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*9 Editorial Uma vez mais, o Contacto regressa para assinalar as diversas avidades desenvolvidas na nossa escola, du- rante o segundo período levo, que começou a 3 de janeiro. Sem dúvida que um jornal escolar, neste caso o nosso, deve estabelecer a ligação entre o universo que é a es- cola, a nossa comunidade das Lajes e esta ilha magnífica, que é o Pico: ilha de encantos, encontros e, por vezes, também de alguns desencontros... Dentro de cada um de nós mora um ilhéu, “cidadão do mundo”, como diria Pessoa, que anseia por voar tão alto como um açor. É a par- r do sonho de voar que os nossos alunos devem seguir o seu desno. Acompanhe-nos neste mundo de aventuras relatadas e constatadas pelo Contacto. “Quero, acima de tudo, que os meus alunos sejam felizes” (Sebasão da Gama) CONTA TO C JORNAL ESCOLAR EBS DAS LAJES DO PICO MARÇO 2012 COMEMORAÇÃO DO DIA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NATAL COM UM SORRISO CONCERTO DE ANO NOVO VISITA DA LÍDER DO PSD/AÇORES À NOSSA ESCOLA LA CHANDELEUR DIA DE AMIGOS E AMIGAS DIA MUNDIAL DO DOENTE BURACOS NA ESCOLA BANCO DE PORTUGAL PROGRAMA ECO-ESCOLAS EM BUSCA DAS TRADIÇÕES DOAÇÃO DA PT FEIRA DO LIVRO - LETRAS, AVENTURAS E COMPANHIAS EL REI D. CAMBALHOTA LAJES NO REGIONAL DOS JOGOS DESPORTIVOS DO SECUNDÁRIO CIDADANIA E SUSTENTABILIDADES PARA O SÉCULO XXI DESFILE DE CARNAVAL ENTREVISTA COM RAFAEL PEREIRA CLUBE DE LÍNGUA GESTUAL TRABALHO DE ALUNOS OS AMORES NA HISTÓRIA CLUBE DE FOTOGRAFIA # 02 # 02 # 03 # 03 # 04 # 05 # 05 # 06 # 06 # 07 # 07 # 07 # 08 # 08 # 09 # 09 # 11 # 12 # 13 # 14 # 17 # 23 ENTREVISTA COM RAFAEL PEREIRA Clube de Jornalismo

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Page 1: Contacto nº9

*9Editorial

Uma vez mais, o Contacto regressa

para assinalar as diversas atividades desenvolvidas na nossa escola, du-rante o segundo período letivo, que começou a 3 de janeiro.

Sem dúvida que um jornal escolar, neste caso o nosso, deve estabelecer a ligação entre o universo que é a es-cola, a nossa comunidade das Lajes e esta ilha magnífica, que é o Pico: ilha de encantos, encontros e, por vezes, também de alguns desencontros...

Dentro de cada um de nós mora um ilhéu, “cidadão do mundo”, como diria Pessoa, que anseia por voar tão alto como um açor. É a par-tir do sonho de voar que os nossos alunos devem seguir o seu destino. Acompanhe-nos neste mundo de aventuras relatadas e constatadas pelo Contacto.

“Quero, acima de tudo, que os meus alunos sejam felizes”

(Sebastião da Gama)

CONTA TO

C

JORNAL ESCOLAR EBS DAS LAJES DO PICO

MARÇO 2012

COMEMORAÇÃO DO DIA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIANATAL COM UM SORRISOCONCERTO DE ANO NOVOVISITA DA LÍDER DO PSD/AÇORES À NOSSA ESCOLALA CHANDELEURDIA DE AMIGOS E AMIGASDIA MUNDIAL DO DOENTEBURACOS NA ESCOLABANCO DE PORTUGALPROGRAMA ECO-ESCOLASEM BUSCA DAS TRADIÇÕESDOAÇÃO DA PTFEIRA DO LIVRO - LETRAS, AVENTURAS E COMPANHIASEL REI D. CAMBALHOTALAJES NO REGIONAL DOS JOGOS DESPORTIVOS DO SECUNDÁRIOCIDADANIA E SUSTENTABILIDADES PARA O SÉCULO XXIDESFILE DE CARNAVALENTREVISTA COM RAFAEL PEREIRACLUBE DE LÍNGUA GESTUALTRABALHO DE ALUNOSOS AMORES NA HISTÓRIACLUBE DE FOTOGRAFIA

# 02# 02# 03# 03# 04# 05# 05# 06# 06# 07# 07# 07# 08# 08# 09# 09# 11# 12# 13# 14# 17# 23

ENTREVISTA COM

RAFAEL PEREIRA

Clube de Jornalismo

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CAMPANHA DE SOLIDARIEDADENatal com um sorriso

No dia 15 de dezembro de 2011, a turma do 9.ºA, com o ob-jetivo de proporcionar o Natal de uma família carenciada mais feliz e recheado, organizou um cabaz de natal para oferecer a uma família que foi selecionada a partir de uma lista cedida por uma assistente social das Lajes do Pico.

Todo o processo de recolha foi organizado pela turma nas aulas da Área Curricular não Disciplinar de Cidadania, sob coordenação das professoras Ana Paula Silva e Maria Clara Mateus.

Inicialmente, procedeu-se à colocação de recipientes para recolha de produtos, que foram posteriormente organizados em caixas para ser entregues pessoalmente a uma família residente na freguesia de São João.

Foram recolhidos produtos de higiene pessoal, alimentos, roupas e brinquedos, tendo sido entregues à família selecio-nada, exceto as roupas que foram encaminhadas para uma instituição que se responsabilizou pela sua distribuição.

Em nome da turma e das professoras, uma palavra de agradecimento a todos aqueles que colaboraram nesta iniciativa, tornan-do possível a sua concretização.

Numa época em que há carência de tudo, a solidariedade social é um dever de todos!

Comemoração do dia nacional da pessoa com deficiência

No dia 7 de dezembro, comemora-se o dia nacional da pessoa com deficiência e o Núcleo de Educação Especial desta escola fez questão de assinalar este dia com a realização de atividades adaptadas e a projeção de um filme denominado “Mary & Max”, baseado numa história verídica, que retrata a amizade entre duas pessoas “diferentes”.

O objetivo desta comemoração foi sensibilizar os alunos envolvidos para a existência de pessoas ”diferentes”, promover uma maior compreensão dos assuntos respeitantes às pesso-as portadoras de deficiência, assim como criar condições de

inclusão. Este dia ambicionou, igualmente, contribuir para uma reflexão acerca desta temática, assim como alertar a comunida-de educativa.

As atividades decorreram no Salão da Filarmónica Liberdade Lajense e no Auditório Municipal. Salienta-se ainda a participa-ção da campeã e recordista mundial de atletismo, Maria João Silva, portadora de Trissomia 21, e da sua treinadora, Dr.ª Carla Tomás.

Carolina Silveira Inês MadrugaJuliana Fialho

Núcleo de Educação Especial

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“Eu gostei de todas as interpretações. Gostei do facto de a Orquestra da Escola ter dado início ao concerto e de o mesmo ter terminado com o coro. Eu nomeio como ponto alto da noite o coro, interpretando o poema “Natal pode ser”, já que emocionou muito o pú-blico. Acho que o facto de o concerto ter sido na Igreja Matriz também beneficiou, graças à sua acústica.”

CONCERTO DE ANO NOVONo passado dia 13 de janeiro, na Igreja Matriz da Santíssima

Trindade das Lajes do Pico, realizou-se o Concerto de Ano Novo 2012, dinamizado pelos alunos do Ensino Artístico da EBS das Lajes do Pico, com o apoio da CULTURPICO.

O concerto teve início pelas vinte horas com o tema “Christ-mas Medley” interpretado pela Orquestra da Escola.

Os alunos do 1.º, 2.º, 3.º, 4.º e 5.º graus, com o auxílio

de alguns professores, interpretaram vários temas, a saber: “Hank! The herald angels sing” (Felix Mendelssohn); “Prelu-de” BWV 588 (J. S. Bach); “Estudo nº 7” (Czerny); “Cantilène” (Ludwig Van Beethoven); “Prelude” (Neil Mackay); “Good King wenceslas” (Paie Canciones) ; “Angels we have heard on high” (Traditional French); “God Rest You Merry, Gentlemen” (Tradicional de Natal); “Sehnsucht n.4” (Beethoven); “The first Noel” (Traditional English); “Orfeu” ( Glück); “Dueto nº 9” Ron-dó (Jean-Xavier Lefèvre) ; “Dueto N.3” (Jean-Xavier Lefèvre) ;“Mon bean sapin” (Ernst Anschütz); “Sonata em Fá Maior” 1º andamento (G. F. Handel); “Hallelujah Chorus” (G. F. Handel); “Estudo nº 5” Vivace (Czerny); “Invenção nº 4” (Bach); “Petite Valse” (Ludwig Van Beethoven); “Promenade” (Robert Clérisse); “Adeste Fideles” e “White Christmas”; “Greensleeves” (Anóni-mo séc. XVI); “Lá Réjouissance” (G. F. Handel).

Prosseguiu-se com a atuação do Coro do Ensino Artístico Especializado da Música que interpretou os temas “Adeste Fideles”, “The First Nowell”, “Gloria in Excelsis Deo” e “É Natal“. O concerto encerrou com um medley de canções e versos de Natal com base no poema de Natal “Natal Pode Ser...” (Clemen-te Silva Pereira).

Na organização e preparação deste concerto estiveram os seguintes professores responsáveis: Helder Azevedo e Helder Silva – Clarinete; Helder Azevedo – Saxofone; Teresa Azevedo – Violino; José Pacheco – Trompete e Trombone; Margarida Ma-

Prof. Ana Silva

Visita da líder do PSD/Açores à nossa escola

No âmbito das Jornadas Parlamentares, no passado dia 18 de janeiro, a líder do PSD/Açores, Dra. Berta Cabral, e os depu-tados regionais, eleitos pelo Pico, tiveram a oportunidade de visitar a nossa escola e de constatar que a mesma está muito degradada e oferece poucas condições aos alunos e professo-res.

Em reunião com o Conselho Executivo e com o Presidente da Assembleia de Escola, discutiu-se o adiamento da construção e redimensionamento da nova escola. No final da mesma, ficou a promessa de que, se o PSD vencer as eleições regio-nais, a nova escola será construída. Promessas…promessas… Já estamos cansados de ouvir sempre a mesma coisa. Só nos resta confiar no provérbio chinês “A quem sabe esperar, o tempo abre as portas”.

À comunicação social, a Dra. Berta Cabral referiu “Nós não fazemos promessas pelas promessas. Determinamos priorida-des. E as nossas prioridades são a construção da nova escola das Lajes do Pico ” afirmando que “a atual Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico não tem o mínimo de condições” e que a construção das novas instalações foi sendo “sucessiva-mente adiada durante 15 anos pelo governo regional”.

Ficaremos a aguardar e a rezar para que nenhuma desgraça aconteça até lá, pois, muitas vezes, infelizmente, é na adversi-dade que surge o trampolim para a mudança!

laquias – Flauta Transversal; Milton André – Piano; Sandra Catarina Ferreira – Coro; Floriberto Ferreira – Orquestra.

José Lopes 9.º A

Prof. Ana Silva

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Uma delícia...No dia 2 de fevereiro, nós, a turma do

9.ºA, celebrámos na aula de Cidadania “La Chandeleur” com a confeção de crepes na sala de aula.

Gostámos muito de realizar esta atividade e adoraríamos repeti-la no ano que vem. Os crepes estavam saborosos e apetitosos e tinham uma cobertura de chocolate, chantili e gelado.

Conseguimos ter a agradável compa-rência dos membros do Conselho Execu-tivo convidados por nós.

Alunos do 9.ºA

La ChandeleurNo passado dia 2 de fevereiro, no

âmbito da disciplina de Francês, come-morou-se “la Chandeleur” na escola para assinalar uma tradição francesa e procurou-se envolver toda a comunidade escolar. Esta atividade de cariz cultural pretendeu dar a conhecer a França, as suas tradições, a cultura e a história.

Este dia acontece passados 40 dias de-pois do Natal. O nome “La Chandeleur” é derivado do latim (candelaria – candeia) e a sua origem remonta à Antiguidade

Romana em que se fazia uma festa em honra do deus Pan, deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pasto-res. Durante essa festa, à noite, os fiéis andavam nas ruas com tochas. A partir do século XIV, esta festa passa a ser asso-ciada a Nossa Senhora das Candeias.

Hoje em dia, a tradição consiste em fazer crepes que, pela sua forma redonda e pela sua cor dourada, fazem lembrar o sol e são como que um apelo ao regresso da primavera, após o inverno.

Há um ritual interessante associado

à confeção dos crepes: fazer saltar os crepes sem os deixar cair, com a mão direita, e ter, na mão esquerda, uma moeda, para trazer prosperidade e abun-dância durante todo o ano. Há também a superstição de que o primeiro crepe confecionado não deve ser comido, mas antes guardado para dar sorte e para que as colheitas sejam abundantes.

Na semana que antecedeu este dia, os alunos do 7.º ano, em particular, mostraram-se muito recetivos e interes-sados em conhecer esta tradição. Como tal, nas aulas de Francês, pesquisaram alguma informação na Internet (origem, tradição, simbologia, provérbios associa-dos, receitas de crepes, ...) e apresenta-ram em cartazes que estiveram afixados no refeitório, num cantinho reservado para o efeito. Também elaboraram ban-deirinhas alusivas aos símbolos franceses para decorar os crepes e elegeram uma receita para entregar a todos os interes-sados em confecionar os crepes em casa.

Todos os alunos de Francês que almo-çaram no dia 2 de fevereiro no refeitório contribuíram para a realização desta ativi-dade, ora trazendo de casa os ingredientes necessários à confeção dos crepes, ora ajudando com um montan-te simbólico para suportar os custos na compra dos gelados, chantili, tabletes de chocolate, natas, xarope de morango e de chocolate.

Relativamente à decora-ção do refeitório, esta ficou a cargo das professoras de Francês que, com recurso a materiais reciclados, elabo-raram centros de mesa com recipientes de vidro, velas e guardanapos (com as cores da bandeira francesa). De salientar que o funcionário Dolores Amaral, muito prestável e habilidoso, por solicitação dos professores responsáveis, construiu, em madeira, uma Torre Eiffel,

um dos grandes símbolos de França, que também esteve a ornamentar o pequeno cantinho alusivo a esta comemoração.

Como não era possível confecionar os crepes no próprio dia, por motivos logís-ticos, no dia 1 de fevereiro, os docentes de Francês, Ana Paula Silva, Elisabete Pereira e José Ferreira, e a docente de Inglês Nuna Jorge, que quis colaborar

com os colegas, reuniram-se na cozinha do refeitório para confecionar cerca de 200 crepes, que foram servidos com gelados diversos e calda de chocolate, no dia seguin-te, a todos os alunos, pro-fessores e funcionários que almoçaram no refeitório. Dado que sobraram crepes, os professores responsáveis convidaram os colegas, fun-cionários da escola e alunos para os degustar.

Para que ninguém se queixasse de não ter tido a oportunidade de degustar

os famosos crepes franceses, o grupo de alunos finalistas do 12.ºB/C também esteve a vender crepes no Bar da escola durante o período da manhã, para que toda a comunidade educativa pudesse contatar com esta tradição francesa.

Convém ainda referir que, neste dia, em contexto de sala de aula, os alunos da turma A do 9.º ano, supervisiona-dos pela docente de Francês, tiveram a oportunidade de preparar a massa, confecionar e degustar os crepes com os mais variados recheios. Foi uma expe-riência muito interessante, motivadora e enriquecedora para todos, havendo in-clusive lugar à partilha! A todos os alunos

que tornaram possível a realização desta atividade, um bem-haja!

 

Prof. Ana Silva

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DIA DE AMIGAS Caminhada da Amizade

No dia 2 de fevereiro celebrou-se o Dia das Amigas. Todos os anos, na nossa escola, nós comemoramos este dia com a habitual caminhada da amizade.

Nesta caminhada convidamos os nossos pais, familiares e amigos para participarem e enriquecerem a nossa festa. Tivemos a presença de um elemento do Conselho Executivo da nossa Escola, a Vice Presidente, Cristina Feliciano, e da nossa professora de Educação Física.

A caminhada começou na escola e foi até Santa Bárbara, onde fomos brindados pela nossa amiga Sissi que trabalha para a Junta de Freguesia e que nos transporta todos os dias para a escola.

Brincámos um pouco e, de seguida, sentámo-nos todos nos degraus do adro da Igreja para tirarmos umas fotografias, para mais tarde recordar. Regressámos à escola, onde os meninos apresentaram as suas anedotas às amigas e a todas as pessoas presentes. Apresentadas as anedotas, finalizámos com um lanche e um pequeno convívio. Foi uma alegria. Foi assim que festejámos o Dia das Amigas.

11 de fevereiro DIA MUNDIAL DO DOENTE

A saúde é o melhor bem que podemos ter e desejar. Todavia, é quando estamos doentes que o apreciamos de forma particu-lar e com mais intensidade.

Celebra-se o dia Mundial do Doente no dia 11 de fevereiro, desde 1992 instituído pelo Papa João Paulo II e é, anualmente, celebrado para apelar à humanidade para que seja promovida uma maior atenção à pessoa doente.

A efeméride é celebrada pela Igreja Católica e, segundo o falecido João Paulo II, “a pessoa doente, além de cuidados terapêuticos, deve receber também cuidados humanos que rompem a solidão e oferecem ao enfermo a força anímica ao viver uma situação de grande dificuldade”.

Para quem não sabe, abaixo pode ler os direitos do doente:1 - O doente tem direito de ser tratado com o respeito ine-

rente à dignidade humana.2 - O doente tem direito ao respeito pelas suas condições

culturais, filosóficas e religiosas.3 - O doente tem direito de receber os cuidados apropriados

ao seu estado de saúde, quer se trate de cuidados preventivos, curativos ou reabilitação.

4 - O doente tem direito à prestação de cuidados continua-dos.

5 - O doente tem direito de ser informado acerca dos servi-ços de saúde existentes, as suas competências e os níveis de cuidados.

6 - O doente tem direito, querendo, a ser informado sobre a sua situação de saúde.

7 - O doente tem direito de obter uma segunda opinião sobre o seu estado de saúde.

8 - O doente tem direito de dar ou recusar o seu consen-timento antes de qualquer ato médico ou participação em investigação ou ensaio clínico.

9 - O doente tem direito à confidencialidade de toda a infor-mação clínica.

10 - O doente tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico.

11 - O doente tem direito à privacidade na prestação de todos os atos médicos.

12 - O doente tem direito de, por si, ou por quem o repre-sente, apresentar sugestões e/ou reclamações.

É necessário dignificar os doentes, no pleno respeito pela sua particular condição e humanização dos cuidados de saúde.

Alunos do 1.º e 4.º ano da EB1/JI das Ribeiras

DIA DE AMIGOS E AMIGASna sala de

professoresNos passados dias 26 de janeiro e 2 de

fevereiro foram comemorados respetiva-mente os dias de amigos e amigas na sala de professores da nossa escola. Como já

vem sendo hábito, os finalistas rechearam a sala de professores de boas iguarias que permitiram que as duas quintas-feiras

fossem dias especiais de confraternização entre os docentes do edifício sede. O ponto alto aconteceu no intervalo das 10 horas, mas a festa estendeu-se até ao final do dia. Na quinta-feira de amigos, foram os alunos da turma A do 11.º ano que trouxeram os “doces” e “salgados” e na quinta–feira de ami-gas, os alunos da turma A do 10.º ano. Cada do-cente contribuiu com 3,5 euros de forma a ajudar estes grupos de alunos na concretização do seu projeto de finalistas.

Prof. Ana Prata

Cesário SoaresHugo CabralRodrigo Pereira

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BANCO DE PORTUGAL Divulga e promove o conhecimento sobre as caraterísticas

das notas e moedas, de modo a reforçar o reconhecimento da sua autenticidade e segurança na sua utilização como meio de pagamento.

A EBS das Lajes do Pico acolheu nos dias 5 e 6 de março sessões de sen-sibilização, promovidas pelo Banco de Portugal, destinadas à divulgação das caraterísticas das notas e moedas em circulação. No dia 6, a convite da escola, promoveu-se uma sessão para agentes económicos locais, e adultos que habitualmente lidam com dinhei-ro, que mereceu alargada adesão, junto deste público. Também foi divulgado o conjunto de elementos

que deverão conferir às notas e moedas de euro as garantias

necessárias à sua aceitação glo-bal como meio de pagamento seguro e credível.

Para confirmar a genuinidade de uma nota de euro, bastará recorrer à metodologia Tocar / Observar / Inclinar de modo a verificar os elementos de segu-

rança da nota.De igual modo, poder-se-á verificar a genuinidade das moe-

das, bastará Tocar / Observar / Verificar.Todos somos responsáveis pela qualidade das notas e moe-

das que utilizamos, verificar a sua genuinidade é uma forma de combater a contrafação (reprodução ilegítima e completa de moeda genuína, levada a cabo por meios gráficos, de cunha-gem ou outros, com a intenção de a colocar em circulação), um crime punido com pena de prisão.

BURACOS NA ESCOLACaros leitores! Nos tempos que correm, é usual no nosso país falar-se de

buracos. Buracos para aqui, buracos para ali… Enfim, temos um país vergonhosamente esburacado.

Hoje, venho falar-vos de mais buracos, não de ordem financei-ra, mas de ”estuque”. Refiro-me a dois buracos que apareceram na nossa escola, um no teto da sala dos funcionários e outro na sala de Educação Tecnológica do mesmo edifício. Como já toda a gente percebeu, mais que não seja pelas notícias que, aqui há uns tempos, andaram na comunicação social, a nossa escola anda a cair aos bocados... Estes foram só mais uns pedaços.

Por mais que o nosso Executivo lute pela construção de uma nova escola, as entidades responsáveis tentam camuflar os buracos… Nada feito! Será que a nossa escola se vai aguentar até que surja a nova prometida, qual D. Sebastião encoberto na bruma…

Penso que não seria mal pensado a obrigatoriedade do uso de capacetes. É que estes não foram de certeza os últimos buracos a surgir!!!

Prof. Fátima Silveira

Prof. Ana Jorge

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DOAÇÃO DA PTNo dia 9 de março, a EB1 da Calheta do Nesquim foi mais uma vez “abençoada” pela Fundação PT. Desta vez, e em resposta à

carta de Natal enviada pelos alunos da nossa escola, ofereceram-nos uma tela de projeção, um projetor e quatro impressoras. Os alunos receberam também mochilas, canetas, estojos, t-shirts, autocolantes, suportes para canetas e cadernos. Foi, mais uma vez, um dia de grande alegria para todos! Obrigada à Fundação PT por tudo!

Docentes da EB1 da Calheta de Nesquim

EM BUSCA DAS TRADIÇÕESUm grupo de professores da escola reúne-se semanalmente

no refeitório da EBS das Lajes do Pico, para aprender a bailar Chamarrita.

Tudo começou quando alguns professores, em tom de brin-cadeira, desafiaram o professor Eugénio Pimentel a dispensar um pouco do seu tempo para ensinar a bailar a Chamarriata. O professor prontamente acedeu ao convite, garantindo que no início do segundo período fazia chegar junto dos interessados uma ficha de inscrição.

Assim foi. Os professores interessados inscreveram-se e começou então o momento de diversão. O grupo é composto maioritariamente por senhoras, o que é normal, visto que no universo escolar (no ensino, sobretudo) o sexo feminino impe-ra. Dos quatro homens existentes, há que realçar que um deles é o monitor.

Após alguma insistência e dedicação, também com a ajuda de alguns elementos que já sabiam bailar, começou-se a verificar alguns progressos na forma como o grupo baila – pois o segredo está no passo, conjugado com o ritmo da melodia. Mas como alunos interessados e persistentes que são os parti-cipantes, já tiveram a coragem de aparecer em público. Então, no dia 29 de fevereiro, a convite do professor Eugénio Pimen-tel, também como forma de comemorar o seu aniversário (que curiosamente acontece apenas de quatro em quatro anos), o grupo de Chamarrita bailou na sala de professores, mostrando assim o gosto que têm em dar continuidade a uma longa e bela tradição da ilha do Pico – bailar a Chamarrita.

PROGRAMA ECO-ESCOLAS 2011/2012Informa-se toda a comunidade escolar que poderá encontrar na página da escola, na pasta projetos, toda a informação sobre

atividades, projetos, desafios e outros assuntos referentes ao Programa Eco-Escolas 2011/2012. Mais se comunica que, no corrente mês de março, no âmbito do referido programa, decorrerá a atividade “Limpar Portugal

2012 - Limpar o Concelho das Lajes do Pico”. Além disso, haverá uma “Ação de promoção do consumo mais sustentável de água na escola”, atividade da responsabilidade do docente de Biologia/Geologia, Marco Patrício. De salientar ainda que a coordenadora do Clube do Ambiente, docente Ana Jorge, será a responsável pela “Ação de sensibilização sobre plantas endémicas”.

Para além das atividades pontuais já mencionadas, continua a decorrer a campanha “Geração Depositrão”, em que a segunda atividade criativa é a “construção do depositrão”. Qualquer informação mais detalhada pode ser consultada a partir da página do Moodle da escola, onde se encontram os links das campanhas referidas.

Prof. Tânia Rodrigues

Prof. José Ferreira

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Na semana, de 5 a 9 de março, na biblioteca da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico realizou-se a Feira do Livro “Letras, aventuras e companhias”, atividade inserida no Plano Anual de Atividades, da responsabilidade do Departamento de Línguas Portuguesa e Estrangeiras.

Para além da exposição dos livros para venda, neste espaço, também foram dinamizadas diferentes atividades da responsa-bilidade de vários intervenientes.

Tal como tem vindo a acontecer em anos anteriores, as turmas de Português do secundário, sob a responsabilidade do professor Paulo Oliveira, desenvolveram vários jogos pedagó-

gicos direcionados aos colegas do sétimo ano. Também na disciplina de Português, sob a orientação da professora Estefânia Silva, foram realizadas sugestões de leituras pelos alunos do oitavo ano.

Com a orientação da professora Renata Ramos, alguns alunos de Inglês, da turma B, do sexto ano, apresentaram aos alunos do quinto ano pequenas dramatizações na língua inglesa.

No dia 7 de março, a convite da organização da feira, a Cul-turpico foi responsável pela atividade “Peddy Paper”, desenvol-vida no espaço escolar e cujos intervenientes foram os alunos das três turmas do sexto ano. Também em resposta ao convite enviado, na tarde do dia 8 de março, Dia da Mulher, o grupo de teatro Muitieramá apresentou uma dramatização sobre a escritora Natália Correia, direcionada aos alunos do ensino secundário.

A par das atividades desenvolvidas, foram organizadas visitas à feira, nas quais os alunos realizaram atividades propostas pe-los seus professores. Foram, também, projetados trabalhos de alunos sobre a vida de grandes nomes femininos na História da Sociedade Mundial, fornecidos pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas.

Durante uma semana, a biblioteca da nossa escola tornou-se num espaço aberto a outras realidades, onde os alunos tiveram a possibilidade de estabelecer um contato mais estreito com os livros e de viver algumas aventuras na sua companhia.

O Departamento de Línguas Portuguesa e Estrangeiras, res-ponsável pela organização desta actividade, agradece a todos os que colaboraram na realização da mesma, assim como a todos os que nos visitaram. Que os alunos guardem boas recor-dações deste momento e que sejam capazes de despertar cada vez mais para a leitura é o que desejamos ter con-seguido com a realização deste evento. No livro encontramos um mundo de magia, onde tudo é possível!

No dia 5 de março, a turma B do sexto ano, da Escola Básica e Secun-dária das Lajes do Pico, preparou uma pequena atividade teatral, que di-namizou, na biblioteca desta escola, no âmbito da Feira do Livro “ Letras, Aventuras e Companhia”.

A peça intitulada “El Rei D. Cambalhota” foi pensada com o objetivo de alertar para os perigos da obesidade.

Todos os alunos que compõem esta turma participaram com interesse e entusiasmo.

FEIRA DO LIVRO - LETRAS, AVENTURAS E COMPANHIAS

EL REI D. CAMBALHOTA

Prof. Ângela Alvernaz

Prof. Renata Ramos

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CIDADANIA E SUSTENTABILIDADES PARA O SÉCULO XXI Caminhos para uma Comunidade Sustentável nos Açores, FASE II

EBS das Lajes do Pico continua como parceira neste projeto inovador, promovido pelo Conselho Nacio-nal de Educação, integrado na Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sus-tentável (2005-2014). Uma forma de implementar a Educação para o Desenvolvimento Sustentável, um eixo fundamental do Currículo Regional do Ensino Básico.

A primeira fase do Projeto Cidadania e Sustentabilidades para o Século XXI - Caminhos para uma Comunidade Sustentável nos Açores desenvolveu-se na Região Autónoma dos Açores, nas ilhas Terceira e Pico, entre 2009 a 2011. Em finais de 2011, teve início a 2.ª Fase, que decorrerá até 2013, e que tem como finalidade o aprofundamento do projeto, a sua extensão a outras ilhas, a validação e aperfeiçoamento das estratégias desenvolvi-das na fase anterior, em cooperação com os professores e demais parceiros, e a forma-ção de formadores em Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS).

Um projeto enquadrado na Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvol-vimento Sustentável (2005-2014), cujo objetivo global consiste em integrar os valores inerentes ao Desenvolvimento Sustentável em todas as facetas da aprendizagem, com

vista a fomentar as mudanças de comportamento necessárias para se alcançar uma sociedade mais sustentável e justa para todos, assume-se como um contributo para a implementação dos objetivos desta década, constituindo um exemplo que se pretende inovador na abordagem à EDS.

O Currículo Regional da Educação Básica dos Açores (CREB) assenta em dois eixos fundamentais, a EDS e a Açorianidade, os quais poderão contribuir para o desenvolvimento de uma cidadania regional e local. O primeiro eixo adota orientações internacionais e nacionais relativas à EDS, encontrando--se em harmonia com os objetivos do projeto. Os dois eixos incidem sobre a cultura e as caraterísticas da região e visam promover aprendizagens adaptadas à realidade regional, considerando-se a região como fonte de conhecimentos.

Nesta 2.ª fase do projeto prevê-se a itinerância da exposição “Caminhos de Sustentabi-lidade”, que se iniciou no dia 9 de março, no Museu do Pico – Museu dos Baleeiros, onde permanecerá até aos finais do mês de abril. Uma exposição conjunta de alunos e professo-res que registaram olhares possíveis ao longo do itinerário “No Trilho das Terras”.

Prof. Ana Jorge

LAJES NO REGIONAL DOS JOGOSDESPORTIVOS DO SECUNDÁRIO

A equipa feminina da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico apurou-se para a Fase Regional dos Jogos Desportivos Esco-lares, na modalidade de futsal. Depois de ter ganho na Madalena por 4-3, em jogo que se disputou no dia 9 de março, as meninas das Lajes venceram novamente, desta vez por 3-1, as suas colegas da Madalena, em jogo que se disputou no Pavilhão Desportivo das Lajes, no dia 14 de março.

A equipa masculina da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico também participou na fase de ilha dos Jogos Desportivos Escolares na modalidade de futsal, tendo igualmente conseguido apurar-se para a Fase Regional dos Jogos Desportivos Escolares. Depois de ter ganho na Madalena por 3-1, os jovens das Lajes go-learam os colegas da Madalena por um expressivo 10-1, em jogos que se disputaram nos mesmos dias e locais das meninas. Assim, depois de duas jornadas absolutamente brilhantes para as equipas da nossa escola, seguir-se-á possivelmente no início de junho, em local ainda a designar, a nossa participação nos Jogos Desportivos Escolares do Ensino Secundário - Fase Regional.

 

 

Prof. Emanuel Melo

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Desfile de Carnaval

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Desde o ano letivo de 1990/1991 que foi implementado na nossa escola o Desfile de Carnaval e que se tem mantido até à data presente. Com esta atividade, pretendia-se contribuir para uma escola dinâmica, que quebrasse a rotina na época do ano em que se realiza e que envolvesse a participação de toda a comunidade escolar e do público em geral.

O grupo de professores de Educação Visual e Tecnológica, conforme consta no Plano Anual de Atividade, tem dado seguimento, contribuindo com a sua participação de uma forma empenhada no Desfile de Carnaval. Foram elaboradas fantasias com temas diferentes para cada turma, atendendo tamdém a diversos fatores na realização dos trabalhos, tais como: a reutilização de mate-riais, as técnicas de pintura diversas, a escultura, os cartazes, as colagens, entre outros.

Podemos concluir que o desfile deste ano foi um sucesso, atendendo à grande adesão por parte da comunidade escolar comu-nidade local, nomeadamente a Santa Casa da Misericórdia, o Grupo de Idosos, os alunos, o pessoal docente e não docente que constituem a Unidade Orgânica.

É de salientar a diversidade das fantasias, o colorido que veio animar as ruas da nossa vila, realçando a boa disposição de todos no decorrer deste evento. Prof. Regina Soares e Elisabete Cerqueira

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Clube de Jornalismo - Tendo em conta que a maioria da comunidade escolar desconhece as funções da Assembleia de Escola, será que poderia explanar as mais importantes?

Rafael Pereira - A escola, enquanto centro das políticas educativas, tem de ser construída a partir da comunidade onde está inserida, para desempenhar melhor as suas funções. Esta cultura de responsabilidade partilhada tem o seu maior ex-poente na Assembleia de Escola. A Assembleia de Escola reflete a democraticida-de na organização e participação de todos no processo educativo, inserindo assim a unidade orgânica na comunidade.

No modelo de gestão democrática das escolas, a Assembleia é o órgão de administração e gestão responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade da unidade orgânica, com vista à promoção do sucesso educativo dos alunos, refletido nos documentos orientadores, Plano Anual de Atividades, Projeto Educativo, Projeto Curricular e Regulamento Interno.

C.J. - Quem faz parte da Assembleia de Escola?R.P. - A Assembleia de Escola é o órgão mais plural da escola. Dela fazem parte

representantes de toda a comunidade educativa, nomeadamente, professores, pessoal não docente, alunos, pais e encarregados de educação, Associação de Estudantes, Associação de Pais, Câmara Municipal, forças vivas do concelho, Con-selho Pedagógico e Conselho Executivo.

C.J. - Com que frequência a Assembleia de Escola reúne?R.P. - A assembleia de escola reúne de forma ordinária uma vez em cada trimes-

tre, ou de forma extraordinária sempre que necessário.

C.J. - Qual a principal dificuldade com que se depara um Presidente da Assem-bleia?

R.P. - Creio que a principal dificuldade é trazer a comunidade para a escola, pro-mover e incentivar um relacionamento mais próximo com a comunidade educati-va. Infelizmente e muito frequentemente as escolas são um pouco negligenciadas. Também é importante a comunidade educativa perceber que é na Assembleia de Escola que se discutem os problemas da escola e se apontam possíveis soluções.

C.J. - Dado que o seu mandato é de um ano, tenciona, nas eleições do próximo período, apresentar uma lista?

R.P. - Neste momento só estou empenhado em terminar este mandato e fazer o melhor trabalho possível.

C.J. - Quais são, no seu entender, os motivos que explicam a ausência de listas a concurso para a Assembleia de Escola?

R.P. - Os professores cada vez se deparam com mais tarefas burocráticas para além de todo o trabalho de organização e preparação de atividades letivas e diversas reuniões. Sei que é complicado e consome tempo pessoal fazer parte de uma Assembleia de Escola. Se aliarmos isto tudo, acaba por se tornar um pouco desmotivante o papel de membro da Assembleia de Escola. Mas, mesmo não ten-do surgido uma lista, todos os que foram eleitos para desempenharem este papel fazem-no com toda a dedicação.

C.J. - Enquanto Presidente da Assembleia de Escola, estabeleceu alguma meta a atingir, durante este ano letivo, atendendo ao tema aglutinador “Uma Cidadania Empenhada”?

R.P. - Sendo esta uma assembleia eleita por um ano, o seu papel principal tem sido, basicamente, burocrático. Um ano é pouco tempo para ter uma meta previs-ta ou a atingir, visto que, por exemplo, o Projeto Educativo de Escola é feito para 3 anos.

Entrevista ao Presidente da Assembleia de Escolaprofessor Rafael Pereira

“(…) é importante a comunidade educativa perceber que é na Assembleia de Es-cola que se discutem os problemas da escola e se apontam possíveis soluções.”

Visita da lider do PSD a EBS das lajes do Pico

Eleição do representante dos alunos na Assembleia de Escola

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C.J. - Uma vez que acumula funções, Presidente da Assembleia de Escola e Assessor Técnico-pedagógico do Conselho Executivo, até que ponto esse facto dificulta ou facilita o seu trabalho?

R.P. - Não esquecendo que acima de tudo sou professor e também faço parte de várias equipas de trabalho, tal como a equipa de auto--avaliação da escola. Assessor do Conselho Executivo e Presidente da Assembleia são funções e papéis diferentes, que é importante saber separar. A função de Assessor é um cargo de confiança junto do Conse-lho Executivo. É importante referir que não sou membro do Conselho Executivo, exerço funções de assessoria. Para o cargo de Presidente da Assembleia, fui eleito, primeiro pelos meus colegas e depois pelos membros da Assembleia. Como são funções diferenciadas, e em áreas diferentes da organização e gestão escolar, uma não coloca dificuldades ou cria obstáculos à outra. Encaro todas as funções como um desafio constante às minhas capacidades e vontade.

C.J. - Até que ponto a falta de verbas para custear actividades do PAA (Plano Anual de Actividades) irá condicionar o desenvolvi-mento pleno do tema do PEE (Projecto Educativo de Escola) “Uma Cidadania Empenhada”?

R.P. - A falta de verbas para custear atividades do PAA nunca deve servir como desculpa para condicionar o desenvolvimento pleno do tema. As atividades do PAA são uma de muitas ferramentas que devem ser utilizados para formar os nossos alunos e criar cidadãos. Uma das funções da Assembleia de Escola também é sugerir linhas orçamentais. Mas neste campo a autonomia da escola é muito reduzida pois os valores dos orçamentos escolares são definidos superiormente e nestes meios mais pequenos é difícil obter receitas próprias. Uma das melhores aptidões que podemos desenvolver é a capacidade de adaptação. Teremos que, na atual conjuntura, encontrar novas estratégias, procurar outros caminhos.

Rafael Francisco Pedro Pereira tem 31 anos e é natural da cidade da Guarda. Licenciado em Português e Inglês, é Pro-fessor do Quadro de Nomeação Definitiva da EBS das Lajes do Pico desde 2009, onde exerce funções de Assessor Técnico--pedagógico do Conselho Executivo e de Presidente da Assembleia de Escola.

Clube de Jornalismo

Feira do livro

Clube de Língua Gestual PortuguesaO Clube de Língua Gestual Portuguesa surgiu em sequência do clube que existia no ano letivo

transato. Pretende divulgar e valorizar a Língua Gestual Portuguesa no seio da comunidade escolar, sensibilizar para a diversidade linguística e cultural, defender a escola inclusiva e de respeito pela diferença e, principalmente, promover a integração do aluno surdo desta escola.

Inicialmente, destinava-se apenas a alunos do 2º e 3º ciclos, uma vez que são quem mais interage com o aluno Alexandre Alvernaz. No entanto, fui contatada por algumas docentes que mostraram interesse em aprender esta língua, dado que poderiam, mais tarde, necessitar de comunicar com este ou outro aluno surdo. Sendo assim, existem dois horários distintos para alunos e docentes, já que estes dois grupos possuem interesses e necessidades diferentes.

No horário do clube com as alunas – segundas-feiras das 15h55 às 17h40 -, o objectivo, além da aquisição de novos gestos, da execução e compreensão de discursos gestuais, passa pela preparação de atividades, para apresentação à comunidade escolar, relacionadas com a festividade ou altura do ano, por exemplo: Natal ou Páscoa. Encontram-se inscritas no clube 9 alunas, todas elas frequentan-do o 2º ciclo.

Por outro lado, o clube destinado ao pessoal docente – terças-feiras das 15h55 às 17h40 – preten-de a aquisição de novos gestos e execução e compreensão de discursos gestuais. Este horário iniciou--se no 2º período, pelo que se encontra ainda numa fase inicial de aprendizagem de conteúdos muito básicos, como o alfabeto, os números, cumprimentos, os dias da semana e meses do ano.

Deste modo, aproveito para informar todos os interessados em aprender língua gestual portugue-sa, alunos, pessoal docente ou não docente, que ainda se podem juntar ao clube.

Mariana Pacheco,Técnica de tradução e interpretação de língua gestual portuguesa

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Nova imagem oficial da Terra vista do espaço, Nasa

O NOSSO MUNDO

UM MUNDO DE DESIGUALDADES

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador que permite avaliar e medir o bem-estar de uma população, especialmente o bem-estar infantil, varia entre 0 (baixo) e 1 (alto). É usado para distinguir se o país é desenvolvido, em desenvolvi-mento ou subdesenvolvido.

“Blue Marble 2012”

Orientação: Prof. Ana Jorge

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O Alto Comissário para os refugiados, António Guterres, oferece um pin de ouro a Angelina Jolie para comemorar o seu 10º aniversário como embaixadora ao serviço do ACNUR

1951- Convenção de Genebra definiu como refugiado todo o indivíduo vítima de perseguições por motivos raciais, religiosos, políticos e sociais.

Os refugiados no mundo - 2011.“Não há maior dor no mundo Que a perda da sua terra natal.”

Eurípedes, 413 a. C..

2011- 60 anos depois

Page 15: Contacto nº9

OS CINCO MAIS DESENVOLVIDOS

1 Noruega 0,943 2 Austrália 0,929 3 Países Baixos 0,910 4 Estados Unidos 0,910 5 Nova Zelândia 0,908

OS CINCO MENOS DESENVOLVIDOS

183 Chade 0,328 184 Moçambique 0,322 185 Burundi 0,316 186 Níger 0,295 187 República D. do Congo 0,286

O NOSSO PAÍS 41 Portugal 0,809

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Libéria, 2011- Prince Zende, com apenas um ano, dorme enquanto

a mãe vai à procura de água.

R. D. do Congo, 2011 – menina na véspe-

ra de regressar a Angola.

Níger, 2011 - neste campo, a maioria dos refugiados malienses estão hospeda-dos em abrigos improvisados.

Níger, 2011 - menino refugiado do Mali coberto de po-eira espera para receber ajuda humanitária da ACNUR.Muitas crianças sofrem de diarreia, infeções nos olhos e problemas respiratórios.

DESIGUALDADE EM IMAGENS...

Geografia C (12.º, B/C)Ana Proença, Catarina Azevedo,Hernâni Sousa, Jessica Freitas,Marisa Macedo, Rafael Gonçalves, Vítor Martins.

C.T. de Ação SocialPráticas de Ação Social

Joana MadrugaGisela LimaMarta VieiraMilene MartinsRafaela Barbosa

NÓS CALÇAMOS, E VOCÊ?

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Ângela PintoAntónio Rosa

Cristina GoulartDébora MouraLorena Ribeiro

Margarida TavaresMaria Brum

Maria MacedoRenata Dutra

Sandra Santos

LHARES

“O conhecimento dos problemas sociais que afetam as populações, em regiões do mundo, das quais pouco ou nada conhecia, tem sido fonte de inquietação. O mundo até há bem pouco tempo era o espaço onde vivo, era o que me rodeava. Hoje, depois de um longo percurso, consigo olhar e compreen-der melhor o que vejo e ouço na comunicação social sobre o nosso mundo”.

Segundo o Relatório do Desenvolvimento Humano do PNUD os 20% da população mundial a viver nos países mais ricos detém 86% do produto bruto mundial, enquanto os 20% mais pobres detém apenas 1%.

O mundo que no final do século XX era dominado por três importantes potências (EUA, UE e Japão), vê novas configura-ções com a emergência de países asiáticos como a China, Índia, Brasil e México. Vivemos num mundo policêntrico.

Um mundo que se debate com uma imensidão de confli-tos e contradições. O poder da política ou da economia? Das empresas transnacionais e metanacionais que sustentadas pela Divisão Internacional do Trabalho promovem o crescimento ou falência de países? Qual o poder do estado face à ação destes atores poderosos da globalização?

Onde está a humildade, a caridade? Cada caminho, cada oceano deveria levar-nos mais além…

Geografia C / E. R. Noturno

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O Amor esteve no ar! Aliás, esteve um pouco por todo o lado! O Departamento de Ciências Sociais e Humanas da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico aliou-se à comemoração do Dia de São Valentim através da realização de uma série de ativida-des para toda a comunidade escolar, tendo como principal objetivo levantar o véu sobre alguns dos mais marcantes casais da História Portuguesa e não só.

Ao longo dos tempos, a História não se fez apenas de guerras, revoluções e conflitos, mas também de ideias, fantasias e sentimentos! Homens e mulheres que ousaram lutar pelos seus mais íntimos e fortes desejos, muitas vezes contra mentalidades e ordens estabelecidas. Tendo em conta esta premissa, vários alunos desta escola aceitaram o desafio de reviver alguns dos amores mais famosos da História, levando à cena nomes como Napoleão e Josefina, D. Pedro e D. Inês de Castro e até, os já nossos conhecidos, Adão e Eva!

Foi com muito brio que eles nos ajudaram a reviver alguns dos momentos mais ternos (com uma pitada de humor à mistura) da vida desses casais.

No dia 10 de fevereiro, também foi dada a oportunidade para toda a comunida-de educativa (através de um pezinho de dança) reacender a chama e celebrar São Valentim com o/a seu/sua mais que tudo. Gostaríamos de saudar a brilhante atuação do grupo “Ká da Kasa” que, mais uma vez, brindou os presentes com um reportório musical para todos os gostos e com a qualidade que já lhes é reconhecida. O nosso obrigado pessoal!

Mas como o Amor não é só beijinhos e abraços, foi também promovida uma palestra sobre “Amor e Sexualidade”, ministrada pelas Doutoras Ana Lagos e Paula Casals. Esta palestra foi realizada no dia 14 de fevereiro, na Filarmónica Liberdade Lajense.

Em jeito de despedida, gostaríamos de, tal como nos Óscares, agradecer a um con-junto de entidades que tornaram tudo isto possível, a saber: Conselho Executivo da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico, Câmara Municipal, Filarmónica Liber-dade Lajense, USIP (Unidade de Saúde da Ilha do Pico) e a todos os que ajudaram a tornar esta atividade possível.

A todos estes, um bem haja!

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Os Amores na História

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A LUTA DA MULHER PELA IGUALDADE

O documentário “Nós e os outros”, de António Barreto e Joana Pontes, permite, entre outros aspectos, (re) lembrar a situação da mulher na sociedade portuguesa, nos anos 60. Desde então, muitas mudanças ocorreram e a mulher já não precisa de lutar pela igualdade de género. Ou será que esta luta ainda continua?

Até há bem pouco tempo, a mulher nascia apenas para exe-cutar as tarefas domésticas e cuidar do bem-estar da família. Não tinha direito ao voto nem ocupava qualquer posição social de destaque, as profissões onde podia ingressar cingiam-se à agricultura, ao ensino e à enfermagem. As mentes, agora designadas de retrógradas, não viam qualquer possibilidade de igualdade de género.

Volvidos alguns anos, a posição da mulher na sociedade é ou-tra: tem mais escolaridade, acede a profissões que antes eram exclusivamente ocupadas por homens (medicina, engenharias,

por exemplo), passou a participar nos destinos do país. Contu-do, se estivermos atentos, a sua presença continua minoritária em algumas áreas como a ciência ou a política comparativa-mente à do sexo oposto. Segundo Raquel Soares (As mulheres na ciência), assiste-se a uma “sub-representação da mulher na ciência, predominantemente quando nos referimos a cargos de liderança.” (Raquel Soares, “As mulheres na ciência”).

Em pleno século XXI, a par da pressão que a sociedade continua a exercer sobre a mulher para a gestão das tarefas do-mésticas, ainda necessitamos do dia 8 de março, de programas televisivos ou anúncios publicitários que nos levem a refletir sobre o papel da mulher na sociedade, sobre a igualdade de género ou mesmo sobre a igualdade salarial.

Mulheres, não deixem de lutar pela igualdade!

Carina SoaresHelena MacedoLuís da RosaPaulo Brum

Reactivar 12.º ano

segunda-feira Sopa: Creme de cenouraPrato: Salada de atum c/ batata cozidaSobremesa: Iogurte

terça-feira Sopa: Caldo verdePrato: Abrótea frita c/ batata cozida e saladaSobremesa: Fruta

quarta-feiraSopa: Creme de ervilhaPrato: Carne à bolonhesaSobremesa: Mousse de chocolate

quinta-feiraSopa: CanjaPrato: Bife de frango c/ arroz e salada Sobremesa: Gelatina

sexta-feiraSopa: Creme de tomate c/ massinhas Prato: Lasanha de carneSobremesa: Salada de fruta

segunda-feiraSopa: Creme de legumesPrato: Salada de atum Sobremesa: Fruta

Dando continuidade à atividade iniciada no ano letivo anterior, a Equipa da Saúde Escolar selecionou a ementa vencedora do concurso uma ementa saudável levado a cabo pela mesma com a colaboração dos docentes da Área Curricular Não Disciplinar de Cidadania.

Após uma participação razoável dos alunos do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, a ementa vencedora, elaborada pelos alunos do 9.º A Inês Madruga, Juliana Fialho e Juliana Perreira, foi confecionada no refeitório da EBS2,3/S das Lajes do Pico.

A atividade realizou-se na sua totalidade e cumpriu os objetivos propostos, na medida em que se verificou grande adesão da comunidade escolar ao refeitório. Os alunos que elaboraram a ementa vencedora sentiram-se recompensados pelo seu esforço e pelo contributo que deram à comunidade escolar.

Semana: 09 a 16 de janeiro 2012EMENTA

CONCURSO EMENTA SAÚDAVEL

Prof. José Ferreira

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OS AMORES DA HISTÓRIA Marco António e CleópatraMarco António era general.Tinha uma vida banal, Até que uma Egípcia viuE para sempre sorriu.

A egípcia era Cleópatra,Que era muito inteligente.Até gostava de Matemática E seduzia toda a gente.

Marco António era romanoE muito, muito desconfiado.Nas mão de Cleópatra amadaTemia morrer envenenado.

O Egipto Cleópatra dominava.Deixou-se enamorar por um romano.Dois filhos dele criavaE esperava por ele a cada ano.

Alexandra AzevedoAlexandre NevesFrancisco CostaSabrina Sousa

Orfeu e EurídiceUm amor da AntiguidadeComo já não há na nossa idade!Pela música da sua lira,A sua Eurídice conquistou.Mais preciosa que uma safira…Mas, pouco tempo depois, tudo mudou.

Morrendo ela pela sua beleza,Deixou Orfeu com uma profunda tristeza.Tentou resgatá-la do mundo dos mortos.Mas, quando lá chegou,Teve de passar por alguns contratemposQue não ultrapassou,Pois para trás olhou.

Ao ficar sem a sua amada,Não quis saber de mulheres para nada.De tanto desprezo sentido,As mulheres enlouqueceram.Orfeu foi abatidoE juntos para a vida adormeceram.

Romeu e… Uma paixão ardente!Um amor surpreendente!Deixaram as diferençasE amaram-se simplesmente.

Mas então a dor começou,Quando a família não aceitou.E tudo mudou Quando Julieta se envenenou.

Parou o coração de Romeu Quando pelo seu amor não deu.A esta dor não resistiuE uma facada no coração sentiu.

… e JulietaJulieta, ao acordar,Percebeu que Romeu se matouE para sozinha não ficarA mesma faca usou.

AssimNa terra morreram.Assim No céu viveram.

E esta é a história de Romeu e JulietaA história de uma paixão ardenteQue fica para sempre Na nossa mente.

Dylan Madruga, 11.ºC Janete Ávila, 11.ºBMarta Cardoso, 11.ºC

Taj MahalAmor é amor. Amor verdadeiro é destino.De um fugaz olhar a uma imponente maravilha.Ter tudo nas mãos, mas nada no cora-ção...Há amores que se perdem, mas nunca se esquecem! Eram inúmeras e tentadoras as flores do seu jardim.Mas apenas uma cativou seu coração.Todas as restantes tornaram-se vulgares, naquele trocar de olhares.Aquela sim! A combinação perfeita de corpo e alma! Juntos, todo o ano era primavera, com o escaldante calor de verão.

Surgiram frutos. Apareceram mais e foram emergindo outros.Até que chegou o inverno, em que vingou a última romã.Seu corpo gelou, sua beleza murchou, a luz apagou-se, mas o amor perdurou. Da sua semente, ergueu-se um palácio monumental.Construído por amor à sua volta.De mármore e ouro por fora, verdadeira paixão por dentro.Construiu-se sem demora o reflexo do verdadeiro sentimento. Aos artistas tirou-se o escopro.Não se permitia igualar tal feito.Tentou-se cortar as mãos ao mundo,Mas o amor não se molda com as mãos, antes com o coração.

Rodrigo Quadros, 11.ºC

Tristão e IsoldaTristão, o meu homemExcelente cavaleiroNos tempos que corremMe fascina o teu cheiro.

Tivemos uma históriaEm pleno século dozeO nosso amor era doceMas não tivemos vitória.

Eu vim da Grã-BretanhaDa Irlanda veio aquelaTrocaste-me por elaFoi uma escolha bem estranha.

Por ordem de Marcos, teu tio,Foste buscar a princesaEm mim cresceu um vazioE acendeu a minha tristeza.

Eras um homem de aventurasMas algo te parouFizeste-me passar amargurasPorque a princesa não chegou.

Morremos os doisCom almas despedaçadasHouve lágrimas poisNossas árvores entrelaçadas.

Alunos 7.ºC

7.ºB

Carina MachadoJanine MachadoMagda CâmaraStephanie Macedo

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Regresso à minha infância... Após o estudo do Texto Narrativo, os alunos do 9.ºAno

regressaram à sua infância, procurando nas suas estantes ou baús, há muito esquecidos, velhas histórias dos seus tempos de criança...

A professora de Língua Portuguesa propôs-lhes que, tendo em consideração os conteúdos lecionados, deveriam fazer o texto de leitura recreativa sobre uma narrativa que os transportasse ao seu tempo de meninos. E lá rumaram eles no tempo, regressando a um mundo de magia, fadas, heróis, princesas e aventura.

Agora nós partilhamos com todos vós esse regresso a um mundo encantado. Esperamos que se divirtam ao ler estes textos.

A Carochinha e o João RatãoEra uma vez uma Carochinha que andava a varrer a cozinha

e encontrou uma moeda.A Carochinha pôs-se à janela toda bonita, com um colar,

para arranjar um marido.Aparecem um porco, um cão, um galo e um boi, mas a

Carochinha disse que melhor marido esperava.Depois apareceu o João Ratão, todo bonito, que gostava de

comer um bom jantar. Ela disse:- É contigo que eu quero casar. Os dois à igreja foram casar, o pior veio depois.No domingo, à tarde foram passear, mas a Carochinha

deixou o colar em casa. Pediu ao João Ratão para ir buscar o colar a casa.

O João Ratão chegou a casa e cheirou-lhe a chouriço, foi ver o caldeirão e caiu nele.

A Carochinha fartou-se de esperar e foi a casa procurá-lo. Procurou toda a casa e foi encontrá-lo dentro do caldeirão.

A Carochinha pôs-se a chorar e todos à sua volta lhe per-guntaram o que tinha acontecido.

Ela respondeu:- O meu João Ratão cozido morreu no caldeirão.O Rei que ia a passar disse:- Ai que desgraça, que grande azar.Ele meteu a espada no caldeirão e o João Ratão subiu.A sopa estava boa, mas não estava quente, por isso o João

Ratão não morreu. Ele abraçou-se à mulher e houve baile na cozinha.

André Dutra, 9.ºB

A velha que engoliu uma mosca

Este pequeno conto faz parte de um livro de histórias infantis intitulado Contas-me uma história?. Gostava muito e ainda gosto desta história, se bem que tem um fim um pouco trágico para crianças. Faz parte da minha infância, porque a minha mãe costumava ler-mo antes de ir para a cama ou quando íamos acampar.

A história está em prosa mas é uma lengalenga, porque re-pete sempre as mesmas coisas em cada parágrafo, acrescen-tando mais algumas. O personagem principal é uma velha que

engoliu uma mosca (não se sabe bem porquê). De seguida, engole uma aranha para engolir a mosca que acabara de in-gerir. Depois, engoliu um sapo para engolir a aranha. A seguir, uma truta para engolir o sapo. Para completar a sequência, ela engoliu um cisne (para comer a truta), um coiote e um urso! No final da história, ela toma um comprimido para a di-gestão, mas que era tão forte… que foi a causa da sua morte.

A Dama e o Vagabundo 2: As aventuras de Banzé

Banzé é um cão brincalhão, que vive na casa de Jaime, de Querida e do filho, Júnior. Banzé tem três irmãs: Anette, Colet-te e Daniela. Os seus pais chamam-se Dama e Vagabundo. Banzé é um pequeno cão maroto, não gosta de tomar banho nem de ser preso na casota, por fazer disparates, ele sonha ser livre como os cães vagabundos.

Depois de fazer várias asneiras, Jaime diz que vai prendê--lo na casota. Então o pai leva-o consigo e ele diz-lhe que não quer mais aquela vida e que prefere ir morar na rua. Nessa noite, enquanto Banzé estava sozinho e triste, apareceu uma pequena cadela, Ângela. Banzé, ao vê-la, ficou apaixonado, ele só pensava em ser livre. Agitou-se como um louco até que partiu a corrente e pôs-se a correr atrás da sua amada. No dia seguinte, Dama vai levar a comida ao filho e repara que ele não está lá. Preocupada, vai avisar Vagabundo.

Banzé segue Ângela até um terreno baldio, onde se podia fazer tudo o que ele sempre sonhara. Passado algum tempo, aparece-lhe à frente o chefe do Clube dos Cães Vadios.

Em casa, Jaime e Querida descobrem que Banzé tinha desaparecido.

Banzé segue Bravo até ao beco de Reggie, onde ele teria de provar que tinha coragem para ser um cão vadio. Para tal, ele teria de tirar uma lata que estava debaixo das patas de Reggie. Ele foi e conseguiu tirar a lata. Mas, ao sair, derruba um caixote e isso faz com que Reggie acorde e comece a persegui-lo.

Banzé ao fugir de Reggie, vê que o homem do canil havia apanhado Ângela e decide salvá-la. O homem do canil fica fu-rioso, mas vê Reggie, que ia na direção da armadilha que ele tinha preparado, e apanha-o. O bando dos cães fica impres-sionadíssimo com a proeza de Banzé.

Bravo vai falar com Banzé e, a meio da conversa, sente uma necessidade imensa de coçar-se. Bravo fica a olhar para ele e pergunta-lhe se ele não era parente de Vagabundo, visto que ele também se coçava assim, quando morava na rua . Banzé, com medo, responde que não. Passado algum tempo, Banzé

e Ângela quase que são es-magados por um comboio, mas a cadela salva-o e aí ela apercebe-se do quanto ele significava para ela. De seguida, ao passar fora de um restaurante, entraram e à luz das velas partilharam um prato de esparguete com carne e, no fim, ela beija-lhe o focinho.

No dia seguinte, Banzé e Ângela foram ter ao parque

Prof. Vanda Alves

Inês Duarte, 9.ºA

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- Anda comigo! Vamos já resolver esse problema.Foram os dois até à casa do Coelhinho Branco, ele bateu à

porta e disse:- Sou eu, o Coelhinho Branco, fui à horta buscar couves para

fazer um caldinho.Ao que a Cabra Cabrês exclamou:- E eu sou, a Cabra Cabrês, que te salta em cima e te faz em

três.Enquanto isto a formiga tinha subido pela porta e entrado

pela fechadura e saltado para cima da Cabra Cabrês dizendo:- E eu sou a Formiga Rabiga que te salta em cima e te fura a

barriga!Dito isto começou a fazer-lhe cócegas e ela começou a saltar

e saiu da casa do Coelhinho Branco e nunca mais foi vista por aquelas bandas.

Um amor ImpossívelEra uma vez um rapaz chamado Jaime, que vivia numa humil-

de casa no campo com os pais. Os pais de Jaime eram trabalha-dores rurais que se dedicavam, sobretudo, à agricultura e ao cultivo de plantações.

Jaime era trabalhador e gostava de ajudar o pai a cuidar dos rebanhos, pois para ele o campo fascinava-o e interessava-o, mas, para além disso, Jaime tinha uma paixoneta pela filha do vizinho, a Maria. Jaime passava os seus tempos livres a contem-plar a beleza de Maria e a imaginar como seria o seu casamento com ela.

O pai de Maria, o senhor António, era um homem muito im-portante na região, uma pessoa instruída e muito rigorosa para com os seus afazeres, por isso é que Jaime não se aproximava de casa de Maria, pois ficava com medo da reação dela e do senhor António.

Certo dia, Jaime viu Maria perto do ribeiro e resolveu ir falar com ela, ajeitou o cabelo, apanhou uma flor e dirigiu-se a ela. Ficaram logo apaixonados.

Jaime e Maria, de dia para dia, estavam cada vez mais apai-xonados, faziam piqueniques nos tempos livres, caminhadas e andavam juntos de bicicleta. O senhor António já estava a desconfiar do namoro dos dois e, por isso, avisou Jaime: caso ele não deixasse de ver Maria, deitaria fogo à casa de Jaime e dos pais.

Jaime falou com Maria acerca da conversa que tinha tido com o seu pai e esta ficou destroçada, pois não queria viver longe do seu amado. Mas Jaime estava disposto a tudo para ter o amor da sua vida de volta e, por isso, dirigiu-se a casa do pai de Maria e disse-lhe que só queria fazer a filha feliz e que lhe iria dar tudo do melhor. Mas, o senhor António não aceitou bem as intenções de Jaime e fechou-lhe a porta na cara.

No dia seguinte, o senhor António foi ao quarto da filha para ver como ela estava, mas não a encontrou, pois ela tinha fugido com Jaime nessa mesma noite. Conseguiram fugir numa das carruagens de um comboio e tinham dinheiro para viver, pois os pais de Jaime lhe haviam dado as suas poupanças, para que ele pudesse ser feliz junto de quem amava.

E viveram felizes para sempre, exceto o senhor António que tinha acabado de perder uma filha para sempre.

com os outros cães onde viram a família de Banzé a fazer um piquenique. Bravo repara que Vagabundo estava a coçar-se igual a Banzé, no dia anterior, e fica furioso. Manda-o roubar o frango que a família dele tinha para provar que ele queria ser mesmo um cão de rua.

Vagabundo, furioso, corre atrás do filho, apanha-o e obriga-o a voltar para casa, mas este não vai. Vagabundo ia começar a discutir com o filho, quando chega Bravo que diz que quem decide deve ser Banzé. Como é óbvio, ele decide a rua. Bravo tira-lhe a coleira e este fica contente por ter passado todas as provas.

Ângela fica zangada por Banzé ter feito tal coisa ao pai, diz--lhe para ele ir com ela procurar a família. Banzé diz que não, mas como não quer perder Ângela, decide ir à sua procura. Banzé enquanto a procura é apanhado pelo homem do canil. Ângela vê que o seu amado foi apanhado e corre até casa de Jaime para avisar Dama e Vagabundo.

Entretanto Banzé quase é esmagado por Reggie, mas aparece Vagabundo que salva o filho. Assim, Banzé fica com medo e decide que já não quer morar na rua e que quer ficar perto de Ângela e da sua família.

Ao chegar a casa, todos estão no jardim para festejar a sua chegada. Ângela tinha ficado no portão a olhar para aquela feliz família, e, de repente , Jaime diz que ela pode ficar com eles e fazer parte da família.

Juliana Fialho, 9.ºA

O Coelhinho BrancoEra uma vez um Coelhinho Branco que vivia numa floresta.

Num belo dia decidiu fazer um caldinho e teve de ir buscar couves à horta para o fazer.

Quando chegou a casa admirou-se de a porta estar aberta e bateu à porta dizendo:

- Sou eu, o Coelhinho Branco, fui à horta buscar couves para fazer um caldinho.

E surgiu uma voz de lá de dentro que dizia:- E eu sou a Cabra Cabrês, que te salta em cima e te faz em

três.O Coelhinho Branco muito triste afastou-se um pouco da

casa e sentou-se, numa pedra que havia lá. Passados uns minu-tos passou uma vaca que lhe perguntou:

- Que tens tu Coelhinho Branco?- Eu fui à horta buscar couves para fazer um caldinho e quan-

do voltei encontrei dentro da minha casa a Cabra Cabrês que me salta em cima e me faz em três. – Respondeu-lhe.

- Eu não vou lá, tenho medo! – Exclamou sem qualquer hesitação.

Lá ficou o Coelhinho Branco muito triste e desanimado, quando passou o Burro que lhe fez a mesma pergunta e o Coelhinho Branco deu-lhe a mesmo resposta que deu à vaca e também recebeu a mesma reação.

E assim foram passando por ali o Cão, o Gato que lhe deram a mesma resposta que os anteriores. O Coelhinho Branco pensava não haver mais esperança. Passou uma formiga que lhe perguntou:

- Que tens tu Coelhinho Branco?- Eu fui à horta buscar couves para fazer um caldinho e quan-

do voltei encontrei dentro a minha casa a Cabra Cabrês que me salta em cima e me faz em três. – Contou-lhe. E para sua surpresa ela disse:

Turma do 9.ºB

Cesário Soares, 9.ºA

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DIA DO PAIO meu pai

O meu pai é energia!É um professor.É o meu melhor amigo.É a fonte de sabedoria.

Ele ensina-me tudoE ao mesmo tempo nada!É um maluco disparatado.É um homem aparvalhado.

Ajuda-me quando eu peçoE às vezes nem é preciso pedir!É muito animadoE à noite está sempre a dormir.

Está sempre a pedir-me coisas.Há sempre um favor...Mas há uma coisa que ele faz:Trata-me sempre com amor

Beatriz Oliveira, 7.ºA

O meu PaiO meu pai é aquele que está sempre lá para mim e para a

minha irmã.Eu adoro-o, é aquele melhor amigo que faz tudo por nós. O

meu pai farta-se de trabalhar para eu e a minha irmã termos tudo o que precisarmos.

Mas o mais importante é que ele nos ama e está sempre lá para nós.

Um dia, quando eu tinha seis anos, o meu pai comprou uma mota de motocross. Estava a chover torrencialmente e ele perguntou-me se eu queria ir com ele andar de mota. Eu disse que sim, toda entusiasmada, porque era a primeira vez que eu ia andar de mota.

Pusemos os capacetes, vestimos uns casacos e lá fomos nós mato fora.

No inicío tive um pouco de receio e medo. Havia um caminho com muitas curvas e o meu pai saltou com a mota, eu gritei imenso.

O meu pai deu-me um beijo e disse:-Calma... estás com o pai e nada de mal te vai acontecer.Eu acalmei-me e, nas semanas seguintes, íamos todos os dias,

de mota e eu acabei por adorar andar de mota. Foi então que a minha paixão por motas e a confiança no meu pai aumentou.

O meu pai é que escolheu o meu nome.Adoro o meu pai e todos os dias penso que, quando ele cá não

estiver, vou sentir muito a falta dele...

Camila Oliveira, 7.ºA

Pequeno-almoço à americanaRealizou-se na nossa escola, no dia 11 de janeiro, um pequeno-

-almoço à americana, integrado no projeto “Heróis da fruta”, que os alunos do 1.º ano e do 4.º ano estão a desenvolver.

Tivemos a visita do pai do nosso colega António, que é o se-nhor Tony, que nos ajudou a fazer o pequeno-almoço.

Todos os alunos comeram ovos mexidos, salsichas, bacon e também panquecas com manteiga, doce de uva e de amora.

Eu gostei muito do pequeno-almoço e agradeço ao senhor Tony, aos professores e auxiliares por esse delicioso pequeno--almoço.

Confeção de bolachas na nos-sa escola

Na nossa escola, fizemos bolachas e havia quatro grupos: três grupos fizeram bolachas de chocolate e um grupo fez bolachas com passas e amêndoas.

A receita é a seguinte:Ingredientes: açúcar normal e castanho, ovos, farinha, choco-

late, passas, amêndoas, margarina, sal, baunilha e bicarbonato.Preparação: num alguidar pomos açúcar castanho e o açúcar

normal, depois misturamos e junta-se uma pitada de sal, a seguir coloca-se margarina, baunilha e bicarbonato. Depois junta-se os ovos e por fim a farinha. Vai ao forno durante dez minutos.

Esta receita foi preparada e dada pelo meu pai, que também foi à escola ajudar-nos a fazer as bolachas.

As bolachas estavam mesmo boas.

Visita ao Centro de Artes e Ciências do Mar

Hoje, sexta-feira, dia 27 janeiro, o 3.º e 4.º anos, da EB1 da Calheta do Nesquim, foram convidados a visitar e participar em atividades que o Centro de Artes e Ciências do Mar havia preparado, pois celebra-se uma ocasião especial, o seu quarto aniversário.

Primeiro, fomos conhecer melhor as instalações do Centro de Artes, vimos vários guinchos que serviam para arrastar as baleias para a rampa.

Depois o 3.º ano viu um vídeo sobre como as baleias vêm à superfície do mar e voltam para o fundo. Aprendemos que as baleias têm um líquido na cabeça que está gelado, mas como são animais de sangue quente, aquecem esse líquido que fica em água, ficam mais leves e conseguem vir à superfície. Quando as baleias vão para baixo, o líquido que elas possuem na cabeça arrefece e fica em gelo, o que quer dizer que, quando a baleia mergulha, o líquido congelado da sua cabeça ajuda-a a mergu-lhar.

Vimos outro vídeo sobre animais marinhos mergulhadores e tentamos adivinhar que animais marinhos eram. De seguida, respondemos a algumas perguntas.

Fizemos um jogo que era assim: havia vários jogadores com um caniço e tínhamos que apanhar um peixe através de uma argola.

Por fim, fomos ver outro vídeo sobre o habitat dos animais marinhos e, com a ajuda de uns binóculos, tentámos avistar baleias.

A parte que eu gostei mais foi de ter participado na pesca desportiva e agradeço muito a oportunidade de ter visitado o Centro de Artes.

José Dias de MeloJosé Dias de Melo foi uma pessoa que marcou a história nos

Açores. Nasceu na freguesia da Calheta do Nesquim, na ilha do Pico, a 8 de abril de 1925.

Foi fundador da Associação Cultural e Académica, professor primário e do preparatório e também colaborador assíduo da imprensa regional e nacional.

Era uma pessoa conhecedora de toda a vida baleeira e da imigração. Escreveu várias obras literárias, tais como: “Toadas do

Matilde Pimentel , 3.º ano, Calheta de Nesquim

Cristina Pimentel, 3.º ano, Calheta de Nesquim

António Silveira, 2.º ano, Calheta de Nesquim

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mar e da terra, Pedras Negras, entre outras.

Escreveu romances, poesias, crónicas, entre outros.

Foi homenageado várias vezes por pessoas ilustres do nosso país. Morreu aos 83 anos, em Ponta Delgada, no dia 24 de setembro de 2008.

Lenda da Calheta do Nesquim

Decorria o século XVI e ao passar pela ilha do Pico, um veleiro vindo do Brasil, carregado de madeira, foi surpreendido durante a noite por uma tempestade. O barco ficou à deriva e acabou por naufra-gar na costa sul do Pico.

Só se salvaram três homens. Chegaram a terra com a ajuda dos lati-

dos do cão, de seu nome Nesquim.A freguesia passou a chamar-se Calheta

do Nesquim.O local onde os três homens chegaram

a terra passou a chamar-se: ”Morricão”.O cão está presente no brasão da fre-

guesia em sua honra. Estes três homens chamavam-se: João

Redondo ou Rodolfo, João Valim e o capi-tão, que se chamava Diogo Vaz Dourado.

João Valim foi morar para a Ribeira do Meio, João Redondo foi viver para a Madalena do Pico e Diogo Vaz Dourado foi viver para os Foros.

Poema das tabuadasTabuada do 2 2 x 1 = 2 – O João viu uma manada de bois!2 x 2 = 4 – Põe a comida no prato!2 x 3 = 6 – Cala a boca e não me chateeis!2 x 4 = 8 – Não sejas afoito!2 x 5 = 10 – Vai lavar os pés!2 x 6 = 12 – Falta dois para catorze!2 x 7 = 14 – São mais do que doze!2 x 8 = 16 – Vamos obedecer às leis!2 x 9 = 18 – Hoje, aqui pernoito!2 x 10 = 20 – A casa, ele que a pinte!

Tabuada do 3 3 x 1 = 3 – Eu vou à loja do chinês!3 x 2 = 6 – Eu vou à corrida dos Reis!3 x 3 = 9 – Nada se move!3 x 4 = 12 – Ei! Falta dois para catorze!3 x 5 = 15 – Pareces um lince!3 x 6 = 18 – Menos dez são oito!3 x 7 = 21 – Vou fazer jejum!3 x 8 = 24 – Estou farto que nem um pato!3 x 9 = 27 – Come o croquete!

3 x 10 = 30 – Vamos à quinta!

Tabuada do 5 5 x 1 = 5 – Não sabes o que eu sinto!5 x 2 = 10 – Não molhes os pés!5 x 3 = 15 – Pareces um lince!5 x 4 = 20 – És um bom ouvinte!5 x 5 = 25 – Perdi-me no labirinto!5 x 6 = 30 – Não toques na tinta!5 x 7 = 35 – Fecha a porta com o trinco!5 x 8 = 40 – Quem pode é que aguenta!5 x 9 = 45 – Se não fizer os TPC, não brinco!5 x 10 = 50 – A lagarta é muito lenta!

Tabuada do 66 x 1 = 6 – Vou comprar anéis!6 x 2 = 12 – Tenho uma medalha de bronze!6 X 3 = 18 - Não sejas afoito!6 x 4 = 24 – Não desarrumes o quarto!6 x 5 = 30 – Fiz um grafite com pinta!6 x 6 = 36 – Ainda existem reis!6 x 7 = 42 – Vi uma manada de bois!6 x 8 = 48 – Que frio, já é de noite!6 x 9 = 54 – Eu tenho um pato!6 x 10 = 60 – Não gosto de pimenta!

Tabuada do 77 x 1 = 7 – Comigo ninguém se mete!7 x 2 = 14 – São mais do que doze!7 x 3 = 21 – Como eu não há nenhum!7 x 4 = 28 – Vais levar um açoite!7 x 5 = 35 – A galinha chocou um pinto!7 x 6 = 42 – Beldade, sóis vós!7 x 7 = 49 – Todo o dia chove!7 x 8 = 56 – Cala a boca e não me cha-teeis!7 x 9 = 63 – Não ganhaste desta vez!7 x 10 = 70 – O gato não se senta!

Tabuada do 88 x 1 = 8 – Eu ganhei um biscoito!8 x 2 = 16 – Eu tenho muitos pincéis!8 x 3 = 24 – No lago há muito pato!8 x 4 = 32 – Foram as vacas e ficaram os bois!8 x 5 = 40 – O João trabalha com a sua ferramenta!8 x 6 = 48 – É mais do que oito!8 x 7 = 56 – Quero usar anéis!8 x 8 = 64 – Rompi um sapato!8 x 9 = 72 – Mas que par de bois!8 x 10 = 80 – Adoro a cor magenta!

Alunos do 3.º ano, Calheta de Nesquim

Os encarregados de educação auxiliaram os seus educandos na elaboração desse trabalho. As rimas para cada tabuada foram escolhidas a partir dos trabalhos dos alunos, através de votação.

O que eu quero ser …Quando for grande,Espero ser doutora. Mas se não conseguir,Que dê pelo menos para ser professora.Ter uma vida boaÉ o que eu desejo.Sei que não vai ser fácil,Porque isso eu já prevejo.Quando eu for grande quero serHeroína de banda desenhada,Pois desde pequenina Sonho ser admirada.

Viagem no espaçoFoi a minha primeira vez ao espaço, eu

achava que ir ao espaço era empolgante.E parece que eu tinha razão é mesmo

empolgante ver os planetas que eu vi, vi todos os planetas e estrelas.

Eu aterrei na lua com a minha nave vermelha e verde e fui explorá-la, quando vi a bandeira que Neil Armstrong pousou na lua.

A lua é engraçada, porque metade da lua é clara e a outra metade é escura. Mas eu não fui só á lua, também fui a Vénus, Marte, Júpiter e Saturno, já era meia-noite e parecia estar de dia.

Acho que todos os planetas são iguais, só que alguns são maiores Saturno e Úrano têm anéis.

A mentira e a superstição

A mentira é a maneira de enganar as pessoas, inventando a mentira esconden-do a verdade.

Não devemos mentir, porque fica muito feio e pode causar problemas na vida de quem a inventou para sempre. Outra razão é porque, ao mentir, estamos a nos enganar a nós próprios.

Por vezes as pessoas mentem para ar-ranjar intrigas entre as pessoas, por inveja ou por não as poder ver bem.

Mais vale dizer a verdade, mesmo que seja dura, do que inventar mentiras, pois pode comprometer uma vida, as relações das pessoas...

A superstição é quando as pessoas acreditam em coisas sem fundamento, algumas inventadas pelo povo e que vão ficando na história.

Maria Silva, 3.º ano, Calheta de Nesquim

Cristina Pimentel, 3.º ano, Calheta de Nesquim

Alunos do 2.º ano, Calheta de Nesquim

Guilherme Lima, 4.ºano, Calheta de Nesquim

Beatriz Simas, 4.ºano, Calheta de Nesquim

João Gonçalves, 4.ºano, Calheta de Nesquim

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Festa de Natal Atividades de Natal

Atividades de Natal

Finalmente uma luz de esperança

Tomada de posse Associação de Estudantes

Ilha de encantos

Concerto do Ensino Artistico na Igreja Matriz da Santíssima Trindade

Tomada de posse da Associação Cultural da EBSLP

Dia de S. Valentim

Feira do Livro

Assembleia de Escola

LABFOTO O FOTOGRAMA

Ficha Técnica*Título: CONTACTOEdição: 9Estabelecimento de ensino: EBS das Lajes do PicoCoordenação: Conselho ExecutivoColaboradores: Ana Silva, Fátima Silveira e Francisco CarneiroDesign/paginação: OPAEndereço: Avenida Marginal, n.º9.9930-121 Lajes do PicoEmail: [email protected]