agu brasil - n 25
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O Informativo AGU Brasil é uma publicação digital semanal voltada para o público interno.TRANSCRIPT
SOLIDARIEDADE – AGU MAIS VIDA LANÇA CAMPANHA PARA INCENTIVAR DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA PARA AUMENTAR DIVERSIDADE GENÉTICA NOS REGISTROS NACIONAIS
Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
Um gesto que pode salvar vidas
Perder um ente querido é devastador para qualquer família. Mais ainda para uma doença como a leucemia, que apresenta reais possibilidades de cura - em alguns casos passa dos 80% quando descoberta precocemente, segundo a Organização Mundial de Saúde. Um dos tratamentos mais efi cazes é o transplante de medula óssea. O problema, no entanto, é achar
doadores compatíveis.Para aumentar as chances de
quem aguarda um doador compa-tível de fora da família, o AGU Mais Vida promove, entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, a “Campanha em Prol da Doação de
Sangue e Medula Óssea”. O objeti-vo é conscientizar os colaboradores
da instituição sobre o tema e incentivar o registro no cadastro de doadores.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil tem hoje o terceiro maior banco de doadores de me-dula óssea do mundo, com cerca de 3,5 milhões inscritos, atrás apenas de Esta-dos Unidos (7,5 milhões) e Alemanha (5 milhões). Entretanto, a maior difi culda-de, segundo o instituto, é que, num país de diversidade étnica como o nosso, a busca por doadores compatíveis torna-se um verdadeiro desafi o.
“Queremos aumentar a qualidade desse banco genético. Só para se ter uma ideia, o maior número de doadores, cer-ca de 60%, concentra-se nas regiões Sul e Sudeste” alerta o diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Inca, Luis Fernando Bouzas.
Segundo o diretor, atualmente há en-tre 5 e 6 mil pacientes à espera de um transplante de medula. Destes, cerca de 70% não encontraram compatibilidade entre os parentes. Para piorar as estatísti-cas, dos cerca de oito procedimentos rea-lizados mensalmente em algum dos mais de 70 centros de transplante do país, so-mente dois têm entre os doadores pessoa que não pertencem à família do doente.
PROCURA - A administradora Luciana Romeiro, da SGA/DF, vivenciou de per-to o drama que é a procura por doadores compatíveis. Diogo Portela, primo que ela considerava um irmão, morreu em novembro de 2011, aos 22 anos, poucos dias antes de ser transplantado.
Para quem acompanhou o caso, se-gundo Luciana, fi cou o sentimento de que se tivessem encontrado um doador compatível meses antes, Diogo teria mais chances de sobreviver. “O câncer é uma doença horrível e você acha que
só acontece com os outros. Até apare-cer em alguém da sua família”, lamenta a administradora, hoje uma das grandes incentivadoras do aumento no cadastro de doadores.
Mas em meio a tanta angústia há também fi nais felizes. A agente adminis-trativa Tânia Oliveira, da PU/SC, conta que em 2013 foi surpreendida quando encontrou o marido extasiado. Doador de sangue há vários anos, ele acabara de ser comunicado que era compatível com paciente de leucemia do Rio de Janeiro. A retirada da medula aconteceu em Porto Alegre (RS) e foi um momento de muita alegria para a família.
“Confesso que fi quei um pouco apre-ensiva, porque sei que é um procedimen-to com anestesia. Mas a alegria dela era contagiante”, lembra a servidora.
Na próxima edição do informativo contaremos as histórias de colaboradores da AGU que já se inscreveram ou pen-sam em entrar para a lista de doadores de medula óssea e mais detalhes da campa-nha do AGU Mais Vida. E para você que pensa em entrar para essa lista de solida-riedade, a versão digital do informativo traz os principais endereços de registro de doadores nas capitais do país. Acesse issuu.com/agubrasil e confi ra.
Imag
ens:
Fre
epik.
com
Para tornar-se doador é
necessário:Ter entre 18 e 54 anos
Estar livre de doenças infecciosas ou incapacitantes
Como ocorre a doação
O primeiro passo é procurar o he-mocentro mais próximo, onde será feito um cadastro de doador
Lá será retirada da veia uma pe-quena quantidade de sangue, de 5 a 10ml
O material recolhido será tipifi cado para identifi car as características genéticas do candidato a doador
Os dados serão cruzados constan-temente com os dos pacientes que preci-sam de transplante
É importante manter os da-dos sempre atualizados, pois isso pode demorar até alguns anos
Se hover compatibilidade, o doador é consultado para confi rmar se deseja mesmo fazer o procedimento
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e re-quer internação por um mínimo de 24 horas
A retirada da medula poderá ser feita por meio de uma
seringa, na região da bacia
Ou por meio de uma máquina específi ca
(aférese), que separa o sangue periférico após a ingestão de um medi-
camento
O doador recebe alta três dias após a intenção
Uma semana depois, o ma-terial recolhido já foi reposto pelo organismo
24/08/2015 – Nº 25
BRASILProteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil
“Eu particularmente, acho uma ótima ideia. Eu já sou doador de sangue de carteirinha. De-pois que eu for mais informa-do, talvez me torne um candi-
dato a doador de medula”Francisco Lauriano
Auxiliar de manutenção na PU/RN
O que você acha da campanha?“Muitas vezes já pensei em me
inscrever, mas acabo sem-pre deixando para depois. A campanha pode atingir pessoas como eu ou outras que nunca refl etiram sobre o
assunto”Luciana FontesProcuradora federal na PF/SC
“Se todos se voluntarias-sem não haveriam tantas perdas, dor e tristeza dos
entes queridos.O que falta é informação de que não mata
ser doador.Ilda OliveiraTécnico do seguro social na PF/PR
Cartilagem
Osso esponjoso
Osso compacto
Capilar
Ilustrações: OpenStax College / Terese Winslow
Aqui fi ca a medula óssea
Antes do transplante érealizada uma biópsia nolocal de retirada da medula. Veja como funciona:
Pele Osso da bacia
A identidade cultural de um povo é formada por seus cos-tumes, crenças e criações. O conjunto desses hábitos e tradi-ções é chamado de “folclore”. A palavra signifi ca sabedoria popular e foi usada e publicada pela primeira vez pelo arque-ólogo William John Thoms, em 22 de agosto de 1946. Por esta razão, nesta semana é comemorado o Dia Mundial do Folclore.
De acordo com o folclorista Luís Câmara Cascudo, o termo signifi ca um conjunto de hábi-tos de origem anônima conser-
vados pelo costume, que viram tradição. Segundo ele, o folclo-re no Brasil é extremamente variado e rico - uma miscige-nação de costumes indígenas, africanos e portugueses, que se manifestam nas danças, festas, comidas, lendas e contos do povo brasileiro.
De norte a sul, os colabo-radores da AGU cresceram e conviveram com essas dife-renças culturais. Álcio Britto, administrador da CJU/BA, lembra que quando criança gostava das manifestações nos blocos de carnaval. A preferi-
da é chamada de Os Caretas. “Normalmente são crianças e adolescentes que se vestem de máscaras e fantasias, e gostam de assustar as crianças meno-res”, explica.
Para Narcisia Ilza Santos, estagiária da PF/RN, as tra-dições mais marcantes são as danças regionais. “A Lapinha e Pastoril é uma dança religiosa que tem homens e mulheres. Tem também a de Cabocli-nhos, em que os integran-tes se fantasiam de índios estilizados”, conta.
Há também quem se interesse pelas narrativas tradicionais. As lendas, que são contadas e transmitidas de geração em geração, procu-ram explicar acontecimentos misteriosos.
Francisco Radier, procura-dor federal da PF/CE, gosta da lenda do Bode Ioiô. “É muito famosa em Fortaleza e a his-tória é contada na literatura de cordel”, diz. Ele explica que foi um bode que viveu na cidade de Fortaleza do início do século 20 e andava pelas ruas da cida-
de. Segundo a lenda, os escri-tores que frequentavam os
bares e cafés davam cachaça para o animal beber.
24/08/2015 – Nº 25
Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]
[email protected](61) 2026-8524
Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira
Coordenação: Bárbara Nogueira
Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá
Redação: Rebeca Ligabue
Diagramação: Renato Menezes, Bruno San e Roberto Ferreira
Assessoria de Comunicação
Social
PRÊMIO POR DESEMPENHO
Os servidores administrativos da AGU fi caram com nota média de 9,64 no Ciclo de Avaliação GDAA-GDACE de 2015. O número é 0,14 maior que o registra-do no ano passado: 9,5. O resultado faz parte de levantamento divulgado nesta semana pela SGA. As notas foram com-putadas entre os dias 12 e 30 de junho por chefes e coordenadores de seção. Ao todo, 1.432 servidores foram avaliados, 32 a mais que em 2014.
O levantamento aponta que a média de notas mais alta (9,82) foi computada na 3ª Região Jurisdicional, que abrange os estados de São Paulo e Mato Gros-so do Sul. A agente administrativa Leila Alvares, da PSU Presidente Prudente (SP), por exemplo, recebeu dez em to-dos os quesitos. O entendimento veio em conversa entre o chefe e os demais servidores da unidade, em que foram pontuados pontos fortes e fracos de cada um e onde tudo poderia ser melhorado.
“Na minha unidade somos somente em três da carreira de apoio, cabendo a nós a resolução de toda a parte admi-nistrativa e apoio jurídico. A chefi a sabe que nos esforçamos para fazer o melhor e reconhece nosso empenho”, afi rma a servidora.
CAMPANHAS - Para a Divisão de Ava-liação da Diretoria de Gestão de Pessoas da AGU, responsável pelo levantamen-to, este foi o ciclo mais bem-sucedido dos últimos anos e isso ocorreu devido às campanhas de conscientização, reali-
zadas em parceria com a Assessoria de Comu-nicação.
Segundo a unidade da SGA, as-sim como ocorreu na PSU do interior paulista, foi comum os avaliadores chamaram os servidores avaliados para uma conversa, na qual foi dado um ‘fe-edback’ sobre o desempenho, uma das bandeiras das campanhas. “Essa atitude demonstra que pouco a pouco a cultu-ra está sendo mudada no sentido de se valorizar a gestão do desempenho na AGU”, destaca a administradora Tábata Galas, da Divisão de Avaliação.
A avaliação individual dos servi-dores da AGU é realizada anualmente. O resultado do ciclo deste ano tem vi-gência entre 1º de julho de 2015 e 30 de julho de 2016. As diferenças nos venci-mentos começaram a ser percebidas nos contracheques de agosto.
Nota média de avaliações fi ca em 9,64
GDAA-GDACE Foto: Roberto Gonçalves
Informativo AGUBRASIL
Números• 20% da GDAA e GDACE é calcula-do a partir da avaliação individual• 6 é a nota média mínima para re-ceber o valor integral da gratifi cação• 14 não concordaram com a nota e recorreram ao próprio avaliador• 2 contestaram à Comissão de Acompanhamento
O folclore e a valorização da cultura regional
E O ASSUNTO HOJE É:
“Lembro-me da lenda da ‘per-na cabeluda’, que surgiu na década de 70, aqui em Reci-
fe. Contavam que uma perna cabeluda corria atrás das pessoas
no centro da cidade. Ela também atacava à noite, dentro das casas, ou se escondia debaixo das camas e em guarda-roupas”José Gomes – administrador SAD/PE
E onde você mora, qual é a tradição?
1ª Região - 9,642ª Região - 9,723ª Região - 9,824ª Região - 9,675ª Região - 9,59
“O carimbó é uma dança típica do Pará, está presente em todos os eventos. As mulheres usam saias rodadas, com o mesmo tecido das camisas masculinas. São vá-
rios grupos”Antônia Teixeira – digitadora PU/PA
“Aqui temos o ‘boi-de-mamão’. Além das pessoas que fazem o batuque, tem os participantes da brincadeira que são: o boi-de mamão, que é uma pessoa que
se veste em uma armação; o cava-leiro; a bernúncia e a Mariana”
Alair Maria de Souza – técnica do seguro social PFE-INSS/Criciúma (SC)
Arte
: Dio
go S
outo
Profi ssionais que apresentaram ideias, inovações ou trabalhos que favoreçam o aumento da produtividade e a redução dos custos operacionais na AGU serão reconhecidos pela insti-tuição. Estão abertas até sábado (29) as inscrições para a Premia-ção por Desempenho Funcional da Advocacia-Geral da União 2015. Entre outros objetivos, a ação pretende estimular a qua-lifi cação funcional contínua de seus colaboradores.
As indicações deverão ser democráticas. O AGU Mais Vida da SGA, responsável pela organização do evento, estimula a realização de uma espécie de votação entre os colaboradores de cada setor para a escolha de quem irá para a lista de premia-ção. Os formulários estão dispo-níveis na página da Secretaria--Geral na intranet.
Além do desempenho, o tempo de serviço dedicado à instituição também será conde-corado nas categorias “Jubileu de Outro, Prata e Bronze”, res-pectivamente 50, 25 e 10 anos de serviços públicos prestados.
Também os advogados pú-blicos e servidores que se apo-sentarem dentro do ciclo da pre-miação poderão ser indicados para a categoria “Relevantes Serviços Prestados”.
Para mais informações visi-te o portal da SGA na intranet na aba “AGU Mais Vida”.
NOMEAÇÕES
Reforço na PGFO Diário Ofi cial da União da última quinta-feira (20) trou-xe uma boa novidade para os membros da PGF. Foi publicada a nomeação de 252 procurado-res federais, que irão reforçar os quadros do órgão da AGU responsável pela defesa e asses-soramento das autarquias e fun-dações federais.
Mais detalhes sobre ceri-mônia de posse e lotação dos novos procuradores você con-fere nas próximas edições do informativo.
Indicações abertas até dia 29
Personagens da campanha
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