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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA A POLITÉCNICA
ESA – ESCOLA SUPERIOR ABERTA
CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
Disciplina de Direito do Ambiente
Professor: Manuel A. Rodrigues
Assistente: Reinaldo Lopes da Silva
1º CONTACTO
Caros Estudantes
Este é o primeiro contacto que temos convosco e em primeiro lugar é para vos saudar e vos desejar um
bom e proveitoso estudo.
Em segundo é para vos transmitir a recomendação da necessidade do estudo se quizerdes atingir uma
boa classificação.
Em terceiro, é conveniente que vos transmita a mensagem que também temos transmitido a outras
turmas do ensino à distância e que é a seguinte:
“Desmistificando equívocos
Pretendemos que os estudantes aprendam para saber aquilo que com o manual lhes pretendemos
ensinar. E para saber precisam de estudar. Tanto a Filosofia como o Direito têm métodos de aprender, e
aprender é estudar para nos orgulharmos de saber e saber sobre o Direito.
Ora, quando estudamos à distância, repito, quando estudamos à distância, é de facto para estudar e
não para nos desculparmos que pelo facto de estudarmos à distância é para nos desculparmos que não
temos tempo para estudar. Não! Estudar à distância acontece pelo facto de estarmos distantes das
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faculdades e podermos ter oportunidade de estudar onde nos encontramos a trabalhar ou a residir sem
ter de ir ao espaço físico da Universidade.
O dia tem 24 horas e temos de nos programar para ter tempo de estudar. Quando falo disto lembro-me
do meu velho Mestre, o Dr. Geraldes de Carvalho, que dizia que “quem não tem tempo para estudar
também não tem tempo para passar!” . E mostráva-nos que era claro, claríssimo, que para obter o título
do curso tinhamos de SABER - Tinhamos de estudar.
Pois bem, o professor tem de ter orgulho que seus alunos quando aprovam na disciplina têm de
demonstrar que SABEM. E o estudante, que passou na disciplina, tem de ter orgulho de que passou por
SABER. A Filosofia, que também devem estudar na disciplina de Filosofia do Direito, consiste na busca da
verdade!
O manual da disciplina que enviámos no início do curso é claramente elucidativo das matérias
interessantes para quem quer saber da prática e da vida do Direito.
O professor tem sempre esperança que os estudantes estudem a disciplina que ministra. E que depois
venham a demonstrar que estudaram para podrem obter uma boa classificação.
O plano de estudo regula a distribuição do tempo. A aprendizagem não é uma actividade que nasce
espontaneamente dos alunos; o estudo, muitas vezes, não é uma tarefa que eles cumprem com prazer.
Frequentemente o professor deve obrigá-los a fazer o que não querem. Neste caso, os alunos devem
estar cientes que o não cumprimento das exigências poderá ter consequências desagradáveis.
Estudar também requer sacrifícios. Mas vale a pena!...
A respeito do DIREITO DO AMBIENTE
Tendes já em vosso poder o Guia de Estudo e o Manual de Estudo.
O Guia está dividido em unidades temáticas que vos remetem para o Manual.
A primeira unidade é para estudar em três semanas, assim divididas:
A primeira semana será dedicada à leitura do Manual e identificação e localização das áreas de estudo.
A segunda semana e a terceira serão dedicadas ao estudo da Lei do Ambiente, do seu Regulamento e
dos Diplomas Ministeriais nº 129/2006 e 130/2006. Chamamos à atenção para a necessidade de
estudarem bem esta unidade, com a memorização de muitas definições que nos são dadas nos seus
artigos 1º; depois a agilização das sua matérias, designadamente os Pricípios Ambientais; os Orgãos de
Gestão Ambiental; a Poluição do Ambiente; as Medidas de Proteção do Ambiente; a Pevenção de Danos
Ambientais; os Direitos e Deveres dos Cidadãos; as Responsabilidades, Infracções e sansões (a
responsabilidade objectiva – Ver Código Civil, arts. 227,1; 399,2; 483; 601; 1554).
No Regulamento – Decreto nº 45/2004 – que trata do processo de avaliação do impacto ambiental, é
necessário o estudo desse processo, com identificação das suas siglas (AIA e outras); a categorização das
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actividades; a Competência em matéria de avaliação de impacto ambiental; o processo; a pré-avaliação;
os critérios; o que é a Comissão Técnica de Avaliação; o Estudo de Pré-Viabilidade Ambiental e Definição
do Âmbito; os termos de referência; o Estudo do Impacto Ambiental, o Estudo ambiental simplificado;
as Revisões do estudo até ao licenciamento ambiental.
Tem importância saber, conforme o art. 21, que existe o registo dos consultores ambientais, os quais
são necessários para realização do impacto ambiental por conta dos proponentes. São especialistas,
técnicos médios e superiores, que têm de estar registados no MICOA e/ou suas delegações, onde os
proponentes se vão inteirar da sua existência para os contratarem para o respectivo serviço e lhes
pagarem os seus honorários.
Quando a actividade a avaliar for de grande complexidade que necessite de consultores estrangeiros,
estes devem estar aliados a um consultor nacional.
Os anexos I, II e III, definem as categorias das actividades a desenvolver para avaliar a qualidade do
estudo.
Complementarmente devemos conhecer e saber como se desenvolve a Directiva Geral para Elaboração
de Estudos do Impacto Ambiental – Diploma Ministerial nº 129/2006. À final da Directiva, o anexo I, vem
indicar o Fluxograma de Procedimentos sobre o licenciamento de actividades, o procedimento de
participação e o respectivo licenciamento. É muito útil conhecermos o seu desenvolvimento.
Também o Diploma Ministerial nº 130/2006 nos vem elucidar como se desenvolve a Directiva Geral
para o Processo de Participação Pública no processo de Avaliação do Impacto Ambiental.
Certamente que já temos visto em anúncios de jornais avisos de reuniões – audiências públicas - para
auscultação a todas as partes inteessadas e afectadas, directa ou indirectamente, por uma actividade, o
pedido de eslarecimento, a formulação de sugestões, a intervenção pública e interposição de petições
da fase de revisão dos TdR até ao licenciamento ambiental.
Devemos, pois, dedicar-nos ao estudo, de fácil compreensão. Haveremos, ao fim da segunda
semana de estudo, dirigir um pequeno questionário aos estudantes sobre a matéria estudada para nos
ser respondido em vista a avaliarmos o grau de aplicação e conhecimentos atingidos.
1ª TUTORIA
No dia 26 de Setembro a realização da 1ª Tutoria – é a ocasião própria para os estudantes conhecerem
o Tutor e se aperceberem do método de estudo. Os tutorando têm já em mão o programa e o Manual
de Estudo. É ocasião dos estudantes exporem as suas dúvidas e questões e é aqui que o tutor vai expôr
o quadro legal para o licenciamento ambiental em Moçambique.
É ocasião para interagir.
Até lá!
Maputo, 26 de Setembro de 2015