agrupamento de escolas -...

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A A G G R R U U P P A A M ME E N N T T O O D D E E E E S S C C O O L L A A S S P P R R O O F F E E S S S S O O R R N N O O R R O O N N H H A A F F E E I I O O P P R R O O J J E E C C T T O O E E D D U U C C A A T T I I V V O O “Um cidadão melhor, um mundo melhor, um futuro”. A A N N O O S S L L E E C C T T I I V V O O S S 2 2 0 0 0 0 9 9 / / 2 2 0 0 1 1 3 3

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AAAGGGRRRUUUPPPAAAMMMEEENNNTTTOOO DDDEEE EEESSSCCCOOOLLLAAASSS

PPPRRROOOFFFEEESSSSSSOOORRR NNNOOORRROOONNNHHHAAA FFFEEEIIIOOO

PPPRRROOOJJJEEECCCTTTOOO EEEDDDUUUCCCAAATTTIIIVVVOOO

“Um cidadão melhor, um mundo melhor, um futuro”.

AAANNNOOOSSS LLLEEECCCTTTIIIVVVOOOSSS 222000000999///222000111333

Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

Projecto Educativo

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Índice

1. Introdução …………………………………………………………………………………………...…3

2. Contextualização………………………………………………………………………………………5

2.1. Caracterização do Concelho ……………………………………………………………..5

3. Caracterização do Agrupamento ……………………………………………………...…………….8

3.1. Recursos Materiais ………………………………………………………………………..8

3.1.1. Instalações ……………………………………………………………………..8

3.1.2. Estabelecimentos de ensino …………………………………………..……..8

3.1.2.1. EB2,3 Professor Noronha Feio …………………………………………….8

3.1.2.2. EB1/JI Dr. Jorge Mineiro ………………………………………………….10

3.1.2.3. EB1/JI Cesário Verde ……………………………………………………..11

3.1.2.4. EB1/JI Narcisa Pereira …………………………………………………….12

3.1.2.5. EB1 Santo António de Tercena …………………………………………..13

3.1.2.6. EB1 Gil Vicente …………………………………………………………….13

3.2. Recursos Humanos ……………………………………………………………………..14

3.2.1. Alunos …………………………………………………………………………………..14

3.2.2. Pessoal Docente ………………………………………………………………………15

3.2.3. Pessoal não Docente …………………………………………………………………15

4.Plano de Acção Estratégico …………………………………………………………………………16

4.1. Pontos Fortes …………………………………………………………………………….16

4.2. Pontos Fracos ……………………………………………………………………………17

4.3. Áreas de Intervenção ……………………………………………………………………18

5. Avaliação ……………………………………………………………………………………………..19

5.1. Acompanhamento da Execução …………………………………………………………………19

5.2. Avaliação da Operacionalização ………………………………………………………………...20

5.2.1. Objectivos específicos ………………………………………………………………………….20

5.2.2. Metodologia ……………………………………………………………………………………...21

Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

Projecto Educativo

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1. Introdução

“É no seio da família, mas também e mais ainda, ao nível da educação básica que se forjam as

atitudes perante a aprendizagem que durarão ao longo da vida: a chama da criatividade pode

começar a brilhar ou, pelo contrário, extinguir-se; o acesso ao saber pode tornar-se, ou não,

uma realidade. É então que cada um de nós adquire instrumentos do futuro desenvolvimento

das suas capacidades de raciocinar e imaginar, da capacidade de discernir, do sentido das

responsabilidades, é então que aprende a exercer a sua curiosidade em relação ao mundo que

o rodeia.”

In “Educação um tesouro a descobrir”,

Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI

Na elaboração de um projecto para um horizonte de aplicação de quatro anos não poderemos

nunca deixar de pensar a um prazo muito mais longo. Educar é um processo lento, persistente

e rigoroso que se orienta por uma navegação à vista sempre com os olhos no futuro. Hoje, o

futuro é uma grande incógnita, a velocidade com que se dão as inovações tecnológicas, mas

também as crises, não facilitam as previsões nem as certezas. Mas há uma certeza, o valor da

educação. Mas esta não poderá assentar na preparação para um emprego para a vida inteira.

Temos de dar aos nossos jovens a capacidade de serem criativos, participativos, exigentes

consigo e com os outros e humildes intelectualmente para aprenderem ao longo de toda a sua

vida.

Ao Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio está confiada uma missão de serviço

público, que consiste em dotar todos e cada um dos cidadãos das competências e

conhecimentos que lhes permitam explorar plenamente as suas capacidades, integrar -se

activamente na sociedade e dar um contributo para a vida económica, social e cultural do País

(retirada do Decreto-Lei 75 de 2008).

Para cumprir a missão, o Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio, assume como

visão a reedificação de uma organização que assuma, na prática do rigor, da qualidade e da

transparência, o trilhar de caminhos conducentes a níveis de excelência, onde estejam

consagrados o respeito pelo princípio da liberdade de aprender e de ensinar, o respeito para

com as escolhas possíveis, a promoção do espírito democrático e pluralista, o respeito pelos

outros e pelas suas ideias, o respeito pelo diálogo e pela livre troca de opiniões, para formar

cidadãos capazes de julgarem com espírito crítico e criativo o meio social em que se integram

e de se empenharem na sua transformação, para assumir na plenitude o lema “Um cidadão

melhor, um mundo melhor, um futuro”.

A escola partilha a responsabilidade do ensino de valores morais e sociais, com as famílias e

com a comunidade. Enquanto estes valores se aprendem predominantemente em casa e são

modificados através de relacionamentos sociais e ao longo de experiências de vida, os pais e a

comunidade têm também expectativas elevadas sobre o seu ensino nas escolas.

Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

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A demonstração destes valores em todas as áreas do ensino público, é não só um objectivo a

alcançar em si mesmo, mas também uma maneira de medir o êxito das escolas públicas.

Assim, adoptar-se-ão como valores fundamentais, os seguintes:

Integridade – Ser-se consistentemente honesto e de confiança;

Respeito – Respeitar-se a si e aos outros, por uma autoridade legal e justa e pela

diversidade da sociedade portuguesa, aceitando o direito dos outros a terem opiniões

diferentes ou opostas;

Responsabilidade – Assumir a responsabilidade pelos seus actos individuais e

sociais, para consigo próprio, para com os outros e para com o meio ambiente ou

património;

Cooperação – Trabalhar em colaboração com os outros para alcançar objectivos

comuns, proporcionando-lhes apoio e empenhando-se na resolução pacífica de

conflitos;

Participação – Ser um indivíduo proactivo e produtivo enquanto membro de um grupo,

tendo orgulho em contribuir para a riqueza social e económica da comunidade e da

Nação;

Justiça - Comprometer-se a funcionar de acordo com princípios de justiça social e

opor-se a preconceitos, desonestidade e injustiça;

Democracia - Aceitar e promover os direitos, liberdades fundamentais e

responsabilidades associados à condição de cidadão português e cidadão do mundo;

Exclência – Lutar para alcançar o mais elevado nível de conhecimentos e êxito

pessoal, em todos os aspectos escolares, individuais e sociais, de trabalho e de

aprendizagem no presente, e ao longo da vida.

Considerando os valores supracitados, o Projecto Educativo do Agrupamento deverá

desenvolver-se de acordo com os seguintes vectores estratégicos:

Manter ou elevar o nível geral de sucesso escolar e diminuir significativamente o

insucesso nos casos identificados;

Alargar a noção de escola valorizando-a enquanto local de socialização e cultura;

Melhorar as condições físicas dos espaços e dos equipamentos;

Desenvolver acções promotoras de apreço pela natureza, valorização da

sustentabilidade ambiental, aquisição de hábitos de vida saudável e educação do

consumidor.

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2. Contextualização

2.1. Caracterização do Concelho

O Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio localiza-se no Concelho de Oeiras. Dos

seis estabelecimentos de ensino que o constituem, quatro situam-se na freguesia de Queijas -

Linda-a-Pastora e dois situam-se na freguesia de Barcarena. A freguesia de Barcarena não

possui apenas as duas escolas do 1º ciclo do nosso Agrupamento, encontrando-se as

restantes escolas do 1º ciclo desta freguesia atribuídas a mais dois agrupamentos de escolas:

o Agrupamento de Escolas de S. Bruno em Caxias, e o Agrupamento de Escolas Vieira da

Silva em Carnaxide. O passado das Freguesias de Queijas-Linda-a-Pastora e Barcarena-

Tercena, esteve ligado à agricultura e pastorícia, e no presente, podemos ainda hoje encontrar

zonas óptimas de lazer e descanso. Dada a sua localização privilegiada, Queijas representa

cada vez mais uma opção atractiva para se viver, pois, para além de estar rodeada de boas

vias de acesso, tem o privilégio de se encontrar perto de zonas nobres como o Estádio

Nacional, as praias da linha de Cascais, Centros Comerciais, grandes superfícies comerciais

etc. Acresce, a esta circunstância, o facto de se ter assistido nos últimos anos a uma grande

proliferação de novas zonas habitacionais, o que, acabou por resultar num grande aumento

populacional nestas duas. De facto, de acordo com os censos de 2001, Queijas-Linda-a-

Pastora possuía uma população de cerca de 8700 habitantes, e a freguesia de Barcarena-

Tercena, uma população que rondava os 11800 habitantes. Estes números sofreram, com toda

a certeza, grandes alterações até aos dias de hoje, mas como não foi feito, até à data, novo

recenseamento, não se sabe hoje, ao certo, o total de habitantes destas freguesias. Há quem

arrisque, por exemplo, em avançar que o número de habitantes que residem actualmente na

freguesia de Queijas-Linda-a-Pastora, seja de cerca de 14000, mas, como dissemos, trata-se

apenas de uma estimativa. A ser verdade, confirma-se o que já se referiu atrás em relação ao

grande crescimento populacional nesta freguesia.

Concelho de Oeiras (Destaque para as freguesias de Queijas-Linda-a-Pastora e Barcarena-Tercena)

Freguesia de Barcarena-

Tercena

Freguesia de Queijas-L-a-Pastora

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Concelho de Oeiras (Distribuição nocturna da população de Oeiras)

Concelho de Oeiras (Distribuição diurna da população de Oeiras)

As figuras acima revelam a ocupação populacional de todo o concelho de Oeiras durante a

noite e durante o dia. Como se pode verificar, existem, nalgumas zonas, picos de ocupação

populacional durante o dia, que poderão ter a ver com a existência de escolas, de fábricas ou

outro tipo de grandes empresas. No que respeita à densidade populacional pode também

inferir-se que a freguesia de Queijas-Linda-a-Pastora é mais densa do que a de

Barcarena-Tercena. De facto, embora a primeira possua menos habitantes que a segunda, a

freguesia de Queijas-Linda-a-Pastora tem uma área bastante menor (2,3 Km2) que a de

Barcarena-Tercena (9,2 Km2). No que respeita a valor patrimonial, destaca-se, na freguesia de

Barcarena-Tercena o Castro de Leceia, a Fábrica da Pólvora, a Igreja Matriz de Barcarena, a

Capela de St. António e a Quinta das Lindas. Na freguesia de Queijas-Linda-a-Pastora,

destaca-se a casa de Cesário Verde, a casa de campo de D. Miguel, o Santuário Nossa

Senhora da Rocha e a sua Gruta da Aparição e a capela de S. João Baptista. A vida

associativa, cultural e religiosa é muito intensa nesta vila, sendo particularmente relevantes as

várias iniciativas e projectos com o apoio de instituições como a própria Junta de Freguesia de

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Queijas-Linda-a-Pastora, a Paróquia de Queijas, movimentos associativos vários, empresas,

etc. É de destacar as seguintes organizações e instituições existentes nas duas freguesias, a

saber:

a) Freguesia de Queijas

Grupo Musical 1º de Dezembro;

Linda-a-Pastora Sporting Club;

Lar e Centro de Dia da Terceira Idade;

Centro Paroquial de Queijas;

Casa de Betânia (apoio a pessoas com deficiência);

Dois Colégios particulares (Alfa Beta e Boa Sorte);

Associação de Dadores Benévolos de Sangue da Paróquia de S. Miguel Arcanjo de

Queijas;

Agrupamento de Escuteiros do CNE, nº 774, da Igreja Paroquial de S. Miguel Arcanjo

de Queijas;

ATL’s particulares que apoiam as escolas (JI e ATL CAIQUE, ATL Obra Madre Maria

Clara; ATL “Estudo mais”);

Junt’Arte - Associação Cultural de Queijas

Núcleo da Protecção Civil;

Bombeiros Voluntários de Linda-a-Pastora.

Oikos

b) Freguesia de Barcarena:

Associação “Os Fixes”;

Centro de Apoio à Terceira Idade;

Uma extensão do Centro Social e Paroquial de Tercena;

CATT - Centro de Alojamento Temporário de Tercena (da Segurança Social e

Misericórdia de Cascais);

Colégio Charlot - Tercena;

ATL’s particulares que apoiam as escolas.

Agrupamento de Escuteiros do CNE, nº 1278, da Igreja Paroquial de S. Pedro de

Barcarena

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3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

3.1. RECURSOS MATERIAIS

3.1.1. Instalações

As instituições escolares que compõem o Agrupamento funcionam em 6 edifícios

geograficamente separados. O edifício mais afastado da escola sede é o da EB1 St. António de

Tercena que se encontra a cerca de 6 Km de distância. Seguidamente encontra-se o edifício

da EB1/ JI Jorge Mineiro que dista cerca de 5 Km da escola sede. Dos edifícios que se situam

na freguesia de Queijas, o que se encontra a maior distância da escola sede é o da EB1/ JI

Narcisa Pereira, que dista cerca de 1Km. A escola sede encontra-se ainda equipada com

espaços desportivos de excelente qualidade, como é o caso do pavilhão gimnodesportivo e dos

campos desportivos exteriores. A manutenção destes espaços desportivos está a cargo de

uma empresa municipal, através de protocolo celebrado entre a escola EB 2,3 Noronha Feio e

a Câmara Municipal de Oeiras.

De realçar a existência, na escola EB1 Narcisa Pereira, de Unidade de Apoio Educativo à

Multideficiência (salaUAEM) tendo-se iniciado em 2005 um projecto em colaboração com o

Grupo de Trabalho para a Multideficiência do DEB, de valorização do espaço e aquisição de

novos equipamentos. Concomitantemente, no presente ano lectivo (2009/2010) foi criada outra

sala de Apoio à Multideficiência a funcionar na Escola sede.

3.1.2. Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento

3.1.2.1. EB2, 3 Professor Noronha Feio

Localização:

Rua António Lopes Ribeiro

2790-457 Queijas

Telefone: 214241590 / 912504858

Fax: 214241598

E-mail: [email protected]

Caracterização do meio:

A Escola encontra-se inserida numa zona de povoamento misto. É uma zona onde habitam

famílias com um nível sócio económico médio / médio alto.

A maioria das famílias é estruturada e tem uma formação académica de nível básico e de

uma faixa etária jovem (Encarregados de Educação maioritariamente com menos de

quarenta anos).

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Caracterização do espaço escolar:

26 Salas de aula, das quais:

Salas de E.V.T. + respectivas arrecadações;

1 Salas de E.V. + respectivas arrecadações;

1 Sala de E.T. + respectiva arrecadação;

Salas de C.N. + 1 gabinete / arrecadação / sala de preparação;

Salas de F.Q. + 1 gabinete / arrecadação / sala de preparação;

Salas de informática / TIC /audiovisuais + 1 arrecadações;

1 Sala de música;

1 Sala/ laboratório de Matemática;

1 Sala do Clube de Ciência anexa ao Gabinete médico e sanitário;

1 Sala disciplinar;

1 Sala de estudo;

1 Sala do SPO/NAE;

1 Sala da UAMM;

1 Centro de recursos/Biblioteca;

1 Gabinete / sala de trabalho;

1 Sala de professores;

1 Gabinete médico;

1 Cozinha;

Reprografia;

Bufete;

Refeitório;

Papelaria;

Sala de Directores de Turma;

Serviços Administrativos;

PBX;

1 Sala do Pessoal não docente;

1 Gabinete da chefe dos auxiliares de acção educativa;

Arrecadações.

Sanitários:

- 4 Sanitários para rapazes;

- 4 Sanitários para raparigas;

- 5 Sanitários para professores e funcionários.

Instalações e espaços de Educação Física:

1 Pavilhão com:

- 2 Salas de aula;

- 1 Arrecadação;

- 1 Gabinete;

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- 2 Sanitários;

- 2 Balneários.

Em relação ao espaço exterior, existe um campo de jogos, um anfiteatro ao ar livre, um pomar,

alguns espaços livres e outros ajardinados. Os alunos têm à sua disposição um circuito de

manutenção, 3 mesas de ténis de mesa, uma parede para escalada, uma tabela de

basquetebol e alguns jogos pintados no chão.

3.1.2.2. EB1 / JI Jorge Mineiro

Localização:

Rua Soeiro Pereira Gomes

Queluz de Baixo

2730-176 Barcarena

Tel. /Fax: 214363571

Tel. /Fax: 214353193 (jardim de infância)

E-mail: [email protected]

Caracterização do meio:

A Escola encontra-se inserida numa zona de povoamento misto (vivendas e prédios), na

freguesia de Barcarena. A localidade de Queluz de Baixo está inserida numa zona que

outrora pertencera à mata do Palácio Nacional de Queluz, existindo ainda vestígios do

Palácio Restanini que servia de apoio ao edifício principal do Palácio. Todos os terrenos

envolventes eram povoados por animais selvagens que seriam para caça da casa real.

Hoje nestes terrenos construíram-se habitações, empresas e serviços que dão emprego a

um número considerável de pessoas.

A população escolar provém de extractos que se identificam com a classe média e média

alta. É uma população que passa grande parte do dia fora do local de residência, por

motivos profissionais. Como recurso para o acompanhamento das crianças, entre as 7.30h

e as 8.45h e as 17.30h e as 20h, existem os ATL’s, gerido um pela Associação de Pais e

outro da Casa de Nossa Senhora de Fátima.

Caracterização do espaço escolar:

- 1 Bloco com 6 salas tipo P3, separadas por zonas de trabalhos de áreas de

expressão;

- 2 Salas de Jardim-de-Infância;

- 1 Pavilhão com 2 salas de aula, uma arrecadação, um gabinete e 1 sanitário;

- 1 Salão polivalente;

- 1 Cozinha;

- 1 Gabinete médico;

- 1 Sala de professores;

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- 4 Arrecadações;

- 2 Balneários;

- 10 Sanitários;

- 1 Biblioteca Escolar.

Relativamente ao espaço exterior, recreio, existe um campo de jogos, dois parques infantis,

alguns espaços livres e outros ajardinados.

3.1.2.3. EB1 / JI Cesário Verde

Localização:

Rua Cesário Verde

2790-326 Linda-a-Pastora

Tel. /Fax: 214176435

Site: http://apeecv.planetaclix.pt

Caracterização do meio:

A EB1/JI Cesário Verde, estabelecimento de construção recente foi inaugurada em 15 de

Dezembro de 2006. As actividades lectivas nas novas instalações tiveram início em 30 de

Outubro de 2006.

A Escola EB1/JI Cesário Verde situa-se num bairro construído recentemente. É um bairro

essencialmente residencial onde habitam famílias com um nível sócio económico

médio/alto. A maioria das famílias é estruturada e tem formação académica de nível

superior e duma faixa etária jovem (Encarregados de Educação maioritariamente com

menos de 40 anos).

Caracterização do espaço escolar:

- 3 Salas de actividades de Jardim-de-Infância com sanitários;

- 4 Salas de aula de 1º ciclo;

- 1 Sala de “prolongamento” com sanitários;

- 1 Sala de “biblioteca”;

- 1 Sala de professores;

- 1 Gabinete de coordenação;

- 3 Gabinetes;

- 1 Gabinete médico;

- 1 Espaço utilizado para ginásio (igualmente utilizado pela associação de pais para

o C.T.L.);

- 1 Hall de entrada;

- 7 Arrecadações;

- 1 Cozinha e respectivas arrecadações;

- 1 Refeitório;

- 2 Sanitários para adultos;

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- 3 Sanitários de crianças (1 com duche);

- 2 Recreios exteriores;

- 1 Campo de jogos;

- 1 Biblioteca Escolar.

3.1.2.4. EB1 / JI Narcisa Pereira

Localização:

Rua de São Romão, 1

2790-435 Queijas

Tel.: 214177097 – Fax: 214185017

E-mail: eb1-ji [email protected]

Ass. Pais: http://www.malhatlantica.pt/apnarcisapereira

Caracterização do meio:

Inserida no bairro da Cooperativa de Habitação Cheuni, na rua de S. Romão em Queijas, a

Escola e Jardim-de-Infância Narcisa Pereira (mais conhecida por CHEUNI), foi inaugurada

a 17 de Março de 1993. Funciona num edifício construído de raiz, com salas amplas,

iluminadas com luz natural e bom espaço envolvente. A população escolar provém de

extractos que se identificam com a classe média e média alta. Nesta Escola existe uma

Unidade de Apoio a Alunos com Multideficiência (UAAM), que apoia cinco alunos, que,

integrados em turmas de ensino regular, têm neste espaço apoio pedagógico e terapêutico

adequado às suas necessidades.

Caracterização do espaço escolar:

- 8 Salas de aula, (2 por cada ano escolar);

- 2 Salas de Jardim-de-Infância;

- 1 Sala da UAAM;

- Cada 2 salas possui uma sala de apoio para trabalhos de expressão;

- 1 Biblioteca;

- 1 Sala de Apoio à Educação Especial;

- 1 Ginásio;

- 1 Gabinete de Coordenação, com casa de banho;

- 1 Sala de professores com casa de banho;

- 4 Sanitários para alunos;

- 3 Arrecadações;

- 1 Casa forte;

- Cozinha;

- Refeitório.

A Escola possui um amplo “hall”, com jardim interior, um logradouro vedado, constituído por um

terreno envolvente ajardinado com árvores e um espaço coberto para abrigo das crianças em

dias de chuva e um campo de jogos coberto com relva artificial.

Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

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3.1.2.5. EB1 Santo António de Tercena

Localização:

Avenida Santo António, Tercena

2730-3165 Barcarena

Tel. /Fax: 214379038

Site: http: //www.malhatlantica.pt/eb1tercena

E-mail: [email protected]

Caracterização do meio:

A localidade de Tercena é formada por um núcleo antigo de características rurais. Nas

limitações desta zona antiga está a crescer um tipo de construção com características

suburbanas, fruto de uma recente expansão urbanística, coexistindo, em simultâneo,

actividades de comércio tradicional com empresas de prestação de serviços, alguma

indústria e serviços públicos. A freguesia de Barcarena possui um rico património histórico,

com bastantes vestígios do passado. Em Leceia existe uma Estação Arqueológica,

considerada Imóvel de Interesse Público e em Barcarena está situada a Fábrica da Pólvora

(antiga oficina de manipulação deste produto). Transversais a todos os grupos sociais,

salvaguardando as características próprias do nível económico e cultural, são os

problemas sociais e familiares, decorrentes da vida urbana contemporânea, como a

carência afectiva, a falta de valores para a cidadania e a solidão. Existem também alunos

vindos de famílias numerosas e/ou com carências económicas e sociais graves.

Caracterização do espaço escolar:

- A Escola é constituída por dois pavilhões, cada um com um piso;

- 7 Salas de aula;

- 2 Gabinetes;

- 1 Sala de professores;

- 1 Cozinha;

- 1 Biblioteca/ludoteca;

- 4 Casas de banho para alunos;

- 1 Casa de banho para adultos.

Relativamente ao espaço exterior existe um campo de jogos, um recreio e alguns espaços

ajardinados.

3.1.2.6. EB1 Gil Vicente

Localização:

Rua Gil Vicente

2795-804 Queijas

Tel.: 214185068

Fax: 214185068

E-mail: [email protected]

Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

Projecto Educativo

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Caracterização do meio:

Construída em 1969 a Escola do Ensino Básico Gil Vicente, tem dois pisos e está

situada no meio da povoação de Queijas rodeada de prédios e comércio local. É uma

zona antiga e que serve de dormitório para grande parte da população.

A população activa trabalha, essencialmente, no sector terciário. O nível sócio económico é

médio, havendo algumas excepções para médio-baixo.

Caracterização do espaço escolar:

- 6 Salas de Aula (inclui uma sala de leitura recreativa);

- 1Ginásio/Polivalente/Refeitório;

- 1 Cozinha;

- 1 Sala de Professores;

- 1 Sala de Apoio Educativo;

- 3 Arrecadações;

- 1 Sala cedida à Associação dos Dadores de Sangue;

- 3 Casas de banho;

- 1 Biblioteca Escolar.

O exterior da escola possui um logradouro com jardim, um campo de futebol com relva

sintética, um recreio em alcatrão e um telheiro que permite algum resguardo para as condições

climatéricas adversas.

3.2. RECURSOS HUMANOS

3.2.1. Alunos

No ano lectivo 2008-2009, o Agrupamento contou com um total de cerca de 1500 alunos, cuja

distribuição abaixo se ilustra por meio de um gráfico circular:

Como se poderá verificar, a população escolar mais representada é a do 1º ciclo e do

pré-escolar, que perfaz um total de 61% da população total, correspondente aos 5

Agrupamento de Escolas Professor Noronha Feio

Projecto Educativo

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estabelecimentos do 1º ciclo e pré-escolar do Agrupamento. Relativamente à população da

escola Professor Noronha Feio, o 2º e 3º ciclos, dividem-se praticamente em duas partes

iguais, com ligeira vantagem para o 2º ciclo. Pelo grande crescimento demográfico nas

freguesias onde estão integrados os estabelecimentos de ensino do nosso Agrupamento, a

escola EB 2, 3 Professor Noronha Feio, tem-se debatido nos últimos anos com um número de

turmas acima da capacidade para que fora projectada originalmente, embora, até à data, tenha

sabido resolver este problema com alguma eficácia.

Os alunos do Agrupamento são, em geral, provenientes de famílias de classe média e

média-baixa. Um pequeno número de alunos chega também ao nosso Agrupamento oriundo

do já referido Centro de Acolhimento de Temporário de Tercena. Quanto aos pais dos nossos

alunos, de um modo geral, têm-se sabido assumir como verdadeiros pares na educação dos

seus filhos, quer no desempenho das tarefas que a escola lhes exige, quer organizando-se em

várias associações de pais, todas elas grandes parceiras dos vários conselhos executivos, em

que sempre souberam assumir atitudes de cooperação e colaboração. Actualmente todas as

escolas do Agrupamento possuem Associações de Pais. Por outro lado, os alunos do

Agrupamento têm-se caracterizado como indivíduos que, em geral, assumem a sua formação

estudantil de forma motivada e responsável, cumprindo com as suas obrigações académicas,

quer na escola, quer em casa, o que se vem a reflectir, de forma muito positiva e categórica,

nos resultados escolares. Se nos reportarmos ao “ranking de escolas de 2008” que teve como

base os exames do 9º ano, a escola Professor Noronha Feio situou-se na posição 213 a nível

Nacional, num total de 1292 escolas, com um total de 126 provas realizadas.

3.2.2. Pessoal Docente

O Agrupamento tem-se caracterizado por um corpo docente relativamente estável, em que

cerca de metade dos professores pertenciam já aos quadros das várias escolas. Este corpo

docente tem-se caracterizado também por se situar numa faixa etária acima dos 35 anos de

idade, e por possuir uma experiência profissional acima dos 10 anos de serviço. No entanto,

fruto da conjuntura actual, em que muitos dos docentes em fim de carreira optaram por solicitar

a reforma antecipada em muitas escolas, e pelo facto de ter havido um novo concurso,

verificou-se no início deste ano lectivo (2009/2010) uma grande renovação no corpo docente

em todos os estabelecimentos do Agrupamento.

3.2.3. Pessoal Não Docente

Relativamente ao pessoal não docente, o Agrupamento tem-se deparado, nos últimos anos

com uma escassez de auxiliares de acção educativa, quer nas escolas do 1º ciclo, quer na

escola sede, assaz preocupante. Os vários conselhos executivos têm-se deparado

constantemente com esta grave insuficiência, gerindo-a, o melhor possível, de forma a que não

tenha repercussões na formação dos nossos alunos, mas sempre com grandes dificuldades.

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Neste momento o cenário contratual do pessoal não docente difere bastante do de há 1 ano

atrás, uma vez que, os que possuíam vínculo profissional ao Ministério da Educação,

perderam-no a favor da autarquia. Veremos se, no futuro, esta medida corresponderá a uma

melhor gestão de recursos humanos e a um consequente aumento do número de auxiliares

nas nossas escolas.

4. Plano de Acção Estratégica

4.1. Pontos Fortes

De acordo com o envolvimento apontado e a caracterização feita, diagnosticaram -se vários

pontos fortes, dos quais se salientam os seguintes:

Resultados escolares tradicionalmente acima da média no que se refere a

avaliação externa – A população escolar deste Agrupamento tem, tradicionalmente,

obtido resultados escolares acima da média nacional, no que se refere a avaliações

externas, quer em exames nacionais, quer em provas de aferição;

Experiência, qualificação e estabilidade de um elevado número de docentes –

Desde a sua génese em 21 de Setembro de 1992, então com a designação de “Escola

C+S de Queijas”, que esta escola se muniu de um corpo docente extremamente

empenhado, motivado e dinâmico. A partir dessa altura, e durante cerca de década e

meia, esta foi a “impressão digital” desta escola. Mais tarde, em Agosto de 2004,

constitui-se em Agrupamento abarcando um conjunto de mais cinco escolas do 1º ciclo

com 3 Jardins de Infância, tendo esta dinâmica dos vários docentes sido alargada e

partilhada por todos;

Experiência, qualificação e estabilidade de pessoal não docente – A dinâmica de

acção e de dedicação à instituição, referida no ponto anterior, não foi apenas

característica dos docentes, mas também de todos os não docentes, que nas alturas

cruciais da vida do Agrupamento sempre souberam dar mostras do seu grande valor,

empenho, brio profissional e dedicação à instituição e à causa da educação;

Espaços desportivos de excelente qualidade – A maioria das escolas do

Agrupamento estão, neste momento, equipada com espaços desportivos de grande

qualidade susceptíveis de poderem corresponder aos desafios de uma educação

integral propiciando ainda aspectos socializadores e integradores da formação do

jovem estudante;

Bons espaços exteriores para ajardinamento – A maior parte das escolas deste

Agrupamento possuem, nos espaços envolventes ao edifício escolar, terreno passível

de poder ser ajardinado, criando condições favoráveis à adopção de práticas

susceptíveis de desenvolver nos nossos alunos uma maior consciência ecológica e

ambiental, preparando-os como cidadãos proactivos de um futuro próximo;

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Biblioteca/ Centro de Recursos de excelente qualidade – Foi uma verdadeira

conquista quando em 2004 se deram início às tão desejadas obras para o que viria a

ser a nova “Biblioteca - Centro de Recursos”, hoje um espaço privilegiado de saber ao

serviço de toda a comunidade. Mais tarde, outras escolas do Agrupamento foram

“contagiados” com esta ideia e desenvolveram também as suas próprias bibliotecas,

constituindo, no seu conjunto, um ponto bastante forte deste Agrupamento.

4.2. Pontos Fracos

De acordo com o envolvimento apontado e a caracterização feita, diagnosticaram -se vários

pontos fracos, dos quais se salientam os seguintes:

Imagem exterior enfraquecida, desmotivação global – A escolha deste “ponto fraco”

não se baseia, tal como sucede com os anteriores, numa análise que resulte de uma

recolha científica e criteriosa de dados. Pelo contrário, constitui apenas uma

abordagem com base numa percepção sentimental e empírica do problema. Assim,

considerando que no seu percurso este Agrupamento de escolas viveu, como sucede

em tudo na vida, momentos áureos e momentos menos áureos, verificou-se que,

presentemente, é sentido pela generalidade dos grupos de interesse, internos e

externos, que estão de algum modo ligados à organização, uma certa “imagem menos

favorável” acerca do funcionamento do Agrupamento, sobretudo, no que se refere à

escola sede;

Desarticulação pedagógica entre as diversas estruturas – Por força de uma

conjuntura externa muito difícil que se viveu nos últimos tempos e que veio a exigir das

escolas e dos professores um esforço desmedido para fazer face a todas as mudanças

legislativas que se sucederam em cascata, redundou, forçosamente, numa menos boa

articulação entre as várias estruturas da escola e do Agrupamento. Porventura, o

tempo excessivo gasto em reuniões e em tarefas periféricas e a não utilização de

canais de comunicação mais eficientes dentro da organização, veio a desnortear o

devido alinhamento entre as estruturas pedagógicas da escola e do Agrupamento;

Reduzido número de projectos extracurriculares – As condições altamente

vantajosas proporcionadas por alguns dos pontos fortes que foram referidos acima,

deixam transparecer que poderia haver um maior investimento, quer em quantidade,

quer em qualidade, de projectos extracurriculares no Agrupamento;

Inexistência de sala de alunos na escola sede do Agrupamento – Este é um sério

handicap com o qual esta instituição se depara há já longos anos, e que tem sido alvo

do empenho de vários Conselhos Executivos e Associações de Pais que, em conjunto,

têm conseguido congregar acções no sentido de vir a solucionar esta questão.

4.2. Áreas de Intervenção / Objectivos e/ou Metas / Operacionalização

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Este diagnóstico aponta para a aplicação de um Plano de Acção Estratégica que considere a

operacionalização de objectivos com vista à obtenção de metas nas áreas de intervenção

seguintes.

Áreas de Intervenção

Objectivos/Metas

Operacionalização

Gestão e Administração

Melhorar a gestão dos recursos financeiros criando novas possibilidades de receita e promover uma política de gestão participada

Promover uma política educativa global de diálogo entre os órgãos de gestão e as estruturas de orientação educativa

Envolver pessoal docente e não docente, alunos e Encarregados d Educação, na dinâmica de actividade quotidiana do agrupamento, de acordo com o respectivo enquadramento legislativo

Estabelecer normas no sentido de optimizar os recursos existentes

Reduzir os gastos com papel e consumíveis de impressão

Melhorar a eficiência energética nos vários espaços do Agrupamento

Obter fontes de financiamento através do mecenato

Promover o aluguer da utilização de espaços e equipamentos.

Articulação entre Ciclos

Melhorar a articulação funcional e pedagógica entre os vários ciclos de ensino

Criar novas formas de comunicação, mais eficientes, entre as várias estruturas do Agrupamento

Criar actividades que envolvam um maior intercâmbio entre os vários ciclos

Identificar as disciplinas com mais incidência de insucesso e implementar novas medidas promotoras de sucesso

Valorizar a aplicação do Plano da Matemática e do Plano Nacional de Leitura.

Inovação e Aprendizagem

Contribuir para a melhoria da formação integral dos alunos e aumentar o sucesso escolar, sem abdicar do rigor e da exigência garantindo a qualidade das aprendizagens

Envolver a comunidade educativa em actividades que promovam valores de cidadania, educação ambiental, estilo de vida saudável e sensibilidade estética

Co-responsabilizar o aluno e o Encarregado de Educação pela sua assiduidade e empenhamento

Promover a utilização das TIC por toda a comunidade escolar

Reforçar o interesse e a importância do conhecimento

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científico/experimental

Identificar os alunos com dificuldades de aprendizagem e de integração na escola, encaminhando-os para os respectivos serviços de apoio

Desenvolver o espírito associativo/desportivo das crianças e jovens do

Agrupamento

Proporcionar aos alunos diferentes experiências ao nível das actividades de enriquecimento curricular

Optimizar a utilização de recursos pedagógicos de vários tipos existentes no Agrupamento

Promover a criação de espaços de discussão e troca de experiências e práticas de sucesso que contribuam para melhorar a prática lectiva

Implementar uma formação que crie condições de auto-reflexão no percurso profissional de todos os agentes educativos

Relação Escola/Comunidade

Promover a interacção com a comunidade Educativa

Desenvolver e ampliar as parcerias com as instituições de intervenção comunitária

Criar condições à participação dos pais nas actividades educativas (dinamizando actividades culturais, desportivas e recreativas que apelem à participação activa dos familiares)

Desenvolver programas de formação/sensibilização dirigidos aos Encarregados de Educação

Facilitar o acesso à informação, desenvolvendo novos canais de comunicação, especialmente por meio electrónico

5. AVALIAÇÃO

5.1. Acompanhamento da Execução

Sendo um documento de planeamento estratégico, o Projecto Educativo serve de orientação

aos documentos de planificação operatória que estão destinados a concretizá-lo relativamente

a períodos de tempo mais curtos e específicos – o Regulamento Interno, o Projecto Curricular

de Agrupamento, o Projecto Curricular de Turma e o Plano Anual de Actividades.

Estes documentos operacionalizam anualmente as linhas de actuação nas diversas áreas de

intervenção tendo em conta os diferentes intervenientes no processo educativo.

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5.2. Avaliação da Operacionalização do PEA

5.2.1. Objectivos Específicos da Avaliação

O acompanhamento e promoção da qualidade e eficácia da operacionalização do PEA exige

que se faça a sua avaliação anual, que terá como objectivo saber se as estratégias de

operacionalização escolhidas para as diferentes metas implicaram as mudanças previstas e /

ou desejadas. As metodologias de avaliação, a utilizar ao longo do desenvolvimento do PEA,

funcionarão como estratégias pedagógicas de responsabilização dos intervenientes,

estruturadas de modo a permitir a sistematização de resultados e a implementação de acções,

de forma a melhorar os processos e a promover o sucesso educativo.

A análise dos resultados da avaliação permitirá desenvolver melhorias no funcionamento das

seguintes áreas:

PEA (Projecto Educativo de Agrupamento);

PCA (Projecto Curricular de Agrupamento);

PCT (Projecto Curricular de Turma);

PAA (Plano Anual de Actividades);

Interacção na Comunidade Educativa - Professores, Funcionários, Alunos,

Encarregados de Educação;

Organização das Actividades Lectivas;

Gestão dos recursos.

A avaliação articular-se-á com a avaliação que decorre da reflexão e aplicação de instrumentos

reguladores, ao nível de cada meta/área prioritária de intervenção.

A avaliação periódica será feita no fim de cada ano lectivo por um grupo de professores do

agrupamento indicados pela gestão e do qual se sugere que façam parte um elemento da

gestão, um dos coordenadores dos DT e dois elementos da secção do PEA do Conselho

Pedagógico. A síntese dessa avaliação deverá ser apresentada no último Conselho

Pedagógico e apreciada pelo Conselho Geral. Este trabalho será um quadro de referência para

a formulação do plano operacional do próximo PEA e para a planificação dos anos seguintes.

Dado o seu carácter essencialmente formativo, proceder-se-á à recolha e análise dos

seguintes indicadores:

a) Indicadores relativos ao nível de concretização do PEA

Promoção de uma política de gestão participada e melhoria da gestão de

recursos financeiros;

Articulação funcional e pedagógica entre os vários ciclos de ensino;

Acções realizadas com o objectivo de melhorar a formação integral e o

sucesso escolar;

Acções realizadas com o objectivo de promover a inter-acção com a

comunidade educativa.

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b) Indicadores relativos ao ambiente escolar, provenientes da auto-avaliação do

Agrupamento, tais como:

Nível de satisfação;

Participação;

Liderança;

Imagem pública.

c) Indicadores de avaliação, relativos ao Sucesso Escolar, avaliado através da

capacidade de promoção da frequência escolar e dos resultados do desenvolvimento

das aprendizagens escolares dos alunos e procedentes dos resultados da avaliação

sumativa interna e da avaliação externa, nomeadamente:

Taxa de abandono;

Taxa de sucesso;

Taxa de êxito na passagem entre os diversos níveis de ensino;

Taxa de repetição no mesmo ano de escolaridade.

5.2.2. Metodologia

A avaliação realizar-se-á de acordo com a calendarização e com base nos instrumentos

constantes no quadro que se segue:

Actividade Instrumento de Avaliação

Responsável Calendarização

Actividade dos Grupos Disciplinares

Relatórios Sub-coordenadores Final do ano lectivo

Actividade dos Departamentos Curriculares

Relatórios Coordenadores de Departamento

Final do ano lectivo

Resultados da Avaliação Escolar

Estatísticas de avaliação dos alunos / e outros

Direcção Final do ano lectivo

Actividades de Escola Inquéritos aos pais Direcção Final do ano lectivo

Coordenação /direcção de Turma

Relatórios Coordenadores/ Directores de Turma

Final do ano lectivo

Clubes / Projectos Relatórios/ Inquéritos Professor responsável pela actividade

Final do ano lectivo

Serviços Especializados de Apoio Educativo

Relatórios Coordenador

Final do ano lectivo

Clima Educativo Relatório/Inquérito à Comunidade Educativa

Direcção Final do ano lectivo

Plano Anual de Actividades de Agrupamento

Relatórios Conselho Pedagógico

Intermédio e final do ano lectivo

Projecto Curricular de Agrupamento

Relatório Conselho Pedagógico

Final do ano lectivo

Centro de Recursos / Bibliotecas do Agrupamento

Relatórios Coordenador do CRENF

Final do ano lectivo

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Nos relatórios de avaliação devem constar, entre outros, os seguintes elementos:

• A actividade desenvolvida, orientação;

• Alunos / professores envolvidos;

• Métodos de trabalho e instrumentos de avaliação utilizados;

• Grau de consecução dos objectivos / metas.

Ter-se-á em atenção a difusão da informação respeitante ao desenvolvimento e à avaliação do

projecto, de forma a envolver toda a comunidade educativa.