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ANTT AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES SÚMULA DO RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 026/2005 INTRODUÇÃO A Audiência Pública nº 026/2005 realizou-se de 8 a 23 de dezembro de 2005, conforme prazo previsto no Aviso publicado no Diário Oficial da União de 8 de dezembro de 2005, e os termos da Resolução ANTT nº 151/03, que regulamenta os procedimentos de audiência pública no âmbito da Agência e da Deliberação ANTT nº 337/05, que, entre outros, estabelece os procedimentos para tal realização. OBJETIVO Submeter a proposta de Resolução que “Estabelece procedimentos para o transporte de bagagens e encomendas nos ônibus utilizados nos serviços de transporte interestadual e internacional de passageiros, e para a identificação de seus proprietários ou responsáveis, e dá outras providências” à Audiência Pública, na modalidade intercâmbio documental, para recebimento de sugestões e contribuições. COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO A presente Comissão é composta pelos membros Ataíde de Almeida, presidente, e Aguinaldo Mignot Grave, secretário. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS No prazo estipulado, foram encaminhadas à ANTT 18 (dezoito) manifestações por meio eletrônico e 01 (uma) por correio postal, que foram analisadas pela equipe técnica quanto à sua pertinência e viabilidade. As manifestações recebidas encontram-se compiladas no Quadro Analítico do Relatório. Dos artigos integrantes da Minuta de Resolução, apenas os artigos 1º, 2º, 14, 15, 16, 17 e 18 não receberam propostas de nova redação ou de inclusão de incisos. Os artigos 5º, 7º, 9º e 10 foram integralmente mantidos. No art. 3º as sugestões apresentadas foram parcialmente acatadas, com a inserção de parágrafo que trata da franquia de bagagens em empresas autorizatárias. Foi feita, ainda, a delimitação da abrangência do art. 4º às permissionárias, a partir de sugestão apresentada na Audiência Pública, já que o transporte de encomendas não é permitido em autorizatárias. Um parágrafo foi acrescido ao art. 6º, estabelecendo a possibilidade das transportadoras se recusarem a transportar bagagens e encomendas que apresentem indícios de irregularidade e que tenham a solicitação de abertura negada pelo proprietário. No art. 8º uma das sugestões apresentadas foi acatada parcialmente, com a inclusão da obrigatoriedade da apresentação de documento de identificação por parte do reclamante de extravio de bagagem. Por fim, o parágrafo único do artigo 11 e o artigo 12 foram excluídos por tratarem de assuntos já regulamentados, respectivamente, no art. 46, da Resolução ANTT nº 1.166, de 05 de outubro de 2005, e no art. 7º, Título IX, da Resolução ANTT nº18, de 23 de maio de 2002. Brasília, 31 de janeiro de 2006. ATAÍDE DE ALMEIDA Presidente da Comissão da Audiência Pública AGUINALDO MIGNOT GRAVE Secretário da Comissão da Audiência Pública

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ANTT AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

SÚMULA DO RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 026/2005 INTRODUÇÃO

A Audiência Pública nº 026/2005 realizou-se de 8 a 23 de dezembro de 2005, conforme prazo previsto no Aviso publicado no Diário Oficial da União de 8 de dezembro de 2005, e os termos da Resolução ANTT nº 151/03, que regulamenta os procedimentos de audiência pública no âmbito da Agência e da Deliberação ANTT nº 337/05, que, entre outros, estabelece os procedimentos para tal realização.

OBJETIVO

Submeter a proposta de Resolução que “Estabelece procedimentos para o transporte de bagagens e encomendas nos ônibus utilizados nos serviços de transporte interestadual e internacional de passageiros, e para a identificação de seus proprietários ou responsáveis, e dá outras providências” à Audiência Pública, na modalidade intercâmbio documental, para recebimento de sugestões e contribuições.

COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO

A presente Comissão é composta pelos membros Ataíde de Almeida, presidente, e Aguinaldo Mignot Grave, secretário. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS

No prazo estipulado, foram encaminhadas à ANTT 18 (dezoito) manifestações por meio eletrônico e 01 (uma) por correio postal, que foram analisadas pela equipe técnica quanto à sua pertinência e viabilidade. As manifestações recebidas encontram-se compiladas no Quadro Analítico do Relatório.

Dos artigos integrantes da Minuta de Resolução, apenas os artigos 1º, 2º, 14, 15, 16, 17 e 18 não receberam propostas de nova redação ou de inclusão de incisos.

Os artigos 5º, 7º, 9º e 10 foram integralmente mantidos. No art. 3º as sugestões apresentadas foram parcialmente acatadas, com a inserção de parágrafo que trata da franquia de bagagens em empresas autorizatárias. Foi feita, ainda, a delimitação da abrangência do art. 4º às permissionárias, a partir de sugestão apresentada na Audiência Pública, já que o transporte de encomendas não é permitido em autorizatárias. Um parágrafo foi acrescido ao art. 6º, estabelecendo a possibilidade das transportadoras se recusarem a transportar bagagens e encomendas que apresentem indícios de irregularidade e que tenham a solicitação de abertura negada pelo proprietário. No art. 8º uma das sugestões apresentadas foi acatada parcialmente, com a inclusão da obrigatoriedade da apresentação de documento de identificação por parte do reclamante de extravio de bagagem. Por fim, o parágrafo único do artigo 11 e o artigo 12 foram excluídos por tratarem de assuntos já regulamentados, respectivamente, no art. 46, da Resolução ANTT nº 1.166, de 05 de outubro de 2005, e no art. 7º, Título IX, da Resolução ANTT nº18, de 23 de maio de 2002.

Brasília, 31 de janeiro de 2006.

ATAÍDE DE ALMEIDA

Presidente da Comissão da Audiência Pública

AGUINALDO MIGNOT GRAVE Secretário da Comissão da Audiência Pública

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RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 026/2005 1. Introdução No período de 8 a 23 de dezembro de 2005 foi disponibilizada no endereço eletrônico da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, para recebimento de contribuições, a proposta de Resolução que “Estabelece procedimentos para o transporte de bagagens e encomendas nos ônibus utilizados nos serviços de transporte interestadual e internacional de passageiros e para a identificação de seus proprietários ou responsáveis, e dá outras providências” no âmbito da Audiência Pública nº 026/2005. Esta Audiência foi realizada através do endereço eletrônico www.antt.gov.br - audiê[email protected], por Intercâmbio Documental. 2. Objetivo A audiência teve por objetivo apresentar a proposta de Resolução que “Estabelece procedimentos para o transporte de bagagens e encomendas nos ônibus utilizados nos serviços de transporte interestadual e internacional de passageiros e para a identificação de seus proprietários ou responsáveis, e dá outras providências” e obter subsídios junto aos agentes interessados neste mercado e do público em geral para o aprimoramento dessa norma regulamentar. 3. Histórico Em 23/9/2005, foi encaminhada à PRG para manifestação a Nota 2.083/2005 – GERPA/SUPAS/ANTT, integrante do Processo nº 50500.067051/2005-71, e Minuta de Resolução com o objetivo de propor a realização de Audiência Pública para fixar critérios visando a homogeneização dos procedimentos a serem adotados pela fiscalização, em relação ao transporte de bagagens e encomendas nos ônibus utilizados nos serviços de transporte interestadual e internacional de passageiros, bem como, para a identificação de seus proprietários ou responsáveis. Em 17/11/2005, o PARECER/ANTT/PRG/LFA/Nº 0628 – 3.5.7.4 / 2005 informou que “...inexiste óbice de natureza legal à implantação da medida proposta, devendo-se adotar a conclusão daquela Superintendência no sentido de que a presente matéria, por sua natureza, deve ser submetida ao procedimento de Audiência Pública, na modalidade intercâmbio de documentos...” Em 24/11/2005, o Superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros encaminhou para a Secretaria-Geral o Memorando n° 336/GERPA/SUPAS, a Minuta de Resolução, assim como proposta de Relatório à Diretoria, Deliberação e Aviso de Audiência Pública. Em 30/11/2005, a Deliberação nº 337/05 submetia à Audiência Pública, na modalidade de intercâmbio documental, a proposta de Resolução sobre o assunto. Em 8/12/2005, foi publicado o Aviso de Audiência Pública nº 26/2005, na modalidade de intercâmbio documental, que disponibilizou no site da ANTT a Minuta da Resolução para manifestação dos interessados. 4. Justificativa Compete à Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT a regulação e a supervisão dos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, conforme a Lei nº 10.233/2001, o Decreto nº 4.130/2002 e o Decreto nº 2.521/1998. Os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional coletivo de passageiros são regulamentados pelo Decreto nº 2.521/1998 e Normas Complementares, com as alterações

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decorrentes da publicação da Lei nº 10.233/2001, e sua regulamentação pelo Decreto nº 4.130/2002. A citada Lei estabeleceu, dentre outros dispositivos, que:

• Constitui a esfera de atuação da ANTT, dentre outros, o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;

• É atribuição da ANTT, em especial, elaborar e editar normas e regulamentos relativos à prestação de serviços de transporte, mantendo os itinerários outorgados e fomentando a competição.

Sugestões para alterar o Título X da Resolução ANTT nº 18/2002, que “estabelece procedimentos para o transporte de bagagens e encomendas nos ônibus utilizados nos serviços de transporte interestadual e internacional de passageiros, bem como para a identificação de seus proprietários ou responsáveis, e dá outras providências” foram apresentadas na Nota nº 2.083/2005 – GERPA/SUPAS/ANTT com o objetivo de uniformizar e dar transparência ao entendimento dos procedimentos a serem adotados por agentes fiscalizadores. 5. Desenvolvimento Após a justificativa apresentada no item anterior, foi apresentada à Diretoria da ANTT, minuta de Resolução, por sua vez, submetida a procedimentos de Consulta Pública. Concluída a análise pela equipe técnica das sugestões apresentadas, tem-se como resultado da consulta Pública, minuta de Resolução, em substituição àquela apresentada anteriormente, levando-se em consideração as contribuições recebidas que se mostraram pertinentes. 6. Contribuições Recebidas No período aberto para recebimento de contribuições na vigência do processo da Audiência Pública nº 026/2005, foram recebidas pela ANTT 19 (dezenove) manifestações, sendo 18 (dezoito) encaminhadas por meio eletrônico e 01 (uma) por correio postal. As cópias das contribuições encontram-se no Anexo 1 deste Relatório. Dentre as manifestações, 1 (uma) solicita prorrogação do prazo para envio de sugestões. Portanto, foram analisadas 18 (dezoito) contribuições quanto à sua pertinência e viabilidade pela Equipe Técnica que relatou no Anexo 2, os comentários, por instituição, das propostas recebidas. No anexo 3 as propostas foram compiladas em quadro analítico que resume e sintetiza o processo de análise das manifestações recebidas e apresenta indicação do posicionamento da equipe técnica sobre o assunto, conforme estrutura a seguir: 1ª coluna - Apresenta, na íntegra, a parte do texto da minuta substitutiva submetida à Audiência

Pública que foi objeto de manifestação. 2ª coluna - Registra o autor da manifestação (Empresa, Pessoa Física ou Preposto da Empresa); 3ª coluna - Descreve a proposição apresentada; 4ª coluna - Registra a posição da equipe técnica quanto à aceitação da proposição. 7. Relação das Instituições que Apresentaram Manifestações. No quadro a seguir estão relacionadas, por ordem de envio, as contribuições recebidas no período da Audiência Pública.

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EMPRESA ENVIADA POR: MEIO DIA/MÊS

1) DPRF Julio César Zambon eletrônico 13/12 2) Viação São Vicente Ltda. Marcel Frederico Vale eletrônico 13/12 3) ABRATI José Luiz Santolin postal 14/12 4) Guimarães e Turismo Ltda. Dalto Alides Mariani eletrônico 14/12 5) Pessoa Física Lílian Callafange dos Reis eletrônico 15/12/ 6) Planalto Transportes Ltda. Paulo Roberto Petersen eletrônico 15/12 7) Presto Service turismo Ltda. Josias Rodrigues Valério eletrônico 16/12 8) Real Expresso Ltda. Jocimar Moreira eletrônico 16/12 9) Pessoa Física Antonio Geraldo eletrônico 16/12 10) 5ª Superintendência. de Polícia Rodoviária Federal

Luiz Gregório Ferreira eletrônico 19/12

11) Empresas Eduardo Brunet eletrônico 21/12 12) Viação N. Senhora de Medianeira Ltda. Paulo César de Menezes Povoa eletrônico 21/12 13) Via Tour Turismo e Viagens Ltda. Maury Hugo Scheibe eletrônico 21/12 14) Viação Águia Branca S.A. Corbélio Moacyr Guaitolini eletrônico 22/12 15) Reunidas S.A. Transportes Coletivos Alfredo Voss Júnior eletrônico 23/12 16) Ipojucatur transportes e Turismo Ltda. Maurício Rodrigues eletrônico 23/12 17) Expresso Princesa dos Campos S.A. José Gulin eletrônico 23/12 18) Federação das Empresas de Fretamento do Estado de São Paulo – FRESP

Regina Rocha de Souza Pinto eletrônico 23/12

8. Considerações Finais Após análise das propostas enviadas à Comissão de Audiência Pública nº 026/2005 pelos interessados à Resolução que “Estabelece procedimentos para o transporte de bagagens e encomendas nos ônibus utilizados nos serviços de transporte interestadual e internacional de passageiros e para a identificação de seus proprietários ou responsáveis, e dá outras providências”, resultaram nas alterações na minuta da Resolução resumidas abaixo:

• Inclusão do parágrafo 2º no art. 3º para adequá-lo à realidade operacional das empresas autorizatárias;

• Substituição, no caput do art. 4º, do termo “transportadora” por “permissionária” visto que referido artigo trata do transporte de encomendas, vedado para as autorizatárias;

• Acréscimo de um parágrafo ao art. 6º, estabelecendo a possibilidade das transportadoras se recusarem a transportar bagagens e encomendas que apresentem indícios de irregularidade e que tenham a solicitação de abertura negada pelo proprietário;

• Inclusão de do termo “bagagens” no caput do art. 7º com o objetivo de abranger todas as possibilidades de descarregamento no caso de excesso de peso nos ônibus;

• Complementação do caput do art. 7º com o estabelecimento de ordem de prioridades no caso da necessidade de descarregamento dos ônibus por excesso de peso;

• Inclusão da alínea “c” no art. 8º para melhor identificação do reclamante de extravio ou dano de bagagem;

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• Supressão do parágrafo único do art. 11 e do art. 12, por tratarem de tema distinto do abordado pela minuta de Resolução e estarem definidos no Art. 46 da Resolução ANTT nº 1.166, de 2005, e no art. 7º, Título IX, da Resolução ANTT nº 18, de 2002, respectivamente.

Cabe ressaltar que algumas sugestões recebidas, que buscavam alterar determinados artigos, não foram acatadas por proporem mudanças que resultariam em desequilíbrios na relação usuário/transportador ou dificultariam a ação fiscalizadora da ANTT. Tendo em vista tal situação, a Comissão da Audiência Pública e a equipe técnica optaram pela manutenção da minuta de Resolução originalmente proposta em tais casos. 9. Conclusão Concluída a apreciação das manifestações recebidas por intermédio do processo de Audiência Pública nº 026/2005, cuja síntese encontra-se registrada no Quadro Analítico apresentado em anexo, e considerando a necessidade de tornar público os seus resultados, propõe-se o encaminhamento da Súmula e do presente Relatório, com proposta de Relatório do Diretor e Deliberação sobre o assunto, para análise e aprovação da Diretoria Colegiada, e posterior divulgação.

ATAÍDE DE ALMEIDA Presidente da Comissão da Audiência Pública

AGUINALDO MIGNOT GRAVE Secretário da Comissão da Audiência Pública

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Anexo 1: Cópia das Contribuições Recebidas 1.1 - Recebidas por meio eletrônico Empresa: DPRF Nome: Julio César Zambon Cargo: Chefe de delegacia CPF/CNPJ: 48438138004 Endereço: BR 386 km 340 Cidade: Lajeado Estado: RS CEP: 95900-000 Telefone: 51 37489548 E-mail: [email protected] Contribuição: 1) No parágrafo único do artigo 3ª deve ser previsto também taxa extra por excesso no volume em decímetro cúbicos e por exceder o comprimento. 2)No parágrafo 4ª do artigo 8ª deve constar "cdom exceção dos casos de acidentes de trânsito. 3)O parágrafo único do artigo 10 esta muito bom pois obriga as empresas a terem o 3º tique (da empresa) no ônibus, 4) Quanto ao artigo 12 entendo que a Ficha de Identificação do passageiro deve ser feita em duas vias uma ficando no local do embarque e outra indo junto ao ônibus com o motorista, pois se somente ficar na empresa muitas vezes é difícil encontrar a empresa aberta principalmente nos horários noturnos não conseguindo a ficha de identificação dos passageiros e se for somente no ônibus no caso de um acidente grave as fichas podem ser extraviadas não conseguindo identificar as vitimas. Empresa: Viação São Vicente Ltda Nome: Marcel Frederico Vale Cargo: Gerente de Turismo CPF/CNPJ: 24009094000128 Endereço: Rua José Narciso da Silva, 115 - Fábricas Cidade: São João Del Rei Estado: MG CEP: 36301-206 Telefone: 32-3371-7855 E-mail: [email protected] Contribuição: A minha sugestão é que fosse eliminada a obrigação de identificação da bagagem do passageiro no porta-embrulhos do ônibus. O motorista e/ou guia até conseguem etiquetar as bagagens no início da viagem. Porém, no decorrer da viagem, o passageiro pode retirar a etiqueta ou mesmo trocá-la sem o conhecimento de ambos. Uma simples sacola plástica, portando qualquer objeto, até mesmo lixo, pode ser retirada de dentro de uma bagagem já etiquetada sem o conhecimento de ambos. É praticamente impossível deter esse controle. Empresa: GUIMATUR- GUIMARÃES TURISMO LTDA Nome: DALTO ALIDES MARIANI Cargo: SÓCIO GERENTE CPF/CNPJ: 01531746000194 Endereço: AV. MINISTRO SALGADO FILHO 336 SOTECO Cidade: VILA VELHA Estado: ES CEP: 29106-010 Telefone: 27 303402348

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E-mail: [email protected] Contribuição: A minha sugestão é que poderia eliminar o bilhete que fica na relação de passageiro, deixando apenas o que fica na bagagem e, o que fica com o passageiro não precisando nem de colocar o numero nem o nome do passageiro no tíquete, já que a bagagem é identificada pela numero da etiqueta, já impressa. Empresa: Nome: lillian callafange dos reis Cargo: CPF/CNPJ: Endereço: Cidade: Estado: -1 CEP: Telefone: 81419780 E-mail: [email protected] Contribuição: Gostaria que fosse especificado melhor o titulo bagagem, já que no dicionário define como uma mala contendo objetos pessoais, onde também é especificado no glossário da ANTT, mas o problema maior é que as empresas possuem uma tabela contendo preços de objetos como: bicicleta (R$10,00 á R$20,00), fogão (R$50,00), berço (R$40,00), cama (R$40,00), estante (R$50,00), violão (R$20,00), som (R$50,00), televisão (R$60,00) entre outros com valores que não são autorizados pelo órgão de fiscalização, sabendo que cada usuário tem direito a trinta quilos, com que base as empresas podem cobrar esses valores não estipulados pela ANTT e ainda configurá-los como excesso sendo que nem todo objeto excede a trinta quilos, dando um comprovante de excesso de bagagem como prova de pagamento. O passageiro quando se nega a pagar como, por exemplo, R$20,00 para embarcar seu violão, a empresa informar ao usuário que não são obrigados a levar, pois não é considerado bagagem, então com que direito tem de cobrar esse valor, ficando caracterizado que se pagar à empresa leva, senão parte do pressuposto que não são obrigados. Essa prática vem ocorrendo em todas as empresas permissionárias e é preciso que se tome uma providencia. Exijo um retorno da agencia, pois levarei ao ministério publico que agencia reguladora permite essa prática, ao Procon por as empresas estarem fazendo uma cobrança indevida e a imprensa para mostrar o descaso do órgão publico competente. Empresa: PLANALTO TRANSPORTES LTDA Nome: PAULO ROBERTO PETERSEN Cargo: GERENTE GERAL DE TRAFEGO CPF/CNPJ: 95592077000104 Endereço: RUA DONA TEODORA, 435 Cidade: PORTO ALEGRE Estado: RS CEP: 90240-300 Telefone: 51 33749772 E-mail: [email protected] Contribuição: O art. 3º parágrafo único prevê a remuneração pelo excesso de bagagem em 0,5% do preço da passagem, valor que achamos irrisório com relação aos valores utilizados pelas transportadoras. Por exemplo um excesso de 50kg em um trecho cujo valor da passagem custe R$ 50,00 a remuneração pelo excesso seria de R$ 12,50, se tal volume fosse despachado por transportadora de cargas o mesmo custaria em torno de R$ 40,00. Sugerimos para tal situação seja remunerado por 1,5% do valor da passagem por kg de excesso.

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Empresa: PRESTO SERVICE TURISMO LTDA Nome: JOSIAS RODRIGUES VALÉRIO Cargo: SÓCIO GERENTE CPF/CNPJ: 07350858000125 Endereço: RUA VALDIVIA,,S/N° LOTE 18 QD E Cidade: RIO DE JANEIRO Estado: RJ CEP: 23000-000 Telefone: 21)2415-8578 E-mail: [email protected] Contribuição: Venho sugeri que as bagagem sejam identificadas pela lista de passageiros que sai na internet emitida pela antt tico que assim só usaríamos uma etiqueta na bagagem com o numero da lista de passageiros. Empresa: REAL EXPRESSO LTDA Nome: Jocimar Moreira Cargo: ADVOGADO CPF/CNPJ: 87393050749 Endereço: SIA TRECHO 01 LOTES 1430 A 1480 Cidade: Brasília Estado: DF CEP: 71200-010 Telefone: 21067100 E-mail: [email protected] Contribuição: 1 - INCLUIR O INCISO II DO ARTIGO 4º NA REDAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 3º , PASSANDO A VIGORAR COM A SEGUINTE REDAÇÃO: ARTIGO TERCEIRO Redação Sugerida: PARÁGRAFO ÚNICO: Excedida a franquia fixada nos incisos I e II deste artigo, o passageiro pagara ate meio por cento do preço da passagem correspondente ao serviço convencional com sanitário, em piso pavimentado, pelo transporte de cada quilograma de excesso, respeitando-se neste caso a legislação em vigor referente ao peso bruto total Maximo do ônibus, aos pesos brutos por eixo ou conjunto de eixos e a relação peso potencia/peso bruto total Maximo. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS: Tendo em vista a limitação de peso por eixo, assim como para o transporte de encomendas, também para o transporte de bagagens deve haver limitação pois, do contrario, o excesso de peso das bagagens comprometera a capacidade legal do veículo em relação ao peso regular de balança. ARTIGO SEXTO Redação Sugerida: Art. 6º - Os agentes de fiscalização do transporte e os prepostos das transportadoras, quando houver indícios que justifiquem verificação nos volumes a transportar, poderão solicitar a abertura das bagagens pelos passageiros, nos pontos de embarque e das encomendas, pelos expedidores, nos locais de seu recebimento para o transporte. PARÁGRAFO ÚNICO. No caso de haver recuso do passageiro ou do expedidor em abrir as bagagens e encomendas respectivamente, o passageiro terá o embarque de sua bagagem recusado bem como a encomenda não será transportada. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS: Tal media visa evitar que o passageiro ou expedidor de mercadorias embarque produtos não recomendáveis para o transporte e que possam por em risco a segurança e o conforto da viagem. ARTIGO OITAVO Redação Sugerida:

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- No Art. 8º inserir as letras abaixo redigidas: (...) C) Uma via do documento de identificação do passageiro o qual o vincula a bagagem extraviada ou danificada; D) Documento de Identidade do passageiro proprietário da bagagem extraviada ou danificada; (...) - Ainda o artigo 8º alterar os parágrafos conforme abaixo: PARÁGRAFO SEGUNDO: As transportadoras indenizarão o proprietário de bagagem danificada ou extraviada no prazo de ate 30 (trinta) dias, contados da data da reclamação, ficando o passageiro no ato da elaboração da reclamação cientificado deste prazo para que então, findo o tempo, procure e empresa para efetivar o recebimento de sua indenização. No formulário a ser preenchido pelo passageiro devera constar obrigatoriamente em destaque, orientação para que o mesmo acione a fiscalização caso a empresa não o indenize no prazo indicado. PARÁGRAFO QUARTO: Os volumes transportados no porta-embrulho estão durante todo o tempo sob a responsabilidade dos passageiros, não sendo entregues a guarda da empresa, razão pela qual não estão sujeitos a qualquer tipo de indenização por dano ou extravio. Incluir o Parágrafo Quinto no art. 8º com a seguinte redação: PARÁGRAFO QUINTO: Os valores da indenização definidos no parágrafo terceiro, letras “a” e “b” são extraídos da cobertura indenizatória já contemplada na planilha tarifária, razão pela qual nenhum valor adicional deve ser cobrado do passageiro para fazer frente ao direito a tais ressarcimentos. Quando a bagagem transportada pelo passageiro for de valor superior ao teto estabelecido nas letras “a” e “b” do Parágrafo Terceiro, este deverá declarar o valor a empresa transportadora no ato do embarque e contratar cobertura securitária complementar, com vistas a ver-se coberto pelo valor da bagagem extraviada ou danificada superior aquele limite de cobertura. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS – Ainda que o Decreto 2.521 de abril de 98 e as regulamentações complementares tenham definido o teto da indenização para os casos de extravio ou dano nas bagagens, rotineiramente os Juizes não acatam tais regras, determinando indenizações superiores. Como o Novo Código Civil Brasileiro tipificou o contrato de transporte de pessoas e coisas, a partir do artigo 730, a regra sugerida está de acordo com a redação dada ao Parágrafo Único do Art. 734 do Código Civil Brasileiro, que assim dispõe. Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade. Parágrafo único. É lícito ao transportador exigir a declaração do valor da bagagem a fim de fixar o limite da indenização ARTIGO DOZE Redação sugerida Art.12º. As Fichas Individuais de Identificação do Passageiro deverão ser confeccionadas em duas vias, devendo permanecer uma via na origem da linha e outra mantida dentro do veículo durante toda a viagem, ficando á disposição da fiscalização para exibição quando solicitado. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS – Se as fichas de identificação forem confeccionadas em apenas uma via e mantidas na empresa, quando da fiscalização durante a viagem não será possível identificar o passageiro e vinculá-lo á bagagem eventualmente danificada ou extraviada, alem de outras providencias que não poderão ser tomadas na origem ou no destino da viagem eis que as fichas somente estarão disponíveis quando do termino da viagem. Há ainda o risco de um acidente ou incidente como o assalto ocasionar a perda das fichas que estão dentro do veículo e acaso isto ocorra, todos os dados que possibilitam a identificação dos passageiros se perderão. ASSUNTO NÃO TRATADO NA MINUTA DE RESOLUÇÃO A minuta de resolução não tratou de um tema muito delicado que é o acesso ao veiculo para viagem de animais de estimação, nos aspectos de embalagem, tarifação, acomodação, medidas sanitárias entre outras. Também não tratou do acesso ao veiculo para a viagem do “cão guia” do portador de deficiência visual. Tais assuntos já fazem parte do dia a dia das empresas que vez por outra são submetidas a tais situações e não dispõe de regulamentação para a espécie. Empresa: Nome: ANTÔNIO GERALDO Cargo: AGENTE

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CPF/CNPJ: 56030401653 Endereço: PRAÇA DA BÍBLIA S/N Cidade: UBERLÂNDIA MG Estado: MG CEP: Telefone: 3226-7203 E-mail: [email protected] Contribuição: ACABAR COM O DIREITO DO PASSAGEIRO DE TRANSPORTAR EXCESSO DE BAGAGENS NOS ÔNIBUS,POIS PAGANDO UMA PEQUENA TAXA APENAS UM ÚNICO PASSAGEIRO EMBARCA NA ORIGEM DA LINHA LEVANDO SUA MUDANÇA E TIRANDO O DIREITO DOS DEMAIS PASSAGEIROS QUE EMBARCAM EM OUTRAS SECÇÕES DE VIAJAR LEVANDO O QUE E DE DIREITO. Empresa: 5ª SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL Nome: LUIZ GREGÓRIO FERREIRA Cargo: POLICIAL ROD. FED. - FISC. TRANSP. PASSAG. CPF/CNPJ: 26212757704 Endereço: RODOVIA PRES. DUTRA, KM 163 - V. GERAL Cidade: RIO DE JANEIRO Estado: RJ CEP: 21240-000 Telefone: 21-78117963 E-mail: [email protected] Contribuição: Afim de manter a integridade do Art. 16, quando necessário e pelas graves irregularidades (transporte de contrabando, tóxicos, armas, cargas roubadas e de produtos perigosos e outros) nas bagagens transportadas tanto nos bagageiros quanto no interior do veículo que temos encontrado nas fiscalizações desde 2001, sugerimos: 1- que a redação dos artigos 10 e 12 seja a seguinte; Art. 10. . . . . I - . . . . a) a 1ª via será fixada à bagagem; b) a 2ª via será destinada ao passageiro; e c) a 3ª via será anexada à ficha individual de identificação de passageiros II - . . . a) 1ª via será fixada ao volume; e b) 2ª via será fixada à ficha individual de identificação do passageiro. Art.12. O artigo 7 do TÍTULO IX DA Resolução 18/2002-ANTT, passa a vigorar com a seguinte redação: As Fichas Individuais de Identificação do passageiro, conforme ANEXO I DO TÍTULO IX da Resolução ANTT n° 18/2002, independente do tipo de serviço executado, deverão ser mantidas na empresa, após o término da viagem por um prazo mínimo de noventa dias, devendo ser exibidas à fiscalização, quando solicitado. Parágrafo Único. Ocorrendo qualquer evento de natureza criminal ou acidente, no curso da viagem, o prazo referido no "caput" deste artigo passará a ser de trezentos e sessenta e cinco dias. CONSIDERAÇÕES: Pelo que temos notado nas fiscalizações, torna-se imprescindível a FICHA INDIVIDUAL DE IDENTIFICAÇÃO DO PASSAGEIRO, estar presente no ato da fiscalização, pois atualmente é o único documento que quando devidamente preenchido (responsabilidade da empresa) atrela o passageiro(devidamente qualificado) a bagagem, principalmente para o caso do ilícito, o que libera os demais passageiros do transtorno do comparecimento a Órgão Policial para identificação de bagagens, além do tempo de viagem desnecessário perdido e a co-responsabilidade desnecessária da empresa.

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Empresa: Nome: eduardo brunet Cargo: CPF/CNPJ: 11603445749 Endereço: sgan qd 914 cjto. H bl. A sl. 111 Cidade: Brasília Estado: DF CEP: 70790-140 Telefone: 06132729826 E-mail: [email protected] Contribuição: Na qualidade de consultor de empresas, e já tendo vivenciado a operação de empresa de transporte com serviços de passageiros e cargas, entendo que uma das maiores dificuldades na regulamentação dos transportes seja a falta de uma definição criteriosa das penalidades. Nosso regulamente peca, em meu modo de ver, exatamente na amplitude do tipo previsto de infração, permitindo interpretações variadas conforme o agente ou a região geo-econômica. Por exemplo, enquanto o Código Brasileiro de Trânsito relaciona exatamente quais os equipamentos que são passíveis de sofrer panes, e os tipos de panes que são puníveis, no regulamento dos transportes não há a definição de que equipamentos (e o que se entende por pane) ele estaria englobando quando pune "defeito em equipamento obrigatório". Com esse espírito é que apresento a seguir algumas sugestões a meus colegas que, na qualidade de agente reguladores, tem a missão de baixar as normas reguladoras e dar maior racionalidade, produtividade e qualidade aos serviços. No art. 6° nada se diz a respeito da recusa em atender ao pedido da fiscalização ou preposto. Não seria melhor definir uma penalidade no próprio artigo? Salvo engano, parece-me que não existe um prazo definido para apuração dos casos de extravio das bagagens e encomendas. Deste modo, não seria conveniente definir um prazo a partir do qual a bagagem ou a encomenda, se não encontrada pela empresa, passaria a ser considerada perdida? No art. 11 não estaria faltando igualmente a previsão de penalidades (caso não haja previsão na Resolução 233)? Empresa: Viação Nossa Senhora de Medianeira Ltda. Nome: Paulo César de Menezes Póvoa Cargo: Advogado CPF/CNPJ: 05206014168 Endereço: Rua 10, 250, Ed. Trade Center, s/205 - Setor Oeste Cidade: Goiânia Estado: GO CEP: 74120-020 Telefone: (062)30912920 E-mail: [email protected] Contribuição: O Passageiro, ao embarcar, receberá um formulário p/ preenchimento e assinatura, semelhante àquele utilizado em transporte aéreo internacional. Empresa: VIA TOUR TURISMO E VIAGENS LTDA Nome: Maury Hugo Scheibe Cargo: Supervisor de Transportes CPF/CNPJ: 03654595000197 Endereço: Rua Lauro Muller, 41 Cidade: Indaial Estado: SC

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CEP: 89130-000 Telefone: 47 3333-6337 E-mail: [email protected] Contribuição: Sugerimos que as bagagens transportadas tanto no bagageiro e/ou no porta-embrulhos sejam identificadas com etiquetas conforme atual Resolução, com ênfase plena de identificação da empresa transportadora. Para redução de custos da empresa, maior agilidade no embarque e conforto do passageiro seja obrigatório apenas a inserção de numeração na etiqueta (manuscrita), e assim a bagagem ficaria diretamente vinculada ao passageiro constante no número de ordem emitido da Lista de Passageiros na própria Autorização de Viagem da ANTT. Ainda sugerimos que no porta-embrulhos seja permitida que a etiqueta possa permanecer no interior da bagagem, não sendo obrigatório a sua fixação (visto que senhoras que possuem sua bolsa individual de documentos e outros, são pouco receptivas em colar etiqueta nestas bagagens e por vezes jogando-as fora e desta forma duplicando os serviços e a atenção de motoristas nos embarques e ao mesmo tempo em que a fiscalização está exigindo a sua fixação na própria bagagem). Empresa:Viação Águia Branca S/A Nome: Corbélio Moacyr Guaitolini Telefone: (27) 3346-1209 Celular: (27) 9989-6122 Endereço: Rodovia BR 262, Km 05, Campo Grande. Cidade: Cariacica. CEP: 29.145.901 UF: ES Email: [email protected] Contribuição: 1. Art. 10, II, "a" e "b" Excluir o inciso II, alíneas "a" e "b", do art. 10, haja vista que passageiros não gostam que sejam etiquetadas as suas bolsas/volumes, transportados no porta-embrulhos do ônibus, gerando, em assim sendo, problemas quando do embarque e conseqüente insatisfação dos mesmos. 2. Art. 12 Inserir, no art. 12, o prazo de noventa(90) dias, durante o qual as fichas individuais de identificação do passageiro deverão ser mantidas na empresa, alterando a sua redação para: Art. 12 - As Fichas Individuais de Identificação do Passageiro, independente do tipo de serviço executado, deverão ser mantidas na empresa, pelo prazo de noventa(90) dias, contado da data de sua emissão, devendo ser exibidas à fiscalização, quando solicitado. Empresa: Reunidas S.A. Transportes Coletivos Nome: Alfredo Voss Júnior Cargo: Gerente Administrativo CPF/CNPJ: 83054395000135 Endereço: Rua Herculano Coelho de Souza, n. 555 Cidade: Caçador Estado: SC CEP: 89500-000 Telefone: 49 3561 5532 E-mail: [email protected] Contribuição: Dispõe o art. 6º da “Proposta da Resolução”: Art. 6º Os agentes de fiscalização e os prepostos das transportadoras, quando houver indícios que justifiquem verificação nos volumes a transportar, poderão solicitar a abertura das bagagens pelos passageiros, nos pontos de embarque, e das encomendas, pelos expedidores, nos locais de seu recebimento para transporte.

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Contribuição: Retirar do artigo supra citado “prepostos das transportadoras”. Nova redação sugerida: Art. 6º Os agentes de fiscalização, quando houver indícios que justifiquem verificação nos volumes a transportar, poderão solicitar a abertura das bagagens pelos passageiros, nos pontos de embarque, e das encomendas, pelo expedidores, nos locais de seu recebimento para transporte. Justificativa: A proposição sugerida, parte do princípio que os prepostos das transportadoras não podem efetuar a tarefa elencada no artigo 6º, sob pena de afronta à Constituição Federal, o Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil. O preposto estaria invadido a privacidade do passageiro ou expedidor acarretando as transportadoras Ações judiciais de Indenização por Danos Morais, além de tal fato (revista) caracterizar ato ilícito. Além destes fatos, no caso de prevalecer a proposta desta Resolução poderão as permissionárias incorrer em responsabilidade subjetiva nos casos em que forem encontrados nas bagagens dos passageiros e/ou encomendas despachas armas de fogo, substâncias tóxicas, etc. O preposto da transportadora não possui “poder de policia”, poder este inerente ao estado e indelegável. Não pode a empresa transportadora, através de seu preposto, ser responsável pela solicitação de abertura de bagagens ou encomendas, pois tal poder é da fiscalização e da policia judiciária, órgãos estes competentes para tais tarefas. Nome: Maurício Rodrigues Empresa: Ipojucatur Transportes e Turismo Ltda Telefone: (11) 3621-5777 Celular: Endereço: Av. Domingos de Souza Marques, n.o. 21 Cidade: São Paulo CEP: 05106-010 UF: SP País: Brasil Email: [email protected] Contribuição: Primeiramente, acredito que ocorreu um erro na digitação no artigo 3.o. onde se digitou "AS AUTORIZADAS" uma vez que 99% dessa resolução é de total impossibilidade de aplicação por parte das autorizadas, na prática tornará o turismo rodoviário (estou dizendo turismo, uma "coisa" que o Governo Lula, fala em estimular cada vez mais) uma atividade cada vez mais inviável (o que o modal aéreo já matou, a ANTT esta querendo enterrar) Caso, o termo "as autorizadas" esteja correto segue abaixo minhas sugestões em negrito: "Art 3.o. As permissionárias e as autorizadas são obrigadas, a título de franquia, a efetuar o transporte gratuito de bagagem no bagageiro e de volume no porta-embrulhos dos passageiros embarcados, observados os seguintes limites máximo de peso e dimensão:" retirar a palavra autorizada, uma vez que este item somente se aplica as permissionárias (e em lugares que tenham infra-estrurura de balança, etc), não podemos comparar o transporte pelo modal ônibus com avião, a não ser que o poder público autorize e em muito o aumento dos preços das passagens I - no bagageiro, 30 trinta) quilos de peso total e volume máximo de 300 (trezentos) decímetros cúbicos, limitada a maior dimensão de qualquer volume a um metro; e II - no porta-embrulhos, 5 (cinco) quilos de peso total, com dimensões que se adaptem ao porta-embrulhos, desde que não seja comprometidos o conforto, a segurança e a higiene dos passageiros. Parágrafo único. Excedida a franquia fixada nos incisos I e II deste artigo, o passageiro pagará até meio por cento do preço da passagem correspondente ao serviço convencional com sanitário, em piso pavimentado, pelo transporte de cada quilograma de excesso. novamente acredito que o item I e II assim como o Parágrafo único , não se aplicam no caso das autorizadas (e no caso das permissionárias muito difícil) pela própria natureza do nosso serviço, senão vejamos: muitos vezes o embarque é feito na rua e ao tempo (não temos terminais turísticos e nem rodoviárias decentes), como pesaríamos a bagagem e faríamos sua medição para ver se encontra dentro dos padrões, teríamos um check-in portátil com balança e rodomoça.

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Art. 4.o. Garantida a prioridade de espaço no bagageiro para a condução da bagagem dos passageiros e das malas postais, a transportadora poderá utilizar o espaço remanescentes para o transporte de encomendas, desde que: I - seja resguardada a segurança dos passageiros e a terceiros; II - seja respeitada a legislação em vigor referente ao peso bruto total máximo do ônibus, aos pesos brutos por eixo ou conjunto de eixos e à relação peso potência líquida/peso bruto total máximo; III - as operações de carregamento e descarregamento das encomendas sejam realizadas sem prejudicar a comodidade e a segurança dos passageiros e de terceiros, e sem acarretar atraso na execução das viagens ou alteração do esquema operacional aprovado para a linha; e IV - o transporte seja feito mediante a emissão de documento fiscal apropriado, observado as disposições legais. o artigo 4.o. e seus itens não se aplicam a "as autorizadas" uma vez que não efetuamos o transporte de encomendas. Art. 5.o. É vedado o transporte de produtos de produtos considerados perigosos, indicados na legislação específica, e também daqueles que, por sua forma ou natureza, comprometam a segurança do ônibus, de seus ocupantes ou de terceiros. neste artigo a resolução proposta deveria se basear mais na "Portaria n.o. 676/Gc-5, de 13/11/2005" do Comando da Aeronáutica, uma vez que estamos querendo compara o modal rodoviário com o aéreo, a portaria supra citada diz o seguinte: Art. 44. A bagagem de mão não poderá conter artigos classificados como perigosos para o transporte aéreo, descritos na Seção VI deste Capítulo, bem como deverão ser observadas as restrições e instruções especiais para o transporte de armas tratadas em legislação específica. Seção VI Do Transporte de Artigos Perigosos Art. 48. A bagagem despachada ou de mão não poderá conter: a) dispositivos de alarme; b) explosivos, inclusive cartuchos vazios, munições, material pirotécnico, armas de caça, armas portáteis e fogos de artifício; c) gases (inflamáveis, não inflamáveis e venenosos), tais como butano, oxigênio, propano e cilindros de oxigênio; d) líquidos inflamáveis usados como combustível para isqueiros, aquecimento ou outras aplicações; e) sólidos inflamáveis, tais como fósforo e artigos de fácil ignição; f) substância de combustão espontânea; g) substância que, em contato com a água, emita gases inflamáveis; h) materiais oxidantes, tais como pó de cal, descorantes químicos e peróxidos; i) substâncias venenosas (tóxicas) e infecciosas, tais como arsênio, cianidas, inseticidas e desfolhantes; j) materiais radioativos; l) materiais corrosivos, tais como mercúrio, ácidos, alcalóides e baterias com líquido corrosivo; m) materiais magnéticos; e n) agentes biológicos, tais como bactérias e vírus. § 1o A enumeração contida nas alíneas deste artigo não é exaustiva, podendo ser ampliada por legislação específica. § 2o O proprietário da bagagem responde pelos danos que vier a causar ao transportador aéreo ou a qualquer outra pessoa pela inobservância das proibições estabelecidas neste artigo é interessante já definir os produtos perigosos, pois o Brasil é muito vasto, e o fiscal que esta na pista pode interpretar produtos perigosos, de formas diferentes. Art. 6.o. Os agentes de fiscalização e os prepostos das transportadora quando houver indícios que justifiquem verificação nos volumes a transportar, poderão solicitar a abertura das bagagens pelos passageiros, nos pontos de embarque, e das encomendas, pelos expedidores, nos locais de seu recebimento para transporte. este artigo é totalmente inconstitucional, quando se fala em solicitação de abertura de bagagem pelos prepostos da empresa. Eles não têm poder de polícia para pedir para ninguém exibir o conteúdo da bagagem. Art. 7.o. Verificado o excesso de peso do ônibus, será providenciado, sem prejuízo das penalidade cabíveis, o descarregamento das encomendas excedentes até o limite de peso admitido, ficando sob inteira responsabilidade da empresa a guarda do material descarregado, respeitadas as disposições do Código de Trânsito Brasileiro.

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a pesagem dos ônibus será feita nas inúmeras balanças espalhadas pelo país? Art. 8º No caso de extravio ou dano de bagagem regularmente despachada, na forma desta Resolução, a reclamação do passageiro deverá ser comunicada à empresa ou a seu preposto, obrigatoriamente, ao término da viagem, onde se verifique o seu desembarque, em formulário próprio fornecido pela transportadora, com a apresentação dos seguintes documentos: a) tíquete da bagagem; e b) bilhete de passagem correspondente à viagem em que se verificou o extravio ou o dano da bagagem, no caso de serviços regulares. § 1º A primeira via da reclamação será entregue ao passageiro e a segunda ficará em poder da empresa. § 2º As transportadoras indenizarão o proprietário de bagagem danificada ou extraviada no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da data da reclamação, devendo, no formulário a ser preenchido pelo passageiro, constar, obrigatoriamente em destaque, orientação para que o mesmo acione a fiscalização caso a empresa não o indenize no prazo indicado. Hoje como procedemos: Após a viagem o ônibus é revistado, o motorista junto com o contratante da viagem ou responsável, para não haver extravios ou esquecimentos, quando por algum motivo é encontrado algum objeto, entramos em contato com a pessoa (caso seja uma carteira, etc) ou com o responsável e avisamos que tal objeto esta em nossa posse para ser retirado ou encaminhado dependendo da situação. Caso a bagagem foi comprovadamente extraviada existe um formulário de extravio de bagagem que encaminhado para empresa, a indenização é feita conforme a legislação vigente § 3º O valor da indenização será calculado tendo como referência o coeficiente tarifário vigente para o serviço convencional com sanitário, em piso pavimentado, de acordo com o seguinte critério: a) até três mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de danos; e b) dez mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de extravio. este item não pode ser aplicado "as autorizadas" uma vez que nos não cobramos passagens, a legislação estabelece hoje R$ 263,34 por dano e R$ 877,79 por extravio, que esta dentro de padrões aceitáveis § 4º Os volumes transportados no porta-embrulhos estão sob a responsabilidade dos passageiros e não estão sujeitos a qualquer tipo de indenização por dano ou extravio. Neste artigo 8.o, poderia ser colocado o seguinte texto: " o recebimento da bagagem, sem protesto, faz presumir o seu bom estado" Art. 9º As empresas permissionárias de serviços regulares e autorizadas de serviços especiais e de serviços internacionais de temporada turística, obrigatoriamente, devem manter controles de identificação das bagagens despachadas nos bagageiros e de sua vinculação a seus proprietários. Parágrafo único. No caso dos serviços internacionais e dos serviços interestaduais que transitam em zona de vigilância aduaneira, a obrigação citada no caput é estendida aos volumes que estão sob a responsabilidade dos passageiros e transportados nos porta-embrulhos. este procedimento já existe Art. 10. O controle de identificação de bagagem e volumes atenderá às seguintes determinações: I – utilização, nas bagagens transportadas no bagageiro, de tíquete de bagagem, criado pela empresa, em 3 (três) vias, sendo que: a) a 1ª via será fixada à bagagem; b) a 2ª via será destinada ao passageiro; e c) a 3ª via permanecerá com a permissionária; II – utilização, nos volumes transportados no porta-embrulhos, utilização de tíquete de bagagem, criado pela empresa, em 2 (duas) vias, sendo que: a) a 1ª via será fixada ao volume; e b) a 2ª via permanecerá com a permissionária. Parágrafo único. As vias dos tíquetes de identificação de bagagem que permanecerão com a empresa deverão estar vinculadas aos passageiros, independentemente do tipo de serviço executado, e ser mantidas no ônibus durante toda a viagem, devendo ser exibidas, pelo motorista, à fiscalização, quando solicitado. novamente acredito que este item é somente para permissionárias, uma vez que o passageiro embarca em uma origem e somente desembarca no seu destino

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Art. 11. Para os serviços especiais de fretamento eventual ou turístico, o controle de identificação será semelhante ao adotado para os serviços regulares, sendo que os tíquetes ficarão vinculados à relação de passageiros. este artigo merece um detalhamento maior: ao adotarmos os mesmo procedimentos das permissionárias, não estaríamos invibializando as "compras dos turistas", o nobre relator dessa resolução, imagine a seguinte situação, o ônibus esta vindo do Rio Grande do Sul e para em uma determinada localidade e o passageiro compara uma lembrança que esta dentro de uma sacola, o motorista terá que identificar a sacola?, e se acabou os tíquetes? Parágrafo único. Os ônibus, na realização de serviços especiais, não poderão efetuar o transporte de encomendas ou mercadorias que caracterizam a prática de comércio. "as autorizadas" não é permitido levar encomenda Art. 12. As Fichas Individuais de Identificação do Passageiro, independente do tipo de serviço executado, deverão ser mantidas na empresa, devendo ser exibidas à fiscalização, quando solicitado. o que é "Ficha Individual de Identificação do Passageiro" para alugar um ônibus o contratante terá que apresentar CIC, RG. título de eleitor, comprovante de endereço? Art. 13. Sem prejuízo do disposto nesta Resolução, as transportadoras poderão submeter à aprovação da ANTT a implantação de outros processos que garantam maior eficiência e segurança na identificação e na vinculação das bagagens aos seus proprietários. o que a ANTT deveria adotar é uma legislação menos rígida no caso do transporte comprovadamente de turismo, deveríamos copiar a Europa (acha que eles são um pouquinho mais velhos) onde o trânsito entre países é permitido sem muita burocracia. Art. 14. Os serviços de transporte com característica semi-urbana ficam dispensados das exigências desta Resolução. Art. 15. Os passageiros embarcados nos pontos de secionamentos autorizados pela ANTT ficam sujeitos à aplicação das disposições desta Resolução. Art. 16. Sem prejuízo da apuração das responsabilidades previstas nas legislações penal e aduaneira pertinentes, o não cumprimento das disposições desta Resolução sujeitará a transportadora às penalidades previstas na Resolução ANTT nº 233/2003. Art. 17. Fica revogado o Titulo X da Resolução ANTT nº 18/2002. Art. 18. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Acredito que a legislação para "as autorizadas" deveria ser feita por pessoas que conheçam o funcionamento e os problemas que afligem as transportadoras turísticas que são extremamente diferentes das permissionárias; Acredito mais que a legislação deveria ser desvinculada. Nome: José Gulin Empresa: Expresso Princesa dos Campos S.A. Telefone: 42 3220-3500 Celular: Endereço: Av. Anita Garibaldi, 861 Cidade: Ponta Grossa CEP: 84001-970 UF: PR País: Email: [email protected] Contribuição: Art. 06 - Seja incluído parágrafo que dá poderes a transportadora - em zona de vigilância aduaneira - recusar o embarque de bagagem quando existir indício desta transportar mercadorias passíveis de pena de perdimento como o que preza o § 1º do artigo 6º da Instrução Normativa 366 da Receita Federal. (sugestão)

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"o transportador, ou seu preposto, que verificar a existência de indícios de que os volumes a transportar contenham mercadoria sujeita à pena de perdimento pode recusar ou mesmo não deverá permitir o seu embarque" Art. 09 - Parágrafo único - Sugerimos que seja complementado o texto reiterando que a identificação no porta-embrulho - embora obrigatório em zona de vigilância aduaneira - também não está sujeito a qualquer tipo de indenização por dano ou extravio. Art. 10 - itens I e II letras c - e parágrafo único: Explicar que a 3º via da etiqueta de bagagem grátis deve ficar fixada na Ficha de Identificação do Passageiro, tanto na bagagem que vai no bagageiro como a do porta embrulho. Art. 11 - diz que para o fretamento eventual ou turístico o controle de identificação será semelhante ao adotado para serviços regulares. Mas no caso uma possível indenização no caso de extravio ou dano não pode ser devida pois a bagagem em uma viagem de turismo fica o tempo todo a disposição do cliente que pode muito bem retirar e depois reclamar a falta de algum objeto em sua bagagem. Art 12 - Diz que as fichas de Identificação devem ser mantidas na empresa , mas não estipula o tempo que devem ser arquivados estes documentos. Nome: Regina Rocha de Souza Pinto Empresa: FRESP - Federação das Empresas de Fretamento do Estado de São Paulo Telefone: (19) 3243 9161 Celular: Endereço: R. Dr. Silva Mendes, 266, Vl Industrial Cidade: Campinas CEP: 13035-580 UF: SP País: Brasil Email: [email protected]

Contribuição:

Muitas das disposições contidas na proposta de Resolução não são pertinentes ou passíveis de aplicação ao serviço de fretamento. Nosso passageiro, por ter alugado o ônibus, não tem restrição de volume e quilos na bagagem, salvo a capacidade do veículo. No artigo 5º há vedação para transporte de produtos considerados perigosos ou que pela forma ou natureza comprometam a segurança do veículo ou seus passageiros. Como não há o estabelecimento de uma definição fica um critério muito subjetivo que dificulta o cumprimento da legislação. Considero oportuno definir esses produtos, formas e natureza, a exemplo do que ocorre com o sistema aéreo, onde o DAC enumerou os produtos, conforme consta da PORTARIA No 676/GC-5, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2000. A preocupação decorre do fato de que a fiscalização será feita sempre por terceiros, ficando a critério de cada agente fiscal considerar se aquilo é ou não perigoso, etc. Também o passageiro poderá alegar que não havia informação que ele não poderia transportar aquele produto determinado que ele considera não perigoso, etc.. Com relação ao artigo 6º não se pode determinar que o preposto da transportadora solicite a abertura da bagagem dos passageiros, tendo em vista que essa autoridade somente tem o agente público investido de poder de polícia. Trata-se de determinação inconstitucional, ainda que expressa através do verbo "solicitar" Acrescentar no artigo 8º um parágrafo contendo "O recebimento da bagagem, sem protesto, faz presumir o seu bom estado" A análise do artigo 9º e 10º conclui que a identificação das bagagens do porta-embrulhos somente será necessária quando o veículo efetuar viagem internacional ou tenha destino ou parada em zona de vigilância aduaneira. Caso contrário, é inviável identificar a bagagem do porta-

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embrulhos, levando-se em consideração que nosso serviço e turístico e sempre conta com muitas paradas em pontos turísticos onde o passageiro acaba adquirindo um souvenir. Com relação ao artigo 12º, o serviço de fretamento não dispõe de Fichas Individuais de Identificação do Passageiro por se tratar de um serviço privado, onde os passageiros já foram identificados através da autorização de viagem, portanto este tipo de documento não se aplica nem poderá ser aplicado ao serviço de fretamento. Sugerimos que seja feita uma consulta oficial ao Ministério do Turismo para que eles também possam contribuir com suas sugestões, afinal são os maiores responsáveis por zelar e fomentar o turismo nacional. 1.2 - Recebidas por meio postal Empresa: ABRATI Nome: José Luiz Santolin Ofício nº 134/2005-ABRATI Contribuições: Iniciaremos tratando de aspectos diretamente relacionados com o tema, a partir da disposição do parágrafo único do art. 734 do Código Civil, que preceitua que a limitação de responsabilidade é possível desde que o passageiro declare o seu valor ao início da viagem e como o sistema de transporte rodoviário interestadual prevê um limite de indenização, a redação do art. 8º está a merecer melhorias, objetivando exatamente adequar o limite indenizável ao limite de responsabilidade. Além disso, cria a possibilidade de que na hipótese das bagagens serem de valor superior ao limite imposto pela regra regulatória, possa o passageiro declarar o valor real mediante o pagamento de um seguro excedente ao que lhe foi franqueado. Sendo assim, a sugestão é que seja dada nova redação ao art. 8º, que passaria a ser o seguinte:

Art. 8º A transportadora responde pela indenização de bagagem regularmente despachada, na forma desta Resolução, até o valor de três mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de danos e dez mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de extravio.

§ 1º Ao passageiro é facultado declarar valor superior ao estipulado no caput, desde que se sujeite ao pagamento de seguro correspondente ao excedente da franquia.

§ 2º Os valores da indenização fixados nesta Resolução substituem a declaração a que se refere o parágrafo único do art. 734 do Código Civil Brasileiro.

§ 3º A reclamação deverá ser comunicada à empresa ou a seu preposto, ao término da viagem, onde se verifique o seu desembarque, em formulário próprio fornecido pela transportadora, com a apresentação dos seguintes documentos:

I - tíquete da bagagem; e II - bilhete de passagem correspondente à viagem em que se verificou o extravio ou o

dano da bagagem, no caso de serviços regulares. § 4º A primeira via da reclamação será entregue ao passageiro e a segunda ficará em

poder da empresa. § 5º A transportadora indenizará o proprietário de bagagem danificada ou extraviada

no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da data da reclamação, devendo, no formulário a ser preenchido pelo passageiro, constar, obrigatoriamente em destaque, orientação para que o mesmo acione a fiscalização caso a empresa não o indenize no prazo indicado.

§ 6º O valor da indenização será calculado tendo como referência o coeficiente tarifário vigente para o serviço convencional com sanitário, em piso pavimentado.

§ 7º Os volumes transportados no porta-embrulhos estão sob a responsabilidade dos passageiros e não estão sujeitos a qualquer tipo de indenização por dano ou extravio.

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Anexo 2: Comentários da Equipe Técnica sobre as Contribuições Recebidas

2.1 – Julio César Zambon (DPRF) A contribuição do Sr. Zambon referente ao art. 3º não foi aceita pela equipe técnica que julgou ser extremamente complexa a operacionalização da cobrança de taxa extra por excesso de volume de bagagens em serviços de transporte rodoviário interestadual de passageiros, o que tornaria tal medida inócua.

Já a sugestão de alteração do parágrafo 4º do art. 8º foi recusada pela equipe técnica que entendeu ser muito difícil o controle das bagagens de mão pelas operadoras, assim como a determinação da responsabilidade de possíveis danos e extravios, mesmo em casos de acidentes. 2.2 – Marcel Frederico Vale (Viação São Vicente Ltda.) A colaboração do Sr. Vale foi considerada improcedente pela equipe técnica por entrar em conflito com o art. 2º da IN 366/03 da Secretaria da Receita Federal que dispõe sobre a fiscalização de bens e mercadorias em veículo de transporte de passageiros em viagem internacional ou que transite por zona de vigilância aduaneira. 2.3 – José Luiz Santolin (ABRATI) As sugestões apresentadas pelo Sr. Santolim para o art. 8º foram consideradas improcedentes pela equipe técnica, já que a aquisição de seguro complementar deve ser facultativa, mesmo quando o valor de bagagem declarado pelo usuário excede o valor da indenização estabelecido no parágrafo 3º do referido artigo, conforme o Parecer/ANTT/PRG/DRT/Nº618-3.5.7.4/2005. 2.4 – Dalto Alides Mariani (Guimarães e Turismo Ltda.) A contribuição apresentada pelo Sr. Mariani não foi aceita pela equipe técnica, já que a eliminação da associação do tíquete à lista de passageiros dificultaria a identificação dos proprietários das bagagens quando da execução de atividades de fiscalização. 2.5 – Lílian Callafange dos Reis (Pessoa Física) A equipe técnica julgou improcedente a colocação da Sra. Reis, já que a Resolução ANTT nº 16, de 2002, define o que deve ser considerado bagagem e o que é encomenda. 2.6 – Paulo Roberto Petersen (Planalto Transportes Ltda.) A contribuição do Sr. Petersen foi considerada improcedente pela equipe técnica, já que o que se pretende estabelecer no art. 3º são limites e tarifas para o excesso de bagagem (objetos de uso pessoal do passageiro) e não para o transporte de encomendas (objetos não considerados de uso pessoal e transportados acompanhados de documentação fiscal). Portanto, não se justifica equiparar o valor estabelecido no parágrafo 1º do art 3º aos cobrados para o despacho de encomendas. 2.7- Josias Rodrigues Valério (Presto Service Turismo Ltda.) A equipe técnica considerou a sugestão do Sr. Valério improcedente por impedir a identificação imediata do passageiro no momento da fiscalização, assim como o controle do número de bagagens de cada passageiro. Ademais, a presente minuta de Resolução se destina ao transporte de bagagens por permissionárias e autorizatárias.

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2.8- Jocimar Moreira (Real Expresso Ltda.) O Sr. Moreira sugeriu alterações em 3 artigos (3º, 6º e 8º). No que se refere ao art. 3º, a equipe técnica desconsiderou as alterações propostas ao texto da minuta de Resolução, já que as mesmas foram contempladas nos artigos 3º e 4º. Já a contribuição referente ao art. 6º foi considerada procedente, resultando na inclusão do parágrafo único que estabelece a possibilidade de recusa do transporte de bagagens e encomendas consideradas suspeitas de irregularidades e que tenham sua abertura recusada pelos usuários do serviço após solicitação de preposto da transportadora. Quanto ao transporte de animais nos veículos, a equipe técnica decidiu optar pela manutenção do texto original. 2.9- Antonio Geraldo (Pessoa Física) A colaboração do Sr. Geraldo não foi incluída na Minuta de Resolução por ser considerada inconveniente tanto para passageiros, que não poderiam embarcar bagagens além do estabelecido na franquia, quanto para as empresas que poderiam perder parcela significativa do mercado por verem-se proibidas de transportar toda a bagagem de seus potenciais clientes. 2.10- Luiz Gregório Ferreira (5ª Superintendência. de Polícia Rodoviária Federal) A proposta de alteração do art.10 da Minuta de Resolução enviada pelo Sr. Ferreira não foi acatada pela equipe técnica que a considerou mais restritiva que a contemplada no texto original. 2.11- Eduardo Brunet (Pessoa Física) A solicitação feita pelo Sr. Brunet para incluir penalidade pela recusa por parte do passageiro ou expedidor em atender ao pedido do preposto ou da fiscalização para abrir bagagens ou encomendas foi considerada pertinente pela equipe técnica e atendida com a inclusão do parágrafo único no referido artigo. Já a sugestão apresentada para a definição de penalidade pelo descumprimento do estabelecido no art. 11 foi desconsiderada porque tal procedimento encontra-se discriminado no art. 1º, inc. I, da Resolução ANTT nº 233, de 2003. 2.12- Paulo César de Menezes Povoa (Viação N. Senhora de Medianeira Ltda.) A proposta do Sr. Povoa de implementar um formulário semelhante ao adotado no transporte aéreo internacional foi considerada improcedente por exigir informações desnecessárias ao transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, além de ser de difícil implementação. 2.13- Maury Hugo Scheibe (Via Tour Turismo e Viagens Ltda.) As sugestões do Sr. Sheibe (numeração manuscrita de tíquetes de bagagem e afixação interna da identificação das bagagens) foram consideradas improcedentes por dificultarem consideravelmente as atividades de controle e fiscalização. 2.14- Corbélio Moacyr Guaitolini (Viação Águia Branca S.A.) A colaboração do Sr. Guaitolini foi considerada improcedente pela equipe técnica por entrar em conflito com o art. 2º da IN 366/03 da SRF que dispõe sobre a fiscalização de bens e mercadorias

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em veículo de transporte de passageiros em viagem internacional ou que transite por zona de vigilância aduaneira. 2.15- Alfredo Voss Júnior (Reunidas S.A. Transportes Coletivos) A sugestão apresentada pelo Sr. Voss Júnior, referente ao art.6º, foi desconsiderada pela equipe técnica, já que a abertura das bagagens e encomendas será solicitada pelo preposto da empresa e não exigida. Ademais, já existe regulamentação prévia sobre o tema no art. 73 do Decreto nº 2.521, de 1998 e na IN 366/03 da Secretaria da Receita Federal. 2.16- Maurício Rodrigues (Ipojucatur Transportes e Turismo Ltda.) O Sr. Rodrigues apresentou sugestões de modificações nos artigos 3º ao 6º, 8º, e 10 ao 12, e comentários referentes aos artigos 7º, 12 e 13. A sugestão apresentada para o art. 3º foi acatada parcialmente com a inclusão do parágrafo 2º que permite às autorizadas negociar com os passageiros o limite de franquia. A colaboração alusiva ao art. 4º, no que se refere ao transporte de encomendas, foi considerada pertinente, com nova redação ao caput com a substituição do termo “transportadora” por “permissionária”. A proposta de alteração do art. 5º, por sua vez, foi desconsiderada pela equipe técnica, uma vez que existe legislação específica que define produtos perigosos, não cabendo à Minuta de Resolução precisá-los. Já a sugestão apresentada referente ao art.6º foi desconsiderada, já que a abertura das bagagens e encomendas será solicitada pelo preposto da empresa e não exigida. Ademais, já existe regulamentação prévia sobre o tema no art. 73 do Decreto 2521 de 1998 e na IN 366/03 da SRF. Quanto ao art. 8º, a contribuição foi considerada improcedente, já que os valores definidos no Parágrafo 3º foram estabelecidos com o objetivo de uniformizar a indenização por extravio e dano às bagagens, independentemente da empresa ser permissionária ou autorizatária. Além disso, apesar das autorizatárias não venderem passagens, existe uma relação comercial que pressupõe o transporte seguro dos passageiros e de suas bagagens. A sugestão apresentada para o art. 10 de eliminar a identificação de bagagens para empresas autorizatárias não foi considerada válida já que tal prática não se justifica, além de contradizer a legislação existente sobre o assunto (Decreto nº 2.521, de 1998, e na IN 366/03 da SRF). Por fim, a colaboração referente ao art.11 foi considerada inconsistente pela equipe técnica, sendo, desta forma, desconsiderada. 2.17- José Gulin (Expresso Princesa dos Campos S.A.) A contribuição do Sr. Gulin em relação ao art. 6º foi considerada pertinente e atendida com a inclusão do parágrafo único do art. 6º. Já a sugestão referente ao art. 9º foi considerada improcedente por já ter sido tratado no parágrafo 4º do art. 8º. 2.18- Regina Rocha de Souza Pinto (FRESP) A proposta de alteração do art. 5º foi desconsiderada pela equipe técnica, uma vez que existe legislação específica que define o são produtos perigosos, não cabendo à Minuta de Resolução precisá-los. Já a sugestão apresentada pelo Sra. Souza Pinto, referente ao art. 6º, foi desconsiderada, já que a abertura das bagagens e encomendas será solicitada pelo preposto da empresa e não exigida. Ademais, já existe regulamentação prévia sobre o tema no Art. 73 do Decreto nº 2521, de 1998, e na IN 366/03 da SRF. A solicitação de acréscimo de um parágrafo ao art. 8º esclarecendo que “...o recebimento da bagagem, sem protesto, faz presumir seu bom estado” foi considerada improcedente. A proposta de modificação do art. 12, por sua vez, foi desconsiderada pela equipe técnica que optou por remover tal artigo por entender que o tema foge do objeto da minuta de Resolução em análise e já está plenamente regulamentado no art.7º, do Título IX, da Resolução ANTT nº 18, de 2002.

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Anexo 3: Quadro Analítico SUGESTÕES À MINUTA DA RESOLUÇÃO

A) SUGESTÕES COM VÍNCULO DIRETO AOS ARTIGOS DA MINUTA DA RESOLUÇÃO

TEXTO MINUTA INSTITUIÇÃO / PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

Estabelece procedimentos para o transporte de bagagens e encomendas nos ônibus utilizados nos serviços de transporte interestadual e internacional de passageiros e para a identificação de seus proprietários ou responsáveis, e dá outras providências. A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada nos termos do Relatório D - /2005, de 2005 e no que consta do Processo nº 50500.067051/2005-71, CONSIDERANDO as atribuições legais desta Agência quanto à regulação das atividades de prestação de serviços de transporte de passageiros por terceiros, na forma do artigo 20, inciso II, art. 22, inciso III e art. 24, inciso IV, da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, RESOLVE: Art. 1º A presente Resolução tem por finalidade disciplinar o transporte de bagagens e encomendas nos ônibus utilizados nos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, implantar sistemática de vinculação dos proprietários a seus pertences e definir as condições de indenizações para os casos de danos ou extravio. Art. 2º Para os fins do que consta desta Resolução, os conceitos e termos técnicos utilizados estão definidos no GLOSSÁRIO conforme o anexo à Resolução ANTT nº 16/2002, de 23 de maio de 2002. Art. 3º As permissionárias e as autorizadas são obrigadas, a título de franquia, a efetuar o transporte gratuito de bagagem no bagageiro e de volume no porta-embrulhos dos passageiros embarcados, observados os seguintes limites máximos de peso e dimensão: I - no bagageiro, 30 (trinta) quilos de peso total e volume máximo de 300 (trezentos) decímetros cúbicos, limitada a maior dimensão de qualquer volume a um metro; e II - no porta-embrulhos, 5 (cinco) quilos de peso total, com dimensões que se adaptem ao porta-embrulhos, desde que não sejam comprometidos o conforto, a segurança e a higiene dos passageiros.

Empresa: Ipojucatur Transportes e turismo Nome: Maurício Rodrigues

Primeiramente, acredito que ocorreu um erro na digitação no artigo 3.o. onde se digitou "AS AUTORIZADAS" uma vez que 99% dessa resolução é de total impossibilidade de aplicação por parte das autorizadas, na prática tornará o turismo rodoviário (estou dizendo turismo, uma "coisa" que o Governo Lula, fala em estimular cada vez mais) uma atividade cada vez mais inviável (o que o modal aéreo já matou, a ANTT esta querendo enterrar) Caso, o termo "as autorizadas" esteja correto segue abaixo minhas sugestões em negrito: retirar a palavra autorizada, uma vez que este item somente se aplica as permissionárias (e em lugares que tenham infra-estrutura de balança, etc), não podemos comparar o transporte pelo modal ônibus com avião, a não ser que o poder público autorize e em muito o aumento dos preços das passagens novamente acredito que o item I e II assim como o Parágrafo único , não se aplicam no caso das autorizadas (e no caso das permissionárias muito difícil) pela própria natureza do nosso serviço, senão vejamos: muitos vezes o embarque é feito na rua e ao tempo (não temos terminais turísticos e nem rodoviárias decentes), como pesaríamos a bagagem e faríamos sua medição para ver se encontra dentro dos padrões, teríamos um check-in portátil com balança e rodomoça.

Procede em parte. Inclusão

de §

Empresa: DPRF Nome: Julio César Zambon

No parágrafo único do artigo 3ª deve ser previsto também taxa extra por excesso no volume em decímetro cúbicos e por exceder o comprimento.

Mantido o texto da minuta.

Parágrafo Único. Excedida a franquia fixada nos incisos I e II deste artigo, o passageiro pagará até meio por cento do preço da passagem correspondente ao serviço convencional com sanitário, em piso pavimentado, pelo transporte de cada quilograma de excesso.

Empresa: Planalto transportes Nome: Paulo Roberto Petersen

O art. 3º parágrafo único prevê a remuneração pelo excesso de bagagem em 0,5% do preço da passagem, valor que achamos irrisório com relação aos valores utilizados pelas transportadoras. Por exemplo um excesso de 50kg em um trecho cujo valor da passagem custe R$ 50,00 a remuneração pelo excesso seria de R$ 12,50, se tal volume fosse despachado por transportadora de cargas o mesmo custaria em torno de R$ 40,00. Sugerimos para tal situação seja remunerado por 1,5% do valor da passagem por kg de excesso.

Mantido o texto da minuta

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TEXTO MINUTA INSTITUIÇÃO / PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

Empresa: Real Expresso Nome: Jocimar Moreira

INCLUIR O INCISO II DO ARTIGO 4º NA REDAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 3º , PASSANDO A VIGORAR COM A SEGUINTE REDAÇÃO: Redação Sugerida: PARÁGRAFO ÚNICO: Excedida a franquia fixada nos incisos I e II deste artigo, o passageiro pagara ate meio por cento do preço da passagem correspondente ao serviço convencional com sanitário, em piso pavimentado, pelo transporte de cada quilograma de excesso, respeitando-se neste caso a legislação em vigor referente ao peso bruto total máximo do ônibus, aos pesos brutos por eixo ou conjunto de eixos e a relação peso potencia/peso bruto total máximo. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS: Tendo em vista a limitação de peso por eixo, assim como para o transporte de encomendas, também para o transporte de bagagens deve haver limitação pois, do contrario, o excesso de peso das bagagens comprometerá a capacidade legal do veículo em relação ao peso regular de balança.

Mantido o texto da minuta

Art. 4º Garantida a prioridade de espaço no bagageiro para a condução da bagagem dos passageiros e das malas postais, a transportadora poderá utilizar o espaço remanescente para o transporte de encomendas, desde que: I - seja resguardada a segurança dos passageiros e a de terceiros; II - seja respeitada a legislação em vigor referente ao peso bruto total máximo do ônibus, aos pesos brutos por eixo ou conjunto de eixos e à relação peso potência líquida/peso bruto total máximo III - as operações de carregamento e descarregamento das encomendas sejam realizadas sem prejudicar a comodidade e a segurança dos passageiros e de terceiros, e sem acarretar atraso na execução das viagens ou alteração do esquema operacional aprovado para a linha; e IV - o transporte seja feito mediante a emissão de documento fiscal apropriado, observadas as disposições legais. Parágrafo único. No caso de extravio ou dano da encomenda, a apuração da responsabilidade da transportadora far-se-á na forma da legislação específica

Empresa: Ipojucatur Transportes e turismo Nome: Maurício Rodrigues

O artigo 4.o. e seus itens não se aplicam a "as autorizadas" uma vez que não efetuamos o transporte de encomendas.

Procede. Nova redação para o

caput da minuta.

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TEXTO MINUTA INSTITUIÇÃO / PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

Empresa: Ipojucatur Transportes e turismo Nome: Maurício Rodrigues

Neste artigo a resolução proposta deveria se basear mais na "Portaria n.o. 676/Gc-5, de 13/11/2005" do Comando da Aeronáutica, uma vez que estamos querendo comparar o modal rodoviário com o aéreo, a portaria supra citada diz o seguinte: Art. 44. A bagagem de mão não poderá conter artigos classificados como perigosos para o transporte aéreo, descritos na Seção VI deste Capítulo, bem como deverão ser observadas as restrições e instruções especiais para o transporte de armas tratadas em legislação específica. Seção VI Do Transporte de Artigos Perigosos Art. 48. A bagagem despachada ou de mão não poderá conter: a) dispositivos de alarme; b) explosivos, inclusive cartuchos vazios, munições, material pirotécnico, armas de caça, armas portáteis e fogos de artifício; c) gases (inflamáveis, não inflamáveis e venenosos), tais como butano, oxigênio, propano e cilindros de oxigênio; d) líquidos inflamáveis usados como combustível para isqueiros, aquecimento ou outras aplicações; e) sólidos inflamáveis, tais como fósforo e artigos de fácil ignição; f) substância de combustão espontânea; g) substância que, em contato com a água, emita gases inflamáveis; h) materiais oxidantes, tais como pó de cal, descorantes químicos e peróxidos; i) substâncias venenosas (tóxicas) e infecciosas, tais como arsênio, cianidas, inseticidas e desfolhantes; j) materiais radioativos; l) materiais corrosivos, tais como mercúrio, ácidos, alcalóides e baterias com líquido corrosivo; m) materiais magnéticos; e n) agentes biológicos, tais como bactérias e vírus. § 1o A enumeração contida nas alíneas deste artigo não é exaustiva, podendo ser ampliada por legislação específica. § 2o O proprietário da bagagem responde pelos danos que vier a causar ao transportador aéreo ou a qualquer outra pessoa pela inobservância das proibições estabelecidas neste artigo é interessante já definir os produtos perigosos, pois o Brasil é muito vasto, e o fiscal que esta na pista pode interpretar produtos perigosos, de formas diferentes.

Mantido o texto da

minuta. Existe legislação

específica que trata da

classifica-ção dos produtos

perigosos.

Art. 5º É vedado o transporte de produtos considerados perigosos, indicados na legislação específica, e também daqueles que, por sua forma ou natureza, comprometam a segurança do ônibus, de seus ocupantes ou de terceiros.

Empresa: FRESP Nome: Regina Rocha de Souza Pinto

Muitas das disposições contidas na proposta de Resolução não são pertinentes ou passíveis de aplicação ao serviço de fretamento. Nosso passageiro, por ter alugado o ônibus, não tem restrição de volume e quilos na bagagem, salvo a capacidade do veículo. No artigo 5º há vedação para transporte de produtos considerados perigosos ou que pela forma ou natureza comprometam a segurança do veículo ou seus passageiros. Como não há o estabelecimento de uma definição fica um critério muito subjetivo que dificulta o cumprimento da legislação. Considero oportuno definir esses produtos, formas e natureza, a exemplo do que ocorre com o sistema aéreo, onde o DAC enumerou os produtos, conforme consta da PORTARIA No 676/GC-5, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2000. A preocupação decorre do fato de que a fiscalização será feita sempre por terceiros, ficando a critério de cada agente fiscal considerar se aquilo é ou não perigoso, etc. Também o passageiro poderá alegar que não havia informação que ele não poderia transportar aquele produto determinado que ele considera não perigoso, etc..

Mantido o texto da

minuta. Existe legislação

específica que trata da

classificação dos produtos

perigosos.

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TEXTO MINUTA INSTITUIÇÃO / PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

Empresa: Real Expresso Nome: Jocimar Moreira

Redação Sugerida: Art. 6º - Os agentes de fiscalização do transporte e os prepostos das transportadoras, quando houver indícios que justifiquem verificação nos volumes a transportar, poderão solicitar a abertura das bagagens pelos passageiros, nos pontos de embarque e das encomendas, pelos expedidores, nos locais de seu recebimento para o transporte. PARÁGRAFO ÚNICO. No caso de haver recuso do passageiro ou do expedidor em abrir as bagagens e encomendas respectivamente, o passageiro terá o embarque de sua bagagem recusado bem como a encomenda não será transportada. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS: Tal media visa evitar que o passageiro ou expedidor de mercadorias embarque produtos não recomendáveis para o transporte e que possam por em risco a segurança e o conforto da viagem.

Procede. Inclusão de parágrafo.

Empresa: Nome: Eduardo Brunet

No art. 6° nada se diz a respeito da recusa em atender ao pedido da fiscalização ou preposto. Não seria melhor definir uma penalidade no próprio artigo? Salvo engano, parece-me que não existe um prazo definido para apuração dos casos de extravio das bagagens e encomendas. Deste modo, não seria conveniente definir um prazo a partir do qual a bagagem ou a encomenda, se não encontrada pela empresa, passaria a ser considerada perdida?

Procede. Inclusão de parágrafo.

Empresa: Reunidas S.A. Transportes Coletivos Nome: Alfredo Voss Júnior

Retirar do artigo supra citado “prepostos das transportadoras”. Nova redação sugerida: Art. 6º Os agentes de fiscalização, quando houver indícios que justifiquem verificação nos volumes a transportar, poderão solicitar a abertura das bagagens pelos passageiros, nos pontos de embarque, e das encomendas, pelo expedidores, nos locais de seu recebimento para transporte. Justificativa: A proposição sugerida, parte do princípio que os prepostos das transportadoras não podem efetuar a tarefa elencada no artigo 6º, sob pena de afronta à Constituição Federal, o Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil. O preposto estaria invadido a privacidade do passageiro ou expedidor acarretando as transportadoras Ações judiciais de Indenização por Danos Morais, além de tal fato (revista) caracterizar ato ilícito. Além destes fatos, no caso de prevalecer a proposta desta Resolução poderão as permissionárias incorrer em responsabilidade subjetiva nos casos em que forem encontrados nas bagagens dos passageiros e/ou encomendas despachas armas de fogo, substâncias tóxicas, etc. O preposto da transportadora não possui “poder de policia”, poder este inerente ao estado e indelegável. Não pode a empresa transportadora, através de seu preposto, ser responsável pela solicitação de abertura de bagagens ou encomendas, pois tal poder é da fiscalização e da policia judiciária, órgãos estes competentes para tais tarefas.

Não procede. A abertura

será solicitada pelo preposto, e não exigida.

Art. 6º Os agentes de fiscalização e os prepostos das transportadoras, quando houver indícios que justifiquem verificação nos volumes a transportar, poderão solicitar a abertura das bagagens pelos passageiros, nos pontos de embarque, e das encomendas, pelos expedidores, nos locais de seu recebimento para transporte.

Empresa: Ipojucatur Transp. e turismo Nome: Maurício Rodrigues

este artigo é totalmente inconstitucional, quando se fala em solicitação de abertura de bagagem pelos prepostos da empresa. Eles não têm poder de polícia para pedir para ninguém exibir o conteúdo da bagagem.

Não procede. A abertura

será solicitada pelo preposto, e não exigida.

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TEXTO MINUTA INSTITUIÇÃO / PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

Empresa: Expresso princesa dos CamposNome: José Gulin

Art. 06 - Seja incluído parágrafo que dá poderes a transportadora - em zona de vigilância aduaneira - recusar o embarque de bagagem quando existir indício desta transportar mercadorias passíveis de pena de perdimento como o que preza o § 1º do artigo 6 º da Instrução Normativa 366 da Receita Federal. (sugestão) "o transportador, ou seu preposto, que verificar a existência de indícios de que os volumes a transportar contenham mercadoria sujeita à pena de perdimento pode recusar ou mesmo não deverá permitir o seu embarque"

Procede em parte.

Inclusão de §.

Empresa: FRESP Nome: Regina Rocha de Souza Pinto

Com relação ao artigo 6º não se pode determinar que o preposto da transportadora solicite a abertura da bagagem dos passageiros, tendo em vista que essa autoridade somente tem o agente público investido de poder de polícia. Trata-se de determinação inconstitucional, ainda que expressa através do verbo "solicitar"

Não procede. A abertura

será solicitada pelo preposto, e não exigida

Art. 7º Verificado o excesso de peso do ônibus, será providenciado, sem prejuízo das penalidades cabíveis, o descarregamento das encomendas excedentes, até o limite de peso admitido, ficando sob inteira responsabilidade da empresa a guarda do material descarregado, respeitadas as disposições do Código de Trânsito Brasileiro.

Empresa: Ipojucatur Transp. e turismo Nome: Maurício Rodrigues

a pesagem dos ônibus será feita nas inúmeras balanças espalhadas pelo país?

Não procede.

Art. 8º No caso de extravio ou dano de bagagem regularmente despachada, na forma desta Resolução, a reclamação do passageiro deverá ser comunicada à empresa ou a seu preposto, obrigatoriamente, ao término da viagem, onde se verifique o seu desembarque, em formulário próprio fornecido pela transportadora, com a apresentação dos seguintes documentos: a) tíquete da bagagem; e b) bilhete de passagem correspondente à viagem em que se verificou o extravio ou o dano da bagagem, no caso de serviços regulares. § 1º A primeira via da reclamação será entregue ao passageiro e a segunda ficará em poder da empresa. § 2º As transportadoras indenizarão o proprietário de bagagem danificada ou extraviada no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da data da reclamação, devendo, no formulário a ser preenchido pelo passageiro, constar, obrigatoriamente em destaque, orientação para que o mesmo acione a fiscalização caso a empresa não o indenize no prazo indicado. § 3º O valor da indenização será calculado tendo como referência o coeficiente tarifário vigente para o serviço convencional com sanitário, em piso pavimentado, de acordo com o seguinte critério: a) até três mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de danos; e b) dez mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de extravio.

Empresa: ABRATI Nome: José Luiz Santolin

Nova redação ao art. 8º: Art. 8º A transportadora responde pela indenização de bagagem regularmente despachada, na forma desta Resolução, até o valor de três mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de danos e dez mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de extravio. § 1º Ao passageiro é facultado declarar valor superior ao estipulado no caput, desde que se sujeite ao pagamento de seguro correspondente ao excedente da franquia. § 2º Os valores da indenização fixados nesta Resolução substituem a declaração a que se refere o parágrafo único do art. 734 do Código Civil Brasileiro. § 3º A reclamação deverá ser comunicada à empresa ou a seu preposto, ao término da viagem, onde se verifique o seu desembarque, em formulário próprio fornecido pela transportadora, com a apresentação dos seguintes documentos: I - tíquete da bagagem; e II - bilhete de passagem correspondente à viagem em que se verificou o extravio ou o dano da bagagem, no caso de serviços regulares. § 4º A primeira via da reclamação será entregue ao passageiro e a segunda ficará em poder da empresa § 5º A transportadora indenizará o proprietário de bagagem danificada ou extraviada no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da data da reclamação, devendo, no formulário a ser preenchido pelo passageiro, constar, obrigatoriamente em destaque, orientação para que o mesmo acione a fiscalização caso a empresa não o indenize no prazo indicado. § 6º O valor da indenização será calculado tendo como referência o coeficiente tarifário vigente para o serviço convencional com sanitário, em piso pavimentado § 7º Os volumes transportados no porta-embrulhos estão sob a responsabilidade dos passageiros e não estão sujeitos a qualquer tipo de indenização por dano ou extravio

Não procede.

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TEXTO MINUTA INSTITUIÇÃO / PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

§ 4º Os volumes transportados no porta-embrulhos estão sob a responsabilidade dos passageiros e não estão sujeitos a qualquer tipo de indenização por dano ou extravio.

Empresa: Real Expresso Nome: Jocimar Moreira

Redação Sugerida: - No Art. 8º inserir as letras abaixo redigidas: (...) C) Uma via do documento de identificação do passageiro o qual o vincula a bagagem extraviada ou danificada; D) Documento de Identidade do passageiro proprietário da bagagem extraviada ou danificada; (...) PARÁGRAFO SEGUNDO: As transportadoras indenizarão o proprietário de bagagem danificada ou extraviada no prazo de ate 30 (trinta) dias, contados da data da reclamação, ficando o passageiro no ato da elaboração da reclamação cientificado deste prazo para que então, findo o tempo, procure e empresa para efetivar o recebimento de sua indenização. No formulário a ser preenchido pelo passageiro devera constar obrigatoriamente em destaque, orientação para que o mesmo acione a fiscalização caso a empresa não o indenize no prazo indicado. PARÁGRAFO QUARTO: Os volumes transportados no porta-embrulho estão durante todo o tempo sob a responsabilidade dos passageiros, não sendo entregues a guarda da empresa, razão pela qual não estão sujeitos a qualquer tipo de indenização por dano ou extravio. Incluir o Parágrafo Quinto no art. 8º com a seguinte redação: PARÁGRAFO QUINTO: Os valores da indenização definidos no parágrafo terceiro, letras “a” e “b” são extraídos da cobertura indenizatória já contemplada na planilha tarifária, razão pela qual nenhum valor adicional deve ser cobrado do passageiro para fazer frente ao direito a tais ressarcimentos. Quando a bagagem transportada pelo passageiro for de valor superior ao teto estabelecido nas letras “a” e “b” do Parágrafo Terceiro, este deverá declarar o valor a empresa transportadora no ato do embarque e contratar cobertura securitária complementar, com vistas a ver-se coberto pelo valor da bagagem extraviada ou danificada superior aquele limite de cobertura. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS – Ainda que o Decreto 2.521 de abril de 98 e as regulamentações complementares tenham definido o teto da indenização para os casos de extravio ou dano nas bagagens, rotineiramente os Juizes não acatam tais regras, determinando indenizações superiores. Como o Novo Código Civil Brasileiro tipificou o contrato de transporte de pessoas e coisas, a partir do artigo 730, a regra sugerida está de acordo com a redação dada ao Parágrafo Único do Art. 734 do Código Civil Brasileiro, que assim dispõe. Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade. Parágrafo único. É lícito ao transportador exigir a declaração do valor da bagagem a fim de fixar o limite da indenização

Procede em parte. Inclusão do documen-to de identifi-

cação do reclaman-te

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TEXTO MINUTA INSTITUIÇÃO / PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

Empresa: Ipojucatur Transportes e turismo Nome: Maurício Rodrigues

Hoje como procedemos: Após a viagem o ônibus é revistado, o motorista junto com o contratante da viagem ou responsável, para não haver extravios ou esquecimentos, quando por algum motivo é encontrado algum objeto, entramos encontato com a pessoa (caso seja uma carteira, etc) ou com o responsável e avisamos que tal objeto esta em nossa posse para ser retirado ou encaminhado dependendo da situação. Caso a bagagem foi comprovadamente extraviada existe um formulário de extarvio de bagagem que encaminahdo para empresa, a indenização é feita conforme a legislação vigente § 3º O valor da indenização será calculado tendo como referência o coeficiente tarifário vigente para o serviço convencional com sanitário, em piso pavimentado, de acordo com o seguinte critério: a) até três mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de danos; e b) dez mil vezes o coeficiente tarifário, no caso de extravio. este item não pode ser aplicado "as autorizadas" uma vez que nos não cobramos passagens, a legislação estabelece hoje R$ 263,34 por dano e R$ 877,79 por extravio, que esta dentro de padrões aceitáveis § 4º Os volumes transportados no porta-embrulhos estão sob a responsabilidade dos passageiros e não estão sujeitos a qualquer tipo de indenização por dano ou extravio. Neste artigo 8.o, poderia ser colocado o seguinte texto: " o recebimento da bagame, sem protesto, faz presumir o seu bom estado"

Não procede já que existe

regula-mentação para o processo de

dano e extravio de bagagens.

Empresa: FRESP Nome: Regina Rocha de Souza Pinto

Acrescentar no artigo 8º um parágrafo contendo "O recebimento da bagagem, sem protesto, faz presumir o seu bom estado" Mantido o

texto da minuta

Empresa: DPRF Nome: Julio César Zambon

No parágrafo 4ª do artigo 8ª deve constar "com exceção dos casos de acidentes de trânsito. Mantido o texto da minuta

Art. 9º As empresas permissionárias de serviços regulares e autorizadas de serviços especiais e de serviços internacionais de temporada turística, obrigatoriamente, devem manter controles de identificação das bagagens despachadas nos bagageiros e de sua vinculação a seus proprietários.

Empresa: FRESP Nome: Regina Rocha de Souza Pinto

A análise do artigo 9º e 10º conclui que a identificação das bagagens do porta-embrulhos somente será necessária quando o veículo efetuar viagem internacional ou tenha destino ou parada em zona de vigilância aduaneira. Caso contrário, é inviável identificar a bagagem do porta-embrulhos, levando-se em consideração que nosso serviço e turístico e sempre conta com muitas paradas em pontos turísticos onde o passageiro acaba adquirindo um souvenir.

Mantido o texto da minuta,

conforme Res. nº 1166/05

Parágrafo único. No caso dos serviços internacionais e dos serviços interestaduais que transitam em zona de vigilância aduaneira, a obrigação citada no caput é estendida aos volumes que estão sob a responsabilidade dos passageiros e transportados nos porta-embrulhos.

Empresa: Expresso princesa dos CamposNome: José Gulin

Art. 09 - Parágrafo único - Sugerimos que seja complementado o texto reiterando que a identificação no porta-embrulho - embora obrigatório em zona de vigilância aduaneira - também não está sujeito a qualquer tipo de indenização por dano ou extravio.

Mantido o texto da minuta

Art. 10. O controle de identificação de bagagem e volumes atenderá às seguintes determinações: I – utilização, nas bagagens transportadas no bagageiro, de tíquete de bagagem, criado pela empresa, em 3 (três) vias, sendo que: a) a 1ª via será fixada à bagagem; b) a 2ª via será destinada ao passageiro; e c) a 3ª via permanecerá com a permissionária;

Empresa: 5ª Sup. da PRF Nome: Luiz Gregório Ferreira

Art. 10. . . . . I - . . . . a) a 1ª via será fixada à bagagem; b) a 2ª via será destinada ao passageiro; e c) a 3ª via será anexada à ficha individual de identificação de passageiros II - . . . a) 1ª via será fixada ao volume; e b) 2ª via será fixada à ficha individual de identificação do passageiro.

Mantido o texto da minuta

ANTT AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

TEXTO MINUTA INSTITUIÇÃO / PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

Empresa: Viação Águia Branca Nome: Corbélio Moacyr Guaitolini

Art. 10, II, "a" e "b" Excluir o inciso II, alíneas "a" e "b", do art. 10, haja vista que passageiros não gostam que sejam etiquetadas as suas bolsas/volumes, transportados no porta-embrulhos do ônibus, gerando, em assim sendo, problemas quando do embarque e conseqüente insatisfação dos mesmos.

Não procede.

Empresa: Expresso princesa dos CamposNome: José Gulin

Art. 10 - itens I e II letras c - e parágrafo único: Explicar que a 3º via da etiqueta de bagagem grátis deve ficar fixada na Ficha de Identificação do Passageiro, tanto na bagagem que vai no bagageiro como a do porta embrulho.

Mantido o texto da minuta

Empresa: FRESP Nome: Regina Rocha de Souza Pinto

A análise do artigo 9º e 10º conclui que a identificação das bagagens do porta-embrulhos somente será necessária quando o veículo efetuar viagem internacional ou tenha destino ou parada em zona de vigilância aduaneira. Caso contrário, é inviável identificar a bagagem do porta-embrulhos, levando-se em consideração que nosso serviço e turístico e sempre conta com muitas paradas em pontos turísticos onde o passageiro acaba adquirindo um souvenir.

Mantido o texto da minuta

Empresa: DPRF Nome: Julio César Zambon

O parágrafo único do artigo 10 esta muito bom pois obriga as empresas a terem o 3º tique (da empresa) no ônibus.

II – utilização, nos volumes transportados no porta-embrulhos, utilização de tíquete de bagagem, criado pela empresa, em 2 (duas) vias, sendo que: a) a 1ª via será fixada ao volume; e b) a 2ª via permanecerá com a permissionária. Parágrafo único. As vias dos tíquetes de identificação de bagagem que permanecerão com a empresa deverão estar vinculadas aos passageiros, independentemente do tipo de serviço executado, e ser mantidas no ônibus durante toda a viagem, devendo ser exibidas, pelo motorista, à fiscalização, quando solicitado.

Emp: Ipojucatur Transp. e turismo Nome: Maurício Rodrigues

novamente acredito que este item é somente para permissionárias, uma vez que o passageiro embarca em uma origem e somente desembarca no seu destino Mantido o

texto da minuta

Empresa: Nome: Eduardo Brunet

No art. 11 não estaria faltando igualmente a previsão de penalidades (caso não haja previsão na Resolução 233)? Não procede

Emp.: Ipojucatur Transportes e turismo Nome: Maurício Rodrigues

este artigo merece um detalhamento maior: ao adotarmos os mesmo procedimentos das permissionárias, não estaríamos invibializando as "compras dos turistas", o nobre relator dessa resolução, imagine a seguinte situação, o ônibus esta vindo do Rio Grande do Sul e para em uma determinada localidade e o passageiro compara uma lembrança que esta dentro de uma sacola, o motorista terá que identificar a sacola?, e se acabou os tíquetes?

Mantido o texto da minuta

Art. 11. Para os serviços especiais de fretamento eventual ou turístico, o controle de identificação será semelhante ao adotado para os serviços regulares, sendo que os tíquetes ficarão vinculados à relação de passageiros.

Empresa: Expresso princesa dos CamposNome: José Gulin

Art. 11 - diz que para o fretamento eventual ou turístico o controle de identificação será semelhante ao adotado para serviços regulares. Mas no caso uma possível indenização no caso de extravio ou dano não pode ser devida pois a bagagem em uma viagem de turismo fica o tempo todo a disposição do cliente que pode muito bem retirar e depois reclamar a falta de algum objeto em sua bagagem.

Mantido o texto da minuta

Parágrafo único. Os ônibus, na realização de serviços especiais, não poderão efetuar o transporte de encomendas ou mercadorias que caracterizam a prática de comércio.

Emp: Ipojucatur Transp. e turismo Nome: Maurício Rodrigues

"as autorizadas" não é permitido levar encomenda Procede..

Art. 12. As Fichas Individuais de Identificação do Passageiro, independente do tipo de serviço executado, deverão ser mantidas na empresa, devendo ser exibidas à fiscalização, quando solicitado.

Empresa: DPRF Nome: Julio César Zambon

Quanto ao artigo 12 entendo que a Ficha de Identificação do passageiro deve ser feita em duas vias uma ficando no local do embarque e outra indo junto ao ônibus com o motorista, pois se somente ficar na empresa muitas vezes é difícil encontrar a empresa aberta principalmente nos horários noturnos não conseguindo a ficha de identificação dos passageiros e se for somente no ônibus no caso de um acidente grave as fichas podem ser extraviadas não conseguindo identificar as vitimas.

Retirar o Art.12. Já

consta no Art 7º, Título IX da Res. 18

ANTT AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

TEXTO MINUTA INSTITUIÇÃO / PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

Empresa: 5ª Sup. da PRF Nome: Luiz Gregório Ferreira

Art.12. O artigo 7 do TÍTULO IX DA Resolução 18/2002-ANTT, passa a vigorar com a seguinte redação: As Fichas Individuais de Identificação do passageiro, conforme ANEXO I DO TÍTULO IX da Resolução ANTT n° 18/2002, independente do tipo de serviço executado, deverão ser mantidas na empresa, após o término da viagem por um prazo mínimo de noventa dias, devendo ser exibidas à fiscalização, quando solicitado. Parágrafo Único. Ocorrendo qualquer evento de natureza criminal ou acidente, no curso da viagem, o prazo referido no "caput" deste artigo passará a ser de trezentos e sessenta e cinco dias.

Retirar o Art.12. Já

consta no Art 7º, Título IX da Res. 18

Empresa: Viação Águia Branca Nome: Corbélio Moacyr Guaitolini

Inserir, no art. 12, o prazo de noventa (90) dias, durante o qual as fichas individuais de identificação do passageiro deverão ser mantidas na empresa, alterando a sua redação para: Art. 12 - As Fichas Individuais de Identificação do Passageiro, independente do tipo de serviço executado, deverão ser mantidas na empresa, pelo prazo de noventa(90) dias, contado da data de sua emissão, devendo ser exibidas à fiscalização, quando solicitado.

Retirar o Art.12. Já

consta no Art 7º, Título IX da Res. 18

Emp.: Ipojucatur Transp. e turismo Nome: Maurício Rodrigues

o que é "Ficha Individual de Identificação do Passageiro" para alugar um ônibus o contratante terá que apresentar CIC, RG. título de eleitor, comprovante de endereço?

Retirar o Art.12. Já

consta no Art 7º, Título IX da Res. 18

Empresa: Expresso princesa dos CamposNome: José Gulin

Art 12 - Diz que as fichas de Identificação devem ser mantidas na empresa , mas não estipula o tempo que devem ser arquivados estes documentos.

Retirar o Art.12. Já

consta no Art 7º, Título IX da Res. 18

Empresa: FRESP Nome: Regina Rocha de Souza Pinto

Com relação ao artigo 12º, o serviço de fretamento não dispõe de Fichas Individuais de Identificação do Passageiro por se tratar de um serviço privado, onde os passageiros já foram identificados através da autorização de viagem, portanto este tipo de documento não se aplica nem poderá ser aplicado ao serviço de fretamento.

Retirar o Art.12. Já

consta no Art 7º, Título IX da Res. 18

Art. 13. Sem prejuízo do disposto nesta Resolução, as transportadoras poderão submeter à aprovação da ANTT a implantação de outros processos que garantam maior eficiência e segurança na identificação e na vinculação das bagagens aos seus proprietários.

Emp.: Ipojucatur Transp. e turismo Nome: Maurício Rodrigues

o que a ANTT deveria adotar é uma legislação menos rígida no caso do transporte comprovadamente de turismo, deveríamos copiar a Europa (acha que eles são um pouquinho mais velhos) onde o trânsito entre países é permitido sem muita burocracia. Não procede.

Art. 14. Os serviços de transporte com característica semi-urbana ficam dispensados das exigências desta Resolução. Art. 15. Os passageiros embarcados nos pontos de secionamentos autorizados pela ANTT ficam sujeitos à aplicação das disposições desta Resolução. Art. 16. Sem prejuízo da apuração das responsabilidades previstas nas legislações penal e aduaneira pertinentes, o não cumprimento das disposições desta Resolução sujeitará a transportadora às penalidades previstas na Resolução ANTT nº 233/2003. Art. 17. Fica revogado o Titulo X da Resolução ANTT nº 18/2002. Art. 18. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ANTT AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

B) SUGESTÕES SEM VINCULO DIRETO COM OS ARTIGOS DA RESOLUÇÃO PROPOSTA. INSTITUIÇÃO/PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

Empresa: Viação São Vicente Nome: Marcel Frederico Vale

A minha sugestão é que fosse eliminada a obrigação de identificação da bagagem do passageiro no porta-embrulhos do ônibus. O motorista e/ou guia até conseguem etiquetar as bagagens no início da viagem. Porém, no decorrer da viagem, o passageiro pode retirar a etiqueta ou mesmo trocá-la sem o conhecimento de ambos. Uma simples sacola plástica, portando qualquer objeto, até mesmo lixo, pode ser retirada de dentro de uma bagagem já etiquetada sem o conhecimento de ambos. É praticamente impossível deter esse controle.

Não procede. A IN-366/03 da

SRF disciplina o tema.

Empresa: GUIMATUR-Guimarães Turismo Nome: Dalto Alides Mariani

A minha sugestão é que poderia eliminar o bilhete que fica na relação de passageiro, deixando apenas o que fica na bagagem e, o que fica com o passageiro não precisando nem de colocar o numero nem o nome do passageiro no tíquete, já que a bagagem é identificada pela numero da etiqueta, já impressa.

Não procede.

Empresa: Nome: Lilian Callafange dos Reis

Gostaria que fosse especificado melhor o titulo bagagem, já que no dicionário define como uma mala contendo objetos pessoais, onde também é especificado no glossário da ANTT, mas o problema maior é que as empresas possuem uma tabela contendo preços de objetos como: bicicleta (R$10,00 á R$20,00), fogão (R$50,00), berço (R$40,00), cama (R$40,00), estante (R$50,00), violão (R$20,00), som (R$50,00), televisão (R$60,00) entre outros com valores que não são autorizados pelo órgão de fiscalização, sabendo que cada usuário tem direito a trinta quilos, com que base as empresas podem cobrar esses valores não estipulados pela ANTT e ainda configurá-los como excesso sendo que nem todo objeto excede a trinta quilos, dando um comprovante de excesso de bagagem como prova de pagamento. O passageiro quando se nega a pagar como, por exemplo, R$20,00 para embarcar seu violão, a empresa informar ao usuário que não são obrigados a levar, pois não é considerado bagagem, então com que direito tem de cobrar esse valor, ficando caracterizado que se pagar à empresa leva, senão parte do pressuposto que não são obrigados. Essa prática vem ocorrendo em todas as empresas permissionárias e é preciso que se tome uma providencia. Exijo um retorno da agencia, pois levarei ao ministério publico que agencia reguladora permite essa prática, ao Procon por as empresas estarem fazendo uma cobrança indevida e a imprensa para mostrar o descaso do órgão publico competente.

Não procede. A Res. 16 define o que é bagagem e

o que é encomenda.

Empresa: Prestp Services Turismo Nome: Josias Rodrigues Valerio

Venho sugeri que as bagagem sejam identificadas pela lista de passageiros que sai na internet emitida pela antt tico que assim só usaríamos uma etiqueta na bagagem com o numero da lista de passageiros. Não procede.

Empresa: Real Expresso Nome: Jocimar Moreira

A minuta de resolução não tratou de um tema muito delicado que é o acesso ao veiculo para viagem de animais de estimação, nos aspectos de embalagem, tarifação, acomodação, medidas sanitárias entre outras. Também não tratou do acesso ao veiculo para a viagem do “cão guia” do portador de deficiência visual. Tais assuntos já fazem parte do dia a dia das empresas que vez por outra são submetidas a tais situações e não dispõe de regulamentação para a espécie.

Não procede.

Empresa: Nome: Antonio Geraldo

Acabar com o direito do passageiro de transportar excesso de bagagens nos ônibus,pois pagando uma pequena taxa apenas um único passageiro embarca na origem da linha levando sua mudança e tirando o direito dos demais passageiros que embarcam em outras secções de viajar levando o que e de direito.

Não procede.

ANTT AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES

INSTITUIÇÃO/PESSOA FÍSICA SUGESTÕES OBS.:

Emp.: Viação N. S. de Medianeira Nome: Paulo César de M. Póvoa

O Passageiro, ao embarcar, receberá um formulário p/ preenchimento e assinatura, semelhante àquele utilizado em transporte aéreo internacional. Não procede.

Empresa: Via Tour Turismo e Viagens Nome: Maury Hugo Scheibe

Sugerimos que as bagagens transportadas tanto no bagageiro e/ou no porta-embrulhos sejam identificadas com etiquetas conforme atual Resolução, com ênfase plena de identificação da empresa transportadora. Para redução de custos da empresa, maior agilidade no embarque e conforto do passageiro seja obrigatório apenas a inserção de numeração na etiqueta (manuscrita), e assim a bagagem ficaria diretamente vinculada ao passageiro constante no número de ordem emitido da Lista de Passageiros na própria Autorização de Viagem da ANTT. Ainda sugerimos que no porta-embrulhos seja permitida que a etiqueta possa permanecer no interior da bagagem, não sendo obrigatório a sua fixação (visto que senhoras que possuem sua bolsa individual de documentos e outros, são pouco receptivas em colar etiqueta nestas bagagens e por vezes jogando-as fora e desta forma duplicando os serviços e a atenção de motoristas nos embarques e ao mesmo tempo em que a fiscalização está exigindo a sua fixação na própria bagagem).

Não procede.

Empresa: FRESP Nome: Regina Rocha de S. Pinto

Sugerimos que seja feita uma consulta oficial ao Ministério do Turismo para que eles também possam contribuir com suas sugestões, afinal são os maiores responsáveis por zelar e fomentar o turismo nacional.

Não procede. Foi realizada

Audiência Pública para

analisar a minuta de Resolução.