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UFMS/CPAR
Curso: Psicologia
Silvia Maria Bonassi – Psicóloga
E-mail: [email protected]
Área: Psicologia e Saúde - Psicodiagnóstico
Tema: Psicoterapias de orientação analítica
Algumas considerações aplicadas a prática clínica
Sala de atendimento Mobiliário – uso do divã
Deve-se evitar o uso de mobiliário em tons fortes, pois excitam o cliente!
O uso de manta e almofadas são acolhedores!
Atendimento de grupos e famílias
sala de psicodrama – observe a iluminação regulável
Salas para atender em grupo
Salas – ambiente de espera
Evitar colocar o cliente diante da secretária, ou muito próximo da porta de atendimento
ABERTA MISTA
PRATELEIRA
SALA DE LUDOTERAPIA
Prateleira ou armário comum + caixa lúdica individual
Mobiliário simples, lavável e fácil manutenção
SALA DE LUDOTERAPIA – FECHADA Usamos apenas a caixa lúdica
É fundamental que a caixa não seja transparente, ela guarda conteúdo sigiloso.
SALA DE LUDOTERAPIA – FECHADA Alguns brinquedos da caixa lúdica
Vários arranjos familiares!
É necessário Fazer adaptações
CONTEXTO – clínica particular
Psicoterapia individual - adulto
1. Contato telefônico
2. Agendamento de horário pré-estabelecido
3. Pagamento de entrevista inicial – preço fixo,
4. Horário flexível - 1ª entrevista (50/70 minutos)
5. Identificação do cliente – idade, sexo, endereço, estado civil, além dessa objetividade outras informações valiosas correlatas.
Origem de encaminhamento – iniciativa própria, solicitação de familiar ou por especialista; dados que fornecem pistas sobre sua motivação.
7. A consulta –solicitação de assistência técnica e profissional, baseada em QUEIXA(AS) PRINCIPAL ali definida.
8. A entrevista – procedimento técnico, que objetiva o estudo e a utilização do comportamento total do indivíduo em todo o curso da relação estabelecida
(ouvir, observar comportamentos e a associação livre de pensamentos, ter atenção flutuante e reconhecer
o processo de comunicação) entre ambos.
9. Anamnese - compilação de dados, o cliente fica reduzido entre um mediador entre sua enfermidade, sua vida e seus dados por um lado, e o terapeuta do outro (frequentemente tolerada por cortesia). Deve ser usada de forma comedida, dentro do ritmo que o cliente tem suporte.
10. Orientação sobre funcionamento de processo diagnóstico (6 a 8 sessões) incluindo a entrevista devolutiva
11. Enquadre, definições de regras e procedimentos
12. Contrato – definição e responsabilização quanto aos custos dos honorários e forma de pagamento, SIGILO
13. Desenvolvimento das sessões de psicodiagnóstico
14. Análise documental se for necessário
15. Avaliação projetiva da personalidade como facilitador para diagnóstico diferencial
16. Avaliação psicométrica quando necessária no caso
17. Analise de levantamento de dados
18. Hipótese diagnóstica
19. Definição de estratégias e Foco de procedimentos
20. Prognóstico
21. Entrevista devolutiva (cobrada R$)
22. Reconhecimento de motivação e condições do cliente para o tratamento
Duração das Sessões - 50 min.
Frequência de sessões (duas sessões semanais)
Sistema de pagamento – (diário, quinzenal, mensal)
Atualmente usa-se com mais frequência o sistema quinzenal
Faltas – apenas as justificadas por doença não são cobradas. Férias - determinação do período de férias de ambos já no início do tratamento (15 a 30 dias no ano) Duração de tratamento indeterminado Encaminhamentos se necessário Elaboração de documentos psicológico se solicitado por profissional ou instituição
Todos os procedimentos e alterações do contrato são comunicados com antecedência ao cliente.
23.Definição de contrato terapêutico
24. Tratamento propriamente dito - no mínimo 1 ano
25. Orientações familiares se for necessário com o consentimento do cliente.
26. Avaliação do desenvolvimento psicoterápico, para efeito de parecer psicológico ou outros.
Observação: É fundamental a análise de relações transferências do cliente nos períodos de separação, de viagem, férias, perdas, frustrações, conquistas e a valorização dos novos vínculos e reconhecimento do valor e significado do vínculos antigos (primários)
27. Pré-alta - resistência
28. Terminação
29. Elaboração do processo de separação – luto
30. Alta
31. Desligamento
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORDIOLLI, A. V. Psicoterapias – Abordagens Atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
DEWALD, P. Psicoterapia – uma Abordagem Dinâmica. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 1990.
EIZIRIK, C. L., AGUIAR, R. W., SCHESTATSKY (Org.) – Psicoterapia de orientação analítica, fundamentos teóricos e clínicos. 2, ed. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 2005.
GREENSON, R. R. A Técnica e a Prática da Psicanálise. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1981.
ZIMERMANN, D. Fundamentos Psicanalíticos – Teoria, Técnica e Clínica – Uma Abordagem didática. Porto Alegre, 1999.