agronomia disciplina: química geral e inorgânica prof a.: drd. mariana de f. g. diniz

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AGRONOMIA Disciplina: Química Geral e Inorgânica Prof a .: Drd. Mariana de F. G. Diniz

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Page 1: AGRONOMIA Disciplina: Química Geral e Inorgânica Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz

AGRONOMIA

Disciplina: Química Geral e Inorgânica

Profa.: Drd. Mariana de F. G. Diniz

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PLANO DE CURSO

Etapa 1: Avaliações totalizando 100 (cem) pontos;

Etapa 2: Avaliações totalizando 70 (setenta) pontos;Avaliação Multidisciplinar 30 (trinta) pontos.

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1ª Etapa:• Avaliação 1 (35,0)• Avaliação 2 (35,0)• Atividades e Trabalhos (10,0)• V FAVE (10,0) – 4 relatórios

2ª Etapa• Avaliação 1 (25,0)• Avaliação 2 (25,0)• Atividades e Trabalhos (10,0)• Avaliação Multidisciplinar 30 (trinta) pontos.

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Critério de Avaliação e Aprovação

Para ser aprovado na disciplina, o aluno deve ter frequência mínima de 75% e rendimento igual ou superior a 60 (sessenta) pontos.

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Quanto a entrega de trabalhos e atividades:

• Só será aceito e corrigidos trabalhos e atividades em papel branco folha A4 com capa seguindo as normas da ABNT.

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Referências BibliográficasBIBLIOGRAFIA BÁSICA:1. RUSSEL, John B.. Química geral. 2.ed.. São Paulo: Pearson

Makron Books, 1994. v.2. 2. ATKINS, Peter. Princípios de química: questionando a vida

moderna e o meio ambiente. 3.ed.. Porto Alegre: Bookman, 2007.

3. BRADY, James E.. Química geral. 2.ed.. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v.2.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:1. KOTZ, John; TREICHEL, Paul M.; WEAVER, Gabriela

C.. Química geral e reações químicas. 6.ed.. São Paulo: Cengage Learning, 2009. v.1.

2. MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rolle J.. Química: um curso universitário. 4.ed.. São Paulo: Blucher, 1995.

3. BRAATHEN, Per Christian. Química geral. Viçoca,MG: CRQ-MG, 2009.

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IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA

• A química sempre assustou as pessoas, não pela sua complexidade, visto que se trata de uma matéria simples, mas sim pelo emprego errado do termo química.

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• A palavra "química", algumas vezes é referida como uma coisa ruim, mas não é bem assim, as pessoas acham que a química está em produtos perigosos, tóxicos , ou venenosos, ela está realmente, mas não é só nessa coisas que ela está.

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• QUÍMICA: é a ciência da matéria. Estuda estrutura, composição, propriedades, reações e transformações dos materiais.

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A Química é dividida em:

• Química orgânica – ciência que estuda as propriedades da composição e das reações químicas dos compostos orgânicos do carbono.

• Química Inorgânica – ciência que estuda as propriedades da composição e das reações químicas dos demais compostos elementos químicos.

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• Físico-Química – ciência que estuda questões químicas relacionadas à Física.

• Química Analítica – ciência que analisa amostras químicas para descobrir sua composição estrutural e quantidade de elementos químicos.

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A química, apesar de estudar as substancias materiais e suas transformações, não deixa de ser uma ciência estreitamente ligada à vida. Os materiais provêm da natureza e , após processados quimicamente, voltam a interagir com ela.

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ÁTOMO

O átomo é a menor partícula que ainda caracteriza um elemento químico. 

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Modelo atômico é o modelo que se usa para representar o átomo.

Atualmente, é o modelo da mecânica quântica ou da mecânica ondulatória ou modelo orbital ou da nuvem eletrônica aceito para definir a estrutura atômica.

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Demócrito e Leucipo (400 a.c.)

A matéria é descontínua e formada por partículas indivisíveis os átomos.

(A = não tomo = partes)

ÁTOMO = NÃO + DIVISÍVEL

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Os modelos atômicos são, portanto, teorias fundamentadas na experimentação.

Tratam-se, portanto, de explicações para mostrar o porquê de um determinado fenômeno. Diversos cientistas desenvolveram suas teorias até que se chegou ao modelo atual. 

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Modelo Atômico de DaltonO professor da universidade inglesa New College de Manchester, John Dalton foi o criador da primeira teoria atômica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX.

Em 1803, propôs uma teoria que explicava as leis da conservação de massa e da composição definida, é a chamada Teoria Atômica de Dalton.

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Essa teoria foi baseada em diversos experimentos e apontou as seguintes conclusões:

1. Toda matéria é formada de partículas fundamentais, os átomos.

2. Os átomos não podem ser criados e nem destruídos, eles são permanentes e indivisíveis.

3. Um composto químico é formado pela combinação de átomos de dois ou mais elementos em uma razão fixa.

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4. Os átomos de um mesmo elemento são idênticos em todos os aspectos, já os átomos de diferentes elementos possuem propriedades diferentes. Os átomos caracterizam os elementos.

5. Quando os átomos se combinam para formar um composto, quando se separam ou quando acontece um rearranjo são indícios de uma transformação química.

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• Esfera maciça;• Indivisível;• Indestrutível• Imperecível;• Sem carga elétrica.

John Dalton

“Bola de Bilhar”

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Resumindo: Dalton acreditava que o átomo era uma esfera maciça, homogênea, indestrutível, indivisível e de carga elétrica neutra.Se fizermos uma comparação, os átomos seriam semelhantes a bolinhas de gude: maciças e esféricas.

Modelo atômico de Dalton: "bola de bilhar".O átomo seria uma esfera (partícula) maciça e indivisível

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Modelo Atômico de ThomsonEm 1898, o físico inglês Joseph John Thomson, realizou experimentos científicos com descargas elétricas de gases e com a radioatividade, e sugeriu um modelo atômico. 

Segundo ele, como a tendência da matéria é ficar neutra, o número de cargas positivas teria que ser igual ao número de cargas negativas. 

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As experiências realizadas no século XIX, juntamente com o átomo de Thomson, possibilitaram a descoberta do próton e do elétron. 

O modelo atômico de Thomson consiste em uma esfera carregada positivamente e que elétrons de carga negativa ficam incrustados nessa. 

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Joseph John Thomson

• Esfera maciça;• Divisível;• Indestrutível• Imperecível;• Com carga elétrica.

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Esse modelo foi apelidado de pudim de ameixas. Mais tarde, com novos experimentos, Thomson postulou que os elétrons estavam situados em anéis e esses se movimentam em órbitas ao redor da esfera positiva.

Modelo de Thomsom: "pudim com passas".O pudim é toda a esfera positiva (em laranja) e as passas são os elétrons (em azul claro), de carga negativa.

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Modelo Atômico de RutherfordPara verificar se os átomos eram maciços, Rutherford bombardeou uma finíssima lamina de ouro (de aproximadamente 0,0001cm) com pequenas partículas de carga positivas, denominada partículas alfa, emitidas por um material radioativo.

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Observações Conclusões

Grande parte das partículas alfa atravessa a lâmina sem desviar

o curso.

Boa parte do átomo é vazio. No espaço vazio (eletrosfera)

provavelmente estão localizados os elétrons.

Poucas partículas alfa (1 em 20000) não atravessam a lâmina e

voltavam.

Deve existir no átomo uma pequena região onde esta

concentrada sua massa (o núcleo).

Algumas partículas alfa sofriam desvios de trajetória ao atravessar

a lâmina.

O núcleo do átomo deve ser positivo, o que provoca uma repulsão nas partículas alfa

(positivas).

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A comparação do número de partículas alfa que atravessavam a lâmina com o número de partículas alfa que voltavam levou Rutherford a concluir que o raio do átomo é 10 mil vezes maior que o raio do núcleo. A partir dessas conclusões, Rutherford propôs um novo modelo atômico, semelhante ao sistema solar.

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Modelo Atômico ClássicoAs partículas presentes no núcleo, chamadas prótons, apresentam carga positiva. A partícula conhecida como nêutron foi isolada em 1932 por Chadwick, embora sua existência já fosse prevista por Rutherford.

Dessa forma, o modelo atômico clássico constitui-se de um núcleo, no qual se encontram os prótons e nêutrons, e de uma eletrosfera, na qual estão os elétrons girando ao redor do núcleo em órbitas.

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Considerando-se a massa do próton como padrão, observou-se que sua massa era aproximadamente igual à massa do nêutron e 1836 vezes maior que o elétron. Logo:

A essas três partículas básicas, prótons, nêutrons e elétrons, é comum denominar partículas elementares ou fundamentais.

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Algumas características físicas das partículas atômicas fundamentais:

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Modelo Atômico Rutherford-Bohr

O cientista dinamarquês especializado  em Física, Niels Bohr, realizou algumas observações referentes ao estudo da luz e, baseado em suas conclusões, ele pôde aprimorar o modelo atômico de Rutherford.

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O modelo atômico de Rutherford-Bohr ficou assim conhecido porque Bohr manteve as principais características do modelo de Rutherford, porém acrescentou mais informações sobre os elétrons que ficavam ao redor do núcleo.

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Segundo Bohr, os elétrons só podem permanecer em determinadas órbitas que possuem estados de energia fixos, constantes; pois os elétrons recebem e emitem o que Max Planck chamou de quanta, ou seja, pacotes discretos de energia.

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Isso significa que cada órbita do átomo contém uma determinada quantidade de energia, e só o elétron que possui aquela energia é que pode permanecer ali. Quanto mais próximo do núcleo, menor será essa energia.

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O estado de menor energia em que um elétron se encontra é denominado estado fundamental.

Esse elétron só poderá passar para um estado de maior energia, ou seja, para uma órbita mais externa ao núcleo, se ele receber a quantidade necessária de energia. Se isso ocorrer, ele estará no seu estado excitado, que é muito mais instável.

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Quando esse elétron retorna ao estado de energia mais estável, que é o fundamental, ele emite certa quantidade de energia radiante, que pode ser vista na forma de luz.

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Essas órbitas permitidas para os elétrons foram denominadas órbitas, níveis ou camadas energéticas ou eletrônicas. E foram definidas como sendo no máximo sete, que podem também ser representadas, respectivamente, do mais interno para o mais externo, pelas letras: K, L, M, N, O, P e Q.

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Cada elemento apresenta diferentes valores de energia para as suas camadas, é por isso que cada elemento possui um espectro diferente e uma cor diferente na liberação da radiação eletromagnética em forma de luz visível.