alegria para o mundo · 2020. 12. 1. · a piñata, uma grande figura de papel machê decorada,...

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ALEGRIA PARA O MUNDO Tradições atemporais Ideias de presentes em tempos difíceis Dê mais gastando menos Pensando nos Reis Magos Três reis e o Rei dos reis MUDE SUA VIDA. MUDE O MUNDO.

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  • ALEGRIA PARA O MUNDOTradições atemporais

    Ideias de presentes em tempos difíceisDê mais gastando menos

    Pensando nos Reis MagosTrês reis e o Rei dos reis

    MUDE SUA V I DA . MUDE O MUNDO .

  • Volume 21, Número 12

    Con tato pe ss oalA presença

    A bondade e a misericórdia de Deus fluem nas páginas do Antigo Testamento, como neste versículo nos Salmos: “O Senhor é compassivo e misericordioso, mui paciente e cheio de amor.”1

    Mas o que aconteceu há 2 mil anos em Belém levou o amor e a misericórdia de Deus pela humanidade para um nível inédito! Deus ofereceu Seu único Filho ao mundo, que veio a nós como uma criança fraca e indefesa, ao assumir a forma humana para salvar a humanidade.

    Desde então, inúmeros homens e mulheres de fé encontraram nos eventos do Natal uma fonte de inspiração para compartilharem a mensagem e o amor de Cristo com os outros, bem como para melhorarem o mundo ao seu redor. Um exemplo disso é Fred, personagem de Dickens: “Sempre penso no Natal como uma das mais felizes épocas do ano, como um tempo de bondade e perdão, de caridade e alegria; o único tempo, que eu saiba, no decorrer de todo um ano, em que todos, homens e mulheres, parecem irmanados em um comum acordo de abrir seus corações e reconhecer, naqueles que estão abaixo deles, verdadeiros companheiros no caminho da vida e não criaturas diferentes, votadas a outros destinos.”

    Para a maior parte do mundo, 2020 foi um ano singular, e as celebrações deste dezembro não serão nada parecido com as anteriores. Mas algumas coisas nunca mudam, dentre elas a alegria e a esperança contidas na história de Natal.

    Por isso, independentemente de suas circunstâncias, por que não dedicar algum tempo para meditar sobre a maravilhosa dádiva de Deus para todos nós: Seu Filho, Jesus? Mesmo que não possamos comemorar o Natal como de costume, vamos tentar celebrar Seu aniversário como Ele gostaria. Vamos orar pelo mundo neste momento tão difícil, vamos além de pensar sobre os menos afortunados, para compartilhar Seu amor e verdade com outros. Ao fazermos isso, passaremos tempo com o próprio Jesus, pois Ele disse: “Onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio dele.”2

    Que você e os seus desfrutem da presença de Jesus neste Natal!

    Mário Sant’AnaEditor

    1. Salmo 103:8 NVI

    2. Mateus 18:20 NVI

    Contamos com uma grande variedade

    de livros, além de CDs, DVDs e outros

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    www.activated.org/[email protected]

    Editor executivo: Ronan KeaneEditor: Mário Sant'AnaDesign: Gentian Suçi

    © 2020 Activated. Todos os direitos

    reservados. Impresso no Brasil. Tradução:

    Mário Sant'Ana e Hebe Rondon.

    A menos que indicado o contrário, todas

    as referências às Escrituras na Contato

    foram extraídas da “Bíblia Sagrada”–

    Tradução de João Ferreira de Almeida–

    Edição Contemporânea, Copyright © 1990,

    por Editora Vida.

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  • Deixe brilhar

    Neste Natal, o mundo chora e lamenta as perdas e as tragédias do ano. Muitas vidas foram machucadas e muitos sonhos despedaçados. As pessoas do mundo inteiro precisam ver a luz do amor que desceu naquele primeiro Natal para iluminar suas vidas, sobre a qual o profeta Isaías escreveu: “O povo que andava em trevas, viu uma grande luz; sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz”.1

    Hoje, pode parecer que essa luz quase desapareceu, de tanto que as sombras à nossa volta aumentaram. Mas as trevas jamais vencerão a luz. Temos apenas que acender uma lâmpada ou até uma vela para expulsar a escuridão.

    O mesmo pode acontecer na vida. Podemos deixar a luz do amor de Jesus entrar em nossos corações e brilhar sobre aqueles que nos cercam, demonstrando-lhes ternura e inte-resse. Sua luz brilhará intensamente para trazer ao cenário de sofrimento, tragédia e perda presente em grande parte do mundo, a esperança de um futuro promissor.

    Pode parecer que a diferença seja pequena demais para ser notada e produzir alguma mudança, mas não é verdade. Até mesmo uma vela pode ser vista a um quilômetro de distância na escuridão.

    Por Lilia Potters 

    Li sobre um homem que, enquanto caminhava pela praia, pegava estrelas-do-mar que estavam na areia e as atirava de volta à água. Outro que por ali passava questionou: “Por que faz isso? Existem centenas de estrelas-do-mar na areia desta praia. Que diferença faz?” O primeiro se abaixou, pegou outra estrela e, ao jogá-la para a água, respondeu “Para esta faz a diferença.”

    Você também pode fazer a diferença, deixando sua luz brilhar para que aqueles com quem você tiver contato sejam encorajados e recuperem a esperança para o ano que se aproxima. Como na história sobre as estrelas-do-mar, talvez não consiga alcançar todos, mas certamente pode fazer a diferença na vida daqueles com quem tiver contato. E não para por aí, porque essas pessoas, por sua vez, poderão fazer o mesmo pelos outros.

    É possível e pode começar agora, com esta oração de Natal:

    Querido Jesus, encha nossos corações com a luz e o amor do Natal. Transforme-nos em um cordão de luzes que derrotará as trevas e iluminará o mundo ao nosso redor com o Seu amor. Amém

    Lilia Potters é escritora e editora nos EUA. ■1. Isaías 9:2

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  • O Natal é um momento de alegria, celebração e muitos países têm costumes e tradições próprias que ajudam a tornar esta temporada feliz.• No México, a partir de nove dias antes do Natal, as crianças per-correm seus bairros reencenando a busca de José e Maria por um lugar onde se hospedarem. Duas crianças carregando figuras do casal e ento-ando canções natalinas conduzem uma procissão. Batem à porta de alguma casa no caminho e pedem um quarto. Os donos da casa dizem não, mas depois autorizam o casal a entrar. Na sequência, vem a ceia e as celebrações típicas, que incluem um momento em que as crianças com os olhos vendados se divertem ao tentar, com um bastão, quebrar a piñata, uma grande figura de papel machê decorada, pendurada

    Alegria para o Por Curtis Peter van Gorder 

    • Na Etiópia, os membros da Igreja Ortodoxa Etíope celebram o Natal em 6 de janeiro, seguindo o antigo calendário romano.• No Sul da Índia, os cristãos decoram suas casas com luminárias de cerâmica.• Nas Filipinas, é possível ouvir canções de Natal a partir de setembro.• Na China, os cristãos montam fazem árvores artificiais — chamadas de “árvores de luz” e as decoram com correntes de papel, flores, lanternas e outros ornamentos.• Nos Estados Unidos, deco-ram-se as casas com luzes coloridas. Em algumas partes, velas são acesas ao longo das ruas.

    Em muitos países, presépios são montados para lembrar a todos o nascimento de Jesus. Na Itália, a família ora unida enquanto a mãe coloca a figura do Bambino Gesù na manjedoura.1. http://elixirmime.com

    no teto, recheada de doces ou lembrancinhas.• Na Irlanda, uma vela é acesa e colocada na janela na véspera do Natal, em sinal de boas-vindas para qualquer viajante cansado.• Na Escócia, na noite após o Natal, caixas de comida são embru-lhadas e doadas aos pobres.• Na Rússia, alguns cristãos ortodoxos jejuam durante um período antes do Natal. Então, do dia 24, uma ceia de 12 pratos começa ao surgir no céu a primeira estrela.• Na Grécia, as crianças vão de casa em casa na véspera de Natal, cantando canções que anunciam a chegada do Menino Jesus.• Em Gana, na África Ocidental, as casas são decoradas com enfeites de papel brilhante feitos pelas famílias para a ocasião. Uma árvore no pátio de cada casa–muitas vezes uma mangueira, uma goiabeira ou um cajueiro–também é enfeitada.

    Mundo

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    http://elixirmime.com

  • Ao redor do mundo, sinos são tocados em ocasiões alegres. E que alegria poderia ser maior que a celebração da dádiva do amor de Deus para o mundo, Seu único Filho? Por toda a Noruega, as pessoas lembram o Natal tocando sinos às 17h, na véspera de Natal.

    E não podemos esquecer da árvore de Natal. Muito se discute sobre quando o pinheiro se tornou um sím-bolo do Natal. Para muitos, a tradi-ção começou na Alemanha Medieval, onde o Paradiesbaum, ou Árvore do Paraíso, um tipo de sempre-verde, era decorada com maçãs vermelhas e usada em uma peça popular sobre Adão e Eva, encenada no Natal e que terminava com a promessa da vinda do Salvador. A árvore que permanece verde todo o ano simboliza a vida eterna que Jesus promete dar àqueles que nEle creem. Assim como os pinheiros não perdem o viço no in-verno, Cristo triunfou sobre a morte.

    O nascimento, o sofrimento, a morte e a glória de Jesus estavam revelados nos presentes que os reis magos Lhe trouxeram.

    Mas por que todas essas tradições? Vamos viajar no tempo, à primeira véspera de Natal. Enquanto alguns pastores cuidam de seus rebanhos sobre uma encosta perto de Belém, uma luz brilhante surge e anjos cantam para anunciar o nascimento de Jesus. Tomados pelo entusiasmo os homens saem correndo para contar a tantos quanto conseguirem sobre o que acabara de acontecer. Imagine a alegria de Maria e José ao segurarem nos braços o Filho de Deus! A mesma alegria indescritível ainda pode ser sentida hoje por todos aqueles que abrem seus corações para receber o amor de Deus em Jesus.

    Curtis Peter van Gorder é roteirista e mímico1 na Alemanha. ■

    Em tempos passados, em alguns países, os cristãos costumavam decorar suas portas com ramos de azevinho. Chamavam de “árvore santa”, pois suas folhas espinhosas remetiam à coroa de espinhos usada por Jesus quando foi crucificado. Já suas frutinhas vermelhas lembravam o sangue que Ele derramou para o perdão de nossos pecados.

    A mais difundida de todas as tradições natalinas, a troca de presentes entre amigos e familiares talvez tenha suas raízes nos presentes que os sábios trouxeram a Jesus. Seguindo um sinal nos céus que anunciava o nascimento do Messias, foram adorá-lO e oferecer presentes à Sua família: ouro, incenso e mirra. O ouro simbolizava Sua realeza. O incenso reconhecia Sua divindade, pois era usado para perfumar os palácios reais. A mirra é uma resina aromática usada no embalsamento. Ela representava a condição humana de Jesus e que Ele morreria por nós.

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  • POR QUE UM BEBÊ?O Natal se aproximava e eu me perguntava por que Deus enviara Jesus à Terra como um bebê. Contamos e recontamos a história, e eu praticamente memorizei Lucas 2. Enquanto o burro leva Maria, José procura desesperado por uma pousada; os pastores assistem ao coral de anjos no campo e os sábios do Oriente seguem uma estrela.

    Em encenações da Noite de Natal, quando na infância frequentei a escola dominical, já fiz o papel de Maria, de anjo e cheguei a me vestir como um rei mago, quando não havia garotos suficientes na minha turma. Hoje, pelas movimentadas ruas de comércio, canto baixinho os hinos de Natal. Conheço-os muito bem.

    Mas a pergunta insistia: Por que Deus decidiu enviar Jesus como um bebê para uma mulher tão jovem e solteira? Por que escolheu um estábulo e pastores humildes? Fazer isso com o filho unigênito de Deus?! Poderia ter caprichado mais.

    Todos os olhos poderiam ter visto Sua vinda, tal como a Bíblia diz que acontecerá em Seu retorno. Então por que um bebê? Por que uma criança frágil, uma coisinha indefesa, envolta em trapos e colocada no cocho de uma vaca?

    As últimas semanas têm sido difíceis para mim, com crises de enxaqueca e insônia. Tentei dar a melhor impressão, mas me sentia muito fraca nos últimos dias. Não via como conseguiria me preparar minimamente para as festividades.

    Hoje encontrei a resposta para a minha pergunta. Lembrei que a Bíblia diz que Ele foi tentado de todas as formas que nós somos tentados. Ocorreu-me, então, que talvez Ele precisasse vivenciar ser fraco e pequeno, depender dos outros, pedir ajuda, sentir como a palha é áspera e o ar da noite frio.

    Apesar de tudo isso, não deixou de Se preparar para o trabalho que Deus Lhe enviara para realizar, o

    Por Joyce Suttin

    qual, à primeira vista, não parecia tão grande e glorioso e O levou a uma morte horrível. Jesus escolheu vir, sabendo pelo que passaria. Por ter sido humano, entende melhor os humanos. Optou por Se tornar humano para Se identificar com nossas fraquezas, nossa pobreza e nossos desconfortos.

    Isso é parte do que torna a história tão incrível e tão bonita. É uma das razões pelas quais a recriamos em igrejas e montamos nossos presépios. A humildade de tudo isso é em si o milagre, o Filho de Deus assumindo a forma humana. A própria humanidade de tudo isso nos faz sentir o amor de Deus de uma maneira singular.

    Joyce Suttin é professora aposentada e escritora. Vive em San Antonio, nos EUA. Confira seu blog em https://joy4dailydevotionals.blogspot.com/. ■

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  • REFLEXÕES DE NATAL

    Recentemente, dediquei um tempo para relaxar e ficar sozinha, sentada diante de nosso pequeno presépio. Acendi umas velas e um pequeno abajur e coloquei música natalina instrumental para tocar.

    Sinto-me muito abençoada por Jesus ter me dado a ideia de comemorar com Ele desta forma e Lhe agradecer pelo Seu amor inexplicável, incompreensível e infinito; e como se manifestou na minha vida e na vida de outros. É também uma oportunidade de orar pelo povo de Deus no mundo todo, alguns dos quais estão celebrando o Natal em pobreza e fome.

    Os pobres entendem o fato de Jesus ter nascido na penúria. Veem um Deus que se identifica com eles; que, mesmo sendo o rei do universo, veio em forma humana ao mundo sofrido em que vivem, os ama e Se

    importa com eles. Os mais prósperos também podem se identificar com a cena, pois nela os reis magos são recebidos pelo Menino Jesus de braços abertos, um Deus que acolhe todos os que dEle se aproximam.

    Quando dedicamos um tempo para pensar em tudo que Jesus sacrificou, fez por nós e tudo que isso representa, algo cala fundo e nos leva a agradecer a Deus pelas muitas maneiras como nos adotou, nos renovou e nos deu vida.

    Todos os que participaram do primeiro Natal foram levados ao Senhor por sinais sobrenaturais vindos do céu. Apesar de os reis magos provavelmente não estarem presentes no mesmo momento em que os pastores visitaram o recém-nascido Salvador, incluí-los na cena do presépio é emblemático do que aconteceu no Seu nascimento. Prestar homenagens

    ao Rei do universo é um lindo simbolismo para todos, ricos e pobres.

    Aquele bebê, considerado pela maioria da época apenas o filho mais velho de Maria, era Deus encarnado. É o mesmo ontem, hoje e eternamente. Veio à Terra para ser a força dos pobres, o auxílio dos necessitados e dos aflitos, um refúgio da tempestade. Trouxe paz para onde havia tumulto. Trouxe cura aonde a dor abundava. Trouxe esperança em meio a tanta desolação! É nosso amigo, nosso Salvador e Aquele que nos serve de exemplo; nosso professor e libertador, nosso refúgio e nosso Deus.

    Maria Fontaine e seu marido, Peter Amsterdam, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã. Adaptado do artigo original. ■

    Por Maria Fontaine

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  • PENSANDO NOS REIS MAGOS

    Sempre fui fascinado por uma parte específica da história do nascimento de Jesus: a visita dos reis magos.

    O Evangelho segundo Mateus é o único que menciona aqueles homens misteriosos, aos quais se refere simplesmente como “uns magos” que trouxeram presentes ao Menino Jesus: “ouro, incenso e mirra”.1

    Mateus nos diz que “vieram do Oriente” — o que não esclarece muito. Podem ter vindo da Mesopotâmia, um local próximo, ou de terras distantes onde hoje se encontra a Índia ou a Ásia Central. A suposição comum é que vieram da Pérsia, na época parte do Império Parta, inimigo implacável de Roma.

    Aproximadamente dois anos se passaram desde que os reis magos

    Por Phillip Lynch

    1. Ver Mateus 2:1–12..

    2. Mateus 2:11

    3. Ver Lucas 2:21.

    4. Ver Lucas 2:22–24.

    5. Ver Lucas 2:8–13.

    6. Ver Mateus 2:13,19–20.

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  • viram a estrela até chegarem a Jerusalém. É possível fazer essa conta porque quando informaram a Herodes quando a estrela surgira, ele decidiu eliminar o “rei dos judeus”, ordenando que fossem mortos todos os bebês do sexo masculino de até dois anos de idade que estivessem em Belém.

    Teriam levado dois anos para irem da Pérsia para Jerusalém? Uma caravana de camelos viajando em linha reta demoraria 25 dias, então, aparentemente, viajaram bem devagar, ou tomaram uma rota tortuosa, ou se demoraram muito para partir em sua jornada. Suspeito que todos os três elementos se combinaram ao fato de terem de atravessar uma fronteira hostil entre impérios que se enfrentavam com frequência.

    Os magos persas tinham a reputação de estudar as estrelas, mas me pergunto como sabiam que a estrela que avistaram significava que o “rei dos judeus” tinha nascido. Em nenhum lugar nas Escrituras hebraicas diz que um rei especial seria anunciado por uma nova estrela. Será que havia algo na literatura persa a esse respeito? E por que o nascimento de um rei em um longínquo povoado de um império inimigo seria tão importante, a ponto de compelir aqueles homens a embarcar em uma longa e perigosa jornada? Que informações privilegiadas teriam?

    Mateus conta que os sábios encontraram Maria e a criança “em casa”,2 não em um estábulo como é comumente retratado. Lucas relata que Maria e José levavam vidas normais desde o nascimento de Jesus. Quando Jesus tinha oito dias de idade, o levaram para ser

    circuncidado,3 e 40 dias depois do Seu nascimento, levaram-nO ao templo em Jerusalém para o dedicarem a Deus e oferecerem o sacrifício ritual habitual para a purificação de Maria após o parto.4

    E a tal estrela? Parece que todo ano leio sobre pessoas recorrendo à astronomia em busca de informações relacionadas à época do nascimento de Jesus na tentativa de localizar um cometa, uma supernova, ou algum outro corpo celeste que possa corresponder à estrela do Natal. Duvido que encontrem, porque aquele era um corpo celeste diferente de qualquer outro. Segundo Mateus, os reis magos observaram a estrela desde seus lugares de origem, no Oriente e decifraram o seu significado. Mas parece que só a avistaram novamente no caminho de Jerusalém a Belém, que fica a pouco mais de uma hora de viagem de camelo. Quando os reis magos se aproximaram de Belém, a estrela reapareceu e “se deteve sobre o lugar onde estava o menino”. Que tipo de astro aparece subitamente e paira sobre uma casa? Será que foi mesmo uma estrela?

    No Evangelho segundo Lucas, lemos que, na noite em que Jesus nasceu, uma luz muito brilhante surgiu no céu.5 Será que uma “grande multidão do exército celestial” à noite poderia ter iluminado o céu de tal maneira a ponto de confundir os reis magos que seguiam uma estrela a acharem que se tratava de um novo corpo celeste? Lemos em Lucas que o coro angelical ascendeu aos céus logo após cantarem para os pastores. Observe que os reis magos disseram

    que viram a estrela subir. Poderia ter sido o brilho que apareceu sobre a casa de José e Maria? Quem sabe? Anjos parecem ter visitado regularmente a casa.6

    Por último, temos os presentes. A tradição de que eram três reis magos deve ter surgido pelo fato de serem três presentes. Mas poderiam ter sido dois ou até… bem… muitos outros. Entendo dar ouro de presente, mas por que incenso e mirra? Um grama dessas duas substâncias resinosas custava mais do que o mesmo peso em ouro, e se originavam em árvores que existiam em lugares como o atual Iêmen.

    Os judeus incluíam incenso e mirra em uma mistura de resinas e ervas para queimarem no altar. Era algo considerado tão sagrado que, se um judeu usasse essa mesma receita para queimar em sua casa, seria exilado. Sem dúvida é relevante que o incenso usado na adoração a Deus no templo fosse oferecido pelos reis magos ao rei que foram adorar. Não sei bem que utilidade as resinas teriam para Maria e José. Talvez as tenham vendido no Egito, para cobrir suas despesas, visto que precisaram pagar pela viagem.

    Portanto, os reis magos vieram a Jesus, adoraram-nO e, depois de serem avisados por Deus que Herodes queria matar a criança, voltaram ao seu país por uma rota diferente da que usaram na ida.

    Phillip Lynch é romancista, comentarista em assuntos espirituais e escatológicos. Vive atualmente em Atlantic, no Canadá. ■

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  • “Estou vendo como colocar os criminosos mais duros e de alta periculosidade para assistirem à sua apresentação”, nos disse o diretor do presídio. “Muitos deles vão passar o resto da vida presos. São os que mais precisam ouvir o que vocês têm a dizer.”

    Faltavam três dias para o Natal. Após passarmos pelos muitos portões e pontos de checagem dessa prisão de segurança máxima, nossas sete crianças estavam a ponto de se apresentar e falar aos presidiários. Um homem em particular chamou a minha atenção. Foi um dos últimos a entrar no salão e parecia ser o mais velho. Andava devagar e tinha o cabelo grisalho. O que um senhor idoso como ele faz aqui? Pensei

    “Mamãe, você viu aquele senhor lá atrás?”–perguntou meu filho. “Você deveria tentar falar com ele.”

    “É.” Mas como? Perguntei-me. Em princípio, não deveríamos nos misturar com os detentos. Por favor, Senhor, dê um jeito — orei.

    As crianças se apresentaram muito bem. Foi lindo ver os rostos carrancudos daqueles detentos endurecidos se iluminarem com sorrisos. Os homens meneavam a

    Livre enfim Por Li Shuping

    Um por um,

    os detentos lotaram a pequena

    sala de reunião. Apesar de todos usarem um uniforme

    cinza e terem o mesmo corte de cabelo, seus rostos demonstravam que cada um era um indivíduo com

    sua própria história, que o havia levado àquele lugar.

    10

  • idoso. Sabia que só me restavam alguns minutos antes de ele entrar na fila. Nossos olhos se encontraram, como se ele estivesse me aguardando. “Seus filhos foram maravilhosos”–elogiou. “Deve ser difícil ter uma família tão grande, mas eles têm tanto amor, tanta alegria! Quando sua filha começou a cantar o Salmo 23, não consegui conter o choro. Tenho 68 anos e já fui cristão. Conheço aquele Salmo”–e começou a cantar no dialeto local com sua voz rouca: “O Senhor é o meu pastor,

    nada me faltará…”Os seus olhos ficaram

    vermelhos e rasos d’água. Não conseguiu continuar. “Fiz algo

    muito ruim. É por isso que estou aqui”–sussurrou. Eu também

    estava a ponto de chorar.

    Segurei o seu

    braço e disse: “Deus

    ama você o Seu amor é

    eterno. Jesus já lhe perdoou e o

    amará para sempre.” Foi tudo o que consegui

    pensar em dizer naquele momento, mas essa simples

    verdade teve um efeito profundo. Ele sorriu por entre as lágrimas e se endireitou, como se um pesado fardo tivesse sido retirado de seus ombros.

    “Obrigado por me lembrar disso.” Chegou então sua vez de se juntar à fila dos detentos que deixava o salão

    Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. —Isaías 1:18

    Se você ainda não encontrou a porta para a vida eterna, o amor e a libertação da culpa e do remorso pelos erros passados, você pode agora por meio esta oração:

    Jesus, obrigado por vir ao meu mundo para me levar para o Seu, para que eu possa ficar com Você para sempre no Céu. Recebo você agora como meu Salvador e peço que me perdoe por todas as coisas erradas que fiz. Quero vivenciar Seu amor e conforto agora e para sempre. Amém.

    de reunião. Ele acenou e se foiVoltando para casa no carro,

    pensei, Aquele homem cometeu um crime sério e provavelmente feriu outras pessoas, mas Deus ainda queria lembrar-lhe de Seu amor e perdão.

    Pergunto-me quantas pessoas andam por aí como ele, presas pela culpa e remorso pelos erros passados? Sentem-se condenadas pelas suas ações, pelas palavras que disseram, ou por coisas que deveriam ter feito, mas não fizeram. Ainda assim, basta um simples lembrete do amor infindável e incondicional de Deus, Sua misericórdia e perdão, para levar esperança e luz ao lugar mais escuro e ao coração mais triste.

    Li Shuping Sichrovsky é membro da Família Internacional em Taiwan. ■

    cabeça em aprovação à mensagem das histórias sendo contadas. E no final baixaram a cabeça para orar. Muitos choravam. Depois dos agradecimentos, saudações natalinas e despedidas, a longa fila de encarcerados começou a se mover novamente, dessa vez na direção oposta.

    Apressei-me para o fundo da sala para tentar encontrar aquele senhor

    11

  • O NATAL ESTÁ NO AR

    UM NATAL DIFERENTE

    Por Keith Phillips  

    Para muitos milhões de pessoas, o Natal este ano será diferente dos anteriores. Desde a Segunda Guerra Mundial a população global não é afetada dessa forma por uma crise comum a todos. Os que não sentiram diretamente o impacto total da pandemia e da crise econômica mundial estão cercados de pessoas afetadas pela situação. A indústria assim como os setores atacadista e varejista, cujos resultados anuais dependem das vendas natalinas, fazem contas para ver se o faturamento nesse período será suficiente para cobrir os prejuízos até a data. Pessoas que perderam suas empresas se preocupam com o bem-estar de suas famílias e de seus ex-funcionários. Mães e pais desempregados não sabem que tipo de presente terão condições de dar para os filhos no Natal.

    Mas um Natal diferente não significa que não pode ser bom. Como a celebração do nascimento de Cristo, a adversidade consegue trazer à tona o que há de melhor

    nas pessoas. O encontro de ambas oferece uma ocasião especial.

    É uma oportunidade para esclarecer as coisas e identificar o que tem verdadeira importância, cujo lugar volta e meia é ameaçado por insignificâncias do dia a dia, especialmente na época do Natal. É uma chance de mudar o foco do consumismo que domina as comemorações natalinas para valorizar a verdadeira razão da festa, descobrir maneiras de expressar nosso amor por aqueles que nos são mais caros e compaixão pelos menos afortunados, estes sempre em tão grande número. Talvez não possamos neste ano dar presentes materiais como nos anteriores, mas uma coisa é quase certa: o que dermos será mais valorizado do que seria em tempos passados.

    Keith Phillips foi editor-chefe da Contato por 14 anos, de 1999 a 2013. Ele e sua esposa, Caryn, agora trabalham com os sem-teto nos EUA. ■

    — Adaptação do texto de Anna May Nielson

    O mundo está repleto dos sons do Natal. Se escutar, poderá ouvir cânticos, sinos , risos e, de vez em quando, lamentos de pessoas soli-tárias. Poderá captar também com seus ouvidos espirituais o farfalhar das asas dos anjos, a quietude da expectativa interior e o som sagrado do mais profundo silêncio, o sussurro vibrante da Palavra eterna.

    O mundo está repleto de cenas de Natal. Se olhar com sua visão física, verá árvores enfeitadas e iluminadas, estrelas brilhantes, velas acesas e um presépio. Se usar sua visão interior, verá a estrela de Belém no seu próprio coração.

    12

  • Tempo. Provavelmente você ficaria surpreso com o número de pessoas na sua lista que prefeririam ganhar um fim de tarde na sua companhia a um presente embrulhado.

    Cartões de apreço. Em vez dos cartões de Natal comerciais com mensa-gens genéricas, use o tempo que gastaria comprando presentes para escrever cartões para as pessoas expressando o que as torna especiais para você.

    Vale presentes customizados. Faça cartões prometendo realizar consertos, trabalhos de limpeza, cuidar do bebê, fazer pequenos favores, ensinar algo a alguém, ou algum outro serviço.

    Feitos em casa. Para o momento de troca de presentes no trabalho ou em outro círculo de convivência, pode sugerir que as pessoas façam elas mesmas o que vão dar–algum tipo de trabalho manual ou algo que cozi-nhem, em vez de presentes mais caros.

    Compartilhe seus filhos com os outros. Filme seus filhos cantando canções de Natal, lendo histórias e contando suas últimas atividades para os avós ou outros

    parentes que não podem passar o Natal com vocês, ou emoldure e envie para eles alguns dos melhores desenhos das suas crianças.

    Abra sua casa. Conhece algum universitário sem dinheiro para passar as festas de fim de ano com seus familiares ou alguém que não tem nenhum parente na cidade? Convide essa pessoa para comemorar o Natal com você e sua família.

    Valorize o comércio local. Se fizer suas compras de Natal em pequenos estabelecimentos comerciais que têm dificuldades para competir com as grandes redes, poderá, de certa forma, presentear em dobro: a pessoa que receberá o que você está adquirindo e o dono da loja.

    Seja voluntário em alguma instituição assistencial. Torne o Natal dos outros especial, comemorando com eles. Faça um trabalho voluntário e convide sua família ou amigos a fazer o mesmo. Isso fortalecerá seus laços e criará lembranças compartilhadas.

    Distribua presentes. Em vez de trocar presentes com familiares,

    presenteie uma família carente da sua comunidade. As organizações assistenciais da sua cidade podem lhe indicar uma família carente. Então, leve seus filhos às compras e ajude-os a escolher os presentes de Natal para as crianças. Ou todos podem juntar o dinheiro que costumam gastar em presentes e ajudar a aliviar o sofrimento em regiões de pobreza.

    Um presente de Natal com

    significado não precisa ser caro nem exige horas de busca em shoppings apinhados de gente. Basta seu coração e imaginação. —Linda King

    Se em vez de uma pedra preciosa,

    ou mesmo uma flor, déssemos um pensamento de amor para um amigo, estaríamos dando os presentes que os anjos distribuem. —George MacDonald (1824–1905)

    O Natal é mais genuíno quando o festejamos dando a luz do amor de Deus aos que dela mais precisam. —Ruth Carter Stapleton (1929–1983) ■

    IDEIAS DE PRESENTES EM TEMPOS DIFÍCEIS

    Dê mais gastando menos

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  • proporcionar um alívio temporário, como ter paz interior e boa vontade duradouras que não dependam de eventos tradicionais nem circunstâncias externas?

    É provável que os viviam na época do nascimento de Jesus lidassem com problemas semelhantes. Não é difícil imaginar que em uma encosta solitária, vários pastores esfarrapados vigiando suas ovelhas conversassem sobre a situação em que se encon-travam: pobres, em pleno inverno, ameaçados por animais selvagens, filhos doentes em casa, desvalorizados em suas comunidades e sem muita perspectiva de um futuro melhor.

    A luz que brilhou do céu naquela noite trouxe a resposta. A mensagem triunfante dos anjos de paz e boa von-tade teve para aqueles pastores o mes-mo significado que pode ter hoje para nós. Por meio de Jesus, o Príncipe da Paz, podemos encontrar a paz interior que nos permite manter a calma em meio às difíceis circunstâncias em nosso mundo incerto; a paz que vem

    PAZ E BOA

    VONTADEPor Li Lian

    Na noite do nascimento de Jesus, os anjos apareceram para os pastores que cuidavam de seus reba-nhos e proclamaram: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade!” Para muitos, “paz” e “boa vontade” parecem conceitos bastante abstratos, mas são os ingredientes secretos que dão significado às tradições natalinas.

    Não seria possível, por exemplo, desfrutar de uma ceia especial de Na-tal em meio a brigas de família. Não dá para imaginar receber um presente de Natal caro com um bilhete soli-citando algo equivalente em troca. Muitas dessas coisas são tradições que existem há séculos, mas a paz e a boa vontade não podem faltar.

    Sob a pressão de prazos, estresse crescente, conflitos entre colegas de trabalho, dificuldades financeiras, problemas familiares e tumultos internos, onde podemos encontrar essa paz e boa vontade que desejamos? Embora momentos de lazer e recreação possam nos

    de saber que temos alguém que está sempre conosco, nos amando, nos encorajando e guiando cada um em seu próprio caminho.

    Por meio do amor e da conexão com Jesus, encontramos boa vontade entre nós e em Deus, e isso nos provoca a ajudar os outros. Quando a boa vontade em nossos corações é combinada com ação prática, damos àqueles com quem interagimos a chance de sentir um toque do amor e desvelo de Jesus.

    O amor de Jesus, a paz e a boa vontade que Ele dá estão no centro de tudo que torna o Natal significativo. Sem eles, nenhum outro presente perfeitamente embrulhado faria muita diferença.

    Li Lian é uma profissional certificada pela CompTIA e trabalha como administradora de sistemas e serviços para uma organização humanitária na África. ■

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  • 1. Lucas 2:10–11

    No Natal passado, havia alguns meses que eu começara naquele emprego. O escritório ficava a uma hora da minha casa, meu horário era das 14:00 às 23:00, inclusive aos sábados. Estava sempre exausta e fora de sincronia com todos na minha vida. E tive de trabalhar no dia de Natal!

    Sentia-me culpada por não dedicar à minha família, à minha igreja e à comunidade o mesmo esforço de sempre. Normalmente planejo e produzo alguns projetos de caridade/comunidade, envolvo-me na divulgação de Natal da nossa igreja e faço inúmeras coisas “natalinas” com a família e amigos. No ano passado, porém, senti como se estivesse em um universo paralelo, separado daquele em que todos estavam tendo uma experiência de Natal.

    Já teve um Natal totalmente atípico, sem saber muito bem como

    NATAL REFORMULADO

    Por Marie Alvero

    agir? Normalmente, fico tão envolvida em tantos eventos e atividades que não vejo outras dimensões das festividades. Da mesma forma que uma criança estraga seu apetite comendo biscoitos antes do jantar, faço tantas coisas natalinas que relego Jesus para uma reflexão posterior. Não foi assim no ano passado: não decorei nada, não preparei nenhum prato para a ceia, quase não fiz compras e não produzi nenhum evento.

    Por outro lado, orei e pensei muito no trajeto entre a casa e o trabalho, desconectada das expectativas que costumavam me tomar nessa época do ano. Afinal, independentemente de como celebro Seu aniversário, o fato é que Jesus nasceu. Quando o anjo apareceu para os pastores na noite do primeiro Natal, disse: “Trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.1

    Mesmo que o 25 de dezembro pareça mais um dia como todos os

    outros, não muda o fato de que Jesus veio. A salvação e a relação com Ele permanecem disponíveis sem restrições e Sua presença continua real todos os dias.

    Sinto que meus Natais daqui em diante foram reformulados, uma mudança de prioridades que talvez não teria ocorrido de outra maneira. Sinceramente, é muito libertador me aproximar do Natal sem todas aquelas expectativas das tradições e sem achar que a celebração deste ano tem de ser pelo menos do mesmo nível que as anteriores. O Natal em si é glorioso e dispensa eventos acessórios que destaquem essa glória. Seja grandiosa ou modesta sua celebração, nada mudará o fato de que para você (e para mim) nasceu um Salvador.

    Marie Alvero foi missionária na África e no México. Atualmente, vive com o marido e os filhos na Região Central do Texas, nos EUA. ■

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  • MEU PRESENTE PARA VOCÊ

    Com amor, Jesus

    Amor! Esta é a Minha dádiva especial para você. Amor que não tem limites, que não julga pela cor da pele, pela aparência ou pela maneira de falar. Amor que dá, compartilha, preocupa-se, é vivo, vibrante, caloroso e gentil… Amor incondicional e eterno.

    O amor é paciente em um mundo intole-rante; compreensivo quando os outros não veem o coração; gentil e terno quando todos ao seu redor parecem frios e duros. É o que conforta na dor, faz companhia nos momen-tos solitários e estende a mão amiga na hora do desânimo. Amor repleto de felicidade e riso, que traz paz no meio da tempestade e que sempre dá um jeito.

    O Meu amor está sempre pronto para ajudar, em qualquer lugar, a qualquer hora do dia ou da noite. Ele vai a qualquer profundi-dade para salvar e percorre qualquer distância para resgatar. É constante e infinitamente generoso.

    Meu amor o tranquilizará quando você se sentir confuso, será fonte de forças quando você estiver cansado e achar que não aguenta mais. Dissipará seus temores e lhe dará cora-gem diante das adversidades. Meu amor tanto pode curar o seu corpo quanto consolar o seu coração partido. Aliviará sua mente atribulada e cansada; fará desaparecer a tensão, a preocu-pação e o estresse.