agrupamento de escolas dra. laura ayres, ano xiii, … · do ano letivo e, que de certo modo...
TRANSCRIPT
-
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DRA. LAURA AYRES, Ano XIII, Edio V, maio / junho 2017
-
02
Coordenadora: Iolanda Antunes
Equipa: Ftima Joaquim, Stella Ferreira
Colaboradores nesta edio: Equipa EcoEscolas,
Lusa Dordio, Lus Reis, Srgio Vieira
Capa: Cartaz da exposio dos alunos do curso de
Artes
Iolanda Antunes
Nesta, que a ltima edio do 100comentrios
do ano letivo e, que de certo modo corresponde
ao fechar de um ciclo (h 4 anos que sou coorde-
nadora deste jornal e h 8 que fao parte da equi-
pa), gostaria de evocar aqui o caminho percorrido
e agradecer aos muitos colaboradores o seu con-
tributo inestimvel para este projeto.
Quando foi criado, h 13 anos atrs, o 100comen-
trios era apenas uma ideia imprecisa, tornada
realidade pela mo de um grupo de professores e
alunos, cujo gosto pela leitura e a escrita ganha-
vam forma num folheto com notcias da escola e
divulgao de poemas e msica. Nos ltimos
anos, o jornal complexificou-se, ganhou a adeso
de uma grande parte da comunidade escolar e,
hoje, conta com a participao permanente de
alguns docentes.
Se o desafio de qualquer projeto desta natureza
passa pela construo de uma certa identidade,
uma reflexo sobre a escola que se e aquela que
se almeja edificar, o primeiro momento da cons-
truo do 100comentrios passou pela seleo das
rubricas e pela recriao da sua imagem. Levou-
se a cabo (com a professora Iolanda Semio como
coordenadora) uma eleio de temas pertinentes
para a promoo da divulgao cientfica
(Cincia, Cultura, Artes, etc.) ou outras, passveis
de debelar problemas detetados na escola, nomea-
damente aquelas que contribuem para o sucesso
do processo ensino/aprendizagem e para o enri-
quecimento cultural e cvico dos alunos e da co-
munidade educativa em geral. No que se refere
questo da identidade, teve lugar cativo no jornal,
a rubrica A Nossa Escola. Lugar de polifonia,
reflexo do mundo onde est integrada e das preo-
cupaes que nos ocupam, este tambm um es-
pao para divulgar atividades, eventos e cumplici-
dades. Ainda no mbito da conceo, uma palavra
relativa ao Suplemento. Originalmente, a ideia de
criar um suplemento no jornal escolar era a de
privilegiar um conjunto de temas recorrentes no
100comentrios, contudo, considerou-se que o
mesmo poderia servir melhor os seus propsitos
se se tornasse uma espcie de janela aberta, su-
gestiva ao olhar e suficientemente provocatria
para originar controvrsia, debate e reflexo, ele-
mentos to necessrios quanto esquecidos no nos-
so mundo to carente de esprito livre e crtico.
Nesta medida, foram eleitos alguns temas, uns
suscitados pela sua conformidade ao momento da
publicao, outros evocados pelos contedos
programticos das diferentes disciplinas. Assim, o
100comentrios foi-se edificando como o jornal
do agrupamento, com os seus defeitos e lacunas,
mas tambm com algumas virtudes...
Tenho conscincia das limitaes na concretiza-
o do projeto, da parca participao dos alunos,
mas ainda assim, gostaria de agradecer aos cole-
gas que possibilitaram a materializao deste jor-
nal e que nele colaboraram com alguma assidua-
dade nos ltimos 4 anos: Ana Lusa, Ana Lusa
Gonalves, Almiro Lemos, Conceio Silva, Ins
Aguiar, Joo Lopes, Lurdes Seidenstriker, Lusa
Dordio, Lus Reis, Madalena Mendes, Mauro
Maia, Miguel Neta, Miguel Silva e tantos outros
que colaboraram pontualmente. Uma ltima pala-
vra para a professora Ftima Joaquim, a quem se
deveu a feitura de todas as capas do 100coment-
rios, cuja ausncia inviabilizaria a criatividade e
beleza das mesmas. A todos, o meu muito obriga-
do.
Editorial
-
03
A nossa
Escola
O Jardim de Infncia da Fonte Santa dedi-
cou uma semana s artes. Depois de muita
pesquisa sobre pintores, escultores, msi-
cos, entre outros, trabalharam-se os artistas:
Mir, Picasso, Mondrian, Joana Vasconce-
los e Rosa Ramalho. O envolvimento e en-
tusiasmo das crianas foi tal, que se conse-
guiu montar uma exposio com as obras de
artes executadas pelos pequeninos
artistas. Mais uma vez se realou a parti-
cipao da famlia, dando informaes im-
portantes sobre as vrias etapas, bem como
os materiais a serem utilizados na realiza-
o de uma obra de arte, quer na pintura
quer na escultura. Alm da exposio com
os trabalhos produzidos pelas crianas, tam-
bm teve lugar uma exposio coletiva de
pintura, com obras a leo e acrlico da av
de uma criana do jardim de Infncia, Lour-
des Negro, e da Educadora de Infncia
Marina Fernandes.
Semana das Artes - Fonte Santa
O Jardim de Infncia da
Fonte Santa dedicou uma
semana s famlias. Os fa-
miliares das crianas foram
convidados a participar com
atividades. Foi notria a
colaborao e o envolvi-
mento das mesmas, propor-
cionando s crianas mo-
mentos agradveis.
Semana da Famlia - Fonte Santa
Ana Lusa
Ana Lusa
-
04
Bibliotecas
Escolares Os professores bibliotecrios: Joo Lopes, Almiro Lemos, Madalena Mendes
Chegou a reta final do ano letivo. Consolidamos os
ltimos esforos para que culmine da melhor for-
ma possvel. Alguns alunos concentram-se nos
exames, outros esto j na praia; na escola, os do-
centes repartem-se entre reunies de avaliao,
vigilncias e correes de exames, correes de
provas finais, elaborao de relatrios finais e ou-
tras tarefas administrativas. Em suma, at s frias,
ainda falta muita coisa
Ainda assim, importante fazer pausas convida-
mos leitura, essa atividade que engrandece a al-
ma. Como disse Descartes, a leitura de todos bons
livros como uma conversa com os melhores esp-
ritos dos sculos passados, que foram seus autores,
e uma conversa estudada, na qual eles nos reve-
lam seus melhores pensamentos. Portanto, apro-
veitemos!!
Nas bibliotecas, por enquanto, fazemos os invent-
rios, preparamos os relatrios finais e verificamos
o que correu menos bem para podermos melhorar.
As Bibliotecas escolares mantiveram a sua dinmi-
ca habitual, no dia 8 de maio, comemormos o Dia
da Europa. Na Biblioteca da EB23 estiveram ex-
postos trabalhos elaborados pelas turmas da docen-
te Sandra Alves, de Geografia. Na Biblioteca da
ESLA, organizmos uma exposio com informa-
o acerca das instituies europeias e a colabora-
o da EuropeDirect e do Grupo de Geografia do
Ensino Secundrio, que enriqueceu a exposio
com trabalhos elabo-
rados pelos alunos.
Tambm se disponibi-
lizou literatura variada
acerca da Europa, da
Unio Europeia, do
Espao Schengen, da
Zona Euro, do Tratado de Lisboa, dos direitos dos
cidados europeus e das vantagens de se viver sob
todos estes acordos internacionais. Relativamente
s atividades desenvolvidas sobre este tema, um
particular destaque para uma atividade dinamizada
na EB23 no dia 27 de maio pela professora Sandra
Alves, docente de Geografia. O tema foi
Pequenos Geogrfos- O Mundo na minha Escola
e foi direcionado
para os alunos do
Pr-Escolar, 2 e
3 Ciclos.
Tambm decor-
reu a fase distrital do Concurso Nacional de Leitu-
ra no Auditrio Municipal de Olho e o nosso
Agrupamento esteve presente atravs dos alunos
Lara Bernardo e Tiago Pereira da E.B. 2,3 e o Pe-
dro Pedrosa, Jssica Botelho e Ana Serafim da
ESLA. O Pedro passou fase final. Foram todos
brilhantes e muito obrigado pela vossa participa-
o.
O Departamento
de Expresses
solicitou Biblio-
teca da ESLA au-
xlio para que ser-
visse de palco
para uma exposi-
o de trabalhos
dos alunos desde meados do ms de maio. Estes
trabalhos foram Maquetes de Edifcios relevantes
para a histria das artes e elaborados pelo 10 G,
com a professora Marisa Mrtires.
A semana da Lei-
tura teve lugar,
nas trs B.E. do
primeiro ciclo,
entre os dias 8 e
12 de Maio, sob o
lema: O prazer
de ler. Todas as
atividades programadas decorreram com boa rece-
tividade, exceo da palestra dirigida aos EE :
O prazer de ler em famlia. Por outro lado, a par-
ticipao dos Enc. de Educao da Turma C do 2
ano na: Hora do Conto foi extraordinria.
Em simultneo, decorreram feiras do livro em to-
das as bibliotecas, onde se podiam encontrar livros
para todos os gostos. O ortoprotsico Miguel En-
carnao apresentou, em trs palestras, as formas
de retirar muito mais prazer da leitura e ter uma
boa qualidade de vida atravs de uma boa postura.
-
05
Bibliotecas
Escolares
Os meninos da sala Verde do Jardim de Infncia e
a Educadora Ana Faria tiveram o empenho de pre-
parar o projeto de investigao e recolha de infor-
mao acerca do tema: Os animais selvagens e o
prazer de o apresentar a todos os colegas do 1 ano
de E. Fonte Santa.
De realar, a preparao em formato digital do
trabalho por parte dos alunos Binta e scar e da
docente do ensino especial Ctia Chatinho e a
apresentao dramatizada da histria: O coelhi-
nho branco aos colegas do Jardim de Infncia da
Abelheira, que ficaram enternecidos.
Durante o ms de maio tam-
bm decorreu na BE da Abe-
lheira a exposio de trabalhos
de expresso plstica, efetua-
dos pelos alunos e relativos s
temticas das provas de aferi-
o.
No dia 7 de junho esteve pre-
sente na Biblioteca da EB23 o
escritor Tap. Foi uma sesso
no mbito da " Poesia vai
Escola", com a colaborao da
Cmara Municipal de Loul.
Foram igualmente abordados
os Direitos do Homem e a sua
Declarao. Estiveram presen-
tes vrias turmas do 5 ao 8
ano que saram da Biblioteca
muito mais enriquecidos. Ain-
da nesta escola, no dia 9 de
junho desenrolou-se tambm
um concurso dinamizado pela
professora Sandra Alves de Geografia, subordina-
do ao tema O Euro Jogo.
Tambm decorreu uma exposio de trabalhos
elaborados pelo alunos na disciplina de Fsico-
Qumica.
Em junho, o grupo de Geografia solicitou a cola-
borao da Biblioteca da ESLA para a organizao
de uma palestra subordinada eroso da orla cos-
teira no Algarve e os seus riscos para a populao.
Em Junho, os alunos da sala verde tomaram a ini-
ciativa de preparar e apresentar com desembarao,
na Biblioteca, mais dois projetos de investigao:
As Princesas e o O sistema solar e o Planeta
Terra que envolveram todos os meninos da sala e
obtiveram resultados muito profcuos.
Em termos de concursos internos, a Biblioteca da
ESLA levou a cabo o concurso multidisciplinar
Cognoscere, que contou com a participao de
todos os departamentos curriculares. A aluna que
acertou no maior nmero de problemas (e no me-
nor intervalo de tempo) semanalmente foi a Mar-
garida Mello, do 12A, que ganhou um tablet novi-
nho em folha!!
Quanto aos melhores leitores deste ano, no houve
participaes de pais e encar-
regados de educao. No con-
curso Top Leitor (da EB23) a
vencedora foi a aluna Denise
Santos Rodrigues. Quanto ao
Pessoal No Docente, a vence-
dora foi a Assistente Operaci-
onal Idlia Paulino. Na ESLA,
no que toca ao Pessoal Docen-
te, a vencedora foi a prof. Lur-
des Seidenstricker. As duas
vencedoras adultas ganharam,
cada uma, uma massagem no
gabinete de esttica Twinkle
Nymph, a quem agradecemos
o patrocnio.
Prestes a encerrar o ano letivo,
continuam a decorrer as ativi-
dades de avaliao e invent-
rio, formalidades inerentes
preservao do acervo das
bibliotecas escolares.
As bibliotecas escolares agradecem a toda a comu-
nidade escolar que se empenhou na colaborao e
na implementao do incentivo leitura junto dos
alunos e seus familiares e continua ao dispor de
todos os utilizadores, no sentido de desenvolver as
literacias.
E agora, em plena poca de exames, desejamos a
todos um bom estudo, seguido de umas frias des-
cansadas e bem merecidas com a sensao de
misso cumprida. Para o ano, h mais.
-
06
A nossa
Escola
A exposio O Modelo Atmico esteve presente
no bloco E, da escola secundria Dra.
Laura Ayres e foi, posteriormente, expos-
ta na biblioteca escolar da mesma escola.
Esta exposio foi dinamizada pelos alu-
nos das turmas A,B, C, D e E do 9 ano de
escolaridade e orientada pelas professoras
Ana Lusa Gonalves e Anabela Macha-
do, no mbito da Disciplina de Fsico-
Qumica. Assim, foi ilustrada a evoluo do mode-
lo atmico.
Esta exposio est integrada na atividade
F&Q 2017. Integra-se, ainda, no projeto
eTwinning Conhecer, Organizar e Li-
gar Os tomos!!! dinamizado pela nos-
sa escola e pelo Agrupamento de Escolas
da Bemposta, em Portimo.
Eis a nossa exposio
No dia 24 de maio de 2017, realizou-se a video-
conferncia para disseminao do projeto eTwin-
ning Conhecer, Organizar e Ligar Os to-
mos!!!. Nesta, os alunos da nossa escola e da es-
cola bsica 2,3 de Alvor, puderam partilhar sabe-
res e experincias entre si, articular contedos da
disciplina de Fsico-Qumica e desenvolver outras
competncias, nomeadamente, socais. Assim, pu-
deram, tambm, aprofundar a utilizao das novas
Tecnologias da Informao e Comunicao.
Eis alguns dos momentos
O Modelo Atmico e o Projeto eTwinning
Ana Lusa Gonalves
No dia 1 de junho de 2017 realizou-se na escola
ES Dra. Laura Ayres, os concursos de foguetes
de gua 54321descolagem!, direcionado para
o 9 ano de escolaridade e Ovonauta, direciona-
do para o ensino secundrio.
Estes concursos foram uma iniciativa
conjunta do Agrupamento de Escolas Dr
Laura Ayres, da escola secundria Dr.
Francisco Fernando Lopes, Olho, e dos
centros de Cincia Viva do Algarve e de
Tavira.
No concurso 54321descolagem! Os premia-
dos foram: 1 lugar - os alunos do 9 B: Lia
Gherbovetchi, Paulo Serrano, Raquel Nunes e
Rhuan Santos , enquanto..
No concurso OVONAUTA, os premiados fo-
ram: 1 Lugar Alunas do 10B: Beatriz Coe-
lho; Diana Lumatova; Francisca Oliveira; Maria
Vieira. Todos os alunos participantes esto de
parabns por toda a dedicao e trabalho
desenvolvido na construo dos seus fo-
guetes. No dia 06 de junho de 2017, fo-
ram feitos, novamente, os lanamentos
dos foguetes premiados e contou, para
alm da colaborao dos alunos envolvi-
dos e respetivos professores (Ana Lusa Gonal-
ves e Miguel Neta) com os coordenadores dos
Centros de Cincia Viva do Algarve e de Tavira,
Emanuel Reis e Alexandra, repetidamente, que
distriburam os prmios aos alunos.
Conhecer, Organizar e Ligar Os tomos!!!
Foguetes e Ovonauta
-
07
A nossa
Escola
Ao longo deste ano letivo, decorreu, na Escola
Secundria Dr Laura Ayres o Projeto 10x10.
Este Projeto nasceu de uma parceria entre a Fun-
dao Calouste Gulbenkian, a Cmara Municipal
de Loul e a nossa escola e tinha como principal
objetivo a implementao de metodologias artsti-
cas na abordagem aos contedos programticos
das disciplinas envolvidas. Decorreu, simultanea-
mente, em escolas secundrias na Amadora, em
Oeiras e no Porto, com outras trs turmas de 10
ano.
Assim, a turma
F, do 10 ano,
do curso de
Humanidades e
as professoras
das disciplinas
de Portugus,
Ana Bela da
Conceio e de
Ingls, Cristina
Fernandes, tra-
balharam em
estreita relao
com o artista
plstico louletano, Miguel Cheta, e a tcnica da
Cmara Municipal, Patrcia Batista, uma vez por
semana, para pr em prtica essa abordagem ar-
tstica.
Numa primeira fase procurou-se trabalhar as rela-
es interpessoais para que todos os envolvidos
pudessem conhecer-se melhor e criar esprito de
equipa. Numa sala com uma configurao muito
diferente da sala de aula convencional, realizaram
-se exerccios de dinmica de grupo e propuseram
-se momentos de partilha nicos, que prepararam
o terreno para a segunda fase do projeto: a abor-
dagem artstica matria.
Os contedos programticos das duas disciplinas
foram ento contaminados pelo olhar diferencia-
do e disruptivo do artista. A lrica trovadoresca, o
Teen talk e The language of art foram as matrias
eleitas para dar incio a este trabalho de articula-
o entre disciplinas. Propuseram-se corporiza-
es de palavras e conceitos, criaes poticas,
encontros de terceiro grau com adolescentes in-
gleses e aliens, explorao visual, atravs de uma
tcnica dos incios da fotografia - a cianotipia-
dos sentimentos expressos pelos trovadores, entre
outras atividades. Mais tarde, foi a vez das Crni-
cas de Ferno Lopes serem objeto dessa aborda-
gem diferente: fizeram-se storyboards do mo-
mento de aclamao do Mestre de Avis pelo povo
lisboeta e re-
contou-se a his-
tria atravs de
uma narrativa
visual elaborada
pelos alunos
pondo em prti-
ca o Body-
language...
Chegou o mo-
mento de prepa-
rar a Aula P-
blica, um mo-
mento de parti-
lha do que se realizou. Escolheram-se as ativida-
des a apresentar e com a ajuda do artista forma-
dor da Gulbenkian, Antnio Pedro, montou-se o
momento performativo a apresentar em Lisboa,
na Fundao Calouste Gulbenkian. Depois de
Lisboa a Aula Pblica ainda foi apresentada no
Porto, em Vilamoura (agora como anfitries das
outras trs escolas envolvidas), em Faro, na con-
ferncia internacional Participatory Schools 4
Better Democracy, na nossa escola, no decorrer
do evento Espreitar a Escola e, por fim, em
Loul, no mbito do Enpar, da responsabilidade
da Delegao Regional de Educao do Algarve.
Foi uma longa jornada, repleta de experin-
cias, partilhas e sobretudo muito enriquecedora
para todos... Se possvel, a repetir...
Projeto 10x10: uma experincia diferente
Ana Bela da Conceio, Cristina Fernandes
-
08
A nossa
Escola
O Jardim de Infncia da Fonte Santa parti-
cipou na atividade Espreitar a Escola,
com uma exposio de trabalhos realizados
pelas crianas ao longo do ano, nas mais
diversas reas de aprendizagem. Tambm
apresentou 4 danas do mundo, no dia do
arraial na EB 2/3 S. Pedro do mar. Foram
dois dias muito ricos de grandes convvios,
aprendizagens, partilhas, alegrias e muito
mais... sempre bom "Espreitar a escola"!
O JI da Fonte Santa no Espreitar a Escola Ana Lusa
Eis-me a reiterar a prdica do ano transato: uma via-
gem por vrios mundos possveis: poltica, tica, direi-
to e filosofia. Uma viagem prometedora de sucesso,
face ao empenho e dedicao dos participantes, mas
anodinamente inconsistente com os objetivos do refe-
rido programa, ou seja, quais so as condies neces-
srias e suficientes para que o melhor projeto de reco-
mendao vena e para que os melhores deputados na
arte da argumentao persuasiva sejam recomendados
e louvados. Conhecidos na teoria, na prtica exigem
mais uma reflexo, mais uma viagem nos mundos
possveis referidos anteriormente. No entanto, este
priplo argumentativo s foi possvel graas ao carter
perseverante e ao empenho persistente, mais uma vez,
dos deputados eleitos para as sesses escolar e distri-
tal. Assim, no posso deixar de agradecer aos seguin-
tes alunos, pelas razes referidas anteriormente: Joo
Gonalves, 11 D; Edgar Carmo, 10 F; Carolina Mi-
randa, 10 F; Ivo Fernandes, 10 F; Gonalo Batista,
10 B; Maria Beatriz Pinto, 10 F; Daniela Milhar,
10 F; Carina Rosa, 10 F; Cludia Patrcio, 10 A e
Mrio Viegas, 12 E, bem como ao professor Gabriel
Almeida.
A viagem continua no prximo ano, talvez num nico
mundo possvel: o da verdade, o da descoberta condu-
cente verdade justificada, pois sempre possvel
contrariar as contrariedades.
Parlamento dos Jovens Ins Aguiar, coordenadora do programa Parlamento dos Jovens
-
09
EVENTO: IX ENPAR
Encontro de Parti-
lhas de Prticas Educa-
tivas de Cidadania
nos dias 7 e 8 de junho
Cerca do Convento do
Esprito Santo, Loul
DesConstruir a Arte
Durante o terceiro perodo, os jovens da turma
PIEF desenvolveram um projeto denominado
DesConstruir a Arte. Es-
te projeto, transversal a to-
das as disciplinas do curri-
culum PIEF, teve como base
o alfabeto da obra do artista
plstico Jos de Guimares.
A manipulao dos materi-
ais, das formas e das cores
permitiram que, a partir de
descobertas sensoriais, os
alunos desenvolvessem for-
mas pessoais de expressar o
seu mundo interior e de representar a reali-
dade.
A explorao livre dos meios de expresso
grfica e plstica no s contribuiu para des-
pertar a imaginao e a
criatividade dos alunos,
como tambm lhes possibi-
litou o desenvolvimento da
destreza manual e a desco-
berta e organizao pro-
gressiva de superfcies.
A possibilidade que estes
alunos tm de partilhar os
seus trabalhos outra
oportunidade para enrique-
cer e alargar as suas expe-
rincias, desenvolvendo a sua sensibilidade
esttica e auto estima.
Paula Galante
A nossa
Escola
-
10
Artes
Arte urbana na escola : alunos do 12 F , Oficina de Artes
Pintura maneira de, alunos do 9 Ano, Educao Visual
-
Artes
11
As rvores em pintu-
ra a leo do sc. XX,
trabalhos realizados
pelos alunos do 12F,
Desenho A
-
12
A nossa
Escola
Interact Carolina Figueiras, 11 E
Pensa por c foi o nome da atividade
promovida pelo Departamento de Mate-
mtica para o Espreitar a Escola. No
consultrio da matemtica, os alunos de
todos os nveis de ensino puderam jogar
diversos jogos, testar a pacincia com
quebra-cabeas e resolver desafios.
A atividade MatGami relacionada com
a construo de origami (tcnica japo-
nesa que consiste na arte de dobrar pa-
pel) fez tambm as delcias dos alunos,
pois ns, por c, tivemos peixinhos,
caranguejos, estrelas, ces, coelhinhos,
flores de vrias cores... E muitos
sorrisos".
Pensa por c Diana Santos, Cludia Farias
No dia 6 de Junho, no audotrio da ESLA, teve
lugar um espetculo realizado pelo Interact. Nele o
divertimento, a emoo e at nervosismo foram os
protagonistas, entre muita msica, canto, poesia,
dana, dedicatrias, leitura de histrias e magia.
O Interact cresceu como projeto e, com ele, os
seus membros, fazendo novas amizades, aprenden-
do a ver o mundo de outra forma, mais adulta, to-
mando conscincia de como os jovens podem fa-
zer algo pelo mundo e pelas pessoas que nele vi-
vem.
As atividades, ao longo do ano, foram vrias: doa-
es aos Bombeiros de Loul, Canil da Goldra e
Associao Corao s/ Dono, visita pediatria do
Hospital de Faro, recolha de alimentos, ajuda
Associao SOS Miminhos e festa de Natal no lar
de idosos.
Assim, o Interact gostaria de agradecer: aos Rot-
rios de Almancil pelo apoio (em particular Ma-
nuela Almeida), professora Lurdes Seidenstriker,
(sem ela nada disto teria sido possvel), diretora
do nosso agrupamento, professora Conceio Ber-
nardes, (sempre prestvel em todas as nossas inici-
ativas), a todos os professores de educao especi-
al, e em particular aos professores do projeto Ofi-
cina de Artes. Um grande obrigada.
-
13
A nossa
Escola
No dia 16 de maio, 9 alunos da turma J colabora-
ram no projeto Hortas Solidrias, do Banco Ali-
mentar Contra a Fome, na Direo Regional de
Agricultura do Algarve.
Este projeto visa apoiar famlias carenciadas em
bens alimentares. No caso desta turma, a contri-
buio foi em bens hort-
colas.
A partida deu-se s 9h15 e
a viagem decorreu de auto-
carro. Os alunos chegaram
ao destino s 10h e dirigi-
ram-se a 2 estufas reserva-
das ao Banco Alimentar.
Primeiramente, o DT fez
um briefing com os alunos,
a fim dos mesmos serem
divididos em dois grupos
de trabalho e receberem
indicaes sobre o trabalho
a desenvolver nos perodos
da manh e da tarde. Os
professores presentes inte-
graram estas equipas.
No perodo da manh, fo-
ram realizados, pelas equi-
pas, os seguintes trabalhos:
- Remoo do sistema de
rega nas estufas 6,8, 9, 10;
- Colheita de couves lombarda e corao de boi
nas estufas 6 e 10 (cerca de 50 caixas).
Durante este perodo, alunos e professores fize-
ram uma pausa para hidratao e outra para o al-
moo.
No perodo da tarde, as equipas realizaram as se-
guintes atividades:
- Instalao da rega nas estufas 4,5 e 11;
- Plantao de curgete na estufa 4;
- Plantao de abboras na estufa 5;
- Colheita de couves.
A chegada escola deu-se por volta das 16h20,
tendo os alunos sido premiados com gelados pela
solidariedade, esforo e empenho demonstrados.
Salienta-se que o projeto
das hortas solidrias uma
iniciativa conjunta, que reu-
niu elementos de vrios
quadrantes. Assim sendo,
neste dia estiveram presen-
tes as seguintes entidades:
- Associao Algarvia de
Pais e Amigos de Crianas
Diminudas Mentais - 4
formandos + 1 formador;
- Estabelecimento Prisional
de Olho - 3 elementos + 1
guarda;
- Associao Cultural e de
Apoio Social de Olho - 5
elementos (2 em cadeira de
rodas) + 2 monitoras;
- Agrupamento de Escolas
Dra. Laura Ayres - 9 alu-
nos + 4 professores;
- Banco Alimentar Contra a
Fome professor Pedro Louro
Todas as tarefas foram bem sucedidas, com entre-
ajuda das vrias equipas.
No final da atividade, foram colhidos 363,5 kg de
couves, que foram distribudas para instituies
carenciadas do Algarve.
Visita de estudo Direo Regional de Agricultura
Projeto Hortas Solidrias
CEF JARDINAGEM
-
14
A nossa
Escola
Desperta a semente da J
Durante o primeiro perodo, o segundo turno da turma J apresentou um
projeto para as escolas do ensino pr escolar, com o objetivo de ensinar as
crianas a plantar sementes.
Os alunos usaram garrafas de 1,5l, cortadas em metades, para servirem de
vaso.
De seguida, foram distribudas quatro crianas por aluno da J e foram
atribudas metade de garrafas com nomes de cada aluno da pr.
Os alunos da pr tiveram de escolher entre: sobreiros, pinheiros, alfarro-
beiras e medronheiros, para semearem, dirigiram-se at um monte de
substrato e encheram as garrafas at metade e colocaram a semente na
terra.
Finalmente, os alunos fizeram buracos na garrafa, para as crianas rega-
rem e o excesso de gua sair.
Notcias da J CEF JARDINAGEM
Trabalho de Pesquisa em interdisciplinaridade
No 1 perodo, os alunos da J realizaram dois trabalhos de pesquisa na aula de TIC, sobre plantas e r-
vores.
Os professores da componente tcnica distriburam plantas e rvores por cada aluno.
De seguida, os alunos realizaram pesquisas, em que cada um procurou saber o tipo e o gnero de plantas
como o Alecrim, o Manjerico, os Coentros, a Erva-Caril, a Santolina, entre outras.
A turma tambm pesquisou sobre rvores como o Carvalho, o Pinheiro, a Oliveira e o Medronheiro. A
pesquisa permitiu aos alunos saberem o gnero de cada rvore, se so caducas ou persistentes, qual a
melhor altura do ano para darem fruto e para germinarem.
Aps terem finalizado o trabalho, guardaram e mandaram para o email dos professores.
No ms de maro de 2017, os alunos do CEF J, juntamente com os alu-
nos do PIEF, realizaram o projeto Mos Floridas.
As mos foram construdas a partir de luvas cheias com cimento. Fo-
ram deixadas a secar com pedras, de forma a moldar as mos em forma
de concha. O projeto foi realizado com o objetivo de embelezar e servir
de suporte aos vasos das plantas que os alunos da turma de jardinagem
prepararam meses antes.
Plantas da J
Mos Floridas da J
-
15
A nossa
Escola
No dia 24 de abril, a J realizou uma visita ao Parque Aventura,
em Albufeira.
A partida deu-se s 9h e a viagem decorreu de autocarro. A che-
gada foi s 9h45.
Aps uma pausa para se alimentarem convenientemente, os visi-
tantes colocaram arneses de segurana.
Depois foram informados das regras bsicas a ter em conta no
parque.
Nos circuitos, havia cabos com uma fita de cor vermelha
(obstculos) ou azul (slide) e placas com o grau de dificuldade
(amarelo, azul escuro, violeta, vermelho, azul claro).
Cada arns, de cada aluno, continha 1 roldanas e 2 clickits, con-
soante a atividade (obstculos ou slide). Os clickits tinham que
estar obrigatoriamente colocados.
Realizou-se um tutorial, no qual os alunos foram divididos em 2
equipas de 11 elementos, cada uma com o seu instrutor.
O CEF de Jardinagem levou a cabo uma visita ao
campo de golfe, o que lhe proporcionou mltiplas
aprendizagens. Este constitudo por diferentes
zonas de jogo e, devido s suas
caractersticas, cada uma delas
requer mais ateno e cuidados
por parte dos seus responsveis e
restante equipa de manuteno.
As zonas de jogo abordadas na
visita foram o Tee, o Fairway, os
Bunkers e o Green. O jogo tem
incio no Tee, onde o jogador d a
tacada inicial e tenta alcanar o
Fairway.
A relva nos Tees cortada diaria-
mente e est a uma altura de 4
mm. Quando o jogador d a tacada, a relva leva
uma pancada a que se d o nome de divot. Esta
zona deve ser restaurada o mais rapidamente pos-
svel para no ter m apresentao.
O Fairway a zona que ocupa maior rea no
campo, cuja relva est a uma altura de 15 mm.
cortada 4 vezes por semana.
Os Bunkers so caixas de areia dispostas em di-
versas zonas do campo com o intuito de dificultar
o jogo. Existem lagos, pela rea
do campo, que introduzem tam-
bm dificuldade no jogo.
O jogo termina quando o golfista
d a tacada que introduz a bola no
buraco do Green. Esta zona cor-
tada todos os dias e a relva tem
uma altura entre 3 e 4 mm.
No decorrer da visita mudmos o
buraco no Green e ficmos cien-
tes dos critrios para fazer essa
mudana. Se assim no fosse,
devido ao pisoteio, de cerca de
200 jogadores dirios, durante uma semana, a rel-
va rapidamente enfraqueceria. O Stimpmeter
uma rgua que tem como finalidade medir a velo-
cidade a que a bola se desloca na relva do Green.
Visita de estudo ao Campo de Golfe de Vale do Lobo CEF JARDINAGEM
A J no Parque Aventura
-
16
ECO
Escolas
O ano letivo 2016/17 consolidou a unio de todas as escolas no
desenvolvimento do projeto de educao ambiental que se tem
vindo a desenvolver no nosso agrupamento. O entusiamo de toda a
comunidade educativa, tornou-se especial pelas iniciativas, proje-
tos e atividades, em que todos se envolveram e recriaram, falando
a uma s voz, na misso educativa de valorizao e preservao do
meio ambiente.
Os alunos de Espanhol, do 9 ano, voluntariaram-se para realizar uma pales-
tra de sensibilizao aos delegados de turma, dos 5 e 7 anos, para as ques-
tes ambientais. Parabns pela iniciativa e envolvimento!
Dilogos a uma s voz pelo Meio Ambiente
Eco Caminhada EB 2,3 Quarteira e EB 1/JI da Fonte Santa
Workshop de Apicultura EB 1/JI da Abelheira e EB 2,3 de Quarteira
No passado dia 29 de maio, os alunos do 4 ano da Abelheira e as turmas do 5A e 6E
da EB 2,3 tiveram o privilgio de assistir a um Workshop de Apicultura, onde descobri-
ram a importncia destes seres to minsculos para a vida no planeta, as abelhas. Muitas
foram as descobertas feitas acerca destes seres.
Nascimento dos Chapins Reais Escola EB 1/JI da Fonte Santa
A Me Natureza presenteou-nos mais uma vez com uma ninhada de passari-
nhos. Depois do nascimento dos Chapins Azuis, foi a vez de nascerem os
Chapins- Reais. Os nossos Chapins-Reais escolheram o dia mundial da cri-
ana para enfrentar o mundo! Biodiversidade
Mobilidade
-
ECO
Escolas
17
Os alunos do Clube Construindo Aprendizagens, juntamente com os seus profes-
sores, tm se voluntariado para a limpeza regular do lago da escola. No dia 22/05
Dia Mundial da Biodiversidade, foram lanados
novos peixes no lago!
gua
Mar
Os Guardies do Lago Ecoalunos
No mbito das disciplinas de Francs e Geo-
grafia, os alunos do 8B e 8C desenvolve-
ram vrias atividades na praia, construindo
slogans ecolgicos, respondendo a questes
sobre o mar e a sua biodiversidade e partici-
pando numa equipa de limpeza da praia.
Nous Sommes colos Alunos do 8B e C
Horta Biolgica JI n.3
Este ano o Jardim de infncia n. 3 abraou o Pro-
jeto Eco-Escolas, do qual constava como plano a
construo de uma horta. O terreno foi desbravado
e preparado com a preciosa colaborao do profes-
sor e alunos do Curso de Jardinagem. Com a chega-
da da Primavera fizeram-se as primeiras atividades
na horta. Sementes e plantas vieram de vrias casas,
outras foram compradas na feira. Com a ajuda de
pais e avs, a horta cresceu e deu belos frutos.
Agricultura
Biolgica
No Jardim de Infncia aps a primeira medi-
o e registo das rvores autctones, entretanto
germinadas, realizou-se a 2 medio e registo
para acompanhamento do crescimento/
evoluo da rvore.
Agricultura Biolgica EB 1 de Quarteira
-
18
Clube de
Arqueologia
Continuando com as nossa sesses e workshops no
mbito do Clube de Arqueologia foi-nos dada a
possibilidade de participar num pequeno workshop
em Zooarqueologia, no Museu Municipal de
Loul, no dia 01 de junho de 2017.
partida des-
conhecamos
esta nova cin-
cia, mas aps
contactarmos
com a zooar-
queloga Soraia
Martins, o seu
trabalho e pro-
jetos de investigao, ficamos a saber melhor os
objetivos associados a esta cincia e a sua impor-
tncia, enquanto cincia complementar da arqueo-
logia. Assim aprendemos que a Zooarqueologia
tem como objeto de estudo restos faunsticos en-
contrados em stios arqueolgicos. O trabalho que
desenvolvemos foi bastante interessante, uma vez
que contactmos com ossos de vrios tipos de ani-
mais, encontrados nas escavaes arqueolgicas
realizadas no processo de restauro do Caf Calci-
nha, no centro de Loul, em 2016.
A coleo de ossos, que se encontra nos laborat-
rios do Museu de Arqueologia de Loul e que tive-
mos a oportunidade de lavar e analisar, provm
essencialmente do perodo islmico e conta com
restos de ossos de veado, cavalo, gato, cabra, ove-
lha, boi, coelho, entre outros.
Aprendemos que este tipo de ossos provm de ani-
mais de carne mais tenra, caraterstica da alimenta-
o rabe, enquanto as carnes de caa so mais
comuns nas comunidades crists.
O workshop reali-
zou-se sempre com
a orientao da zo-
oarqueloga So-
raia,comeando na
fase 2 (lavagem dos
ossos, dado que a
fase 1 foi o processo de escavao, j realizada
pelos arquelogos). Posteriormente avanou-se
com a fase 3 (estudo e anlise do material recolhi-
do, com a ajuda de vrios atlas de ossos e outros
livros auxiliares, para identificao do animal). Na
fase 4 (preencheu-se uma ficha de anlise dos os-
sos: n. de inventrio; lugar de descoberta/
escavao; nvel
onde foi encon-
trado; taxono-
mia, espcie do
animal, sempre
escrita em la-
tim; anatomia,
nome do osso).
Nas observa-
es verificva-
mos se o osso
foi alvo de cor-
tes com faca ou
outros objetos
cortantes, se foi
cozinhado, re-
velando marcas
de fogo etc.
Achmos que este estudo foi muito importante pa-
ra ns dado que ficamos a saber mais sobre esta
nova cincia, a sua importncia para o estudo e
conhecimento da histria da nossa cidade.
Workshop em Zooarqueologia
Jssica Botelho, 12E, Maria da Luz, 10D
-
19
Cultura
dizer falso; que [pods] p; que
[cros] o mais alto, teremos um leque vocabular
mais rico Compreenderemos melhor o que um
pseudnimo, o que um podologista e o que um
acrnimo. Tambm o advrbio [eu], que signifi-
ca bem ou com bondade, nos explica a eutan-
sia (boa morte), a eugenia (boa origem) e o eufe-
mismo (dizer bem (algo desagradvel)) Ou
[himatos] ajuda-nos a compreender as
palavras relacionadas com o sangue: Hemcias,
hematologia, hematose, anemia (an+hemia) Ou
ainda [lgos], significa dor distingue-nos
Alia scripta in http://latinofilia.blogspot.pt/
et al. Lus Reis
Dizia uma vez um professor universitrio brasilei-
ro Deem-me um bom aluno de Latim ou Grego e
eu farei dele um grande matemtico. De facto,
estas lnguas clssicas so apelidadas de matemti-
cas das lnguas. Se decompusermos, por exemplo,
a palavra Matemtica, verificamos que ela cons-
tituda por [mat], o tema do verbo ,
[mantno] que significa aprender e pela palavra
[txn] que significa tcnica, arte, cincia,
da ser a matemtica a arte de aprender.
Com efeito, a palavra grega est na origem
dos sufixos tica e ica de imensas palavras portu-
guesas, acrescentando-lhes aqueles
significados. Assim, temos tambm
a msica, que a arte das Musas
( [mssai]); a poltica como a
arte de conduzir/governar a cidade
( [plis]); a didtica, a arte de ensinar ( [didskein]); a
fsica, a arte da natureza (
[fssis]) das coisas; a gramtica, a
arte das palavras (
[grmata]); a fontica, arte dos sons
( [fni]); a nutica, a arte
dos marinheiros ( [nutai]);
a tica, a arte dos costumes/moral
( [thos]); a ginstica, a arte de
praticar desporto maneira dos
jogos olmpicos da antiguidade,
literalmente, [gmnos], ou
seja, nu.
Temos tambm outros termos hel-
nicos que nos auxiliam na perceo
doutros vocbulos lusos. Com [hpr] e
[hp], que significam, em cima e embaixo,
percebemos mais facilmente quando algum sofre
de hipertenso ou hipotenso, respetivamente; ou
at distinguimos melhor o hipernimo do hipni-
mo. De igual modo, as palavras [hlos], que
significa inteiro, todo e [mros], que sig-
nifica parte nos ajudam a distinguir um holni-
mo dum mernimo.
Se soubermos, e. g., que [pseuds] quer
temos o Dodecaneso (arquiplago de 12 ilhas no
mar Egeu); o Peloponeso (ilha de Plops); e por
extenso temos tambm a Indonsia, Polinsia,
Micronsia, Alis, quando ficamos com
amnsia, ficamos como que presos numa ilha da
qual no conseguimos sair.
os vrios tipos de dor: mialgia (nos
msculos); lombalgia (na zona lom-
bar); quiralgia (nas mos); ou o
analgsico, que tira as dores ou a
nostalgia, que o regresso dor
[hpatos] o fgado e, da a hepatite, que por sua vez tem
tambm a palavra [tis], que
significa inflamao; ento todos os nossos vocbulos terminados em ite designam uma inflamao em qualquer parte do nosso
corpo: apendicite, laringite, otite, rinite, tendinite,
Como os gregos antigos j eram um
povo de marinheiros, isto , ,
termino com as palavras
[nssos] ou [nssia] que sig-
nificam ilha. Qualquer palavra
terminada com alguma delas tem
esse significado associado. Assim,
-
H muitos anos, vivia numa linda casa um
casal com cinco filhos. [] O Bruno, o mais no-
vinho, nasceu com um problema de sade muito
grave, que normalmente s acontece a pessoas de
mais idade. Este caso tornou-se conhecido pela
raridade ou pela quase impossibilidade de ocorrer
em crianas, essa doena chama-se Alzheimer.
uma doena que resulta em perdas frequentes de
memria e, por essa razo, os irmos do Bruno
no queriam brincar com ele, pois rapidamente se
esquecia das regras de cada jogo que faziam. No
entanto, ele refugiava-se no
mundo dos sonhos, pois a ele
estava livre dessa doena. Por
estas razes, era-lhe proibido
sair do jardim. Estava constante-
mente isolado e sozinho at que,
numa linda tarde de Primavera,
o Bruninho decidiu sair do seu
mundo dos sonhos e ir caa de
borboletas. [] Do nada apare-
ce uma linda borboleta com
lindssimas cores, parecendo um
lindo arco-ris. []
Era a borboleta mais linda
[] que ele se lembrava de ter
visto. No pensou duas vezes e
foi atrs dela. [] Cansado de tanto correr atrs
dela, o Bruninho parou para descansar uns segun-
dos e encostou-se a uma rvore. Foi a que ele
reparou que era quase noite e no conhecia o lugar
onde se encontrava. Assustado e com os olhinhos
a comearam a encher-se de lgrimas, no sabia o
que havia de fazer. Estava perdido e em desespe-
ro! Entretanto, do nada comea a ouvir uma voz
estranha a cham-lo pelo nome. []
- Quem s? E como sabes o meu nome? -
Perguntou o Bruno limpando as lgrimas dos
olhos.
- Sou uma fada que tu libertaste com o teu
poderoso desejo. Estive fechada durante anos na
escurido devido a um feitio e graas a ti estou
livre outra vez. [] Vou levar-te a um feiticeiro,
o Mi-Lung, ele ir conseguir curar a tua doena.
[] E foi assim que eles partiram numa curta via-
gem cheia de magia. []
O feiticeiro comeou, ento, a preparao da
cura com alguns ingredientes que apenas os feiti-
ceiros tm. Era ele que os inventava base de ma-
gia. [] A composio levava 25g de p de paci-
ncia que, um ingrediente mais antigo e usual
das curas que Mi-Lung j fizera; 10g de memria
misturada com 15cl de gua colhida diretamente
das nuvens durante a madrugada. Mais ningum
no mundo conseguia criar tal
poo; Mi-Lung era o nico.
[]
Antes de conseguir sequer contar
at cinquenta, Bruno acordou no
mundo dos sonhos, onde estava
sempre tudo bem. Esse era o
mundo onde ele nunca teve essa
doena. A, ele brincava livre-
mente com os irmos. S que
desta vez, o mundo dos sonhos
deixou de ser apenas um sonho,
porque a fada, juntamente com o
feiticeiro, tornaram-no realidade.
A vida real passara a ser o novo
mundo que, antes, no passava
de um sonho.
No dia seguinte, o Bruninho acordou no
quarto dele. Conseguia lembrar-se de tudo, mas
ainda assim no tinha a certeza de que a aventura
dele tinha mesmo acontecido.
Ao sair do quarto, encontrou a famlia toda
sua espera: os pais com lgrimas de felicidade nos
olhos e os irmos. Ficaram todos muito contentes
com aquilo que estavam a ouvir. Pelos vistos a
vida do Bruninho, era uma vida cheia de mem-
rias cada vez mais vivas.
Agora Bruninho podia fazer tudo aquilo que
no podia fazer antes. Alzheimer passou a ser,
para ele, apenas um nome de uma doena que ti-
vera e no voltaria.
A Cura Nicu Crasiuc, EFA - B3 - C
Conto