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groin a gronegócios a O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia Jornal 48º EDIçãO - 03 A 16 DE OUTUBRO DE 2010 circulação MS, MG E SP ExPo rio PrEto 2010 rEcEbE oS PrinciPaiS lEilõES do PaíS Página 4. A carne passará a ser um produto de luxo. A afirmação, feita no Congresso Mundial de Carne, em Buenos Aires, é de Lorenzo Basso, secretário de Agricultura e da Pecuária da Argentina. PrEço alto tornará carnE "artiGo dE luxo"; auMEnto virá aoS PoucoS B asso não está sozinho nessa avaliação, pois é a opinião da maioria dos analistas que participam do even- to. Após quatro anos de dificuldades provocadas por baixos preços, crise financeira e excesso de abate de fêmeas nos principais países produtores, o cenário está mudando para a cadeia da carne. A demanda mundial é crescente e os preços sobem. A carne passará a ser um produto de luxo. A demanda mundial é crescente e os preços sobem. Essa alta vai chegar ao consumidor, e de forma permanente. A inserção de novos consumidores, princi- palmente de países emergentes, é apenas um dos motivos dessa elevação de preço. Mudanças no clima, novas exi- gências de sustentabilidade e perda de espaço da pecuária (em relação a outros produtos agrícolas) também são moti- vos que elevam os custos de produção. Pratini de Moraes, ex-ministro da Agricultura, diz que o aumento vai ser contínuo, mas em pequena escala devido à agregação de novos custos à produção. "É mais uma recomposição de preços, já que o câmbio está desfa- vorável às exportações." Para Luciano Vacari, da Acrimat (associação que reúne pecuaristas de Mato Grosso), "dizer que a carne será um produto de luxo parece um termo muito pesado e pode inibir o consumo". Página 03. FEilEitE Muda layout E tErá trêS PiStaS Para julGaMEntoS A Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite – Feileite 2010, evento que será realizado de 9 a 13 de novembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP), terá mu- danças no layout da planta. Pela primeira vez, a feira contará com três pistas: uma para raças européias, outra para as raças zebuínas e uma exclusiva para caprinos, ovinos e minihorses. “Com a mudança, a localização de estan- des também será alterada e os corredores terão maior circulação de visitantes”, explica o diretor do Agrocentro, Décio Ribeiro dos Santos, que foi o autor da ideia. Desde a pri- meira edição da feira, a planta era composta por duas pistas de julgamentos (bovinos, caprinos e ovinos) e um corredor central para os estandes das empresas. Além de caprinos, ovinos e bovinos a feileite também contará, pela primeira vez, com a presença de búfalos. Por ser um evento de grande visibilidade para a cadeia de lácteos, a Feileite representa uma opor- tunidade para a Associação Brasileira de Criadores de Búfalos divulgar as qualidades e a demanda por leite de búfala, de forma a aumentar o número de criadores na es- pécie. “Queremos mostrar que os produtos de búfalos têm mercado garantido e que o leite dessa espécie é viável”, afirma Cláudio Varella Bruna, diretor administrativo e financeiro da Associação. Os julgamentos ocorrerão de 9 a 13 de Novembro. Estarão em pistas o top genético das raças Gir Leiteiro, Girolando, Jersey, Girolando, Simental e Holandês, além de ovinos e caprinos. No último dia da feira, será realizado o curso de julgamento de bovinos com aptidão leiteira, na pista 1.

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O Jornal do Agronegócio de Mato Grosso do Sul. Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia

Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Energia

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adernocgroinagropecuárioaDEPARTAMENTO COMERCIAL

Rua 14 de Julho, 1008Fone: 67 3026 5636 [email protected]

Agricultura, Energia, Indústria, Meio Ambiente e Pecuária

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48º Edição - 03 a 16 dE outubro dE 2010

circulaçãoMS, MG E SP

ExPo rio PrEto 2010 rEcEbE oS PrinciPaiS lEilõES do PaíSPágina 4.

A carne passará a ser um produto de luxo. A afirmação, feita no Congresso Mundial de Carne, em Buenos Aires, é de Lorenzo Basso, secretário de Agricultura e da Pecuária da Argentina.

PrEço alto tornará carnE "artiGo dE luxo"; auMEnto virá aoS PoucoS

basso não está sozinho nessa avaliação, pois é a opinião da maioria dos analistas que participam do even-to. após quatro anos de

dificuldades provocadas por baixos preços, crise financeira e excesso de abate de fêmeas nos principais países produtores, o cenário está mudando para a cadeia da carne. a demanda mundial é crescente e os preços sobem.

a carne passará a ser um produto de

luxo. a demanda mundial é crescente e os preços sobem. Essa alta vai chegar ao consumidor, e de forma permanente. a inserção de novos consumidores, princi-palmente de países emergentes, é apenas um dos motivos dessa elevação de preço.

Mudanças no clima, novas exi-gências de sustentabilidade e perda de espaço da pecuária (em relação a outros produtos agrícolas) também são moti-vos que elevam os custos de produção.

Pratini de Moraes, ex-ministro da

agricultura, diz que o aumento vai ser contínuo, mas em pequena escala devido à agregação de novos custos à produção. "É mais uma recomposição de preços, já que o câmbio está desfa-vorável às exportações."

Para Luciano Vacari, da acrimat (associação que reúne pecuaristas de Mato Grosso), "dizer que a carne será um produto de luxo parece um termo muito pesado e pode inibir o consumo".Página 03.

FEilEitE Muda layout E tErá trêS PiStaS Para julGaMEntoSa Feira internacional da Cadeia

Produtiva do Leite – Feileite 2010, evento que será realizado de 9 a

13 de novembro, no Centro de Exposições imigrantes, em São Paulo (SP), terá mu-danças no layout da planta. Pela primeira vez, a feira contará com três pistas: uma para raças européias, outra para as raças zebuínas e uma exclusiva para caprinos, ovinos e minihorses.

“Com a mudança, a localização de estan-des também será alterada e os corredores terão maior circulação de visitantes”, explica o diretor do agrocentro, décio ribeiro dos Santos, que foi o autor da ideia. desde a pri-meira edição da feira, a planta era composta por duas pistas de julgamentos (bovinos, caprinos e ovinos) e um corredor central para os estandes das empresas.

além de caprinos, ovinos e bovinos

a feileite também contará, pela primeira vez, com a presença de búfalos. Por ser um evento de grande visibilidade para a cadeia de lácteos, a Feileite representa uma opor-tunidade para a associação brasileira de Criadores de búfalos divulgar as qualidades e a demanda por leite de búfala, de forma a aumentar o número de criadores na es-pécie. “Queremos mostrar que os produtos de búfalos têm mercado garantido e que o

leite dessa espécie é viável”, afirma Cláudio Varella bruna, diretor administrativo e financeiro da associação.

os julgamentos ocorrerão de 9 a 13 de Novembro. Estarão em pistas o top genético das raças Gir Leiteiro, Girolando, Jersey, Girolando, Simental e Holandês, além de ovinos e caprinos. No último dia da feira, será realizado o curso de julgamento de bovinos com aptidão leiteira, na pista 1.

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JORNAL AgROiN AgRONEgÓCiOSCirculação Estadual

ANO ii - Nº 4803 a 16 de outubrode 2010

Diretor: WiSLEy TORALES ARguELhO

[email protected] - 67 9974-6911

Diretor de Arte: MAykON TORALES

[email protected] - 67 9974-6912

Jornalista ResponsávelELiANE FERREiRA / DRT-MS 152

[email protected]

Direto a RedaçãoSugESTõES DE pAuTA

[email protected]

O Jornal Agroin Agronegócios é uma publicação de responsabilidade da Agroin

Comunicação.

Redação, publicidade e Assinaturas Rua 14 de Julho, 1008 Centro

CEp 79004-393, Campo grande-MSFone/Fax: (67) 3026 5636

[email protected]

AgROiN COMuNiCAçãO não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas entrevistas ou matérias

assinadas.

a importância desse momento para a proteção da biodiversidade levou a organi-zação das Nações unidas (oNu) a declarar 2010 o ano internacional da biodiversi-dade. Entretanto, os níveis de destruição dos suportes de vida no planeta nos fazem questionar se queremos ou não manter os serviços ambientais oriundos da biodiver-sidade e que, em última instância, mantém todo o funcionamento de nossa sociedade.

Considerando que a oferta de água e regulação climática dependem da biodi-versidade, me parece que a sociedade não percebe essa relação e não a entende ou, de fato, não lhe dá importância.

Em 2002, a Convenção da diversidade biológica da oNu, que reúne praticamente todos os países do planeta, aprovou um conjunto de 21 metas para reduzir drasti-camente a perda da biodiversidade até 2010. recentemente, um relatório da própria Nações unidas preparado especialmente com o fim de avaliar o cumprimento das metas - o Global biodiversity outlook 3, ou Gbo-3 - demonstrou que nenhuma das metas foi alcançada. o relatório detalha o contínuo declínio da biodiversidade em to-dos os três de seus principais componentes, ou seja, genes, espécies e ecossistemas. Pior: as tendências são todas de agravamento da erosão da vida e das estruturas que a suportam e nossos investimentos revelam que não desejamos mudar o quadro.

Segundo a uiCN, são destinados por ano uS$ 500 bilhões a subsídios perversos. Será que não conseguiríamos desviar ao menos uns 10% para torná-los virtuosos? Não nos faltam recursos. Falta visão de como investir. Falta visão de futuro. ao analisar os investimentos dos países em proteção ambiental, o já falecido economista am-biental david Pearce, fez esta pergunta: queremos realmente proteger a biodiver-

sidade? Se tomarmos os investimentos públicos do brasil, municípios, estados e união, a resposta seria claramente não. Em recente levantamento para a Cepal/oNu para o período de 1996 a 2008, somando os gastos ambientais aos gastos de saneamento (água e esgoto) nos três níveis da federação encontramos uma média de 0,38% do Pib para esses investimentos. Se considerarmos apenas os gastos em manutenção ou recu-peração da biodiversidade e seus serviços, chegaríamos a valores impressionantemen-te inferiores a isso.

Em escala global, a união internacional para a Conservação da Natureza (uiCN) contabilizou um fluxo total anual de uS$ 7 bilhões para a conservação da biodiversi-dade. ora, somente as unidades de conser-vação já criadas - apenas uma parcela dos trabalhos de conservação - exigiriam uS$ 14 bilhões para o seu correto manejo. uma rede minimamente necessária de unidades de conservação em nível global exigiria uS$ 45 bilhões. E vejam que proteger a biodi-versidade nos convoca a pensar muito além de unidades de conservação...

a mesma uiCN contabiliza ao menos uS$ 500 bilhões destinados a subsídios perversos todos os anos mundialmente. Subsídios para, em grande parte, destruir a natureza, tal como os subsídios para a indústria de petróleo, agricultura intensiva e pesca intensiva. Será que não consegui-ríamos desviar ao menos uns 10% desses subsídios perversos para torná-los virtuo-sos? Neste caso, os uS$ 50 bilhões gerados corresponderiam à lacuna de recursos necessários à implantação das decisões da Cdb. Não nos faltam recursos. Falta visão de como investir. Falta visão de futuro.

Neste ano de 2010, a CoP da Cdb volta a discutir metas, agora para 2020. infeliz-mente, se não alterarmos nosso enfoque

QuErEMoS ProtEGEr a biodivErSidadE?Por Luiz Fernando Krieger Merico *

Haverá neste mês mais uma Conferência das Partes da Convenção da diversidade biológica (CoP da Cdb), assinada em 1992 junto com

as convenções do clima e desertificação. Será a 10ª CoP da Cdb, desta vez na cidade de Nagoya, Japão.

nessa questão, não teremos sucesso nova-mente. Não sei se podemos nos dar ao luxo de continuar a desprezar nossa necessidade vital dos serviços ambientais. dependemos desta vez, para levar realmente a sério a proposta de aprovar novas metas, de alterar nosso comportamento em três direções: uma mudança profunda nos processos de produção e consumo adequando bens e consumo à realidade dos ecossistemas; a introdução ampla de critérios de proteção ambiental nos setores econômicos mais impactantes transformando agricultura, pecuária, produção de energia, construção civil, mineração; e investir em proces-sos de restauração florestal e de biomas como forma de recuperar parte do que já perdemos. todas estas três premissas são mecanismos geradores de crescimento econômico, emprego e renda. É claro que isso é uma nova economia que tem que ser alimentada.

Enquanto esperamos e pressionamos por alterações em nosso modelo de desen-volvimento econômico podemos dar uma boa mãozinha ao processo de transforma-ção alterando nossos hábitos de consumo. isso ajuda a pressionar a cadeia produtiva para cima, ou seja, alterando positivamente também os processos produtivos. E final-mente, melhorando nossa relação com a biodiversidade.

Queremos ou não que a natureza seja nossa parceira no fornecimento dos serviços ambientais que permitem nossa existência? o tempo de dizer sim está se esgotando rapidamente.

(*) Luiz Fernando Krieger Merico, coordenador Nacional da UICN no Brasil, é doutor em Geografia pela USP e autor de "Economia e sustentabilidade: o que é, como se faz". Editora Loyola.

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PrEço alto tornará carnE "artiGo dE luxo"; auMEnto virá aoS PoucoS

Vacari deixa claro, porém, que os preços da carne vão mudar de patamar. "Sem dúvida já era hora desse passo. É um reconhecimento ao novo

modelo de produção."a demanda mundial de carne bovina

deve crescer cerca de 9% nos próximos três anos, afirma Sebastião Guedes, do Sindicato Nacional da Pecuária de Corte.

Segundo ele, a demanda é forte não apenas externamente, mas também inter-namente. Para Guedes, o brasil ainda de-morará dois anos para regularizar a oferta.

Situação pior vivem os argentinos. dardo Chiesa, do iPVCa (instituto de promoção na carne no país), diz que, "se fizermos tudo direitinho, só vamos resolver esses problemas [o aumento de oferta] em cinco anos".

rECLaMação da uE - a redução na oferta mundial de carne já começa a trazer problemas. Lars Hoelgaard, da uE, tradicional região importadora de carnes argentinas e sempre acusada de utilizar barreiras comerciais, classificou como "protecionista" a atitude da argentina de colocar travas nas exportações.

a reclamação dos europeus ocorre porque uma forte seca no país e uma po-lítica de contenção de preços internos e de exportação, promovida pelo governo, forçaram forte queda no rebanho argentino

nos últimos meses.a exportação de carne fresca neste ano

já recuou 54% em relação a 2009. Mario Llambias, da Confederação rural argen-tina, diz que a situação atual é crítica no

país, mas preço melhor e confiança podem trazer investimentos ao setor, havendo possibilidade de recomposição do rebanho do país.

os consumidores podem esperar re-

composição de preços em todo o mundo. afinal, os problemas de produção não ocorrem apenas no brasil e na argentina, mas também nos Eua, na austrália e na união Europeia.

cna: cEntro-oEStE coMErcializou 40% da SaFraantes mesmo do início do plantio da

safra 10/11, 40% da produção de soja do Centro-oeste já está ven-

dida, avalia a Confederação da agricultura e Pecuária do brasil (CNa).

Em igual período do ano passado, pouco mais de 20% da produção de soja da região havia sido negociada. a comercialização é estimulada pelos preços atuais da commo-dity. Somente na semana passada, o preço ao produtor subiu 3,7%, diz a CNa.

Para a economista rosemeire dos San-tos, superintendente técnica da CNa, o incremento na antecipação das vendas é um sinal positivo, pois mostra o retorno dos grandes agentes - tradings - ao merca-do. ou seja, a crise de dois anos atrás foi

superada, avalia. a comercialização prévia representa segurança ao agricultor, pois os preços de negociação garantem a cobertura dos custos de produção, analisa. "Se o pro-dutor quiser fixar preço, é bom para ele", diz a economista.

os dados analisados pela CNa com-põem o boletim "Custo e Preços", divulgado periodicamente pela entidade. o estudo indica boas condições de mercado para os principais produtos agropecuários. No caso da soja, a alta de preços verificada na última semana foi ainda mais forte em unaí (MG), com 5,12%, rio Verde (Go), em 4,88% e em Sorriso (Mt), com alta de 4%. o Centro-oeste foi responsável por uma produção de 31,58 milhões do

toneladas de soja na safra 09/10, ou seja, cerca de 46% do total nacional, conforme

CONTINUAÇÃO DA CAPA

dados da Companhia Nacional de abas-tecimento (Conab).

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ExPo rio PrEto 2010 rEcEbE oS PrinciPaiS lEilõES do PaíS

um deles - o ii Leilão riquezas da raça Nelore - acontece no segundo dia da Expo rio Preto, 8 de outubro, no Villa Conte, a partir das 20 horas.

Promovido pela agropecuária bionatus, Fazenda Porto Seguro, Mundial agropecu-ária e agropecuária Nrio, o leilão pretende reunir 300 convidados. Serão expostos 30 lotes de doadoras prenheses e quatro be-zerras da raça nelore. os destaques deste leilão, segundo Elzo Vilani, criador da raça nelore, são as famílias das vacas "Espanhola", "Libra", "bilara", "ryaza", "betina".

No mesmo dia e horário acontece no recinto de exposições anísio Haddad o 4º

leilão da Fazenda Matão. Serão oferecidos fêmeas e machos de tabapuã da geração 2009, prontos para competir em pista, aspi-ração e prenhes das melhores fêmeas jovens das matrizes da Fazenda Matão. o evento é promovido pela usina Cerradinho e será transmitido ao vivo pelo site da leiloeira.

o Leilão Estrelas do Leite será no dia 10 de outubro, às 21 horas, no recinto de Exposições alberto bertelli Lucatto. ado-nias Souza dos Santos, aguinaldo Perreira de Lacerda, Flávio Mazatto, Nelson ariza e Wagner Lúcio Jacinto são os promotores do leilão que trará os melhores animais da raça Gir Leiteiro. a leiloeira será a Programa Leilões e o marketing do Portal Girbrasil.

outro leilão realizado durante a Expo é o Pérolas do Leite, que trará para a cidade os mais importantes animais leiteiros do Estado e região. Segundo Luis roberto Ferrão, da fazenda Monte Sião e um dos promotores do evento, cerca de 120 animais, entre vacas, bezerras, novilhas e prenheses serão leiloadas. "Esperamos trazer 600 pessoas para o leilão. a cultura do leite é muito forte e está conquistando cada vez mais produtores rurais", afirma Ferrão.

os animais leiloados são das raças Giro-lando, Gir Leiteiro e Holandesa. o evento acontece na leiloeira anísio Haddad, no próximo dia 16 de outubro, às 14 horas. o evento é aberto a todos os interessados e será transmitindo via internet pelo site www.leiloesahaddad.com.br

No último dia da Expo rio Preto 2010, 17 de outubro, acontece o 1º Leilão EX-PorioPrEto. o evento será às 14 horas no recinto de Exposições alberto bertelli Lucatto e será transmitido ao vivo pelo site Novo Canal (www.canaldoboi.com.br/fr-

mtvaovivo.aspx?canal=novocanal). Estarão expostas 180 fêmeas das raças Girolando e Holandesas registradas.

"os leilões são grandes eventos agro-pecuários e muito importantes em todas as exposições. a Expo rio Preto recebe os melhores do País todos os anos. Esses eventos atraem um grande número de expectadores e compradores, movimentando ainda mais o setor da pecuária", afirma o presidente da Expo rio Preto 2010, Moacyr Seródio (foto).

Quatro importantes leilões dos animais mais premiados do País serão realizados durante a 49ª Exposição Agropecuária de São José do Rio Preto, que acontece entre os dias 7 e 17 de outubro.

SEtor aGrícola dEvE cobrar doS novoS GovErnantES acESSo à EnErGia Elétricater acesso à energia elétrica ainda é

um sonho de muitas pessoas que moram em áreas rurais. Quem

ainda vive no escuro sabe que, além de conforto, está perdendo oportunidades de prosperar na atividade agrícola.

apenas com muito esforço e persistên-cia o gerente de fazendo Edu José de Primo consegue acender a lâmpada que ilumina o velho motor a diesel. Enquanto a energia gerada pela máquina é conduzida por fios improvisados até a casa da família, ele repete um ritual diário. um a um os eletrodomés-ticos são ligados. a tarefa é dividida com a esposa. Eles se acostumaram com o trabalho necessário para ter acesso a coisas simples, como um brinde com água gelada.

Primo foi contratado como gerente da fazenda há um ano. a rede de distri-buição de energia elétrica não chega até a propriedade, que fica em Nova ubiratã, a 480 quilômetros de Cuiabá. o gerador foi a única solução que ele encontrou. diante do

improviso, o conforto perde espaço, ficando mais dif ícil economizar. Se quisesse manter o gerador funcionando o dia inteiro, seriam necessários pelo menos 10 litros de óleo diesel, e o custo mensal atingiria r$ 700.

— Não posso pode deixar nossos filhos assistirem à televisão pela noite, já que a energia do gerador deve ser administrada — diz Elisa de Primo, esposa do gerente.

a situação da família é comum nas áreas rurais. Milhares de agricultores brasileiros continuam aguardando que a rede de energia elétrica chegue até suas casas e esperam que os futuros governantes resolvam o problema.

a eletricidade que corre por fios como significa para muitas pessoas mais conforto, economia, progresso. Para outras, receber a energia praticamente na porta de casa representa a oportunidade de dar um salto. uma mudança radical na qualidade de vida.

Há três anos, a energia elétrica trans-forma a vida de Jonas Gonçalves da Silva. Ex-catador de raízes, ex-empregado de uma

fazenda, atualmente ele é agricultor familiar.Na horta, berinjelas e quiabos crescem

dividindo espaço com a plantação de me-lancias. Em uma região que enfrenta longos períodos de estiagem e onde a temperatura chega a 40 graus, o desenvolvimento das plantas só ocorre com irrigação.

— depois que energia veio, mudou 100%. Não podia fazer irrigação, hoje posso, toda a horta é irrigada. Sem energia, não funciona — avalia Silva.

a venda de verduras, frutas e legumes melhorou a renda familiar e deu um novo "status" ao agricultor.

— antes eu era empregado, hoje sou patrão — comenta rindo.

orgulhoso com a própria história, Jonas quer servir de exemplo quando o assunto for

a prosperidade gerada pela energia elétrica, e deixa um recado para os candidatos que forem eleitos em outubro:

—Espera que os próximos governantes ampliem a rede elétrica, levando energia para outras pessoas que dependem dela, enfatizando que sem energia não é possível produzir — diz Silva.

— a eletricidade na área rural é de suma importância para o desenvolvimento. Hoje, a energia é essencial, logística. Energia é fundamental para produzir mais, ser mais sustentável, gerar renda — analisa o secre-tário de agricultura de Nova ubiratã (Mt), Valdenir José dos Santos.

a energia é para produzir, para desenvol-ver a economia e para garantir a qualidade de vida de quem mora e trabalha no campo.

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cooPErativa dE orGânicoS inicia atividadES EM caMPo GrandE E ProMEtE FortalEcEr o SEtor

a chegada de 2011 vai trazer grandes mudanças para os produtores rurais de todo País. É que por determinação da lei, a partir do ano que vem

nenhum produto poderá ser comerciali-zado sob o rótulo de orgânico, natural ou agroecológico sem que esteja devidamente certificado.

atualmente, nenhum produtor rural de Mato Grosso do Sul possui ainda a certificação orgânica. No entanto, alguns grupos estão se organizando para buscar facilitar esse processo. É o caso do grupo de 60 produtores da região de Campo Gran-de, que fundaram no dia 30 de setembro a Cooperativa dos Produtores orgânicos da agricultura Familiar de Campo Grande/MS (organocoop).

o grupo integra o projeto PaiS (Produ-ção agroecológica integrada e Sustentável)

– que na Capital é desenvolvido pela parce-ria entre Sebrae/MS, Prefeitura Municipal, Fundação banco do brasil e Mapa – e vai receber, a partir de outubro um trabalho de consultorias para a certificação orgânica, por meio do Programa Sebrae de Consul-toria (Sebraetec). o programa, voltado para o incentivo à inovação, vai custear 90% do valor da certificação. além disso, também vai oferecer serviços de orientação para que o produtor rural se adéqüe a cada uma das exigências legais.

Quem assume a presidência da orga-nocoop é o produtor rural osmar Schos-sler, que conta que durante o processo de formação da cooperativa teve que peneirar os membros para aceitar somente aqueles cuja produção se adequava aos critérios da certificação. assim, com um grupo unido e coeso, ele propõe as primeiras ações: “Va-mos reunir todo mundo e formar um plano

de comercialização, separar o que cada um vai plantar e montar um escalonamento para que nós sempre tenhamos produto para fornecer”.

outra das inovações propostas pela cooperativa será a instituição da “cesta domiciliar”. Schossler conta que essa já é uma prática presente em outras cidades do país, e que planeja iniciá-la na Capital. “a pessoa pode fazer seu pedido por telefone ou internet, e nós levamos a cesta de orgânicos diretamente na casa dela”, relata.

o gerente de agronegócios do Sebrae/MS, Marcus rodrigo de Faria, comenta que

hoje o principal canal de comercialização para estes produtores é a venda direta, sendo que alguns poucos conseguiram acessar o Programa Nacional de alimen-tação Escolar (PNaE). “uma vez unidos, como cooperativa, eles terão maior quan-tidade de produto para fornecer. isso vai possibilitar um maior poder de barganha”, relata. “É muito mais fácil para o poder público realizar a compra de alimentos para merenda escolar diretamente com um grupo do que individualmente. o mesmo acontece com supermercados e sacolões”, finaliza.

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rEviSta você S/a dEStaca ProFiSSionalização daS cooPErativaSa profissionalização das coope-

rativas brasileiras é destaque em matéria publicada na edição de setembro da revis-ta Você S/a. a reportagem

começa ressaltando que as cooperativas brasileiras já respondem por cerca de 6% do Produto interno bruto do País, número comparável ao da indústria automobilística. também lembra que o setor atua fortemente no agronegócio, registrando mais de r$ 4 bilhões com exportações e que, para este ano, a estimativa é que as vendas ao exterior cresça 10%. "Por isso, as cooperativas vêm profissionalizando a gestão com pessoas com boa formação para a administração do

negócio", diz a revista. Na matéria, a gerente de apoio ao desenvolvimento em gestão do Serviço Nacional de aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), andrea Sayar, afirma que as cooperativas precisam de lí-deres capacitados, que consigam posicioná-las de forma competitiva. "Por isso, o setor tem buscado cada vez mais profissionais de mercado", acrescenta ela.

Coamo - a reportagem da Você S/a mostra ainda que há grande demanda no mercado por profissionais com formação em cooperativismo. além disso, cita que o gerente da organização das Cooperativas brasileiras (oCb), Evandro Ninaut, fez uma pesquisa, em 2009, no Ministério do

trabalho e no ibGE, e constatou que, para uma mesma região, os salários pagos pelas cooperativas são maiores que os pagos pe-las empresas privadas. diz também que o setor está contratando e traz o exemplo da cooperativa paranaense Coamo, de Campo Mourão, que tem recrutado, em média, 80 funcionários por mês. atualmente, a Coamo possui 5100 funcionários e 23 mil cooperados. "temos contratado muitos engenheiros agrônomos mas, hoje, há vagas abertas para desenhista, projetista de equipamentos industriais, mecânicos, eletricistas e, na área comercial, há duas vagas para traders", diz o gerente de recursos humanos, Jorge Carozza.

Carreira - a trajetória do contador alex Leal ao longo de 22 anos na Coamo foi outro ponto enfocado pela Você S/a. Ele começou na cooperativa como guarda-mirim aos 13 anos, foi jovem aprendiz aos 15, formou-se em ciências contábeis aos 24 e, a partir daí, foi de auxiliar de análise de crédito a analista de crédito até assumir o posto de chefe de departamento na CrediCoamo. "Quem se forma dentro da Coamo fica", afirmou Leal à revista. a matéria afirma ainda que atualmente há 45 gestores da Coamo cursando o Mba in Company, gestão em cooperativismo, pela Fundação Getúlio Vargas. o Sesccop/MS oferece Mba em Gestão Empresarial de Cooperativas, também pela FGV e atende

45 cooperativistas do Estado.Cooperativas estão entre as melhores

empresas para se trabalhardoze cooperativas fazem parte do grupo

das 150 melhores empresas para se traba-lhar, segundo o Guia Você S/a – Exame – as Melhores Empresas para Você trabalhar, cuja última edição foi divulgada neste mês. Elas estão entre as grandes, médias e pequenas organizações avaliadas e sele-cionadas. São elas – Copacol, classificada entre as grandes empresas; Central Nacional unimed, Certel, Credicitrus, unimed Porto alegre e unimed rio, entre as médias; e uni-med Caruaru, unimed Circuito das Águas, unimed Federação rio, unimed Missão, unimed Sul Capixaba e unimed Vale do taquari e rio Pardo, entre as pequenas. a publicação foi criada em 1997 pela Editora abril e traz informações “Sobre a empresa”, “o que os funcionários dizem” e “o que a empresa oferece”.

No total, segundo divulgado, 541 empresas se inscreveram para partici-par do processo de avaliação, 225 foram classificadas para a 2ª etapa e 150 foram selecionadas como as melhores. o Guia aponta que a liderança se destaca entre as características positivas encontradas nas instituições listadas por serem “os líderes os responsáveis por unir os valores e os desejos dos funcionários à cultura e aos objetivos estratégicos da organização”.

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coMitiva aGroPEcuária é novo diStribuidor dow aGroSciEncES linha dE PaStaGEM do MS

uma das líderes do mercado mundial de agroquímicos, dow agroSciences está presente praticamente em todo o país, em especial nos

estados onde a produção agropecuária é a base econômica, exemplo é o Mato Grosso do Sul, onde atua de maneira efetiva no fornecimento de soluções técnologicas para o controle de pragas nas pastagens e em lavouras. a dow agroSciences é uma empresa dedicada exclusivamente à pes-quisa, ao desenvolvimento, à produção e à comercialização de produtos agroquímicos, e de sementes.

o acordo comercial foi fechado com a Comitiva agropecuária [que tem sede em dourados e filial em Naviraí] para a distri-buição da linha Jaguar*. São herbicidas uti-lizados para o controle de plantas daninhas

nas pastagens. Para o diretor comercial da Comitiva Produtos agropecuários, José antonio de Silva, o acordo vai possibilitar maior participação da empresa junto ao produtor rural. “teremos a partir de agora uma presença maior junto ao pecuarista, com assistência técnica e produtos de alta qualidade. Essa parceria com a dow agroSciences é fantástica, dessa forma o pecuarista não estará desamparado”, afirma.

o contrato firmado possibilitou ainda que a Comitiva criasse serviços para aten-der necessidades do ruralista. Empréstimo de máquinas utilizadas na aplicação de herbicidas, levantamento técnico para controle de plantas daninhas, levantamento econômico para a aplicação de produtos; tudo isso sem custo para o produtor rural. também o beef trade, que é um programa de troca, onde realizamos a indexação de

produtos da linha de pastagens em arroba de boi, uma operação muito atraente para o produtor. “É uma excelente ferramenta de operação financeira não é f ísica, ou seja,

não recebemos o animal, só acertamos o negócio no valor da arroba, que é a moeda do produtor”, ressalta da Silva.

outro serviço diferenciado da Comitiva é a assistência para a aplicação de herbicidas no sistema aéreo. Ela fez parceria com uma empresa de aviação agrícola que tem grande know-how no setor, serviço que também está à disposição do agropecuarista.

o diretor da Comitiva faz questão de destacar sua equipe de trabalho e assistência técnica. “Na região pantaneira, em anastá-cio, quem atende é o adailton; em Jardim o Haroldo; em Campo Grande o Candido; e o Marcelo em Nova andradina; em Naviraí o Ederney e em dourados o Flávio. Mas é só ligar para nossa matriz que todas as informações são fornecidas”, diz.

SErViço:Loja Matriz/douradosrua aquidauana, 555

tel. (67) 3411-6300/ 8433-0094Loja Filial Naviraí

av.Campo Grande, 393 Centro tel. (67) 3461-6800

O acordo entre as duas empresas foi fechado no início de setembro. A Comitiva tem duas lojas no estado e planeja a abertura de outras já no ano que vem

Empresário José Antônio da Silva da Comitiva Agropecuária

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GEnética 3r é a GrandE caMPEã da ExPoinEl 2010 EM ubEraba

a Fazenda 3r, do selecio-nador rubens Catenacci, está novamente em festa. a empresa acaba de chegar ao topo do nelore nacional

ao ter uma matriz crioula como a melhor fêmea da Exposição internacional do Nelore (Expoinel 2010) que acaba de ser encerrada em uberaba, MG.

bélgica 8 FiV da 3r, filha do bitelo SS na bélgica i da Po Ni, nasceu na Fazenda 3r e logo nos primeiros dias de vida já se destacava pela sua beleza racial e uma carcaça de encher os olhos de qualquer nelorista. recolhida para a cocheira da propriedade, logo nas suas primeiras pistas já apontava que seria uma grande matriarca da raça. além de vários campeonatos regionais, no ano passado a bélgica 8 FiV da 3r, ainda nas mãos de sua criadora e expositora, se consagrava a reservada campeã bezerra na Expoinel, numa disputa que envolveu animais dos mais renomados criatórios do brasil. Logo depois da exposição nacio-nal, rubinho Catenacci e o condomínio da bezerra (Firmasa, iPb e Nelore três barras) resolveram abrir mão da bezerra vendendo-a no Leilão Nova Mata e Nova trindade em 2009 para o selecionador ricardo Vicintim, da rima agropecuária.

a trajetória de pista da bélgica 8 Fiv da 3r foi recheada de títulos e premiações. Mesmo apesar de jovem, hoje com 21 meses, ela conseguiu reunir nove campe-onatos, incluindo o de Campeã Novilha Maior da Expoinel 2010 e, logo a seguir, o Grande Campeonato da exposição que concentra o que há de melhor no nelore nacional. Com isso, bélgica 8 lidera o ranking 2009/2010 da aCNb categoria

fêmea jovem, enquanto que a mãe, bélgica i Po Ni, lidera o ranking de melhor matriz.

“Nunca tive dúvidas do potencial de pista da bélgica 8 FiV da 3r. Quando a escolhemos para fazer parte do nosso time de pista, tínhamos certeza absoluta que ela seria uma rainha e isso se confirmou”, disse Catenacci, felicitando a equipe 3r pela competência e arrojo na produção tanto de bezerros de corte com qualidade quanto de gado de pista. rogério rosa-lin, gerente da 3r, que acompanhou os primeiros passos da bélgica em pista, diz que este campeonato nacional da matriz “é mais uma prova do potencial genético dos animais da fazenda tanto na produ-ção de gado de exposição quanto dos bezerros(as) comerciais, é a nova fase que a Fazenda 3r vem passando colhendo os frutos de muito trabalho, pois o sucesso não acontece por acaso”.

“Bélgica 8 Fiv da 3R, comprada ano passado pela Rima Agropecuária, é a grande campeã da capital mundial do zebu”

Rubens Catenacci, Fazenda 3R

Bélgica 8 Fiv Grande Campeã da Expoinel 2010

Rogério Rosalin, Gerente da Fazenda 3R

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iniciativa Privada ParticiPa PEla PriMEira vEz da vacinação na zav

a imunização nacional contra febre aftosa no rebanho de bovídeos entra em seu úl-timo ciclo anual. Em Mato Grosso do Sul o calendário

oficial tem início hoje, dia 1°, e prossegue até o dia 15 de novembro na Zona de alta Vigilância (ZaV), onde a vacinação é feita em todo o rebanho - de mamando a cadu-cando. Nesta região a campanha abrange os 13 municípios fronteiriços sendo a vacinação feita pela agência Estadual de defesa Sanitária animal e Vegetal (iagro), e pela primeira vez, com a participação da iniciativa privada.

Conforme estabelece as estratégias de defesa sanitária da iagro, nesta etapa a imu-nização será realizada em 6.185 proprieda-des onde o rebanho de bovídeos é estimado

em 805 mil cabeças, compreendendo uma faixa fronteiriça de aproximadamente 1.400 km. os municípios de antônio João, Japorã e Mundo Novo tiveram a totalidade de seus territórios incluídos na ZaV. Já nos muni-cípios de aral Moreira, bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho e Sete Quedas, Corumbá e Ladário, apenas parte das terras foram abrangidas pela faixa de alerta sanitário - um raio de 15 km.

"Manter a vigilância, vacinar e afastar o risco da febre aftosa do nosso rebanho é garantir a qualidade da produção e assim a exportação de carne bovina do Mato Grosso do Sul para o mundo", enfatiza a diretora Presidente da iagro, Maria Cristina Carrijo, informando que, por ventura de a campanha iniciar em um fim de semana, "as ações de campo começam de fato a partir da próxima segunda-feira, dia 4".

ainda segundo ela, além dos técnicos da iagro, dessa vez a iniciativa privada poderá participar das ações de vigilância. "É a primeira vez que isso acontece desde a instituição da ZaV. É um momento muito importante, pois mostra a conscientização

social dos produtores daquela região", des-taca Cristina esclarecendo que para o devido credenciamento dos médicos veterinários autônomos, bem como aqueles que já aten-dem propriedades inseridas na ZaV, será feito um curso de capacitação junto a iagro

na próxima semana, dia 6 de outubro. Neste caso, os interessados podem se inscrever na iagro Central (Lago do amor). o curso é gratuito e acontece em período integral.

PLaNaLto E PaNtaNaL - ainda neste último ciclo a imunização contra febre aftosa se entende entre os meses de novem-bro e dezembro nas regiões do Planalto e Pantanal Sul-Mato-Grossense, conforme o seguinte calendário: Planalto - 1º a 30 de novembro (de mamando a caducando) e Pantanal - 1º de novembro a 15 de dezembro (todo o rebanho, de mamando a caducando, nas propriedades optantes por esta etapa).

Em todas as regiões o produtor tem o prazo de até 15 dias após o término para declarar a mesma (desconsiderar, neste caso, as propriedades da ZaV onde a va-cinação é feita com agulha oficial). a iagro informa que não aceitará registros parciais de vacinação.

Por cautela sanitária, a iagro orienta a vacinação de fêmeas de 3 a 8 meses ainda não imunizadas contra brucelose. Maiores informações e esclarecimentos nos escri-tórios da iagro ou ainda pelo disk aftosa 0800-679120.

Todo rebanho deve receber a última dose anual da vacina contra aftosa

braSil E França SE unEM Para caPacitar ciEntiStaS E EStudantES EM bioinForMáticaEstão abertas até quarta-feira (13), as

inscrições para o Encontro brasil-França de bioinformática, que acon-

tece no período de 8 a 12 de novembro, na universidade Estadual de Santa Cruz – uESC, em ilhéus, bahia. o Encontro é uma realização conjunta da Embrapa recur-sos Genéticos e biotecnologia, unidade de pesquisa da Empresa brasileira de Pesquisa agropecuária; do Cirad - Centro Francês de Cooperação internacional em Pesquisa agropecuária para o desenvolvimento; da agropolis - Pólo de Pesquisa em agrono-mia tropical e Mediterrânea e da uESC e tem como objetivo capacitar estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais que atuam na área de bioinformática, além de promover o intercâmbio e a formação de redes temáticas entre pesquisadores franceses e brasileiros.

o evento é o primeiro do gênero e é

resultado da ação conjunta de pesquisa-dores franceses e brasileiros envolvidos no Consórcio internacional em biologia avançada (Ciba). Esse Consórcio foi criado pela Embrapa e a agropolis com o objetivo de consolidar uma estratégia eficiente de cooperação internacional, compartilhando meios, capacidades, conhecimentos e ex-periências técnico-científicas necessários para estudar e explorar a diversidade em recursos genéticos de plantas e para iden-tificar importantes genes e características essenciais para os programas de melhora-mento genético na agricultura tropical e mediterrânea.

a comissão organizadora do Encontro conta com duas pesquisadoras da Embrapa recursos Genéticos e biotecnologia: ana Cristina brasileiro e Natália Martins e com o pesquisador do Cirad, Pierre Marracci-ni, que desenvolve pesquisas na Embrapa,

além de professores da uESC. Participarão ainda do Encontro os pesquisadores Marcos Mota, roberto togawa, Lucília Marcelino, alan andrade e Patrícia Messenberg.

Será oferecida aos participantes uma abordagem teórica e prática da bioinformá-tica, com destaque para os avanços recentes relacionados à análise de dados genômicos, transcriptômicos e proteômicos. Serão di-versas sessões temáticas teóricas e práticas apresentadas por palestrantes especialistas da área.

a bioinformática combina conhecimen-tos de química, f ísica, biologia e ciência da computação para processar dados bioló-gicos. Pode ser definida como uma nova área da ciência da computação que analisa a informação extraída dos projetos de pes-quisa em biologia avançada os problemas biológicos são tratados de forma muito mais rápida e eficiente por meio de ferramentas

computacionais poderosas. os dados são processados e analisados para reconstruir e modelar o funcionamento dos seres vivos.

o crescente potencial dessa área permite inúmeras aplicações, tais como: desenvolver sistemas e bases de dados para suporte aos projetos de genoma e proteoma (armazenamento, recuperação, análise de sequências executar ações de pesquisa, desenvolvimento e prestação de serviços na área de modelagem funcional, dinâmica e determinação de estruturas tridimensionais de proteínas; desenvolver novas ferramen-tas e soluções para os projetos de pesquisa de genoma e proteoma.

Mais informações sobre o Encontro brasil-França de bioinformática podem ser obtidas no site: http://labbi.uesc.br/nbcgib/pt/efbbcomite. inscrições pelo endereço: http://labbi.uesc.br/nbcgib/pt/efbbinscricoes.

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PESQuiSa oriEnta SobrE PEríodo idEal Para dESSEcação antES da SEMEadura da Sojaas chuvas registradas em Mato

Grosso do Sul nos últimos dias trouxeram um alívio aos produtores de soja, cuja se-meadura começa na quarta-

feira (20), de acordo com o Zoneamento agrícola do Ministério da agricultura, Pecuária e abastecimento. Somente em dourados, a Estação agrometeorológica da Embrapa agropecuária oeste registrou 165 mm de precipitação entre os dias 23 e 30 de setembro. depois de toda essa chuva, vem uma recomendação da Embrapa sobre a dessecação antes da semeadura: esperar que o tempo se estabilize e, somente após a ocorrência da próxima chuva, realizar a dessecação.

de acordo com o pesquisador da Embra-pa Soja (Londrina, Pr) Fernando adegas, a medida visa evitar o risco de o herbicida não ter o efeito desejado sobre o mato, já que entre as consequências do grande pe-ríodo de seca enfrentado no inverno estão o estresse e a paralisação do crescimento das plantas. Nessa situação, elas ficam com a cutícula mais espessa, sendo mais dif ícil

a absorção do herbicida. “além disso, as plantas ainda não reto-

maram o seu crescimento de forma nor-mal, o que reduz a eficiência do herbicida prejudicando a dessecação. outro ponto importante em esperar as próximas chuvas para se realizar a dessecação é que deve haver um novo fluxo (emergência) de mato com o aumento da umidade do solo, e essas plantas

seriam controladas se a aplicação fosse feita posteriormente”, informa.

o pesquisador afirma que esse mane-jo não deveria ter sido adotado antes da chuva porque, além da situação adversa de crescimento do mato, havia muita poeira acumulada sobre as plantas, o que também poderia diminuir a absorção e eficácia dos herbicidas. “outro ponto importante é em

relação à situação climática, pois antes das chuvas as temperaturas estavam muito altas e a umidade relativa do ar extremamente baixa, sendo condições totalmente inapropriadas para a aplicação de defensivos”, explica.

PrESSa - Para o produtor que pretende semear a soja mais cedo e não vai esperar o prazo recomendado para a dessecação, adegas orienta cuidado com as condições climáticas desta época do ano. “o ideal é aplicar o herbicida em períodos com tem-peratura mais amena e umidade mais alta, ou seja, no início da manhã e fim da tarde”.

outro alerta é que se utilizem os her-bicidas registrados para essa aplicação, exatamente nas doses recomendadas, pois as plantas ainda não estão com o cresci-mento normalizado. Nesse caso, produtos inadequados e subdoses podem resultar em controle insatisfatório.

“Como essa aplicação agora não é a ide-al, é fundamental para os produtores que optarem por fazê-la, realizarem o monito-ramento da área para verificar a necessidade de reaplicação antes da semeadura”, conclui Fernando adegas.

dia dE caMPo oriEnta cErca dE 200 ProdutorES ruraiS SobrE cultivo da banana

demonstrar na prática como produzir mais e melhor. Este é o objetivo do dia de Campo sobre bananicultura que será pro-movido pelo Projeto de apoio à Produção Sustentável no território da reforma, nesta quinta-feira (7), em Nioaque/MS. a visita técnica deverá reunir cerca de 200 pequenos e médios produtores rurais da região cadastrados no Projeto, que atende 11 municípios com ações que promovem o desenvolvimento da agricultura familiar.

Segundo o coordenador do Projeto, antônio Minari Júnior, das 17 mil tone-ladas de banana nanica que chegam até o Ceasa (Centrais de abastecimento de Mato Grosso do Sul), apenas 308 toneladas são produzidas em Mato Grosso do Sul. “Nosso Estado tem grande potencial de produção, porém, somos importadores de banana. Muitos já plantam, mas sem tecnologia e

irrigação. o objetivo é estimular o cultivo da banana como atividade econômica, mostrar que temos potencial para produzir mais e com qualidade”, explica Minari.

Planta tipicamente tropical, a bananeira exige calor constante, chuvas bem distribuídas ao longo do ano e elevada umidade para um bom desenvolvimento e produção. de acordo com o gestor técnico do Senar/MS, Harduin reichel, durante visita à propriedade, os participantes irão saber mais sobre manejo, técnica e cultivo da fruta e controle de pragas. “a idéia é ensinar na prática como produzir mais e melhor”, ressalta.

dentre os objetivos do projeto estão o aperfeiçoamento e aumento da produção local e regional dos agricultores familiares, com diversificação e acesso ao mercado, além de fornecer capacitação e assistência técnica aos agricultores.

SobrE o tErritório da rEForMa - o Projeto de apoio à Produção Sustentável no território da reforma tem o objetivo de desenvolver os pequenos negócios rurais, fortalecendo a organização, diversificação e sustentabilidade do agronegócio. tem como metas aumentar a venda de produtos da agricultura familiar no mercado local, gerar novos postos de trabalho, aumentar a renda dos produtores rurais e diversificar as matrizes econômicas.

o território da reforma é uma inicia-tiva da Fundação Educacional para o de-senvolvimento rural (Funar) e do Serviço brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Serviço Nacional de aprendizagem rural (Senar). desenvolve ações nos municípios de anastácio, bela Vista, bodoquena, bo-nito, dois irmãos do buriti, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Maracajú, Nioaque, Sidrolândia e terenos.

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a programação do XV Con-gresso Mundial da raça brahman, que acontece pela primeira vez no bra-sil, entre os dias 17 e 24

de outubro, em uberaba/MG, apresenta conferências com os mais renomados especialistas da raça em todo o mundo, além de importantes discussões sobre sustentabilidade, crescimento popula-cional e demanda por alimentos, bem como os desafios da cadeia produtiva da carne em todo mundo. Promovido pela associação dos Criadores de brah-man do brasil (aCbb), com o apoio da abCZ e brazilian Cattle, o evento será realizado no Parque Fernando Costa, onde são esperados aproximadamente três mil congressistas do brasil e de mais de 20 países. acompanhe a seguir a programação de conferências:

Conferência: agronegócio - Susten-tabilidade para competir

dia 20/10 – 20h30 - Conferencis-ta: dr. roberto rodrigues (brasil) - É engenheiro agrônomo, com cursos de aperfeiçoamento em administração rural. Coordenador do Centro de agronegócios da Fundação Getulio Vargas, Professor do departamento de Economia rural da uNESP – Jaboticabal e Pesquisador Visitante do instituto de Estudos avançados da uSP. Empresário rural em São Paulo e no Maranhão. É Presidente do Conselho Superior do agronegócio da FiESP e Co-chair da Comissão internacional de biocom-bustíveis. Foi Ministro da agricultura, Pecuária e abastecimento (janeiro de 2003 a junho de 2006), além de presi-dente de várias entidades rurais.

Conferência: Visão da Fao sobre o

crescimento populacional X demanda pelos alimentos X Crescimento global

dia 21/10 – 10h30 às 11h10Conferencista: dr. tito Efrain diaz M.

(Chile) - Médico Veterinário e Zootecnista pela universidad del tolima, Colômbia. Mestre em Produção animal pela univer-sidad Nacional de Colombia e Ph.d em Ci-ências animais pela universidad del Estado de iowa, EEuu. atualmente é funcionário da organização das Nações unidas para a agricultura e alimentação da Fao com sede no Chile, onde desempenha a função de oficial Principal de Produção e Saúde animal para américa Latina e Caribe.

Conferência: o papel do brahman na indústria mundial de carne

dia 21/10 - 11h10 às 11h50Conferencista: dr. Jim Sanders (uSa)

– Formado em Ciência animal pela texas a&M university e Phd em Melhoramento animal pela mesma universidade. Professor do departamento de Ciência animal da te-xas a&M university. Gerente do Michaelis ranch, localizado no texas, entre os anos de 1968/69 e 1971/72. Jurado de animais desde a década de 60.

Conferência: Quais são os benef ícios que temos ao criar brahman no México?

dia 21/10 - 11h50 às 12h30Conferencista: dr. Samuel Paz Ponce

(México) – Médico Veterinário e Zoo-tecnista. Membro do Comitê técnico da asociación Mexicana de Criadores de Cebú (1996-2008). Presidente da asociación de Mexicana de Médicos Veterinarios Espe-cialistas en Pequeñas Especies del Norte (1994-1996/2005-2009). Jurado das raças zebuínas. Presidente do Comitê técnico da asociación Mexicana de Criadores de Cebú (2006-2009).

Conferência: o desenvolvimento do

brahman na bolívia e a experiência das Fazendas Espiritu de criar brahman em condições extremas

dia 21/10 - 12h30 às 13h00Conferencista: dr. Hans Peter Elsner

S. (bolívia) – Engenheiro agrônomo com especialização em Economia agrícola e agronegócios. Gerente geral das Estancias Espiritu, desde 1993.

Conferência: o impacto do gado brah-man na indústria de carne australiana

dia 22/10 - 12h30 às 13h00Conferencista: dr. rodger Jefferis (aus-

trália) – É pecuarista na austrália e con-selheiro da australian brahman breeders’ association Limited. rodger sempre teve envolvimento com o gado brahman. o pai dele introduziu os primeiros exemplares de brahman na “Elrose”, sua propriedade no Noroeste de Queensland, em meados de 1950, quando rodger era apenas uma criança. a Elrose tem hoje o maior cria-tório brahman avaliado pelo Programa de Melhoramento Genético breedplan. Simul-taneamente, rodger detém um rebanho comercial com mais de 20.000 animais da raça brahman para produção de carne em cinco propriedades espalhadas pelo Norte e Centro de Queensland. o criador com-petiu com sucesso nas principais pistas de julgamento, competições de carcaça e de

gado comercial da austrália.Conferência: Gado brahman - Pro-

dução sustentável para o baixo trópicodia 22/10 - 11h10 às 11h50Conferencista: dr. Germán augusto

Gómez Serrano (Colômbia) – Zoo-tecnista especialista em mercado com ampla experiência no direcionamento, promoção e execução dos programas de seleção, melhoramento genético, produtivos e de manejo em rebanhos de zebu puros e comerciais na Colômbia. É diretor técnico da asocebú – Colômbia, desde 2001. Conferencista em vários eventos e congressos internacionais da raça brahman.

Conferência: Exportação de genética zebuína para a formação do brahman e a importação da raça com benef ícios econômicos para a pecuária brasileira

dia 22/10 - 11h50 às 12h30Conferencista: José otávio Lemos

(brasil) – Zootecnista com pós-gra-duações em Julgamento de Zebuínos, Produção de ruminantes, Metodologia de Ensino e Marketing. É diretor de Ma-rketing da aCbb (2010-2011). diretor da JoL Empresa Múltipla, que edita a revista brahman News e brahman The News World. Consultor técnico de vários criatórios de brahman do brasil.

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groina comunicação

gendaaventosdee

por Eder Campos

Marquinhos Trad (PMDB)Zé Teixeira (DEM)Paulo Duarte (PT)Carlos Marun (PMDB)Jerson Domingos (PMDB)Onevan de Mattos (PSDB)Paulo Correa (PR)Junior Mochi (PMDB)Londres Machado (PR)Márcio Monteiro (PSDB)Antonio Carlos Arroyo (PR)Mauricio Picarelli (PMDB)

ELEiçÕES 2010 - Nas elei-ções 2010, o campeão de votos no Legislativo Estadual foi Marqui-nhos trad, seguido de Zé teixei-ra, Paulo duarte, Carlos Marun e Jerson domingos. os estreian-tes na assembleia na próxima legislatura serão Eduardo rocha, alcides bernal, Cabo almi, Mara Caseiro, Felipe orro, George takimoto e Lauro davi. Confira a relação completa dos deputados.

Alcides Bernal (PP)Felipe Orro (PDT)Eduardo Rocha (PMDB) Dione Hashioka (PSDB)George Takimoto (PSL) Márcio Fernandes (PTdoB)Laerte Tetila (PT)Pedro Kemp (PT)Cabo Almi (PP)Diogo Tita (PPS)Mara Caseiro (PTdoB)Lauro Davi (PSB)

Continuando seu plano de expan-são o Jornal agroin definitivamente rompe as fronteiras de Mato Grosso do Sul, passando desde a edição do dia 19/09 a cirular em Minas Gerais e em São Paulo. a agroin Comunicação já prestava serviço na área de tecnologia em São Paulo, no interior e na capital, na área de desenvolvimento de web sites e sistemas on line. atendendo a clientes como Feicorte, Feinco, Feileite, Secretaria de agricultura de São José do rio Preto e ruminar em ribeirão Preto, agora quem irá além é o Jornal agroin agronegócios. Na próxima semana estaremos em São José do rio

Preto cobrindo a Expo rio Preto 2010 e a partir do dia 19, no Congresso Mundial da raça brahman, em uberaba-MG, que acontece de 17 a 24 de outubro. Wisley torales, diretor da agroin, afirma ainda que um novo produto está em sua fase final de elaboração e prestes a ser lançado: "as únicas coisas que posso dizer é que é um produto de abrangência nacional, que 'também' atinge o meio rural, e que vai deixar os concorrentes do setor 'ame-drontados' literalmente!"

novoS horizontES, novoS dESaFioS

Luciano Pires, no Leilão Neloraço 2010. Pires também bateu o martelo no Leilão Nelore Capital, realizado no último dia 02.