algarve press fev.2012

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DESTAQUES: 1º Seminário de regeneração urbana Pág..... 02 CM Faro recupera distinção da arquitetura Pág..... 06 Empréstimo de 16 milhões num impasse Pág..... 09 Orçamento participativo analisado em Bruxelas Pág..... 11 Mobilidade Urbana de novo em questão Pág..... 12 Agricultura preocupa no Algarve Pág..... 13 ANDALUCÍA ....P/23 Em algarvepress.net um zapping pelo Algarve Estudantes abrem loja social A constante ameaça de sismos é uma herança no nosso país! A re- alidade viveu-se em 1755, e sobre as suas consequências restam apenas as memórias e relatos da história. Tem como principal propósito a venda de vestuário, material escolar, trajes académicos e acessórios, a sua maioria em segunda mão, a preços simbólicos. PÁG. 10 PÁG. 11 O que fizemos desde o tempo do Marquês?

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2ª Quinz. de Fevereiro

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DESTAQUES:

1º Seminário de regeneração urbana

Pág..... 02

CM Faro recupera distinção da arquitetura

Pág..... 06

Empréstimo de 16 milhões num impasse

Pág..... 09

Orçamento participativo analisado em Bruxelas

Pág..... 11

Mobilidade Urbana de novo em questão

Pág..... 12

Agricultura preocupa no Algarve

Pág..... 13

ANDALUCÍA ....P/23

Em algarvepress.netum zapping pelo Algarve

Estudantes abrem loja social

A constante ameaça de sismos é uma herança no nosso país! A re-alidade viveu-se em 1755, e sobre as suas consequências restam apenas as memórias e relatos da história.

Tem como principal propósito a venda de vestuário, material escolar, trajes académicos e acessórios, a sua maioria em segunda mão, a preços simbólicos.

PÁG. 10

PÁG. 11

O que fizemos desde o tempo do Marquês?

O Município de Olhão or-ganiza, em parceria com a Fesnima e a Mercados de Olhão, no próximo dia 6 de março, às 15h00, nos Merca-dos, o I Seminário de Rege-neração Urbana, onde será apresentado o programa de ação do centro histórico e frente ribeirinha de Olhão. Os oradores darão exemplos de referência e falarão do futuro da zona histórica de Olhão.

A relação de proximidade entre o Centro Histórico de Olhão e a sua Frente Ribeiri-nha constitui a imagem mais forte do ambiente urbano de Olhão, que potencia novas oportunidades para viver melhor a sua arquitetura, para dar nova vida e usu-fruir dos espaços públicos, para criar dinâmicas eco-

nómicas capazes de trazer novos impulsos à cidade e recuperar uma centralidade que se está a perder.

Com o objetivo de criar no-vas oportunidades de mu-dança e de desenvolvimento do Centro Histórico e Fren-te Ribeirinha de Olhão, o Município de Olhão no se-guimento da candidatura aprovada para cofinancia-mento FEDER, no âmbito do Regulamento Específico Política de Cidades – Parce-rias para a Regeneração Ur-bana, organiza em parceria

com a Fesnima e Mercados de Olhão, este I Seminário de Regeneração Urbana para apresentação do Programa de Ação designado “ Centro Histórico e Frente Ribeiri-nha de Olhão” Pretende-se criar uma parceria para di-namizar e implementar este programa de ação comum de regeneração urbana, cujos objetivos são a revitalização sócio-económica de espaços urbanos degradados/fragili-zados; qualificar o ambiente urbano e os fatores determi-nantes de qualidade de vida da população e reforçar a

atratividade da cidade atra-vés da preservação e valo-rização de espaços de exce-lência urbana.

Com esta iniciativa pretende--se ainda dar conhecimento ao público-alvo da interven-ção, à população em geral e aos interessados na área do desenvolvimento urbano, dos principais projetos de regeneração urbana a decor-rer e reforçar a participação de todos na valorização do espaços urbanos da área de intervenção

Foi aprovado esta segun-da-feira, na reunião ordiná-ria da Assembleia Municipal de Loulé, o Regulamento das Hortas Sociais de Loulé, uma iniciativa que pretende ajudar economicamente as famílias mais carenciadas, criando também um espaço de aprendizagem e reutili-zando um local abandona-do há muito tempo na malha urbana da cidade.

Embora já estivesse desati-vada desde 1984, foi no ano de 1998 que a antiga lixei-ra de Loulé foi encerrada e a ALGAR procedeu à sua selagem, no âmbito de um programa que decorreu em todo o Algarve. No espaço

contíguo à antiga lixeira de Loulé situavam-se também as fossas séticas de Loulé, uma infraestrutura que não teve qualquer utilidade des-de então.

Este terreno municipal, com uma área total de 3.120 m2, esteve, portanto, abandona-do durante quase três déca-das, apesar de se encontrar muito próximo da malha ur-bana, junto ao Caminho do Cemitério, a sul do Quartel da GNR de Loulé.

Durante algum tempo a Câ-mara Municipal de Loulé ponderou sobre a melhor forma de criar as Hortas Sociais de Loulé, um equi-pamento que desse às fa-mílias mais carenciadas a

possibilidade de cultivarem um pouco de terra e assim obterem produtos agrícolas frescos que contribuíssem para melhorar a sua situação económica.

Para tal foi necessário recu-perar as antigas infraestru-

turas, que estavam muito degradadas, praticamente em ruínas, e criar todas as condições para que as hor-tas possam agora funcionar, com dignidade e funcionali-dade.

14:45 RECEÇÃO DOS PARTICIPANTES

15:00 SESSÃO DE ABERTURA

Eng.º Francisco LealPresidente da Câmara Municipal de Olhão

Representante da CCDR – Algarve

15:30PRÁTICAS E EXEMPLOS DE REFERÊNCIA DE REGENERAÇÃO URBANA

Prof. Doutor Arquiteto José AguiarFaculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, Presidente do ICOMOS-Portugal

16:00PLANO DE PORMENOR DA ZONA HISTÓRICA DE OLHÃO

Arqº Pedro RavaraBaixa, Atelier de Arquitetura

16:30 PROJETO DE INTERVENÇÃO NOS LARGOS

Arq.º António FigueiredoEspaço e Desenvolvimento – Estudos e Projetos

17:00PROJETO DE INTERVENÇÃO NOS MERCADOS

Arq.ª Paisagista Andreia SantosMunicípio de Olhão

17:30 DEBATE

Moderadora: Arq.ª Ditza Reis Município de Olhão

18:00 COCKTAIL DE ENCERRAMENTO

Para mais informações e inscrição consultar o site: www.cm-olhao.pt

I SEMINÁRIO DE

REGENERAÇÃO

URBANA OLHÃO | 6 MARÇOMERCADOS DE OLHÃO

PROGRAMA

www.algarvepress.net – diário online 2ª quinzena de fevereiro de 2012

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REGIONAL

Centro Histórico e Frente

Ribeirinha em análise

O dia mundial do yoga – 21 de junho – solstício - que este ano foi proclamado oficialmente pelos grandes mestres e linhagens do yoga na índia

Hortas sociais de Loulé

Sempre que se debate o tema da regionalização, recorrentemente centra-se esse debate em torno de as-pectos programáticos e mais ou menos teóricos, descu-rando as questões mais prá-ticas e sensíveis.

Parece-me que quem quiser debater este assunto com seriedade, terá que se de-bruçar sobre aspectos como por exemplo o Urbanismo. Talvez seja esta a matéria em que mais existe sobreposi-ção de competências pelos Municípios e pela Adminis-tração central.

Isto é, antes de se desenhar a reforma política-adminis-trativa do território, tem que perceber que a regionaliza-ção será sempre contrapro-ducente, caso os Municípios não tenham total controlo sobre o urbanismo e o or-denamento do território, permitindo uma reforma política dos solos, levando consequentemente a que se permita baixar os custos de acesso a habitações e espa-ços comerciais.

Em última análise, a defini-ção de uma política local de solos permitirá, por um lado ordenar de forma racional o território, permitindo aos actores políticos e agentes

económicos locais, perceber claramente onde se justifi-ca o loteamento. Por outro lado, permitirá ainda que as autarquias centrem nelas próprias o planeamento eco-nómico local, sendo certo que a indústria da constru-ção gera directa e indirec-tamente as maiores receitas dos Municípios.

Juntamente com esta ques-tão, há precisamente o IMI. O regime que hoje vigora parece-me altamente cas-trador para os Munícpios, já que as Finanças, entenda-se a DGCI não fornece aos Mu-nicípios informação apro-fundada sobre as receitas geradas. É um imposto que tem a base de incidência no patromónio edificado, mas as autarquias têm uma margem de manobra muito residual na definição deste imposto, sabendo apenas quanto recebe.

Ora, assim é impossível fazer-se um planeamento económico rigoroso e fide-digno, pelo que acho que importa rever este regime, no contexto do debate da regonalização. Em termos objectivos, comissões de acompanhamento do pla-neamento territorial e pare-ceres externos dos licencia-mentos, são procedimentos redundantes e claramente

sobrepostos à actividade das autarquias, que gera mais consumo de recursos ao Estado, do própriamente benefícios. Crie-se sim, uma comissão nacional que fisca-lize a aplicação da legislação nacional, pelos municípios, género uma ASAE do Urba-nismo, invista-se na fiscali-zação os recursos poupados e deixe-se o planeamento, a concepção e a gestão urba-nística a quem está de facto no território e o conhece.

Terá forçosamente que exis-tir no futuro um controlo ac-tivo por parte das autarquias sobre o seu urbanismo, im-pedindo que o desenho e a concepção urbana fiquem nas mãos dos construtores e dos imobiliários, agora tam-bém é verdade que essa mes-ma concepção e esse mesmo desenho urbano derivam de uma política de solos, de

responsabilidade pública, em que tendencialmente se caminhe para a dimunição dos preços dos solos, con-trolando a actividade es-peculativa e impedindo as sucessivas aquisições até se atingor o preço óptimo.

O impacto destas medidas, garantirá o respeito pelo proprietário dos solos, esti-mular-se-á a economia local, pela diminuição dos preços pela actividade especulativa e poupar-se-á recursos ao Estado, pela irradicação da sobreposição de competên-cias.

Ricardo Gomes

2ª quinzena de fevereiro de 2012 diário online – www.algarvepress.net

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À BabujaREGIONAL

Ainda a propósito da

Regionalização

Promovido pela Adminis-tração da Região Hidrográ-fica do Algarve I.P (ARH do Algarve), pelo segundo ano consecutivo, é desti-nado a todos os jovens que frequentam o 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensi-no secundário. De notar que não é obrigatório que a par-ticipação dos jovens se faça no âmbito de uma escola ou de uma associação juvenil.

Os trabalhos podem ser apresentados em qualquer suporte (papel, digital, mul-timédia, etc.) e deverão dar ênfase a um ou mais dos seguintes temas: Água e So-ciedade; Água e Biodiversi-dade; Água e Voluntariado;

Água e Esperança.

Os trabalhos apresentados a concurso serão aprecia-dos por um júri constituído por representantes de várias entidades regionais. Os seis trabalhos premiados terão apresentação pública no II Fórum Água Jovem, que de-correrá em Albufeira a 9 de maio de 2012, bem como di-vulgação no site da ARH Al-garve e na Newsletter do Vo-luntariado Ambiental para a Água.

Os trabalhos devem ser en-viados para a ARH do Algar-ve até ao dia 16 de abril de 2012, mas as inscrições no concurso deverão ser feitas até ao dia 16 de março de

2012, via e-mail, permitindo, deste modo, uma melhor or-ganização do evento público associado à divulgação dos trabalhos apresentados ao concurso.

Todos os participantes no concurso serão premiados

com uma visita de estu-do sobre o ciclo urbano da água com o apoio da empre-sa Águas do Algarve SA e do Zoomarine.

Mais informações poderão ser obtidas nos sites:

www.arhalgarve.pt

A “FARO 1540” na qua-lidade de ONG (Organiza-ção Não Governamental) de Ambiente e de Património decidiu promover entre 12 de Março e 18 de Abril um curso de Ambiente & Patri-mónio procurando contri-buir para a sensibilização e formação da sociedade civil nestas matérias.

Este curso está especial-mente dirigido para todos aqueles que não tendo a sua formação base no “mundo” do ambiente e do patrimó-

nio têm gosto e interesse em aprofundar os seus conheci-mentos nestas áreas.

O curso terá uma carga ho-rária de 48 horas, estando repartido em dois módulos: Ambiente e Património, am-bos com o mesmo número de horas.

Decorrerá em Faro (local a indicar posteriormente) em horário pós-laboral, 3 vezes por semana tendo cada ses-são uma duração de 3 horas (19h00 – 22h00).

As inscrições estão limita-

das a um máximo de 18 par-ticipantes (e a um mínimo de 13), sendo as inscrições aceites por ordem de chega-

da. Inscrições e mais infor-mações e dúvidas contactar a “FARO 1540” na página:

www.faro1540.org

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REGIONAL

II Concurso Água Jovem: inscrições já abriram Já estão abertas as inscrições para o II Concurso “Água Jovem”, iniciativa que pretende sensibilizar os jovens algarvios para a importância do seu contributo na valorização do recurso água.

Curso de ambiente e património

O Município de Olhão decidiu atribuir, na última reunião de câmara, 16 bol-sas de estudo a estudantes do ensino superior residen-tes no concelho, deslocados e não deslocados. No total, a autarquia subsidiará estes jovens, mensalmente, com cerca de dois mil euros.

Apesar de o número inicial de bolsas a atribuir pela Câ-mara ter sido fixado em 10, acabou por ser possível sub-sidiar 16 estudantes olha-nenses. “Gastando pouco mais por mês, conseguimos apoiar mais seis jovens do que o inicialmente previsto, o que é motivo de satisfação para nós”, referiu a propó-sito o autarca olhanense,

Francisco Leal.

Os alunos deslocados, ou seja, a estudar fora da re-gião, recebem mensalmente uma bolsa de 180 euros, en-quanto que os não desloca-dos são subsidiados com 90 euros mensais.

Uma ajuda importante para muitas famílias que fazem um esforço acrescido para manter os seus filhos a es-tudar.

O Município de Olhão conti-nua, assim, a apostar na for-mação dos seus jovens que, mais tarde, poderão vir a dar importantes contributos, en-quanto profissionais, a este concelho.

fonte CMO

O Município de Vila do Bispo deliberou, na última reunião de Câmara, atribuir trinta e oito Bolsas de Estu-do aos alunos do Concelho que frequentam o ensino profissional não remunerado (nível III) e estabelecimentos de ensino médio/superior público, particular ou coo-perativo, no montante de € 117.343,00.

Assim, o valor a conceder a cada estudante no corrente ano letivo varia entre os € 485,00 e os € 4.850,00 e é atribuído consoante o rendi-mento do agregado familiar.

Os montantes correspon-dem a 10%, 25%, 50%, 75% e 100% do ordenado mínimo nacional e são atribuídos du-rante os meses de frequên-cia.

A atribuição destes subsídios de estudo tem como objeti-vo apoiar o prosseguimento

de estudos dos alunos eco-nomicamente carenciados e com aproveitamento escolar que, por falta de recursos financeiros estariam impos-sibilitados de prosseguir o ensino.

2ª quinzena de fevereiro de 2012 diário online – www.algarvepress.net

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REGIONAL

Olhão atribui bolsas de estudo

Vila do Bispo atribui Bolsas

Em 1995 a Câmara Muni-cipal instituiu o Prémio Mu-nicipal de Arquitetura com o objetivo de incentivar as boas práticas desta discipli-na e contribuir para a melho-ria da qualidade ambiental e construída do concelho.

Com o passar do tempo este prémio deixou de se realizar com a regularidade preconi-zada.

Com as alterações do modo de vida a nível económico e social, a arquitetura volta a desempenhar um papel es-sencial na qualificação do território e surge, cada vez mais, como um direito de cidadania.

A Câmara Municipal en-tendeu por isso, retomar a atribuição deste prémio ten-do sido aprovado na última

reunião o Projeto do novo Regulamento do Concurso, que trará como principal no-vidade incluir a arquitetura paisagista como uma das disciplinas a distinguir. As-

sim, Faro passará a ter o Pré-mio Municipal de Arquitetu-ra e Arquitetura Paisagista.

O objetivo é restituir e reser-var aos arquitetos as com-petências cujo exercício só a sua especial qualificação justifica e exige. Garante-se assim a adequação entre a realidade portuguesa e a co-munitária evitando a perpe-tuação de assimetrias com consequências económicas e sociais muito negativas.

Esta distinção é também um instrumento de reflexão crítica sobre um objetivo essencial e estratégico para o concelho que passa indu-bitavelmente pela melhoria do desempenho ao nível da competitividade territorial.

O Prémio Municipal de Ar-quitetura e Arquitetura Pai-sagista pretende promover e incentivar a qualidade ar-quitetónica, a dignificação da imagem urbana e a va-lorização e salvaguarda do património e que, pela sua conceção formal e constru-tiva, represente um contri-buto para a valorização do

Património Arquitetónico do concelho.

É também sua preocupa-ção enaltecer a qualidade arquitetónica e urbanística de boas intervenções nos exteriores, sendo a arquite-tura paisagista responsável por essa tarefa. O prémio será atribuído a três secções distintas obra nova, recupe-ração/reabilitação e espaços exteriores.

Será bienal e atribuído um por cada secção e tem como valor pecuniário 5 mil euros, sendo que a obra premiada terá um reembolso das taxas municipais no montante de 25% do valor.

O projeto de regulamen-to agora aprovado terá um período de audiência de in-teressados para eventuais contributos e correções que antecede a decisão da As-sembleia Municipal.

www.algarvepress.net – diário online 2ª quinzena de fevereiro de 2012

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REGIONAL

Prémio de Arquiteturae Arquitetura Paisagista

“Esta distinção é também um

instrumento de reflexão crítica

sobre um objetivo essencial e

estratégico para o concelho que passa indubitavelmente

pela melhoria do desempenho

ao nível da competitividade

territorial.

A Divisão de Gestão de Recursos Humanos e Qua-lidade da Câmara Municipal de Loulé, em parceria com a empresa Link Think, realiza no próximo dia 6 de março, a partir das 9h30, na sala da Assembleia Municipal de Loulé, um workshop in-titulado “Sustentabilidade e Eficiência na Administração Local – Reforma do Poder Local, do Setor Empresarial e OE2012”.

Este workshop faz parte de um ciclo que teve início em novembro de 2011, nos municípios de Matosinhos (15 de novembro) e Setúbal (22 de novembro), e que tem como objetivo analisar e debater a reforma proposta e propor soluções concre-tas, designadamente medi-das e modelos de gestão que visem a sustentabilida-de financeira dos municípios em reforço do Princípio da Autonomia Local.

Como é sabido, as autar-quias locais têm cada vez mais importância no desen-volvimento socioeconómico das regiões, num cenário de fortes constrangimentos e em que se perspetiva uma reforma profunda do Poder Local com vista a garantir a sua sustentabilidade.

Tendo como destinatários os eleitos locais, represen-tantes, dirigentes, técnicos e todos os funcionários e agentes com competências nas áreas em referência, o programa integra dois pai-néis.

Troika, Reforma Verde do Poder Local e OE 2012”, que decorre na parte da manhã, e “Sustentabilidade Finan-

ceira e Eficiência na Gestão Municipal”, a realizar du-rante a tarde.

Entre os oradores convida-dos vão estar Artur Trin-dade, Secretário-Geral da

ANMP (Associação Nacional de Municípios Portugueses), e Teresa Venda – Gestora de Empresas, Ex-Deputada à AR e Ex-Vice Presidente da Comissão de Orçamento

e Finanças. A participação implica o preenchimento de uma ficha de inscrição.

www.cm-loule.pt),

fonte: CML

2ª quinzena de fevereiro de 2012 diário online – www.algarvepress.net

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REGIONAL

Workshop- sustentabilidade e eficiência na administração local

O custo total da obra é de 1.950.582, 36 euros, com-participando a autarquia alcouteneja 1. 114.872, 96 euros e o POPH (Programa Operacional de Potencial Humano) 835. 709, 40 eu-ros. O Lar deverá estar con-cluído em meados de 2013, com capacidade para 30 ca-mas e ainda com os serviços de centro de dia e apoio do-miciliário.

Com um novo lar no con-celho, prevê-se que a longa lista de espera para entrada no Lar de Alcoutim dimi-nua. “Face ao envelhecimen-to da população portugue-sa, que se tem acentuado nos últimos anos, temos de criar mais equipamentos

sociais de apoio ao idoso e, infelizmente, o que está acontecer é a desistência de muitas candidaturas já apro-vadas no âmbito do PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), dada a dificuldade das IPSS em conseguirem financiamento para executar a obra”, salienta o autarca de Alcoutim, Dr. Francisco Amaral.

Os dados revelados pelo Instituto Nacional de Esta-tística (INE), com base nos últimos censos, revelaram que Alcoutim é o concelho com maior percentagem de alojamentos habitados ape-nas por um idoso (24,8% do total de casas habitadas). Perante os números, Fran-

O dia 5 de março marca o arranque das candidatu-ras ao PRODER- Programa de Desenvolvimento Rural- para as zonas localizadas no interior do Algarve Central. A aldeia de Paderne é uma das áreas abrangidas por esta iniciativa, que visa pro-mover uma estratégia de di-namização nas zonas rurais.

Os interessados em apre-sentar projetos neste âmbito , poderão fazê-lo já a partir da próxima segunda-feira, na Junta de Freguesia de Pa-derne. A partir do próximo dia 5 de março, encontra-se aberto o período de candi-datura a todas as ações do Sub-Programa 3 do PRO-DER– Dinamização das Zo-nas Rurais, cujo território de intervenção, no concelho de Albufeira, abrange a fregue-

sia de Paderne.

As instituições poderão apresentar candidaturas em diferentes áreas, entre as quais, Diversificação de Ati-vidades na Exploração Agrí-cola; Criação e Desenvolvi-mento de Micro Empresas; Desenvolvimento de Ativi-dades Turísticas e de Lazer; Conservação e Valorização de Património Rural; e Servi-ços Básicos para a População Local.

Os principais objetivos des-ta medida passam por pro-mover a diversificação da economia para atividades não agrícolas e aumentar o emprego nas zonas rurais, de acordo com uma estraté-gia definida para territórios locais. Através de uma In-tervenção específica nessas zonas, que contribua para

o desenvolvimento de ativi-dades económicas criadoras de riqueza, procura-se fi-xar população e aproveitar recursos endógenos trans-formando-os em fatores de competitividade. Esta in-tervenção terá em atenção a existência de outros instru-mentos de política com iIn-cidência no mesmo território e far-se-á de acordo com

uma estratégia de desen-volvimento local (EDL), ela-borada pelos agentes locais organizados em parceria (Grupo de Ação Local).

Mais informações ou escla-recimentos, todas as terças--feiras, entre as 9h30 e as 12h30, na sede da Junta de Freguesia de Paderne.

foto:google

cisco Amaral defende que situações de risco poderiam ser evitadas se existisse ou se se apostasse numa densa

rede de apoio domiciliário, sublinhando que essa tem sido uma grande luta da au-tarquia alcouteneja.

www.algarvepress.net – diário online 2ª quinzena de fevereiro de 2012

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REGIONAL

Obra do lar já arrancouA convite da Associação de Solidariedade Social, Cultura, Desporto e Artes dos Balurcos, o exe-cutivo da Câmara Municipal de Alcoutim esteve no arranque das obras de construção do Lar, que aconteceu na primeira quinzena de fevereiro.

Albufeira recebe Proder

“É intolerável que o emprés-timo de 16 milhões € esteja parado há mais de cinco me-ses e que a coligação “Faro com Macário” e o PS na Câ-mara estejam a mentir ou a ocultar factos, pelo que me-recem forte censura.

Confrontado com a situação pela denúncia pública fei-to pelo CFC – Movimento Autárquico Independente “Com Faro no Coração”, o Presidente veio dizer que es-tava a negociar os contratos com os bancos para depois os enviar para o Tribunal de Contas.

Analisada a legislação e toda a documentação, isto “bate errado” e soa a falso porque, nos termos da lei, as condições dos bancos e minutas dos contratos fo-ram negociadas pela Câma-

ra antes do processo ir à As-sembleia Municipal.

Tem que se saber o que aconteceu nos meses que se seguiram à aprovação do empréstimo pela Assem-bleia Municipal, em 5 de Setembro de 2011:

Os bancos alteraram as con-dições? Não podiam, porque fizeram propostas escritas

formais.

A Câmara está a renegociar com a banca o que já aceita-ra e a Assembleia aprovara? Não faz sentido e legalmente a Câmara não tem compe-tência para o fazer.

Ou, são outras as razões que a Câmara tenta esconder?

Como se vê, é grande a tra-palhada e preocupante o

mistério, obrigando a lei e o respeito pelas Juntas de Freguesia, Associações, Clu-bes, Instituições Sociais e fornecedores, que a Câma-ra venha a público dizer em detalhe toda a verdade, em vez dos habituais jogos de palavras para “fintar” os ór-gãos de comunicação social e a opinião pública”, conclui o documento CFC.

O projeto Obesos Olha-nenses começou com uma ideia que partiu de uma obesa e que rapidamente foi posta em prática. A par-tir de um pequeno panfleto publicitário que distribuiu pelas ruas da cidade, con-seguiu juntar um grupo de 26 pessoas (20 mulheres e 6 homens).

Discutido o problema em conjunto, chegaram à con-clusão de que seria possível desenvolver um programa de emagrecimento e de apren-dizagens para conseguirem o grande objetivo:

Ter uma mudança de menta-lidade e atitudes em relação à alimentação e, deixarem de ser obesos e passarem a ser pessoas «elegantes» e,

sobretudo, saudáveis. Para além deste grande objetivo, um outro surgiu e que tem a ver com o grande desejo de serem pessoas com auto es-tima, motivadas e ativas.

A seguir, pensaram como desenvolver esse programa e sentiram necessidades de pedir ajuda para terem qua-lidade de vida. Assim, es-tabeleceu-se um programa

que deverá ser desenvolvido durante um período de 3 meses, com a ajuda de téc-nicos especializados, e com a colaboração de várias enti-dades/patrocinadores.

2ª quinzena de fevereiro de 2012 diário online – www.algarvepress.net

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REGIONAL

Empréstimo de 16 milhões:É intolerável que esteja parado

Iniciativa combate obesidade em Olhão

“Empréstimo de 16 milhões: é intolerável que esteja parado e que a Câmara minta ou esconda fac-tos Porque tudo “bate errado”, a Câmara está obrigada a dizer em detalhe toda a verdade”, desafia o movimento Cidadãos com Faro no Coração – CFC

Esta inauguração também marca o arranque do Ano Solidário que a Associação Académica pretende levar a cabo e que consiste em apli-car um cariz solidário em todos os seus eventos e ac-tividades, incluindo eventos como a Semana Académica e Recepção ao Caloiro.

A inauguração contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Faro, Eng. Macário Correia, o vereador com o pelouro da juventude, Paulo Santos, a vereadora com o pelouro da acção social, Alexandra Gonçalves, a vice-reitora da Universidade do Algarve, Profª. Doutora Anabela Ro-mano e o Administrador dos Serviços de Acção Social, Amadeu Cardoso. Pedro Barros, presidente da Di-recção-Geral da AAUALG, referiu as necessidades cada vez maiores encontradas na população estudantil, acre-ditando que esta loja possa ser uma mais-valia para re-solver uma parte dos proble-mas.

A parceria com a reitoria e os serviços de acção social garante um trabalho árduo na resolução das dificulda-des e apoio aos estudantes mais carenciados.

Macário Correia proferiu al-gumas palavras saudando e louvando a iniciativa da associação. Considerou que

todos, em momentos de cri-se, não devemos ser passivos perante as situações, mas sim erguer-nos e dar forma a acções e iniciativas que nos ajudem neste momento.

Enalteceu o papel da Asso-ciação Académica nesta ma-téria, mas também por ser uma instituição presente nas suas várias áreas de actua-ção. Ainda demonstrou total

disponibilidade em apoiar a associação e a reitoria nas suas acções de cariz social. A Vice-Reitora, Anabela Ro-mano, revelou estar muito sensibilizada com esta ini-ciativa, considerando neste momento uma acção útil e importante.

Demonstrou grande preocu-pação com os tempos que se vivem no País e garantiu que

a reitoria e os serviços de ac-ção social estão a tentar res-ponder a todas as situações.

Relativamente ao ano solidá-rio, evidenciou total disponi-bilidade da reitoria, dentro do possível, em apoiar a as-sociação nas suas iniciativas, solicitando também à asso-ciação ajuda na identificação dos colegas com maiores di-ficuldades e na mobilização da comunidade para estas questões.

A inauguração terminou com uma visita à loja, na qual os presentes puderam compro-var, com surpresa, todo o material existente e os va-lores realmente simbólicos dos mesmos. A loja solidária está aberta à segunda-feira e quarta-feira, das 10h às 14h, e à terça-feira, das 14h às 17h, sendo o atendimento assegurado por estudantes e dirigentes associativos vo-luntários.

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REGIONAL

A Aualg inaugura loja solidáriaA Associação Académica da Universidade do Algarve (AAUAG) inaugurou na passada quinta-feira a Loja Solidária, situada no Campus de Gambelas, por baixo da cantina. Esta loja tem como princi-pal propósito a venda de vestuário, material escolar, trajes académicos e acessórios, a sua maioria em segunda mão, a preços simbólicos. As receitas da loja revertem para o Gabinete Solidário da AAUALG que poderá assim atribuir bolsas aos colegas estudantes mais carenciados.

Dia 9 de Março, no Cine--Teatro São Brás

A constante ameaça de sis-mos é uma herança no nos-so país! A realidade viveu--se em 1755, e sobre as suas consequências restam apenas as memórias e rela-tos da história. Mas o que de facto aconteceu? Como se agiu naquela época? Quan-tos feridos tivemos? Quais forma os danos? O que aconteceu no Algarve? E se a história se repetir? E se o SISMO ocorrer HOJE?

Estamos preparados?! Quais poderão ser as con-sequências? Os Serviços

Municipais de Proteção Ci-vil de Loulé e São Brás de Alporteljuntaram esforços para trazer a debate este in-teressante e pertinente tema e prepararam a Conferência intermunicipal: SISMO 1755, e se fosse HOJE?

Participação gratuita.

Com o Sismo de 1755 como ponto de partida, pretende--se refletir em conjunto so-bre esta temática, procuran-do encontrar respostas para os urgentes desafios: quais as respostas da sociedade atual? Estaremos hoje pre-parados?

A iniciativa inédita no Al-

garve, porquanto se cons-titui sob forma de uma parceria intermunicipal pre-tende ainda fomentar uma aproximação entre serviços municipais de proteção ci-vil vizinhos, possibilitando o profícuo trabalho em equi-

pa e a preparação de uma es-tratégia de cooperação con-junta, fundamental em caso de emergência.

sites.google.com/site/sismo1755esefosehoje/

Durante os dias 22 e 23 de Fevereiro realizou-se, nas instalações do Fundo Social Europeu em Bruxelas, uma reunião da Rede Europeia de Aprendizagem sobre o Em-powerment e a Inclusão.

Pela primeira vez, projectos locais de diferentes países europeus foram selecciona-dos para participar na dis-cussão directa com uma das treze redes existentes.

Com esta reunião preten-deu-se discutir a forma de incorporação do empower-ment nas medidas que estão a ser equacionadas para o próximo período de progra-mação financeira do Fundo Social Europeu (FSE).

A equipa responsável por esta rede tem como missão a construção de um manual sobre esta matéria, que de-

verá ser seguido por todas as autoridades de gestão na-cionais.

Na reunião estiveram pre-sentes três projectos sue-cos, dois da Bélgica, quatro do Reino Unido, um de Es-panha, um de Itália, um da Grécia e no caso português esteve presente o “Programa Escolhas” e a Associação In Loco na qualidade de promo-tora da Iniciativa Orçamento Participativo Portugal.

Inicialmente estava prevista a discussão da promoção do empowerment e da igual-dade de oportunidades em três dos eixos temáticos do FSE, em particular na área da promoção do emprego, do investimento na educação e do combate à pobreza.

Em relação ao último eixo temático, relacionado com a promoção da eficiência na

administração pública, esta rede do FSE não tinha equa-cionado a possibilidade de aí poder integrar a dimensão do empowerment.

O trabalho da Associação In Loco com múltiplas au-tarquias para a promoção de processos de Orçamen-to Participativo evidenciou o potencial de acção na promoção da participação cidadã dentro das Admi-nistrações Locais, e que tal tem um contributo directo na construção de poderes

locais mais eficientes e in-clusivos. Trata-se no fundo de reforçar a actuação des-tas estruturas na promoção da emancipação social dos cidadãos, em detrimento das tradicionais políticas de ca-riz mais assistencialista.

Por estas razões, o manual também incluirá elementos sobre a forma como o em-powerment pode conduzir a administrações públicas mais eficientes na promoção da participação cidadã e da inclusão social.

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REGIONAL

Associação In Loco reune com responsáveis do Fundo Social Europeu

Sismo de 1755, e se fosse hoje?

Os Municípios de Albufei-ra, Faro, Olhão Loulé, São Brás de Alportel e Tavira encontram-se a desenvol-ver um Estudo de Mobili-dade Interurbana (EMI), na sequência da candidatura aprovada no âmbito do Re-gulamento Específico “Po-lítica das Cidades – Redes Urbanas para a Competitivi-dade e Inovação”, cofinan-ciada pelo FEDER e aprova-da no POAlgarve21.

O estudo, cuja elaboração foi adjudicada à empresa DHV. S.A., pretende conhecer os hábitos de deslocação diários da população residente nes-

te conjunto de concelhos do Algarve Central, bem como a sua opinião em relação ao sistema de transportes.

No âmbito da elaboração deste estudo, iniciar-se-ão, a 27 de Fevereiro, um conjun-to de trabalhos de campo, nomeadamente inquéritos telefónicos aos residentes, inquéritos aos utilizadores do transporte individual (em locais devidamente sinaliza-dos pela polícia) e inquéritos nos terminais rodoviários de Faro, Quarteira, Loulé, Al-bufeira, São Brás de Alportel e Tavira e nas estações fer-roviárias de Albufeira, Lou-lé, Faro e Tavira, sendo que

em Olhão estes inquéritos já foram realizados no âm-biro do Plano de Mobilidade e Transportes. O contributo dos cidadãos, colaborando

nos inquéritos, é essencial.

https://sites.google.com/a/dhv.pt/emi/.

A ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, encon-tra-se em fase de ensaios da sua próxima produção, de-nominada “Cavalo Manco Não Trota”,que estreará no próximo dia 24 de Março, pelas 21h30 no Cine-Teatro Louletano, em Loulé.

Com texto de Luis Del Val e encenação de Bruno Mar-tins, o espectáculo conta a história de Miguel Tor-res que no momento em

que o Juiz pergunta se o réu se considera culpado ou inocente, é remetido, num ápice, para um turbilhão de memórias que começam na infância, precisamente aos oito anos, quando pela pri-meira vez lhe foi feita a mes-ma pergunta, e terminam no momento e na circunstância em que agora se encontra, volvidos quase quarenta anos.

É o filme da sua vida que revisita em segundos na me-

mória, mas que na narrativa dura cerca de 1 hora.

Os conflitos de infância, a fuga de casa dos pais, a ju-ventude de um estudante de origens humildes na univer-sidade e depois como mari-nheiro, os amores impossí-veis e os amores destruídos, o seu desempenho como construtor civil corrupto…a morte do filho.

Tudo é convocado para um “ajuste de contas” pessoal,

a um tempo divertido, iró-nico e amargo. O espectá-culo conta com a interpreta-ção de Luís Vicente.

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REGIONAL

Algarve promove Estudo de Mobilidade InterurbanaOs seis concelhos do Algarve Central iniciaram no dia 27 de fevereiro vários trabalhos de campo com vista ao desenvolvimento do Estudo de Mobilidade Interurbana (EMI). Objetivo é conhecer os hábitos de deslocação da população.

“Cavalo Manco Não Trota”

Durante a jornada de tra-balho que efetuou hoje, no âmbito da qual visitou duas explorações agrícolas e reu-niu com dirigentes asso-ciativos, empresariais e de organizações de produtores de citrinos e hortícolas, o parlamentar e Presidente do PS Algarve considerou que o setor “está à beira do preci-pício e sem sinais de espe-rança”.

“Há uma situação calamito-sa na produção de citrinos pois a conjugação de seca e geada reduz a produção e desvaloriza o produto, com calibres menores e menos bem pagos pelo comércio em fresco ou quando orien-tados para a indústria”, sa-lienta o Deputado socialista, sublinhando o aumento dos custos de produção devido à necessidade de maior regu-laridade da rega, com conse-quente impacto no consumo de energia.

“Numa altura em que o or-çamento de Estado tem pouca margem de manobra, devem-se fazer escolhas exi-gentes e a prioridade abso-luta é o Governo retomar o apoio à eletricidade verde”, reclama Miguel Freitas. “Os produtores sentem-se espre-midos por todos os lados”, frisa ainda o dirigente do PS que, criticando o aumento do IVA da eletricidade, de 6% para 23% em simultâ-neo com o corte no apoio à eletricidade verde, considera essencial uma negociação da

produção com a EDP, visan-do um plano de pagamento da fatura de eletricidade por parte dos agricultores.

Miguel Freitas reclama ain-da a implementação de uma linha de crédito e o paga-mento “a tempo e horas” dos dinheiros provenientes do PRODER, propondo que o Governo solicite a Bruxe-las a antecipação das ajudas diretas deste ano aos agri-cultores.

Manifestando-se preocu-pado pelo encerramento de empresas de produção hor-tofrutícola devido à impossi-bilidade de responderem aos compromissos financeiros, o líder do PS Algarve alertou ainda para a situação regis-tada no setor da produção animal, igualmente atingida pelos fracos índices de chu-va. “Uma parte das culturas de outono e primavera estão comprometidos por falta de água. Não havendo pas-tagens nem forragens para

alimentar o gado, o feno atinge preços quase proibi-tivos”, refere, para salientar também os sinais de enorme preocupação já detetados na região no que concerne ao bem-estar animal, nomea-damente a existência de ani-mais mortos e em estado de subnutrição, exigindo “uma maior eficiência nos serviços veterinários da região e dos

municípios”.

Finalmente e como medida estrutural, Miguel Freitas defende que o Governo deve avançar com um programa de reestruturação das Orga-nizações de Produtores, de forma a estimular a concen-tração da oferta e venda em conjunto.

“O sector agrícola algarvio vinha demonstrando gran-de resistência, mas com este caminho é mais um a contri-buir para a falência de em-presas e aumento do desem-prego na região”, lamentou.

No âmbito da jornada de tra-balho realizada hoje Miguel Freitas visitou duas explora-ções agrícolas, em Benaciate e Campina de Faro e reuniu com a direção da Frutalgar-ve, Organizações de Produ-tores de Citrinos e Hortícolas e Associação de Regantes de Silves e Sotavento Algarvio.

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Miguel Freitas (dept. PS)

Alerta para situação calamitosa na agricultura algarvia

Miguel Freitas alerta para situação calamitosa na agricultura algarvia e reclama medidas de apoio para o setor. O Deputado do Partido Socialista, Miguel Freitas, alertou no início de Fevereiro para a situação “calamitosa” em que se encontra a agricultura algarvia devido à seca e ocorrência de geadas registadas neste Inverno, tendo exigido um levantamento exaustivo por parte dos Serviços Regionais de Agricultura e total colaboração das Organizações de Produtores no apuramento rigo-roso dos prejuízos, bem como medidas excecionais de apoio aos agricultores.

ECONOMIA

Esta sessão vem reforçar os objetivos preconizados pela ciclo de conferências “Sen-tir o Presente, Pensar o Fu-turo”, em que se pretende criar um fórum de aproxi-mação entre a autarquia e os cidadãos. Este é um espaço onde se promove a reflexão conjunta, o debate e a for-mulação de pistas, soluções e caminhos para as diversas realidades sentidas ao nível do poder autárquico. A te-mática da União Europeia apresenta agora um interes-

se renovado face à crise que todos estamos a experien-ciar.

Nota biográfica: António Manuel de Carvalho Ferreira Vitorino (Lisboa, 12 de Ja-neiro de1957).

Licenciou-se em direito e é Mestre em Ciências Jurí-dico-Políticas; é advogado de profissão e atualmente exerce funções na empresa Cuatrecasas, Gonçalves Pe-reira (da qual é sócio desde dezembro de 2005) onde se

dedica à área de Concorrên-cia e Direito Europeu e é do-cente universitário. Passou pelos tribunais como Juíz do Tribunal Constitucional

Tem uma vasta carreira na área política – foi deputa-do em diversas legislaturas, deputado e comissário eu-ropeu, Secretário adjunto do Governador de Macau e membro do Governo.

Foi ainda Presidente da As-sembleia Geral do Banco Santander-Totta; administra-

dor não executivo da Portu-gal Telecom Internacional; consultor jurídico da EDP e na José de Mello SGPS e exerceu ainda diversos car-gos em ONG’s Europeias.

A próxima sessão está já agendada para o dia 8 de março com a presença da Dr.ª Maria da Graça Carva-lho que coloca a debate o papel das “mulheres na polí-tica e os desafios futuros no Algarve”.

fonte: CMF

Nos próximos dias 3 e 4 de Março, decorrerá a XIX Feira dos Enchidos Tradicio-nais da Serra de Monchique, estando a inauguração ofi-cial marcada para as 11h00 de Sábado.

O certame conta com cerca de meia centena de expo-sitores, onde os visitantes podem experimentar o ver-dadeiro gosto da tradição através dos já reconhecidos enchidos, do excelente me-dronho e do mel da região, da singularidade do artesa-nato local, dos deliciosos doces e dos pratos típicos que enriquecem a gastrono-mia local tradicional, confe-

cionados à base de carne de porco preto. Na edição deste ano, a animação musical vai ser uma constante, tendo no Sábado o concerto com “Lu-cas e Matheus” às 21h30 e no Domingo “Gerações” às 19h, grupo constituído por Mónica, Ana e Nucha.

Durante os dois dias ocor-rerão ações de animação complementar. Com esta iniciativa, a Câmara Muni-cipal de Monchique mantém o seu esforço no sentido da recuperação e promoção das especificidades locais as tradições, o artesanato e a gastronomia apostando na promoção de um turismo sustentável em espaço rural.

Sendo a singularidade da gastronomia Monchiquense um factor de atracção ine-gável no contexto regional, que importa explorar cada vez mais e melhor, integrada no certame será dinamizada uma Mostra Gastronómica

à qual aderiram, este ano os seguintes restaurantes do concelho, a saber: “ Fonte dos Chorões”, “ Charrette”, “Palmeirinha dos Chorões”, “Jardim das Oliveiras”, “Luar da Fóia”, “Paraíso da Montanha” e “O Parque”.

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ECONOMIA

No próximo dia 1 de março a Câmara Municipal recebe o Dr. António Vitorino para mais uma confe-rência inserida no ciclo “Sentir o Presente, Pensar o Futuro”. Esta conferência subordinada ao tema “União Europeia: O que treme (quase sempre) cai?” tem início às 21h30 no Salão nobre dos Paços do Concelho.

António Vitorino fala sobre a União Europeia

XIX.ª feira dos enchidos tradicionais

Para o Regresso dos “3 Mosqueteiros”, pela ima-gem bem se pode ver que estão cheios de vonta-de de, quando chegar o seu tempo, colocarem na rua todos os “bispos” da nossa política, que se orientam em deterimento dos interesses do “Zé”!

Para aqueles que dizem que o SC Farense está moribun-do. Este e muitos jovens mostraram no desfile carnavales-co de Faro que o futuro dos “leões” de Faro está assegu-rado, defendendo mais os interesses do emblema do que pessoais ou políticos!

Apesar de já no final e por uma rua transversal ao des-file, os políticos lá apareceram. Macário e Vitorino, pelo menos, apareceram na altura que o pessoal da Fagar já limpava as ruas dos confetis e serpentinas.

MARCHA-LENTA E BUZINÃO PELA SUSPENSÃO DAS PORTAGENS NA VIA DO INFANTE

quinta, 8 de Março às 16:30, em Boliqueime

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REGIONAL

PALMADASPALMAS&

Os jovens mostram a sua raça .Foi carnaval e ninguém levou a mal! Até porque os jovens das escolas e infantá-rios de Faro, cada um com seu fato carnavalesco, des-de o Robin, que tirava aos ricos para dar aos pobres, aos médicos e enfermeiras, a lembrar os estado da saú-

de, mais para ricos do que para pobres, sem es-quecer as notícias, que se querem mais positivas, ouve recados paras todos, assim quem nos governa, local ou nacionalmente falando, não se faça de cego ou com ouvi-dos de mercador….

Assinala-se na próxima 5.ª feira, 1 de Março, o Dia da Protecção Civil, efeméride instituída a nível mundial pela Organização Interna-cional de Protecção Civil (OIPC) e a nível nacional por despacho do Ministro da Administração Interna.

A sessão comemorativa da efeméride terá lugar no Centro de Congressos da FIL (Junqueira), pelas 15:30 horas, e é presidida pelo Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, contando também com a

presença do Secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D’Ávila, e de numerosos dignitários das entidades públicas e pri-vadas. Durante a cerimónia serão impostas condeco-rações a vários elementos dos agentes de proteção ci-vil que, no exercício do seu dever de proteger e socorrer pessoas e bens em perigo, se distinguiram por feitos valorosos dignos de públi-co reconhecimento, quer no âmbito das atividades ope-racionais quer em funções de apoio e suporte às pri-meiras.

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REGIONAL

Foto Flashada Dia da proteção civil

Olavo Cavaco é um jovem artista promissor na pintu-ra, começou muito cedo, sendo autodidacta, expres-sava-se recorrendo a tudo o que o estimulava.

Começou a pintar desde os 14 anos de idade. De inicio utilizava o óleo, actualmen-te utiliza mais o acrílico, a aguarela e também o carvão.

Quando iniciou os estudos no Secundário, optou pelo Agrupamento de Artes e Ofícios, para continuar a sua evolução. Durante este período, amadureceu bas-tante, aprendeu novas téc-nicas e métodos de criação artística. Nessa altura co-nheceu o Professor Fialho, com métodos de criação muito liberais, o qual aju-dou a “cimentar” a sua aprendizagem e estimulou a sua capacidade criativa.

Na fase final do ensino se-cundário, expôs pela pri-meira vez individualmente e desde então, tenho vindo a evoluir de exposição para exposição. Tem continuado a enriquecer a sua formação através da prática continua, e do contacto diário com o panorama artístico nacional e internacional e com perso-nalidades ligadas às artes.

Têm uma profunda admira-ção pelos trabalhos do seu tio o pintor Fonseca Mar-tins, que considera um dos melhores, essa foi a sua primeira referência que In-fluenciou o seu trabalho.

Mais tarde, influenciou-se pela pintura de Salvador Dalí, reconhecendo-lhe uma enorme capacidade criativa.

Actualmente, as suas maio-res referências são o pintor Júlio Pomar pela sua expres-são alegre e enfatizada e a obra de cariz geométrica e excêntrica do Nadir Afonso.

Começou a encarar a pintura como uma profissão, assim que os seus trabalhos come-çaram a ganhar notoriedade.

Actualmente, regista cerca de 40 exposições individuais e colectivas em quase todo o país e está representado em muitas colecções privadas/institucionais de Arte.

O seu trabalho está presen-temente exposto no Restau-rante “O Monte” em Caba-nas de Tavira.

olavocavaco.blogspot.comwww.facebook.com/AAD.

OLAVOCAVACO

Elsa Ramos

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CULTURA

A arte de bem desenhar

Em maio de 2011, o An-dré Carvalho 5teto ganhou o prémio de melhor grupo no Festival Internacional de Jazz de Bucareste, tendo re-cebido o apoio do Ministério da Cultura e da Embaixada de Portugal na Roménia no âmbito deste concurso.

O quinteto já se apresentou em vários clubes, auditórios e festivais, tais como o Ou-tJazz 2009 e 2010, o Centro Cultural Vila-Flor, o Centro Cultural Vila das Aves, o On-daJazz, o BeJazz, o Jazz ao Norte, entre outros.

Hajime é o álbum de estreia de André Carvalho 5teto. Editado em maio de 2011 pela editora Portuguesa “Tone of a Pitch”.

Combinando o jazz contem-porâneo com a música clás-sica, música contemporânea e um toque de música portu-

guesa, as composições sur-gem com uma abordagem original em que a improvi-sação é o elemento agluti-nador.

Fazem parte deste 5teto Jor-ge Reis no saxofone, Bruno Santos na guitarra, Filipe Melo no piano, Fender Rho-des e melódica, André Car-valho no contrabaixo e João

Rijo na bateria.

Nuno Ferreira Trio

Com Nuno Ferreira na guitar-ra, Demian Cabaud no con-trabaixo e Marcos Cavaleiro na bateria, este trio pretende homenagear os grandes trios de piano da história do jazz, tais como Bill Evans, Keith Jarrett e Brad Mehldau.

Do seu repertório fazem parte temas destes pianistas e alguns standards por eles popularizados.

O Nuno Ferreira Trio tem atuado regularmente ao lon-go de mais de 10 anos em clubes, auditórios e festivais, sendo reconhecido pela sua sonoridade moderna, lírica e fluida.

Atualmente é o coordenador da área de Jazz da Escola Su-perior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Poli-técnico do Porto, onde lecio-

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CULTURA

“André Carvalho 5teto

3 março, 21h30 Nuno Ferreiro Trio

10 março, 21h30 Blue Dot

17 março, 21h30

Março traz jazz para todos ao Auditório Municipal de Olhão

O mês de março é dedicado ao jazz no Auditório Municipal olhanense. O Audi Jazz and Soul Olhão traz quatro espetáculos a não perder e termina em grande, a 24, com a presença de Aurea, que participa na celebração do terceiro aniversário da sala de espetáculos de Olhão. Antes, passam pelo palco olhanense André Carvalho 5teto, Nuno Ferreira Trio e Blue Dot. A não perder!

André Carvalho 5teto

Blue Dot

na guitarra, improvisação, treino auditivo e ensemble na licenciatura e mestrado em Jazz.

Blue Dot

Com Ricardo Matos na voz e guitarra, Pedro Gil na guitarra, Paulo da Silva no contrabaixo e Vasco Fia-lho na bateria, formaram-se em 2010 com quatro músi-cos que já partilhavam uma cumplicidade musical por participarem em vários pro-jetos comuns.

Os Blue Dot fazem-nos re-viver os grandes clássicos deste género, onde as gui-tarras marcam presença e dialogam constantemente e onde por vezes os temas recompõem-se, sem nunca desvirtuar a matéria-prima sagrada dos grandes clássi-cos do Blues.

Áurea

O espectáculo de encerra-mento comemorativo do 3º aniversário do auditório Mu-nicipal de Olhão é no dia 24.

O seu ainda curto percurso pela música ficou, desde já, marcado por um S. jorge no concerto de apresentação do seu albúm , um dueto com Elvis Presley (aprovado pela familia do mesmo e incluín-do no álbum “ Viva Elvis”) um disco de platina depois de 20 mil discos vendidos, 8 semanas consecutivas no primeiro lugar do Top Nacio-nal de vendas e o feito inédi-to de um artista português.: a nomeação para três globos de ouro, acabando por ven-cer o galardão de melhor in-terprete individual.

Num ano de grandes feitos para a artista natural de San-tiago do Cacém, e depois de

A albufeirense Filipa Sou-sa é uma das 12 concorren-tes escolhidas pelo júri para integrar o grupo de onde sairá o representante portu-guês no Festival Eurovisão da Canção. A artista será a 12.ª candidata a atuar na 48.ª edição do Festival RTP da Canção, a 10 de março, com o tema “Vida Minha”. Filipa Sousa será a 12.ª can-didata a subir ao palco do evento com o tema “Vida Minha”

Albufeira vai estar represen-tada no Festival da Canção 2012 pela voz de Filipa Sou-sa. A cantora será a última candidata a subir ao palco do evento, no próximo dia 10 de março, com a música “Vida Minha”, da dupla de compositores Andrej Babic

e Carlos Coelho. Prestes a completar 27 anos de idade, Filipa sempre se viu rodeada de acordes e melodias.

Embora tenha iniciado os estudos musicais apenas com 6 anos, a artista diz já ter nascido a cantar: “Quan-do era pequenina, com 2 ou 3 anos, punham-me em cima de uma mesa e pediam-me para cantar. Embora ainda falasse um pouco mal, a me-lodia estava lá”, recorda.

Daí para cá nunca mais parou, tendo conquistado diversos prémios em con-cursos de fado, um estilo musical que a apaixona e que a levou a integrar o gru-po Al-Mouraria, em 2003, de onde resultou a gravação de um DVD ao vivo na Praça dos Pescadores. Foi, no en-tanto, em 2007,

que Filipa se tornou conhe-cida do grande público, com a participação no programa musical da RTP “Operação Triunfo”.

Sempre apoiada pelo Mu-nicípio, que lhe prestou ho-menagem numa cerimónia

que esgotou o Auditório Mu-nicipal, em 2008, Filipa vai estar presente no stand de Albufeira na BTL 2012, onde irá atuar ao vivo, no sábado que antecede a sua estreia na grande noite da música portuguesa.

uma digressão de verão que percorreu o país e ilhas, Au-rea prepara-se agora para um inverno mais intimista

com um novo formato de concerto com apenas 5 mú-sicos.

fonte: CMO

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CULTURA

Áurea

Filipa Sousa

Albufeira representada no festival da canção

A pista das Açoteias voltou a encher-se de público, no passado domingo, 26 de fe-vereiro, para assistir a mais uma edição do famoso Cross Internacional das Amendo-eiras em Flor.

A prova voltou a animar o concelho de Albufeira com a presença de um total de cer-ca de 450 atletas a correrem nos vários escalões, numa manhã onde também foi disputado o Campeonato Nacional de Corta Mato. Individualmente a vitória pertenceu aos quenianos Ki-prono Menjo (masculinos) e Correti Jepkoech (femini-nos), enquanto tanto Manuel Damião como Dulce Félix terminaram a prova na ter-ceira posição.

Desde cedo que o título feminino pareceu entre-gue a Dulce Félix, a única que acompanhou as prin-cipais atletas estrangeiras, a queniana Jepkoech, que ainda antes do meio da pro-va se isolou, para terminar com folgados 24 segundos de vantagem, e a letã Ye-

lena Prokopchuka, que na parte final viria a ultrapas-sar a campeã portuguesa. Mais atrás, as restantes atletas nacionais lutavam pelos restantes lugares no pódio, que viriam a sorrir a Anália Rosa, quinta classifi-cada no Crosse das Amen-doeiras, e a Carla Salomé Rocha, que se classificou logo a seguir e se sagrou campeã nacional sub-23.

A vitória coletiva sorriu ao Maratona CP com 12 pontos, vindo a seguir o Sporting de Braga (49p) e a Adercus (72p). Na prova masculina, a pri-meira nota de destaque foi dada pela desistência de Youssef el Kalai, campeão nos dois últimos anos.

O triunfo viria a perten-cer, pela quarta vez nos úl-timos cinco anos, a Kiprono Menjo.

O etíope Mohamed Burka garantiu a segunda posição, enquanto Manuel Damião se superiorizou a Rui Teixeira e José Rocha na luta pelo título nacional. Por equipas o Maratona voltou a sagrar-

-se campeão, com os mes-mos 12pontos ocorridos no setor feminino, seguido da Conforlimpa (33p) e Maia AC (53p).

A 35ª Edição do Cross Inter-nacional das Amendoeiras em Flor voltou a colocar Al-

bufeira na ribalta do Atletis-mo. Esta é uma prova que já foi considerada a melhor do mundo na especialidade e que mantém ainda um parti-cular encanto junto de públi-co e atletas.

fonte: CMA

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DESPORTO

Prova integrou Nacional de Corta Mato, ganho por Dulce Félix e Manuel Damião

35.º Cross das Amendoeiras em Flor com vitória dos quenianos

Dulce Félix, pelo terceiro ano consecutivo, e Manuel Damião, em estreia, sagraram-se este domingo campeões nacionais de corta mato ao serem os melhores portugueses na 35.º edição do Cross das Amendoeiras em Flor, ganha, respetivamente, pelos quenianos Correti Jepkoech e Kiprono Menjo.

A 19ª edição do tor-neio internacional Algarve Women’s Football Cup (Al-garve Cup) irá decorrer de 29 de fevereiro a 7 de março, em diversos estádios do Al-garve, com a participação de algumas das mais creden-ciadas seleções de futebol feminino, ao nível mundial.

Este torneio é organizado pela Federação Portuguesa de Futebol, pelas Federa-ções da Dinamarca, Noruega e Suécia, numa parceria com a Associação de Futebol do Algarve (AFA), e com a FIFA que leva a efeito, na mesma

altura, um workshop de for-mação sobre arbitragem com a presença de mais de meia centena de árbitras, oriundas de todo o mundo.

Este ano participam no Al-garve Cup 2012, para além de Portugal, as seleções da Alemanha, China, Dinamar-ca, Estados Unidos, Hun-gria, Islândia, Japão, Norue-ga, País Gales, República da Irlanda e Suécia.

Os jogos têm entrada livre.

t – fonte: CML

f – Mira

O nadador Alexandre Agostinho conquistou duas medalhas de ouro no IV Meeting Internacional de Lisboa que se realizou nos dias 25 e 26 de Fevereiro na piscina olímpica do Ja-mor, vencendo as provas de 50 e 100 metros livres. A IV edição do Meeting de Lisboa contou com a pre-sença de 264 nadadores (147 masculinos e 117 femininos), em representação de 40 equipas nacionais e estran-geiras.

O contingente estrangei-ro esteve a cargo da equipa grega do Makedonikos, da equipa argentina do River Plate, da equipa ruandesa do Gisenyi, da equipa sueca do

Simklubben e da Selecção do Chile.

Agostinho que está deter-minado em atacar os míni-mos para os jogos olímpico de Londres, iniciará agora um ciclo de competições importantes, no sentido de alcançar as marcas que permitam a sua presença no maior evento desportivo mundial e que poderá mar-car também a primeira parti-cipação de uma atleta porti-monense numas olimpíadas. A próxima competição em que o nadador da Portinado participará será o Meeting da Holanda, de 16 a 18 de Março próximo, seguindo--se os campeonatos nacio-nais duas semanas depois.

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DESPORTO

Algarve women’s football cup 2012

Alexandre Agostinho

Agostinho conquista duas medalhas de ouro

A Confederação Portu-guesa do Yoga e o Yoga Sámkhya Instituto, Institui-ções Filosóficas e Culturais sem fins lucrativos, vão pro-mover mais uma Grande Co-memoração do Dia Mundial do Yoga em 2012, no dia 24 de Junho, pelas 10.30h, em Beja, no Complexo Despor-tivo Fernando Mamede.

No dia anterior - o Dia do Sámkhya e do Darshana – Junho, 23 – Sábado no te-atro Municipal Pax Julia, a organização conta com a participação dos Grandes Mestres do Yoga Mundiais, que irão dar Conferências e Escolas do Yoga Internacio-nais e Nacionais, bem como Astrofísicos e Astrónomos (com telescópios profissio-nais) que irão abordar a te-mática do Grande Cosmos e da nossa integração no mesmo enquanto Seres Hu-manos.

Esta Celebração é de âm-bito Mundial, um Dia que é candidato junto à ONU e UNESCO a Primeiro Dia

Global, de iniciativa Portu-guesa, e junta todos os anos cerca de 1000 participantes e simpatizantes desta inicia-tiva, bem como mais de 150 crianças.

É celebrado desde 2001 nos anos ímpar em Lisboa e nos anos pares nas restantes ci-dades do país, tendo já sido comemorado em Faro, Setú-bal, Almada, Porto e Maia.

É o DIA do Ahimsá – Respei-to pela Vida, PELO FIM do DERRAMAMENTO do SAN-GUE e da agressão, próximo de nós, e em todo o Plane-ta, pela Paz Mundial, por uma Consciência Planetária Global e Justa, pela Ecolo-gia e pela sustentabilidade, pela promoção da Cultura da Paz, pela prevenção dos conflitos e pela segurança, pelo fim da sede e da fome, pelo esbatimento das desi-gualdades mundiais, pela Liberdade, pela Educação e pela Investigação, é um dia pela Consciência Galáctica e Cósmica.

A Confederação Portugue-sa do Yoga ensina Yoga em

mais de uma centena de Cen-tros do Yoga - Áshrama, em cerca de 50 cidades, de todo o território Nacional. Esta Instituição é presidida pelo Eng.º Jorge Veiga e Castro, Grande Mestre Internacio-nal do Yoga, seu fundador e orientador, um dos Mestres de Yoga vivos mais conceitu-ados em todo o Mundo.

A Causa do Dia Mundial do Yoga conta já com o apoio de Altas Individualidades da Sociedade Portuguesa, abrangendo todos os qua-

drantes Políticos, as princi-pais Religiões e Comunida-des, dos quais a organização salienta o Presidente da República, professor Dou-tor Aníbal Cavaco Silva, Dr. João Barroso, Dr. Jorge Sampaio, Dr. Ramos Hor-ta, D. José Policarpo, Dr.ª Manuela Eanes, Dr.ª Isabel Pires de Lima, Dr. Paulo Tei-xeira Pinto, Eng.º Belmiro de Azevedo e Padre Vítor Me-lícias.

fotos google

2ª quinzena de fevereiro de 2012

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Yoga – mente sã em corpo sãoO dia mundial do yoga – 21 de junho – solstício - que este ano foi proclamado oficialmente pelos grandes mestres e linhagens do yoga na índia

Ficha Técnica Algarve Press [email protected] Diretor: Manuel Luís

Redatores: Manuel Andrade, Geraldo de Jesus

Colaboradores: António Cartaxo, Carla Franco, Luís Nadkarni, Luís Neves, Nélson Pires, Octávio Escolástico, Ricardo Gomes, Rogério Barroso

Fotógrafos principais: OSORES

Paginação: Elsa Ramos (www.switch.com.pt)

Revisão: Vico Ughetto (www.switch.com.pt)

Morada: Pcta. Azedo Gneco, Lj-21 • 8000-163 Faro

El Consejo de Gobierno ha acordado inscribir en el Ca-tálogo General del Patrimo-nio Histórico Andaluz, con la tipología de Sitio Histó-rico, el legado patrimonial de los lugares vinculados a las Cortes y la Constitución de 1812 en Cádiz, San Fer-nando y la Bahía. La Junta reconoce así la importancia de esta herencia material y simbólica de la conquista de las libertades en España, integrada por más de 3.000 bienes inmuebles, muebles y documentales, a la vez que refuerza su preservación y difusión coincidiendo con el bicentenario de la promulga-ción de ‘La Pepa’.

El bloque de bienes inmue-bles está formado por 85 elementos, distribuidos en las siguientes tipologías: edificios y lugares asociados a las Cortes y a la Constitu-ción de 1812; inmuebles con-memorativos; arquitectura defensiva, y zonas defensi-vas naturales.

Los edificios y espacios pú-blicos aún conservados re-construyen la memoria his-tórica de la celebración de las Cortes en San Fernando y la proclamación y festejo de la Constitución en Cádiz.

En San Fernando, destacan el Real Teatro de las Cortes,

donde el 24 de septiembre de 1810 se abrieron las pri-meras Cortes de España; la Casa Consistorial, en cuyo salón los diputados inicia-ron las sesiones, y la Iglesia Mayor de San Pedro y San Pablo, donde juraron sus cargos.

De la ciudad de Cádiz se incluyen inmuebles como el Oratorio San Felipe Neri, donde continuaron las reu-niones de las Cortes Cons-tituyentes a partir del 24 de febrero de 1811; la Parroquia de Nuestra Señora del Car-men, que el 19 de marzo de 1812 acogió la celebración del solemne ‘Te Deum’ por la proclamación de la Cons-titución, y el Palacio de la Diputación Provincial, que albergó los despachos del Consejo de Regencia.

El decreto de declaración de Sitio Histórico también ca-taloga los itinerarios de las procesiones cívicas celebra-das el 24 de septiembre de 1810 en San Fernando y el 19 de marzo de 1812 en Cádiz, además de inmuebles con-memorativos de la capital gaditana como el Monumen-to a las Cortes, las escultu-ras ecuestres de José de San Martín y Simón Bolívar y el Museo Iconográfico e Histó-rico de las Cortes y Sitio de Cádiz.

El Consejo de Gobierno ha aprobado el decreto de re-gulación del Observatorio del Agua de Andalucía, nor-ma que permitirá la consti-tución de este órgano con-sultivo y de participación social previsto en la Ley au-tonómica de aguas vigente desde 2010.

El Observatorio, adscrito a la Consejería de Medio Ambiente, tendrá su sede en Málaga y estará integra-do por representantes de administraciones públicas, organizaciones sociales, usuarios, gestores, sindica-tos y empresarios, así como técnicos y expertos. Órgano pionero en España por la amplia participación ciuda-dana que propicia, sus fun-ciones se centrarán tanto en la realización de propuestas como en el seguimiento de las políticas hidráulicas en Andalucía.

En cuanto a su estructura, el nuevo órgano funcionará en pleno y en dos secciones, una dedicada a los usos ur-banos del agua y otra a los no urbanos. El pleno estará presidido por el director del Observatorio, a su vez nom-brado por el Consejo de Go-bierno entre profesionales de reconocido prestigio en materia de aguas, y lo inte-grarán 24 vocales con la si-guiente distribución: cuatro de la Administración auto-nómica (consejerías de Me-dio Ambiente,Agricultura

y Pesca, Salud y Turismo, Comercio y Deporte); dos de las administraciones locales, designados por la Federaci-ón Andaluza de Municipios y Provincias; tres de las or-ganizaciones profesionales agrarias; tres de las organi-zaciones de consumidores y usuarios; dos de las empre-sas y entidades de abaste-cimiento urbano; dos de los regantes; dos de las organi-zaciones empresariales; dos de los sindicatos; uno de las organizaciones vecina-les; uno de las asociaciones ecologistas; uno en repre-sentación de los usuarios de aguas subterráneas, y otro de los usuarios de servicios hidroeléctricos.

2ª quinzena de fevereiro de 2012 diário online – www.algarvepress.net

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Protección abarca más de 3.000 bienes entre edificios, espacios públicos, docu-mentos y objetos representativos

Constitución del Observatorio del Agua de Andalucía

ANDALUCÍA

Junta declara Sitio Histórico

O Parque Ribeirinho de Faro vai avançar. O lança-mento do concurso para a empreitada e fiscalização já estavam aprovados o que permitiu o lançamento do concurso na quinta-feira passada, dia 16, na platafor-ma eletrónica.

A obra Parque Ribeirinho de Faro decorre do concur-so público promovido pela Sociedade Polis Litoral, Ria Formosa, SA. e irá intervir na área da Cidade de Faro, entre o Teatro Municipal e o

Montenegro.

A área de intervenção, abar-ca um total de 16 ha, confi-nante com a linha do cami-nho-de-ferro e a ria.

Através de nota de impren-sa, a Câmara de Faro afirma que “o preço base da em-preitada submetida a con-curso público é de 2.910.000 € (dois milhões, novecentos e dez mil euros- - 2.055.663 € – PRO Algarve Candidatu-ra já aprovada;

- 836,281 € – PIT, candida-tura também já aprovada;

- 355.953€ – Capital Social do acionista Município de Faro;

- 178.208€ – Financiamento adicional do Município de Faro.)

Tendo sido determinado um prazo de 300 dias seguidos para a conclusão da obra, prevendo-se que a mesma tenha início durante o mês de Setembro próximo”.

A autarquia assume ainda que “esta obra vai sem dúvi-da melhorar a qualidade de vida da população farense,

com uma vasta variedade de infraestruturas (equipamen-tos infantis, geriátricos, par-que de merendas, circuito de manutenção), um anfiteatro ao ar livre com capacidade para 350 lugares e uma zona de restauração com alguns estabelecimentos de bebi-das e snack-bar”.

E divulga “os valores da Ria Formosa e a criação de uma área de lazer para a popula-ção, promovendo um lugar único do ponto de vista am-biental e cultura”:

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Parque Ribeirinho de Faro avança

Luis Gomes (presidente da Comissão Política Distrital do PSD Algarve )