmente o município conta com dez cemitérios, que devem receber cerca de cinco mil pessoas durante este final de semana. O horário de visi-tação de todos os cemitérios é de 07h às 18h.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014 9

BAIRROS EM DEBATE Bairro da Glória

Terrenos abandonados no Alto da Glória preocupam moradores Não suportando mais o descaso do poder público para com o bairro, moradores procuraram a redação do Jornal Juliane Reis juliane@odebateon.com.br

Um bairro nobre, mas abandonado pelo poder público. Assim é o bairro

da Glória que mesmo receben-do cada vez mais habitantes não conta com alguns serviços essenciais, nem sequer uma praça pública. E enquanto in-vestimentos não são feitos no local, a população sofre o re-flexo do abandono, entre eles os ocasionados pelos acúmulo de lixos e entulhos em terrenos baldios e que tem contribuído para aparição de animais peço-nhentos nas casas.

De acordo com os morado-res, mesmo com a liberação de mais de 2.000 apartamentos no bairro, além do gravíssimo problema viário, o bairro não possui sequer uma praça públi-ca. “Não é por falta de espaço. O terreno da esquina da Rua José Custódio da Silva com a Rua João Batista da Silva Les-sa é um terreno público que foi

FOTOS WANDERLEY GIL

Prefeitura diz que há coleta de lixo no bairro, porém o acúmulo de lixo é grande em alguns pontos

Caminho para moradores, terreno não conta com iluminação

E mais um terreno entrou na lis-ta de reclamações dos moradores. Dessa vez , trata-se do terreno que dá frente e trás nas ruas Henrique Daumas Sobrinho e Rua Maria Francisca Borges Reid, funcionan-do como passagem de pedestre. “Esse lugar serve de caminho para muitos moradores da região, no entanto, sem manutenção, serviço

O que diz a prefeituraMOBILIDADE

De acordo com a Prefeitura, a Secretaria de Mobilidade Urbana informou que já está em fase de elaboração um projeto de sinali-zação que irá contemplar o Bairro da Glória e outras localidades tam-bém. A Rua João Batista da Silva Lessa, onde está localizado o Cen-tro Educacional Ativo, há algum

tempo passou a funcionar em sen-tido único de circulação, com esta-cionamento permitido somente em um dos lados da via e com uma área sinalizada de embarque e desem-barque. No entanto, a fiscalização de trânsito irá até o local para ve-rificar a necessidade de reforço na sinalização e fará rondas periódicas no local sempre que possível. Mas,

destinado para a construção de uma praça, mas que nunca saiu do papel e atualmente funcio-na como depósito de carros. Atualmente possui três carros abandonados (havia mais dois que “sumiram” há pouco tem-po)”, relata um morador que prefere não se identificar.

Ele conta ainda que inú-meros moradores já denun-ciaram para a polícia e para a prefeitura, porém por motivo desconhecido, os carros não são retirados, e mesmo com os pedidos de construção da praça, a prefeitura sequer se manifesta sobre o local que tem sido depósito de lixos, carros abandonados, estacio-namento para caminhões pipa, e hoje o terreno está infestado por pulgas.

“É muito estranha a situação desses carros, que mesmo com a denúncia da muitos morado-res da região, não são retirados, pois parece que há uma “força maior” os segurando por lá!”, observa.

De acordo com relatos, casos de estupro já foram registrados nesse terreno

Terreno “abandonado” vira residência de animas peçonhentos

Segundo os relatos, outro descaso é o terreno ao lado do prédio de nú-mero 101, da Rua José Custódio da Silva (que no muro é indicada como Rua João Batista Silva Lessa), de on-de diariamente saem ratos, e a sujei-ra está cada vez maior. “Já procura-mos a Prefeitura diversas vezes, mas o órgão não aciona o dono, e o dono não retira as pragas que têm lá e que

estão se manifestando e indo para toda a região. Recentemente, o dono trancou o terreno com uma corren-te, sendo que há mais de ano estava com o portão aberto, mas todo o lixo e pragas ele deixou lá dentro! A gen-te quer que a Prefeitura faça a parte dela. Já procuramos o órgão várias vezes, mas até agora nenhuma me-dida foi tomada”, contam.

Sem receber serviço de capina, mato continua crescendo em terreno e preocupando moradores

Falta de sinalização no bairro é outro problema

De acordo com os moradores, o bairro não conta com sinaliza-ção quanto ao nome das ruas. E além disso, existe ainda algumas lombadas (quebra-molas) sem sinalização, e nas esquinas não existem placas de “Pare”. “Is-so pode ser observado desde a parte baixa até a parte alta do bairro. Até mesmo os carteiros encontram dificuldades para

entregar as correspondências. É comum você passar nas ruas e ter sempre uma pessoa buscan-do informação sobre onde fica a rua “tal” e muitas vezes elas já estão na rua ou já passaram por ela”, lembram.

Outro problema apresentado pelos moradores é a falta de es-paço específico para embarque e desembarque dos alunos que

Nessa rua, por exemplo, a indicação para o muro é como Rua João Batista Silva Lessa, quando, segundo moradores, na verdade é Rua José Custódio da Silva

Transporte público só na Rua Principal do bairro

Entulhos em diversos pontos do bair-ro, ruas com buracos, falta de calçadas para pedestres, terrenos abandonados, assaltos, falta de água, entre outros. Para quem acha que acabou, o problema no bairro ainda continua. A falta de trans-porte é uma delas. Segundo os morado-res, o ônibus só passa na Rua Principal do Bairro, a Ana Benedita, e isso a cada uma hora. E assim, a parte alta do bair-

ro fica completamente isolada, e apenas quem possui carro consegue se locomo-ver com segurança. “Como aqui não tem calçadas, as pessoas que trabalham no bairro arriscam suas vidas diariamente andando na rua, entre os carros, ou uti-lizando atalhos pelos terrenos baldios. A SIT poderia incluir micro-ônibus na sua frota e iniciar a circulação dentro do bairro”, opinam. de capina e iluminação pública pre-

cária, dois casos de estupro já foram registrados nele, além dos assaltos que se tornaram constantes. A prefeitura limpa apenas a beirada dele, mas não notifica o dono para que corte todo o mato, aonde se es-condem os criminosos, e também não resolve a questão da segurança local”, relatam os moradores.

Água? A falta é rotineiraE na cidade, engana-se quem

pensa que o problema da falta de água atinge apenas os menos favo-recidos. Na área nobre, a população também enfrenta a problemática. “Como em toda a cidade sofremos com a falta rotineira de distribui-ção de água, nunca sabemos quan-do a água vai cair ou não, por isso a maioria dos condomínios possui bombas para agilizar o processo

de entrada de água em seus reser-vatórios/cisternas. No verão esse problema torna-se mais frequente. Desde que a construção de grandes condomínios no bairro começou, o problema se intensificou, pois não houve ampliação na rede de água; quando esses condomínios estive-rem habitados não sabemos como teremos água para abastecer tanta gente”, contam.

Ruas dani�cadas pelo �uxo de caminhões Questionados sobre a situação

das ruas, os moradores informaram que as mesmas costumam sempre apresentar buracos, pois o tráfego de veículos pesados é constante, já que o bairro tem muitos condomínios sen-do erguidos, e também pela proximi-dade com as firmas do polo offshore. “As ruas do bairro não aguentam este fluxo e os paralelepípedos soltam, te-mos que parar o carro e tirar as pedras do caminho para não danificar ainda mais nossos veículos. Com frequência entramos em contato com a Secreta-ria de Manutenção para fazer os repa-ros, mas eles preenchem os buracos com pó de brita e na primeira chuva o buraco já está aberto novamente. Eles nos atendem com prontidão, mas creio que está na hora de a prefeitura adotar medidas permanentes como "refazer as ruas" de forma adequada”, ressaltam.

Para finalizar, eles ressaltam que

acreditam que o maior problema do Bairro da Glória, e de toda a cidade é o crescimento desordenado, uma vez que as pessoas chegam, erguem suas casas e edifícios como querem, onde querem, não há recuo nas es-quinas, não existe planejamento de vagas para visitantes nos grandes condomínios, as casas não deixam espaço para os passeios públicos (calçadas) e as ruas ficam sobre-carregadas, pois a maioria é mão dupla, as pessoas estacionam nos dois lados das ruas, não há espaço físico para isso e, ainda, as pessoas precisam andar entre os carros.

“O apelo pelo bairro é para uma maior atenção da prefeitura, mas, também, para os moradores e visi-tantes, que utilizam nosso bairro pa-ra cortar caminho para o trabalho. É necessário uma conscientização que a sinalização existente deve ser respei-tada”, pedem.

estudam no Colégio Ativo. “É uma movimentação grande e que piora nos horários de picos. O ideal seria a Prefeitura dispo-nibilizar um guarda de trânsito

para tomar conta, pois os pais param em qualquer lugar, inclu-sive, no meio da rua para seus fi-lhos descer, não respeitam mão e contramão”, observam.

para que o trânsito flua para todos, é necessária a colaboração de pais e responsáveis em parar em locais permitidos pelo tempo necessário para este embarque e desembarque e que evitem irregularidades, como filas duplas.

Ainda segundo o órgão, o Bairro da Glória é atendido pelas linhas C-41 (Bairro da Glória x Terminal

Central), com frequência de uma em uma hora, e A-91B (Bairro da Glória x Malvinas), com frequência de meia em meia hora. E com rela-ção ao itinerário, devido à geografia das ruas do bairro, o trajeto inclui as vias onde é possível a passagem deste tipo de veículo. No entanto, a sugestão foi enviada à empresa responsável para nova análise.

LIMPEZA A Secretaria de Limpeza e Ma-

nutenção informa que enviará uma equipe até o local na próxima semana para tomar as devidas providências. A secretaria alerta, no entanto, que a população deve contribuir com a lim-peza de seu bairro, não descartando lixo em locais indevidos. Para recla-mação sobre animais peçonhentos,

a população deve entrar em contato com o Centro de Controle de Zoo-noses (CCZ) da Prefeitura de Macaé, pelo telefone: (22) 2772-6461.

Quanto ao serviço de coleta de lixo no bairro, a Prefeitura informou que é realizado às terças, quintas e sába-dos, a partir das 7h30. População também pode fazer contato com o órgão pelo Disque Lixo (0800 2827).

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé, domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014

CIDADES VERDES

Conferência Cidades Verdes debate urbanismo e mudanças climáticas O evento teve o objetivo de alertar para a urgência das cidades reduzirem a emissão de carbonos na atmosferaMartinho Santafé

Os dilemas do urbanismo diante das mudanças cli-máticas e a necessidade

de se pensar cada vez mais em estratégias eficazes para o de-senvolvimento urbano foram abordados no Rio de Janeiro esta semana, durante a 4ª Con-ferência Cidades Verdes, reali-zada no Auditório da Federação das Industrias do Rio de Janeiro (Firjan.

O evento teve o objetivo de alertar para a urgência das ci-dades reduzirem a emissão de carbonos na atmosfera e adap-tar as cidades a mudanças cli-máticas inevitáveis. A meta da

redução das emissões de todo o município do Rio de Janeiro é 20% até 2020.

Segundo o secretário de Polí-ticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Minis-tério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre, o Rio de Janeiro tem metas importantes e significa-tivas de reduções de emissões de gases de efeito estufa como poucas cidades brasileiras do mesmo porte.

“É um grande marco, não é fácil, mas eu acho que o Rio está tomando todas as medi-das”, disse Nobre ao lembrar que as políticas adotadas na cidade fomentam a eficiência

nos transportes, para reduzir as emissões de gases poluen-tes. “É possível sim, que em seis anos, o Rio consiga atingir essa meta de 20% de redução”, disse.

O secretário acredita que é muito importante debater o conhecimento com pesqui-sadores, cientistas e com a sociedade porque sem esse tipo de troca, as ideias não vão adiante. Ele destacou ainda a importância das áreas verdes nas grandes cidades: “a vegeta-ção na cidade é um atenuador importante do aquecimento global, do aumento da tem-peratura e reduz também a poluição”.

O papel das cidades no climaNobre avalia que, embo-ra o Rio de Janeiro seja uma cidade considerada verde, quando comparada a outras no país, ainda faltam políticas mais contundentes para “se tornar realmente uma cidade verde a exemplo de grandes centros mundiais como Nova York, Londres e Paris”.

De acordo com o presidente da Comissão Mista sobre Mu-danças Climáticas (CMMC)

do Congresso Nacional, depu-tado Alfredo Sirkis (PSB-RJ), cerca de 70% das emissões de gases de efeito estufa se ori-ginam nas cidades e por isso elas têm um papel importante em relação à questão do clima. O deputado lembra também que as cidades são muito vul-neráveis às consequências que essas mudanças provocam.

“É importante discutir co-mo diminuir as emissões e,

por outro lado, como adaptar as cidades às consequências inevitáveis do aquecimen-to global, que estão aí e vão acontecer. A gente precisa preparar as cidades para que não haja vítimas e prejuízos como tem havido numa série de situações que a gente co-nhece bem”, disse Sirkis ao lembrar recentes enchentes e deslizamentos que ocorreram no estado.

Problema acontece agoraMudança climática não é um problema para o fim do sé-culo. Acontece agora, causando impactos no ambiente e nos se-res humanos em todos os con-tinentes e através dos oceanos. No futuro, amplificará os riscos já relacionados ao clima e cria-rá novas ameaças para os siste-mas naturais e humanos. E, por enquanto, o mundo está muito pouco preparado para lidar com a situação.

Em poucas palavras, esse é o quadro pintado pelo Painel In-tergovernamental sobre Mu-danças Climáticas (IPCC) na

segunda parte do seu quinto re-latório, divulgado este ano em Yokohama, no Japão.

A mensagem está presente no Sumário para Formuladores de Políticas, uma introdução não técnica do documento de mais de 2 mil páginas e 30 capítulos, que trata dos impactos, adapta-ção e vulnerabilidade às mudan-ças climáticas.

Com a constatação de que o mundo já está pagando a conta pelas emissões desenfreadas de gases do efeito estufa ocorridas desde a Revolução Industrial, o relatório aponta que ainda há

oportunidades para lidar com os riscos. Na maior parte dos ca-sos, medidas sérias de adaptação podem fazer com que riscos que seriam de alto nível, se nada for feito, sejam médio ou baixo.

No entanto, quanto mais tempo se levar para fazer isso, a dificuldade vai aumentar, as-sim como os custos. “Magnitu-des crescentes de aquecimento aumentam a probabilidade de impactos severos, generaliza-dos e irreversíveis”, afirma o sumário. E haverá um limite além do qual talvez não haja mais o que fazer.

Gerenciamento de riscos“A mensagem mais impor-tante do relatório é que a gestão da mudança climática é um de-safio de gerenciamento de ris-cos. Vemos uma ampla gama de possíveis resultados - alguns de-les muito sérios. E vemos as mu-danças climáticas interagindo com outros fatores, muitas ve-zes agindo como multiplicador das ameaças”, disse o pesquisa-dor americano Chris Field, co-chair do Grupo de Trabalho 2, que elaborou o texto.

“O problema real não é se teremos 2ºC ou 3ºC de aque-cimento, mas se uma seca, por

exemplo, vai aumentar a pro-pensão a incêndios - que, uma vez que começam, se estendem por milhares de quilômetros quadrados. É uma questão de gerenciamento de risco.”

O relatório destaca experiên-cias feitas ao redor do mundo, mas em escala muito pequena. “As pessoas tendem a pensar que um passo gigante vai resol-ver tudo. Porém, talvez sejam necessários 500 pequenos pas-sos.”

Os impactos já observados afetam a agricultura, a dispo-nibilidade de água, a saúde

humana, os ecossistemas no continente e nos oceanos, e al-guns modos de vida. Em geral, os problemas têm ocorrido em todo o mundo, sejam países ricos ou pobres, mas o grau de vulnerabilidade varia.

Ao longo do século 21, as mu-danças climáticas podem “desa-celerar o crescimento econômi-co, fazer com que a redução da pobreza seja mais difícil, erodir ainda mais a segurança alimen-tar e criar novas armadilhas da pobreza, particularmente nas áreas urbanas e pontos onde há muita fome”, diz o relatório.

Segurança alimentar em pautaSegundo Field, ao contrário

dos textos anteriores do IPCC, este teve um foco maior na “dimensão humana”. “Mais atenção sobre como as pesso-as serão afetadas pode ajudar a garantir que elas saiam de uma condição de fome ou violência e tenham uma vida mais con-fortável.”

A iniciativa foi bem recebida por ONGs ambientalistas que acompanharam os trabalhos na semana que passou.

Um dos temas aprofunda-dos foi a segurança alimentar. Em 2007, o IPCC colocava, por exemplo, a possibilidade de que regiões mais altas e frias poderiam se beneficiar

se tornando mais aptas para a agricultura - o que talvez com-pensasse perdas em outras re-giões. Agora, o texto é claro em mostrar que o que temos visto são apenas impactos negati-vos. E destaca a relação mais abrangente do problema, re-lacionado com o aumento de preços dos alimentos.

15 estados aprovam leis paraenfrentar mudanças climáticasLeis que definem ins-trumentos para enfrentar as mudanças climáticas já foram aprovadas em 15 estados brasi-leiros, de acordo com a pesquisa O Desafio da Harmonização das Políticas Públicas de Mudanças Climáticas. As normas anteci-pam muitos pontos que estão apenas em discussão no plano federal, explica a pesquisadora do Núcleo de Economia Socio-ambiental da Universidade de São Paulo (USP), Juliana Spe-ranza. “Há avanços, tem uma massa crítica de como se pensa a política, até os instrumentos, marcos regulatórios que são criados, anteriores ao que o go-verno federal agora vem discu-tir”, enfatiza.

O levantamento foi lançado pelo Fórum Clima, que reúne o Fórum Amazônia Sustentável, o Instituto Ethos e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Entre os destaques da pes-quisa estão os estados do Ama-

zonas, Acre e de Mato Grosso, que implementaram sistemas de remuneração para evitar o desmatamento. O Amazonas tem em sua política de mudan-ças climáticas mecanismos de Redução de Emissões por Des-matamento e Degradação Flo-restal (Redd+) e de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Em 2013, o estado de Mato Grosso criou o marco regula-tório para o Redd+, enquanto o Acre tem, desde 2010, legislação que prevê o PSA.

“Nos estados da Amazô-nia, sempre houve uma pre-ocupação com a questão do desmatamento, você tem a sociedade civil ali muito pre-sente e é natural que tenham emergido iniciativas de po-líticas estaduais”, explica. A pesquisadora lembrou que um programa nacional de PSA, que remunere proprie-tários de terra por conservar recursos naturais, está sendo discutido no Senado.

As metas de redução de emis-sões de gases são realidade em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Paraíba. Na avaliação de Ju-liana, ações como essas acabam ajudando o país a diminuir os níveis de poluição. “Se os esta-dos começam a ter uma agenda doméstica, que está gerencian-do essas emissões e assumem um compromisso de que lá na frente, em uma data X, tem que reduzir tantos por cento [as emissões], isso ajuda na conta que a gente tem para o Brasil como um todo”, acrescentou.

Além dos efeitos concretos, as políticas estaduais trazem, segundo a pesquisadora, de-terminados temas para a pauta nacional e também funcionam como experiência prática das medidas. “Os estados têm um universo de instrumentos de políticas públicas que já ocor-rem em seu território e agora, em nível federal, você acaba bebendo um pouco na fonte desses estados”.

Telhado verde reduz temperaturaUm estudo da Universidade de São Paulo (USP) observou a eficiência de telhados verdes para reduzir a temperatura em edifícios e prevê benefícios pa-ra o ambiente das grandes ci-dades com sua ampla adoção. No Rio de Janeiro e em São Paulo, até shoppings estão co-meçando a adotar a tecnologia.

Grosso modo, os telhados verdes são uma forma de criar áreas verdes na cobertura de casas, prédios ou outras edifi-cações. Eles vêm se tornando populares em várias cidades da Europa e dos Estados Unidos, onde o governo oferece isen-ção ou redução de impostos para quem os utiliza. Nesses países mais frios, eles são usa-dos como isolantes térmicos, impedindo a saída do calor das habitações.

No Brasil, onde as tempera-turas são mais altas, já é possí-vel observar uma tendência à sua utilização em alguns luga-res, mas com o objetivo opos-to: criar um ambiente urbano mais fresco e agradável.

Uma pesquisa realizada pe-lo geógrafo Humberto Catuzzo em seu doutorado realizado na Universidade de São Paulo (USP) comparou dois edifí-cios da capital paulista, ambos no centro da cidade. O Conde Matarazzo possuía um telhado verde intensivo (composto de vegetação arbórea e arbustiva), enquanto o Mercantil/Finasa tinha um telhado comum de concreto.

Nas coberturas dos dois pré-dios, foram instalados senso-res responsáveis por medir a temperatura e a umidade do ar pelo período de um ano. Os resultados, segundo o pesqui-sador, deixam clara a eficácia dos telhados verdes como uma forma de melhorar a qualidade do ambiente urbano.

“A cobertura verde foi capaz de diminuir a temperatura relativa do ar em 5°C, além de aumentar a umidade relativa do ar em 16%”, conta Catuzzo. “A quantidade de radiação lu-minosa e térmica refletida para a atmosfera também diminui,

pois a vegetação absorve parte dos raios solares; já o concreto aquece rapidamente e emite muita radiação, que fica pre-sa na atmosfera, aumentando a temperatura e provocando ilhas de calor”, continua.

Catuzzo diz que esse tipo de cobertura também reduz a temperatura interna do pré-dio, o que pode levar à dimi-nuição do gasto de energia com ar condicionado, por exemplo. Além disso, uma adoção ampla de telhados verdes poderia aju-dar até na prevenção de en-chentes, segundo o geógrafo, já que a vegetação absorveria uma parte da água da chuva, que hoje escorre diretamente dos prédios de concreto para as ruas.

“Além de todas essas vanta-gens, o telhado verde pode se tornar um corredor ecológico, servindo como ponte para a passagem de espécies como sabiás e bem-te-vis que habi-tam parques ou outras áreas naturais situadas ao redor das cidades”, completa.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 2 e segunda-feira, 3 de novembro de 2014 11

PETRÓLEO

Construção de nova unidade para o pré-sal segue em ritmo acelerado

Estão prontos e embarcados na balsa São Tomé os pri-meiros módulos da P-66,

que foram construídos na Fábri-ca de Módulos do Consórcio Tomé Ferrostaal, localizada no Porto de Maceió, em Alagoas.

Os módulos de processamento de óleo (M08) e de processamento de óleo e tratamento de água pro-duzida (M10) seguirão viagem até o Estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A previsão de chegada da Balsa São Tomé ao seu destino é 12 de novembro. A balsa São Luís transportará os mó-dulos de lançadores, recebedores e manifolds (M09A e M09B) até o final de novembro.

O Estaleiro Brasfels, localiza-do em Angra dos Reis (RJ), foi

Módulos de processamento estão sendo deslocados para estaleiro no Rio

contratado para realização da integração da P-66 e da P-69. A integração inclui a operação de içamento e montagem dos mó-dulos sobre o casco e as interliga-ções e testes dos módulos entre si e com os sistemas do casco. O casco da P-66 encontra-se em fa-se de testes finais no Estaleiro Rio Grande 1 (ERG-1), localizado em Rio Grande (RS), e seguirá ainda em novembro também para Angra dos Reis.

Na quarta-feira (29) foi reali-zada a cerimônia de entrega dos módulos e batismo das balsas de transporte São Tomé e São Luís, ambas construídas especialmente para atender ao projeto Replican-tes. As duas balsas pertencem ao Consórcio Tomé Ferrostaal e sua

AGÊNCIA PETROBRAS

Duas novas unidades para operação do pré-sal estão sendo preparadas pela Petrobras

construção ocorreu em Manaus (AM), no Estaleiro Juruá.

A P-66 é a primeira plataforma da série de seis FPSO Replican-tes, que estão em construção pa-ra atendimento às demandas de produção de petróleo do pré-sal da Bacia de Santos. A prontificação e o transporte dos módulos fabrica-dos em Maceió marcam o início da fase de integração dos FPSOs Replicantes, responsáveis por contribuir para a disponibilização da capacidade de produção para a meta da Petrobras de produzir 4,2 milhões de barris por dia em 2020. FPSO (Floating Production Sto-rage O�oading Unit) é a sigla em inglês que identifica uma unidade flutuante de produção, armazena-mento e transferência de óleo.

LUTA

Associação Matsuda de judo festeja títulos conquistados

Na última quarta-feira (29), o atleta Macaense do projeto Banzai da Associação Matsuda de Judô, Ailton Neto embarcou para o Pan America-no em Porto Rico. Ele ocupa o primeiro lugar do ranking na-cional. É o primeiríssimo em sua categoria. Campeão Regio-nal e Nacional.

“Temos grandes esperanças” afirma o mestre Matsuda. Ne-to pode ser o próximo atleta da Matsuda a ser contemplado com o Titulo de Campeão Pan Americano de Judo assim co-mo Alycia Pinto também aqui de Macaé.

A Academia Matsuda de Ju-do tem muitas razões pra co-memorar, tem comparecido em diversos torneios e cam-peonatos obtendo excelentes

Atleta da equipe participara de Panamericano

resultados, somente citando alguns, na IVetapa de inician-tes da Federação,todos os atle-tas trouxeram medalhas, nossa atleta Isabela Santos foi classifi-cada e esteve no Brasileiro sub 23 em Fortaleza, adquirindo grande experiência e oportuni-dades de competir com atletas de nível internacional. A equipe do Rio de Janeiro, ficou com o 4º lugar geral e a masculina com o 3º lugar.

Na Copa Avanyr Magalhães, também em Outubro tivemos a surpresa do atleta Diego Oli-veira iniciante na faixa ama-rela vencendo um faixa preta, e depois foi vencido por seu colega de mesma da academia Raul Ferreira faixa marrom, e os dois dividiram o pódio com o Ouro e a Prata. O Atleta Raul ainda trouxe outra medalha, agora de Prata na categoria Sênior, e Yan Oliveira, Vini-cius de Oliveira e Gabriel de Oliveira, também trouxeram

medalhas de ouro.Em setembro Victor Carva-

lho, esteve representando o Brasil e nossa cidade de Macaé no Mundial de Veteranos na Es-panha.Eno início de novembro o Vitor participará junto com outros atletas no Campeonato Brasileiro Master em Mauá - SP.

E no final de Novembro, nos-sos atletas do Projeto Banzai, estarão na Seletiva Nacional, onde será definida as equipes para a Liga Européia de 2015 e que será realizada na Bahia. Ailton Neto na categoria sub 18 e Isabela Santos na sub 23.

Parabéns a todos os guerrei-ros e guerreiras macaenses por tantos títulos conquistados e estaremos na torcida, para os torneios Pan Americano e os de Novembro. Que nos tragam novas conquistas.

E assim veremos nosso sonho de termos um atleta nas olim-píadas de 2016 cada vez mais próximo e real.

SOCIAL

Fazenda da Esperança prepara festa para celebrar cinco anos

A Casa de Recuperação de Depen-dentes Químicos Fazenda da Espe-rança (Macaé) promove festa em co-memoração pelos seus cinco anos na cidade, no próximo domingo, dia 9 de novembro, no seu endereço: BR 101, São Sebastião dos 40, KM 148/149. Até lá, rifas de um UP 0 KM da VW serão vendidas para os interessados, que podem comprá-la por R$ 10,00 na Igreja São João Batista, que admi-nistra essa casa. Todo o montante ar-recadado será utilizado em prol dos serviços da Fazenda da Esperança.

A Fazenda da Esperança conta com cerca de 30 internos. Segundo o Padre José Luiz, responsável por todo este trabalho de recuperação de dependentes químicos, a meto-dologia do tratamento desenvolvi-do consiste em que eles não tomem remédios, mas sigam o tripé: espiri-tualidade, convivência e trabalho.

Evento será realizado com objetivo de angariar fundos para projeto social

Na área espiritual há terços diá-rios, missas quatro vezes por sema-na, adoração ao Santíssimo, além de DVDs e outras atividades. Na esfera da convivência existe a busca da harmonia no relacionamento entre eles. No setor de trabalho ocorre que os internos limpam as casas diaria-mente, tiram leite das vacas, fazem queijo, plantam e colhem na horta comunitária, capinam e cuidam das aves, dos peixes e dos porcos.

Além disso, os internos dispõem de lazer, através de campo de futebol, lagoa para prática de natação, além de jogos de pingue-pongue, damas e xadrez. Tudo isso sem deixar de lado o acompanhamento periódico de psicólogos.

- O dependente químico tem de fi-car na Fazenda da Esperança duran-te um ano inteiro. Nos três primeiros meses não recebe visitas para evitar que, diante dos parentes, se sinta em condições de sair da fazenda, poden-do ter recaídas, pois na realidade ele ainda não está bem -, conta Padre José Luiz.

Ele lembra que quando os inter-

nos saem da Fazenda da Esperança têm de participar dos GEV (Grupo Esperança Viva), um seguidor dos grupos Narcóticos Anônimos, com base nos Alcoólicos Anônimos.

De acordo com o padrinho da Co-munidade da Fazenda da Esperança, Leonardo Araújo Sartório, a espiri-tualidade é muito importante, uma vez que por ela o novo vence o velho. “A espiritualidade ajuda a amar, co-nhecer e respeitar as limitações do próximo, suas agressividades e ner-vosismos”, afirma.

A Fazenda da Esperança tem como objetivo a recuperação de dependentes químicos através do amor, foi fundada pelo Frei Hans Stapel e existe em todo o Brasil, tanto as casas masculinas quanto as femininas. Inclusive, há casas da Fazenda da Esperança na África (Angola e Moçambique), Europa (Rússia, Alemanha e Portugal) e Américas do Sul (Uruguai, Argen-tina, Paraguai, Colômbia) Central (Guatemala) e do Norte (México). Até nas Filipinas, a Fazenda da Es-perança está presente.

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