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Alcides Rodrigues FilhoGovernador do Estado de Goiás

Denise Aparecida CarvalhoSecretária de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - SEMIRA

Lázara Ribeiro Ferreira LimaSuperintendente Executiva

Marta Ivone de Oliveira FerreiraSuperintendente de Promoção da Igualdade Racial

Angela Esteu Café TorresChefe de Gabinete

Maria Abadia SilvaChefe da Assessoria Técnica e de Planejamento

Cristiane da Silva AlmeidaGerente da Secretaria Geral

Adriana Maia MonferrariGerente Jurídica e de Licitação

Geralda da Cunha Teixeira FerrazGerente de Comunicação Social

Danielle Gomes de OliveiraGerente de Apoio Administrativo,

de Recursos Humanos e de ExecuçãoOrçamentária e Financeira

Juliana DollisGerente de Integração das

Políticas para Mulheres e Projetos Estratégicos

Elmo RochaGerente de Projetos Estruturais e Integraçãodas Políticas e Promoção da Igualdade Racial

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A Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira foi criada por iniciativa do Governador Alcides Rodrigues, através da Lei 16.042, de 1º de junho de 2007. É fruto de um esforço conjunto entre o governo do Estado, movimentos de mulheres e movimentos pró igualdade racial, com a grande missão de desenvolver ações que visem diminuir as desigualdades e discriminações de gênero, étnico-racial e de orientação sexual em Goiás.

O trabalho da Semira tem como característica básica a transversalidade, que é o trabalho desenvolvido em conjunto com órgãos ligados a Educação, Saúde, Segurança Pública, Trabalho, Justiça, Cidadania, Desenvolvimento Econômico, Cultura, etc. As parcerias firmadas com estes órgãos compõem hoje o Pacto Goiano pela Igualdade de Direitos. Este é um instrumento criado pelo Governo do Estado para enfrentar as desigualdades e discriminações históricas em nossa sociedade e vigorará de 2008 até 2011.

O presente livreto “Pela Igualdade de Direitos” traz reflexões e orientações que devem ser multiplicadas, contribuindo para que todas as pessoas tenham a oportunidade de se tornar verdadeiramente cidadãs. Neste processo, queremos a participação de todas e todos propondo, criticando e caminhando conosco pela igualdade de direitos.

APRESENTAÇÃO

Denise CarvalhoSecretária de Estado

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Mulheres e espaços de poder

Durante séculos, as mulheres ficaram sob o domínio do homem, ocupando o espaço da casa (espaço privado). Somente ao homem era dado o direito de participar e atuar na vida pública e ocupar os espaços de poder.

A mulher, na verdade, era e é, em muitos lugares, vista como propriedade do homem. Ainda hoje, com quase um século de lutas e conquistas, as mulheres encontram grandes dificuldades em legitimar sua presença nos espaços de poder em todo mundo.

Mesmo constituindo 52% da população mundial, as mulheres estão presentes em somente 145 legislativos no mundo. No Brasil, as mulheres ocupam, no Legislativo Federal, 8,98% das cadeiras na Câmara e 9,44% no Senado. Somam em todo território apenas 123 deputadas estaduais e distritais. No Executivo a história se repete: são apenas quatro ministras, três governadoras e representam menos de 10% frente às prefeituras de todo país.

O número de cotas instituído na década de 90 no sistema eleitoral brasileiro, que reserva no mínimo 30 e no máximo 70% das vagas para candidatura de cada sexo, não conseguiu ir além do cumprimento das determinações burocráticas.

É fato: o desenvolvimento de estruturas sociais mais justas e democráticas depende da inclusão das mulheres em todos os mecanismos de poder. A Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira apóia as iniciativas de candidaturas femininas para ocupar cargos nas várias instâncias de poder.

Denuncie!!

Sempre que uma mulher for preterida em algum espaço de poder - partido político, cargos públicos de chefia ou não, cargos de chefia em empresas privadas e ONGs, ela deve denunciar a situação publicamente, buscar apoio em entidades e organizações feministas, na SEMIRA.

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Encontre ajuda...

- Semira: (062) 3201-7406

- Casa da Águia (antigo Colégio Rui Barbosa) - em funcionamento a partir de junho de 2008.

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Saiba mais...

- Lei 9.504/97 - Estabelece em seu art. 10º que cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais, até cento e cinqüenta por cento do número de lugares a preencher, sendo que do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação deverá reservar o mínimo de trinta por cento e o máximo de setenta por cento para candidaturas de cada sexo.

- Lei 11.917/93 - Assegura a candidatas do sexo feminino dez por cento das vagas nos concursos para ingresso na Polícia Militar do Estado de Goiás, exceto para os quadros especialistas de saúde.

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Direito ao trabalhoAs mulheres representam 43,5% da população economicamente ativa (PEA) do Brasil,

mas ainda sofrem com as desigualdades, seja em relação à remuneração ou às condições de trabalho.

Apesar de ocupar cada vez mais espaço no mercado de trabalho, de acordo com a Organização Mundial do Trabalho (OIT - 2005), as mulheres ganham menos que os homens cerca de 65%, realizam dupla jornada e ainda ocupam os postos de trabalho mais precários.

No meio rural, há um fato interessante com relação à propriedade da terra. Assim como na América Latina, ainda é baixo o percentual de mulheres com o título da terra. Somente cerca de 12% das terras assentadas, por exemplo, estão em poder de mulheres. Quando a mulher tem a posse da terra, participa mais das decisões na propriedade e tem maior poder de barganha.

A Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira, juntamente com as organizações de mulheres, busca construir estratégias que visem a igualdade de condições para mulheres e homens; fortalecer as relações de trabalho garantindo direitos já previstos em lei e promovendo a efetivação de outros que diminuam as desigualdades.

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Direitos trabalhistas das mulheres:- Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120

dias;- Aposentadoria;- Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos nos

termos da lei;- Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão

por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil (Constituição Federal, Art. 7).

Atenção!!

As trabalhadoras domésticas têm os mesmos direitos que as trabalhadoras de empresas, apenas o FGTS é facultativo.

Para incrementar a formalização dos vínculos dos empregados domésticos, ou seja, o registro da Carteira de Trabalho, desde 2006, a lei nº 11.324 garante ao empregador a dedução de 12% do INSS no imposto de renda de pessoa física.

Denuncie!!

Em caso de descumprimento da lei denuncie ao Ministério do Trabalho - DRT-GO, Praça Cívica, 228, Centro, Goiânia - GO, fone: (62) 3225-4446 ramal 221.

Saiba mais...

- Lei 9.029/95 - Proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho.

- DL 5.452/43 – Consolidação das Leis do Trabalho.- Lei 10.224/01 - Dispõe sobre o crime de "Assédio sexual", inserindo no Código

Penal o art. 216-A.- Lei 10.421/02 - Estende à mãe adotiva o direito à licença-maternidade e ao salário-

maternidade, alterando a Consolidação das Leis do Trabalho.

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Saúde das MulheresA Constituição Federal garante assistência total à saúde da mulher através da rede

pública de saúde. Esse cuidado inclui o tratamento preventivo e curativo de doenças como o câncer de mama, de colo de útero e das doenças sexualmente transmissíveis, como gonorréia, sífilis, tricomoníase e Aids. É atribuição do Sistema Único de Saúde (SUS) atender também casos de abortamento seguro quando a mulher foi vítima de estupro ou quando a gravidez compromete a vida e integridade física da mãe.

No Brasil, uma das lutas do setor de saúde é a erradicação da morte materna, considerado um dos indicadores de desigualdades sociais. Esse grave problema de saúde pública tem sido largamente discutido pelos movimentos feministas junto a autoridades e profissionais da saúde, na busca de soluções no sentido de evitar tragédias “anunciadas”. Umas das estratégias utilizadas no país foi a criação dos comitês de redução das mortes maternas, que tem como atribuição coletar dados relativos à saúde da mulher durante e depois da gravidez, traçar diagnósticos e criar políticas públicas.

Dentro das questões relacionadas à saúde da mulher, há a lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que prevê o planejamento familiar. A legislação estabelece o direito de a família escolher ter ou não ter filhos, o número desejado e quando tê-los. A lei descreve também o direito à assistência para a concepção (o ter filhos) e à contracepção (o não ter filhos), através de métodos e técnicas cientificamente aceitos, ou seja, os que não colocam em risco a vida e a saúde das pessoas, como o uso de pílulas, preservativos masculinos e femininos, cirurgia de ligadura de trompas e vasectomia. A lei proíbe a indução à esterilização em massa ou que se façam campanhas direcionadas à esterilização de determinadas raças ou etnias.

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Seus direitosPara buscar informações e tratamento adequados, a mulher pode procurar o serviço

de atendimento público (Cais, Ciams, postos de saúde)* mais próximos de sua residência. Exija seus direitos!!

Saiba mais...- Lei 10.223/01 - Altera a Lei 9.656/98 para dispor sobre a obrigatoriedade de cirurgia

plástica reparadora de mama por planos e seguros privados de assistência à saúde nos casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer.

- Lei 10.515/02 - Institui a Carteira Nacional de Saúde da Mulher com especial relevância à Prevenção e Controle do Câncer Ginecológico e de Mama.

- Lei 11.108/05 - Altera a Lei 8.080/90 para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

- Lei 11.634/08 - Dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

- Lei 11.892/03 - Estabelece obrigatoriedade aos estabelecimentos de saúde, mantidos pelo Estado de Goiás, na realização de exames preventivos de câncer, gratuitamente, em mulheres carentes.

- Lei 14.568/03 - Estabelece que o Estado realizará campanha informativa dirigida às mulheres sobre os problemas causados pela menopausa, que coincidirá com a semana em que se comemora o dia internacional da mulher.

- Lei 16.140/07 - Estabelece que a Secretaria Estadual da Saúde promoverá, de modo sistemático e permanente, políticas de promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde da mulher, da criança e do adolescente, diretamente ou por intermédio de ajustes com entidades públicas ou privadas.

- Lei 16.026/07 - Dispõe sobre a obrigatoriedade de comunicação à Secretaria de Estado da Saúde de óbitos de mulheres durante a gravidez, ou a ela relacionadas, e dá outras providências.

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Direito à Educação“Quando a mãe e/ou a professora diz: menino, largue essa boneca, homem não brinca de boneca ou menina, feche as pernas, você está ficando mocinha; está criando um fosso entre meninos e meninas que mais tarde vai se tornar a raiz da dominação do homem sobre a mulher em todas as classes sociais.”

Rose Marie Muraro

A educação não discriminatória, a educação para a igualdade, se dá de forma a não criar modelos e padrões, “estereótipos”, para mulheres e homens. Quando na escola e/ou em casa enfatizamos estes padrões estamos contribuindo para criarmos mulheres e homens preconceituosos. A mulher está sempre numa condição de inferioridade.

A Lei de Diretrizes e Bases - LDB da Educação Brasileira, nº 9394/96, prevê através dos temas transversais, a discussão de questões relacionadas a gênero, sexualidade e ecologia com o objetivo de educar crianças e jovens para serem sujeitos críticos e superarem os modelos historicamente discriminatórios.

Baseada nestas premissas, a Secretaria de Políticas para as Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e organizações de mulheres, busca junto às escolas efetivar ações que promovam o respeito às diferenças; que contemplem mulheres e homens como seres humanos dotados de habilidades, sentimentos, afeto; que as diferenças de gênero não sirvam para submeter ou subjugar, mas que sirvam para valorizar e possibilitar uma convivência baseada na igualdade de direitos e deveres.

Denuncie!!

Se você conhece alguma mulher que sofreu ou sofre algum fato discriminatório no âmbito escolar, denuncie na Secretaria Estadual de Educação, pelo fone: (62) 3201-3051; ou na Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira, pelo fone: (62) 3201-7406.

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A discriminação às mulheres está presa à tirania das palavras e imagens

Quando se diz "A salvação do planeta está nas mãos dos homens", ao invés de " A salvação do planeta está nas mãos da humanidade", reflete-se a posição que o homem vem ocupando na história, reforçando-se seu papel hierárquico e as relações de poder e dominação masculina na sociedade.

(...) As pessoas são educadas e formadas tanto pelas escolas, como pela família, Igreja,

meios de comunicação de massa, leis do Estado, etc., que são responsáveis pela clara definição dos papéis desiguais da mulher e do homem, com conseqüências dramáticas na sociedade. Bastam somente alguns dados para essa comprovação: alto índice de violência doméstica sofrida pela mulher (com um número assustador de mortes), independente de raça, cor, etnia, classe social ou escolaridade; a média salarial baixa, mesmo com maior formação; pouca ocupação de cargos de liderança e número elevado de mulheres chefes de família, entre outros.

por Vera Vieira, jornalista, coordenadora da Rede Mulher

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Combate à violência contra as mulheres

Qualquer tipo de ação que possa causar a morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico, ofensa moral como calúnia, difamação ou injúria e dano patrimonial - retenção, subtração, destruição parcial ou total de objetos, instrumentos de trabalho ou documentos pessoais -configura violência contra a mulher. Todos estes tipos de ações praticadas contra a mulher possui punição para o agressor e amparo às vítimas previstos na Lei Maria da Penha.

É considerado agressor qualquer pessoa que se relacione de alguma forma com a vítima, seja companheiro, pai, irmão, mãe, tio, sobrinho, genro, avô, primo, cunhado, patrão. A lei Maria da Penha, uma conquista na luta ao combate à violência contra a mulher, prevê reclusão do agressor de três meses a três anos dependendo da gravidade do crime. A vítima é amparada e recebe atendimento psicológico, médico, se necessário, e orientação jurídica.

Saiba mais...

- Lei 1.489/07 - Institui o dia 6 de dezembro como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

- Lei 10.714/03 - Autoriza o Poder Executivo a disponibilizar, em âmbito nacional, número telefônico destinado a atender denúncias de violência contra a mulher.

- Lei 10.778/03 - Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados, devendo entender por violência contra a mulher qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher.

- Lei 11.340/06 - Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.

- Lei 16.190/08 - Dispõe sobre a campanha continuada de repúdio aos crimes de violência contra a mulher.

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Maria da PenhaEm 7 de agosto de 2006 entrou em vigor a lei 11.340, que ganhou o nome de uma

mulher símbolo da luta contra a violência doméstica, Maria da Penha Fernandes. Farmacêutica cearense, mãe de duas filhas, Maria da Penha sofreu duas tentativas de homicídio por parte do homem com quem era casada. Na primeira vez, ela foi baleada enquanto dormia, em conseqüência deste ato, ficou paraplégica. Quinze dias depois de voltar do hospital, o marido tentou eletrocutá-la durante o banho.

A Lei Maria da Penha é um grande instrumento pela não violência contra a mulher. Ela instituiu punições mais severas contra quem pratica atos de agressão e crueldade contra a mulher, que antes eram resolvidas com doação de cestas básicas e prestação de trabalhos comunitários. Hoje, o agressor perde o porte de arma, se tiver, é afastado do convívio com a vítima, pode ser preso em flagrante e o boletim de ocorrência vira inquérito policial.

Denuncie!!

Qualquer pessoa pode denunciar um ato comprovado de violência contra a mulher. Se souber de algum caso, procure a delegacia de polícia mais próxima, de preferência, uma Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM)*. A denúncia pode ainda ser feita na Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira, pelo telefone (62) 3201-7406; ou na Central de Atendimento à Mulher, fone 180.

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Lei Maria da Penha - Antes1. Não existia lei específica sobre a violência.

2. Não havia definição das formas de violência.

3. Não se tratava das relações de pessoas do mesmo sexo.

4. Aplicava-se a lei dos juizados especiais criminais (lei 9.099/95) para os casos de violência doméstica. Estes juizados julgavam os crimes com pena de até dois anos (menor potencial ofensivo).

5. Permitia a aplicação de penas pecuniárias, como doação de cestas básicas e multa.

6. Os juizados especiais criminais tratam somente do crime, mas para a mulher vítima de violência doméstica resolver as questões de família (separação, pensão, guarda de filhos) tinha de ingressar outro processo na vara de família.

7. Não previa o comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação.

8. Violência doméstica contra mulher portadora de deficiência não aumentava a pena.

9. A autoridade policial efetuava um resumo dos fatos através do TCO (termo circunstanciado de ocorrências).

10. Era a mulher que, muitas vezes, entregava a intimação para o agressor.

11. A mulher poderia desistir da denúncia na delegacia.

12. Não previa a prisão preventiva para os crimes de violência doméstica.

13. Não utilizava a prisão em flagrante do agressor.

14. A mulher vítima de violência doméstica geralmente não era informada quanto ao andamento dos atos processuais.

15. A vítima de violência em geral ia desacompanhada de advogado ou defensor público nas audiências.

16. A violência doméstica contra a mulher não era considerada agravante de pena.

17. A pena para o crime de violência doméstica variava entre seis meses e um ano.

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1. Tipifica e define a violência doméstica e familiar contra a mulher.

2. Estabelece as formas da violência doméstica contra a mulher sendo física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

3. Determina que a violência doméstica contra a mulher independe de orientação sexual.

4. Retira dos juizados especiais criminais (lei 9.099/95) a competência para julgar os crimes de violência doméstica contra a mulher.

5. Proíbe a aplicação de penas alternativas.

6. Serão criados juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher com competência cível e criminal para abranger todas as questões.

7. Altera a lei de execuções penais para permitir que o juiz determine o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.

8. Se a violência for contra mulher portadora de deficiência, a pena é aumentada em 1/3.

9. Prevê abertura de inquérito policial nos casos de denúncia de crime contra a mulher.

10. É vedada a entrega da intimação ao agressor através da vítima.

11. A mulher somente poderá renunciar à denúncia perante o juiz.

12. Altera o código de processo penal para possibilitar ao juiz a decretação da prisão preventiva quando houver riscos à integridade física ou psicológica da mulher.

13. Possibilita a prisão em flagrante.

14. A vítima de violência doméstica é notificada dos atos processuais, especialmente quanto à entrada e saída da prisão do agressor.

15. A mulher deverá estar acompanhada de advogado ou defensor em todos os atos processuais.

16. Altera o artigo 61 do Código Penal para considerar violência doméstica como agravante da pena.

17. A pena do crime de violência doméstica passará a ser de três meses a três anos.

Lei Maria da Penha - Depois

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Mulheres e Cidadania

A IV Conferência Mundial sobre a Mulher realizada no ano de 1995, em Beijing, já apontava para a feminilização da pobreza, a contínua violência contra a mulher e a sua exclusão generalizada das esferas de poder. Os efeitos da recessão econômica cada vez mais presentes ao longo dos anos levou as mulheres a aceitarem empregos precários, mal remunerados e desvalorizados. São as principais vítimas das desigualdades sociais. Estão expostas a constante situação de risco.

Os dados da Conferência mostraram ainda que a vida e as aspirações das mulheres são restringidas por atitudes discriminatórias e estruturas sociais e econômicas injustas.

Segundo dados das Nações Unidas, as mulheres realizam 2/3 do trabalho mundial e recebem 1/3 do salário que ganham os homens; possuem somente 1% do poder político mundial e 1% do poder econômico.

No Brasil, seguindo a tendência mundial, nos últimos tempos houveram mudanças na estrutura das famílias e profundas transformações no mercado de trabalho, caracterizadas por queda na taxa de fecundidade, famílias menores, maior expectativa de vida feminina, aumento no número de mulheres chefes de família e redução dos empregos formais.

Em Goiás, vários programas sociais colaboram para a diminuição das desigualdades. Auxílio financeiro às famílias de baixa renda, isenção das taxas de energia elétrica, água e esgoto, assistência emergencial a famílias vítimas de catástrofes ou em situação de miséria são algumas das ações desenvolvidas pelo governo do Estado. Para receber estes benefícios, a única exigência é que a família resida em Goiás há mais de dois anos.

Seus direitos

Mulheres chefes de família que necessitam de assistência para custear as necessidades básicas de seu lar, como alimentação, vestuário, escola dos filhos, moradia, podem procurar a Secretaria Estadual de Cidadania (62) 3201-8683 e a Agência Goiana de Habitação (62) 3096-5000.

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Instrumentos importantes para a tomada de consciência das mulheres

- Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948).- Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

Racial (1968).- Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

contra a Mulher (1979).- Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou

Degradantes (1984).- Convenção sobre os Direitos da Criança (1989).- Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a

Mulher - “Convenção de Belém do Pará” (1994).- Protocolo Facultativo à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de

Discriminação contra a Mulher (1999).

Saiba mais...

- Lei 10.317/01 - Altera a Lei 1.060/ 50, que estabelece normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados, para conceder a gratuidade do exame de DNA.

- Lei 14.703/04 - Institui o “Dia Estadual da Mulher do Campo”, a ser comemorado, anualmente, no dia 22 de junho.

- Lei 16.042/07 - Cria a Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade com competência na formulação, coordenação e articulação de políticas para mulheres, bem como a elaboração e implementação de campanhas educativas e anti-discriminatórias, com vistas à promoção da igualdade racial e, ainda, a articulação, promoção e execução de programas de cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, voltados à implementação de políticas para mulheres e para a promoção da igualdade racial.

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Racismo é crimeNão é crime chamar alguém de negro. Crime é fazer a identificação da pessoa no

tom de xingamento ou de ofensa. O que se quer combater mediante a lei são situações nas quais a intenção é desmerecer o outro.

A discriminação racial no Brasil traz a marca das peculiaridades de nosso país. Durante muito tempo imperou a ideologia da chamada “democracia racial” que, afirmando como positiva a miscigenação de raças ocorrida , simplesmente negava a existência do racismo brasileiro, isso apesar do Brasil ter sido o último país do mundo a abolir a escravidão, e de que, em todos os referenciais econômicos e sociais, constata-se a profunda desigualdade que pesa contra os negros.

O racismo no Brasil é crime, inafiançável, mas apenas a conquista legal não basta para por fim a séculos de desigualdade real, social e econômica.

Apesar de inumeras ações afirmativas e da criação de novas leis e organismos estatais para combater o racismo é necessário mais empenho para superar as barreiras culturais impostas pelo racismo velado que prevalece na nossa sociedade.

Denuncie!!

Se você foi vítima de racismo ou conhece alguém que sofra com este preconceito, denuncie na delegacia de polícia mais próxima de sua residência. A Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira, através da Superintendência de Igualdade Racial, está também preparada para receber denúncias e orientar nestes casos. O telefone para contato é (62) 3201-7428, ou através do site www.semira.go.gov.br

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Saiba mais...

Leis Federais- CF/88 - Estabelece que a prática de racismo constitui crime inafiançável e

imprescritível, sujeito a pena de reclusão.- Dec. 4.887/03 - Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento,

delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos.

- Lei 1.390/51- Inclui entre as contravenções penais a prática de atos resultantes de preconceitos de raça ou de cor.

- Lei 7.437/85 - Inclui, entre as contravenções penais a prática de atos resultantes de preconceito de raça, de cor, de sexo ou de estado civil, dando nova redação à Lei 1.390/51 - Lei Afonso Arinos.

- Lei 9.125/95 - Institui o ano de 1995 como o "Ano Zumbi dos Palmares", em homenagem ao tricentenário de sua morte.

- Lei 9.315/96 - Inscreve o nome de Zumbi dos Palmares no "Livro dos Heróis da Pátria".

- Lei 10.639/03 - Altera a Lei 9.394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira".

- Lei 10.678/ 03 - Cria a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República.

Leis Estaduais- Lei 14.474/03 - Cria a Superintendência de Promoção da Igualdade Racial.- Lei 14.832/04 - Fixa cotas para o ingresso dos estudantes que menciona nas

instituições de educação superior integrantes do Sistema Estadual de Educação Superior.- Lei 5.196/05 -Institui a “Semana da Cultura Negra” no âmbito do Estado de Goiás.- Lei 16.042/07 - Cria a Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção

da Igualdade Racial - SEMIRA, com competência na formulação, coordenação e articulação de políticas para mulheres, bem como a elaboração e implementação de campanhas educativas e anti-discriminatórias, com vistas à promoção da igualdade racial e, ainda, a articulação, promoção e execução de programas de cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, voltados à implementação de políticas para mulheres e para a promoção da igualdade racial.

Lei 16.106/07 - Institui o Dia Estadual do Movimento Hip Hop.

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Homofobia 17 de Maio, Dia Internacional de Combate à Homofobia

Em 17 de maio de 1990, a Assembléia Geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. A nova classificação entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas em 1994, entre eles, o Brasil.

Apesar deste reconhecimento da homossexualidade como mais uma manifestação da diversidade sexual, os gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (GLBTs) ainda sofrem cotidianamente as conseqüências da homofobia, que pode ser definida como o medo, a aversão ou o ódio irracional aos homossexuais.

A homofobia se manifesta de diversas maneiras, e em sua forma mais grave resulta em ações de violência verbal e física, podendo levar até ao assassinato de GLBTs. A homofobia também é responsável pelo preconceito e pela discriminação a GLBTs, por exemplo, no local de trabalho, na escola, na igreja, na rua, no posto de saúde e na falta de

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políticas públicas afirmativas que contemplem GLBTs. Infelizmente, os valores homofóbicos presentes em nossa cultura podem resultar em um fenômeno chamado homofobia internalizada, ou seja, os próprios GLBTs podem não gostar de si pelo fato de serem homossexuais, devido a toda a carga negativa que aprenderam e assimilaram a respeito. (**)

O projeto de lei 122/2006, que define os crimes resultantes de discriminação,

inclusive por orientação sexual e identidade de gênero, de autoria da ex-deputada federal Iara Bernardi (PT-SP), foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 23 de novembro de 2006. Foi encaminhado para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal e a relatora, senadora Fátima Cleide (PT-RO) deu parecer favorável.

Para que o crime de homofobia seja punido na forma da lei é preciso que a sociedade civil se posicione e exija que o direito à livre orientação sexual e identidade de gênero seja respeitado.

Seus direitos

Reivindique dos representantes do povo goiano no Senado Federal a aprovação da lei contra a homofobia, através da Central de Relacionamento com o Cidadão - Alô Senado, pelo fone 080012211.

- A partir de junho de 2008, GLBTs vítimas de violência e preconceito terão atendimento diferenciado na Casa da Águia, unidade da Semira que funcionará no antigo Colégio Rui Barbosa, em Goiânia. Quem procurar a Casa da Águia, dependendo do caso, terá apoio psicológico, orientação jurídica e outros atendimentos que forem necessários.

Denuncie!!

Para denunciar atos discriminatórios contra homossexuais, travestis e transexuais procure a Superintendência de Direitos Humanos da Secretaria Estadual de Segurança Pública, pelo fone: (62) 3201-7170.

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*Onde buscar apoio - Governamentais- Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180- Semira - Palácio Pedro Ludovico, S/N, Setor Sul, Goiânia - GO. Fones: (62) 3201-

5745 / Rua 15, nº 16, Centro, Goiânia - GO. Fone: (62) 3201-7401.- Casa da Águia (em funcionamento a partir de junho de 2008) - Av. Goiás, Qd. 124,

Lt. 156e, 1496, Setor Central, Goiânia - GO. - Unidades móveis da Polícia Militar - 190- Centro de Referência e Apoio Diagnóstico - Av. Contorno, nº 2.151, Setor Norte

Ferroviário, Goiânia - GO. Fones: (62) 3524-8720/8719- Hospital das Clínicas/Universidade Federal de Goiás (HC/UFG) - 1ª Avenida, S/N,

Setor Universitário, Goiânia - GO. Fone: (62) 3269-8200- Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) - Av. 31 de março, S/N, Setor Pedro

Ludovico, Goiânia - GO. Fone: (62) 3201-4444- Centros de Atendimentos Integral à Saúde (Cais)- Hospital Materno Infantil - Rua R-7, S/N, Setor Coimbra, Goiânia - GO. Fone: (62)

3223-1881- Instituto Médico Legal (IML) - Av. Atílio Correia Lima, Setor Cidade Jardim,

Goiânia - GO. Fone: (62) 3201-1255- Polícia Civil - Disque Denúncia: 197- 7º Juizado Especial Criminal (Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher).-

Rua 17, Qd. 2, Lt. 21, Casa 7, Setor Aeroviário, Goiânia - GO. Fone: (62) 3285-4487.

Delegacias de Atendimento às Mulheres (DEAMs)

- Goiânia - Rua 24, nº 203, Qd.49, Lt.27, Centro. Fones: (62) 3201-2801/2802/2807 - Aparecida de Goiânia - Av. Das Nações, Qd. 07, Lt. 12, Bairro Vera Cruz. Fone: (62) 3201-2422

- Anápolis - Rua Cel. Batista esq.c/ rua Arinesto, nº 310, Centro. Fone: (62) 3328-2731

- Itumbiara - Rua Ladário Cardoso de Paula, nº 114, Centro. Fone: (64) 3404-7711- Rio Verde - Rua Esmeralda, Qd. 20, Lt. 3/4, nº 40, Parque Bandeirante. Fone: (64) 3620-0950

- Luziânia - 17ª D.R.Polícia - Av. Julio Meireles, nº 300, Setor Aeroporto. Fone: (61) 3622-1400

- Jataí. Fone: (64) 3632-0711.

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*Onde buscar apoio - ONGs

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Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica - Fone: (62) 3201-7417

Associação das Donas de Casa de Goiás - Fones: (62) 3210-9899 / 9636 / 5493

Associação de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transsexuais - AGLBT’s - Fones: (62)

3524-4353 / 9697 / 1018

Associação Ipê Rosa - Fone: (62) 3293-5148

Associação Mulheres na Comunicação - Fone: (62) 3210-7165.

Associação das Mulheres Surdas e Mudas de Goiás - Fone: (62) 8163-2595

Astral - Fones: (62) 3210-2399 / 8419-2523

Centro Popular Mulher (CPM) - Fone: (62) 3224-8828

Centro de Valorização da Mulher (Cevam) - Fones: (62) 3213-2233 / 8441-3709

Comunidade das Mulheres Ciganas - Fones: (62) 3579-1155 / 9996-8705

Comunidade Visual Ilê - Fones: (62) 3941-3564 / 8436 / 7996

Grupo de Mulheres Malunga - Fones: (62) 3518-2957 / 9686 / 0278

Grupo de Mulheres Negras Dandara do Cerrado - Fone: (62) 3593-8632

Grupo Oxumaré de Direitos Humanos, de Negritude e de Homossexualidade - Fone: (62)

9624-8831

Grupo Transas do Corpo - Fones: (62) 3095-2301 / 3095-2304

Nação Maria Retalho - Fone: (62) 8443-6946

OAB Mulher - Fones: (62) 3285-7955 / 9971-3323

União Brasileira de Mulheres - Fones: (62) 3259-9622 / 8122-8637

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(**) Referências bibliográficas:

- Plano Estadual de Políticas para as Mulheres do Estado de Goiás- Instrumentos internacionais de Direitos Humanos, Ministério da Justiça- Perfil Sócio-Sanitário das Mulheres em Goiás, Secretaria Estadual da Saúde- Guia da Mulher Trabalhadora, CPM/UBM-GO- II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres- www.agende.org.br- www.abglt.org.br/port/homofobia.php- www.cfemea.org.br- www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seppir/

“Pela Igualdade de Direitos”Publicação da Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semirawww.semira.go.gov.brFones: (62) 3201-5745 / 5743 / 5738 / 7401Elaboração: Denise CarvalhoRedação: Geralda Ferraz e Vibia CamargoEdição e projeto gráfico: Vibia Camargo (GO01048JP), Aline da Cruz (estagiária de Jornalismo) e Neide Ataíde (colaboração)Finalização do projeto gráfico e apronto final: Itamar Pires Ribeiro

Goiânia - GO2008

Distribuição gratuita

Instituições, entidades e órgãos públicos que queiram divulgar seus endereços e telefones na próxima edição desta cartilha devem entrar em contato com a Gerência de Comunicação da Semira, pelos fones: (62) 3201-7409 / 7410 ou pelo endereço eletrônico: [email protected] As ilustrações são de livre uso e originárias dos seguintes endereços: alandroal.weblog.com.pt, office.microsoft.com, images.live.com/imagens, alunospaginas.no.sapo.pt, www.usp.br, bardimagens.wordpress.com, www.codigolaranja.com.br e www.minerva.uevora.pt.

É permitida a reprodução parcial e total desta obra, desde que citada a fonte.

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