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0 4º Comité Técnico Especializado de Finanças, Assuntos Monetários, Planificação Económica e Integração Reunião de Peritos 9 - 11 de Março de 2020 Acra, Gana Eco/STC/MAEPI(IV)/EXP/2 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA

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4º Comité Técnico Especializado de Finanças, Assuntos Monetários, Planificação Económica e Integração Reunião de Peritos 9 - 11 de Março de 2020 Acra, Gana

Eco/STC/MAEPI(IV)/EXP/2

AFRICAN UNION

UNION AFRICAINE

UNIÃO AFRICANA

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4ª Sessão do Comité Técnico Especializado (CTE) de Finanças, Questões Monetárias, Planificação e Integração Económica Março de 2020, Acra, Gana

INTEGRAÇÃO REGIONAL AFRICANA: CONTRIBUIÇÃO PARA A ACELERAÇÃO DA DIGITALIZAÇÃO EM ÁFRICA

Departamento dos Assuntos Económicos

Comissão da União Africana

Janeiro de 2020

AFRICAN UNION

UNION AFRICAINE

UNIÃO AFRICANA

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4

1.1. Contexto ..................................................................................................................................... 4

1.2. Objectivo .................................................................................................................................... 5

2. PONTO DE SITUAÇÃO SOBRE A INTEGRAÇÃO REGIONAL DE ÁFRICA ........................ 5

2.1. Realizações e desafios continentais em termos de integração .......................................... 5

2.2. Realizações e desafios regionais ............................................................................................ 7

2.2.1. União do Magrebe Árabe (UMA) ..................................................................................... 7

2.2.2. Comunidade dos Estados do Sahel-Sahara (CEN-SAD) ......................................................... 7

2.2.3. Mercado Comum para a África Oriental e Austral (COMESA) .............................................. 8

2.2.4. Comunidade da África Oriental (CAO) ................................................................................ 8

2.2.5. Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) ............................ 9

2.2.6. Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ................... 10

2.2.7. Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) ............................ 10

2.2.8. Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) ............................. 10

3. COMO A INTEGRAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA UM MELHOR

DESENVOLVIMENTO DA 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL EM ÁFRICA...................................... 11

3.1. Ponto de situação sobre a Revolução Digital em África ............................................. 12

3.2. Determinantes Económicos da Revolução Digital ........................................................ 13

4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...................................................................................... 15

4.1. Conclusão ................................................................................................................................ 15

4.2. Recomendações ..................................................................................................................... 15

ANEXOS .................................................................................................................................................... 17

Anexo 1: Desempenho Económico das CER ................................................................................. 17

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Contexto

Desde a criação da Organização da Unidade Africana (OUA), a integração regional

de África tem estado no centro das preocupações dos líderes africanos durante

décadas. Continua a ser um dos principais objectivos da União Africana (UA). Este

desejo de integração foi traduzido em projectos e programas emblemáticos da

agenda 2063.

A agenda pan-africana de integração tem registado avanços notáveis nos domínios

do comércio e integração financeira, livre circulação de pessoas e bens,

conectividade física, integração produtiva, bem como em áreas emergentes como o

ambiente e a governação. Uma das grandes e recentes realizações foi o

lançamento da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) em Julho de

2019 no Níger, durante a Cimeira Extraordinária da UA que teve lugar em Niamey.

Com este marco, África parece ter dado passos consideráveis para o seu objectivo

final de construir um continente unido e próspero, falando com uma só voz e

representando uma força dinâmica no concerto das nações.

Note-se igualmente que a criação, nos termos da decisão Assembly/AU/Dec.635

(XXVIII) da Reunião de Coordenação de Chefes de Estado e de Governo da

UA/CER, membros da Mesa da UA e Directores Executivos das CER para abordar

questões de integração, contribuiu para o aumento do ímpeto de acelerar a

integração regional.

Não obstante esses desenvolvimentos positivos, o processo de integração em

África continua a estar sujeito a enormes desafios relacionados principalmente com

a baixa qualidade das infra-estruturas, numerosas barreiras não tarifárias, falta de

investimento substancial na diversificação da produção, através da adição de valor

regional, bem como mecanismos ineficazes de coordenação e harmonização de

políticas.

Além disso, o contexto global está a mudar numa ordem perturbadora para que a

perspectiva do comércio mundial seja a favor de uma quota global para África. Por

um lado, a Grã-Bretanha decidiu retirar-se de uma das zonas mais integradas do

mundo - a União Europeia (UE). Por outro lado, os Estados Unidos estão a

questionar mais acordos internacionais (Acordo de Paris sobre Alterações

Climáticas, Acordo Nuclear Iraniano). O terrorismo cresceu e tornou-se uma das

formas mais devastadoras que afectam o comércio mundial.

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Enquanto África manteve uma taxa média de crescimento de 3% durante a última

década, de acordo com o Banco Mundial, várias vozes levantaram-se para

denunciar com vigor o fraco impacto desse crescimento na criação de emprego e na

redução da pobreza (a taxa de pobreza em África é estimada em cerca de 40% -

Banco Mundial). Isso deve-se, entre outras razões, a um ritmo lento de

industrialização africana.

África não foi bem-sucedida nas três revoluções industriais anteriores. Num

contexto de adversidades relacionadas com o crescimento africano (queda dos

preços das matérias-primas, em particular do petróleo) e com o impressionante e

deslumbrante desenvolvimento da 4ª revolução industrial, é imperioso que África

crie condições para fazer parte da 4ª revolução industrial no continente, mas

também obter o máximo benefício disso.

1.2. Objectivo

O objectivo do presente relatório é analisar como a integração regional pode

contribuir para a aceleração da revolução digital africana para que África seja um

interveniente importante da 4ª revolução industrial.

2. PONTO DE SITUAÇÃO SOBRE A INTEGRAÇÃO REGIONAL DE ÁFRICA

2.1. Realizações e desafios continentais em termos de integração

Houve realizações recentes de integração a nível continental.

Em termos de livre circulação de pessoas, o passaporte africano foi lançado na 27ª

Cimeira de Chefes de Estado e de Governo em Kigali (Ruanda), em Julho de 2016. Os

debates ainda estão em curso para a operacionalização efectiva do passaporte. No

entanto, houve várias realizações.

O passaporte africano, que foi lançado pelos Chefes de Estado africanos, continuou a

promover os planos de produção com vista a replicar essa iniciativa a todos os

cidadãos.

O Protocolo sobre a Livre Circulação de Pessoas, que abrange igualmente o direito de

residência e estabelecimento no continente, foi assinado por 32 países em meados de

Julho de 2019, tendo o Ruanda, Mali, Níger e São Tomé e Príncipe ratificado o

Protocolo.

As Seychelles estão actualmente a aplicar a isenção de visto para todos os países.

Além desta iniciativa, outras nações adoptaram igualmente iniciativas que facilitam a

livre circulação dos povos africanos. Saliente-se que, desde Janeiro de 2020, a Nigéria

tornou-se o quarto país do continente a emitir vistos aos titulares de passaporte

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africano à chegada ao país, tendo o Benim, o Ruanda e a Etiópia seguido esta

iniciativa.

A Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) entrou na sua fase

operacional a 7 de Julho de 2019 durante a 12ª Cimeira Extraordinária da União

Africana, com planos para realizar o comércio ao abrigo do Acordo, cujo início está

previsto para 1 de Julho de 2020. A ZCLCA será uma das maiores zonas de comércio

livre do mundo, abrangendo 1.2 biliões de pessoas, crescendo para 2.5 biliões até

2050.

54 países assinaram o acordo da ZCLCA, dos quais 28 procederam à sua ratificação.

Relativamente ao Mercado Único Africano de Transporte Aéreo (SAATM), 23 países

assinaram a decisão de Yamoussoukro de 1999, desde o seu lançamento e, até à data,

5 outros países aderiram ao SAATM.

A nível dos instrumentos de integração financeira, as realizações traduzem-se em 12

assinaturas e 2 ratificações para o Fundo Monetário Africano (AMF), bem como 22

assinaturas e 6 ratificações para o Banco Africano de Investimento (AIB).

Apesar das várias realizações do processo de integração africana a nível continental,

há mais obstáculos e desafios enfrentados pelos intervenientes da integração que

incluem os seguintes:

Desafios financeiros

O financiamento de programas, projectos e organizações responsáveis pela integração

não constitui recursos dos Estados-membros. O financiamento externo dos programas

da União Africana representa quase 70% por ano. As iniciativas de mobilização de

recursos iniciadas até agora para a autonomia da União Africana ainda não lograram

um verdadeiro sucesso. Por isso, é imprescindível que a União Africana trabalhe para

uma implementação acelerada da decisão de Kigali sobre 0.2% das importações.

Desafios de coordenação

O processo de integração africana é um verdadeiro desafio de coordenação. As CER e

a União Africana enfrentam uma duplicação de actividades e confusão de papéis na

implementação de programas de integração. Nestes termos, as CER têm programas

que até ao momento não tiveram em conta a Agenda de Integração Continental. Isso

dá origem a diferentes objectivos regionais e continentais que reduzem os esforços dos

intervenientes aos níveis continental e regional. Um dos grandes desafios decorrentes

dessa falta de coordenação é a coexistência da ZCLCA e das Zonas de Comércio Livre

Regionais (ZCL). É necessário que haja um desafio de coordenação para que as ZCL

existentes nas CER possam contribuir para o sucesso operacional da ZCLCA.

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2.2. Realizações e desafios regionais

2.2.1. União do Magrebe Árabe (UMA) Na UMA, várias realizações, incluindo os esforços contínuos para construir uma rede de estradas do Magrebe e os progressos alcançados pelos estudos relacionados com uma linha férrea do Magrebe, tornaram-se um sonho realizável. A UMA alcançou progressos notáveis. Por exemplo, os Ministros do Comércio da UMA assinaram um Acordo de Comércio Livre (ACL). Uma cimeira de Chefes de Estado realizada em Adis Abeba (Etiópia), em Fevereiro de 2020, com uma realização bastante assinalável constatou que, desde 1994, os Chefes de Estado e de Governo da UMA não conseguiram reunir-se. No entanto, a região da UMA enfrenta problemas de insegurança, instabilidade política, ligações insuficientes de infra-estruturas e cooperação limitada entre os seus Estados-membros. Outro grande desafio registado durante vários anos foi a cooperação limitada entre a UMA e a Comissão da UA. Os Estados-membros da UMA devem, portanto, criar estratégias para fazer face aos referidos desafios, incluindo trabalhar em estreita colaboração com outras CER para aprender com a sua experiência, tal como o método de autofinanciamento da CEDEAO.

2.2.2. Comunidade dos Estados do Sahel-Sahara (CEN-SAD) O Chade e a Comunidade dos Estados do Sahel-Sahara (CEN-SAD) assinaram um acordo sobre a transferência da sua sede da capital Líbia, Trípoli, para a capital chadiana, N'Djamena, em 2019. Desde a sua criação, a CEN-SAD tem trabalhado para melhorar o clima de paz e segurança entre os seus Estados-membros. Possui uma Carta para a Paz e Estabilidade, um Protocolo sobre a Prevenção, Gestão e Resolução de Conflitos e uma Convenção sobre Cooperação no domínio da Segurança. Devido às ameaças ambientais enfrentadas pelos países da CEN-SAD, a ênfase está na protecção e gestão ambiental. A Iniciativa “Grande Muralha Verde” aprovada pelos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO e da UA é uma grande conquista que visa promover a luta contra a desertificação e o desenvolvimento socioeconómico das zonas vulneráveis. A CEN-SAD, porém, carece de fundos para financiar os seus ambiciosos programas e projectos de integração regional. A sua dependência de doadores para financiar projectos fundamentais é altamente imprevisível e perturbadora. Os actuais problemas de segurança na Líbia e os actos terroristas de Boko Haram e do Estado islâmico no Iraque e na Síria colocam sérios desafios ao reforço da integração na região da CEN-SAD. É, portanto, imperioso resolver problemas recorrentes de segurança e redefinir as

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prioridades quinquenais e decenais da CEN-SAD, de acordo com a sua visão e a nova dinâmica da região.

2.2.3. Mercado Comum para a África Oriental e Austral (COMESA)

O COMESA desenvolveu várias iniciativas relacionadas com a integração comercial. Foi criada uma zona de comércio livre através da eliminação de barreiras não tarifárias, incluindo restrições cambiais e impostos cambiais, quotas de importação e exportação e bloqueios de estradas, simplificando as formalidades aduaneiras e alargando o horário de trabalho nas fronteiras. O COMESA tem vários programas que visam facilitar o comércio e o trânsito transfronteiriço, incluindo a coordenação da gestão das fronteiras através de balcões únicos, adopção do sistema automatizado de dados aduaneiros e simplificação da documentação aduaneira. O COMESA possui igualmente uma união aduaneira e uma tarifa externa comum para intensificar o comércio intra-COMESA. O COMESA alcançou igualmente progressos notáveis na integração financeira. Possui várias instituições e mecanismos, tais como o Banco de Comércio e Desenvolvimento do COMESA, a Agência Africana de Seguros Comerciais, uma Câmara de Compensação, um Sistema de Pagamento Regional e uma Empresa Resseguradora do COMESA. Implementou igualmente o plano de desenvolvimento e estabilidade do sistema financeiro da região. No entanto, o COMESA continua dependente dos doadores para financiar os seus principais programas de integração regional, as suas redes de infra-estruturas de fraca qualidade, a sua persistente vulnerabilidade macroeconómica, a sua limitada coordenação política e a sua insuficiente capacidade humana. O COMESA deve, portanto, inspirar-se na CEDEAO para desenvolver fontes de financiamento sustentáveis. Considerando que o COMESA é um mercado enorme, os Estados-membros devem concentrar-se em melhorar as cadeias de valor e investir em indústrias que agreguem valor.

2.2.4. Comunidade da África Oriental (CAO)

Além da criação de um mercado comum, a CAO é a CER mais avançada em termos de nível de integração, com o objectivo de criar uma união monetária e, em última análise, uma federação política. Desde 2005, os Estados-membros da CAO têm feito progressos na implementação da união aduaneira, incluindo: (i) a aplicação da Pauta Externa Comum (CET); (ii) a aplicação de critérios relativos às regras de origem da CAP; (iii) a eliminação dos direitos aduaneiros internos para as mercadorias que satisfazem os critérios das regras de origem da CAO e (iv) a eliminação das barreiras não tarifárias. Em 2010, a CAO criou um mercado comum e os Estados parceiros da CAO continuaram a promover a livre circulação de pessoas, trabalhadores, bens, serviços e capital, bem como os direitos de estabelecimento e residência.

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Para facilitar a circulação de mercadorias através das fronteiras, a CAO criou 15 postos fronteiriços únicos para o desenvolvimento, e 13 postos fronteiriços já foram construídos e estão operacionais. Esta medida reduziu o tempo médio necessário para atravessar as fronteiras em quase 84%. Os protocolos da união aduaneira e do mercado comum ajudaram a impulsionar o comércio intra-CAO de 2.7 biliões de USD em 2016 para 2.9 biliões de USD em 2017. Além disso, o desenvolvimento de infra-estruturas registou progressos significativos, com ênfase nas rotas regionais, linhas ferroviárias, transporte aéreo e marítimo. Prevê-se que a União Monetária assinada em 2013 esteja em vigor até 2024. As leis que instituem o Instituto Monetário da África Oriental (EAMI) e o Gabinete de Estatística da CAO foram aprovadas pela Assembleia Legislativa da África Oriental (EALA), com vista a criar instituições responsáveis pelo apoio à União Monetária. A CAO deu um passo fundamental na integração política, e a aprovação da Confederação Política da CAO é considerada um modelo transitório para a Federação Política da CAO. Desde então, o Conselho de Ministros aprovou a nomeação de peritos em constituição e prevê-se que a elaboração da Constituição da Confederação Política inicie em 2019. Não obstante os progressos alcançados na implementação dos projectos e programas da CAO, prevalecem vários desafios. Por exemplo, a união aduaneira e o mercado comum ainda não estão a funcionar plenamente. A CAO enfrenta igualmente desafios significativos relacionados com recursos humanos e autofinanciamento.

2.2.5. Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) No dia 18 de Dezembro de 2019, os Estados-membros da CEEAC decidiram reformar esta instituição a fim de impulsionar a integração regional, pelo que a CEEAC irá aprovar em breve uma estrutura de Comissão com um Presidente, um Vice-presidente e cinco Comissários. A CEEAC fez alguns progressos no fortalecimento da integração regional, particularmente em termos de integração política através da criação de uma arquitectura de paz e segurança, bem como integração ambiental e gestão de recursos naturais através da criação de um sistema de promoção da economia verde e de um mecanismo regional para a redução do risco de calamidades e alterações climáticas. A região está igualmente a fazer progressos em termos de integração de infra-estruturas (em particular, transportes terrestres e TIC) e em termos de livre circulação de pessoas. Apesar do rico potencial de recursos da região, a cooperação entre os Estados-membros da CEEAC permanece fraca, devido aos procedimentos de restrições alfandegárias e imigração e aos persistentes conflitos. Há igualmente uma fraca coordenação das políticas devido a enormes restrições financeiras.

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Em termos de mobilização de recursos, a CEEAC possui um mecanismo semelhante ao do CEDEAO, mas que ainda não foi implementado, o que culminou com a redução do número de projectos.

2.2.6. Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) A implementação do protocolo sobre a livre circulação de pessoas, bens e serviços contribuiu para uma intensificação do comércio intra-regional. Desde Junho de 2018, todos os Estados-membros, excepto Cabo Verde, aplicam a Tarifa Externa Comum da CEDEAO. Além disso, em 2017, os Estados-membros da CEDEAO adoptaram um Código Aduaneiro Comum para reforçar a arquitectura regulamentar da União Aduaneira e racionalizar os procedimentos aduaneiros. Os Estados-membros implementaram igualmente vários projectos fundamentais de infra-estruturas, incluindo estradas, linhas férreas e oleodutos regionais importantes. A CEDEAO foi também a primeira CER a lançar uma iniciativa de autofinanciamento (a taxa comunitária dos Estados-membros) destinada a apoiar os programas de integração regional. Neste contexto, foi capaz de reduzir a sua forte dependência dos doadores. Porém, a CEDEAO enfrenta alguns desafios, incluindo insegurança e ataques terroristas; harmonização das políticas macroeconómicas; redes de infra-estruturas fracas; financiamento limitado para a integração regional e recursos humanos insuficientes. É, portanto, essencial mobilizar os fundos necessários para fazer face a esses desafios e abordar urgentemente os persistentes problemas de segurança causados por Boko Haram e pelo Estado islâmico.

2.2.7. Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) A IGAD alcançou progressos na criação de uma arquitectura eficaz de paz e segurança para a resolução de conflitos. De facto, foram feitos progressos assinaláveis em termos de infra-estruturas regionais, nomeadamente com o corredor LAPPSETT, a zona livre internacional do Jibuti e a Barragem de Renascimento na Etiópia. Também foram feitos progressos assinaláveis nos domínios do ambiente e da segurança alimentar. No entanto, vários Estados-membros da IGAD ainda enfrentam desafios como a vulnerabilidade e a instabilidade causada por conflitos, refugiados e deslocados. As condições climáticas extremas continuam a ameaçar a sustentabilidade da agricultura e da biodiversidade.

2.2.8. Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) A região da SADC é uma região extremamente diversificada, com uma população de mais de 270 milhões de habitantes. A região atingiu o estatuto de ZCL em 2008, permitindo que o comércio intra-regional crescesse para cerca de 22% do comércio total. Para consolidar a ZCL, a SADC adoptou uma estratégia de desenvolvimento centrada na cooperação sectorial, em particular a livre circulação de pessoas, bens e capital, desenvolvimento humano, convergência macroeconómica e integração financeira, industrialização e desenvolvimento de infra-estruturas, clima e ambiente,

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bem como paz e segurança. Isso permitiu a exploração sustentável dos recursos naturais e a adição de valor, bem como a competitividade que permitiu a realização coerente do comércio regional e da integração regional. À luz desta estratégia de desenvolvimento, a SADC tem implementado programas e projectos em todas as fases sucessivas da integração, promovendo o comércio e reforçando a integração. A SADC implementou igualmente um quadro de convergência macroeconómica e um mecanismo de monitorização. No entanto, a SADC enfrenta certos desafios, que incluem: (I) multiplicidade e sobreposição de filiações, (ii) a questão da soberania do Estado sobre o regionalismo e (iii) o envolvimento limitado das partes interessadas nacionais e de toda a população.

3. COMO A INTEGRAÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA UM MELHOR

DESENVOLVIMENTO DA 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL EM ÁFRICA

Depois das três primeiras revoluções industriais que marcaram o mundo e tiveram um

grande impacto em África, a digitalização está, por sua vez, a criar uma nova revolução

que concordamos em chamar a 4ª Revolução Industrial.

A quarta revolução industrial é um novo meio de produção. Organiza novos processos

de produção induzidos por inovações ligadas à Internet das Coisas e tecnologias

digitais, tais como robótica, realidade ampliada, impressão sob a forma de 3D e

inteligência artificial, a fim de explorar os dados gerados pelos grandes dados e

modelos digitais.

Durante uma década, os países desenvolvidos parecem ter realmente apanhado o

comboio desta nova revolução. Neste contexto, a estrutura e os hábitos das

sociedades ocidentais ressentem-se do impacto digital e apresentam o aparecimento

de uma mudança profunda. No entanto, África, embora não esteja completamente à

margem da 4ª RI, está atrasada em relação a este fenómeno que está a evoluir muito

rapidamente.

Neste sentido, o que importa para África é criar condições para integrar a digitalização

de uma forma considerável na sua economia, para tirar proveito dela a fim de

compensar o atraso no desenvolvimento que acumulou-se durante as últimas

revoluções.

Portanto, o presente documento irá apresentar, abaixo, como a integração poderia

contribuir para a criação das condições que África deve cumprir para desenvolver a

digitalização, para que não seja apenas um consumidor da 4ª RI, mas também um

actor activo.

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3.1. Ponto de situação sobre a Revolução Digital em África

Há um número significativo de ferramentas para avaliar a revolução digital na literatura.

Mesmo que essas ferramentas sejam diferentes na abordagem metodológica, estão em

consonância com a concepção de definição e as dimensões a considerar para entender

a noção de revolução digital.

Desta forma, as dimensões que concordamos em manter são o acesso às TIC, a

utilização das TIC e o conhecimento das TIC. Portanto, avaliamos o nível de

digitalização em África com base em indicadores que podem descrever cada um

desses níveis.

Com base nestas diferentes condições para compreender o nível da revolução digital

em África, o gráfico abaixo apresenta uma análise comparativa do continente com os

países desenvolvidos.

Gráfico 1: Indicadores da prontidão de África em termos de Revolução Digital

Fonte: IUT, 2018

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Todos os indicadores colocam África muito atrás dos países desenvolvidos. Em termos

de acesso, uso e conhecimento das TIC, África está atrás dos países desenvolvidos.

Neste contexto, é evidente que as condições precisam de ser melhoradas antes de

África poder enfrentar a revolução digital.

Na secção seguinte do documento será, portanto, uma questão de encontrar os canais

apropriados que possam influenciar todos estes indicadores seleccionados, utilizando a

integração regional para o desenvolvimento da digitalização em África.

3.2. Determinantes Económicos da Revolução Digital

A revolução digital, como qualquer facto social e económico, é influenciada ou gerada

por fenómenos existentes e diversos. A ideia é que, avaliando os factores que explicam

a revolução digital através da determinação das variáveis socioeconómicas, somos

capazes de influenciá-las através da integração económica regional.

Assim, consideramos cerca de quinze (15) países, tanto africanos como europeus,

sobre os quais iremos verificar a ligação entre a revolução digital e o crescimento

económico, o nível de infra-estruturas, o nível de abertura comercial e o nível de

integração financeira.

A amostra foi concebida com base no Índice de Prontidão da Rede (NRI) do Fórum

Económico Mundial. A estratégia visa analisar 5 países bastante avançados na

revolução digital e outros 5 países africanos menos avançados. Estes 10 países

constituem, portanto, a nossa amostra.

Sobre esta amostra, tentamos descobrir as características dos países avançados na

revolução digital. Isso envolve testes de correlação entre a revolução digital e cada

uma das variáveis previamente seleccionadas.

Gráfico 10: Correlação entre o PIB per capita e o Gráfico da Revolução Digital 10: Correlação entre Nível de Infra-estruturas e a Revolução

Digital

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

1.4

1.6

1.8

2

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

PIB per capita DR, ONU

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Fonte: CUA, 2020 Fonte: CUA, 2020

Gráfico 10: Correlação entre Integração Financeira e Revolução Digital

Fonte: CUA, 2020

Esta correlação analisa o índice que avalia o nível de digitalização nos países e as

variáveis económicas devidamente seleccionadas mostram-nos que o nível de

digitalização de um país depende da sua produção, infra-estruturas e mercado

financeiro. O nível de correlação é muito elevado (mais de 80%) nos 3 casos

analisados.

Corr(X,Y)=0.9

Corr(X,Y)=0.86

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Podemos concluir claramente que África precisa de influenciar estas diferentes

variáveis económicas para criar as condições certas para o desenvolvimento da

revolução digital.

4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

4.1. Conclusão

A integração regional esteve no centro das políticas e decisões dos primeiros Chefes

de Estado e de Governo da Organização da Unidade Africana (OUA). Actualmente,

este desejo ainda é imperioso, mas pelo contrário é reforçado e continuado com

acções muito claras como o lançamento da Zona de Comércio Livre Continental

Africana (ZCLCA) em Julho de 2019 em Niamey (Níger). Contudo, os desafios do

financiamento, a racionalização das CER, a vontade política, a má qualidade das infra-

estruturas continuam a ser obstáculos para um progresso assinalável rumo à

integração do continente.

Nesta dinâmica, a revolução digital está também em rápida expansão em todo o

mundo. É a força motriz principal da revolução industrial e constitui a nova

oportunidade para o mundo produzir ainda mais, como foi o caso em cada uma das

revoluções industriais anteriores.

África esteve ausente durante as primeiras três (3) revoluções e, portanto, não podia

realmente beneficiar delas. Na era desta nova revolução, o continente ainda não está

pronto quando nos referimos às condições a serem cumpridas para acolher a revolução

digital.

A análise estatística realizada mostra claramente que os Estados que até agora

criaram as condições que poderiam levar à quarta revolução são países com forte

crescimento económico, com um alto nível de infra-estruturas, uma alta abertura

comercial e um mercado financeiro bastante desenvolvido.

4.2. Recomendações

África deve envidar todos os esforços possíveis para criar as condições para

desenvolver a digitalização no continente e tirar proveito da quarta revolução industrial.

Entre os canais a serem utilizados para melhorar as condições necessárias para o

desenvolvimento da digitalização, é necessário mencionar a integração regional que

tem a possibilidade de influenciar cada um dos factores que caracterizam o

desenvolvimento digital, a fim de:

(i) Acelerar a implementação do Fundo de Integração Africana. A União

Africana e as CER devem aplicar parte dos fundos a serem angariados ao

abrigo do plano de financiamento aprovado pela decisão de 0.2% das

importações.

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(ii) Acelerar a integração produtiva, mobilizando os sucessos para aumentar o

investimento no sector agrícola que emprega mais de 60% da população.

Investimentos adequados irão acelerar o crescimento agrícola e, por sua vez,

o crescimento económico. O sector agro-alimentar surge como o futuro do

continente se forem criados programas regionais coerentes, de acordo com

as dotações agrícolas dos países. Por exemplo, cinco países (Egipto,

Argélia, África do Sul, Marrocos e Nigéria) realizaram 50% das importações

estrangeiras de produtos agro-alimentares em 2016, dos quais 84% são

provenientes de fora do continente (de acordo com o TRALAC). Por isso, é

importante mobilizar recursos, aumentar a cooperação regional entre regiões

para que África produza o suficiente para consolidar de forma sustentável o

seu crescimento económico.

(iii) Impulsionar a integração de infra-estruturas através do financiamento

adequado do programa PIDA. Os Estados devem implementar redes

integradas de infra-estruturas regionais, posicionando as infra-estruturas

como um factor fundamental para o desenvolvimento. A actual revolução

digital não pode ser realizada no continente sem infra-estruturas. É imperioso

que os Estados aumentem a sua vontade de ligar as grandes capitais

africanas, dedicando mais recursos ao sector das estradas e caminhos-de-

ferro nas diferentes regiões.

(iv) Contribuir para a mobilidade das competências das TIC em todo o

continente. Os países africanos devem aprovar programas de formação

especificamente dedicados às questões digitais nas universidades regionais,

para que o conhecimento em TIC seja disseminado de forma mais eficiente

no continente.

(v) Alcançar uma integração comercial e financeira bem-sucedida, através

da criação das condições necessárias para a operacionalização da ZCLCA.

Estas condições incluem, entre outros factores, a criação de instituições

financeiras regionais e continentais, a fim de aumentar a mobilização de

capital através das bolsas de valores regionais, para que haja zonas

monetárias regionais que possam reduzir os custos cambiais no continente.

Uma política de especialização industrial é essencial para criar uma

heterogeneidade produtiva que contribuirá para aumentar a oferta de

produtos de um continente para o outro.

(vi) Criar uma plataforma técnica de alto nível entre peritos da CUA e das

CER a fim de analisar e abordar cenários possíveis e práticos que possam

permitir que os Acordos de Comércio Livre das CER constituam um trunfo

para a operacionalização da ZCLCA.

(vii) Acelerar a livre circulação através da redução de barreiras fronteiriças. A

redução das barreiras à mobilidade laboral tornar-se-á mais urgente com o

início da 4ª revolução industrial no sentido de que, para que os países

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aproveitem as oportunidades oferecidas pela 4ª revolução industrial, deverão

ter acesso aos grupos de capital humano com novas competências, tais

como cientistas de dados, gestores de sistemas informáticos e codificadores

de software. A redução das barreiras à mobilidade dos trabalhadores

qualificados na região ajudaria a satisfazer esta procura, porque se a mão-

de-obra for impedida de deslocar-se entre regiões, os benefícios da 4ª

revolução industrial podem não ser partilhados de forma equitativa e as

desigualdades podem aumentar.

(viii) Preparar com sucesso a mudança para a União Aduaneira através de

uma maior integração que permitirá às empresas acederem a mercados

maiores e, dessa forma, tornarem-se mais eficientes. Os empregadores

serão capazes de encontrar trabalhadores e competências num grupo maior,

o que proporciona oportunidades para a fertilização cruzada de ideias,

transferência de conhecimento e novas formas de colaboração que

estabelecem a ligação entre diferentes recursos de forma complementar.

ANEXOS

Anexo 1: Desempenho Económico das CER

Tabela 1: Crescimento do PIB, taxa de inflação, dívida e taxa de poupança pelas CER em 2018

PIB em biliões de

USD

Taxa média de

crescimento (%)

Taxa média

de inflação

(%)

Rácio

Dívida/PIB

(%)

Taxa de

poupança/PIB

(%)

AMU 205.85 4.52 5.93 58.60 31.06

CAO 162.39 4.87 21.42 45.30 11.68

CEDEAO 562.4046 5.33 5.05 58.81 4.46

SADC 580.95 2.85 7.96 47.63 14.40

IGAD 258.06 4.8 29.4 90.5 2.4

CEEAC 215.27278 1.99 7.90 50.55 21.17

COMESA 762.33665 4.35 11.47 61.27 10.52

CENSAD 1130.95403 4.92 7.80 66.65 6.28

Fonte: CUA, 2020