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8/17/2019 Alguns Titpos Textuais 2 http://slidepdf.com/reader/full/alguns-titpos-textuais-2 1/19 Resenha Aresenha é umgênero textual cuja principal característicaé a objetividade. Contudo, é precisocautela para não confundir objetividade comsuperficialidade. Publicado por: Luana Castro Alves Perez em Gramática0 comentário  Uma resenhaperfeita pede oequilíbrio entre aobjetividadee adescrição. Detalhes sobre oassunto, bem como subjetividades, não são bem-vindos Você sabe o que éuma resenha?Se asua resposta énão, é hora deaprender um dos gêneros textuais  mais cobrados ao longo de nossavida escolar.Saberescreveruma resenha de qualidade é indispensável:na vida acadêmica,porexemplo,você será constantemente convidado por seus professores aemitir opinião sobre vários assuntos, portanto, não vale chegar àuniversidade sem saber como escreverum textodessegênero. O Mundo Educaçãovai mostrar para você opasso apasso da produção textual. Vamos lá? Aresenhaéum gênerotextual sucinto, cujaprincipal característicaétecer, demaneirabreve, umacríticasobredeterminadoassunto. A resenhaideal écompostanãoapenaspelacrítica direta, mastambém pormomentosde descrição, eessesdoiselementosdevem estarem perfeito equilíbrioem seu texto.Porserumasíntese,muitaspessoas acabam caindona armadilha da superficialidade,utilizando expressões como “eu gostei”ou “eu não gostei”, esquecendo-sede queéprecisotambém argumentarparajustificarascríticaspositivasou negativasque constarem na resenha.Tudo issodeveserfeitoatravésdo emprego de um vocabulário simples, porém preciso, prezando a concisão e impessoalidade. Além disso, observe alguns pontos que nãodevem faltar no seu texto: Imparcialidade:  Ser imparcial significa deixar as emoções deladoe escrever sem tomar partido, istoé, sem deixar quemotivospessoais contaminem aescrita. Assim comoum bom  juiz,você deve ponderar,apresentando aspectos positivos e negativos sobre o tema resenhado.Searesenha tivercomoassuntoumaobraliterária,nãopermitaquemotivos externosàobra, comoafaltadesimpatiapeloescritor oupelaeditora, transpareçam em sua opinião. Isso, definitivamente, não é conveniente, certo?; Cientificidade:  Porserum trabalhodecunho acadêmico, aresenhadevetercunho científico, ouseja, eladeveser racional (prezar aobjetividadeeimpessoalidade), sistemática

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Resenha

A resenha é um gênero textual cuja principal característica é a objetividade.

Contudo, é preciso cautela para não confundir objetividade com superficialidade.Publicado por: Luana Castro Alves Perez em Gramática0 comentário

 Uma resenha perfeita pede o equilíbrio entre a objetividade e a descrição. Detalhes sobre o assunto, bem como

subjetividades, não são bem-vindos

Você sabe o que é uma resenha? Se a sua resposta é não, é hora de aprender um dosgêneros

textuais mais cobrados ao longo de nossa vida escolar. Saber escrever uma resenha dequalidade é indispensável: na vida acadêmica, por exemplo, você será constantemente

convidado por seus professores a emitir opinião sobre vários assuntos, portanto, não vale chegarà universidade sem saber como escrever um texto desse gênero. O Mundo Educação vai

mostrar para você o passo a passo da produção textual. Vamos lá?A resenha é um gênero textual sucinto, cuja principal característica é tecer, de maneira breve,

uma crítica sobre determinado assunto. A resenha ideal é composta não apenas pela críticadireta, mas também por momentos de descrição, e esses dois elementos devem estar emperfeito equilíbrio em seu texto. Por ser uma síntese, muitas pessoas acabam caindo naarmadilha da superficialidade, utilizando expressões como “eu gostei” ou “eu não gostei”,

esquecendo-se de que é preciso também argumentar para justificar as críticas positivas ounegativas que constarem na resenha. Tudo isso deve ser feito através do emprego de umvocabulário simples, porém preciso, prezando a concisão e impessoalidade. Além disso, observealguns pontos que não devem faltar no seu texto:

• Imparcialidade: Ser imparcial significa deixar as emoções de lado e escrever sem tomar

partido, isto é, sem deixar que motivos pessoais contaminem a escrita. Assim como um bom juiz, você deve ponderar, apresentando aspectos positivos e negativos sobre o tema

resenhado. Se a resenha tiver como assunto uma obra literária, não permita que motivosexternos à obra, como a falta de simpatia pelo escritor ou pela editora, transpareçam em sua

opinião. Isso, definitivamente, não é conveniente, certo?;

• Cientificidade: Por ser um trabalho de cunho acadêmico, a resenha deve ter cunhocientífico, ou seja, ela deve ser racional (prezar a objetividade e impessoalidade), sistemática

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(apresentar um sistema de ideias ordenadas de maneira lógica) e verificável (afirmações quepodem ser comprovadas através da observação);

• Objetividade: Na resenha deve constar aquilo que for estritamente essencial,

respeitando a característica principal do gênero, que é a brevidade. Detalhes e subjetividades

não são elementos bem-vindos, pois o leitor que busca uma resenha busca também umaanálise sintética sobre o assunto.Agora que você já conhece as principais características da resenha, acompanhe como deve sera preparação para o início da produção textual:1. Se o professor solicitar uma resenha sobre um filme, livro, palestra ou outros assuntos, éessencial que você conheça o tema a ser resenhado antes de começar a escrever. Parece uma

informação óbvia, mas acredite: muitas pessoas arriscam-se a omitir opiniões sobre aquilo queelas desconhecem. Muitas pessoas aproveitam-se do fato de ser a resenha um gênero sintético

para “trapacear”, confundindo objetividade com superficialidade. Não é muito honesto tecercríticas sobre um livro que você não leu, não é verdade?;

2. A primeira leitura, seja ela de um filme ou de um livro, deve ser feita de maneira aconhecer a obra como um todo. Esse primeiro contato é fundamental para que seja quebrado oestranhamento, o que é muito comum quando somos introduzidos a um determinado assunto;

3. Feito o primeiro contato, quebrado o estranhamento, é hora de reler ou rever. A segundaleitura é fundamental para captar detalhes que passaram despercebidos. É desejável que vocêsublinhe ou que façaesquemas que contemplem as ideias principais do objeto a ser

resenhado, estabelecendo relações entre elas;4. Antes de começar a escrever sua resenha, reserve um tempinho para pensar sobre oassunto, sem imediatismos.Esse intervalo entre conhecer/analisar o objeto e começar a

escrever é essencial para que você possa emitir opiniões mais apropriadas e, se possível,busque outras fontes que possam lhe ajudar a embasar seus argumentos.

Aparentemente, escrever uma resenha é um exercício fácil, mas ser objetivo sem parecersuperficial pode ser um verdadeiro desafio. Não subestime o gênero — que geralmente é

utilizado como um guia para iniciantes em determinados assuntos — e lembre-se de que essetipo de texto é muito importante e extremamente útil para aqueles que buscam informaçõeseficientes e bem elaboradas sobre determinado conteúdo. Bons estudos e bom trabalho!

Carta ArgumentativaPublicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte emGêneros textuais11 comentários

Fazendo uma retrospectiva em tempos mais antigos, um dos meios de comunicação muito emvoga era a carta. A mesma era um instrumento bastante eficaz no envio e recebimento denotícias, e era também um meio de matarmos a saudade de parentes e amigos que oraencontravam-se distantes.

Hoje, porém, com o advento dos recursos tecnológicos, essa modalidade foi substituída porcorrespondências feitas em meio eletrônico, tais como, o E-mail, MSN, Orkut e outros.

A carta insere-se dentre os gêneros textuais que tem como característica principalaArgumentação, na qual o argumento fundamenta-se na solicitação e/ou reclamação sobre um

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determinado assunto.

Torna-se imprescindível sabermos que a referida argumentação assemelha-se àquela prescritana Dissertação, onde o emissor tem como foco principal convencer o destinatário de seu ponto

de vista a respeito de um determinado assunto. O que as difere é que na dissertação não há umdestinatário específico, do modo que há na carta.

Como a situação comunicativa é totalmente voltada para o instinto persuasivo, e mais, como éalgo reivindicativo, esse destinatário pode ser alguém ilustre no meio social ou uma pessoa

comum.

O que irá determinar o grau de formalismo é exatamente o nível de intimidade estabelecido entreambos.

Como toda linguagem escrita é pautada por mecanismos específicos, essa não foge àregra. Portanto, atentemo-nos para suas partes constituintes:

-Local e data

- Identificação do destinatário, ou seja, a pessoa a quem será destinada

- Vocativo - Poderão ser usados pronomes de tratamento específicos, dependendo do

grau de convivência entre os interlocutores

- Corpo do texto - A carta propriamente dita

- A despedida - Esta poderá ser formal ou não

- Assinatura - O nome da pessoa que a redigiu

Outra questão muito importante é que este tipo de texto é um dos mais requisitados emconcursos públicos, provas de vestibulares e exames do Enem. Mas agora que houve uma maiorinteração sobre as suas particularidades, é só colocá-las em prática e aguardar o excelente

resultado.

O lugar-comum: um recurso dispensável àargumentaçãoPublicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte emTextos dissertativos1 comentário

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 O lugar-comum, por nada agregar ao discurso, torna-se dispensável à argumentação

Por mais que se ateste a predominância de uma diversidade de gêneros cobrados nas redaçõesem concursos e vestibulares, aqueles de cunho argumentativo parecem que tendem a

sobressair. Dessa forma, seja um editorial, uma carta argumentativa, uma dissertaçãopropriamente dita, um manifesto, enfim, a intenção que norteia quaisquer dessas “exigências”,digamos assim, define-se por avaliar a capacidade que possui o candidato em discorrer acercados assuntos que circundam a realidade em que vive, se realmente se mostra como um(a)cidadão(ã) bem-informado(a), capaz de refletir, de se posicionar enquanto ser único e dotado de

opiniões próprias.Nesse sentido, assumindo tal posicionamento, você, enquanto emissor, precisa adotar uma

postura bem definida, sólida, consistente, apoiada em fatos objetivos, concretos, de modo a fazercom que o interlocutor atribua ao discurso a confiabilidade e, sobretudo, a credibilidade - tão

importantes quanto necessárias.Dada essa importância, o intento a que se presta o artigo em questão tem por finalidade abordaracerca de um dos aspectos“dispensáveis”à sua força argumentativa, ao ponto de vista por

você defendido. Ele, por sua vez, define-se pelo chamadolugar-comum. Para compreendê-lo

melhor, torna-se necessário partirmos do princípio de que ao estabelecermos familiaridade comum determinado texto, o mínimo que se espera é que esse faça algum sentido para nós

enquanto leitores, que traga, que agregue uma noção a mais diante dos conhecimentos de quedevemos dispor.É justamente nesse sentido que entra em cena o lugar-comum, que nada mais é do que aquelassupostas “verdades” que, quando as lemos ou ouvimos, temos a sensação de tê-las escutadopor uma diversidade de vezes. Assim, ao invés de uma reflexão, o que na verdade se atesta éalgo relativo a uma “sabedoria universal”, a algo que é indiscutível – fruto de um conhecimento

que é passado de geração a geração, de uma ideia coletiva e não própria de quem a emite, eque, infelizmente, acaba povoando nossos discursos, seja na oralidade, seja na escrita.

Assim, em face de tais elucidações, pretendemos deixar bem claro que cada vez mais urge anecessidade de você optar pela busca de informações, estando esses disponíveis por meio da

leitura de boas fontes, do contato com os demais meios informativos, tais como aquelesdivulgados em meios eletrônicos ou impressos, como os jornais, por exemplo. Sem falar na

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 Tipos de introdução de um texto dissertativo-argumentativo

Um dos tipos de texto mais utilizados para avaliação em diversos processos seletivos(concursos, vestibulares, testes em empresas) é o texto dissertativo-argumentativo. Tendo emvista que iremos encará-lo em muitas situações, faz-se necessário aprimorarmos nossashabilidades de produção.Sabemos que todo tipo de texto é constituído por três partes:introdução, desenvolvimento e

conclusão. Cada uma delas desempenha uma função para que esse tipo de texto alcance seu

objetivo: apresentação e defesa de posicionamento crítico. É de nosso conhecimento, também, o

quão complexo é fundamentar nossa opinião, então, para que isso seja alcançado, um denossos cuidados deve ser: apresentar um ponto de vista de forma clara, sem rodeios.

O primeiro espaço de apresentação das nossas ideias é aintrodução, é com ela quemostramos aos nossos leitores a interpretação que fizemos do tema e as relações queestabelecemos e nos fizeram defender determinado ponto de vista.

Devemos nos atentar a essa função, porém, não podemos pensar que falaremos ali tudo que serelaciona com o assunto em questão. Se fizermos isso, não estaremos apresentando comclareza o objetivo de nosso texto, o que acarretará no não cumprimento da finalidade do textoargumentativo: apresentar e defender uma opinião.A fim de facilitar a produção de uma boa introdução, devemos tomar conhecimento dos possíveisrecursos que podemos utilizar.Os tipos de introdução são:

NarraçãoVocê pode pensar: “Narração no texto dissertativo-argumentativo?”. Sim. Nesse caso, você

narrará um acontecimento que representará a problematização feita por você e proposta pelotema. Para obter sucesso nesse recurso, atente-se aos detalhes que escolherá relatar, visto queessa seleção já indicará seu posicionamento aos leitores.Esse recurso será desenvolvido com frases curtas e nominais que despertarão a atenção doleitor. Além disso, aqui você não tem compromisso em relatar algo verídico, mas não podemos, éclaro, fugir das possibilidades do que é real.

Exemplificação

Esse recurso pode ser desenvolvido de duas formas: dados estatísticos e relatos de

acontecimentos de conhecimento geral (fatos divulgados pelas mídias). Com a exemplificação,devemos tomar cuidado com dois aspectos: apresentar a fonte das informações e não omitir

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fatores que distorcerão o fato. É necessário que se comprometa em repassar a verdade, mesmoque ela seja questionada por você ao longo do texto.A escolha lexical, neste caso, será um grande aliado, uma vez que você pode descrever asituação em questão e, ao mesmo tempo, marcar sua opinião com palavras como:infelizmente,supostamente etc.

Alusão histórica

Introduzir um texto por alusão histórica é recortar um fato, um período histórico, um hábito antigo

a fim de comparar com o presente. Essa comparação evidenciará uma permanência, ou não, dedeterminada situação e isso será base para a problematização do que o tema apresentou paradiscussão.Esse tipo de introdução permite que o autor apresente domínio de uma área de conhecimento derelevância, a história, o que contribui para o objetivo final de um texto dissertativo-argumentativo:defesa de um ponto de vista.

DefiniçãoIniciar um texto dissertativo-argumentativo conceituando um termo é se apresentar como umautor mais autoritário, o que, se realizado de forma adequada, é extremamente positivo para

apresentação e defesa do ponto de vista. Podemos definir algo de diversas formas: dicionário,definição histórica, definição teórica e definição própria (que consiste em definir algo a partir desua visão de mundo, suas experiências).A forma mais adequada é você quem definirá, uma vez que essa escolha dependerá do ponto devista que será defendido ao longo do texto.

Citação

Esse recurso consiste em fazer referência a ideias de outros autores a fim de que o seu ponto de

vista seja fortalecido, sua opinião será destaque mesmo quando você desconstruir a opinião doautor citado, uma vez que terás mostrado conhecimento crítico aos leitores.

Uma das formas para desconstrução da ideia de outro autor é utilizar o recursoexemplificação;isso é possível quando se tem conhecimento de um dado estatístico, por exemplo, que comprovea não veracidade do que é defendido pelo autor citado. Além disso, é uma ótima forma de darmaior credibilidade ao texto, uma vez que você, o autor do texto, tem conhecimento deespecialistas no assunto e no que se relaciona a ele.Há duas possibilidades de citação: a direta e a indireta. A primeira é quando é apresentado notexto a ideia com as palavras do próprio autor, exemplo:Segundo Marx, “A história da sociedadeaté aos nossos dias é a história da luta de classes”.

A citação indireta é quando, com as suas palavras, são apresentadas as ideias do autor que serácitado. exemplo:“Sakamoto evidencia a necessidade de uma formação educacional em que osenso crítico e o bom senso sejam instigados nas crianças.”

Dissertação nota 10Publicado por: Sabrina Vilarinho emTextos dissertativos9 comentários

Não existe um método infalível para você tirar dez em sua dissertação. No entanto, há algumasdicas para que consiga se sair bem na hora de produzir um texto dissertativo.

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Muitos têm dificuldade com este tipo de produção textual. Vejamos, então, as sugestões abaixo:

1. Preste muita atenção no tema geral sugerido! (Por exemplo: Alimentação)

2. Leia a coletânea e escolha um dos textos para você se basear. Claro, ele deve falar de algo

que você tenha conhecimento prévio. (Por exemplo: o texto que está falando sobre a alimentaçãosaudável)3. Agora que você tem o texto de apoio da coletânea, delimite o tema geral em um específico, de

acordo com sua escolha. (Por exemplo: A alimentação saudável e o esporte).4. Comece a produzir seu texto utilizando um rascunho. Neste último, anote suas ideias sobre o

assunto que escolheu (item 3). Escreva tudo que sabe, dê exemplos (fale sobre algum atleta esobre a dieta das modelos), se houver algum dado estatístico na coletânea, use-o. Só não valecopiar na íntegra, pois você corre o risco de zerar sua redação.5. Faça uma releitura do que escreveu e observe: pontuação, orações desconexas, soltas;

períodos muito longos, sem pontuação; a estrutura do texto (introdução, desenvolvimento e

conclusão).

Veja um exemplo:

Tema geral sugerido: Obesidade

Texto da coletânea escolhido: fala sobre a obesidade e os problemas de respiração

Tema específico: obesidade e os problemas de saúde

Título da minha redação: Os problemas de saúde ocasionados pela obesidade.

Treine em casa, pegue redações dos vestibulares e do Enem anteriores e pratique! Imagine quevocê esteja fazendo o vestibular! Quanto mais familiarizado estiver com a forma da prova, maiscalmo estará e, consequentemente, produzirá melhor!Veja mais!

Dissertação - Saiba sobre as características deste tipo de texto!

Estrutura do texto dissertativoPublicado por: Sabrina Vilarinho emTextos dissertativos59 comentários

O texto dissertativo é composto por três partes essenciais:

- Introdução:

É um bom início de texto que desperta no leitor vontade de continuar a lê-lo. Na introdução é quese define o que será dito, e é nessa parte que o escritor deve mostrar para o leitor que seu texto

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merece atenção.

O assunto a ser tratado deve ser apresentado de maneira clara, existem assuntos que abremespaço para definições, citações, perguntas, exposição de ponto de vista oposto, comparações,

descrição.

A introdução pode apresentar uma:

- Afirmação geral sobre o assunto

- Consideração do tipo histórico-filosófico- Citação

- Comparação- Uma ou mais perguntas- Narração

Além destes, outras introduções podem ser empregados de acordo com quem escreve.

- Desenvolvimento:

Na dissertação a persuasão aparece de forma explícita, essa se faz presente no

desenvolvimento do texto. É nesse momento que o escritor desenvolve o tema, seja através deargumentação por citação, comprovação ou raciocínio lógico, tomando sua posição a respeito do

que está sendo discutido.

O conteúdo do desenvolvimento pode ser organizado de diversas maneiras, dependerá daspropostas do texto e das informações disponíveis.

- Conclusão:

A conclusão é a parte final do texto, um resumo forte e breve de tudo o que já foi dito, cabetambém a essa parte responder à questão proposta inicialmente, expondo uma avaliação final doassunto.

A subjetividade presente na dissertaçãoPublicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte emTextos dissertativos4 comentários

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 A dissertação também apresenta traços subjetivos

Quanto à estrutura do texto dissertativo, sabemos que por tratar-se de um texto objetivo, não é

permitido traços de pessoalidade.

Mas na verdade, conforme a situação comunicativa, a argumentação tanto pode ser objetivaquanto subjetiva.

ADissertação Argumentativa requer uma linguagem mais objetiva, baseada em argumentos

sólidos, na qual o emissor tem o compromisso de não se envolver emocionalmente com oassunto, por tarar-se de um leitor “universal”.

É um tipo de texto bastante requisitado em exames do Enem, Vestibulares e Concursos de uma

forma geral.

Nesse caso, não há relação de familiaridade, de convivência mais íntima entre ambos, pois éprimordial que haja credibilidade diante do assunto abordado.

Já quando falamos em subjetividade, logo nos remetemos a ideia de um envolvimento maior,retratando impressões pessoais, revelando emoções e sentimentos e até mesmo utilizando-sede certo tom conotativo.

Entretanto,subjetividadeneste caso, não significa ausência de informações, nem tão poucoargumentos irrelevantes. Há sim uma diversidade de ponto de vista sobre um determinadoassunto que não faz parte de uma homogeneidade, assim como é na dissertação argumentativa.Vejamos a seguir um poema com esta estrutura:

Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,

assim calmo, assim triste, assim magro,

nem estes olhos tão vazios,

nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,

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tão paradas e frias e mortas;

eu não tinha este coração

que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,

tão simples, tão certa, tão fácil:

- Em que espelho ficou perdida a minha face?

Cecília Meireles

Podemos identificar que a poesia pauta-se na defesa de uma tese sobre as transformaçõesinerentes à vida humana, vistas sob um plano físico e também psicológico, bem como a busca

pela própria identidade, que em meio a um mundo tão conturbado em que vivemos, às vezesnos sentimos assim.

Como produzir um bom texto?Publicado por: Sabrina Vilarinho emRedação em concursos e vestibulares43 comentários

 Para a produção de um bom texto é importante ter ideias claras e objetivas

Para se produzir um bom texto é necessário que o escritor tenha um prévio conhecimento do

assunto que irá abordar. Além disso, a clareza das idéias é fundamental ao entendimento doleitor.

O texto estará claro para quem lê quando tiver idéias bem articuladas e objetivas. Para isso, é

importante uma seleção cuidadosa das palavras, que deverão ser distribuídas em períodoscurtos. Dessa forma, o escritor evitará erros quanto à coerência e coesão dos fatos apresentadose o leitor não ficará perdido em meio a tantos argumentos.

A coerência nos diz da organização das partes para formar o todo do texto. Os tipos de produçãotextual, sem exceção, necessitam de sentido, de ter significado, ou seja, precisam ser coerentes.

Um texto será coeso se houver um acordo entre as partes do mesmo, de modo que oselementos que dão continuidade à produção estejam em harmonia.

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Logo, a clareza de um texto advém da coerência dos fatos, os quais se encadeiam através doselementos de coesão, que por sua vez devem estar perfeitamente enquadrados.

Um episódio que compromete a clareza textual e que é habitual em redações é a redundância,

 juntamente com a repetição desnecessária de palavras e idéias.

Reler o texto é uma opção de excelentes resultados, pois o autor chamará para si a

responsabilidade e aprenderá que o processo da escrita e aperfeiçoamento da mesma vem como tempo, com a prática. Além disso, ao fazer a releitura textual o escritor observará palavras e

trechos desnecessários, idéias vagas, exposições inadequadas, períodos longos e confusos, eassim por diante.

A autocorreção traz benefícios para o emissor e para o receptor da mensagem, pois evita aobscuridade textual e o desinteresse. Do mesmo modo, quando o escritor se distancia de seutexto e coloca-se na posição de leitor, tem maior percepção a respeito do que foi escrito, se écompreensível ou não.Através dessa reflexão a respeito da produção textual, observamos que somente as correçõesortográficas e gramaticais não são suficientes, mas também a análise textual a partir dacolocação das idéias. O que torna ainda mais necessário a releitura, pois a apreciação de umtexto requer tempo e disposição.Portanto, a revisão do texto deve ser feita sempre, a fim de que haja um bom resultado, oumelhor, um bom texto.

Bloqueios no momento da escritaPublicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte emRedação em concursos e vestibulares1 comentário

 Alguns bloqueios no momento da escrita são recorrentes, mas com a aquisição de determinadas habilidades a

situação pode ser revertida

Bloqueios no momento da escrita... Por certo não estamos nos referindo a nenhum fatoinusitado, não é verdade? Pois bem, você se sente apreensivo (a) quando se propõe aoexercício da escrita, como se as ideias lhe escapassem? Se sim, saiba que boa parte das

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pessoas já passou pela mesma situação.

Contudo, não podemos fazer desse um problema, pois, na medida em que passamos a encará-lo com naturalidade, tudo parece se tornar um pouco mais simples. Mas não se esqueça de que

as habilidades que requerem a modalidade escrita da linguagem são conquistadaspaulatinamente – assim, a prática se torna fator decisivo para quem deseja aprimorá-las. Nessesentido, o artigo que aqui se apresenta tem por finalidade ressaltar algumas abordagens

pertinentes ao fato em questão, bem como sugerir a você algumas tomadas de atitude queporventura facilitarão seu desempenho. Dessa forma, atentemo-nos a algumas delas:

- Para que as ideias possam ser transpostas ao papel, faz-se necessário, antes de tudo, que elas

estejam devidamente organizadas. Nesse sentido, um rascunho atua como subsídio de primeiraordem, no sentido de não deixar nada “passar em branco”. Por isso, tenha-o sempre em mãos,pois à medida que as ideias forem surgindo, você poderá anotá-las, produzindo, assim, umaespécie de esquema. Depois é só aplicar seus conhecimentos acerca dos pressupostosgramaticais, bem como acerca dos elementos relacionados à textualidade e partir para aconstrução de seu texto;

- A tendência ao perfeccionismo muitas vezes atua como uma barreira, pois o emissor pode ter aconcepção de que palavras eruditas são bem-vindas e necessárias ao discurso (embora, muitasvezes, nem mesmo ele tenha conhecimento do seu significado). Daí a importância de se ater a

um vocabulário simples, de fácil entendimento por parte do interlocutor, pois clareza precisa estaracima de qualquer expectativa. Mas lembre-se de que mesmo dispondo de tal recurso, o

discurso precisa estar em consonância com o padrão formal da linguagem, sempre.

- Tendo em vista que a aquisição de determinadas habilidades representa fator preponderante, aconquista delas é você quem faz. Dessa forma, determine os melhores passos para tal, ou seja,escolha um momento para realizar leituras; e, se o assunto é a informação, procure a melhorforma e o momento mais adequado para assistir aos noticiários.

- Para exercer a prática, torna-se essencial que você opte por fazê-la em um local iluminado, sepossível rodeado de boas fontes bibliográficas, pois você pode precisar delas. Enfim, escolha umlocal que realmente lhe dê condições para realizar a escrita com prazer.

Diferenças entre os gêneros reportagem e notícia

Embora pertençam ao universo jornalístico, existem importantes diferenças entre osgêneros reportagem e notícia.

Publicado por: Luana Castro Alves Perez em Gêneros textuais2 comentários

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Reportagem e notícia são gêneros textuais distintos, pois apresentam características temáticas e estilísticas quepossibilitam sua identificação

Os gêneros textuais e a comunicação são elementos indissociáveis. Os gêneros estão sempre

a serviço das interações verbais, sejam elas orais ou escritas, podendo sofrer modificações paramelhor atender as necessidades dos falantes. Como são diversas as situações comunicacionaisnas quais nos envolvemos em nosso dia a dia, é normal que exista uma infinidade de gêneros,textos marcados, sobretudo, pelo dinamismo e pela versatilidade.Entre os gêneros mais acessados em nosso cotidiano estão osgêneros textuais do universo

jornalístico. Estudar esses textos a partir do ponto de vista da linguística textual é imprescindível

para melhor compreendermos seus aspectos discursivos e estruturais. Analisar a linguagemutilizada pelos jornalistas nos diversos veículos de comunicação é fundamental para percebemos

a influência que a mídia exerce na formação de valores e opiniões na contemporaneidade.Pensando nisso, o Mundo Educação traz agora para você as principais diferenças entre os

gêneros reportagem e notícia, pois, ao contrário do que muitos pensam, esses são gênerosdistintos, cada qual possui elementos temáticos, composicionais e estilísticos próprios,

permitindo assim sua identificação. Vamos lá?Diferenças entre os gêneros reportagem e notícia

⇒ Os gêneros textuais do universo jornalístico podem ser divididos em dois grandes grupos:• Gêneros do jornalismo opinativo;

• Gêneros do jornalismo informativo.De acordo com essa divisão, a reportagem enquadra-se entre os textos do jornalismo opinativo,

enquanto a notícia está entre os textos do jornalismo informativo;⇒ A notícia tem como objetivo principal narrar acontecimentos pontuais, ou seja, fatos do

cotidiano; a reportagem extrapola os limites da notícia, pois não tem como única finalidadenoticiar algo;⇒ Muitos teóricos da comunicação não estabelecem relação entre a notícia e a reportagem, poisveem esse segundo gênero como um gênero autônomo, isto é, desvinculado dos parâmetrosque regem a notícia. Enquanto a notícia informa sobre temas do momento, a reportagem trata deum fenômeno social ou político, acontecimentos produzidos no espaço público e que são deinteresse geral.⇒ A reportagem apresenta elementos que não são encontrados na notícia:

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• Emprego do discurso direto e do discurso indireto: Na notícia, o discurso predominante é

o indireto, enquanto na reportagem os dois tipos de discurso mesclam-se para melhor construiros significados do texto;

• Polifonia: No gênero textual notícia, a única voz presente é a do repórter. Na reportagem,

é comum encontrarmos o recurso da polifonia, pois nesse gênero existem elementos comoentrevistas com testemunhas e/ou especialistas. Esses elementos permitem que o jornalista,ao apresentar outras vozes no texto, isente-se da apresentação dos fatos;

• A reportagem é assinada pelo repórter, a notícia, não. Isso acontece porque areportagem é construída a partir de um ângulo pessoal, com contornos narrativos bem

marcados, enquanto a notícia é objetiva e imparcial;

• Meios de divulgação: A reportagem é mais frequente em revistas e em edições

específicas de jornais (geralmente publicadas nas edições de finais de semana). Isso aconteceporque o gênero textual reportagem apresenta uma estrutura textual mais complexa, fruto de

uma investigação minuciosa do jornalista.

Para que você entenda melhor as diferenças abordadas neste texto, observe os exemplos de

reportagem e notícia abaixo. Boa leitura e bons estudos!Reportagem:

A terceirização do trabalho será liberada no Brasil?

Câmara está próxima de votar projeto de lei que quer tirar todas as restrições à mão de obraterceirizada, que hoje corresponde a 25% dos trabalhadores do País

 por Samantha Maia

Depois de 11 anos de trâmite no Congresso, o projeto de lei que libera a terceirização da

contratação de serviços no Brasil deve ir para votação na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira 8. O projeto é defendido pelos empresários, que afirmam que a lei acabará com a

insegurança jurídica na contratação de terceirizados e aumentará a competitividade dascompanhias. “A terceirização é uma forma moderna de organização, o mundo inteiro terceiriza

para ganhar eficiência”, diz Alexandre Furlan, vice-presidente da Confederação Nacional dasIndústrias.

Os sindicatos, no entanto, enxergam no projeto um ataque aos direitos trabalhistas. “O que estáem debate é a destruição ou a preservação de tudo o que construímos nos últimos cem anos delutas no Brasil”, diz a secretária da CUT Maria das Graças Costa.Conheça mais sobre o que está em jogo na votação do Projeto de Lei 4330:

1) O que é projeto da terceirização?O Projeto de Lei 4330, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), regulamenta acontratação de serviços terceirizados no País e permite que toda e qualquer atividade possa serterceirizada. Um substitutivo foi apresentado pelo deputado Arthur Maia (SD-BA) em 2013, sem

alterar os principais pontos, e irá para votação na Câmara.2) Qual é a regra para a terceirização no Brasil hoje?

Desde 1993, a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho rege a terceirização no Brasil erestringe essa prática aos serviços de vigilância e limpeza e a funções não relacionadas às

atividades-fim das empresas. Quem contrata o serviço terceirizado não é responsabilizadodiretamente por infrações trabalhistas da contratada, ponto mantido no PL 4330. O Brasil tem

hoje 12 milhões de trabalhadores formais terceirizados, o equivalente a 25% da mão de obra doPaís.3) Por que os sindicatos são contra a terceirização?

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Os sindicatos relacionam a terceirização à precarização do trabalho. Segundo levantamento daCentral Única dos Trabalhadores (CUT) e do Dieese, ao comparar trabalhadores que realizavama mesma função em 2010, os terceirizados recebiam em média 27% a menos do que oscontratados diretos, tinham uma jornada semanal 7% maior e permaneciam menos tempo no

mesmo trabalho (em média 2,6 anos, ante 5,8 anos para os trabalhadores diretos). Estudo daUnicamp revelou que, dos 40 maiores resgates de trabalhadores em condições análogas àescravidão nos últimos quatro anos, 36 envolviam empresas terceirizadas.4) Quem mais é contra?

Existe um grupo chamado Fórum Nacional em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela

Terceirização que congrega, além de representantes sindicais, acadêmicos, juristas e entidadesinternacionais ligadas à defesa dos direitos trabalhistas. Em documento enviado por 19 dos 26

do Tribunal Superior do Trabalho ao autor do PL 4033, Sandro Mabel (PMDB-GO), em 2013, os juristas afirmam que a proposta provocará uma “gravíssima lesão” de direitos contra ostrabalhadores.Para o ministro do TST Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, “franquear a terceirização édesconstruir todo o sistema trabalhista”, parte integrante da democracia brasileira. Para oeconomista Luiz Gonzaga Belluzzo, por trás do argumento da competitividade existe uma“regressão dos direitos sociais”.5) Por que os empresários defendem a terceirização irrestrita?

Os empresários afirmam que a terceirização é uma tendência mundial para ganho decompetitividade e produtividade. A regulamentação, segundo as principais entidades

empresariais, é necessária para dar segurança jurídica aos contratos e fomentar o emprego. Ascompanhias reclamam que hoje falta clareza na definição dos conceitos de atividades-fim e

meio, e a consequência são os cerca de 17 mil processos contra terceirizadas em andamento naJustiça do Trabalho.

“Temos uma legislação fomentadora de conflitos”, diz Furlan. Segundo sondagem da CNI, 75%das empresas dizem fiscalizar o cumprimento do pagamento de encargos trabalhistas e dasnormas de saúde e de segurança das terceirizadas, e 60% afirmam oferecer aos terceirizados eaos contratados o mesmo tratamento. Os problemas apontados pelos sindicatos, de acordo comos empresários, estão nas falhas na fiscalização. “A terceirização benfeita evitará aprecarização”, diz Romeu Camargo, assessor jurídico da Federação do Comércio de São Paulo.6) Quem mais é a favor?

Apesar de minoria, há juízes do TST a favor do projeto. Os argumentos são baseados no direito

à livre iniciativa na economia e na necessidade de regulamentar um fenômeno que seriairreversível no mercado de trabalho.7) Desde quando o fim dos limites para a contratação de terceirizados é discutido no

Brasil?

A articulação de entidades empresariais para derrubar as limitações à contratação deterceirizados ganhou força nos anos 1990, com o avanço do neoliberalismo e das propostas parareduzir custos e desregulamentar o trabalho. O Enunciado 256 do TST, vigente até 1993, proibiaa terceirização no País. Por isso, a Súmula 331 foi considerada um retrocesso pelo movimentosindical, mas hoje ela representa a única garantia de limite à terceirização. Em 1998, o entãopresidente Fernando Henrique Cardoso enviou ao Congresso um projeto de lei para acabar com

as restrições ao trabalho terceirizado, engavetado em 2003, na gestão de Luiz Inácio Lula daSilva.

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8) Por que o Supremo Tribunal Federal também poderá influenciar a liberação da

terceirização no Brasil?

O STF está encarregado de apreciar o recurso da fabricante de celulose Cenibra, de MinasGerais, contra a decisão da Justiça do Trabalho de condená-la a pagar 2 milhões de reais por

terceirização ilegal da atividade-fim da empresa. Como o assunto seguiu para exame daexistência de repercussão geral (indispensável ao julgamento dos recursos extraordinários), adecisão tomada pela Corte deverá ser aplicada a todos os casos em tramitação na Justiça. A

Procuradoria-Geral da República deu parecer contrário ao recurso da Cenibra.9) O que falta para o projeto que institui a terceirização geral ser aprovado?

Caso o projeto de lei seja aprovado na Câmara, ele segue para a apreciação do Senado, ondedeverá passar por aprovação nas comissões antes de ser votado. Se houver alguma modificação

no Senado, o projeto volta para a Câmara. Se for aprovado no Senado, vai para a sançãopresidencial.Disponível emhttp://www.cartacapital.com.br/economia/a-terceirizacao-do-trabalho-sera-

liberada-no-brasil-3999.html. Acesso em 15/04/15.

Notícia:

Trabalhadores protestam em todo Brasil contra terceirização

São Paulo - O Brasil amanheceu nesta quarta-feira com uma série de manifestações em váriascidades do país, em uma jornada de protesto convocada por movimentos sociais e sindicatoscontra o projeto de lei que amplia e regulamenta a terceirização.Em São Paulo, ocorreram bloqueios momentâneos em grandes rodovias. Manifestantes da

Central Única dos Trabalhadores (CUT) cortaram por 30 minutos o tráfego em trecho parte da

Via Dutra, que liga as cidades do Rio de Janeiro a São Paulo, na altura de Guarulhos.

Além da CUT, os protestos foram convocados pela Central Trabalhadores do Brasil (CTB),Conlutas e Nova Central e Intersindical.A rodovia entre Campinas e São Paulo também teve um trecho fechado, assim como a Via

Anchieta, principal rodovia em direção ao Porto de Santos.Em Minas Gerais, houve protestos contra a terceirização durante a madrugada em frente àentrada de fábricas no polo industrial de Betim.A Jornada Nacional de Paralisações também contou com a adesão de funcionários daUniversidade de São Paulo (USP) e empregados do serviço de transporte de Salvador, queatrasaram em duas horas o início de suas atividades.Os metalúrgicos organizaram assembleias e ações contra a terceirização nas fábricas da

Volkswagen, Mercedez Benz e Ford, também em São Paulo.Um dos principais protestos durante a jornada será realizada pelos sindicatos em frente à sededa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que apoia o projeto de

terceirização.Lutar contra a terceirização é uma "questão de honra", afirmou o ex-sindicalista e ex-presidente

Luiz Inácio Lula da Silva ontem à noite, ao rejeitar o projeto que foi aprovado pelo Congresso.A Câmara dos Deputados, com a oposição dos partidos de esquerda e inclusive do PT, aprovou

estender a possibilidade de se contratar empregados terceirizados para todos os setores daprodução, o que mobilizou os sindicatos.De acordo com Vagner Freitas, presidente da CUT, a Consolidação das Leis de Trabalho, regime

instaurado na década de 40, "será jogado no lixo se a terceirização for aprovada".Disponível emhttp://exame.abril.com.br/brasil/noticias/trabalhadores-protestam-em-todo-

brasil-contra-terceirizacao. Acesso em 15/04/15.

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A crônica argumentativaPublicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte emGêneros textuais jornalísticos20 comentários

Antes de adentrarmos às características inerentes a este tipo de texto, torna-se relevante

destacarmos que a nomenclatura“crônica” deriva-se do latim Chronicae

dogrego Khrónos (tempo). Em função desse tempo é que podemos assemelhá-lo à narração,

ao se tratar de um relato sobre um ou mais acontecimentos permeados em um determinadotempo.

Perfazendo-se de poucos personagens, ou em muitos casos isentos dos mesmos, talmodalidade tem como principal eixo temático fatos corriqueiros inerentes ao cotidiano social,

político ou cultural. Desta feita, o cronista, lançando mão de sua criatividade imaginativa,incrementa-os com toque de bom humor e ironia, de modo a permitir que as pessoas vejam poroutra ótica aquilo que lhes parece relativamete óbvio.

Trata-se de um texto essencialmente veiculado por jormais e revistas, razão pela qual ele oscilaentre jornalismo e literatura pelo fato de que o emissor parte da observação dos fatos reais,embora os relate de forma predominantemente subjetiva.

Entretanto, em determinadas ocasiões, este lado poético cede lugar a um instinto opinativo, no

qual a realidade observada passa a ser retratada como forma de protesto em função de um fato

polêmico. Atribui-se a este caso o que denominamos de crônica argumentativa.

Tal posicionamento defendido materializa-se por meio da argumentação e da exemplificação.Neste caso, ironia e sarcasmo parecem fundir-se ao mesmo tempo, caracterizados pela formaem que o cronista se propõe a defender seu ponto de vista, divergindo-se da maneira pela qual amaioria o concebe.

Atendendo à proposta de aprimorarmos nosos conhecimentos sobre o gênero em evidência,analisaremos a seguir alguns fragmentos da crôncia deMário Prata, intitulada“No Topo”:

[...] A pichação é a consequência dessa contadição. Quando o garoto começa a perceber que seu futuro está muito mais para a fábrica de parasfusos doque para jogador da seleção brasileira que o !nico lugar em que as pesoaslerão seu nome será na etiqueta de seu macacão resol"e fa#er fama por suas pr$prias mãos% pega um spra& de tinta e escre"e seu nome no alto dos prédios. 's pichadores competem para "er quem chega mais alto quemescre"e o nome no lugar mais dif(cil.[...])e uma certa forma é mais ou menos isso que o pichador está fa#endo%conquistando seus *+ palmos de fama na imensidão das grandes cidades.

,le nunca chegará ao topo da sociedade- seu nome sim. (Capricho, 20/4/2003)

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