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2014/2015 S upervisor: Dr. José Inácio Martins Trabalho de Grupo Turma 5 - Grupo 1 Monitor: Diana Pereira OURO COMO METAL ESTRATÉGICO 1

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2 01 4 / 2 015

S u p er v i s o r :

D r . J o s é I n á c i o M a r t i n s

Tr ab a l h o d e G r u p o

Tu r m a 5 - G r u p o 1

M o n i to r :

D i ana Per e i r a

OURO COMO METAL

ESTRATÉGICO1

Sumário

- OURO COMO METAL ESTRATÉGICO AO LONGO

DOS TEMPOS;

- O IMPÉRIO ROMANO E O OURO;

- MATÉRIAS-PRIMAS – MINÉRIOS;

- JAZIGOS AURÍFEROS;

- METALURGIA DO OURO - IMPACTO AMBIENTAL;

- APLICAÇÕES DO OURO.

2

Metal

Estratégico

METAL ESTRATÉGICO AO LONGO

DOS TEMPOS

1º contacto:Ostentação (confeção de ar tefactos)

F i g . 1 – Par te d o

Tes o u r o d e

Va r na ( Bu l g á r ia )

Perceção das potencialidades do ouro

Passa a ser usado nas mais diversas áreas e em prol das sociedades

3

Metal

Estratégico

METAL ESTRATÉGICO AO LONGO

DOS TEMPOS

Fins

Medicinais

EconómicosAplicações

na era moderna

Ouro como metal estratégico ao longo dos tempos

Fonte de novas potencialidades, algumas ainda por idealizar4

Metal

Estratégico

METAL ESTRATÉGICO AO LONGO

DOS TEMPOS

F i g . 2 – M á s c ar a d eTu t ankh am o n, to da el ae m o u r o , s i na l d e r i qu ez a .

F i g . 3 – Par te do M ap a d o Pap i ro deTu r i m

Grande abundância de ouro

Confeção de artefactos

Purificação

Era necessário proceder à extração:

- Levantamento Geológico;

- Novas técnicas de extração.

5

Metal

Estratégico

METAL ESTRATÉGICO AO LONGO

DOS TEMPOS

Império Romano

Tratamento de úlceras na pele através da aplicação de pomadas

contendo ouro;

Uso do processo de extração dos Egípcios, apesar do

desenvolvimento de outros.

F i g . 4 – O u r o c o m o m o ed a

6

Metal

Estratégico

METAL ESTRATÉGICO AO LONGO

DOS TEMPOS

Idade Média

Alquimistas:

Sonho de transformar outro metais em ouro;

Tratamento da artrite reumatoide através da ingestão de bebidas à

base de ouro em pó.

F i g . 5 – “ P r o je to ”

d a a l qu i m ia

7

Metal

Estratégico

METAL ESTRATÉGICO AO LONGO

DOS TEMPOS

Século XIX até aos nossos dias

Ouro coloidal no séc.XIX usado nos Estados Unidos da América

para combater o alcoolismo;

Ainda hoje é usado para combater a cafeína e nicotina;

Robert Koch descobriu quais os compostos que contendo ouro

eram capazes de inibir a proliferação de bactérias causadoras de

tuberculose

F i g . 6 – Ro b er t Ko c h8

Metal

Estratégico

METAL ESTRATÉGICO AO LONGO

DOS TEMPOS

As varias aplicações e métodos de extração dadas ao ouro

hoje em dia refletem o que aprendemos com eles.

A Historia do ouro vai sendo contada a cada

momento, tanto por artistas, economistas e, claro,

cientistas!

9

Crescimento do Império

Começou aquando a obtenção de ouro em grandes quantidades;

Ouro inicial originário do rio Po (Alpes Ocidentais) e no sul de

Piedmont;

A conquista de Espanha foi fundamental (grandes quantidades de

ouro extraídas);

Além de “Las médulas”, destacam-se como minas também:

Os “tesouros” de Siracusa (Itália);

“Quadrilátero de ouro (Dácia);

Minas de Santa Justa (Valongo);

Minas de Jales;

Minas em Vila Pouca de Aguiar

(Serra da Lousã);

Minas de São Domingos (Alentejo).

IMPÉRIO ROMANO E O OURORomanos e o

Ouro

F i g . 7 – te r r i t ó r io d o I m p ér i o Ro m ano 10

“Ruina Montium” – “Las Medulas”

Técnica utilizada na mina “Las Medulas” (Léon, Espanha);

A exploração do ouro em “Las Médulas” (2 séculos) rendeu aos

romanos cerca de 1,65 milhões de Kg de ouro;

A mina foi inscrita em 1997 como Património da Humanidade pela

UNESCO.

IMPÉRIO ROMANO E O OURORomanos e o

Ouro

F i g . 8 – “ L as M ed u l as ” a t u a l m e n te11

Romanos e o

Ouro

Processo “Ruina Montium” - Vídeo Exposi t ivo

IMPÉRIO ROMANO E O OURO

F i g . 9 – P r o c es s o “ R u ina M o nt i um ” 12

Romanos e o

Ouro

Fig. 10 – Processo extrativo do ouro “Ruina Montium

IMPÉRIO ROMANO E O OURO

13

Ligado a estruturas geotectónicas

Estado Nativo

Aluviões Fluviais

Depósitos em Praias Antigas

Associado a outros minérios

Filões

MATÉRIAS-PRIMAS - MINÉRIOS Minérios

F i g . 1 1 – E xem p l o d e u m al u v i ão

14

MinériosMATÉRIAS-PRIMAS - MINÉRIOS

Minérios associados ao Ouro

Telúrio (teluretos) – calaverite, silvanite, kostovite, nagiagite, petzite;

Quartzo - SiO2

Alunite - KAl3(SO4)2(OH)6

Calcite – CaCO3

Sulfuretos

Ouro e Sufuretos

O ouro encontra-se ligado quimicamente a vários sulfuretos:

Pirite [FeS2], Calcopirite [CuFeS2], Arsenopirite [FeAsS], Pirrotitite [Fe7S8];

Galena [PbS], Esfarelite [ZnS]

Tetraedrite [(CuFe)12 Sb4 S13 Cu12 Sb4 S13].

Esta associação promove a tendência a formar ligas com prata, cobre,

ferro, bismuto e metais do grupo platina.

Tabe la 1

15

Ouro

Jazigos - Quantidades de minérios anormalmente

grandes e que são rentáveis e exploráveis economicamente

Jazidas - concentrações não rentáveis à sua exploração.

(Pode transformar-se em jazigo)

JAZIGOS AURÍFEROSJazigos

Auríferos

16

Jazigos Primários

Devem-se a cristalização magmática:

Pirometassomáticos:

Formam-se devido ao contacto entre calcários e granodioritos intrusivos;

Metassomatismo (processo que reside na troca de um mineral);

Reorganização mineralógica dá origem a minérios.

Hidrotermais

Hipotermais (altas temperaturas), Mesotermais (médias temperaturas),

Epitermais (baixas temperaturas);

Formação a partir dos fluídos hidrotermais (deixam o magma a altas

temperaturas);

Reação com as rochas encaixantes.

Jazigos

Auríferos

JAZIGOS AURÍFEROS

F i g . 1 2 – J az i g o h i d r o te rm a l 17

Jazigos

Auríferos

JAZIGOS AURÍFEROS

Jazigos Secundários

Situam-se em Bacias Hidrográficas:

O ouro é resistente a meteorização e por isso deposita -se;

Normalmente no estado puro, associado a alguma ganga

quartzosa;

Deposição regular e apreciável.

F i g . 1 3 – J az i g o a l u v i onar

18

Extração do Ouro

Jazigos Primários

Céu Aberto

Cortas

Trincheiras

Subterrâneos Poços e Galerias

Jazigos Secundários

Céu Aberto Garimpagem

Subterrâneas Poços e Galerias

Jazigos

Auríferos

JAZIGOS AURÍFEROS

F i g . 1 4 – C o r t a At a l aya

19

F i g . 1 5 – E x e m p l o d e u m a g a l e r i a

Jazigos

Auríferos

JAZIGOS AURÍFEROS( E S Q U E M A D E G A R I M PAG E M )

20

Jazigos

Auríferos

JAZIGOS AURÍFEROS( E S Q U E M A D E G A R I M PAG E M )

Esquema(resumido) do processo de garimpagem.

(http://pt.wikihow.com/Garimpar -Ouro)

21

Impacto

Ambiental

METALURGIA DO OURO

IMPACTO AMBIENTAL

Atividade mineira do Ouro

- Rocha

- Minério dos “Tailings”

- Minério Usado na Separação Química do

Ouro

Resíduos

Ou

Reciclagem

F i g . 16 – D ep ó s i to d e “ Ta i l l i ng s ”22

Impacto

Ambiental

METALURGIA DO OURO

IMPACTO AMBIENTAL

Consequências

Ambientais

Contaminação de Águas

Contaminação do Solo

Contaminação do Ar

F i g . 17 – C o nt am i naç ão d as ág u as

23 F i g . 1 8 – D es t r u i ç ão d a f au na

Aplicações

APLICAÇÕES DO OURO

•Nanopartículas de ouro (AuNP)

•Malária e VIH

•Cancro

•Artrite Reumatóide

Medicina

•Revestimento de Equipamento Espacial

•Lubrificante para peças de Naves Espaciais

Indústria Espacial

•Descontaminação de ÁguasAmbiente

24

Romanos e o

Ouro

Minérios

Jazigos

Auríferos

Impacto

Ambiental

Metal

Estratégico

Aplicações

APLICAÇÕES DO OUROMEDICINA

25

F i g . 1 9 –

E s qu em a

i l u s t r a t i vo d a

en t r eg a

s e l e t i va de

f á r m ac o s p e l as

A u N P s .

Romanos e o

Ouro

Minérios

Jazigos

Auríferos

Impacto

Ambiental

Metal

Estratégico

Aplicações

APLICAÇÕES DO OUROMEDICINA

26

F i g . 2 0 – Ter ap i a fo to d i nâm ic a u t i l i zad a no t r a t am ento d o c a nc ro

Romanos e o

Ouro

Minérios

Jazigos

Auríferos

Impacto

Ambiental

Metal

Estratégico

Aplicações

APLICAÇÕES DO OUROMEDICINA

F i g . 21 – D i fe r en tes c o m p o nentes d e

u m T D R p ar a a m a l á r i a

27

Aplicações

APLICAÇÕES DO OUROMEDICINA

F i g . 2 2 – A p l i c ação d o

o ur o na d e te ç ão do c anc r o

28

Aplicações

APLICAÇÕES DO OUROINDÚSTRIA ESPACIAL

29

F i g . 2 3 – Reves t i m ento

c o m “ fo lha” d e o u r o em

equ i p am ento es p ac i a l .

Aplicações

APLICAÇÕES DO OUROAMBIENTE

30 F i g . 24 – O u r o no s c o nve r s o r es c a t a l í t i c os

Fig. 1 – Yelkrokoyade, 2007

http://pt.wikipedia.org/wiki/Necr%C3%B3pole_de_Varna#mediaviewer/File:Or_de_Var

na_-_Bijoux.jpg

31

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS( I M AG E N S )

Fig. 2 – Márcia Jamil le , 2013

http://arqueologiaegipcia.com.br/2013/02/19/imagem -mascara-mortuaria-de-

tutankhamon/

Fig. 3 – Wikipédia , 2013

http://pt.wikipedia.org/wiki/Papiro_de_Turim

Fig. 4 – Steerpike, 2007

http://www.cngcoins.com/Coin.aspx?CoinID=99044

Fig. 5 –

http://www.brasilescola.com/quimica/alquimia.htm

Fig. 6 – Infect ion Research, 2009

http://www.infectionresearch.de/perspectives/view/detail/23/a_long_story_with_an_

open_ending/

32

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS( I M AG E N S )

Fig. 7 –

http://www.bussolaescolar.com.br/historia_geral/imperio_romano.htm/

Fig. 8 – Rafael Ibáñez Fernández, 2005

http://en.wikipedia.org/wiki/Las_M%C3%A9dulas#mediaviewer/File:Panor%C3%A1mica_de_Las_M%C3%A9dulas.jpg

Fig. 9 –

http://imperioroma.blogspot.pt/2010/03/las -medulas-minas-de-ouro-romanas.html

Fig. 11 – Wikipédia, 2014

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aluvi%C3%A3o

Fig. 10 –Hugo Prade Ilustracions

http://hugopradesilustrador.blogspot.pt/p/illustracio -historica.html

Fig. 12 – Inst i tuto Super ior Técnico, 2006

https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779571271361/Conceitos%20base%2

0e%20Classifica

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS( I M AG E N S )

Fig. 13 – Inst i tuto Superior Técnico, 2006

https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779571271361/Conceitos%20base%2

0e%20Classifica

Fig. 14 – Vtornet , Década de 1980

http://en.wikipedia.org/wiki/Corta_Atalaya#mediaviewer/File:Corta_Atalaya1.jpg

Fig. 16 – Industr ial Fabr ics Associat ion International, 2014

http://geosyntheticsmagazine.com/articles/0410_f1_backfill.html

Fig. 15 –

http://1.bp.blogspot.com/-g-CSfYnqRi4/T46414TJZsI/AAAAAAAACJE/RcEoiKUy_Rg/s400/gc1.JPG

Fig. 19 – Gasul l , Mireia Vi la , 2012

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS( I M AG E N S )

Fig. 20 –L.A . Muehlmann, 2012

http://nanohoje.blogspot.pt/2012/06/uma-talvez-nao-muitobreve-introducao.html.

Fig. 21 – Malar ia Journal , 2011

http://www.malariajournal.com/content/figures/1475 -2875-10-67-1-l.jpg

Fig. 22 – World Gold Counci l , 2014

https://69a9d0fd0c0402f3735a-7d3215fafbc9ecb79f44259eba19dc14.ssl.cf3.rackcdn.com/sites/default/files/images/WGC_Cancer_Detection_Final_Asset_120314.png

Fig. 17 – Environmental Contaminants; Status and Trends of the Nat ions Biological Resources, 2005 http://pt.wikipedia.org/wiki/Minera%C3%A7%C3%A3o#mediaviewer/File:Iron_hydroxi

de_precipitate_in_stream.jpg

Fig. 18 – Zi l , 2008

http://pt.wikipedia.org/wiki/Polui%C3%A7%C3%A3o_da_%C3%A1gua#mediaviewer/File:Poisson_mort.jpg

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS( I M AG E N S )

Fig. 24 – World Gold Counci l , 2014

2014.http://www.gold.org/sites/default/files/images/wgc_catalytic_converter_final_desktop_180214.pdf

Fig. 23 – Wired, 2013

http://www.wired.com/2013/01/gemini -extravehicular-planning-group-1965/.