alimentação de motores otto

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Alimentação de Motores Otto Aluno: Marvin Chancán León Professor: Sergio Leal Braga

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Seminário para a materia de Motores de Combustão Interna na PUC-Rio.

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Page 1: Alimentação de Motores Otto

Alimentação de Motores OttoAluno: Marvin Chancán León

Professor: Sergio Leal Braga

Page 2: Alimentação de Motores Otto

Page 2

Introdução

– Diferenças entre carburação e injeção.

– Vantagens da injeção.

Sumário

Classificação dos sistemas de injeção

– Segundo o lugar da injeção: Injeção direta, indireta.

– Segundo o número de injetores: Injeção mono ponto, multiponto.

– Segundo o número de injeções: Injeção seqüencial, semi seqüencial,

simultânea.

– Segundo as características do funcionamento: Injeção mecânica,

eletromecânica, eletrônica.

Referências bibliográficas

Page 3: Alimentação de Motores Otto

Page 3

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Introdução

Nos motores a gasolina, o carburador era o dispositivo predominante para adição

de combustível antes de ser difundido o uso da injeção eletrônica de

combustível (EFI). Entretanto, na atualidade, temos uma grande variedade de

sistemas de injeção.

Diferenças entre carburação e injeçãoVantagens da injeção

High Precision Injection - BMW

Sistema de injeção direta do combustível

Com os sistemas de injeção

eletrônica obtemos um processo

de combustão mais eficiente.

O motor fornece maior

desempenho e uma redução

significativa no consumo de

combustível.

Page 4: Alimentação de Motores Otto

Page 4

Diferenças entre carburação e injeção

Um carburador utiliza o vácuo criado pelo ar na admissão à câmara

de combustão, mas um injetor pulveriza o combustível através de um

bocal estreito a alta pressão fazendo possível uma melhor mistura ar-

combustível.

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Diferenças entre carburação e injeçãoVantagens da injeção

Page 5: Alimentação de Motores Otto

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Vantagens da injeção

Melhor aproveitamento do combustível: Faz possível um menor

consumo de combustível em comparação com os carburadores que

geravam misturas de ar-combustível desiguais para cada cilindro.

Menor emissão de poluentes: A concentração dos poluentes nos gases

da combustão depende diretamente da proporção ar-combustível. Para

reduzir as emissões de poluentes é necessário preparar uma mistura de

uma certa proporção. Os sistemas de injeção permitem ajustar a

quantidade necessária de combustível que entra no motor.

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Diferenças entre carburação e injeçãoVantagens da injeção

Page 6: Alimentação de Motores Otto

Page 6

Vantagens da injeção

Maior rendimento do motor: A utilização de sistemas injeção permite

otimizar a forma dos coletores de alimentação. O resultado concreto

se traduz em uma maior potência e um aumento do torque do motor.

Partidas mais rápidas: Através de um dosagem exato de combustível

em função da temperatura do motor e do seu regime podemos

conseguir uma rápida partida. Na fase de aquecimento ajustamentos são

feitos no sistema de injeção do motor para obter um consumo mínimo de

combustível.

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Diferenças entre carburação e injeçãoVantagens da injeção

Page 7: Alimentação de Motores Otto

Page 7

Classificação dos sistemas de injeção

Podem-se classificar em função das seguintes quatro

características:

– Segundo o lugar da injeção

– Segundo o número de injetores

– Segundo o número de injeções

– Segundo as características de funcionamento

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Page 8: Alimentação de Motores Otto

Page 8

Injeção direta de combustível

A injeção direta de combustível em motores do ciclo Otto surgiu em 1884 com o

motor “Spiele”. Com o desenvolvimento mais tarde do carburador, este método foi

abandonado, ressurgindo tempos depois com a finalidade de prevenir a

detonação.

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Vantagens:

Não necessita de borboleta de aceleração, o que

reduz as perdas de carga na admissão de ar.

A injeção de combustível dentro do cilindro e sua

evaporação, resultam em um resfriamento da mistura, e

conseqüentemente, pela termodinâmica, em uma maior

eficiência volumétrica.

Reduze o consumo de combustível e as emissões

contaminantes: hidrocarbonetos, óxidos nítricos e

monóxido de carbono

Page 9: Alimentação de Motores Otto

Page 9

Injeção direta de combustível

Os injetores do sistema não estão localizados no coletor de admissão, mas

estão estrategicamente instalados acima da câmara de combustão.

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Vantagens:

Permite uma definição exata dos

intervalos de alimentação de

combustível.

Também permite um controle

preciso do tempo necessário para

preparar a mistura ar –

combustível.

Page 10: Alimentação de Motores Otto

Page 10

Injeção direta de combustível

Os motores de injecão directa a combustível funcionam com dois tipos de

mistura, segundo seja a carga do motor:

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Mistura estratificada:

O motor é alimentado com uma mistura pouco rica quando o veículo estiver em

movimento sob condições de carga parcial (acelerador a meio passo).

O resultado deste processo é uma melhora de 20% em economia de combustível.

Page 11: Alimentação de Motores Otto

Page 11

Injeção direta de combustível

Os motores de injecão directa a combustível funcionam com dois tipos de mistura,

segundo seja a carga do motor:

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Mistura homogênea:

O controle inteligente da injeção também pode obter uma mistura homogênea

quando se exige a maior potência do motor.

A injeção do combustível é feita na fase de admissão para gerar um efeito de

refrigeração que produze grandes valores de potencia e par no motor.

Page 12: Alimentação de Motores Otto

Page 12

Injeção indireta de combustível

O injetor introduze o combustível no coletor de admissão, acima da válvula de

admissão, que não necessariamente está aberta. É o sistema de injeção mais

utilizado.

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Page 13: Alimentação de Motores Otto

Page 13

Injeção indireta de combustível

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Page 14: Alimentação de Motores Otto

Page 14

Injeção monoponto

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

O sistema monoponto destaca-se por possuir uma única válvula de injeção

para os diversos cilindros do motor.

Page 15: Alimentação de Motores Otto

Page 15

Injeção monoponto

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Sistema de injeção eletrônica monoponto, Mono Motronic - Bosch.

Page 16: Alimentação de Motores Otto

Page 16

Injeção multiponto

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

O sistema multiponto utiliza uma válvula de injeção de combustível para cada

cilindro do motor.

Page 17: Alimentação de Motores Otto

Page 17

Injeção multiponto

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Sistema de injeção multiponto, Motronic – Bosch. A válvula de ventilação do

tanque (16) permite o reaproveitamento dos vapores de combustível, que são

altamente tóxicos,

Page 18: Alimentação de Motores Otto

Page 18

Segundo o número de injeções

Injeção simultânea: O combustível

é injetado ao mesmo tempo por

todos os cilindros.

Injeção semi seqüencial: O

combustível é injetado nos cilindros

de dois a dois.

Injeção seqüencial: O combustível

é injetado no cilindro com a válvula

de admissão aberta; os injetores

trabalham em uma forma

sincronizada.

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Page 19: Alimentação de Motores Otto

Page 19

Injeção mecânica (K-jetronic)

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

É um sistema totalmente mecânico onde a única parte elétrica é a bomba de

combustível e o sistema de ajuste por temperatura do motor.

Page 20: Alimentação de Motores Otto

Page 20

Injeção eletromecânica (KE-jetronic)

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Page 21: Alimentação de Motores Otto

Page 21

Injeção eletrônica (L-jetronic, Motronic, etc.)

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Segundo o lugar da injeçãoSegundo o número de injetoresSegundo o número de injeçõesSegundo as características de funcionamento

Motronic

Page 22: Alimentação de Motores Otto

Page 22

Referências bibliográficas

Bosch – Fuel Injection Systems, 1a edicao, HPBooks, 2001.

Autozine, Green Engine Technology - Petrol Engines. Acessado em 30 de outubro de 2006, em

Bosch Automotive Handbook, 6th. Edition, Robert Bosch, 2004

www.mitsubishimotors.com.br/

www.bmw.com.br/

http://www.mecanicavirtual.org/indice_cursos.html

http://www.bosch.com.br/br/autopecas/produtos/injecao/

http://www.bmw.com/com/en/insights/technology/technology_guide/articles/mm_high_precision_i

njection.html

http://www.mitsubishi-motors.com/corporate/about_us/technology/environment/e/gdi.html

IntroduçãoClassificação dos sistemas de injeção

Referências bibliográficas

Page 23: Alimentação de Motores Otto

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- Muito obrigado pela sua atenção -