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DESTAQUES: Horta social em Faro Pág..... 04 Museu de Portimão internacionaliza-se Pág..... 06 Mendes Bota toma posição contra a pornografia extrema Pág..... 08 Revitalizar património urbano Pág..... 12 Algarvios marcham contra portagens Pág..... 13 Automóveis históricos mostram-se no AIA Pág..... 20 ANDALUCÍA ....P.22/23 Em algarvepress.net um zapping pelo Algarve Pontinha encerra posto À semelhança de outros pontos do país, que viram faixas como a da foto em estações dos correios, o posto da Pontinha em Faro corre o risco de encerrar e deixar grande parte da baixa sem local para receção e envio de produtos postais. Ameaça do aumento do IVA para a taxa máxima une o setor para jornadas de luta. No Algarve o perigo de mais despedimentos é elevado. PÁG. 07 PÁG. 03 Hotelaria e Restauração à beira de um ataque de nervos

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1a Quinzena Outubro

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DESTAQUES:

Horta social em FaroPág..... 04

Museu de Portimão internacionaliza-se

Pág..... 06

Mendes Bota toma posição contra a pornografia extrema

Pág..... 08

Revitalizar património urbano

Pág..... 12

Algarvios marcham contra portagens

Pág..... 13

Automóveis históricos mostram-se no AIA

Pág..... 20

ANDALUCÍA ....P.22/23

Em algarvepress.netum zapping pelo Algarve

Pontinha encerra posto

À semelhança de outros pontos do país, que viram faixas como a da foto em estações dos correios, o posto da Pontinha em Faro corre o risco de encerrar e deixar grande parte da baixa sem local para receção e envio de produtos postais.

Ameaça do aumento do IVA para a taxa máxima une o setor para jornadas de luta. No Algarve o perigo de mais despedimentos é elevado.

PÁG. 07

PÁG. 03

Hotelaria e Restauração à beira de um ataque de nervos

Uma comitiva composta por cerca de 15 coordenado-res do projeto europeu “As TIC na formação de Adultos/ Professores”, em representa-ção dos sete países parceiros de Portugal, foi esta sexta--feira recebida pelo vice-pre-sidente do Município José Carlos Rolo.

A visita à Câmara Municipal fez parte do roteiro traçado para o quinto encontro entre os docentes e convidados, que têm realizado ações de formação em cada país membro. Espanha, Turquia, Lituânia, Roménia e Portugal foram os primeiros destinos deste grupo, que pretende aprofundar o conhecimento em relação à formação de professores para o uso das novas TIC- Tecnologias de Informação e Comunicação. Itália e Polónia serão os pró-ximos parceiros a receber a comitiva internacional.

Albufeira foi o município português escolhido para

acolher a iniciativa, coorde-nada a nível regional pelo Centro de Formação de Associação de Escolas dos Concelhos de Albufeira La-goa e Silves. “O nosso Cen-tro de Formação concorreu a este projeto europeu em parceria com sete países.

Em cada visita, estudamos temas relacionados com a temática das TIC, realiza-mos apresentações, proce-demos à avaliação de cada trabalho, e procuramos dis-seminar o projeto”, explica Filomena Rua, diretora do Centro de Formação de Es-colas dos Concelhos de Al-bufeira Lagoa e Silves. Entre os dias 3 e 8 de outubro, os coordenadores visitaram os locais mais emblemáticos da cidade, com destaque para as praias, Centro Antigo e alguns equipamentos esco-lares e desportivos.

Todos eles teceram grandes elogios à gastronomia, à hospitalidade da população, à beleza das praias, ao clima

e ao fado”, referiu Filomena Rua.

Durante a visita à autar-quia albufeirense, José Car-los Rolo deu a conhecer as competências da Câmara Municipal ao nível da Edu-cação, os apoios concedidos (alimentação, transportes, conservação e manutenção dos edifícios, contratação de pessoal não docente, aquisi-ção de livros e material es-colar, acompanhamento psi-copedagógico dos alunos) e os projetos que desenvolve em parceria com as escolas.

Temos procurado criar as melhores condições para a boa formação das nossas crianças e jovens, o que se traduziu num aumento sig-nificativo do parque escolar, somado a um conjunto de atividades complementa-res”, destacou o vice-presi-dente, acrescentado quer to-das as salas da educação pré escolar e do 1.º ciclo do en-sino básico do concelho es-tão equipadas com quadros interativos, aproximando os mais pequenos das TIC.

Espectáculo encerra come-morações do Dia Mundial da Música em São Brás de Alportel No próximo dia 15, tem lugar no Cine-Teatro São Brás, pelas 21h30, o espectá-culo “Fado Maior”, uma ho-

menagem ao fado e às vozes, de ontem e de hoje, que per-petuam esta forma de sentir cantada.

O grupo Fado Maior, com Afonso Dias e Ana Marques nas vozes principais, em-presta o nome ao espectá-culo em que o fado é o pro-tagonista.

Nos instrumentos de cor-das estarão Vítor do Carmo (guitarra portuguesa), José Santana (viola de fado) e Tó Correia (contrabaixo) para prestar homenagem ao “re-presentante maior da cultura urbana portuguesa”: o Fado.

Este espectáculo de 2 ho-

ras, leva a palco interpreta-ções de fados tradicionais de grandes nomes da mú-sica portuguesa e de poe-mas de alguns dos poetas mais expressivos da cultura portuguesa, entre os quais Camões, Eugénio de Andra-de, O’Neill, Natália Correia,

Florbela Espanca, António Gedeão e David MourãoFer-reira.

O grupo Fado Maior apre-senta ainda vários temas originais, muitos deles com-postos pelo director artísti-co do concerto, Afonso Dias.

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Fado Maior

Professores europeus REGIONAL

cional e regional, sendo que o Algarve será fortemente penalizado uma vez que a oferta turística inclui, ine-vitavelmente, a restauração onde se tem vindo a investir fortemente ao nível da quali-ficação das infra-estruturas e da formação dos recursos humanos, para que o serviço

prestado seja ainda melhor.

A confirmar-se esta me-dida do Governo, e as con-sequências daí resultantes conforme enunciado pela AHRESP, o Turismo do Al-garve prevê graves implica-ções a nível da procura e da receita, assim como no grau de competitividade que se

baseia, também, no indiscu-tível binómio do preço/quali-dade, que obviamente estará posto em causa.

Quando nos é solicitada mais criatividade e inova-ção, razão pela qual estamos a tentar estimular ao máxi-mo a procura da gastrono-mia e vinhos algarvios como mais uma motivação e um factor de diferenciação deste destino, face à concorrência de outros mercados recep-tores, o aumento do IVA na restauração e na hotelaria, e também no vinho, torna quase impossível de obter resultados positivos nos ni-chos de mercado de Turismo Gastronómico e Enoturismo

A confirmar-se o aumento da taxa intermédia do IVA, o Turismo do Algarve pre-vê uma substancial quebra dos proveitos na restauração ao nível hoteleiro, poden-do alcançar um expressivo decréscimo de dois dígitos, acompanhado da restaura-ção e similares na sua globa-lidade.

Este facto não abona a ima-gem do destino, nem a sus-tentabilidade da oferta e da procura.

Compromete por isso o de-sempenho das empresas e da sua capacidade emprega-dora, com inevitável reflexo negativo não só para a eco-nomia regional, como tam-bém para a economia nacio-nal, tendo em conta a receita gerada na região algarvia e o seu precioso contributo para o PIB., conclui o documento assinado por António Pina, Presidente da Direcção da Entidade Regional de Turis-mo do Algarve.

Manuel Luis

Teve esta terça feira lugar um importante e oportu-no debate promovido pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) tendo como tema único o aumento da taxa intermédia do IVA de 13 para 23% com efeitos imediatos nos sectores da restauração e da hotelaria.

Segundo declarações do re-presentante da ARHESP, o aumento do IVA para 23% pode originar, até ao final de 2013, a perda de 1,45 mil milhões de euros de recei-tas para o Estado e de 1,8 mil milhões de euros para as empresas, bem como o eventual encerramento de mais de 54 mil empresas, na sua maioria PME, facto que resultará na extinção de cerca de 120 mil postos de trabalho directos, a nível na-cional, lês-se em nota de im-prensa, que transcrevemos:.

Estes números são preocu-pantes quando temos pre-sente que a restauração e a hotelaria têm um peso muito substancial na economia na-

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À BabujaREGIONAL

Aumento do IVA provocará 120mil desempregados

António Pina, Presidente da Direcção da Entidade Regional de Turismo do Algarve.

O estudo concluiu que o consumo de mais de três chávenas de café/dia estava associado a um grau inferior de esteatose (depósito de gordura no fígado) e valores mais reduzidos de bilirrubi-na (análise associada à pre-sença de icterícia, ou seja co-loração amarelada dos olhos e da pele).

Tratando-se a hepatite C de uma doença com uma pre-valência tão elevada, que pode ter consequências gra-ves para a saúde, penso que os resultados deste estudo devem ser vistos com opti-mismo.

Este confirma outros es-tudos que dão conta que o

consumo de uma substância tão popularizada entre os portugueses, como é o café, pode atenuar a progressão da hepatite C produzindo um efeito benéfico no fíga-do” explica o Prof. Rui Tato Marinho, hepatologista.

Estima-se que 100 a 150 mil portugueses estejam infec-tados com o vírus da hepa-tite C.

No entanto, apenas 20% a 30% dos casos estão identi-ficados, devido à quase ine-xistência de sintomas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que a hepatite C afecte cerca de 200 milhões de pessoas, sendo a causa da morte de

uma pessoa a cada 30 se-gundos.

Em Portugal, cerca de 60% das mortes por carcinoma hepatocelular (cancro do fígado) estão relacionadas como vírus da hepatite C. O Programa “Café e Saúde” foi implementado em Por-tugal, em 2007, pela AICC (Associação Industrial e Co-mercial do Café) com o ob-jectivo de mudar a atitude dos profissionais de saúde relativamente ao consumo de café.

É um projecto de informa-ção, dirigido a profissionais de saúde, que procura es-clarecer e desvendar mitos sobre a ingestão do café, reunir evidência científica quanto aos benefícios ine-rentes ao seu consumo na prevenção de algumas pato-logias e estimular o conheci-mento específico sobre esta temática. Criado pela OIC (Organização Internacional do Café) apoia, actualmen-te, programas em Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Finlândia, França, Holanda, Rússia e Reino Unido.

O C.A.S.A. Centro de Apoio ao Sem Abrigo Algar-ve candidatou-se enquanto IPSS e foi-lhe atribuída pela Câmara Municipal de Faro uma Horta Social este Ve-rão.

A Horta Social desta Ins-tituição é coordenada por um voluntário experiente na área e neste momento encontra-se cultivada na sua quase totalidade, apesar do tempo menos próprio para o efeito.

Entre alfaces, couves, ba-tatas, salsa e coentros são

vários os legumes que se encontram cultivados estan-do alguns já nascidos, con-forme se pode verificar nas

fotos anexas, contando em breve estar a 100% cultiva-da.

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Café pode reduzir a progressão da Hepatite C

SAÚDE

Horta Social em Faro

Consumir pelo menos três chávenas de café, por dia, pode reduzir a progressão da hepatite C. A conclusão resultou de um estu-do norte-americano realizado pelo National Cancer Institute, publicado, recentemente, na revista Hepatology.

O Regimento de Infantaria nº 1 de Tavira, em estreita colaboração com a Câmara Municipal, promove, duran-te todo o mês de Outubro, a exposição “Cursos e Percur-sos para o Mar Oceano”, na Igreja do Castelo de Castro Marim.

A mostra “Cursos e Percur-sos para o Mar Oceano”, do Instituto Geográfico Portu-guês do Exército, pretende elucidar o público sobre a importância dos rios portu-gueses e do seu contribu-

to na delimitação natural e consolidação da nossa ex-tensa região fronteiriça.

A exposição poderá ser vis-ta na antiga Igreja do Castelo de Castro Marim, diariamen-te, entre as 09.00 e as 17.00 horas, de 3 de Novembro a 4 Novembro.

Esta iniciativa do Regimento de Infantaria nº 1 do Exército Português é um testemunho da maior importância para um melhor conhecimento do país do ponto de vista cartográfico e militar.

A ACTA apresenta o es-pectáculo “ARDENTE – Me-morial para Pedro e Inês de Portugal” de Leszek Mądzik, no próximo dia 14 de Outu-bro, no Festival Internacio-nal de Teatro de Lublin e no dia 21 de Outubro no Festi-val de Teatro de Opole, am-bos na Polónia.

A ACTA convidou este cria-dor polaco para trabalhar num espectáculo sobre o tema de Pedro e Inês. “Che-guei a Alcobaça.

Aqui, no templo dos monges de Cister, reparo nos dois tú-mulos. A fria pedra branca une-os com misteriosos la-ços. Os catafalcos parecem dois leitos coroados com dois corpos de pés virados um para o outro. Sugerem que no momento da ressur-reição virão a unir-se num amplexo.

O desejo de permanecerem juntos após a morte – Até ao Fim do Mundo – vem da grande força do seu amor.

Eu quero chegar ao princípio deste amor marcado pelo drama, pelo êxtase e pelo ar-dente sentimento de desejo entre estes dois jovens. (…) Penso por imagens e com

imagens vou contar esta his-tória.” Leszek Mądzik O es-pectáculo conta com a inter-pretação de Bruno Martins, Carlos Pereira, Glória Fer-nandes, Liza Veiga, Luís de

A. Miranda, Luís Manhita, Tânia Silva e Zé Alegre; mú-sica de Zé Eduardo e execu-ção plástica de Tó Quintas. Tem a duração de 60m, sem intervalo, e é indicado para maiores de 12 anos.

A digressão do espectáculo “ARDENTE – Memorial para Pedro e Inês de Portugal” no mês de Outubro será reali-zada nas seguintes datas e locais:

Dia 14 no Festival Interna-cional de Teatro de Lublin na Polónia às 20h00

Dia 21 no Festival de Tea-tro de Opole na Polónia às 20h00

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CULTURA

ACTA leva teatro à Polónia

Cursos e Percursos para o Mar Oceano

A apresentação do Museu de Portimão, enquanto Mu-seu premiado pelo Conselho da Europa, na 10ª edição do fórum internacional “The Best in Heritage”, realizado recentemente na cidade cro-ata de Dubrovnik, suscitou o interesse dos técnicos e profissionais museológicos presentes, tendo sido alvo de dois importantes convites para novas apresentações no estrangeiro.

Nesse sentido, o Conselho dos Museus eslovenos pre-tende que o projecto do Mu-seu de Portimão seja anali-sado no Fórum de Museus, reunião anual que juntará os profissionais de museologia daquele país em Março de 2012, enquanto interessante caso de estudo para análise e debate.

Por outro lado o Conselho Internacional dos Museus da Croácia (ICOM) endereçou idêntico convite para asse-gurar a presença do Museu de Portimão e do filme “O jogo da Sardinha” no encon-tro que será realizado no próximo ano na província de Istria.

A película, da autoria da José Oliveira Cosme, é um documento histórico valioso que retrata a mais importan-te indústria algarvia do sécu-lo passado e divulga todo o processo de transformação do peixe, desde a apanha até à lata, podendo ser vi-sionado por quem visita o Museu.

Todos estes convites repre-sentam o reconhecimento por parte da comunidade museológica internacional da importância do trabalho que o Município de Portimão e o seu Museu têm vindo a desenvolver em prol da valo-rização e divulgação da sua história, identidade e memó-ria colectiva.

Banjazz é o nome de um bichinho bonito e esquisito de olhos arregalados e ar banzado pela música que é o seu alimento.

Chega ao Auditório de Olhão já no próximo dia 15 de Ou-tubro, às 16h00.

Trata-se de um espectáculo de jazz encenado para crian-ças que promete divertir pais e filhos! Banjazz abre a porta para a exploração do Mundo da Música, torna-o imagens, corporalidade, his-tórias e sentimentos emer-gentes sustentados drama-turgicamente num concerto

orgânico que não se esgota no som das palmas.

A expressão do jazz tor-nada canção para miúdos e graúdos, visita um imaginá-rio colectivo em que o novo e o velho se abraçam.

As imagens sugeridas por emoções melódicas e cam-pos semânticos sonhadores correm como crianças li-vres em prados verdes, a céu aberto de um azul intenso.

A musicalidade é a lingua-gem e o jazz a liberdade inerente, permeável a influ-ências de terras próximas ou distantes, onde os diferen-

tes estilos musicais brotam como flores.

Com o actor F. Pedro Olivei-ra em cena e a participação especial em voz-off de Euni-ce Muñoz, a produção é de Sandro Benrós e os temas

originais de Xico Zé Henri-ques.

As crianças e os mais velhos vão, com certeza, divertir-se com mais este espectáculo infantil de sucesso, no Au-ditório Municipal de Olhão!

Museu de Portimão desperta interesse internacional

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CULTURA

Um bichinho esquisito visita o Auditório de Olhão

Para o CFC – Movimento Autárquico Independente “Com Faro no Coração”, o anunciado encerramento da estação dos correios da Pon-tinha é mais um “golpe mor-tal” contra a Baixa de Faro.

Sendo condenável a inten-ção dos CTT e condenável a passividade da Câmara.

É inadmissível que sendo os correios um monopólio que devia servir as populações,

haja um comportamento ganancioso próprio do ca-pitalismo mais selvagem, procurando reduzir custos de forma cega, roubando à zona de maior concentração do pequeno comércio, res-tauração e serviços do Con-celho o que é de direito.

Tal irá contribuir para acele-rar a morte da zona, sendo ainda mais inexplicável por-que a estação foi profunda-mente remodelada há relati-vamente pouco tempo.

Sem os serviços que a esta-ção de correios da Pontinha prestam, a Baixa vai tornar--se ainda menos atrativa e menos competitiva.

As empresas vão sofrer grandes transtornos e pre-

juízos, pois têm que recorrer aos CTT do Largo do Carmo, muito mais distantes, com dificuldades de estaciona-mento e demoradas filas de espera.

Face à gravidade da situa-ção, o Governo deve impedir o “crime” e demitir o Con-selho de Administração dos CTT. Quanto à Câmara, que devia ser a principal frente de luta, não serve para nada. Mantém-se passiva e acei-tando, tal como fez com as portagens, despedimentos da Groundforce etc.

Como o CFC sempre tem denunciado, a Câmara e ou-tros poderes públicos têm um plano para asfixiar e le-var à falência os empresários da Baixa.

A Câmara é a principal responsável, pela politica “ruinosa” de autorização continuada de grandes su-perfícies que fazem um cer-co à cidade, provocando a desertificação e asfixia.

Por outro lado, as atividades para captar visitantes e ge-rar movimento são escassas, sendo até afastadas da cida-de grandes iniciativas.

Acresce que a inseguran-ça na Baixa é enorme, com assaltos, roubos e desaca-tos, por falta de efectivos da PSP e não instalação pela Autarquia de câmaras de vigilância, como o CFC tem reivindicado”, conclui o do-cumento CFC.

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REGIONAL

Encerramento dos correios na Pontinha“É mais um golpe mortal contra a Baixa: é con-denável a intenção dos CTT e o Conselho de Administração deve ser demitido; é condenável a passividade da Câmara”, critica o movimento CFC, liderado pelo ex-edil de Faro, José Vitorino, através de nota de imprensa, que transcrevemos na íntegra.

Mendes Bota apresentou no hemiciclo da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa um relatório sobre a “Pornografia Violenta e Ex-trema”, tendo a respectiva resolução sido aprovada por unanimidade dos deputa-dos.

Foi Mendes Bota quem, há cerca de dois anos, esteve na origem do relatório, quando denunciou numa moção este nicho do mercado de produ-tos pornográficos, que di-funde imagens de violência, tortura e mutilação, chegan-do à morte (real ou simu-lada) por asfixia, onde as vítimas são regra geral mu-lheres em estado último de humilhação e degradação, com cenas de bestialidade e necrofilia, e onde não raras vezes são utilizadas crianças e menores.

Na sua intervenção, Mendes Bota reclamou tolerância zero para aquilo que consi-

dera também de crimes con-tra a humanidade, e alertou para os dois perigos princi-pais que, a seu ver, compor-ta este tipo de consumo de produtos sexuais que utiliza a Internet como principal meio de distribuição:

A normalização da obsce-nidade, com a habituação à violência e, até, a simpatia pelos crimes e pelos seus

perpetradores;

A imitação, com consumi-dores de pornografia vio-lenta e extrema a tenderem a replicar na realidade o que vêm nos écrans, conforme se tem provado em tribunais nas confissões dos autores deste tipo de crimes. Men-des Bota deu o exemplo do Reino Unido, para defender a criminalização da porno-

grafia violenta e extrema, não só na produção e distri-buição, mas também na sua posse.

Mais e melhor legislação, mais investigação do fenó-meno, melhor preparação dos funcionários públicos que lidam com vítimas e perpetradores, campanhas de esclarecimento público, cooperação transnacional, e uma regulação conjunta com a indústria dos media e do entretenimento, fazem parte de um largo conjunto de me-didas defendidas por Men-des Bota junto dos governos europeus.

No fundo, como disse no seu discurso, “não se tra-ta apenas de proteger os mais vulneráveis, mulheres, menores, mas também de promover uma cultura de dignidade e de igualdade de direitos entre mulheres e ho-mens na sociedade”.

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Mendes Bota ataca pornografia violenta e extrema

REGIONAL

“Mendes Bota apresentou

no hemiciclo da Assembleia Parlamentar do Conselho

da Europa um relatório sobre a “Pornografia

Violenta e Extrema”

Uma delegação do Parti-do Comunista Português, integrando o deputado elei-to pelo Algarve, Paulo Sá, reuniu-se esta terça-feira, em Portimão, com repre-sentantes dos trabalhadores da empresa E. Leclerc e do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços – CESP para se in-

teirar da situação dos traba-lhadores perante o iminente encerramento da empresa.

Segundo os representantes dos trabalhadores, a Ad-

ministração informou que, devido a quebras de factu-ração, a E. Leclerc de Porti-mão irá encerrar no dia 31 de Outubro de 2011 e que todos os seus trabalhadores serão despedidos.

O PCP, através do seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República, afirma que já questionou o Ministério da Economia e do Emprego, no passado dia 23 de Setem-bro, sobre as medidas que o Governo pretende tomar para salvaguardar os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores da E. Leclerc de Portimão.

A luta dos trabalhadores da E. Leclerc, apoiada pelo seu sindicato de classe, é o ca-minho a seguir para a defesa dos seus direitos e interes-ses, sublinha a delegação do PCP, quemanifestou a sua solidariedade e apoio aos trabalhadores”, garantindo que “continuará a acompa-nhar atentamente a situa-ção”.

O Movimento Democrá-tico de Mulheres (MDM), por ocasião do Dia Europeu contra o Tráfico de Seres Humanos, organiza uma Conferência de Imprensa no dia 14 de Outubro (sexta--feira), pelas 11,30 horas, na Sede do MDM-Núcleo de Faro, para apresentar o Pro-jecto “Tráfico de Mulheres – Romper Silêncios”,

Que tem como objectivo aprofundar o conhecimento do público em geral e das mulheres em particular so-bre a problemática do tráfi-co de mulheres centrado na Região do Algarve.

Com especial incidência na zona de Faro e Lagos. A organização pretende di-

fundir factos e dados sobre o tráfico de mulheres, con-tribuindo para a informação e prevenção do fenómeno, promover o debate com es-pecialistas e organizações nacionais e internacionais, com o objectivo de inter-câmbio de boas práticas e experiências nesta área.

Valorizar a difusão medi-ática desta temática por via da comunicação social, especialmente na regional e local. Neste mesmo dia, pelas 19,30 horas, será feita a apresentação prévia à po-pulação do Projecto “Tráfico de Mulheres –Romper Silên-cios”, e seus objectivos, no Pavilhão do MDM, na Fei-ra de Santa Iria, no espaço destinado às Organizações e Entidades Oficiais.

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“Durante o mês de Setembro, os cerca de 75 tra-balhadores da E. Leclerc de Portimão receberam cartas da Administração anunciando o encerra-mento da empresa.

Paulo Sá deputado PCP

REGIONAL

E.Leclerc de Portimão em risco de fechar portas

Tráfico de Mulheres

Sou paraplégica há 7 anos, devido a um acidente de viação , durante estes anos nunca mais pude andar de transportes públicos. Por-que no Algarve não temos direito a transportes adap-tados.

Desde que tive o acidente os únicos transportes que pude andar foram o avião e o comboio Alfa, estão adap-tados, mas não são para des-locações regionais.

Uma pessoa portadora de algum tipo de deficiência tem os mesmos direitos , que as outras ditas “nor-mais”, mas infelizmente não é isso que acontece. Não se lembram que também temos vida própria, e necessitamos de nos deslocar.

Torna-se bastante aborreci-do para mim, quando ne-cessito de me deslocar a algum lugar , ter que pedir a algum familiar ou a amigos, que me levem. Mas não é só isso que está mal.

Se eu quiser ir à bela Ilha de Tavira, não posso porque o cais das Quatro Águas não tem as mínimas condições para uma cadeira de rodas , carrinhos de bebés, ou qual-

quer outro tipo de mobilida-de reduzida. Aquele cais é só degraus e mais degraus.

Desde o ano passado que

dizem que vão fazer obras para melhorarem o cais , mas já se passaram 2 verões e o cais continua na mesma.

As pessoas que são respon-

sáveis por essas obras não se preocupam que haja pessoas que não possam usufruir da Ilha de Tavira, porque não são elas que tem mobilidade reduzida e não tem acesso.

Não me posso esquecer de mencionar os lugares de es-tacionamento para pessoas com mobilidade reduzida, são muito poucos e que es-tão quase sempre ou sempre ocupados com carros que não tem dístico.

Se esses lugares existem por algum motivo é, visto que a maioria das pessoas não portadoras de qualquer defi-ciência física , não sabem o motivo que não deviam usu-fruir desse estacionamento, eu passo a explicar: Estão mais perto de elevadores, Bancos, Finanças etc, por-que as pessoas como mobi-lidade reduzida é mais fácil deslocarem-se em trajetos mais curtos. Estes lugares

também são mais largos que os outros, porque as portas da frente dos carros adap-tados são mais largas para pudermos entrar no carro e desmontar a cadeira de ro-das ou fazer o inverso.

Quando esses lugares estou ocupados por pessoas ditas “normais”, temos que ir estacionar nos outros luga-res que são mais pequenos, estreitos e se estão 2 carros estacionados ao lado um do outro não conseguimos abrir a porta na totalidade, ou seja ficamos presos no carro.

Estes são apenas algumas das dificuldades “extra” pe-las quais passamos. Outras existem e eu tentarei deixar aqui outros exemplos em prol de uma maior mobili-dade.

Elsa Ramos

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Acessibilidades vs transportes públicosREGIONAL

Devido às manobras transferência para dentro ou fora do veículo, é necessário ter espaço para abrir a porta na totalidade.

Fim de semana de activi-dades culturais e recreativas na aldeia interior de Furna-zinhas-Concelho de Castro Marim.

Durante o fim de semana de 15 e 16 de Outubro realizar--se-á, a 1º edição da Festa da Via algarviana, a aldeia elei-ta foi a de Furnazinhas, no concelho de Castro Marim,

pela sua beleza e interesse cultural.

Este evento surge da neces-sidade de envolver as aldeias do interior e a sua população nas actividades do projeto Via Algarviana, fomentando assim uma maior ligação ao mesmo.

Desta forma, pretende-se também auxiliar as infra-es-truturas locais, alojamentos,

cafés, restaurantes, comér-cio local, promovendo a au-tenticidade das gentes e tra-dições do interior Algarvio.

O programa do evento é composto por diversas ac-tividades: Percursos pedes-tres interpretativos, percur-sos de BTT, actividades de Educação Ambiental para os mais novos, artes e ofícios dinamizados pelos artesãos da aldeia.

Será ainda realizado um jan-tar convívio e uma tertúlia, onde os participantes pode-rão habilitar-se a uma esta-dia, no Algarve, para duas pessoas.

O Via Algarviana II tem 1,4 milhões de euros e benefi-cia do co-financiamento de 950 mil euros do PO Algarve 21, os fundos europeus do QREN.

A comparticipação Nacional será de 512 mil euros repar-tidos pela Almargem, Autar-quias, ATA e ERTA.

A Via Algarviana é um per-curso pedestre de longa dis-tância (300km), classificado com Grande Rota (GR13). Inicia-se em Alcoutim, junto ao Guadiana, e termina no cabo de S. Vicente, em Vila do Bispo, passando pelas serras do Caldeirão e Mon-chique.

Atravessa essencialmente zonas florestais e aldeias do interior algarvio, onde per-sistem ainda muitas das tra-dições rurais que o projecto pretende dar a conhecer.

www.viaalgarviana.org

A APEXA- Associação da Pessoa Excecional do Algarve -vai realizar, no dia 29 de outubro, o seu IV En-contro Nacional, no Auditó-rio Municipal de Albufeira.

Entre as 9h30 e as 17h00, diversos oradores especia-listas nas áreas da Terapia da Fala, Terapia Ocupacio-nal, Psicologia, Educação Especial e Reabilitação vão debater a temática “(Re) Habilitar na Deficiência”, que dá o mote ao evento.

Através deste Encontro, a APEXA pretende envolver toda a comunidade, em especial os docentes de educação especial, psicó-

logos, terapeutas, técnicos superiores do Serviço So-cial, estudantes nas áreas de educação e saúde, pais e cuidadores, de forma a des-mistificar alguns dos aspe-tos relacionados com o mun-do da deficiência, atrasos de desenvolvimento e outras necessidades especiais.

A Câmara Municipal asso-cia-se, uma vez mais, à ini-ciativa, contribuindo para a inclusão das pessoas com necessidades especiais ou em desfavorecimento social. Os interessados em partici-par no Encontro podem efe-tuar a inscrição até dia 14 de outubro,

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REGIONAL

Apexa realiza IV encontro da pessoa excecional do Algarve

1ª Edição da festa da Via Algarviana

O presidente da Câmara de Vila Real de Santo An-tónio (VRSA) Luís Gomes sugeriu esta sexta-feira, ao secretário de Estado da Cul-tura, Francisco José Viegas, um conjunto de medidas para revitalizar o patrimó-nio dos centros históricos das cidades.

Para o autarca, que discur-sava na sessão de encerra-mento do VIII Congresso Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo, em Vila Real de Santo An-tónio, é necessário que o Governo inicie, a curto pra-zo, uma campanha nacional

de incentivo à reabilitação e agilize a concessão de garantias para este tipo de operações.

Segundo Luís Gomes, a esta medida deverá somar-se a manutenção da taxa reduzi-da de IVA para as empreita-das de requalificação, tendo em consideração o impacto económico positivo que este tipo de obras gera nas Pe-quenas e Médias Empresas. «Sabendo-se da crise que atravessa o sector da cons-trução civil, entendemos que as pequenas obras podem gerar um somatório impor-tante não só no âmbito das práticas de regeneração ur-

bana, mas também ao nível das PME, notou o edil. Alu-dindo à política do executivo no âmbito requalificação do núcleo pombalino de VRSA, Luís Gomes anunciou ainda que irá promover, nos próxi-mos dias, um debate alarga-do para debater as melhores medidas a adoptar na Baixa da cidade, numa lógica de «auto-crítica».

Na mesma linha, disse aguardar, com expectati-va, pelos desenvolvimentos das candidaturas nacionais ao Apoio Europeu Conjun-to para o Investimento Sus-tentável nas Zonas Urbanas (programa Jessica). Já no seu discurso de encerramento, o Secretário de Estado da Cul-tura, Francisco José Viegas, considerou que o grande de-safio das cidades é resistir ao crescimento urbanístico, mantendo, em simultâneo, as fontes de financiamento das autarquias.

Requalificar é também re-abitar as cidades, dando oportunidade para que os sinais do tempo sejam de-volvidos aos cidadãos, am-pliado a sua qualidade de vida», concluiu o Secretário de Estado. O VIII Congresso

Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo foi organizado pela Associação Internacional de Cidades e Entidades do Fórum do Ilu-minismo (AiCEi), da qual fa-zem parte um conjunto alar-gado de urbes e instituições

como o Município de Vila Real de Santo António, os Ayuntamientos de Madrid e Cartagena, as Universida-des de Cadiz e Oviedo ou a cidade de Nueva Guatemala de La Asunción (Guatemala). VRSA, que presidia actual-mente a presidência desta associação, cedeu agora a pasta à cidade de São Luís do Maranhão, onde se rea-lizará o próximo congresso.

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REGIONAL

Medidas para revitalizar património urbano

Francisco José Viegas - Sec. Estado da Cultura

“Sec. Estado da Cultura, Francisco José Viegas, um

conjunto de medidas para revitalizar o

património dos centros históricos

das cidades.

O PS-Faro, que tem tido uma atitude construtiva aju-dando no encontro das me-lhores soluções para o Con-celho, nomeadamente na área financeira, entende vir a público sublinhar a demago-gia do presidente da Câmara Municipal de Faro, na sua pertença justificação do fac-to do Município ter passado a ser um dos Municípios do Pais com mais dias para pa-gamento a fornecedores no final do ano de 2010ą, criti-cam os socialistas farenses, através de nota de imprensa que transcrevemos na ínte-gra.

Efectivamente esta subida no ranking: é da responsa-bilidade da actual maioria na autarquia do PSD/PP, que decidiu pagar facturas mais

recentes em detrimento das facturas mais antigas em data.

É o resultado de uma atitude de não ser dada prioridade ao pagamento de pequenos valores, de pequenas e mui-to pequenas empresas do Concelho, bem ao contrário da decisão tomada pelo ac-tual Presidente da Câmara Municipal de Tavira, Dr. Jor-

ge Botelho.

Acresce que metades das anunciadas facturas são re-ferentes a despesa realizada em 2010, já pela actual maio-ria PSD\PP.

Finalmente, Faro não é a Ma-deira, porque em Faro nunca se procurou ocultar divida, as dividas das empresas mu-nicipais, são públicas e bem

visíveis (Estádio do Algarve, Mercado Municipal, MARF, Teatro Municipal e Ambifa-ro), bem como as do Muni-cípio. Sabemos que Alberto João Jardim é a “musa inspi-radora” do actual Presidente da Câmara de Faro, que até o trouxe para a sua campa-nha eleitoral, mas Faro Não é a Madeira. Faro, é mesmo Faro”, conclui o documento do PS-Faro.

Lutar sempre para evitar uma desgraça para o Algar-ve”, afirmou o movimento CFC, liderado pelo ex-autar-ca de Faro, José Vitorino, na marcha lenta que este sába-do chegou a interromper o acesso ao Aeroporto Inter-nacional de Faro.

Como o CFC – Movimento Autárquico Independente Com Faro no Coração tem afirmado, pagar portagem na Via do Infante seria uma desgraça para o Algarve: mais problemas para a eco-

nomia, com menos negócio e menos competitividade; mais desemprego; mais iso-lamento com barreiras e fronteiras com a Espanha e o resto do país; dificuldades para as populações que vi-vem nuns concelhos e traba-lham noutros; mais aciden-tes na EN 125”, sublinha.

Impor as portagens é uma falta de respeito do poder central pelo Algarve e pelos algarvios e é o resultado de uma vergonhosa conduta do poder local e dos poderes

públicos regionais em geral, que se têm calado ou virado o bico ao prego, por oportu-

nismos político partidários rematou, sempre em tom muito crítico, José Vitorino.

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REGIONAL

Faro não é TaviraFaro não é a Madeira

Algarvios marcham contra portagens na Via do Infante

A Centro Loulé, com o apoio da Câmara Municipal de Loulé, vai levar a cabo uma Feira de Artigos Usa-dos, no Largo de São Fran-cisco, em Loulé, nos sába-dos do mês de outubro (15, 22 e 29) e de novembro (5, 12, 19 e 26).

Nesta iniciativa, que decor-re das 10h00 às 17h00, vai estar em destaque a venda de livros, revistas, fotogra-fias, pinturas, Cd’s e discos,

artigos de decoração e ou-tros sob consulta.

Os interessados em expor e vender os seus artigos deve-rão entrar em contacto com a Centro Loulé. As inscrições devem ser feitas até 5 dias antes da Feira.

Para cada dia é exigida uma inscrição própria, sendo os lugares limitados.

Esta Feira pretende trazer a Loulé uma oferta diversifi-cada em termos comerciais

mas também de animação, num período em que a cida-de perde a atividade do dia--a-dia semanal. É também com o objetivo de dinamizar o comércio tradicional, já a partir do próximo dia 15 de outubro, e até ao Natal, o comércio em Loulé vai estar aberto aos sábados à tarde, com as novas coleções outo-no-inverno, proporcionando aos consumidores um horá-rio mais adequado para as suas compras.

O Grupo Parlamentar do Partido Comunista Portu-guês “recomenda ao Gover-no a revisão, com carácter de urgência, do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alen-tejano e Costa Vicentina (PNSACV)”. O PCP assume uma posição de rejeição da política de ordenamen-to do território patente no Plano de Ordenamento do PNSACV, que opõe hábitos, práticas e actividades tradi-cionais das populações resi-dentes na área do Parque à conservação da natureza e que gera, em última análise, um estímulo ao abandono da região que visa proteger.

O PCP entende que uma abordagem integrada do or-denamento do território não pode excluir da Natureza o próprio homem, principal-mente as populações autóc-tones, e estimular o aban-dono do território pela sua ocupação tradicional.

A protecção da natureza, a salvaguarda dos valores na-turais, será tanto mais eficaz quanto maior for o envol-vimento das populações e será tanto mais justificada quanto maior for o benefício dessa protecção para a gene-ralidade dos que dela podem usufruir.

Neste sentido, o PCP, hon-rando os seus compromis-sos eleitorais para com as populações que residem na área abrangida pelo PN-SACV, apresentou na As-sembleia da República um

projecto de resolução que recomenda ao Governo que proceda, com carácter de ur-

gência, à revisão do Plano de Ordenamento do PNSACV, envolvendo neste processo

as autarquias, as associa-ções de pescadores lúdicos e profissionais, de mariscado-res e de agricultores, as as-sociações ambientais, outras forças vivas da região e as populações.

O projecto de resolução re-comenda ainda ao Gover-no que realize os estudos científicos necessários e que suspenda qualquer tipo de aplicação da Portaria nº 138-A/2010, de 4 de Março, aos residentes da área geográfi-ca do Parque Natural do Su-doeste Alentejano e Costa Vicentina.

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Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, rejeitado pelo PCP

ECONOMIA

Feira de artigos usados

“recomenda-se ainda ao Governo

que realize os estudos científicos

necessários

Uma das questões mais dificies com que nos deba-temos, tem a ver com quem nos governa. Qual o grau de confiança, que a popu-lação deposita em que as governa. Isto em termos de escala, claro. E para já o que nos interessa, é sem dúvida a escala local. Até porque as eleições locais serão as próximas no orde-namento político português.

Numa altura em que está instalado o desgoverno, o mau estar social e o caos nas contas das edilidades portuguesas, numa época em que se discute a res-ponsabilização criminal dos

políticos, à semelhança dos técnicos que os aconse-lham, penso que se torna pertinente pensar em alter-nativas aos poderes insta-lados, mas igualmente im-portante é perceber o que nos levou a esta situação, para que a população pos-sa aprender com os erros, a fim de evitar cometê-los de novo.

Pensarão os mais distra-ídos que se trata de uma questão partidária, sendo que todos os políticos que se apresentem a eleições por um determinado partido governarão da mesma for-ma que o anterior. É uma premissa errada. Cada vez

mais e sobretudo à escala local, existe espaço para a personalidade política do candidato. Esta é uma lição fundamental para o eleitor de hoje.

Face à situação de luta política e combate pela ma-nutenção sistemática do exercício do poder, a que estamos habituados, por falta de sabedoria e de in-cauto para com os eleito-res, os chamados “políticos de carreira” abrem caminho à brutalização e à radicali-zação, instalando um regi-me governativo de totalita-rismo e populismo.

Ora vejamos se conse-guimos identificar algumas

características desses regi-mes políticos e quiça traçar um exemplo prático e con-creto. Em termos eleitorais, para começar do princípio, os candidatos apologistas destes regimes, apenas se o tornam, depois de 1 ou 2 mandatos políticos.

Apoiam-se numa mobi-lização demagógica das populações, servindo-se tentacularmente de clien-telismos. Assegurada a eleição, inicia-se um culto ao chefe, à personalidade, retirando qualquer indivi-dualidade a quem, com ele trabalhe directamente, fa-zendo depender do chefe, do político toda a acção,

suprimindo a iniciativa que não seja orientada por si e de sua paternidade.

Revela total aversão pelo igualitarismo ou humanis-mo, desde que não satisfa-ça as suas clientelas, já que em termos sociológicos (a sociologia política é neste aspecto uma disciplina mui-to importante), este político está em constante guerra pelo poder político, impon-do acções de discriminação por quem entenda como ini-migos do regime.

Guerra essa que invariá-velmente se faz através do circo mediático à sua dis-ponibilidade, sendo este o domínio onde o chefe mais investe os recursos da en-tidade que lidera. Ainda em termos sociológicos, este é um político pouco seguro de si, seja enquanto pes-soa, seja enquanto político, dai que se rodeie de pesso-as, intelectualmente mais limitados que ele, para que possa sobressair, tornando--se antropológicamente o macho α, o que dificilmen-te conseguiria através de uma competição intelectual com os seus pares.

Em termos culturais, o chefe tende a ser com-pletamente desprovido de pensamento político, sen-tido crítico ou a inteligên-cia cognitiva, fornecida por uma cultura geral profunda e uma vez que não apre-senta formação nem co-nhecimentos políticos teóri-cos, não tem exemplos de práticas passadas, nem tão pouco as valoriza.

E a política diz-nos que a História é um tubo de en-saio, onde tudo já foi inven-tado e posto em prática, sendo apenas necessário adaptar soluções passadas a problemas actuais. O úni-co pensamento deste políti-co, é mesmo o fascínio do poder.

No entanto, somente al-guém com grande cultura geral e raciocínio crítico o pode e valorizar. Aliás, para estes chefes, palavras como totalitarismo, popu-lismo, demagogia, imperia-lismo político têm um sen-tido deturpado e redutor. O sentido que estes políticos de carteira lhe dão, é um sentido vulgarizado pelos media e pela imprensa ta-bloíde. Mas, como vimos estas palavras, referem formas de governo a que alguns politólogos ao longo dos séculos se debruçaram e caracterizaram.

E atenção, esta caracte-rização política que hoje assola o nosso país, foi feita há muito tempo, por inúmeros pensadores e po-litólogos, sendo aprimorada ao longo dos tempos. Não é de minha autoria, ape-nas funciono como veículo de divulgação, para todos os quem tenham acesso a estas linhas possam reflec-tir. Chamemos-lhe o meu modesto contributo para se devolva a normalidade polí-tica e social, especialmente à escala local, onde cada um de nós tem mais peso e influência.

E para os políticos que se identifiquem com esta ca-racterização, lembrem-se que a qualidade de um cida-dão, se mede pelo que este faz enquanto governante e enquanto governado.

Ricardo Gomes

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ECONOMIA

OpiniãoPoderemos hoje confiar em quem nos governa?

André Cardoso, ciclista profissional da equipa Ta-vira/Prio ocupou o segundo lugar da tabela correspon-dente à categoria “Ciclista do Ano” relativa ao ranking final da APCP (Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais).

O ranking chegou ao fim com o Festival de Pista Li-berty Seguros, a última

prova pontuável para a clas-sificação. Ricardo Mestre chegou à quarta posição e a Samuel Caldeira pertenceu a quinta posição. Na categoria de “Equipier do Ano” Tomas Metcalfe, também da Tavira/Prio, arrecadou o primeiro lugar da tabela.

Na categoria “Equipa do Ano”, a Tavira/Prio conquis-tou o segundo posto.

Este membro da Associação de Utentes da Via do Intante pode protestar e fugir das portagens...

Posto da Pontinha dos CTT com fim à vista. E depois o que se segue. A Penha, Mar e Guerra. Estamos condenados a enviar emails?

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Tavira/Prio em alta no Ranking

PALMADASREGIONAL

Samuel CaldeiraAndré Cardoso Ricardo Mestre

Cerca de 200 participantes partiram de Albufeira rumo à Cova da Iria

Albufeira voltou a ver partir um grupo de cicloperegrinos rumo a Fátima. O Município tem-se associado desde o início à iniciativa, única no país, figurando como local de partida.

Foram cerca de 200, os ci-cloperegrinos que partiram, no passado dia 9 de outu-bro, dos Paços do Concelho de Albufeira, com destino a Fátima. A cerimónia ofi-cial desta 9ª Cicloperegrina-ção contou com a presença do presidente da autarquia Desidério Silva, do Cónego Rosa Simão, do presidente da Junta de Freguesia de Albufeira Hélder Sousa, do vice-presidente da Associa-ção de Ciclismo do Algarve Bernardino Caliço, entre ou-tras individualidades.

A autarquia voltou a apoiar, pelo nono ano consecutivo,

esta ação organizada pela Associação de Ciclismo do Algarve. “Cá estamos uma vez mais reunidos para levar avante esta missão de fé, que traduz o empenho dos cerca de 200 participantes em percorrer mais de 400 quilómetros. A todos, de-sejo uma boa viagem e que regressem desta longa ca-

minhada mais fortes física e espiritualmente”, referiu Desidério Silva.

Antes do início da prova, o Cónego Rosa Simão aben-çoou os cicloperegrinos que, de 9 e 13 de outubro, se en-contram a percorrer as estra-das do país. De Albufeira, os atletas rumaram a Aljustrel, perfazendo 130 quilómetros. Seguiu-se o percurso Aljus-trel– Montemor–O-Novo, no dia 10 (em 139 Km). Daí, os peregrinos viajam, a 11, para Alpiarça (85 km). Por fim, esta Cicloperegrinação ter-mina no dia 12, com a etapa Alpiarça -Fátima (70 km).

SEM PALMAS - MAS… MUITAS PALMADAS!

PREOCUPANTE

São muito preocupantes os seguidismos a que es-tamos a assistir por parte da maioria dos políticos, autarcas ou não, algarvios, nomeadamente no que respeita aos protestos sobre as portagens na Via do Infante, no anunciado encerramento do posto dos CTT na Pontinha, em Faro, e na fusão de Juntas de Freguesia.

Então não é que estão a enfileirar (mesmo que não sejam do partido de Passos Coelho) pelas políticas economicistas do Governo, sem olhar a meios para atingir fins? Aliás, vejam-se os números que vieram a público sobre a diminuição, em 132 mil veículos, da utilização das auto-estradas.

Então já não se sabia que o “Zé Pagode” não iria aguentar mais despesas e, por isso, passaria a utili-zar as estradas(?) municipais e rurais como alterna-tiva, mesmo que má pela falta de condições para o trânsito automóvel e consequentes acidentes, mate-riais e humanos?

O mesmo silêncio, transmitindo a mesma ideia de se-guidismo preocupante (com excepção para o CFC), está a acontecer com o anunciado encerramento do posto dos CTT na baixa de Faro. Então, pou-co tempo depois de gastos milhares de euros numa remodelação, fecha-se logo uma infra-estrutura de serviço público de proximidade, que serve milhares de pequenas e médias empresas existentes naquela zona da capital algarvia, já para não esquecermos os milhares de populares (de Faro, resto do Algarve e estrangeiros) que se deslocam diariamente ás lojas e restaurantes da baixa, ou aos muitos organismos públicos sediados na Pontinha e redondezas?

Por incrível que pareça, este posto dos CTT está me-lhor situado (até servido por mais estacionamentos) que a estação central, no Largo do Carmo?

Já no que diz respeito á anunciada junção de Fre-guesias, o mesmo silêncio preocupante por parte dos partidos (chamados) de oposição. Os lugares conti-nuam garantidos? Então as pessoas não contam? Que políticas de proximidade daqui para o futuro?

Estaremos cá para ver de que forma os responsá-veis, locais – regionais e nacionais, nos vão respon-der a todas estas questões.

ML

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Movidos pela fé até Fátima

PALMADASREGIONAL

No próximo dia 15 de ou-tubro, sábado, pelas 21h30, o Cine-Teatro Louletano re-cebe a 4ª Grande Noite do Fado do Algarve, uma orga-nização conjunta da Câmara Municipal de Loulé e da Va-lentim Filipe, Produções de Espetáculos.

Pela quarta vez, este evento reúne os melhores fadistas do Algarve e não só.

Este verdadeiro desfile de artistas terá duas vertentes: concurso para os amadores

e exibição para os mais ve-teranos, numa noite que se adivinha de homenagem à verdadeira Canção Nacional. Teresa Viola, Rui Baptista e Filipa Sousa são os fadistas convidados que vêm animar esta gala.

Recorde-se que este evento regressa ao Cine-Teatro Lou-letano depois da segunda e terceira edições terem de-corrido no Auditório Pedro Ruivo, em Faro. O preço dos bilhetes é de 8 euros (Plateia) e 5 euros (1º e 2º Balcão).

De 15 de Outubro a 20 de Novembro, a Galeria de Arte da Praça do Mar, em Quar-teira, recebe uma Exposição de Desenho de António Ro-cha.

Estilo de Desenho exclusi-vamente utilizando traços na vertical, executado sem qualquer auxílio de apare-lhos, régua ou esquadro, este tipo de desenho é exe-cutado inteiramente à mão livre com uma caneta “Ro-tring 0,10”.

Antes é feito um esboço com lápis muito macio para simples orientação do moti-vo que vai ser realizado, que no final é meticulosamente apagado.

Este estilo de desenho foi criado em Outubro de 1989 pelo Artista.

Os trabalhos de António Rocha já fizeram parte de exposições espalhadas por todo o país, e também no estrangeiro, nomeadamente na Académie Européenne des Arts, na Bélgica.

A exposição pode ser visi-tada das 15h00 às 22h00, e

aos sábados, das 10h00 às 22h00.

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4ª Grande noite de Fado do AlgarveCULTURA

EXPOSIÇÃO DE ANTÓNIO ROCHA

Teresa Viola , Rui Baptista e Filipa Sousa ( foto de baixo)

Fausto Napier nasceu no Sardoal, distrito de Santa-rém, em 1915. Aos 18 anos veio para Albufeira, onde começou a trabalhar com uma máquina de rua no Lar-go Eng.º Duarte Pacheco. Mais tarde monta o seu pró-prio estúdio em casa, tendo--se dedicado à arte de bem fotografar em estúdio. As suas fotografias constituem um registo da história do concelho, sendo frequente-mente utilizadas em diver-sas publicações. O fotógrafo veio a falecer aos 69 anos, na cidade de Albufeira.

Depois da exposição paten-te na Galeria de Arte Pintor Samora Barros, em 1993, o Município volta a organi-zar uma mostra dedicada à obra do fotógrafo. De 2 de

dezembro a 3 de janeiro de 2012, o espólio fotográfico de Fausto Napier poderá ser apreciado numa exposição a ter lugar no primeiro piso do

edifício da Câmara Munici-pal. Refira-se que, para além da atribuição do topónimo, foi também atribuído o có-digo postal de 8200-291 à

respetiva praceta, o que vem facilitar o encaminhamento e a entrega de correspon-dência, bem como muitos outros processos depen-dentes de morada, como é o caso do Cartão de Cidadão. Município atribuiu mais cin-co topónimos nas freguesias de Albufeira e Guia.

As freguesias de Albufeira e Guia vão ver algumas das suas artérias, até aqui não identificadas, com novos topónimos. A Rua do Rio Seco, Rua da Oficina, Rua João de Deus e Caminho do Poço do Amendoal são os novos nomes de arruamen-tos na Guia. A freguesia de Albufeira vê nascer a Prace-ta Fausto Napier, na zona da Corcovada, junto à Rotunda do Globo.

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CULTURA

Praceta de Albufeira recebe Topónio de Fausto Napier

Este topónimo vem prestar homenagem ao primeiro fotógrafo de Albufeira, único durante décadas, que captou imagens de acontecimentos que marcaram uma época e várias gerações de albufeiren-ses.

O III Algarve Historic Fes-tival (AHF), um dos quatro maiores na Europa continen-tal, traz a Portugal pela pri-meira vez os carros Grupo C dos anos 80 que competiram em Le Mans, e as Fórmulas 2 e 3 clássicas que correram pela última vez entre nós há mais de 30 anos.

Algarve Historic Festival – 20 a 23 de Outubro A par do Mundial de Formula 1 His-tóricos estas serão as corri-das mais significativas do evento.

Outra grande atracão será o encontro anual do Clube dos Ex-Pilotos de Fórmula 1 que permitirá ao público e aos demais pilotos conviver com grandes estrelas do au-tomobilismo mundial, como a italiana Maria Teresa de

Filippis, primeira mulher na Formula 1 e Mário de Araújo Cabral que vai reencontrar o carro com que correu em Monza, em 1964, um ATS de grande história para o auto-mobilismo.

Estes são uns dos maiores

pontos de interesse deste mega evento que terá carros das décadas de 1920 a 1990, em 13 grelhas de partida para 21 corridas.

Será um museu vivo e di-nâmico de 20 categorias de carros. O AHF mostra a história do automóvel com

a beleza das grandes máqui-nas do passado distante ou próximo, desde um Bentley 3 litre Blower de 1923 ou um JAP Morgan de 1929 de três rodas movido por um motor circular, Jaguar ou Aston Martin dos anos 1950, até

aos carros das 24 Horas de Le Mans, como os imbatíveis Mercedes C11, Jaguar XJR11, Lancia LC2 ou Porsche .

Já com mais de 260 inscri-tos, o Historic Festival de quatro dias terá mais de 500 pilotos de mais de 23 nacio-nalidades.

O programa oficial contem-pla quinta-feira, dia 20 para treinos livres, treinos crono-metrados no dia seguinte e no fim-de-semana, 22 e 23, as corridas e os desfiles be-neficentes a favor do Banco Alimentar, com destaque para o desfile de domingo

das lendas da Fórmula 1.

Dezenas de fotógrafos, ope-radores de câmara e jorna-listas estrangeiros estão já credenciados, num evento que terá impacto a nível Eu-ropeu e que levará o nome de Portugal, e do Algarve, a milhares de espectadores.

Em suma: um festival com inúmeros atractivos que marcam a maior prova de automobilismo histórico da Península Ibérica.

www.ahfportimao.com

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III Algarve Historico FestivalDESPORTO

“Um dos quatro maiores na Europa continental, traz a Portugal pela primeira vez os carros Grupo C dos anos 80

que competiram em Le Mans, e

as Fórmulas 2 e 3 clássicas que correram pela

última vez entre nós há mais de 30

anos.

O Festival de Pista do dia 5 de Outubro ditou o fecho da época do ciclismo nacio-nal com uma tarde de festa

em Tavira.Numa mistura de festa e competição a luta foi renhida na disputa das cem voltas, a prova mais espe-rada do evento, patrocinada

pela Junta de Freguesia de Santa Maria.

Samuel Caldeira, à seme-lhança de épocas anteriores, arrebatou a vitória.

Caldeira foi igualmente o vencedor da prova de elimi-nação. David Blanco, a de-fender actualmente as cores da equipa Geox, também participou no troféu.

As homenagens tiveram igualmente lugar de desta-que na tarde de 5 de Outu-bro.

Cândido Barbosa, que ter-minou oficialmente a carrei-

ra, foi laureado pelo seu lon-go e notável contributo dado ao ciclismo.

Finalmente, e como não po-dia deixar de ser, Ricardo Mestre e a equipa Tavira/Prio foram louvados pelo ex-celente desempenho e con-sequente vitória na última Volta a Portugal.

Este ano, o novo local de PARTIDA/CHEGADA do evento é na Antiga Lota da Zona Portuária de Portimão.

Aproxima-se o tão esperado dia 16 de Outubro, que ar-ranca com o evento MAMA-MARATONA 11, às 10H00, na Antiga Lota da Zona Ribeirinha de Portimão. In-serida no movimento Inter-nacional de alerta contra o Cancro da Mama – Outubro “Mês Rosa” a MAMAMA-RATONA, é uma Corrida /Marcha de 5/8Km, com per-curso a decorrer pela margi-nal ao longo do Rio Arade e parte da cidade. A iniciativa tem por objectivo alertar as mulheres, para a importân-cia da realização da sua Ma-mografia, que contribui para a possibilidade de um diag-nóstico precoce da doença.

Além disso, tem o propósito de incentivar a participação de milhares de pessoas que, com o valor da sua inscri-

ção, muito podem contribuir para a realização do próxi-mo projecto da Associação Oncológica do Algarve: a construção da “Casa Flor das Dunas”. Devido à crise que o país atravessa, a Orga-nização decidiu alterar o va-lor de Inscrição para 5,00 € p/adulto e de 3,00€ para as crianças até aos 12 anos (va-lor não reembolsável), com direito a T-shirt, boné, dor-sal e artigos promocionais.

Haverá prémios por sorteio de Ficha de Inscrição em tômbola. Tal como em anos anteriores, espera-se com a participação de algumas en-tidades e de atletas de cariz olímpico, nacional e regional que “vêm dar a cara” por uma causa que é de todos nós – a luta contra o can-cro. Por esta mesma razão, a CP – Comboios Portugueses – apoia este evento pelo 3.º ano consecutivo da seguinte forma:

Os participantes que dese-

jem usufruir de passagem gratuita (ida e volta) para e de Portimão, no dia do even-to MM 11, deverão constar de uma listagem previamen-te fornecida pela A.O.A, cuja cópia consta na Bilheteira da CP.

Nela consta o Nome do par-ticipante, o seu Nº de Bilhete de Identidade e Local de Em-barque. Mais nenhum outro símbolo ligado ao evento (T--shirt, boné...) dará direito a usufruir deste benefício.

A Associação Oncológica do Algarve mantém o apoio do Município de Portimão, do Instituto de Desporto de Portugal, Associação de Atletismo do Algarve, de outras instituições públicas, empresas e individuais, pre-tendendo que o evento aci-ma referido mantenha, ou supere, as dimensões dos anos anteriores.

www.mamamaratona.com

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DESPORTO

Festival de pista encerraépoca nacional

MamaMaratona 11 está aí à porta

Andalucía es la primera comunidad donde se activa el programa, que pondrá a disposición del empresaria-do 100 millones en ayudas hasta 2015 El Gobierno an-daluz ha ratificado su apor-tación de 30 millones de euros al convenio de puesta en marcha en Andalucía del programa Feder-Innterco-necta, firmado el pasado 20 de septiembre con el Mi-nisterio de Ciencia e Inno-vación.

La consejera de la Presiden-cia y portavoz del Ejecutivo, Mar Moreno, ha destacado que esta iniciativa, cofinan-ciada por la Unión Europea, pondrá a disposición del empresariado andaluz 100 millones de euros en ayudas a proyectos de colaboración público-privada en I+D+i de carácter estratégico y gran dimensión.

La aportación autonómi-ca será gestionada por la Agencia de Innovación y Desarrollo de Andalucía (IDEA), mientras que los 70 millones restantes corren a cargo de la entidad esta-tal Centro para el Desar-rollo Tecnológico Industrial (CDTI).

Andalucía es la primera co-munidad autónoma donde se activa este fondo que, según Moreno, movilizará una inversión privada de al-rededor de 200 millones de euros en los próximos tres años.

Los incentivos se dirigirán a proyectos centrados en el desarrollo de tecnologí-as novedosas en áreas con proyección internacional,

interés estratégico para la economía andaluza y capa-cidad para generar empleo cualificado, como la energía, el medio ambiente, la biotec-nología, la sociedad de la in-formación y los sectores ae-roespacial, metalmecánico y agroindustrial.

Los beneficiarios serán agru-paciones de entre 3 y 10 em-presas (mínimo una grande o mediana y otra pyme) que además cuenten con la par-ticipación relevante de un organismo de investigación. Los proyectos subvenciona-bles deberán tener un presu-puesto mínimo de 5 millo-nes de euros y una duración de tres años a partir de 2012.

Para las actividades de in-vestigación industrial, las subvenciones cubrirán hasta el 80% del presupuesto en el caso de las pequeñas empre-sas, el 75% en las medianas y el 65% en las grandes. Esta proporción será del 60%, el 50% y el 40% respectiva-mente cuando se trate de iniciativas de desarrollo ex-perimental. La convocatoria

del programa se publicará este mes de octubre y las so-licitudes podrán presentarse de forma telemática a través de la web del CDTI (www.cdti.es), que tendrá un enla-ce con la Agencia IDEA

Feder-Innterconecta se suma a la colaboración que la Agencia IDEA mantiene con el CDTI y que, entre 2008 y agosto de 2011, ha permitido incentivar con 364 millones de euros 477 proyectos de I+D empresarial en Andalu-cía, con una inversión total movilizada de 557 millones. Respecto al anterior periodo 2005-2007, la entidad esta-tal ha multiplicado casi por cuatro la financiación para proyectos de I+D en la co-munidad.

Incentivos y fondos reem-bolsables

El desarrollo de Feder-Inn-terconecta en Andalucía supondrá también recur-sos adicionales a los más de 1.200 millones de euros que la Consejería de Econo-mía, Innovación y Ciencia ha

puesto a disposición de em-prendedores y empresarios en esta legislatura, a través de la Agencia IDEA. De un lado, la Orden de Incenti-vos para el Fomento de la Innovación y el Desarrollo Empresarial en Andalucía ha permitido esta legislatura apoyar con 536 millones de euros 7.881 nuevos proyec-tos empresariales, con una inversión privada de 2.600 millones de euros y un em-pleo generado que sobre-pasa los 11.200 puestos de trabajo.

Junto con esta línea de in-centivos, la Administración autonómica habilitó el pa-sado año diez fondos reem-bolsables para que las actu-ales dificultades financieras no impidan el desarrollo de proyectos empresariales viables. Estos instrumentos suman una dotación de 720 millones de euros y supon-drán un impacto previsto sobre el empleo de más de 9.000 puestos de trabajo.

www.agenciaidea.es

2ª quinzena de Setembro de 2011

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Innovación e InvestigaciónANDALUCÍA

El Gobierno andaluz aprueba 30 millones de euros para la iniciativa Innterconecta de apoyo a proyectos de I+D+i

Destinados 9,54 millones a las unidades de orientaci-ón laboral gestionadas por UGT y CCOO

Los servicios, incluidos en la Red Andalucía Orienta, prestarán este año asesora-miento personalizado a más de 27.000 demandantes de empleo.

El Consejo de Gobierno ha acordado destinar con 9,54 millones de euros a la Uni-ón General de Trabajado-res de Andalucía (UGT-A) y a Comisiones Obreras de Andalucía (CCOO-A) para respaldar este año el funcio-namiento de las 56 unidades de orientación laboral que estas organizaciones sindi-cales gestionan dentro de la Red Andalucía Orienta. Este servicio de la Conseje-ría de Empleo tiene como objetivo promover la inser-ción laboral de las personas desempleadas a través del asesoramiento especializa-do.

La financiación aproba-da se distribuye entre 4,75 millones de euros para las 31 unidades de UGT-A y 4,79 millones para las 25 de CCOO-A. En su conjunto, estos servicios están atendi-dos por 304 profesionales y beneficiarán en 2011 a más 27.442 personas desemple-adas, con 164.211 horas de atención directa.

El servicio Andalucía Orien-ta, coordinado por el Ser-vicio Andaluz de Empleo (SAE), se compone de 314 unidades repartidas por las ocho provincias andaluzas. El pasado año esta red ofre-ció asesoramiento a 209.300 personas. El SAE se encarga directamente de los ocho centros provinciales de re-

ferencia, mientras que las restantes unidades son ges-tionadas por entidades cola-boradoras, entre ellas UGT--A y CCOO-A.

Andalucía Orienta ofrece asesoramiento individua-lizado sobre posibilidades reales de empleo, opciones formativas y búsqueda de trabajo, con especial aten-ción a jóvenes, parados de larga duración, mujeres, mi-norías étnicas y personas discapacitadas o con riesgo de exclusión social. Asimis-mo, el servicio incluye la elaboración de los denomi-nados Itinerarios Personali-zados de Inserción, adapta-dos a la cualificación y las necesidades de cada deman-dante.

Ficha Técnica Algarve Press

Diretor: Manuel Luís

Redatores: Manuel Andrade, Geraldo de Jesus

Colaboradores:António Cartaxo, Carla Franco, Luís Nadkarni, Luís Neves, Nélson Pires, Octávio Escolástico, Ricardo Gomes, Rogério Barroso

Fotógrafos principais:OSORES

Paginação:Elsa Ramos (www.switch.com.pt)

Revisão:Vico Ughetto (www.switch.com.pt)

La moratoria mantiene abierta la línea de traba-jo para aplicar los acuerdos adoptados el 16 de septiem-bre por la Comisión Bilateral Junta-Estado

El Consejo de Gobierno ha ratificado la prórroga, hasta el 21 de octubre, de la enco-mienda a la Junta de Andalu-cía, por parte de la Adminis-

tración central, de la gestión de los recursos y aprovecha-mientos de la Cuenca Hidro-gráfica del Guadalquivir si-tuados en el territorio de la comunidad autónoma.

Esta moratoria, acordada el pasado 7 de octubre con el Ministerio de Medio Am-biente y Medio Rural y Mari-no, mantiene abierta la línea de trabajo para aplicar los acuerdos adoptados el 16 de

septiembre por la Comisi-ón Bilateral de Cooperación Junta de Andalucía-Estado sobre el traspaso a la Admi-nistración autonómica de las funciones y servicios pacta-dos.

El proceso de aplicación de dichos acuerdos se encuen-tra en fase muy avanzada pero aún no ha concluido, por lo que se hace necesaria

la prórroga de la encomien-da para garantizar la conti-nuidad y normalidad de la prestación de los servicios públicos vinculados al Gua-dalquivir.

Esta encomienda fue sus-crita el 7 de abril de 2011, con una duración prevista de seis meses, como solución transitoria para garantizar la gestión mientras se desar-rollaba el proceso de adecu-ación al ordenamiento jurí-dico derivado de la sentencia del Tribunal Constitucional sobre esta materia. La medi-da, de carácter provisional, ha evitado además durante estos meses la paralización de los proyectos desarrolla-dos desde que la Junta de Andalucía asumiera en 2008 los medios y servicios de la cuenca.

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Ratificada la prórroga del convenio con el Gobierno central para la encomienda de la gestión del Guadalquivir

Naturaleza y Agua Economía, Empleo y Empresas

ANDALUCÍA

A Câmara Municipal de Faro encontra-se num processo de reequilíbrio financeiro, precisando da autorização expressa do Governo para poder contratar os docen-tes para leccionar as AEC’S – Actividades de Enriqueci-mento Curricular”, recorda a autarquia farense, através de comunicado que transcreve-mos:

“Desta forma a Câmara Municipal, antes do inicio do ano lectivo, solicitou autorização ao Governo

para contratar os docentes necessários para leccionar as AEC’S, em todo o conce-lho. Lamentamos o atraso e todo o transtorno causado as famílias, no entanto o su-cedido em nada se deve ao Município, tendo sido um processo exterior a Câmara e alheio a nossa vontade. Sen-do que na próxima segunda feira dia 17 de Outubro, será reposta a normalidade no funcionamento das escolas com o inicio das AEC’S”, conclui o documento.

Após o sucesso da exposi-ção “O Ciclo do Pão”, reali-zada no passado ano letivo, o Município volta a organi-zar uma mostra interativa direcionada às escolas.

Desta vez, o alimento privi-legiado é o Azeite. De 16 a 29 de outubro, o EMA- Es-paço Multiusos de Albufeira -vai ser transformado num mini museu, onde se podem encontrar os mais variados produtos, objetos e alimen-tos relacionados com o azei-te. As suas diversas utiliza-ções no nosso quotidiano, quer na gastronomia, saúde ou cosmética, serão uma presença constante durante todo o evento.

A iniciativa vai permitir aos visitantes conhecer um pou-co da história deste produ-to nobre, desde a recolha da azeitona à sua posterior utilização para produção do azeite. Ao longo da exposi-

ção, serão realizadas provas de azeite e de outros ali-mentos confecionados com o mesmo.

“Este tipo de iniciativas lú-dico pedagógicas permitem por um lado preservar a me-mória dos nossos antepas-sados, por outro ensinar aos nossos alunos que o azeite antes de chegar à mesa tem um longo ciclo a percorrer e que as coisas não são assim tão simples de conseguir. É

necessário esforço e disci-plina em qualquer atividade desempenhada”, salientou José Carlos Rolo, vice-presi-dente da autarquia.

O Circuito do Azeite estará aberto aos estabelecimentos de ensino, de segunda a sex-ta feira, entre as 9h30 e as 15h30, e ao público em ge-ral, durante o fim de sema-na, das 10h00 às 17h30. Ao longo da semana as visitas serão feitas mediante mar-cação prévia.

AEC’s arrancam em Faro

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Exposição interativa, de 16 a 29 de outubro, no Espaço Multiusos de AlbufeiraNo âmbito do Dia Mundial da Alimentação, cele-brado a 16 de outubro, o Município vai realizar uma exposição interativa sobre o Circuito do Azeite, onde os alunos do 1.º ciclo do ensino básico do concelho e toda a população terão oportunidade de aprender “in loco” o circuito deste alimento.