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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DRA. LAURA AYRES, Ano XIII, Edição V, maio / junho 2017

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  • AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DRA. LAURA AYRES, Ano XIII, Edio V, maio / junho 2017

  • 02

    [email protected]

    Coordenadora: Iolanda Antunes

    Equipa: Ftima Joaquim, Stella Ferreira

    Colaboradores nesta edio: Equipa EcoEscolas,

    Lusa Dordio, Lus Reis, Srgio Vieira

    Capa: Cartaz da exposio dos alunos do curso de

    Artes

    Iolanda Antunes

    Nesta, que a ltima edio do 100comentrios

    do ano letivo e, que de certo modo corresponde

    ao fechar de um ciclo (h 4 anos que sou coorde-

    nadora deste jornal e h 8 que fao parte da equi-

    pa), gostaria de evocar aqui o caminho percorrido

    e agradecer aos muitos colaboradores o seu con-

    tributo inestimvel para este projeto.

    Quando foi criado, h 13 anos atrs, o 100comen-

    trios era apenas uma ideia imprecisa, tornada

    realidade pela mo de um grupo de professores e

    alunos, cujo gosto pela leitura e a escrita ganha-

    vam forma num folheto com notcias da escola e

    divulgao de poemas e msica. Nos ltimos

    anos, o jornal complexificou-se, ganhou a adeso

    de uma grande parte da comunidade escolar e,

    hoje, conta com a participao permanente de

    alguns docentes.

    Se o desafio de qualquer projeto desta natureza

    passa pela construo de uma certa identidade,

    uma reflexo sobre a escola que se e aquela que

    se almeja edificar, o primeiro momento da cons-

    truo do 100comentrios passou pela seleo das

    rubricas e pela recriao da sua imagem. Levou-

    se a cabo (com a professora Iolanda Semio como

    coordenadora) uma eleio de temas pertinentes

    para a promoo da divulgao cientfica

    (Cincia, Cultura, Artes, etc.) ou outras, passveis

    de debelar problemas detetados na escola, nomea-

    damente aquelas que contribuem para o sucesso

    do processo ensino/aprendizagem e para o enri-

    quecimento cultural e cvico dos alunos e da co-

    munidade educativa em geral. No que se refere

    questo da identidade, teve lugar cativo no jornal,

    a rubrica A Nossa Escola. Lugar de polifonia,

    reflexo do mundo onde est integrada e das preo-

    cupaes que nos ocupam, este tambm um es-

    pao para divulgar atividades, eventos e cumplici-

    dades. Ainda no mbito da conceo, uma palavra

    relativa ao Suplemento. Originalmente, a ideia de

    criar um suplemento no jornal escolar era a de

    privilegiar um conjunto de temas recorrentes no

    100comentrios, contudo, considerou-se que o

    mesmo poderia servir melhor os seus propsitos

    se se tornasse uma espcie de janela aberta, su-

    gestiva ao olhar e suficientemente provocatria

    para originar controvrsia, debate e reflexo, ele-

    mentos to necessrios quanto esquecidos no nos-

    so mundo to carente de esprito livre e crtico.

    Nesta medida, foram eleitos alguns temas, uns

    suscitados pela sua conformidade ao momento da

    publicao, outros evocados pelos contedos

    programticos das diferentes disciplinas. Assim, o

    100comentrios foi-se edificando como o jornal

    do agrupamento, com os seus defeitos e lacunas,

    mas tambm com algumas virtudes...

    Tenho conscincia das limitaes na concretiza-

    o do projeto, da parca participao dos alunos,

    mas ainda assim, gostaria de agradecer aos cole-

    gas que possibilitaram a materializao deste jor-

    nal e que nele colaboraram com alguma assidua-

    dade nos ltimos 4 anos: Ana Lusa, Ana Lusa

    Gonalves, Almiro Lemos, Conceio Silva, Ins

    Aguiar, Joo Lopes, Lurdes Seidenstriker, Lusa

    Dordio, Lus Reis, Madalena Mendes, Mauro

    Maia, Miguel Neta, Miguel Silva e tantos outros

    que colaboraram pontualmente. Uma ltima pala-

    vra para a professora Ftima Joaquim, a quem se

    deveu a feitura de todas as capas do 100coment-

    rios, cuja ausncia inviabilizaria a criatividade e

    beleza das mesmas. A todos, o meu muito obriga-

    do.

    Editorial

  • 03

    A nossa

    Escola

    O Jardim de Infncia da Fonte Santa dedi-

    cou uma semana s artes. Depois de muita

    pesquisa sobre pintores, escultores, msi-

    cos, entre outros, trabalharam-se os artistas:

    Mir, Picasso, Mondrian, Joana Vasconce-

    los e Rosa Ramalho. O envolvimento e en-

    tusiasmo das crianas foi tal, que se conse-

    guiu montar uma exposio com as obras de

    artes executadas pelos pequeninos

    artistas. Mais uma vez se realou a parti-

    cipao da famlia, dando informaes im-

    portantes sobre as vrias etapas, bem como

    os materiais a serem utilizados na realiza-

    o de uma obra de arte, quer na pintura

    quer na escultura. Alm da exposio com

    os trabalhos produzidos pelas crianas, tam-

    bm teve lugar uma exposio coletiva de

    pintura, com obras a leo e acrlico da av

    de uma criana do jardim de Infncia, Lour-

    des Negro, e da Educadora de Infncia

    Marina Fernandes.

    Semana das Artes - Fonte Santa

    O Jardim de Infncia da

    Fonte Santa dedicou uma

    semana s famlias. Os fa-

    miliares das crianas foram

    convidados a participar com

    atividades. Foi notria a

    colaborao e o envolvi-

    mento das mesmas, propor-

    cionando s crianas mo-

    mentos agradveis.

    Semana da Famlia - Fonte Santa

    Ana Lusa

    Ana Lusa

  • 04

    Bibliotecas

    Escolares Os professores bibliotecrios: Joo Lopes, Almiro Lemos, Madalena Mendes

    Chegou a reta final do ano letivo. Consolidamos os

    ltimos esforos para que culmine da melhor for-

    ma possvel. Alguns alunos concentram-se nos

    exames, outros esto j na praia; na escola, os do-

    centes repartem-se entre reunies de avaliao,

    vigilncias e correes de exames, correes de

    provas finais, elaborao de relatrios finais e ou-

    tras tarefas administrativas. Em suma, at s frias,

    ainda falta muita coisa

    Ainda assim, importante fazer pausas convida-

    mos leitura, essa atividade que engrandece a al-

    ma. Como disse Descartes, a leitura de todos bons

    livros como uma conversa com os melhores esp-

    ritos dos sculos passados, que foram seus autores,

    e uma conversa estudada, na qual eles nos reve-

    lam seus melhores pensamentos. Portanto, apro-

    veitemos!!

    Nas bibliotecas, por enquanto, fazemos os invent-

    rios, preparamos os relatrios finais e verificamos

    o que correu menos bem para podermos melhorar.

    As Bibliotecas escolares mantiveram a sua dinmi-

    ca habitual, no dia 8 de maio, comemormos o Dia

    da Europa. Na Biblioteca da EB23 estiveram ex-

    postos trabalhos elaborados pelas turmas da docen-

    te Sandra Alves, de Geografia. Na Biblioteca da

    ESLA, organizmos uma exposio com informa-

    o acerca das instituies europeias e a colabora-

    o da EuropeDirect e do Grupo de Geografia do

    Ensino Secundrio, que enriqueceu a exposio

    com trabalhos elabo-

    rados pelos alunos.

    Tambm se disponibi-

    lizou literatura variada

    acerca da Europa, da

    Unio Europeia, do

    Espao Schengen, da

    Zona Euro, do Tratado de Lisboa, dos direitos dos

    cidados europeus e das vantagens de se viver sob

    todos estes acordos internacionais. Relativamente

    s atividades desenvolvidas sobre este tema, um

    particular destaque para uma atividade dinamizada

    na EB23 no dia 27 de maio pela professora Sandra

    Alves, docente de Geografia. O tema foi

    Pequenos Geogrfos- O Mundo na minha Escola

    e foi direcionado

    para os alunos do

    Pr-Escolar, 2 e

    3 Ciclos.

    Tambm decor-

    reu a fase distrital do Concurso Nacional de Leitu-

    ra no Auditrio Municipal de Olho e o nosso

    Agrupamento esteve presente atravs dos alunos

    Lara Bernardo e Tiago Pereira da E.B. 2,3 e o Pe-

    dro Pedrosa, Jssica Botelho e Ana Serafim da

    ESLA. O Pedro passou fase final. Foram todos

    brilhantes e muito obrigado pela vossa participa-

    o.

    O Departamento

    de Expresses

    solicitou Biblio-

    teca da ESLA au-

    xlio para que ser-

    visse de palco

    para uma exposi-

    o de trabalhos

    dos alunos desde meados do ms de maio. Estes

    trabalhos foram Maquetes de Edifcios relevantes

    para a histria das artes e elaborados pelo 10 G,

    com a professora Marisa Mrtires.

    A semana da Lei-

    tura teve lugar,

    nas trs B.E. do

    primeiro ciclo,

    entre os dias 8 e

    12 de Maio, sob o

    lema: O prazer

    de ler. Todas as

    atividades programadas decorreram com boa rece-

    tividade, exceo da palestra dirigida aos EE :

    O prazer de ler em famlia. Por outro lado, a par-

    ticipao dos Enc. de Educao da Turma C do 2

    ano na: Hora do Conto foi extraordinria.

    Em simultneo, decorreram feiras do livro em to-

    das as bibliotecas, onde se podiam encontrar livros

    para todos os gostos. O ortoprotsico Miguel En-

    carnao apresentou, em trs palestras, as formas

    de retirar muito mais prazer da leitura e ter uma

    boa qualidade de vida atravs de uma boa postura.

  • 05

    Bibliotecas

    Escolares

    Os meninos da sala Verde do Jardim de Infncia e

    a Educadora Ana Faria tiveram o empenho de pre-

    parar o projeto de investigao e recolha de infor-

    mao acerca do tema: Os animais selvagens e o

    prazer de o apresentar a todos os colegas do 1 ano

    de E. Fonte Santa.

    De realar, a preparao em formato digital do

    trabalho por parte dos alunos Binta e scar e da

    docente do ensino especial Ctia Chatinho e a

    apresentao dramatizada da histria: O coelhi-

    nho branco aos colegas do Jardim de Infncia da

    Abelheira, que ficaram enternecidos.

    Durante o ms de maio tam-

    bm decorreu na BE da Abe-

    lheira a exposio de trabalhos

    de expresso plstica, efetua-

    dos pelos alunos e relativos s

    temticas das provas de aferi-

    o.

    No dia 7 de junho esteve pre-

    sente na Biblioteca da EB23 o

    escritor Tap. Foi uma sesso

    no mbito da " Poesia vai

    Escola", com a colaborao da

    Cmara Municipal de Loul.

    Foram igualmente abordados

    os Direitos do Homem e a sua

    Declarao. Estiveram presen-

    tes vrias turmas do 5 ao 8

    ano que saram da Biblioteca

    muito mais enriquecidos. Ain-

    da nesta escola, no dia 9 de

    junho desenrolou-se tambm

    um concurso dinamizado pela

    professora Sandra Alves de Geografia, subordina-

    do ao tema O Euro Jogo.

    Tambm decorreu uma exposio de trabalhos

    elaborados pelo alunos na disciplina de Fsico-

    Qumica.

    Em junho, o grupo de Geografia solicitou a cola-

    borao da Biblioteca da ESLA para a organizao

    de uma palestra subordinada eroso da orla cos-

    teira no Algarve e os seus riscos para a populao.

    Em Junho, os alunos da sala verde tomaram a ini-

    ciativa de preparar e apresentar com desembarao,

    na Biblioteca, mais dois projetos de investigao:

    As Princesas e o O sistema solar e o Planeta

    Terra que envolveram todos os meninos da sala e

    obtiveram resultados muito profcuos.

    Em termos de concursos internos, a Biblioteca da

    ESLA levou a cabo o concurso multidisciplinar

    Cognoscere, que contou com a participao de

    todos os departamentos curriculares. A aluna que

    acertou no maior nmero de problemas (e no me-

    nor intervalo de tempo) semanalmente foi a Mar-

    garida Mello, do 12A, que ganhou um tablet novi-

    nho em folha!!

    Quanto aos melhores leitores deste ano, no houve

    participaes de pais e encar-

    regados de educao. No con-

    curso Top Leitor (da EB23) a

    vencedora foi a aluna Denise

    Santos Rodrigues. Quanto ao

    Pessoal No Docente, a vence-

    dora foi a Assistente Operaci-

    onal Idlia Paulino. Na ESLA,

    no que toca ao Pessoal Docen-

    te, a vencedora foi a prof. Lur-

    des Seidenstricker. As duas

    vencedoras adultas ganharam,

    cada uma, uma massagem no

    gabinete de esttica Twinkle

    Nymph, a quem agradecemos

    o patrocnio.

    Prestes a encerrar o ano letivo,

    continuam a decorrer as ativi-

    dades de avaliao e invent-

    rio, formalidades inerentes

    preservao do acervo das

    bibliotecas escolares.

    As bibliotecas escolares agradecem a toda a comu-

    nidade escolar que se empenhou na colaborao e

    na implementao do incentivo leitura junto dos

    alunos e seus familiares e continua ao dispor de

    todos os utilizadores, no sentido de desenvolver as

    literacias.

    E agora, em plena poca de exames, desejamos a

    todos um bom estudo, seguido de umas frias des-

    cansadas e bem merecidas com a sensao de

    misso cumprida. Para o ano, h mais.

  • 06

    A nossa

    Escola

    A exposio O Modelo Atmico esteve presente

    no bloco E, da escola secundria Dra.

    Laura Ayres e foi, posteriormente, expos-

    ta na biblioteca escolar da mesma escola.

    Esta exposio foi dinamizada pelos alu-

    nos das turmas A,B, C, D e E do 9 ano de

    escolaridade e orientada pelas professoras

    Ana Lusa Gonalves e Anabela Macha-

    do, no mbito da Disciplina de Fsico-

    Qumica. Assim, foi ilustrada a evoluo do mode-

    lo atmico.

    Esta exposio est integrada na atividade

    F&Q 2017. Integra-se, ainda, no projeto

    eTwinning Conhecer, Organizar e Li-

    gar Os tomos!!! dinamizado pela nos-

    sa escola e pelo Agrupamento de Escolas

    da Bemposta, em Portimo.

    Eis a nossa exposio

    No dia 24 de maio de 2017, realizou-se a video-

    conferncia para disseminao do projeto eTwin-

    ning Conhecer, Organizar e Ligar Os to-

    mos!!!. Nesta, os alunos da nossa escola e da es-

    cola bsica 2,3 de Alvor, puderam partilhar sabe-

    res e experincias entre si, articular contedos da

    disciplina de Fsico-Qumica e desenvolver outras

    competncias, nomeadamente, socais. Assim, pu-

    deram, tambm, aprofundar a utilizao das novas

    Tecnologias da Informao e Comunicao.

    Eis alguns dos momentos

    O Modelo Atmico e o Projeto eTwinning

    Ana Lusa Gonalves

    No dia 1 de junho de 2017 realizou-se na escola

    ES Dra. Laura Ayres, os concursos de foguetes

    de gua 54321descolagem!, direcionado para

    o 9 ano de escolaridade e Ovonauta, direciona-

    do para o ensino secundrio.

    Estes concursos foram uma iniciativa

    conjunta do Agrupamento de Escolas Dr

    Laura Ayres, da escola secundria Dr.

    Francisco Fernando Lopes, Olho, e dos

    centros de Cincia Viva do Algarve e de

    Tavira.

    No concurso 54321descolagem! Os premia-

    dos foram: 1 lugar - os alunos do 9 B: Lia

    Gherbovetchi, Paulo Serrano, Raquel Nunes e

    Rhuan Santos , enquanto..

    No concurso OVONAUTA, os premiados fo-

    ram: 1 Lugar Alunas do 10B: Beatriz Coe-

    lho; Diana Lumatova; Francisca Oliveira; Maria

    Vieira. Todos os alunos participantes esto de

    parabns por toda a dedicao e trabalho

    desenvolvido na construo dos seus fo-

    guetes. No dia 06 de junho de 2017, fo-

    ram feitos, novamente, os lanamentos

    dos foguetes premiados e contou, para

    alm da colaborao dos alunos envolvi-

    dos e respetivos professores (Ana Lusa Gonal-

    ves e Miguel Neta) com os coordenadores dos

    Centros de Cincia Viva do Algarve e de Tavira,

    Emanuel Reis e Alexandra, repetidamente, que

    distriburam os prmios aos alunos.

    Conhecer, Organizar e Ligar Os tomos!!!

    Foguetes e Ovonauta

  • 07

    A nossa

    Escola

    Ao longo deste ano letivo, decorreu, na Escola

    Secundria Dr Laura Ayres o Projeto 10x10.

    Este Projeto nasceu de uma parceria entre a Fun-

    dao Calouste Gulbenkian, a Cmara Municipal

    de Loul e a nossa escola e tinha como principal

    objetivo a implementao de metodologias artsti-

    cas na abordagem aos contedos programticos

    das disciplinas envolvidas. Decorreu, simultanea-

    mente, em escolas secundrias na Amadora, em

    Oeiras e no Porto, com outras trs turmas de 10

    ano.

    Assim, a turma

    F, do 10 ano,

    do curso de

    Humanidades e

    as professoras

    das disciplinas

    de Portugus,

    Ana Bela da

    Conceio e de

    Ingls, Cristina

    Fernandes, tra-

    balharam em

    estreita relao

    com o artista

    plstico louletano, Miguel Cheta, e a tcnica da

    Cmara Municipal, Patrcia Batista, uma vez por

    semana, para pr em prtica essa abordagem ar-

    tstica.

    Numa primeira fase procurou-se trabalhar as rela-

    es interpessoais para que todos os envolvidos

    pudessem conhecer-se melhor e criar esprito de

    equipa. Numa sala com uma configurao muito

    diferente da sala de aula convencional, realizaram

    -se exerccios de dinmica de grupo e propuseram

    -se momentos de partilha nicos, que prepararam

    o terreno para a segunda fase do projeto: a abor-

    dagem artstica matria.

    Os contedos programticos das duas disciplinas

    foram ento contaminados pelo olhar diferencia-

    do e disruptivo do artista. A lrica trovadoresca, o

    Teen talk e The language of art foram as matrias

    eleitas para dar incio a este trabalho de articula-

    o entre disciplinas. Propuseram-se corporiza-

    es de palavras e conceitos, criaes poticas,

    encontros de terceiro grau com adolescentes in-

    gleses e aliens, explorao visual, atravs de uma

    tcnica dos incios da fotografia - a cianotipia-

    dos sentimentos expressos pelos trovadores, entre

    outras atividades. Mais tarde, foi a vez das Crni-

    cas de Ferno Lopes serem objeto dessa aborda-

    gem diferente: fizeram-se storyboards do mo-

    mento de aclamao do Mestre de Avis pelo povo

    lisboeta e re-

    contou-se a his-

    tria atravs de

    uma narrativa

    visual elaborada

    pelos alunos

    pondo em prti-

    ca o Body-

    language...

    Chegou o mo-

    mento de prepa-

    rar a Aula P-

    blica, um mo-

    mento de parti-

    lha do que se realizou. Escolheram-se as ativida-

    des a apresentar e com a ajuda do artista forma-

    dor da Gulbenkian, Antnio Pedro, montou-se o

    momento performativo a apresentar em Lisboa,

    na Fundao Calouste Gulbenkian. Depois de

    Lisboa a Aula Pblica ainda foi apresentada no

    Porto, em Vilamoura (agora como anfitries das

    outras trs escolas envolvidas), em Faro, na con-

    ferncia internacional Participatory Schools 4

    Better Democracy, na nossa escola, no decorrer

    do evento Espreitar a Escola e, por fim, em

    Loul, no mbito do Enpar, da responsabilidade

    da Delegao Regional de Educao do Algarve.

    Foi uma longa jornada, repleta de experin-

    cias, partilhas e sobretudo muito enriquecedora

    para todos... Se possvel, a repetir...

    Projeto 10x10: uma experincia diferente

    Ana Bela da Conceio, Cristina Fernandes

  • 08

    A nossa

    Escola

    O Jardim de Infncia da Fonte Santa parti-

    cipou na atividade Espreitar a Escola,

    com uma exposio de trabalhos realizados

    pelas crianas ao longo do ano, nas mais

    diversas reas de aprendizagem. Tambm

    apresentou 4 danas do mundo, no dia do

    arraial na EB 2/3 S. Pedro do mar. Foram

    dois dias muito ricos de grandes convvios,

    aprendizagens, partilhas, alegrias e muito

    mais... sempre bom "Espreitar a escola"!

    O JI da Fonte Santa no Espreitar a Escola Ana Lusa

    Eis-me a reiterar a prdica do ano transato: uma via-

    gem por vrios mundos possveis: poltica, tica, direi-

    to e filosofia. Uma viagem prometedora de sucesso,

    face ao empenho e dedicao dos participantes, mas

    anodinamente inconsistente com os objetivos do refe-

    rido programa, ou seja, quais so as condies neces-

    srias e suficientes para que o melhor projeto de reco-

    mendao vena e para que os melhores deputados na

    arte da argumentao persuasiva sejam recomendados

    e louvados. Conhecidos na teoria, na prtica exigem

    mais uma reflexo, mais uma viagem nos mundos

    possveis referidos anteriormente. No entanto, este

    priplo argumentativo s foi possvel graas ao carter

    perseverante e ao empenho persistente, mais uma vez,

    dos deputados eleitos para as sesses escolar e distri-

    tal. Assim, no posso deixar de agradecer aos seguin-

    tes alunos, pelas razes referidas anteriormente: Joo

    Gonalves, 11 D; Edgar Carmo, 10 F; Carolina Mi-

    randa, 10 F; Ivo Fernandes, 10 F; Gonalo Batista,

    10 B; Maria Beatriz Pinto, 10 F; Daniela Milhar,

    10 F; Carina Rosa, 10 F; Cludia Patrcio, 10 A e

    Mrio Viegas, 12 E, bem como ao professor Gabriel

    Almeida.

    A viagem continua no prximo ano, talvez num nico

    mundo possvel: o da verdade, o da descoberta condu-

    cente verdade justificada, pois sempre possvel

    contrariar as contrariedades.

    Parlamento dos Jovens Ins Aguiar, coordenadora do programa Parlamento dos Jovens

  • 09

    EVENTO: IX ENPAR

    Encontro de Parti-

    lhas de Prticas Educa-

    tivas de Cidadania

    nos dias 7 e 8 de junho

    Cerca do Convento do

    Esprito Santo, Loul

    DesConstruir a Arte

    Durante o terceiro perodo, os jovens da turma

    PIEF desenvolveram um projeto denominado

    DesConstruir a Arte. Es-

    te projeto, transversal a to-

    das as disciplinas do curri-

    culum PIEF, teve como base

    o alfabeto da obra do artista

    plstico Jos de Guimares.

    A manipulao dos materi-

    ais, das formas e das cores

    permitiram que, a partir de

    descobertas sensoriais, os

    alunos desenvolvessem for-

    mas pessoais de expressar o

    seu mundo interior e de representar a reali-

    dade.

    A explorao livre dos meios de expresso

    grfica e plstica no s contribuiu para des-

    pertar a imaginao e a

    criatividade dos alunos,

    como tambm lhes possibi-

    litou o desenvolvimento da

    destreza manual e a desco-

    berta e organizao pro-

    gressiva de superfcies.

    A possibilidade que estes

    alunos tm de partilhar os

    seus trabalhos outra

    oportunidade para enrique-

    cer e alargar as suas expe-

    rincias, desenvolvendo a sua sensibilidade

    esttica e auto estima.

    Paula Galante

    A nossa

    Escola

  • 10

    Artes

    Arte urbana na escola : alunos do 12 F , Oficina de Artes

    Pintura maneira de, alunos do 9 Ano, Educao Visual

  • Artes

    11

    As rvores em pintu-

    ra a leo do sc. XX,

    trabalhos realizados

    pelos alunos do 12F,

    Desenho A

  • 12

    A nossa

    Escola

    Interact Carolina Figueiras, 11 E

    Pensa por c foi o nome da atividade

    promovida pelo Departamento de Mate-

    mtica para o Espreitar a Escola. No

    consultrio da matemtica, os alunos de

    todos os nveis de ensino puderam jogar

    diversos jogos, testar a pacincia com

    quebra-cabeas e resolver desafios.

    A atividade MatGami relacionada com

    a construo de origami (tcnica japo-

    nesa que consiste na arte de dobrar pa-

    pel) fez tambm as delcias dos alunos,

    pois ns, por c, tivemos peixinhos,

    caranguejos, estrelas, ces, coelhinhos,

    flores de vrias cores... E muitos

    sorrisos".

    Pensa por c Diana Santos, Cludia Farias

    No dia 6 de Junho, no audotrio da ESLA, teve

    lugar um espetculo realizado pelo Interact. Nele o

    divertimento, a emoo e at nervosismo foram os

    protagonistas, entre muita msica, canto, poesia,

    dana, dedicatrias, leitura de histrias e magia.

    O Interact cresceu como projeto e, com ele, os

    seus membros, fazendo novas amizades, aprenden-

    do a ver o mundo de outra forma, mais adulta, to-

    mando conscincia de como os jovens podem fa-

    zer algo pelo mundo e pelas pessoas que nele vi-

    vem.

    As atividades, ao longo do ano, foram vrias: doa-

    es aos Bombeiros de Loul, Canil da Goldra e

    Associao Corao s/ Dono, visita pediatria do

    Hospital de Faro, recolha de alimentos, ajuda

    Associao SOS Miminhos e festa de Natal no lar

    de idosos.

    Assim, o Interact gostaria de agradecer: aos Rot-

    rios de Almancil pelo apoio (em particular Ma-

    nuela Almeida), professora Lurdes Seidenstriker,

    (sem ela nada disto teria sido possvel), diretora

    do nosso agrupamento, professora Conceio Ber-

    nardes, (sempre prestvel em todas as nossas inici-

    ativas), a todos os professores de educao especi-

    al, e em particular aos professores do projeto Ofi-

    cina de Artes. Um grande obrigada.

  • 13

    A nossa

    Escola

    No dia 16 de maio, 9 alunos da turma J colabora-

    ram no projeto Hortas Solidrias, do Banco Ali-

    mentar Contra a Fome, na Direo Regional de

    Agricultura do Algarve.

    Este projeto visa apoiar famlias carenciadas em

    bens alimentares. No caso desta turma, a contri-

    buio foi em bens hort-

    colas.

    A partida deu-se s 9h15 e

    a viagem decorreu de auto-

    carro. Os alunos chegaram

    ao destino s 10h e dirigi-

    ram-se a 2 estufas reserva-

    das ao Banco Alimentar.

    Primeiramente, o DT fez

    um briefing com os alunos,

    a fim dos mesmos serem

    divididos em dois grupos

    de trabalho e receberem

    indicaes sobre o trabalho

    a desenvolver nos perodos

    da manh e da tarde. Os

    professores presentes inte-

    graram estas equipas.

    No perodo da manh, fo-

    ram realizados, pelas equi-

    pas, os seguintes trabalhos:

    - Remoo do sistema de

    rega nas estufas 6,8, 9, 10;

    - Colheita de couves lombarda e corao de boi

    nas estufas 6 e 10 (cerca de 50 caixas).

    Durante este perodo, alunos e professores fize-

    ram uma pausa para hidratao e outra para o al-

    moo.

    No perodo da tarde, as equipas realizaram as se-

    guintes atividades:

    - Instalao da rega nas estufas 4,5 e 11;

    - Plantao de curgete na estufa 4;

    - Plantao de abboras na estufa 5;

    - Colheita de couves.

    A chegada escola deu-se por volta das 16h20,

    tendo os alunos sido premiados com gelados pela

    solidariedade, esforo e empenho demonstrados.

    Salienta-se que o projeto

    das hortas solidrias uma

    iniciativa conjunta, que reu-

    niu elementos de vrios

    quadrantes. Assim sendo,

    neste dia estiveram presen-

    tes as seguintes entidades:

    - Associao Algarvia de

    Pais e Amigos de Crianas

    Diminudas Mentais - 4

    formandos + 1 formador;

    - Estabelecimento Prisional

    de Olho - 3 elementos + 1

    guarda;

    - Associao Cultural e de

    Apoio Social de Olho - 5

    elementos (2 em cadeira de

    rodas) + 2 monitoras;

    - Agrupamento de Escolas

    Dra. Laura Ayres - 9 alu-

    nos + 4 professores;

    - Banco Alimentar Contra a

    Fome professor Pedro Louro

    Todas as tarefas foram bem sucedidas, com entre-

    ajuda das vrias equipas.

    No final da atividade, foram colhidos 363,5 kg de

    couves, que foram distribudas para instituies

    carenciadas do Algarve.

    Visita de estudo Direo Regional de Agricultura

    Projeto Hortas Solidrias

    CEF JARDINAGEM

  • 14

    A nossa

    Escola

    Desperta a semente da J

    Durante o primeiro perodo, o segundo turno da turma J apresentou um

    projeto para as escolas do ensino pr escolar, com o objetivo de ensinar as

    crianas a plantar sementes.

    Os alunos usaram garrafas de 1,5l, cortadas em metades, para servirem de

    vaso.

    De seguida, foram distribudas quatro crianas por aluno da J e foram

    atribudas metade de garrafas com nomes de cada aluno da pr.

    Os alunos da pr tiveram de escolher entre: sobreiros, pinheiros, alfarro-

    beiras e medronheiros, para semearem, dirigiram-se at um monte de

    substrato e encheram as garrafas at metade e colocaram a semente na

    terra.

    Finalmente, os alunos fizeram buracos na garrafa, para as crianas rega-

    rem e o excesso de gua sair.

    Notcias da J CEF JARDINAGEM

    Trabalho de Pesquisa em interdisciplinaridade

    No 1 perodo, os alunos da J realizaram dois trabalhos de pesquisa na aula de TIC, sobre plantas e r-

    vores.

    Os professores da componente tcnica distriburam plantas e rvores por cada aluno.

    De seguida, os alunos realizaram pesquisas, em que cada um procurou saber o tipo e o gnero de plantas

    como o Alecrim, o Manjerico, os Coentros, a Erva-Caril, a Santolina, entre outras.

    A turma tambm pesquisou sobre rvores como o Carvalho, o Pinheiro, a Oliveira e o Medronheiro. A

    pesquisa permitiu aos alunos saberem o gnero de cada rvore, se so caducas ou persistentes, qual a

    melhor altura do ano para darem fruto e para germinarem.

    Aps terem finalizado o trabalho, guardaram e mandaram para o email dos professores.

    No ms de maro de 2017, os alunos do CEF J, juntamente com os alu-

    nos do PIEF, realizaram o projeto Mos Floridas.

    As mos foram construdas a partir de luvas cheias com cimento. Fo-

    ram deixadas a secar com pedras, de forma a moldar as mos em forma

    de concha. O projeto foi realizado com o objetivo de embelezar e servir

    de suporte aos vasos das plantas que os alunos da turma de jardinagem

    prepararam meses antes.

    Plantas da J

    Mos Floridas da J

  • 15

    A nossa

    Escola

    No dia 24 de abril, a J realizou uma visita ao Parque Aventura,

    em Albufeira.

    A partida deu-se s 9h e a viagem decorreu de autocarro. A che-

    gada foi s 9h45.

    Aps uma pausa para se alimentarem convenientemente, os visi-

    tantes colocaram arneses de segurana.

    Depois foram informados das regras bsicas a ter em conta no

    parque.

    Nos circuitos, havia cabos com uma fita de cor vermelha

    (obstculos) ou azul (slide) e placas com o grau de dificuldade

    (amarelo, azul escuro, violeta, vermelho, azul claro).

    Cada arns, de cada aluno, continha 1 roldanas e 2 clickits, con-

    soante a atividade (obstculos ou slide). Os clickits tinham que

    estar obrigatoriamente colocados.

    Realizou-se um tutorial, no qual os alunos foram divididos em 2

    equipas de 11 elementos, cada uma com o seu instrutor.

    O CEF de Jardinagem levou a cabo uma visita ao

    campo de golfe, o que lhe proporcionou mltiplas

    aprendizagens. Este constitudo por diferentes

    zonas de jogo e, devido s suas

    caractersticas, cada uma delas

    requer mais ateno e cuidados

    por parte dos seus responsveis e

    restante equipa de manuteno.

    As zonas de jogo abordadas na

    visita foram o Tee, o Fairway, os

    Bunkers e o Green. O jogo tem

    incio no Tee, onde o jogador d a

    tacada inicial e tenta alcanar o

    Fairway.

    A relva nos Tees cortada diaria-

    mente e est a uma altura de 4

    mm. Quando o jogador d a tacada, a relva leva

    uma pancada a que se d o nome de divot. Esta

    zona deve ser restaurada o mais rapidamente pos-

    svel para no ter m apresentao.

    O Fairway a zona que ocupa maior rea no

    campo, cuja relva est a uma altura de 15 mm.

    cortada 4 vezes por semana.

    Os Bunkers so caixas de areia dispostas em di-

    versas zonas do campo com o intuito de dificultar

    o jogo. Existem lagos, pela rea

    do campo, que introduzem tam-

    bm dificuldade no jogo.

    O jogo termina quando o golfista

    d a tacada que introduz a bola no

    buraco do Green. Esta zona cor-

    tada todos os dias e a relva tem

    uma altura entre 3 e 4 mm.

    No decorrer da visita mudmos o

    buraco no Green e ficmos cien-

    tes dos critrios para fazer essa

    mudana. Se assim no fosse,

    devido ao pisoteio, de cerca de

    200 jogadores dirios, durante uma semana, a rel-

    va rapidamente enfraqueceria. O Stimpmeter

    uma rgua que tem como finalidade medir a velo-

    cidade a que a bola se desloca na relva do Green.

    Visita de estudo ao Campo de Golfe de Vale do Lobo CEF JARDINAGEM

    A J no Parque Aventura

  • 16

    ECO

    Escolas

    O ano letivo 2016/17 consolidou a unio de todas as escolas no

    desenvolvimento do projeto de educao ambiental que se tem

    vindo a desenvolver no nosso agrupamento. O entusiamo de toda a

    comunidade educativa, tornou-se especial pelas iniciativas, proje-

    tos e atividades, em que todos se envolveram e recriaram, falando

    a uma s voz, na misso educativa de valorizao e preservao do

    meio ambiente.

    Os alunos de Espanhol, do 9 ano, voluntariaram-se para realizar uma pales-

    tra de sensibilizao aos delegados de turma, dos 5 e 7 anos, para as ques-

    tes ambientais. Parabns pela iniciativa e envolvimento!

    Dilogos a uma s voz pelo Meio Ambiente

    Eco Caminhada EB 2,3 Quarteira e EB 1/JI da Fonte Santa

    Workshop de Apicultura EB 1/JI da Abelheira e EB 2,3 de Quarteira

    No passado dia 29 de maio, os alunos do 4 ano da Abelheira e as turmas do 5A e 6E

    da EB 2,3 tiveram o privilgio de assistir a um Workshop de Apicultura, onde descobri-

    ram a importncia destes seres to minsculos para a vida no planeta, as abelhas. Muitas

    foram as descobertas feitas acerca destes seres.

    Nascimento dos Chapins Reais Escola EB 1/JI da Fonte Santa

    A Me Natureza presenteou-nos mais uma vez com uma ninhada de passari-

    nhos. Depois do nascimento dos Chapins Azuis, foi a vez de nascerem os

    Chapins- Reais. Os nossos Chapins-Reais escolheram o dia mundial da cri-

    ana para enfrentar o mundo! Biodiversidade

    Mobilidade

  • ECO

    Escolas

    17

    Os alunos do Clube Construindo Aprendizagens, juntamente com os seus profes-

    sores, tm se voluntariado para a limpeza regular do lago da escola. No dia 22/05

    Dia Mundial da Biodiversidade, foram lanados

    novos peixes no lago!

    gua

    Mar

    Os Guardies do Lago Ecoalunos

    No mbito das disciplinas de Francs e Geo-

    grafia, os alunos do 8B e 8C desenvolve-

    ram vrias atividades na praia, construindo

    slogans ecolgicos, respondendo a questes

    sobre o mar e a sua biodiversidade e partici-

    pando numa equipa de limpeza da praia.

    Nous Sommes colos Alunos do 8B e C

    Horta Biolgica JI n.3

    Este ano o Jardim de infncia n. 3 abraou o Pro-

    jeto Eco-Escolas, do qual constava como plano a

    construo de uma horta. O terreno foi desbravado

    e preparado com a preciosa colaborao do profes-

    sor e alunos do Curso de Jardinagem. Com a chega-

    da da Primavera fizeram-se as primeiras atividades

    na horta. Sementes e plantas vieram de vrias casas,

    outras foram compradas na feira. Com a ajuda de

    pais e avs, a horta cresceu e deu belos frutos.

    Agricultura

    Biolgica

    No Jardim de Infncia aps a primeira medi-

    o e registo das rvores autctones, entretanto

    germinadas, realizou-se a 2 medio e registo

    para acompanhamento do crescimento/

    evoluo da rvore.

    Agricultura Biolgica EB 1 de Quarteira

  • 18

    Clube de

    Arqueologia

    Continuando com as nossa sesses e workshops no

    mbito do Clube de Arqueologia foi-nos dada a

    possibilidade de participar num pequeno workshop

    em Zooarqueologia, no Museu Municipal de

    Loul, no dia 01 de junho de 2017.

    partida des-

    conhecamos

    esta nova cin-

    cia, mas aps

    contactarmos

    com a zooar-

    queloga Soraia

    Martins, o seu

    trabalho e pro-

    jetos de investigao, ficamos a saber melhor os

    objetivos associados a esta cincia e a sua impor-

    tncia, enquanto cincia complementar da arqueo-

    logia. Assim aprendemos que a Zooarqueologia

    tem como objeto de estudo restos faunsticos en-

    contrados em stios arqueolgicos. O trabalho que

    desenvolvemos foi bastante interessante, uma vez

    que contactmos com ossos de vrios tipos de ani-

    mais, encontrados nas escavaes arqueolgicas

    realizadas no processo de restauro do Caf Calci-

    nha, no centro de Loul, em 2016.

    A coleo de ossos, que se encontra nos laborat-

    rios do Museu de Arqueologia de Loul e que tive-

    mos a oportunidade de lavar e analisar, provm

    essencialmente do perodo islmico e conta com

    restos de ossos de veado, cavalo, gato, cabra, ove-

    lha, boi, coelho, entre outros.

    Aprendemos que este tipo de ossos provm de ani-

    mais de carne mais tenra, caraterstica da alimenta-

    o rabe, enquanto as carnes de caa so mais

    comuns nas comunidades crists.

    O workshop reali-

    zou-se sempre com

    a orientao da zo-

    oarqueloga So-

    raia,comeando na

    fase 2 (lavagem dos

    ossos, dado que a

    fase 1 foi o processo de escavao, j realizada

    pelos arquelogos). Posteriormente avanou-se

    com a fase 3 (estudo e anlise do material recolhi-

    do, com a ajuda de vrios atlas de ossos e outros

    livros auxiliares, para identificao do animal). Na

    fase 4 (preencheu-se uma ficha de anlise dos os-

    sos: n. de inventrio; lugar de descoberta/

    escavao; nvel

    onde foi encon-

    trado; taxono-

    mia, espcie do

    animal, sempre

    escrita em la-

    tim; anatomia,

    nome do osso).

    Nas observa-

    es verificva-

    mos se o osso

    foi alvo de cor-

    tes com faca ou

    outros objetos

    cortantes, se foi

    cozinhado, re-

    velando marcas

    de fogo etc.

    Achmos que este estudo foi muito importante pa-

    ra ns dado que ficamos a saber mais sobre esta

    nova cincia, a sua importncia para o estudo e

    conhecimento da histria da nossa cidade.

    Workshop em Zooarqueologia

    Jssica Botelho, 12E, Maria da Luz, 10D

  • 19

    Cultura

    dizer falso; que [pods] p; que

    [cros] o mais alto, teremos um leque vocabular

    mais rico Compreenderemos melhor o que um

    pseudnimo, o que um podologista e o que um

    acrnimo. Tambm o advrbio [eu], que signifi-

    ca bem ou com bondade, nos explica a eutan-

    sia (boa morte), a eugenia (boa origem) e o eufe-

    mismo (dizer bem (algo desagradvel)) Ou

    [himatos] ajuda-nos a compreender as

    palavras relacionadas com o sangue: Hemcias,

    hematologia, hematose, anemia (an+hemia) Ou

    ainda [lgos], significa dor distingue-nos

    Alia scripta in http://latinofilia.blogspot.pt/

    et al. Lus Reis

    Dizia uma vez um professor universitrio brasilei-

    ro Deem-me um bom aluno de Latim ou Grego e

    eu farei dele um grande matemtico. De facto,

    estas lnguas clssicas so apelidadas de matemti-

    cas das lnguas. Se decompusermos, por exemplo,

    a palavra Matemtica, verificamos que ela cons-

    tituda por [mat], o tema do verbo ,

    [mantno] que significa aprender e pela palavra

    [txn] que significa tcnica, arte, cincia,

    da ser a matemtica a arte de aprender.

    Com efeito, a palavra grega est na origem

    dos sufixos tica e ica de imensas palavras portu-

    guesas, acrescentando-lhes aqueles

    significados. Assim, temos tambm

    a msica, que a arte das Musas

    ( [mssai]); a poltica como a

    arte de conduzir/governar a cidade

    ( [plis]); a didtica, a arte de ensinar ( [didskein]); a

    fsica, a arte da natureza (

    [fssis]) das coisas; a gramtica, a

    arte das palavras (

    [grmata]); a fontica, arte dos sons

    ( [fni]); a nutica, a arte

    dos marinheiros ( [nutai]);

    a tica, a arte dos costumes/moral

    ( [thos]); a ginstica, a arte de

    praticar desporto maneira dos

    jogos olmpicos da antiguidade,

    literalmente, [gmnos], ou

    seja, nu.

    Temos tambm outros termos hel-

    nicos que nos auxiliam na perceo

    doutros vocbulos lusos. Com [hpr] e

    [hp], que significam, em cima e embaixo,

    percebemos mais facilmente quando algum sofre

    de hipertenso ou hipotenso, respetivamente; ou

    at distinguimos melhor o hipernimo do hipni-

    mo. De igual modo, as palavras [hlos], que

    significa inteiro, todo e [mros], que sig-

    nifica parte nos ajudam a distinguir um holni-

    mo dum mernimo.

    Se soubermos, e. g., que [pseuds] quer

    temos o Dodecaneso (arquiplago de 12 ilhas no

    mar Egeu); o Peloponeso (ilha de Plops); e por

    extenso temos tambm a Indonsia, Polinsia,

    Micronsia, Alis, quando ficamos com

    amnsia, ficamos como que presos numa ilha da

    qual no conseguimos sair.

    os vrios tipos de dor: mialgia (nos

    msculos); lombalgia (na zona lom-

    bar); quiralgia (nas mos); ou o

    analgsico, que tira as dores ou a

    nostalgia, que o regresso dor

    [hpatos] o fgado e, da a hepatite, que por sua vez tem

    tambm a palavra [tis], que

    significa inflamao; ento todos os nossos vocbulos terminados em ite designam uma inflamao em qualquer parte do nosso

    corpo: apendicite, laringite, otite, rinite, tendinite,

    Como os gregos antigos j eram um

    povo de marinheiros, isto , ,

    termino com as palavras

    [nssos] ou [nssia] que sig-

    nificam ilha. Qualquer palavra

    terminada com alguma delas tem

    esse significado associado. Assim,

  • H muitos anos, vivia numa linda casa um

    casal com cinco filhos. [] O Bruno, o mais no-

    vinho, nasceu com um problema de sade muito

    grave, que normalmente s acontece a pessoas de

    mais idade. Este caso tornou-se conhecido pela

    raridade ou pela quase impossibilidade de ocorrer

    em crianas, essa doena chama-se Alzheimer.

    uma doena que resulta em perdas frequentes de

    memria e, por essa razo, os irmos do Bruno

    no queriam brincar com ele, pois rapidamente se

    esquecia das regras de cada jogo que faziam. No

    entanto, ele refugiava-se no

    mundo dos sonhos, pois a ele

    estava livre dessa doena. Por

    estas razes, era-lhe proibido

    sair do jardim. Estava constante-

    mente isolado e sozinho at que,

    numa linda tarde de Primavera,

    o Bruninho decidiu sair do seu

    mundo dos sonhos e ir caa de

    borboletas. [] Do nada apare-

    ce uma linda borboleta com

    lindssimas cores, parecendo um

    lindo arco-ris. []

    Era a borboleta mais linda

    [] que ele se lembrava de ter

    visto. No pensou duas vezes e

    foi atrs dela. [] Cansado de tanto correr atrs

    dela, o Bruninho parou para descansar uns segun-

    dos e encostou-se a uma rvore. Foi a que ele

    reparou que era quase noite e no conhecia o lugar

    onde se encontrava. Assustado e com os olhinhos

    a comearam a encher-se de lgrimas, no sabia o

    que havia de fazer. Estava perdido e em desespe-

    ro! Entretanto, do nada comea a ouvir uma voz

    estranha a cham-lo pelo nome. []

    - Quem s? E como sabes o meu nome? -

    Perguntou o Bruno limpando as lgrimas dos

    olhos.

    - Sou uma fada que tu libertaste com o teu

    poderoso desejo. Estive fechada durante anos na

    escurido devido a um feitio e graas a ti estou

    livre outra vez. [] Vou levar-te a um feiticeiro,

    o Mi-Lung, ele ir conseguir curar a tua doena.

    [] E foi assim que eles partiram numa curta via-

    gem cheia de magia. []

    O feiticeiro comeou, ento, a preparao da

    cura com alguns ingredientes que apenas os feiti-

    ceiros tm. Era ele que os inventava base de ma-

    gia. [] A composio levava 25g de p de paci-

    ncia que, um ingrediente mais antigo e usual

    das curas que Mi-Lung j fizera; 10g de memria

    misturada com 15cl de gua colhida diretamente

    das nuvens durante a madrugada. Mais ningum

    no mundo conseguia criar tal

    poo; Mi-Lung era o nico.

    []

    Antes de conseguir sequer contar

    at cinquenta, Bruno acordou no

    mundo dos sonhos, onde estava

    sempre tudo bem. Esse era o

    mundo onde ele nunca teve essa

    doena. A, ele brincava livre-

    mente com os irmos. S que

    desta vez, o mundo dos sonhos

    deixou de ser apenas um sonho,

    porque a fada, juntamente com o

    feiticeiro, tornaram-no realidade.

    A vida real passara a ser o novo

    mundo que, antes, no passava

    de um sonho.

    No dia seguinte, o Bruninho acordou no

    quarto dele. Conseguia lembrar-se de tudo, mas

    ainda assim no tinha a certeza de que a aventura

    dele tinha mesmo acontecido.

    Ao sair do quarto, encontrou a famlia toda

    sua espera: os pais com lgrimas de felicidade nos

    olhos e os irmos. Ficaram todos muito contentes

    com aquilo que estavam a ouvir. Pelos vistos a

    vida do Bruninho, era uma vida cheia de mem-

    rias cada vez mais vivas.

    Agora Bruninho podia fazer tudo aquilo que

    no podia fazer antes. Alzheimer passou a ser,

    para ele, apenas um nome de uma doena que ti-

    vera e no voltaria.

    A Cura Nicu Crasiuc, EFA - B3 - C

    Conto