alongamento e flexibilidade[1]

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  • 8/3/2019 alongamento e flexibilidade[1]

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    Flexibilidade

    eAlongamento

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    Flexibilidade Mxima amplitude de movimento articular voluntrio em

    uma ou mais articulaes, sem lesion-las.

    Alongamento Exerccios fsicos com o objetivo de manter e/oudesenvolver a flexibilidade.

    Elasticidade Definida como a tendncia do tecido em retornar aextenso de repouso, aps o alongamento.

    Plasticidade Tendncia do tecido em assumir uma maior extenso

    aps liberada a tenso do exerccio de alongamento.

    Estiramento Pequena leso da fibra muscular.

    Rigidez Tnus excessivo de um msculo ou grupo muscular.

    (ACHOUR JR.,1999; ALTER, 1999).

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    As estruturas que interferem na flexibilidade so:

    Muscular

    Tendnea

    Ligamentar

    Capsularssea

    (ACHOUR JR.,1999).

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    Na viso macroscpica do msculo estriado temos

    cerca de 100 a 150 clulas ou fibras musculares, que

    esto envolvidas por uma rede de fibras reticulares

    conjuntivas chamada de endomsio, essas fibras se

    unem entre por meio de um tecido conjuntivo chamado

    perimsio, para formar um feixe chamado fascculo.

    Vrios fascculos se unem para formar uma unidademaior, essa unidades so envoltas pelo epimsio para

    formar o msculo estriado ou esqueltico.

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    MsculoFascculo Muscular

    Fibra Muscular

    Miofibrila

    Sarcmero

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    A parte central lisa e carnosa, onde se concentram as clulas

    contrteis chamada de ventre muscular, nas extremidades h apenas

    tecido conjuntivo que formam os tendes ou aponeurose, e que se

    inserem na estrutura ssea.

    O tendo constitudo de 60 a80% do seu peso por colgenos.Quando alcana 4% do

    alongamento a tenso no tendo,devido a orientao das fibras decolgeno bem superior paraimpedir a deformao do tecido.

    (ACHOUR JR, 1999)

    O tendo no deve sermuito rgido, perdendo ascaractersticas elsticas, nem

    muito malevel pois podeconduzir a um fraco sistema desuporte deformando oscomponentes plsticos.

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    Os ligamentos so constitudosde colgeno, e responsveis pormanter a presso fisiolgica nasuperfcie articular, limitando o

    excesso de movimento.

    Por isso so chamados de restritores primrios

    da articulao, por promoverem estabilidadearticular.As fibras do ligamento tem a capacidade dealongar cerca de 10% sem se romper.

    (JZSA & KANNUS,1997)

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    A cpsula resistente aos exerccios de fora e

    de alongamento, sofrendo adaptaesprovenientes do treinamento. Com exerccios dealongamento com forte tensionamento oscomponentes colgenos da cpsula podem

    ceder. (ACHOUR JR,1999)

    A cpsula articular tambm constituda de colgeno e

    tem a funo de envolver a articulao e absorverimpactos. Quando no houver carga na cpsula articularh uma rpida deteriorizao nas propriedadesbioqumicas e mecnicas do colgeno, deixando acartilagem mais suscetvel a leses.

    (ROWINSKI,1993)

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    A amplitude de movimento

    articular (ADM) normal determinada pelo ngulo fisiolgicodescrito pela articulao, de modoque a estrutura ssea transcorra

    essa amplitude em perfeitasincronia com as estruturascapsuloligamentar e muscular.

    A desarmonia ssea ou fragmentosintraarticular podem alterar a ADM,conseqentemente alterar o estadode flexibilidade do indivduo.

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    O componente mais importante do msculo,referente a resistncia flexibilidade o tecidoconjuntivo, que envolve o msculo em seus vrios

    nveis de organizao.(ALTER, 1999)

    O tecido conjuntivo contm uma enormevariedade de clulas especializadas. Diferentes tipos

    de clulas realizam as funes de defesa, proteo,armazenamento, transporte, ligao, conexo esuporte geral e reparo. No estudo da flexibilidade importante destacar as clulas que fornecem ligao e

    suporte.

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    O componente estrutural do tecido conjuntivo

    determinado pelo colgeno, que apresenta uma organizaosimilar fibra muscular, porm se encontra no espaoextrarticular e no uma clula revestida por membrana.

    (VAILAS & VAILAS,1994)

    O colgeno sintetizado por fibroblastos e tem capacidadede se regenerar ao longo da vida, mesmo em situao de trauma ouinflamao.

    (HALAR & BELL, 2002)

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    As caractersticas maisimportantes da fibra decolgeno so muita fora e

    pouca extensibilidade. Elasso, contudo, muitoresistentes ao estresse detrao, logo so os principais

    constituintes de estruturasligamentares e tendneas, queso submetidas a fora de

    tenso.

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    O colgeno tipo I a forma mais comum e importantequando se refere a ADM, e est localizado na pele, sseos,tendes e ligamentos.

    A princpio as molculas de colgeno so desorientadase cedem melhor ao exerccio de alongamento, com o aumento datenso muscular o colgeno orienta-se tornando menor adeformao do tecido.

    (JZSA & KANNU,1997)Estudos mostram que devido as fibras de colgeno a

    cpsula articular e os ligamentos so responsveis por 47% darigidez, seguidos pela fscia muscular (41%), pelos tendes(10%) e pela pele (2%).

    (JOHNS & WRIGHT,1992)

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    O tecido elstico desempenhaum papel importante na determinaoda amplitude possvel deextensibilidade da clula muscular.

    As fibras elsticas se entregafacilmente ao alongamento, contudo,quando liberadas elas retornam a suaposio original.

    As fibras elsticas e as fibrasde colgeno so intimamenteassociadas, tanto no aspectoanatmico, morfolgico, bioqumico efisiolgico.

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    Quando um tecido ou material submetidoa uma fora, pode ocorrer uma mudana na

    forma ou tamanho do material. Essa

    resposta depende de vrios fatores: o tipode material, a quantidade de fora, adurao da fora e a temperatura do

    material.(ALTER, 1999)

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    A principal funo do tecido muscular produzir movimento por

    meio de sua capacidade de se contrair e desenvolver tenso.

    Os msculos so constitudos porfibras musculares. Cada fibra

    muscular esqueltica envolvidapelo endomsio e aderido eletemos um envoltrio chamadoSarcolema. As Fibras Musculares

    so formadas por centenas demiofibrilas, tambm comdisposies paralelas. A unidadebsica da miofibrilas chamada desarcmero.

    MiofibrilaSarcolema

    Sarcmero

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    O Sarcmero contm: Linha Z, Banda A, Banda I, Mitocndreas,

    Tbulos Transversos, retculo sarcoplasmtico e sarcoplasma.

    Banda I

    Banda A

    Linha Z

    Sarcolema

    Retculo

    sarcoplasmtico

    Mitocndrea

    Tbulo Transverso

    Linha Z: estabilizam a estrutura e esto aderidos ao sarcolemaSarcoplasma: protoplasma especializado (baixa viscosidade)Tbulos Teretculo sarcoplasmtico: estruturas que permitem a comunicao com o sarcoplasma.Mitocncreas: produzem cerca de 95% da necessidade de ATPBanda A: Filamento grosso (miosina)Banda I: Filamento fino (actina)

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    Nas condies de repouso, as foras atrativas entre

    os filamentos de miosina e actina esto neutralizados.Quando o potencial de ao passa ao longo da

    membrana da fibra muscular provoca a liberao de grandequantidade de ons de clcio no sarcoplasma que banha as

    miofibrilas.Esses ons clcio ativam as foras atrativas e

    comea a contrao. necessrio energia para que o

    processo contrtil continue, essa energia derivada dasligaes de alta energia do ATP, que degradado at o ADP.Quando cessa o potencial de ao a contrao se

    encerra. (GUYTON, 1988)

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    O potencial de ao gerado no SNC se propaga atravs de fibrasnervosas mielinizadas at a Juno neuromuscular (JNM).

    Fibra nervosa

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    Na JNM esse potencial de ao estimula o boto terminal dajuno e secreta na fenda terminal um neurotransmissor, nocaso, a acetilcolina (Ach).

    Ach

    Boto Terminal

    Fendaterminal

    Clula Muscular

    Receptor nicotnico

    Canais de Na+

    ++++----

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    Ach

    Boto Terminal

    Fenda terminal

    Clula Muscular

    Receptor nicotnico

    Canais de Na+

    A Ach se liga ao seu receptor (receptor nicotnico) na membranada clula muscular.

    ++++----

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    Ach

    Boto Terminal

    Fenda terminal

    Clula Muscular

    Receptor nicotnico

    Canais de Na+

    Esse receptor abre canais de Na+ que entra na fibra muscular

    despolarizando a membrana e gerando potencial de ao.

    Na+

    Na+++++

    ----

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    Esse potencial de ao provoca a liberao de Ca++ doretculo sarcoplasmtico para o sarcoplasma.

    Esses ons ativam as foras ativas de deslizamento dos

    filamentos de actina.

    Para que o processo contrtil continue necessrio ATP(energia), que na sua grande maioria provm dasmitocndreas.

    Quando as fibras musculares no recebem mais estmulo elasrelaxam e a recuperao dos elementos elsticos restaura osfilamentos para seu comprimento anterior.

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    Quando os msculos so

    alongados, a actina e amiosina invertem o efeito de

    interligao que ocorredurante a contrao.

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    A teoria do filamento deslizante original, define que osfilamentos grossos (miosina) e finos (actina) se deslizam quandoo sarcmero alongado.

    Sabe-se hoje que o mecanismo pelo qual o sarcmero se

    alonga mais complexo, e existe um mecanismo protetor daextenso demasiada do sarcmero. Esse mecanismo realizadopelo filamento conectivo.

    O segmento entre a linha Z e a margem da banda A tem

    sido considerado flexvel e extensvel. Em comparao ofilamento grosso tem sido considerado inextensvel e rgido.

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    O filamento conectivo

    desenvolvido para absorver oalongamento e constitutido de 2elementos: tropomiosina e titina.

    O alongamento inicial ocorre

    facilmente apenas pelo deslizamentodos filamentos grossos e finos, duranteesse baixo nivel de alongamento, atropomiosina recristaliza e confere umafora elstica pequena ao sarcmero.

    Nesse estgio a tititna no estendida at o ponto cuja a foraretrtil aprecivel. Conseqentementeo sarcmero se estende sem muitadificuldade.

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    Enquanto o alongamento continua, toda a tropomiosinaira se cristalizar, como resultado o filamento torna inextensvel eo sarcmero no pode mais ser alongado.

    Com o alongamento contnuo o filamento detropomiosina rompe, o que no significa morte para osarcmero, pois um sistema de reserva , o filamento de titina,mantm a integridade do sarcmero durante o reparo.

    Se a titina se rompe, ento a integridade do sarcmero comprometida.

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    O msculo composto por trs componentes mecnicos

    independentes que podem ser classificados como elsticos ou viscosos.Esses componentes so importantes pois resistem deformao e poresse motivo desempenham um papel importante na determinao daflexibilidade.

    Os componentes elsticos exercem uma fora de restaurao emresposta mudana de comprimento.

    Os componentes viscosos exercem uma fora em resposta aoritmo (velocidade) e durao de uma mudana em comprimento.

    Os trs componentes mecnicos so:

    Componente elstico paralelo;

    Componente elstico em srie;

    Componente contrtil.

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    Componente elstico paralelo responsvel pelatenso passiva ou de repouso do msculo.

    Componente elstico em srie tem a importantefuno de suavizar mudanas rpidas na tenso

    muscular.

    Componente contrtil responsvel pelahabilidade do msculo em aumentar a tenso.

    (ALTER, 1999)

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    Os msculos normalmentefuncionam aos pares de

    agonista e antagonista, demodo que quando um conjuntode msculos est contrado os

    msculos opostos estorelaxados.

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    O reflexo de alongamento umaoperao bsica do sistema

    nervoso que ajuda manter otnus muscular e evitar leso. a resposta muscular a um

    aumento repentino e inesperadode seu comprimento.

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    Quando a intensidade de umacontrao muscular ou alongamento

    sobre um tendo excede um pontocrtico, ocorre um reflexo imediatopara inibir a contrao muscular, em

    decorrncia o msculo relaxa e oexcesso de tenso removido.

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    a dor proveniente dorompimento de pequenas

    fibras do tecido conectivoou contrtil, devido forteintensidade do exerccio,

    ao esforo de longadurao e principalmente

    contrao excntrica.

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    H uma relao discreta e inversa entre flexibilidade e idade,sendo a magnitude da flexibilidade diretamente proporcional variedade da idade.

    (ARAUJO & HADAD, 1985)

    Maior aumento da flexibilidade entre 9 e 14 anos;

    Flexibilidade maior no sexo feminino do que no masculino;

    Reduo da flexibilidade acompanha o envelhecimento;

    Orientais so mais flexveis que os negros, que so mais

    flexveis que os brancos;

    Em uma mesma raa h diferena de flexibilidade.

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    Se soubermos da contribuio gentica na flexibilidade,poderemos quantificar melhor os efeitos dos exerccios dealongamento.

    Alguns estudos demonstram ndices de flexibilidade

    hereditrio de 48% (PERUSS,1988), 66% (DEVOR &CRAWFORD,1984), e 74 80% (BOUCHARD, 1997) na coluna.

    Se a preocupao quanto a flexibilidade for sade, exercciosde alongamento tem demonstrado timas respostas na flexibilidade,

    mas se a inteno for relacionar com o desempenho atltico, issopode ser influenciado pelo componente gentico, dependendo dasolicitao do desporto.

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    A hiperflexibilidade pode sergentica ou desenvolvida pelo exercciode alongamento.

    A hiperflexibilidade pode serbenigna, quando no acompanhadade dor, encontrada em 5% dosindivduos adultos jovens, e maisacentuada no sexo feminino.

    considerado hiperflexibilidadequando 2 ou mais articulaesexcedem a ADM normal.

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    A flexibilidade uma dascapacidades motoras que deve ser

    cultivada no ambiente escolar, vistoque seu maior desenvolvimento

    coincide com essa fase e

    proporciona nessa idade condiesfavorveis para se alongar.

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    O envelhecimento e o desuso tornam asfibras de colgeno mais orientadas, reforando onmero de ligaes intra e intermolecular,

    dificultando o deslizamento da protena.

    Esse processo ainda aliado a desidratao e areduo do dimetro e do tamanho do tecido

    colgeno favorece o decrscimo da flexibilidade,pois diminui a capacidade elstica e torna o tecidosuscetvel a leso.

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    Princpios chave no

    desenvolvimento da flexibilidadecom tcnicas de resistncia:

    O grupo muscular deveser trabalhado atravs de sua

    total amplitude de movimento;Deve haver nfase

    gradual na fase excntrica dotrabalho.

    (ALTER,1999)

    O treinamento de fora no diminui a flexibilidade, onde emcertos casos h melhora da flexibilidade. (WILMORE,1978)

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    O aquecimento consiste de exercciosrealizados imediatamente antes de uma atividadefsica para aumentar a circulao e a freqncia

    cardaca.Os exerccios de alongamento so

    erroneamente considerados como sinnimo deaquecimento. Os alongamentos no influenciam

    quase nada na temperatura ou no fluxo sanguneo.

    (ALTER,1999)

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    insuficiente medir a flexibilidade;

    o que se pretende analisarprecisamente os resultados dos

    testes, a fim de se indicar os efeitos

    dos exerccios de alongamento embenefcio da sade, no desempenhoatltico ou na doena.

    (ACHOUR JR,1999)

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    O alongamento refere-se ao processo de aumentar ocomprimento muscular. Os exerccios de alongamento sorealizados de vrias maneiras, dependendo do objetivo, da

    capacidade e do nvel de treinamento.

    Existem cinco tcnicas bsicas de alongamento:

    Esttico;

    Ativo;

    Passivo;

    Balstico;

    Proprioceptivo.

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    Alongamento at o ponto mais distante e sai manuteno,

    move-se o grupo muscular lentamente at uma determinada

    amplitude de movimento, com tenso muscular e permanece naposio

    Indicado em relao sade pela segurana e comodidade datcnica, sendo indicado em ambiente escolar e empresarial.

    Para habilidade atltica o alongamento esttico tem sido efetivono aquecimento e no resfriamento.

    (ACHOUR JR, 1999)

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    a tcnica na qual a prpria musculatura realiza

    o exerccio de alongamento sem fora externa

    O alongamento ativo importante no ambiente

    desportivo parabeneficiar o aporte

    sanguneo na regionecessitada das

    habilidades atlticas, porcontribuir para o

    aquecimento especficose aumentar o

    desempenho atltico.

    (ACHOUR JR, 1999)

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    a tcnica na qual a musculatura est relaxada e

    no contribui para a ADM, porm uma foraexterna realiza essa tenso

    Sugere-se nessa tcnica

    tenso muscular baixa e moderadacom relaxamento muscular doexecutante. (ACHOUR JR, 1999)

    Essa tcnica prefervel

    quando a elasticidade a seraumentada dos msculos e tecidosconjuntivos restringem a flexibilidadee para os msculos submetidos a

    reabilitao. (ALTER, 1999)

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    a tcnica que envolve movimentos pendulares,

    saltos e movimentos rtmicos na tentativa de maioralcance de movimento

    No alongamento balstico o momento a fora propulsoraque move membro para o aumento enrgico da ADM. Essatcnica apresenta algumas desvantagens como:

    tempo inadequado; desencadeio o reflexo de alongamento que aumenta atenso muscular.

    (ALTER, 1999)

  • 8/3/2019 alongamento e flexibilidade[1]

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    a tcnica que envolve contrao e relaxamento

    alternados dos msculos agonistas e antagonistasutilizando da facilitao neuromuscular

    proprioceptiva.

    As tcnicas de Facilitao neuromuscular proprioceptiva(FNP) so:

    Tcnica de contrair-relaxar (CR);

    Tcnica de Contrair-relaxar-agonista-contrai (CRAC).

    (ALTER, 1999)

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    Objetivo do programa: desenvolvimento, manuteno oureabilitao da flexibilidade;

    Programas em grupo e individual;

    Deformao permanente favorecida pela baixa fora e alta

    durao do exerccio de alongamento;

    Recomenda-se manuteno do alongamento de 6 a 30segundos;

    Recomenda-se incorporar o exerccio de alongamento aps aparte principal do treino, quando as temperaturas teciduais somais altas, o que torna o alongamento mais seguro;

    Intensidade est baseado no desconforto e na dor. Alonga-se

    at o ponto de tenso que no causa dor.

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    A Biomechanical evaluation of cyclic and static stretch inhuman skeletal muscle

    MAGNUSSON et al.

    Int. J. Sports Med, 1998

    Concluso:

    No ouve efeito sobre a viscosidade aps 10 minde alongamento nos dois grupos. Porm ambos podemauxiliar na tolerncia ao alongamento pois a viscosidadeest inalterada.

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    Stretching before exercise does not reduce the risk oflocal muscle injury: a critical rewiew of the clinical andbasic science literature.

    IAN SHRIER,1999.

    Clinical Journal of Sports MedicineConcluso:

    Todos os estudos prospectivos que investigaram

    os exerccios de alongamento depois de exerccios noapresentaram diferena significativa com relao aleses, ao contrrio, demonstraram riscos aumentadosem pessoas que fizeram alongamento.

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    A importncia dos exerccios de alongamento na fase deaquecimento antes do desempenho desportivo de altorendimento.

    KLAUS WIEMMANN et al., 2000.

    Rivista di cultura sportiva SDS

    Concluso:

    O alongamento esttico parece ser um meio noadequado preveno de leses devido a elevada cargade tenso ao tecido, alm de poder provocar interrupona circulao sangunea da musculatura.

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    Streching and Injury Prevention

    ERIK WITVROUW et al.

    Sport Med, 2004

    Concluso:

    Esportes de exploso aumenta energia elstica, onde tornaimportante o alongamento para preveno de leses. Em contrapartida, atividades com baixa mobilidade e com forte trabalhomuscular no necessita de maior absoro de energia pelo tendo,

    o que torna o alongamento adicional sem benefcios na prevenode leses.

    importante examinar a atividade esportiva e a exignciapara considerar os mritos do alongamento sobre o desempenhoatltico.

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    ALTER, M.J. Cincia de flexibilidade. ARTMED, SP, 1999.

    ALTER, M.J. Alongamento para os esportes. Manole, SP, 1999.

    ACHOUR JR, A. Bases para exerccios de alongamento. PHORTE,SP,1999.

    ACHOUR JR, A. Exerccios de Alongamento Anatomia e

    Fisiologia. Manole, SP, 2000.

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    55/55

    [email protected]

    www.institutocohen.com.br

    www.webtvinterativa.com

    mailto:[email protected]://www.institutocohen.com.br/http://www.webtvinterativa.com/http://www.webtvinterativa.com/http://www.institutocohen.com.br/mailto:[email protected]