(a)gente na sustentabilidade do desenvolvimento local

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Programa Agente Promotor de Desenvolvimento Local Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Secretaria de Educação Ricardo de Sampaio Dagnino Mestrando em Geografia, [email protected] (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local 2 de Abril de 2007

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Colaboração com o Curso "Programa Agentes Promotores de Desenvolvimento Local" (80 Horas), Promovido pela Secretaria da Educação e Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento, da Prefeitura Municipal de Hortolândia (SP).

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Page 1: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Programa Agente Promotor de Desenvolvimento LocalSecretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento

Secretaria de Educação

Ricardo de Sampaio DagninoMestrando em Geografia,[email protected]

(A)Gente na Sustentabilidade do

Desenvolvimento Local

2 de Abril de 2007

Page 2: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Mostrar de que forma o Curso de Agentes Promotores de Desenvolvimento Local pode subsidiar a construção de políticas públicas com vistas à uma cultura de desenvolvimento local integrado e sustentável no município de Hortolândia.

Ressaltar que ao pensarmos o desenvolvimento local devemos estar atentos às diversas facetas que possui o termo “Desenvolvimento”, não só os lados econômico, político, cultural, social e ambiental abordados separadamente.

Colocar a SUSTENTABILIDADE em primeiro plano, pois atualmente as formas de desenvolvimento devem levar em conta a integração destes diversos componentes da vida e da sociedade humana (social, econômico, ambiental, etc.). Além disso enfatizamos que o DL deve continuar, deve ser sustentado pelo poder público!!!

Sustentabilidade PARA O Desenvolvimento Local!!!

Objetivos desta Apresentação

Page 3: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

- Quem forma Agentes promotores de desenvolvimento local?

- Para promover o desenvolvimento local, esse “local” deve ser conhecido? E deve ser modificado?

- Quais são as melhorias na qualidade de vida que a comunidade precisa?

- Os Agentes podem promover uma Vida de Qualidade para sua comunidade?

- Quem decide quais melhorias na Qualidade de Vida são prioritárias?

- Qual a capacidade do poder público em implementar o desenvolvimento que os Agentes irão propor?

Questões balizadoras

Page 4: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Ambiental e Desenvolvimento Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, ligado ao Instituto de Educação da UFRRJ.Sustentável, ligado ao Instituto de Educação da UFRRJ.

+ A formação acadêmica necessita ser cotidianamente repensada, para que as estruturas curriculares, métodos e experimentações sejam reformulados para entendermos e falarmos na mesma língua, dentro da realidade dos Homens e da Natureza, que habitam e/ou trabalham nos locais.

Perfil do Grupo:Estudos e pesquisas vinculados aos programas de educação ambiental e desenvolvimento local com base na agroecologia e trabalhos no cotidiano de escolas de ensino fundamental da rede municipal no Rio de Janeiro.

+ A universidade deve se colocar como mediadora frente às dificuldades que os indivíduos e agentes sociais enfrentam nos processos de disputa por seus projetos de sociedade.

Algumas Conclusõesdo grupo

Questões de Educação Ambiental e Desenvolvimento Local

Page 5: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Um olhar geográfico sobre a questão dos materiais recicláveis em Porto Alegre:

Sistemas de Fluxos e a (In)Formalidade, da Coleta à Comercialização

Ricardo de Sampaio DagninoOrient.: Prof. Roberto Verdum

Porto Alegre, janeiro de 2005.

Caso 1

GEOCIÊNCIASGEOCIÊNCIAS

Trabalho disponível em: www.br.monografias.com/trabalhos/materiais-reciclaveis/materiais-reciclaveis.shtml

Page 6: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Componentes da Reciclagem dos Materiais

+ Poder Público - responsável pela regulação e pela normalização dessas relações.

+ Indústria - encarregada do beneficiamento e reindustrialização dos materiais;

+ Intermediários - elo de ligação na reciclagem dos materiais e exploração do trabalho nas relações entre os catadores e a indústria;

+ Catadores - organizados ou não em associações, que colaboram com o retorno dos materiais ao processo produtivo;

Page 7: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Sistemas de ObjetosModelo Cíclico

Fonte: Desenhos de Moa sobre símbolo da reciclagem. Org. R.S.D.

Page 8: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Sistemas de Fluxos

Fonte: Adaptação de R.S.D. sobre representação da holarquia de Koestler.

Page 9: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Sistemas de Fluxosos dois circuitos da economia urbana

Circuito Superior: espaço de ação de minorias economicamente privilegiadas e institucionalizadas, proprietárias dos meios de produção, que controlam os processos produtivos e orientam a acumulação do capital. Representa uma organização burocrática monopolista ou oligopolista. Seu espaço de ação se dá na escala local, regional, nacional e internacional.

Circuito Inferior: como um reflexo (ou sombra) do circuito superior, caracteriza-se por um grande número de indivíduos despossuídos dos meios de produção que vendem sua força de trabalho em condições de subemprego, emprego temporário, informal e, às vezes, semi-escravista. Nos países periféricos, esse circuito possui um espaço de ação local bem mais amplo, com conexões, por vezes bem mais fluidas e complexas que o superior.

Page 10: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

1º Movimento

Indústria

Atravessador

Catadores

Intermediário

S

I

Pré - Coleta seletiva

Page 11: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

2º Movimento

Indústria

Atravessador

Catadores

Intermediário

Intermediário II

Associação

S

I

Com Associações de Catadores

Page 12: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

3º Movimento

Indústria

Atravessador

Catadores

Intermediário

Central

S

I

Intermediário II

Central

Page 13: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Indústria

Atravessador

Catadores

Intermediário

Central

Entreposto

4º Movimento

S

I

Entreposto

Page 14: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

5º Movimento

Indústria

Atravessador

Catadores

Intermediário

Central

Entreposto

Usina

I

S

Usina

Page 15: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Mapeamento participativo de riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Anhumas, Campinas/SP

Caso 2

Parte do Projeto de Políticas Públicas:

"Recuperação ambiental, participação e poder público: uma experiência em Campinas“

FAPESP no. 01/02952-1

Trabalho disponível em: www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro3/arquivos/TP157-06032006-105325.PDF

Page 16: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Preparação e Convocação das Reuniões Públicas de Mapeamentoé feito contato com convidados e participantes (associações de bairros, lideranças comunitárias, profissionais e habitantes na área) escolha das estratégias de divulgação (cartazes e folders) e elaboração das bases cartográficas e impressão.

Page 17: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Etapas da Reunião de Mapeamento:Alfabetização geográfica/cartográfica: é fomentada a capacidade de leitura e abstração dos fatos geográficos presentes no mapa base; familiarização dos participantes com o ambiente no qual estão inseridos. É pedido que desenhem alguns pontos de referência e áreas mais conhecidas com o intuito de contribuir neste processo de alfabetização.Mapeamento de riscos propriamente dito: valoriza experiências vivenciadas, percepção ambiental, memória coletiva. Cada tipo de risco (solo, ar, resíduos,...) é associado à um ícone com uma cor própria, com canetas hidrocor os participantes vão pintando o mapa base. O resultado será tanto mais positivo quanto o mapa estiver mais colorido.

Page 18: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Reunião de Apresentação de resultados

Após a reunião de mapeamento participativo a equipe se reúne e inicia o processo de digitalização e tabulação dos resultados.

Apresentação pública dos dados, preferencialmente, no mesmo local da reunião de mapeamento. Nesta etapa poderão ser convocados gestores públicos relacionados à área de estudo ou aos assuntos tratados.

Page 19: (A)Gente na Sustentabilidade do Desenvolvimento Local

Sistema Mapa Verde (mapeamento participativo realizado pelos professores/estudantes)

O Mapa Verde, desde a sua primeira elaboração em 1995 na cidade de Nova York, apresenta, entre outras características, a função de representar, compartilhar e até preservar os recursos ambientais e culturais do local trabalhado. O Green Map System (GMS) - Sistema Global de Mapas Verdes - é um movimento mundial que envolve atualmente mais de 34 países. (Mais em: http://www.mapaverde.org/ ou http://www.greenmap.org/)

Trabalhos recentes realizados no Brasil:

A. Equipe do Univercidade, Rio de Janeiro/RJ(http://www.univercidade.br/greenmaprio)

B. Escola Municipal de Ensino Fundamental Adoniran Barbosa – Valinhos/SP(http://emefadoniranbarbosa.vilabol.uol.com.br/mapaverde.html)

C. Equipe da Unicamp, Campinas/SP (em Andamento)

Caso 3

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A - Equipe Rio de Janeiro

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B - Equipe EMEF Adoniran Barbosa

Coordenação e Orientação do Projeto

Prof. André Betti (História)Profa. Márcia A. Trevisan Romon (Artes)

No projeto Mapa Verde, os alunos utilizaram diferenteslinguagens - verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias.

Entre as atividades realizadas, além do desenho do Mapa, eles pesquisaram sobre a formação do bairro, entrevistaram pais e moradores antigos, desenharam a paisagem da escola (vista para a Serra dos Cocais), coletaram e interpretaram fotos, desenharam ícones, elaboraram textos e poesias, desenvolveram maquetes erealizaram trabalhos de campo.

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[email protected]

Obrigado !!

http://profissaogeografo.blogspot.com