África do sul - centro empresarial de são paulo · equipamentos que, em tão pouco tempo, se...
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África do Sul Amaury Jr. é o nosso guia no país da Copa 2010África do Sul Centro Empresarial inaugura novo controle de acesso
EDIÇÃO No 38 | �010
Entrevista: a personalidade marcante de Luiza HelenaEntrevista: a personalidade marcante de Luiza Helena
Trajetória de sucessoTrajetória de sucesso
Amaury Jr. é o nosso guia no país da Copa 2010
Networking: um bem valioso para progredir na carreira
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Orestes QuérciaPresidente da Panamby Empreendimentos e Participações Ltda.
Há pouco tempo fomos surpreendidos com a notícia de que a
equipe de um cientista norte-americano conseguiu criar vida artificial
a partir de uma bactéria. Alguns consideraram o feito surpreendente,
outros encararam a descoberta com cautela. O fato é que vivemos
tempos maravilhosos, de intenso avanço para a ciência, mas também
de grande preocupação com as questões morais e éticas. Nos últimos
anos, nos deparamos com fatos nunca antes imaginados.
Enquanto algumas coisas evoluem de modo surpreendente, outras
não mudam. A Terra ainda vive conflitos localizados. Em certas partes
do mundo, as pessoas não conseguem viver em harmonia e tirar pro-
veito das maravilhas que a humanidade conseguiu construir.
O mesmo em relação ao preconceito. O muito que se conquistou,
ao se eliminarem as barreiras da discriminação de cor e de religião, da
diferença entre os sexos, não se reflete em outros países, em que as
mulheres precisam se esconder sob burcas, onde o conflito religioso é
acirrado e em situações em que as pessoas não conseguem superar
as suas diferenças.
Mas vamos deixar de lado a filosofia e nos ater a outras coisas
agradáveis e construtivas. Falamos de evolução e uma das mais gratifi-
cantes está relacionada à posição alcançada pelas mulheres em todos
os setores da sociedade, como é o caso de Luiza Helena, destaque no
mundo dos negócios, do Magazine Luiza, uma pessoa do bem e de
uma vitalidade contagiante, que, simplesmente, revolucionou o relacio-
namento com os seus funcionários, seus colaboradores e impulsionou
a sua cadeia de lojas, que hoje também se estende, não apenas fisi-
camente por diversos estados do País, mas na internet, pelo uso do
e-business.
Os dois lados de uma mesma questãoQuem já teve a oportunidade de assistir a uma de suas muitas
palestras, bastante solicitadas, não sairá dela sem perceber ou se con-
tagiar pelo seu entusiasmo. Luiza é nossa entrevistada desta edição.
Seja bem-vinda entre os nossos leitores.
Essa edição também nos traz Amaury Jr, nada menos como guia
turístico no país da Copa do Mundo de Futebol �010. Amaury Jr, de fato,
é famoso não apenas como excelente profissional, mas como grande
anfitrião das festas que apresenta em seus programas, cheias de gla-
mour, e dos mais variados eventos. Em nossa revista, ele também exer-
ceu esse papel. Como nosso entrevistado, ele nos conta algumas das
atrações da África do Sul, para nosso deleite.
Mas, voltemos ao progresso tecnológico. Como toda questão sem-
pre apresenta um contraponto, cresce entre nós o uso de computado-
res, notebooks, celulares inteligentes e o agora badalado e cobiçado
Ipad e outros aparelhos congêneres. O que preocupa é o destino de
equipamentos que, em tão pouco tempo, se encontram superados tec-
nologicamente. Há poucos anos, eram os computadores de mesa que
nos atraiam, hoje já estão sendo superados pelo uso dos equipamentos
móveis.
Empresas de consultoria que trazemos em reportagem sobre tec-
nologia da informação acreditam que o desafio do setor será o da
sustentabilidade, muito pela pressão do consumidor (e da sociedade,
como um todo) que passa a exigir produtos que apresentem o menor
impacto possível sobre a natureza, não só em sua fase de produção,
mas também de descarte. É bom que seja assim, pois desse modo o
mundo se voltará para o equilíbrio entre o progresso e o menor impacto
possível sobre a qualidade de vida da humanidade.
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NOTAS |
A Marsh, líder mundial em gerenciamento
de riscos, consultoria de benefícios e correta-
gem de seguros, promoveu no dia �0 de maio
uma visita das crianças do Centro de Educação
Infantil (CEI) Vila Cisper II, seu mais importante
projeto social, a seus escritórios no Centro Em-
presarial de São Paulo.
O CEI Vila Cisper II é uma entidade res-
ponsável pela formação e manutenção de 1�0
crianças de 0 a � anos. Fundada pela Associa-
ção dos Funcionários do Grupo MMC no ano
de �001, o CEI oferece atividades pedagógicas
e educacionais às crianças assistidas por meio
de educadores que visam ao amadurecimen-
to cognitivo e à construção de uma identidade
social.
Um grupo de 19 crianças veio à Marsh e
passou todo o dia em companhia dos colabo-
radores da empresa, interagindo com eles. Foi
desenvolvida uma programação especial para
as crianças, com atividades ligadas à alimen-
tação, higiene e lazer, além de um tour pelas
dependências da empresa.
No encerramento do evento, foi preparada
uma breve cerimônia de homenagem no audi-
tório principal da Marsh, no Bloco F, com a pre-
sença de dezenas de colaboradores e de toda a
diretoria da empresa.
Este tipo de visita acontece todos anos e
é organizada pelo presidente do projeto, Luiz
Medeiros. “Este evento é considerado de extre-
ma importância, pois estreita a relação entre os
colaboradores e as crianças, reforçando o senso
de responsabilidade social na empresa, que já
é bastante robusto, “ disse Medeiros.
A Marsh ajuda o CEI a promover duas fes-
tas anuais com o mercado, cuja renda líquida é
integralmente revertida em benefício da entida-
de, além de contribuir com o dobro para cada
real doado mensalmente por seus colaborado-
res. Promove ainda entre seus colaboradores ar-
recadação de donativos em ocasiões especiais
como Natal e Dia da Criança, além de incentivar
ações como mutirões de pintura.
Marsh recebe visita de crianças do CEI Vila Cisper II
Telão na CopaO público do Centro Empresarial de São Paulo vai po-
der assistir aos jogos da Copa da África do Sul em um te-
lão instalado na praça central do Piso Shopping. Os usuá-
rios do Shopping Panamby poderão acompanhar todos
os detalhes dessa festa do futebol mundial. Agora é só
torcer.
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Há mais de 10 anos no mercado e em pe-
ríodo de expansão dos seus negócios, o Check
Express Group, em busca de mais espaço, é o
mais novo integrante do Centro Empresarial
São Paulo, onde vai ocupar o oitavo andar
do Bloco E.
São mais de 1�0 colaboradores e uma plata-
forma tecnológica que funciona �� horas e opera
mais de cinco milhões de transações mensais. O
Check Express Group possui uma rede de mais de
�0 mil estabelecimentos comerciais, 1�0 revendas
e tecnologia de ponta. Há dois anos consecutivos,
figura na lista das 100 Empresas Mais Ligadas do
Brasil, da revista “Info Exame”.
Check Express Group: a mais nova empresa no Centro Empresarial São PauloO Check Express Group atua no segmento
de tecnologia para meios de pagamento, no
desenvolvimento de soluções completas nas
áreas de informações de crédito, serviços finan-
ceiros e database marketing.
O Grupo tem, entre seus produtos de maior
destaque, consultas de crédito e de cheques;
correspondente bancário; esteiras de crédito
modulares que atendem de maneira customiza-
da às necessidades das empresas que precisam
atribuir limites de crédito e listas segmentadas
para marketing direto.
José Mário de Paula Ribeiro Junior, pre-
sidente do Check Express Group, diz: “Vamos
acomodar todos os nossos colaboradores em
um único andar, proporcionando mais qua-
lidade de vida e conforto a eles, facilitando
a comunicação entre as diversas áreas e um
melhor andamento dos nossos processos in-
ternos”.
Segundo José Mário, “o Grupo se prepara
para entrar em novas áreas de atuação e prevê
um forte crescimento no segundo semestre, e
essa mudança é um ponto estratégico para a
empresa, já que o Centro Empresarial oferece
segurança e excelente estrutura para abrigar
toda a nossa tecnologia de informações e co-
municações”.
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SUMÁRIO
Panamby Empreendimentos e Participações Ltda.
PRESIDENTE: Orestes Quércia DIREÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Alvino José de Oliveira e Sidnei Bertazzoli CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS:
EDIÇÃO No 38 | JUN �010 EDIÇÃO, PRODUÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Diferencial Assessoria & Comunicação JORNALISTA RESPONSÁVEL: Lucimar
Franceschini (MTb. 889/�/13� DF) EDITOR CHEFE: Silvano Tarantelli (MTb 1�.�9�) REDAÇÃO: Fernando Caldas COLABORADORES: Rita Gallo,
Davi Brandão e Roberto Shinyashiki COMERCIALIZAÇÃO: Mart Bureau e Editora Tel.: 381�-���� ramal: �� FOTOS: Paulo Bareta e Márcia
D’Ambrósio IMPRESSÃO: Intergraf Soluções Gráficas CONDOMÍNIO CENTRO EMPRESARIAL DE SÃO PAULO: Av. Maria Coelho Aguiar, �1� Bloco
B ASSESSORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: Patrícia De La Sala Tel.: (11) 3��1-��8� /Fax: (11) 3��1-�1��. CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS é
uma publicação do Centro Empresarial de São Paulo, com distribuição gratuita interna e via postal para executivos, clientes, fornecedores e
formadores de opinião. Todos os textos são de responsabilidade do Centro Empresarial, sendo que os assinados são de responsabilidade
de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta
publicação sem autorização prévia. Envie sua opinião, crítica ou sugestão para a redação: [email protected]
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FINANÇAS
REINALDO DOMINGOS
O período de envio da declaração de ajuste
de imposto de renda já passou, mesmo assim
é necessário, desde já, se preocupar com uma
questão para o próximo ano. Você já verificou
se seu patrimônio real, aquele que realmente
tem, como casa, carro, entre outros bens, além
de aplicações e investimentos, está declarado
em sua Declaração de Imposto de Renda Pes-
soa Física?
Muitas vezes, por achar que sua declaração
é insignificante perante a grande gama de de-
clarações do país, por serem seus valores muito
menores, é possível acreditar que o Leão não
vai dar importância à sua prestação de conta.
Mas saiba, seu CPF é igual a qualquer outro
(mesmo dos donos das grandes fortunas) e os
computadores da Receita Federal não irá di-
ferenciá-lo, isto porque hoje as conferências e
comparações fiscais entre o que você realmente
tem e as informações que passou são realiza-
das digitalmente. Os computadores da Receita
Federal são de última geração e cruzam infor-
mações com cartórios, bancos, médicos, ope-
radoras de cartões de credito e empresas que
você se relaciona. Não dá mais para sonegar
informações.
Assim, se o contribuinte movimentou gran-
de soma durante o ano, não dá mais para pen-
sar somente em esconder o dinheiro no último
dia do ano (a retirada do dinheiro das contas
era muito comum antigamente!). Essa atitude
não é segura. A palavra sonegar deve ser com-
batida pelas pessoas. Ela significa “deixar de
prestar a informação” e tenha a certeza que
causa muitos transtornos para sua vida. Lem-
bre-se que sonegar é crime!
Para resolver estes problemas e acertar sua
vida fiscal e patrimonial, é necessária tranqui-
lidade na hora de preencher sua declaração e
analisar seu patrimônio. É preciso diagnosticar
A diferença entre patrimônio real e patrimônio fiscal
sua vida financeira e patrimonial, o que você
tem de bens móveis, imóveis e o que tem de
dinheiro (o que movimenta mensalmente). Cui-
dado! Às vezes, você pensa: Eu não tenho di-
nheiro, mas movimenta muito dinheiro em sua
conta corrente bancária. È necessário tirar uma
fotografia de sua real situação fisco x real.
Após esta fotografia, deve ver as divergên-
cias entre o que vem declarando e sua real
movimentação, já que tudo o que passa pe-
las instituições financeiras é informado para os
órgãos fiscalizadores, portanto, tome a atitude
de buscar sua regularização montando um cro-
nograma de ações para não correr riscos, pois é
dever de todo cidadão brasileiro estar dentro da
lei e não dever ao Fisco.
Depois que levantou sua situação, é hora
de conhecer os números e as divergências en-
tre o que realmente você movimenta mensal-
mente e anualmente e o que declara. Assim
terá lançado o movimentado real e o que está
declarado.
Uma vez conhecendo os bens móveis e
imóveis que estão ou não regularizados e o
dinheiro que realmente é movimentado e não
tributado, você estará pronto para estabelecer a
estratégia para a regularização em definitivo de
sua vida fiscal x patrimonial e não mais colocar
em risco todo seu patrimônio.
Tenha sempre em mente de que somente
o dinheiro e patrimônio legal irão trazer para
você tranquilidade e felicidade por toda a vida
e garantir um patrimônio desembaraçado e
digno para seu futuro e para seus herdeiros e
sucessores.
Reinaldo Domingos - Educador e Terapeuta financei-
ro. Também é autor dos livros “Terapia Financeira” e “O
Menino do Dinheiro” - (Editora Gente), e criador da Metodo-
logia DiSOP – Educação Financeira – Presidente do DiSOP
Instituto de Educação Financeira – (www.disop.com.br).
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TELECOMUNICAÇÕES |
O futuro da Tecnologia da InformaçãoEmpresas começam a grande ofensiva em inovações baseadas na computação em nuvem
A evolução da Tecnologia da Informação
(TI) não para. E as mudanças são para melhor,
acreditam os especialistas. Hoje, por exemplo, a
sustentabilidade está na ordem do dia. “A busca,
agora, é por produtos sustentáveis e redução de
custos”, afirma o gerente responsável por Tecno-
logia na Everis Brasil, Felipe Daguila. Segundo ele,
um dos recursos que está na ordem do dia é o
cloud computing (computação em nuvem), que já
vem sendo adotado no mercado internacional. “O
cloud computing nada mais é que um ambiente
de computação baseado em uma ampla rede de
servidores em que é possível compartilhar ferra-
mentas computacionais pela interligação destes
sistemas”, afirma o gerente.
Daguila explica que os benefícios proporcio-
nados por este ambiente não atingem apenas
as grandes corporações de TI, com a otimização
de recursos nos datacenters e enormes ganhos
financeiros, mas também os usuários que terão
a possibilidade de utilizar aplicações diretamen-
te da Internet.
“Este tipo de arquitetura conta com uma
rede massiva de servidores físicos e virtuais, in-
tegrando recursos com disponibilização e apro-
veitamento máximo de infraestrutura”, afirma o
gerente. Ele acrescenta ainda que “a computa-
ção em nuvem” elimina a ociosidade de alguns
parques computacionais, proporcionando uma
reorganização dos recursos já existentes.
A Everis é uma consultoria multinacional de
negócios e tecnologia da informação fundada
em 199� e que está em processo de crescimen-
to e consolidação no Brasil e no mundo. A com-
panhia oferece soluções de negócios globais
que cobrem toda a cadeia de valor das organi-
zações, desde a estratégia do negócio, incluindo
a integração e implantação de sistemas, até su-
porte, manutenção e fabrica de software.
Outro grande desafio dessa aplicação com-
partilhada é a segurança. “Os dispositivos de se-
gurança deverão ser aperfeiçoados cada vez mais”,
diz o gerente. Ele explica ainda que hoje o mundo
depende cada vez mais da tecnologia, que agora
já se transformou em uma commodity. “Hoje há
ainda um grande preocupação com os custos, por
isso já podemos visualizar um grande movimento
de fusões na área de TI”, conta Daguila.
América LatinaA IDC América Latina, empresa de inteli-
gência de mercado, serviços de consultoria e
conferências para os mercados de Tecnologias
da Informação e Telecomunicações, revelou em
seu estudo anual com previsões para a América
Latina que durante o ano de �010 as empre-
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sas voltarão aos investimentos de longo prazo.
No entanto, desafiarão a concepção tradicional
a respeito dos incrementos de produtividade
individual bem como os instrumentos para a
tomada de decisões.
Os consumidores demandarão dispositivos
melhores e mais baratos para permanecerem
conectados. As empresas investirão com mais
inteligência em sua infraestrutura, em busca de
obter maiores utilidades e resultados.
Um das previsões da IDC se relaciona dire-
tamente com os usuários móveis, e afirma que
no final de �010 terão sido vendidos na região
mais de �3 milhões de computadores portáteis.
Pela primeira vez na história, os portáteis su-
perarão em venda os PCs de escrivaninha. O
benefício que possuem os usuários de levar em
seu PC, lazer e trabalho juntos em qualquer
momento e em qualquer lugar, terá um impac-
to importantíssimo na produtividade.
O mercado dos netbooks seguirá amplian-
do-se em toda a região e os fabricantes multi-
nacionais e locais deverão afiar sua estratégia
de mercado para este tipo de computadores
pessoais neste ano. Em alguns mercados, como
é o caso de México, a IDC prevê que para fins
deste ano a proporção entre a venda de net-
books e notebooks será quase �0% a �0%.
No que diz respeito aos telefones inteligentes
ou smartphones, a IDC espera que seu crescimen-
to continue este ano, obtendo o nível recorde de
venda a mais de 11 milhões de unidades. Como se
viu com o crescimento de RIM com sua oferta de
Blackberry em �009, o crescimento no segmento
de smartphones seguirá dependendo do consu-
mo dos lares, dos donos de pequenos negócios,
estudantes e donas de casa, graças a seus bene-
fícios de estar em constante comunicação, seja
através de serviços de mensagem instantânea,
correio eletrônico ou o tradicional SMS.
Na busca por continuar competitivos, evitar a
perda de clientes e aumentar seus rendimen-
tos, prestadores de serviços tanto do âmbito
de telecomunicações como de TV paga foram
muito ativos em termos de desenvolvimento de
produtos durante �009. Apesar das proibições
regulamentares que as companhias de tele-
comunicações tiveram no que diz respeito ao
oferecimento de vídeo e a pressão competitiva
em aumento principalmente das empresas de
cabo, estas assinaturas tiveram que levar sua
criatividade ainda mais longe.
No que diz respeito ao futebol, a disponibi-
lidade da televisão digital ganhará atração em
�010, especialmente no ano do maior fenôme-
no esportivo da cultura da América Latina: a
Copa do Mundo. Muitos países já chegaram a
uma definição regular de televisão digital entre
�008 e �009. Entre eles, Brasil, Argentina, Chile
e Peru optaram por seguir o caminho da ISDB.
Assim também o acesso de banda larga
sentirá o impacto de milhões de usuários em
linha para seguir os jogos favoritos, ajudando
as assinaturas de banda larga a crescer cerca
de �0% em �010.
Na atualidade, o fenômeno de cloud re-
sulta ser um modelo utilizado em sua maioria
nos Estados Unidos, já que ��% dos gastos de
cloud no mundo se realizam neste país. A ofer-
ta atual de serviços de cloud na América Latina
se concentra praticamente em aplicações. A IDC
considera que em �010 e �011 estas serão as
aplicações para produtividade de negócios. Se-
rão as que terão maior número de assinaturas
à adoção de serviços deste tipo. A IDC crê que
durante �010 os clientes prestarão mais aten-
ção aos provedores capazes de mostrar os be-
nefícios do modelo cloud.
PCs e celularesO Gartner Group afirma que também em
�01� haverá �,� milhões de conexões móveis,
mas as transações em dinheiro continuarão a
dominar o cenário nos mercados emergentes.
Haverá uma pressão mundial para que seja
criada uma legislação para regulamentação do
marketing pela internet, num movimento para
eliminar os spams.
Para o Gartner, crescerá a consciência entre os
compradores. Haverá pressão por rótulos ecológicos,
redução de custos e um alerta sobre a emissões de
gases estufa. A consciência ambiental e a pressão
legislativa aumentarão e deverá haver uma ação
real contra as emissões de dióxido de carbono na
produção e nas atividades de uso.
Estimativas recentes do Gartner Group
revelam que o número de computadores pes-
soais (PCs) deverá chegar a 1,� bilhão em
�013 e a base instalada de smartphones e
telefones com navegadores chegará a 1,8
bilhão. A pesquisa indica que a comunica-
ção deverá então privilegiar os sites que es-
tiverem adequados para as telas menores.
O uso dos celulares e da internet deverão
crescer ainda mais nos países emergentes. O
comércio e as operações bancárias também am-
pliarão sua presença em celulares e nos computa-
dores PCs. Essas duas tendências indicam que até
�01� a maioria da população adulta do planeta
vai realizar transações eletrônicas.
Felipe Daguila, gerente de Tecnologia da Everis Brasil
ENTREVISTA |
Trajetória de
Por Rita Gallo
sucessoLuiza Helena Trajano, diretora-superinten-
dente e acionista do Magazine Luiza, é uma
pessoa simples e acessível. Com sotaque
interiorano, Luiza conta sua trajetória de su-
cesso. Ela começou na empresa aos 1� anos,
como balconista, quando o Magazine Luiza
ainda se chamava A Cristaleira. A loja
havia sido fundada por seu tio Pelegri-
no Donato e sua tia Luiza Trajano.
A Cristaleira passou a se chamar
Magazine Luiza e começou uma
série de mudanças na vida de
Luiza, que passou de balconis-
ta a encarregada de seção.
Depois foi gerente geral
e, em 1991, tornou-se
superintendente. Nesta
entrevista, ela conta
como foi a trajetó-
ria da empresa,
que se mistura
com sua vida.
No 38 | �010 | | 11
Centro Empresarial SP News: Dona Luiza, quais
foram os seus principais desafios para manter
o crescimento constante do Magazine Luiza du-
rante os seus mais de �0 anos de existência?
Luiza Helena Trajano: Todos os dias, a minha
equipe e eu temos o grande desafio de con-
tinuar fazendo melhor o que já conquistamos.
É manter a “alma” do Magazine Luiza, mesmo
com o crescimento do negócio, com a abertu-
ra de novas lojas. É instigante levar o DNA da
empresa a cada membro da organização, em
todos os níveis hierárquicos, do auxiliar de lim-
peza, até os novos diretores contratados. Esse
é o nosso maior desafio, e continuará sendo,
pois temos a intenção de crescer cada vez mais,
para gerar mais empregos e contribuir com a
economia do país.
Como um dos diferenciais do Magazine Lui-
za é buscar a inovação constantemente, obter
isso no dia a dia acaba por se tornar bastante
desafiador, pois exige um empenho de todo o
time. Por isso, criamos um ambiente de traba-
lho que estimula a criatividade, a busca de no-
vas ideias o tempo todo. E perante uma equipe
envolvida com o processo de inovar sempre,
reinventar, nenhum problema parece ser gran-
de o bastante a ponto de não ser passível de
solução. Acho que o segredo é acreditar nas
pessoas, em sua força, sua vitalidade. Por isso,
temos como diretrizes: fazer acontecer, simplici-
dade, harmonia, ordem, sintonia e foco no re-
sultado, mantendo sempre a ética. Eu sempre
acreditei que uma das nossas missões era aju-
dar as pessoas a serem mais felizes. Por isso,
é importante ter criatividade, fé, trabalhar com
os seres humanos e investir cada vez mais em
pessoas.
Centro Empresarial SP News: Quando e onde foi
fundada a rede de varejo Magazine Luiza?
LHT: O Magazine Luiza foi fundado no dia 1�
de novembro de 19��, quando seus fundadores,
Pelegrino José Donato e Luiza Trajano Donato,
adquiriram uma pequena loja de presentes,
chamada ‘A Cristaleira’, em Franca, interior de
São Paulo.
Centro Empresarial SP News: Conte um pouco
da história do Magazine Luiza?
LHT: O crescimento da empresa está alicerçado
por uma diretoria inovadora e atitudes ousadas.
A aquisição de grandes redes é um dos trun-
fos para a multiplicação do número de lojas. O
passo inicial foi dado com a compra das Casas
Filipe (199�), com sede no Paraná e unidades
no Mato Grasso do Sul. Em �003, o Magazine
Luiza adquiriu as lojas Líder, de Campinas (SP).
Na sequência, foi a vez de a rede Wanel, de
Sorocaba, passar para o comando do Magazine
Luiza. Em �00�, o Magazine Luiza ganhou mais
força e chegou até Belo Horizonte, uma das
serviço, implantado em �001, surgiu como um
novo modelo de negócio para o mercado vare-
jista, oferecendo produtos de crédito e financia-
mento. Atualmente, conta com uma carteira de
crédito administrada de R$ 1,� bilhão.
Oferece aos seus clientes produtos como o
CDC (Crédito Direto ao Consumidor), Empréstimo
Pessoal (Grana Extra), cartão de crédito para o
ramo da construção, cartão de crédito com a
bandeira MasterCard e Crédito Consignado para
aposentados e pensionistas. A LuizaCred é, hoje,
uma das maiores financeiras do País, podendo
contar com a sólida estrutura de financiamen-
to do Unibanco, fortalecida pela fusão com o
Itaú. Já a Luizaseg, criada em �00�, distribui
garantia estendida, atuando em um promissor
nicho de mercado do setor de serviços. Os pri-
meiros produtos comercializados com garantia
estendida foram eletroeletrônicos e móveis. De-
pois, ela passou a ser oferecida para a linha de
portáteis, como liquidificadores e sanduicheiras,
por exemplo. O portfólio de produtos também
inclui o CredSeguro, nome dado ao seguro de
proteção financeira, e o seguro de vida.
Centro Empresarial SP News: Quais são, em sua
opinião, os valores fundamentais da empresa?
LHT: O constante desenvolvimento da compa-
nhia tem sido fundamentado no espírito da ho-
nestidade, no bom trato oferecido ao cliente e
na valorização de seus maiores incentivadores, os
1� mil funcionários do Magazine Luiza. A cultura
de valorização dos recursos humanos já rendeu
inúmeros prêmios à rede. Há doze anos consecu-
tivos, a empresa figura entre as melhores para
se trabalhar, segundo o guia do Instituto Great
Place to Work. Em �003, foi classificada em pri-
meiro lugar. Em �00�, foi escolhida como a me-
lhor empresa para mulheres trabalharem. Já em
�008, foi eleita a melhor empresa do Brasil para
o executivo trabalhar. Além disso, desde �00�,
data em que o Instituto começou a classificar as
melhores empresas da América Latina, o Maga-
zine Luiza foi a única empresa do setor varejista
que sempre esteve presente no guia. Todo esse
reconhecimento se deve a atitudes inovadoras.
mais importantes capitais brasileiras. A rede
faturou R$ �,� bilhões em �00�.
No dia �� de setembro de �008, a empre-
sa movimentou o mercado varejista do país ao
entrar na Grande São Paulo, com a inauguração
simultânea de �� lojas. Na época, muitos consul-
tores e especialistas vislumbravam as mudanças
que a entrada da rede causaria tanto para os
concorrentes quanto para os consumidores. Hoje,
a empresa se consolidou na região e comemora
os excelentes resultados obtidos após o grande
evento de abertura. Para oferecer ainda mais co-
modidade aos seus clientes, o Magazine Luiza
criou a LuizaCred, em conjunto com o Unibanco,
e a LuizaSeg, em parceria com a seguradora Car-
dif, empresa do Grupo BNP Paribas. O primeiro
Eu sempre acreditei que uma das nossas missões
era ajudar as pessoas a serem
mais felizes
“ “
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ENTREVISTA |
No Magazine Luiza, o empenho dos fun-
cionários é reconhecido por meio de bolsas de
estudos, ajuda às mães, auxílio à educação dos
filhos de funcionários, participação nos lucros e
campanhas que já renderam viagens nacionais
e internacionais aos melhores vendedores. O
acesso direto à superintendência é outro fator
fundamental para que o clima na empresa seja
de alegria e descontração.
O alinhamento da equipe é feito por meio
de modernas técnicas de comunicação interna,
que incluem uma TV, uma rádio, um portal na
internet e jornais impressos. Tudo isso, sem
esquecer, é claro, do calor humano. Todos os
funcionários da empresa se reúnem às segun-
das-feiras para conferir as metas de vendas, co-
nhecer as novidades e integrar a equipe. O rito
de comunhão, como é chamado, é uma forma
de reunir todos os colaboradores em um mo-
mento de descontração.
Centro Empresarial SP News: A empresa procura
inovar sempre os seus métodos de venda?
LHT: A inovação é, sem dúvida, uma das carac-
terísticas mais marcantes do Magazine Luiza.
Em �00�, quando a concorrência no varejo se
tornou ainda mais acirrada, o Magazine Luiza
reformulou sua marca e lançou o slogan ‘Vem
ser Feliz’, provando que, além de bons preços
e atendimento diferenciado, um cliente bem
tratado precisa se sentir feliz. Seguindo essa
tendência, até os produtos ganharam novas
denominações. Geladeira, por exemplo, passou
a ser chamada de porta-gostosura, e sofá, de
sossego. Na seqüência, a empresa criou o con-
ceito ‘Felicidade Já’. Com ele, encerrou a fórmula
cansativa usada pelo varejo, de se fixar apenas
em preço e produto. O objetivo era apresentar
as ofertas mostrando a felicidade que a aquisi-
ção de cada item poderia levar ao cliente.
Em 199�, seguindo a linha da novidade, o
Magazine Luiza criou a Liquidação Fantástica,
que atrai milhares de pessoas a todas as lojas
da empresa, no início de janeiro, para aprovei-
tarem uma verdadeira avalanche de ofertas.
Outro lançamento de sucesso, em 199�, foram
as lojas virtuais. Nelas, as vendas são feitas por
funcionários da rede, mas não há exposição dos
produtos. As mercadorias são apresentadas por
meio de um terminal multimídia. Outro sucesso
em vendas é o site www.magazineluiza.com.br.
Todas essas conquistas tornaram o Magazi-
ne Luiza uma das principais referências quando
se fala em varejo no Brasil. Prova disso é que
a rede foi, em �00�, tema de estudo da uni-
versidade de Harvard, nos EUA, uma das mais
importantes instituições de ensino do mundo.
O modelo inovador criado pelo Magazine Luiza
tornou-se uma das disciplinas fixas dos alunos
que, um dia, administrarão as maiores empre-
sas do mundo. Essa é a principal marca do Ma-
gazine Luiza: surpreender e se destacar.
Centro Empresarial SP News: O capital da em-
presa é nacional?
LHT: Sim.
Centro Empresarial SP News: Qual a colocação
da rede de varejo no País?
LHT: Somos a segunda maior rede varejista do
Brasil, em �009 nossa receita líquida foi de R$
�,8 bilhões. A rede atualmente possui ��� lojas.
Ela está presente em sete Estados (São Paulo,
Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Para-
ná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
Centro Empresarial SP News: Como está plane-
jada a expansão da rede no País?
LHT: Nossa meta de crescimento orgânico de lojas
deve ser por volta de �0 novas unidades em �010
e maior parte dessas novas lojas devem ser inau-
guradas em São Paulo.
Centro Empresarial SP News: Há interesse em
atuar na América do Sul?
LHT: Não existe nenhuma definição nesse sentido.
Centro Empresarial SP News: Como pioneira em
vendas online, a rede continua investindo neste
canal de vendas?
LHT: O site www.magazineluiza.com.br é a loja
líder em vendas da empresa. Este ano o site
completa 10 anos e, desde seu lançamento, se
mantém entre os líderes de vendas no e-com-
merce brasileiro. O Magazine Luiza.com está
entre os mais bem avaliados pelos clientes da
web e conquistou nos últimos seis anos, con-
secutivamente, a medalha Diamante – a mais
alta classificação do Prêmio Excelência em Qua-
lidade Comércio Eletrônico B�C. Para oferecer
a melhor experiência de compra online, o site
foi reformulado no ano passado com o intui-
to de permitir uma navegação mais dinâmica,
com recursos multimídia avançados e acesso a
conteúdo colaborativo criado pelos internautas.
Concebido dentro do conceito da web �.0, o site
possui a Lu, vendedora virtual que interage
com os visitantes por meio das seções Lu Ex-
plica – que agrega vídeos, podcasts e matérias
sobre itens que estão à venda – e também o
Blog da Lu – que reúne novidades, tendências
e conteúdos sobre produtos.
Centro Empresarial SP News: Qual o futuro da
rede?
LHT: Estamos muito otimistas em relação ao
longo prazo, e �010 certamente será um ano
de crescimento e temos expectativa de alcançar
� bilhões de faturamento. No primeiro trimestre,
as vendas do Magazine Luiza cresceram cerca
de �0%, e a previsão é de que as vendas cres-
çam em torno de 30% este ano. Perante esse
cenário nossa certeza é de que continuaremos
crescendo cada vez mais.
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| SAÚDE
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| SAÚDE | SAÚDE | SAÚDE
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SAÚDE |
Saúde em gotasPor Rita GalloFotos: Paulo Bareta
“A consciência da necessidade de reali-
zar um check-up esportivo antes do início de
atividade física regular tem crescido muito
no Brasil”, afirma o doutor César Jardim,
responsável pela área de check-up esportivo
do HCor. Segundo ele, é cada vez maior o
número de pessoas que entendem que as
avaliações clínica, física e cardiológica redu-
zem os riscos de paradas cardiorespiratórias
e outros problemas de saúde. Ele acrescenta
que: ”O número de pessoas que procuram
a avaliação prévia é mais expressivo em
pacientes que passam por reabilitações car-
diopulmonares, que realizam o acompanha-
mento pós-cirurgia cardíaca ou que sofrem
ou passaram por problemas cardiológicos”.
César Jardim, responsável pela áreade check-up esportivo do HCor
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Segundo o Dr.César, é necessário que todos
os que praticam esportes e exercícios façam,
além de uma avaliação prévia, o acompanha-
mento dessas atividades. “No HCor oferecemos
esse serviço de forma especializada, com tecno-
logia e médicos para atender atletas profissio-
nais, amadores e esportistas de fim de sema-
na”, afirma o médico.
Ao explicar a sofisticação dos recursos que
existem hoje no País, o médico conta que são
realizados anualmente no HCor os check-ups
nos jogadores do Palmeiras, Santos e São Pau-
lo, federações de vôlei e atletismo, entre outras.
“Nestes momentos, traçamos o perfil dos atle-
tas e suas condições físicas antes do início da
temporada”, finaliza.
O check-up esportivo deve ser feito principal-
mente para as pessoas com mais de 3� anos e
para todos os que tiverem um histórico de do-
ença cardíaca na família. O especialista do HCor
explica que hoje os controles para afirmar que o
paciente está apto a praticar esportes estão cada
vez mais sofisticados. “Assim é possível antever
qualquer problema”, afirma o Dr. Cézar.
Alimentos bem brasileirosO arroz e o feijão ainda são a prioridade na-
cional. Café e leite vão no mesmo sentido e são
alvos certos dos consumidores, Mostra estudo da
Fiesp/Ibope. Outro dado curioso do estudo é o
interesse da população pelo lançamento de io-
gurtes; bolachas e biscoitos e sucos prontos.
Estudo Fiesp/Ibope mostra que na hora da
compra a preferência é por marcas conhecidas.
Contudo, brasileiros respeitam mais empresas
que investem em qualidade e projetos sociais
O estudo afirma que a maior parte das
pessoas, 3�% do total de entrevistados, priori-
za a conveniência e a praticidade dos alimen-
tos, em resposta às necessidades do cotidiano
apressado e ao pouco tempo que dispõem.
Corresponde ao público que trabalha em tempo
integral e, por isso, adere a pratos congelados
e semiprontos.
Outra tendência dos consumidores está na
confiança e qualidade que veem nos alimentos.
O estudo indica que �3% da população é com-
posta por consumidores fiéis às suas escolhas
por marcas, produtos ou empresas. Preferem
marcas que conhecem e confiam, mesmo que
tenham que pagar mais caro por elas. Compor-
tamento mais presente na classe C, principal-
mente entre donas de casa com crianças me-
nores de 1� anos.
Entre os que acham mais importante que
a comida seja “gostosa e atraente” também se
encontram �3% dos entrevistados - ou seja, os
que priorizam a sensorialidade e o prazer nos
alimentos. Eles têm um estilo mais impulsivo
para comer e seu lema é “prazer sem culpa”.
Diferentemente da disposição geral do res-
to do mundo, dois grupos se unem para dar a
cara do Brasil ao consumo de alimentos. Segun-
do constatou a pesquisa, saúde e bem-estar e
sustentabilidade e ética convergem no momen-
to de escolha por produtos alimentícios. Assim,
a mesma qualidade que o brasileiro espera dos
produtos, quer ver na responsabilidade que
eles possuem com a sociedade e com causas
ambientais.
A pesquisa foi feita em nove capitais bra-
sileiras e se baseou em 1.�1� entrevistas, com
pessoas acima de 1� anos. Foram elaboradas
30 perguntas para medir a preferência dos
consumidores, que levaram em consideração os
grupos de tendência citados.
Hérnia de hiato e exercícios físicosSegundo dados do IBGE, a expectativa
de vida dos brasileiros vem aumentando nas
últimas décadas. Com isso, alguns distúrbios
comuns durante o envelhecimento também ti-
veram sua incidência aumentada. É o caso da
hérnia de hiato que registrou um aumento de
�% na última década. O problema que afeta a
região do estômago atinge pessoas com mais
de �0 anos, mas também aqueles que exce-
dem na atividade física e musculação.
O Dr. Vladimir Schraibman, orientador de
Cirurgias Robóticas do Hospital Israelita Al-
bert Einstein, explica que a hérnia de hiato
é uma projeção de uma porção do estômago
por meio do orifício que o esôfago passa para
penetrar na cavidade abdominal. Caracteriza-
Arroz e feijão: a preferência nacional
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SAÚDE |
se por uma fraqueza do músculo diafragma.
Esse músculo divide o abdómen do tórax, e
é por um espaço nesse músculo, conhecido
por hiato esofágico, que o esófago penetra na
cavidade abdominal. Devido ao alargamento
deste espaço, uma parte do estômago des-
liza em direção ao tórax, o que se denomina
hérnia de hiato. Segundo o médico, na maior
parte dos casos, a hérnia de hiato é assinto-
mática. Quando os sintomas ocorrem, os prin-
cipais são azia, eructação e regurgitação. Caso
a hérnia seja muito grande, podem ocorrer
sintomas de compressão de estruturas toráci-
cas, como tosse e falta de ar. Algumas vezes,
seus sintomas podem ser parecidos com os
das doenças cardíacas. “Esportes que forçam
a musculatura abdominal como futebol, mus-
culação em excesso e levantamento de peso
aumentam a pressão intra-abdominal, um dos
fatores para o desenvolvimento da hérnia. Por-
tanto, podemos concluir que tais práticas po-
dem contribuir para o aparecimento da hérnia”,
diz o Dr. Schraibman
Para previnir a hérnia recomenda-se o ema-
grecimento para quem está muito acima do peso,
além de evitar a prática de exercícios que levam
ao aumento da pressão intra-abdominal, como le-
vantamento de peso e musculação em excesso.
Dentista holístico“Como o ser humano é um ser holístico,
tudo se liga com tudo”, declara o Dr. Cícero Las-
cala, doutor e mestre em Diagnóstico Bucal pela
Universidade de São Paulo - USP e especialista
em periodontia, ortodontia, ortopedia facial e
ortopedia funcional dos maxilares.
Futebol de final de semanaNesta época de Copa do Mundo surge uma
empolgação geral que levam alguns ‘atletas’
de final de semana a jogar futebol por lazer e
para se confraternizar com os amigos, uma vez
que o futebol é a paixão nacional. O problema
é que às vezes isso tem um preço. Segundo a
“Dentes e gengivas infeccionados têm muito
a ver com dores nas costas, dores no pescoço, com
uma articulação têmporo-mandibular anormal, com
problemas de visão, com doenças do coração como
a endocardite bacteriana e também com a vida
sexual do paciente, pois à medida que ocorram
problemas de infecção bucal, os dentes e gengivas
infeccionados despejam bilhões de bactérias na
corrente sanguínea, comprometendo até um bom
desempenho sexual e provocando sérios danos ao
organismo como um todo. Sem falar da halitose
ou mau hálito, que provoca o afastamento do par-
ceiro ou parceira”, afirma o Dr. Lascala.
Segundo o especialista, melhorando-se o
desempenho físico do paciente pela obtenção
de plena saúde bucal, proporciona-se a ele, em
consequência, uma melhor qualidade de vida. E
daí a importância da Odontologia Holística.
ortopedista e especialista em pé do Hospital e
Maternidade Celso Pierro da PUC-Campinas, Cín-
tia Bittar, lesões e fraturas são comuns, e muito
perigosas para os atletas amadores.
“As principais lesões estão relacionadas a
traumas por movimentos de rotação, principal-
mente nos membros inferiores”, explica a médica.
As fraturas, por exemplo, são lesões que levam
à perda da continuidade óssea, sendo as mais
comuns na tíbia (perna), no tornozelo e por es-
tresse, esta última que ocorre principalmente nos
pés, devido à repetição dos movimentos.Além
das fraturas, as entorses, as lesões nos tendões
e os estiramentos musculares são frequentes.
Entorses de tornozelo (lesões ligamentares), en-
torses de joelho (lesões de menisco e ligamentos)
e o rompimento do tendão de Aquiles, também
são rotineiros. A ortopedista ressalta que é mui-
to importante que o jogador use caneleiras,
tornozeleiras, bermudas térmicas e chuteiras
apropriadas para se prevenir. “Há muitos ho-
mens que jogam futebol descalços, o que está
errado”, completa.
“Os atletas amadores deveriam se exercitar
de três a quatro vezes por semana. Eles têm
que entender que os profissionais passam por
treinamentos específicos para se fortalecer”, res-
salta a médica. Por isso, o risco de um amador
se machucar também é grande. “Caso haja fal-
ta de ar, batedeira no peito, suor frio, tontura,
desmaio, dor de cabeça ou dor abdominal per-
sistente, a pessoa deve parar a atividade física
imediatamente e procurar um médico para que
não aconteça algo pior”, completa.
Saude em go
tas
O novo controle de acesso do Centro Empresarial de São Paulo
+ Segurança+ Conforto
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Inaugurado o novo sistema de controle de acesso O Centro Empresarial de São Paulo inaugurou, no
dia 9/�, a primeira fase do novo controle de acesso. Os investimentos na modernização do sistema am-pliaram a segurança e o conforto dos usuários. Em cada bloco do complexo, foram instaladas catracas e dispositivos de circuito fechado de televisão (CFTV), que permitem que o fluxo de pessoas se dê com mais agilidade e o monitoramento de vigilância se torne ainda mais eficiente.
Com o novo sistema, os usuários passam a ter acesso aos blocos de escritórios por meio de cartões do tipo smart card, com tecnologia Mifare, que arma-zenam dados pessoais e informações de fluxo. Desse modo, as empresas ganham autonomia para definir quem pode acessar os blocos onde estão instaladas. Os visitantes autorizados por elas também podem acessar os prédios por meio de tickets com códigos de barra impressos, emitidos pelos terminais de aten-dimento – totens instalados nas recepções do Piso Jardim.
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O sistema de circuito fechado de TV acrescentou mais 8� câme-ras IP para o monitoramento da vigilância do condomínio. Os equi-pamentos dispõem de recursos de análise de perfil, detectores de vo-lumes e de movimentos. Cada câ-mera pode ser parametrizada para diferentes funcionalidades, confor-me as características e necessida-des dos ambientes.
“O Centro Empresarial de São Paulo inclui-se no rol dos melhores empreendimentos de São Paulo, con-tudo faltava um sistema de controle de acesso que oferecesse aos nossos visitantes e empresas aqui sediadas a plena sensação de segurança”, diz Alvino José de Oliveira, diretor da Or-ganizações Sol Panamby.
Segundo Alvino, os administrado-res do empreendimento captaram essa percepção e aprovaram em assembléia de dezembro de �00� a implantação do novo sistema, se-guindo os padrões tecnológicos de última geração que um empreendi-mento da magnitude e complexida-de do Centro Empresarial exige.
“Estamos neste momento ini-ciando sua operação, e concluire-mos todo processo até inicio se-
tembro de �010. Temos a plena convicção de que este investimen-to de aproximadamente R$ 1� mi-lhões nos colocará no topo do rol dos melhores empreendimentos de São Paulo”, conclui Alvino.
NOVA VIVÊNCIAAlém do controle de acesso,
que se traduz em mais tranquilida-de para os usuários, as mudanças abrem novas possibilidades de uso dos espaços do Centro Empresarial. A construção de seis novos anexos com elevadores fez com que a cir-culação no condomínio ganhasse novas perspectivas. As passagens entre os andares inferiores e os blo-cos de escritórios deram permeabili-dade entre os ambientes internos e externos do complexo. Desse modo, os jardins ganharam presença e um novo significado no cotidiano das pessoas que trabalham no Centro Empresarial. “A fruição desse espa-ço privilegiado dos jardins externos passa a ser mais imediata e intensa, com o novo desenho de circulação”, destaca Marcos Maran, gerente de Manutenção, Operação de Utilida-des e Obras do Centro Empresarial de São Paulo.
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Outro ganho ressaltado por Maran é a combina-ção harmoniosa da circulação nos espaços do shop-ping center, aberto ao público em geral, e o acesso reservado aos andares de escritórios. As empresas e os usuários sentem-se mais resguardados em um ambiente mais controlado e, ao mesmo tempo, mais livres para usufruir todos os benefícios da rede de serviços do shopping.
ACESSIBILIDADEAs mudanças implementadas no controle de
acesso centraram seu foco na facilitação da circu-lação dos usuários para agilizar o processo e eli-minar burocracias do monitoramento de entradas
e saídas de pessoas e cargas. Além disso, foram observadas as exigências para o acesso de pes-soas com necessidades especiais. Catracas e termi-nais de atendimento adaptados para esse público atendem rigorosamente todas as normas técnicas de acessibilidade. Isso permite que o usuário com necessidades especiais tenha total autonomia para realizar deslocamentos dentro do condomínio.
O conforto na circulação também é garantido pela separação entre o fluxo de pessoas e o trânsito de cargas. Estas ganharam caminhos exclusivos den-tro do complexo, isolados do ambiente de convívio social. Em todos os blocos, elevadores especiais são destinados ao transporte de cargas, fornecedores e prestadores de serviços. Um benefício que se esten-de aos lojistas e aos clientes do shopping.
NOVAS ETAPASA primeira fase de funcionamento do novo controle
de acesso foi inaugurada no Bloco A. A previsão é que o processo de implantação de todo o sistema nos seis blocos seja concluído até setembro. Ainda em junho, deve entrar em operação o controle de acesso no Blo-co B. Em julho, os blocos E, no dia �, e D, no dia �1. E em agosto, os blocos F, dia 11, e C, dia ��.
Ao lado, elevadores dos anexos. Abaixo, passagem com cobertu-ra que liga o anexo e a entrada dos blocos no Piso Jardim
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ATITUDE
“
”
O líder de verdade tem prazer no que faz e estimula os outros a tra-
balharem com prazer. Motiva a todos para o que está sendo construído.
ROBERTO SHINYASHIKI
O grande líder, acima de tudo, entende de gente. Ele sabe como
conduzir a sua equipe de maneira a reunir esforços para alcançar as me-
tas traçadas, ao mesmo tempo em que promove a realização de cada
um. Conheça algumas das atitudes que fazem um grande líder:
Manter a motivação A motivação é algo muito pessoal. Mas, em grande parte dos casos,
tudo o que é preciso é saber despertar a motivação de cada um. E o
melhor modo de despertar a motivação natural de um profissional, sem
dúvida, é ser um líder capaz de tocar o coração de seus colaboradores e
lhes mostrar a importância de seu trabalho.
Ter coerência com sua missão e seus valoresSe os seus valores pessoais não batem com os valores da empresa,
é melhor você mudar de emprego.
No caso de um líder, a coerência de valores se torna ainda mais
importante. Quando ele não consegue se motivar porque não encontra
identificação com os valores da empresa também não vai conseguir
motivar sua equipe.
Não é possível ir muito longe, nem influenciar positivamente e mo-
tivar a sua equipe, se você remar contra os seus valores.
Liderar de modo concretoOs líderes devem implementar passos concretos para criar uma cul-
tura de motivação. Liderança é a arte de inspirar as pessoas em direção
aos objetivos delas. É a arte de criar felicidade para os outros.
O maior prêmio para um líder é o prazer de ajudar alguém a ser
um pouco melhor do que era quando o encontrou. O verdadeiro líder
promove a autonomia e a cooperação das pessoas.
Tratar a todos com respeitoO líder trata a todos com respeito. Ele sabe que pode realizar seus
sonhos desde que ajude as pessoas de sua equipe a realizar os delas.
Considerando que o destino da empresa determina o destino de
cada um, e vice-versa, o líder sabe que é preciso incentivar o respeito
entre todos. Ele sabe que ninguém dá o melhor de si, se estiver sendo
colocado em segundo plano na equipe.
Atitudes deLiderança
Manter a concentraçãoHoje são muitos os elementos de distração, em especial os que são
oferecidos pela Internet. O líder sabe como manter a concentração de
sua equipe na busca dos objetivos. O líder tem foco e mantém a todos
direcionados para as metas.
O líder de verdade tem prazer no que faz e estimula os outros a
trabalharem com prazer. Motiva a todos para o que está sendo construí-
do. Dirige a atenção de todos para o que realmente importa. Planeja de
modo certo e acompanha o desenvolvimento do que foi planejado. Um
líder de verdade é, antes de tudo, um verdadeiro campeão.
Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 14 títulos, entre eles: Sempre em Frente, Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial www.clubedoscampeoes.com.br)
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“Em um evento social ou de negócios, o
cartão de visita é o principal capital social de
um profissional”, Com essa frase, José Augusto
Minarelli, presidente Lens & Menarelli Associa-
dos, resumiu, de forma simples e prática, a im-
portância do networking ou rede de relaciona-
mentos profissionais. “Em uma metrópole como
São Paulo, a troca de cartões é o início de um
vínculo. É com ele que registramos a nossa pre-
sença e o cartão pode ser de papel ou virtual,
através do bluetooth.
Segundo Minarelli, o networking é mais do
que uma técnica, é uma atitude que valoriza
cada relacionamento. “Em momentos de crise
econômica, uma rede eficiente é fundamental
para descobrirmos a existência de vagas que
circulam entre poucas pessoas”, diz ele.
Hoje, há um risco de deturpação do ne-
tworking. “Devemos ter um interesse genuíno
nas pessoas, cultivar os relacionamentos para
criar uma rede. O networking é conhecimento,
vínculo e confiança”, diz Minarelli.
Networking: um bem valioso
José Augusto Minarelli, presidente Lens & Menarelli Associados
CathoPara a Catho, maior empresa de classifica-
dos online de currículos e empregos da América
Latina, o networking é muito importante na
carreira profissional. Segundo a empresa, ain-
da hoje, mesmo com o avanço da utilização da
Internet na divulgação de vagas e currículos, o
networking representa uma das principais for-
mas de contratação, facilitando a recolocação
profissional.
O grande diferencial do networking em relação
às demais formas de busca de emprego está no
fato de o profissional ingressar na empresa sendo
indicado por alguém, o que aumenta a sua cre-
dibilidade e diminui a concorrência dos processos
seletivos, explica a Catho.
Para Carolina Stilhano, Gerente de Comunica-
ção da Catho, realizando o networking o profissional
sempre tem acesso a oportunidades de trabalho,
podendo ser indicado para vagas que contribuam
ainda mais com seu desenvolvimento. “Um network
bem feito sempre traz bons resultados, independen-
Segundo executivo, em momentos de crise econômica, uma rede eficiente é fundamental para descobrir a existência de vagas
O executivo explica que é fundamental
prestar atenção na conversa quando conhe-
cemos uma nova pessoa. “Atrás do cartão de
visitas, temos que registrar as principais carac-
terísticas, gostos e contatos do profissional que
acabamos de conhecer, assim será possível con-
tatá-lo para uma possível necessidade”, explica
Minarelli. Segundo ele, o networking é uma via
de mão-dupla, pois nós também poderemos
unir e alavancar negócios, empregos ou sim-
plesmente ajudar alguma pessoa.
O networking não é feito apenas fora do
trabalho. Estabelecer laços junto aos subordi-
nados e chefes poderá ser muito valioso em
qualquer carreira.”Todas as pessoas são um uni-
verso de possibilidades”, diz o executivo. José
Augusto Minarelli é autor do livro “Superdicas
de networking para a sua vida pessoal e pro-
fissional”, em que mostra que o networking é
uma prática constante que deve ser trabalhada
também para a obtenção de relacionamentos
sinceros com as pessoas.
Por Rita GalloFotos: Paulo Bareta
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| CARREIRAtemente do cargo ou área desejados”, diz Carolina. E
acrescenta: “Manter uma imagem positiva perante
ex-colegas de trabalho, de faculdade e até mesmo
amigos e parentes pode fazer com que indicações
de oportunidades apareçam de onde menos se es-
pera ou, ainda, fique sabendo de vagas que nem
mesmo foram divulgadas no mercado”.
Carolina acredita que procurar ex-empre-
gadores, ex-colegas de trabalho, ex-formandos
de turma, clientes, fornecedores, concorrentes,
membros de associações de classe, amigos e
parentes é o caminho para formar a rede de re-
lacionamentos e começar a plantar as sementes.
“Participar de eventos ou cursos na área tam-
bém pode ser uma boa fonte de contatos para
aumentar a rede de relacionamentos e, por isso,
é importante ter sempre à mão um cartão de vi-
sitas”, diz a gerente. Segundo ela, além disso, se
puder organizar sua lista de contatos contendo
um detalhe de cada um deles (Ex: data de ani-
versário, nome do filho etc.) pode ajudar na hora
de manter um contato contínuo e personalizado,
a fim de não cair no esquecimento das pessoas.
A Catho aponta que, para avaliar per-
fil e obter referências, o mais comum ain-
da é contatar ex-empregadores (isso não
Diferencial do networking está no fato de o profis-sional ingressar na em-presa por indicação de-alguém, o que aumenta
a sua credibilidade e diminui a concorrência
Carolina Stilhano, Gerente de Comunicação da Catho
quer dizer que seus ex-empregadores não
possam estar na sua lista de contatos, de
network!).
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24 | | No 38 | 2010
As opiniões mais importantes sobre os pro-
dutos que es†ão no mercado são as dos con-
sumidores. Por isso, muitas empresas dedicam
cada vez mais atenção às criticas e sugestões
dos seus clientes para inovar, alterar produtos e
desenvolver novas fórmulas.
A Procter & Gamble, maior empresa em pro-
dutos de consumo do mundo, já fez alterações
de embalagem, de quantidade e até mesmo
lançamento de novos produtos a partir de su-
gestões captadas pelo Serviço de Atendimento
ao Consumidor (SAC).
Segundo César Benitez, diretor de pesquisas
da Procter & Gamble do Brasil, melhorar a vida
dos consumidores significa ir aonde o consumi-
dor está e oferecer produtos de qualidade e per-
formance superior. Nos mais de 140 países em
que está localizada, a empresa procura respeitar
ao máximo a cultura local e realiza significativos
investimentos em conhecimento do mercado.
“Os funcionários são treinados a entender os há-
bitos dos consumidores, seja por meio dos cha-
mados store checks (visitas periódicas a centros
de consumo, como supermercados, drogarias,
mercados de bairro), in home visits (imersão na
casa dos consumidores) e aplicação de tecnolo-
gias específicas para entendimento científico da
mecânica de consumo”, explica Benitez.
As necessidades dos consumidores po-
dem ser variadas. Responder a elas de forma
adequada, com rapidez, qualidade superior e
preço, pode ser uma equação difícil. “Isso só
é possível quando se entende o ambiente
de consumo intimamente. Um exemplo que
podemos citar é o do detergente em pó Ace
Básico Naturals, que foi desenvolvido pela P&G
para atender à necessidade das consumidoras
brasileiras que lavam as roupas à mão e ne-
cessitam de um produto que seja mais suave
para a pele. Outro fator determinante para a
compra é o perfume do produto, já que roupas
perfumadas são consideradas sinônimo de lim-
peza entre estas consumidoras no seu círculo
social”, Ilustra Benitez.
O diretor de pesquisa da P&G também des-
taca outro caso interessante: o do Xarope Vick
Mel. Este foi desenvolvido a partir de pesquisas
que indicavam que o consumidor brasileiro iden-
tificava o mel como um ingrediente importante
no tratamento da tosse. Esse produto fez ta-
manho sucesso que sua fórmula foi exportada
para países como os Estados Unidos e México.
Um famoso exemplo de alteração de em-
balagem originado de sugestões dos consu-
midores é o da tradicional pomada Hipoglós,
comercializada há mais de 60 anos no Brasil.
Desde que foi lançada, era vendida somen-
te em embalagem de 45g no tubo metálico.
Após receber diversos pedidos de usuários de
quantidade maior e embalagem mais prática e
maleável, a P&G colocou no mercado os tubos
plásticos de 90g e 45g.
Procter & Gamble ouve clientes para fazer inovações e mudanças em seus produtos
Os consumidores no comando
CONSUMO |
Por Fernando Caldas
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Inovação abertaA existência de canais diretos com os consu-
midores e de fontes produtoras de novas ideias
são importantes para dinamizar o processo de
inovações. Neste aspecto, a P&G também tem
uma postura arrojada no que diz respeito a
pesquisa e desenvolvimento. Metade das ino-
vações lançadas pela Procter & Gamble vem de
fora. Como resultado dessa abertura, o conglo-
merado teve um incremento de 60% na produ-
tividade de pesquisa e desenvolvimento e seu
índice de inovações bem-sucedidas passou de
35% para 75%.
O modelo exige um trabalho minucioso e
estruturado para ser implantado. Atualmente,
dos 9.000 funcionários dedicados à pesquisa e
desenvolvimento na P&G, 43% são de fora dos
EUA. Há mais de 100 PhDs e representantes
em 71 países. A companhia tem mais de 27.000
patentes registradas.
A idéia de adotar a “inovação aberta”, se-
gundo César Benitez, é que a empresa se fo-
que na produção e distribuição dos produtos
e partilhe a pesquisa e desenvolvimento com
centros de conhecimento como universidades,
laboratórios, fornecedores e até mesmo peque-
nos inventores. “Há duas formas para que isso
ocorra: a empresa explicita sua demanda em
uma plataforma global de negociação de solu-
ções ou esses centros de inteligência oferecem
soluções que possam melhorar nossos produ-
tos. Esse procedimento comprovadamente agi-
liza os processos de desenvolvimento, barateia
os custos do produto final e amplia as possibili-
dades de soluções”, diz o diretor de pesquisa.
Novos consumidoresNo Brasil, o crescimento das classes C e D
colocam um novo desafio para as empresas de
pruduto de consumo. Para atender as necessi-
dades específicas e a cultura de consumo desse
público, serão necessárias muita pesquisa e no-
vas estratégias de mercado.
Como diz Benitez, nos próximos anos, a
P&G vai crescer servindo mais consumidores,
em mais partes do Brasil. Isso envolve aten-
der este novo contingente de consumidores
de forma mais profunda, oferecendo a eles
soluções e produtos que melhorem seu dia a
dia. “O acesso ao crédito, os números anima-
dores de geração de empregos, maior núme-
ro de mulheres no mercado de trabalho são
alguns fatores observados cuidadosamente
quando a empresa vai lançar algum produto.
Podemos dizer que nossa comunicação é peça
fundamental para que todos consumidores
conheçam a qualidade superior dos nossos
produtos, a performance, e saibam que valori-
zamos cada centavo pago em qualquer uma
de nossas marcas”, conclui.
Procter & Gamble ouve clientes para fazer inovações e mudanças em seus produtos
Desenho: Eduardo Cambuí Figueiredo Junior
26 | | No 38 | 2010
Há trinta anos, o médico Roberto Cury foi
convidado a trabalhar na Sociedade de Assis-
tência Médica Social, empresa de saúde do Gru-
po Bunge, onde iniciou suas atividades como
gestor de saúde corporativa, exatamente no dia
1O de outubro de 1980. Atualmente, ele é sócio
da Núcleo de Saúde Empresarial, instalada no
mesmo Centro Empresarial de São Paulo, onde
tudo começou.
Cury atuou durante 17 anos na área de
gestão do plano de saúde do Grupo Bunge.
Quando o serviço foi terceirizado, ele se desli-
gou da empresa. Isto aconteceu no dia 30 de
setembro de 1997. Desde então, o doutor Cury
se lançou em um novo empreendimento. Perce-
beu que no próprio Centro Empresarial de São
Paulo havia muitas empresas com necessidade
de contratar serviços de assistência médica. Daí
surgiu a ideia de criar um ambulatório médico
para atender essa demanda.
Surgiu então o Núcleo de Saúde Empresa-
rial, cujo foco era atender a necessidade das
empresas instaladas no complexo. A localização
era tudo que estas precisavam para oferecer
assistência aos seus funcionários e permitir a
estes que não precisassem fazer deslocamen-
tos para obter atendimento e realizar consultas
médicas. Uma solução bastante adequada.
Roberto Cury destaca que não havia na
época a preocupação por parte dos centros
empresariais de terem atendimento médico em
suas dependências. “Talvez sejamos os pionei-
ros dessa modalidade de serviços, voltados para
as necessidades básicas de empresas que fun-
cionam em condomínios desse tipo”, diz Cury.
A experiência desenvolvida no Centro Em-
presarial de São Paulo foi fundamental para
que a Núcleo de Saúde adquirisse know-how
nesse segmento. “Temos hoje o reconhecimen-
to da especialização nesse tipo de atendimento
voltado para centros empresariais. O exemplo
original do Centro Empresarial de São Paulo
chamou a atenção de outros empreendimen-
tos e hoje oferecemos o mesmo modelo de
serviços em outros locais”, destaca o médico.
Segundo Cury, as empresas que precisam
oferecer a seus colaboradores benefícios de pla-
no de saúde e o atendimento de saúde ocupa-
cional, exigido pela legislação, encontram uma
solução fácil e econômica no próprio complexo.
Essa é uma característica peculiar do Centro Em-
presarial de São Paulo: reunir serviços e lazer no
próprio ambiente de trabalho. “Para uma cidade
como São Paulo, isso é fundamental, porque gera
Porque eu gosto do Centro Empresarial de São Paulo
economia, facilidade de deslocamento, conforto e
segurança. Conseguir trabalhar, fazer compras, ter
lazer e realizar consultas médicas num mesmo lu-
gar facilita a vida e surte efeitos muito positivos
para a qualidade de vida das pessoas.”
Depois de 30 anos, o médico Roberto Cury
sintetiza sua trajetória no Centro Empresarial
de São Paulo com uma palavra: amizade. “Uma
das coisas fundamentais é o ganho de relacio-
namento. Aqui no Centro Empresarial fazemos
amigos. Isso é um ganho que, às vezes, nem
percebemos. Mas é um imenso bem pessoal e
profissional. Um ganho que ninguém nos tira.”
| TURISMO
África do SulAmaury Jr. apresenta o país da bola
Os holofotes do mundo estão refletidos
para um lugar: a África do Sul. País sede da
Copa do Mundo 2010, o lugar é marcado como
um destino exótico, nos principais guias dos
viajantes do mundo. Emoção, safáris, dias ines-
quecíveis, animais selvagens e muita aventura.
Assim é a África do Sul, um destino que certa-
mente será muito explorado mundo afora.
Em todo lugar a cultura é extremamente
forte, com muitas atrações típicas e curiosida-
Por Davi Brandão Segundo o apresentador, falar Joburg para
os sul-africanos é como chamar São Paulo de
Sampa. Falando de hotel, vale conferir o Melro-
se Arch: hotel design moderno, elegante e sofis-
ticado – fica numa área chique da cidade, com
restaurantes, livrarias e lojas. Aliás, Johannes-
burg é uma ótima opção de passeio para quem
visita a África do Sul. “De maneira geral, os turis-
tas usam a cidade apenas como conexão para
outras localidades – mas há em Joburg ótimos
passeios, opções gastronômicas, hospedagens
5 estrelas e shoppings”, explica.
des. Destaque na televisão brasileira, Amaury
Jr., apresentador do “Programa Amaury”, visitou
o destino e apresentou a seus telespectadores
uma série de reportagens sobre o local. Aos visi-
tantes e aqueles que se interessarem pelo des-
tino, Amaury aponta a cidade de Johannesburg,
onde indica a apresentação do show típico, de
renome e gabarito internacional, a sugestão é
UMOJA. Trata-se de um musical, com bailarinos
e cantores que mostram a cultura local através
da dança e de vozes primorosas. Em cena, mais
de 30 artistas impressionam a plateia.
O bairro do Soweto, em Johannesburg,
também merece uma visita especial, segundo
revela Amaury. “Mas é preciso contratar guias lo-
cais para um tour que, obrigatoriamente, inclui a
casa onde viveu Nelson Mandela, hoje transfor-
mada em museu”, diz. “Para entender a história
da África do Sul, da luta pelos direitos iguais
entre negros e brancos e o ‘fim’ do apartheid, é
preciso ir ao Soweto”, completa.
Os animais são um atrativo à parte. “É má-
gico ter um contato direto com eles – e acredito
que em nenhum outro lugar do mundo essa
experiência possa ser tão especial como na Áfri-
ca do Sul. Pude brincar com filhotes de leão de
apenas um mês durante um dos passeios ao
Horseback África e alimentar elefantes em Sun
City. Claro que fazer safáris também é passeio
obrigatório para quem visita o país – e foi o
que fizemos no parque nacional Kruger, onde
ficamos cara a cara com os Big Five — leão, leo-
pardo, rinoceronte, elefante e búfalo”, relembra.
E as curiosidades, estas são tantas! Den-
tre os destaques revelados pelo apresentador
está a Garden Route, que é uma região litorâ-
nea, onde há, inclusive, grandes campeonatos
de surfe, a região do Mossel Bay, onde há o
Museu Bartolomeu Dias, com uma réplica da
caravela usada pelo navegador português, em
1488. “Ela foi feita em 1988, exatos 500 anos
depois de Bartolomeu Dias aportar na região.
A réplica foi feita para celebrar a data e viajou
de Portugal até Mossel Bay, para ser colocada
no museu.”
Para falar de África não há como não
lembrar de Cape Town. Uma cidade com ares
cariocas, com sua enorme montanha e um
bondinho que funciona dia e noite. “Conhecida
como Table Mountain – Montanha Mesa – onde
as nuvens dão a ilusão de estarem cobrindo a
montanha como uma toalha sobre a mesa. As
praias, de águas extremamente geladas, são
cartão-postal. À beira mar, casarões cercam as
montanhas. Também é proibido o consumo de
bebida alcoólica na praia, por isso, brasileiros
acostumados com uma cervejinha na praia po-
dem desistir do passeio”, explica.
Dentre os destinos, Amaury também desta-
ca o litoral sul-africano. A Riviera Africana merece
visitas especiais. “Há hotéis da relação Relais &
Chateaux que são de reputação internacional e
de muito bom gosto. As cidades de Plettenberg
e Hermanus são puro charme e, por lá, não se
ouve falar em Copa do Mundo”, diz.
28 | | No 38 | 2010
No 38 | 2010 | | 29
GastronomiaA arte gastronômica é parte fundamental
dos principais destinos do mundo, e não seria
diferente ao se falar do país da Copa. Amaury
qualifica a cozinha sul-africana como excelente,
contando com chefs premiados e, algumas vezes,
surpreendentes. “Lá, as ostras são famosas. Mas,
aos apreciadores da iguaria, recomendo as de
Knysna – poucas vezes comi ostras tão saborosas.
A cidade mantém, inclusive, um festival anual da
ostra, com chefs do mundo inteiro. Frutos do mar
são indispensáveis. As surpresas gastronômicas
ficam por conta de restaurantes que servem
carne de caça, como crocodilos, kudu – um ani-
mal típico – avestruz, entre outros. Em uma das
muitas lojas que visitei, a Oom Samie se Winkel,
em Stellenbosch, encontrei até patê de carne de
zebra. No mínimo, exótico. Outra curiosidade que
me surpreendeu: uma infinidade de salgadinhos
sabor vinagre (de batatinha frita a pipoca) e lar-
vas fritas – não tive coragem de experimentar
– à venda nas ruas de Soweto”, indica.
FutebolQuando o assunto é Copa do Mundo,
certamente que os estádios são uma visita
obrigatória. No palco da abertura, que teve
ritmo acelerado, um dos pontos que cha-
mam a atenção é o design deste estádio,
que tem o formato de uma caneca típica
africana – o ‘calabash’. “Mas o estádio que
mais me surpreendeu foi o de Durban, onde
os vestiários têm uma jacuzzi para cada jo-
gador”, diz.
30 | | No 38 | 2010
ALIMENTAÇÃO
BANCO DO BRASIL Bloco A - Piso Shopping 3741-8981BANCO REAL Bloco D - Piso Shopping 3741-6999BRADESCO Corredor E-G/Piso Shopping 3741-6230CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Bloco G - Jardim 3503-3150CITIBANK Bloco F - Piso Shopping 2122-8171HSBC BANK DO BRASIL Corredor D-G/Piso Shopping 3741-6190ITAÚ Corredor E-G/Piso Shopping 3003-4828PERSONNALITE ITAÚ Bloco E - Piso Shopping 3741-5566UNIBANCO Corredor D-G/Piso Shopping 4004-1053
CAFETERIA, SHOPPERIAS, LANCHONETES E DOCERIASBORBA´S Bloco B - Piso Shopping 3741-3300BRUNELLA Bloco F - Piso Shopping 3741-2203CACAU SHOW Bloco C - Piso Shopping 3741-6624CAFÉ DA PRAÇA Galleria - Piso Shopping 3741-1130CARMINE´S Galleria - Piso Shopping 3748-0383CASA DO PÃO DE QUEIJO Bloco F - Piso Shopping 3741-1933CHARLOTTE Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1566DOCERIA VIVI Bloco B - Piso Shopping 3741-5425KOPENHAGEN Galleria - Piso Shopping 3741-9884UNO & DUE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-3322VILA CAFÉ Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1414
CONVENIÊNCIAEXECUTIVE TOBACCO Corredor C-G/Piso Shopping 3741-2442MONTSOU Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6724NUTRIX Corredor F-G/Piso Shopping 3741-3555
RESTAURANTESAQUARIUS Bloco F - Piso Shopping 3741-9596ARAK Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6777CULT GASTRONOMIA Bloco A - Piso Shopping 3741-2154DAISSUKI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-6389DAN RESTAURANTES Corredor A-B/Piso Shopping 3741-1515GOSTINHO BRASILEIRO Corredor A-B/Piso Shopping e G/Piso Panamby 3741-1616JOE THE CHICKEN Corredor A-G/Piso Shopping 3741-1800LE POINT Bloco B - Piso Shopping 3741-2600LIVERPOOL Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2141MAANAIM Bloco F - Piso Shopping 3741-1466MONTANA GRILL EXPRESS Bloco F - Piso Shopping 2122-8161OLIVA Corredor B-G/Piso Shopping 3741-5451PANDA INN Corredor A-B/Piso Shopping ( 3741-1313PHILADELPHIA BUFFET Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2221PIAZZA Corredor A-G/Piso Shopping 3741-5577SABORINI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-3200SANTE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-1133VIA PASTA Bloco F - Piso Shopping 3741-1207ZARAPEUSTA Bloco F - Piso Shopping 3741-2765
BAN
COS
Shopping Panamby
Tudo isso, você encontra no Centro Empresarial de São Paulo
No 38 | ANO 2010 | | 31
ACADEMIA CURVES CENTRO EMPRESARIAL Bloco A - Piso Shopping 3741-1900MONDAY ACADEMIA Piso Panamby 3747-7730
ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVOCENTRAL CARNES BOI Bloco G - Piso Shopping 3741-2551
AGÊNCIA DE TURISMOCVC Bloco B - Piso Shopping 3747-7122IDOIL VIAGENS Corredor D-G - Piso Shopping 3741-1820
AGRONEGÓCIOUNIOCTAVIO Bloco D - Piso Shopping 2122-8356
BRINQUEDOMAGICAL KID´S STORE Bloco G - Piso Shopping 3741-7889
CALÇADOS E BOLSASZATTA Bloco G - Piso Shopping 3741-7888NÔMADE Bloco C - Piso Shopping 3741-5523
CAMBIO E TITULOSSOL CORRETORA Bloco F - Piso Shopping 3748-1020
CELULARTIM Bloco G - Piso Shopping 5853-2353
CINE, FOTO, SOM ÓTICAÓTICA ORTIZ Corredor D-G/Piso Shopping 3741-8607PHOTO CENTER Bloco C - Piso Shopping 3741-2175
CHAVEIRO, CARIMBOS E SAPATARIASAPATARIA DO FUTURO Bloco C - Piso Shopping 3741-6880
COPIADORA E GRÁFICACOPY BOX Bloco F - Piso Shopping 3741-0872
CORREIOS, DESPACHOS E ENTREGASCORREIO Bloco A - Piso Shopping 3741-3028HELD TRANPORTES URGENTES Bloco C - Piso Panamby 3741-2456VARIGLOG Bloco A - Piso Shopping 3741-4455
ESTÉTICA E MEDICINA ALTERNATIVACLEAN Bloco G - Piso Shopping 3741-1100ELLO´S CABELEIREIROS Bloco A - Piso Shopping 3747-7202
ESTACIONAMENTO VISITANTEESTAPAR Estacionamento 3741-5073
FARMÁCIA E PERFUMARIADROGA ALETA Bloco G - Piso Shopping 3741-4440FARMALIFE Bloco C - Piso Shopping 3741-6599O BOTICÁRIO Bloco C - Piso Shopping 3741-4526THAYTI PRESENTES Galleria - Piso Shopping 3741-6244
IDIOMASMAYFAIR Bloco G - Piso Shopping 3741-1000
INFORMÁTICAPLANETA DOS CARTUCHOS Bloco G - Piso Shopping 3741-9858
LIVROS, REVISTAS E PAPELARIANEWS & CIA Bloco C - Piso Shopping 3741-6734MTM PAPELARIA Bloco C - Piso Shopping 3741-2522
LOCAÇÃO DE VEÍCULOSLOCALIZA RENT A CAR Bloco A - Piso Shopping 2122-8093UNIDAS RENT A CAR Bloco F - Piso Shopping 3741-5065
LOTÉRICASWINNER LOTERIAS Bloco C - Piso Shopping 3741-8221
MODABAGUNCINHA (INFANTIL) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8330BARRED´S (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-6593BASICWEAR (UNISEX) Bloco C-G/Piso Shopping 3741-6102COLOMBO (MASC) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8859DRESS UP (FEM) Bloco F - Piso Shopping 3741-2955MILHÕES DE MEIAS (UNISEX) Galleria - Piso Shopping 3748-0791PEÇA ÚNICA (FEM) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-9388SIGNAL FLAG (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-2445SIMULASSÃO (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-1494TÔ QUE TÔ (FEM) Galeria - Piso Shopping 3748-9978W LULI (UNISEX) Bloco B - Piso Shopping 3741-5378
PRODUTOS NATURAISERVA MATE Bloco F - Piso Panamby 3747-7371
RELOJOARIARELOJOARIA KAIRÓS Bloco G - Piso Shopping 3741-5300
SAÚDEAÇÃO DENTAL Bloco C - Piso Shopping 5853-3040CLÍNICA DE OLHOS Bloco F - Piso Shopping 3741-1017CLIDEC (Odonto) Bloco F - Piso Shopping 3741-8555METSP CLÍNICA MÉDICA (Ren. CNH) Bloco C - Piso Panamby (5853-2394 NÚCLEO DE SAÚDE INTEGRADA Bloco C - Piso Shopping 3741-9977
SEGUROS E PREVIDÊNCIAJ.ALVES SEGUROS Bloco G - Piso Shopping 3741-3809
SERVIÇOS AUTOMOTIVOSAUTO POSTO META Área Externa 3741-6100TEC CAR Próximo ao Posto 3741-3317
SERVIÇOS GERAISCENTRO SANEAMENTO E SERVIÇOS Bloco D-E/P. Panamby 3741-1818LUMINE SOLUÇÕES EM SHOPPING Bloco C - Piso Panamby 3741-4253
LOJAS
Classificados
Módulos especiais
Anuncie3815-5566 – Ramal 27
32 | | No 38 | 2010
CULTURA |
Agenda CulturalTEATRO ALFA
RABISCO - UM CACHORRO PERFEITO (Infantil)RABISCO é um livro do autor Michele Iacocca
(mesmo autor de AS AVENTURAS DE BAMBOLI-
NA), também contado unicamente por imagens,
e que narra a história de cãozinho desenhado
por um menino, que, de repente, ganha vida!
Mas por ser apenas um desenho desengonça-
do, ele acaba sendo rejeitado pelo garoto, que
gostaria de um cachorro mais bonito.
Domingo, 16 horas
Laura Benanti interpretou Louise em 2008. A atriz contou ao The New York Times que ela carregou na solidão em sua representação da despojada personagem de Gypsy
O BOBO DO REI (Infantil)A Cia. Vagalum Tum Tum estreou em 15 de
maio, no Teatro Alfa – Sala B. O Bobo do
Rei é livremente inspirado em Rei Lear, de
William Shakespeare. Nesta nova montagem
da Cia. Vagalum Tum Tum, os elementos trá-
gicos originais de Rei Lear são substituídos
pela graça e poesia do Palhaço, o que a torna
extremamente interessante para as crianças
e os adultos.Sábados e domingos, 17h30
Adriana Garambone interpreta Louise, no musical Gypsy Rose Lee
Endereço: R. Bento Branco de Andrade Filho, no 722, Santo Amaro.. – Tel: (11) 5693-4000 ou 0300 789 3377
GYPSYDe Charles Moeller e Cláudio Botelho, estreia em
23 de julho
‘Gypsy’ é um dos raros casos de musical cujo
status de ‘clássico’ o acompanha desde a es-
treia, há pouco mais de meio século. Saudado
como obra-prima já na primeira apresentação,
o espetáculo arrebatou público e crítica com a
atribulada trajetória da stripper Gypsy Rose Lee
(1911 – 1969) e sua mãe, contada através da per-
feita integração do texto de Arthur Laurents, a
música de Jule Styne, as letras do então novato
Stephen Sondheim e a coreografia do gênio Je-
rome Robbins. Após se dedicar à montagem de
dois espetáculos da Broadway contemporânea
– ‘Avenida Q’ e ‘O Despertar da Primavera’, que
juntos somam 12 indicações ao Prêmio APTR –,
Charles Möeller e Claudio Botelho assumiram o
desafio de encenar a primeira versão brasileira
deste clássico. Quintas, 21h, Sextas, 21h30
Sábados, 20h – Domingos, 17h
No 38 | 2010 | | 33
HSBC BRASIL
CÓCEGAS Com Ingrid Guimarães
e Heloísa Perissé
Participação especial
do músico Luis Carli-
nhos
O espetáculo mos-
tra nove esquetes com personagens e textos
criados pelas duas atrizes que dão vida a dife-
rentes mulheres do cotidiano: a professora de
ginástica que fala sem parar, a modelo anoré-
xica, as duas mulheres ‘cachorras’, a evangélica,
a adolescente que passa os dias reclamando
da mãe e fofocando com as amigas, a mulher
“encalhada” e as atrizes figurantes de progra-
mas infantis.
17 de Julho, às 22h e 18 de Julho, às 20h
FRESNO, VOWE, HEVO 84 e STRIKEUm palco, quatro shows! O rock e um séquito
de fãs cantando junto todos os hits.
Dia 4 de julho, domingo
Horário: 18h00
Z.É (ZENAS EMPROVISDAS)No espetáculo “Os Beatles da Improvisação”
Vencedor do Prêmio Shell de 2005, Z.É. (Zenas
Emprovisadas) é uma maratona de improvisa-
ção, com um elenco fixo de atores: Fernando
Caruso, Gregório Duvivier, Marcelo Adnet e
Rafael Queiroga e dois convidados diferentes
por semana.
Dias 30 e 31 de julho de 2010
Horário: 21h30
DOIS É SHOWAdriana Partimpim
Adriana Calcanhoto está de volta com todos os
seus brinquedos, apetrechos e instrumentos
para a estreia de ‘Dois é Show’ no HSBC Bra-
sil. Mais bagunceira, mais solta e mais moleca,
Partimpim continua a ter com a liberdade o seu
único compromisso.
14 e 15 de julho de 2010
Horário: 17h
CREDCARD HALL
FABIO JUNIOR18 e 19 de junho de
2010
Horários: 22h
ALEXANDRE PIRES25 e 26 de junho d e
2010
Horários: 22h
ROUPA NOVA02 e 03 de julho de 2010
Horário: 22h
MARIA GADU29 de julho de
2010
Horários: 21h30
ALADIM17 e 18 de julho de 2010
Horário: 17h
EDSON31 de julho de 2010
Horários: 22h
R. Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antô-nio – São Paulo, SP – Tel: 4003-1212
Av. Nações Unidas 17.955, Santo Amaro, SP Tel: (11) 2846-6000
34 | | No 38 | 2010
ESPECIAL |
O roubo de informações é mais oneroso
do que a perda acidental. Esta é a conclusão
de recente pesquisa realizada pela Microsoft e
pela EMC, divisão de segurança da RSA, em que
foram ouvidos 305 altos executivos de Tecno-
logia da Informação (TI). Segundo o estudo, as
organizações se concentram nos incidentes de
segurança de dados associados à perda aciden-
tal, mas o roubo de informações praticado por
funcionários ou pessoas externas “confiáveis” sai
muito mais caro. “O roubo de informações sigi-
losas por funcionários é 10 vezes mais oneroso
do que a perda acidental: centenas de milhares
de dólares versus dezenas de milhares”, afirma
o diretor sênior do Identity and Security Busi-
ness Group da Microsoft, John Chirapurath.
“O acesso interno privilegiado é uma ame-
aça real e crescente e cria mais oportunidades
de vazamento e roubo”, declarou Chirapurath.“A
pesquisa, conduzida pela Forrest Consulting,
mostra que quanto mais a empresa tem a per-
der em termos de valor da informação, mais
atividade criminal ela enfrentará.”
No Brasil, os crimes eletrônicos também
geram grandes perdas. Segundo o advogado
Rony Vainzog, sócio da Opice Blum Advogados
e professor de direito eletrônico da Escola Paulis-
ta de Direito, 95% dos crimes através dos meios
eletrônicos já estão previstos na lei. “Já existem
penas para violação de direitos autorais, modifi-
cação de e-mails e concorrência desleal”, explica
o advogado. O Brasil conta atualmente com 17
mil decisões judiciais na área de Direito Eletrô-
nico. “Um caso de violação de segredo profissio-
nal teve como consequência demissão por justa
causa”, conta Vainzog.
Para o advogado, é fundamental que as
empresas disponibilizem um regulamento inter-
no informando aos seus funcionários as regras
da utilização dos computadores. “Com esse tipo
de documento, a empresa mostra transparên-
cia, boa fé e, principalmente, inibe condutas
inadequadas”, diz ele.
Os crimes digitaisOs crimes cometidos com o uso do meio
eletrônico podem ser o uso não-autorizado de
imagens, plágio, pirataria, assédio digital e pe-
dofilia, ofensa à honra e à reputação, fraudes
eletrônicas, uso indevido de senha por colabo-
rador, vazamento de informações confidenciais,
quebra de sigilo profissional por e-mail ou na
internet, furto de dados, concorrência desleal,
uso não-autorizado da marca na internet (como
no Orkut), responsabilidade civil por mau uso da
ferramenta de trabalho, download de softwa-
res e arquivos não-autorizados ou não-homolo-
gados (MP3 piratas, entre outros).
O funcionário não poderá alegar desconhe-
cimento das regras da empresa, caso ele envie
inadvertidamente documentos sigilosos ou con-
fidenciais. É importante que as empresas moni-
torem as ações realizadas em suas instalações.
O monitoramento também deve ser comunica-
do por escrito aos empregados.
Clientes“A maior ênfase deve ser colocada na prote-
ção da propriedade intelectual e os dados que
têm um valor intrínseco de uma organização”,
afirmou o responsável pela área de marketing
da RSA, Sam Curry. “Os recentes e altamente
sofisticados ataques contra a propriedade inte-
lectual das grandes empresas multinacionais
são exemplos deste tipo de perda.”
O estudo da Microsoft e RSA recomenda
que as empresas garantam estratégias de
segurança da informação. As empresas dizem
que é fundamental identificar os ativos de in-
formação mais valiosos no portifólio da com-
panhia. Depois, é preciso criar um “registro de
riscos” a partir da segurança dos dados, a fim
de documentar cenários específicos de amea-
ças. Em seguida, a empresa deve avaliar e prio-
rizar o equilíbrio do programa de segurança de
TI entre conformidade e proteção de segredos.
A partir daí, a companhia precisa aumentar a
vigilância sobre as relações de negócios exter-
nos e com terceiros. Finalmente e não menos
importante, será necessário mensurar a eficácia
do programa de segurança de dados.
Estudo da Microsoft e RSA faz recomendações para as empresas garantirem a segurança da informação
Crimes digitais
Rony Vainzog, sócio da Opice Blum Advogados
Por Rita Gallo
No 38 | ANO 2010 | | 35 No 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35
PB | | No 38 | 2010 No 38 | 2010 | | 21
ATITUDE
“
”
O líder de verdade tem prazer no que faz e estimula os outros a tra-
balharem com prazer. Motiva a todos para o que está sendo construído.
ROBERTO SHINYASHIKI
O grande líder, acima de tudo, entende de gente. Ele sabe como
conduzir a sua equipe de maneira a reunir esforços para alcançar as me-
tas traçadas, ao mesmo tempo em que promove a realização de cada
um. Conheça algumas das atitudes que fazem um grande líder:
Manter a motivação A motivação é algo muito pessoal. Mas, em grande parte dos casos,
tudo o que é preciso é saber despertar a motivação de cada um. E o
melhor modo de despertar a motivação natural de um profissional, sem
dúvida, é ser um líder capaz de tocar o coração de seus colaboradores e
lhes mostrar a importância de seu trabalho.
Ter coerência com sua missão e seus valoresSe os seus valores pessoais não batem com os valores da empresa,
é melhor você mudar de emprego.
No caso de um líder, a coerência de valores se torna ainda mais
importante. Quando ele não consegue se motivar porque não encontra
identificação com os valores da empresa também não vai conseguir
motivar sua equipe.
Não é possível ir muito longe, nem influenciar positivamente e mo-
tivar a sua equipe, se você remar contra os seus valores.
Liderar de modo concretoOs líderes devem implementar passos concretos para criar uma cul-
tura de motivação. Liderança é a arte de inspirar as pessoas em direção
aos objetivos delas. É a arte de criar felicidade para os outros.
O maior prêmio para um líder é o prazer de ajudar alguém a ser
um pouco melhor do que era quando o encontrou. O verdadeiro líder
promove a autonomia e a cooperação das pessoas.
Tratar a todos com respeitoO líder trata a todos com respeito. Ele sabe que pode realizar seus
sonhos desde que ajude as pessoas de sua equipe a realizar os delas.
Considerando que o destino da empresa determina o destino de
cada um, e vice-versa, o líder sabe que é preciso incentivar o respeito
entre todos. Ele sabe que ninguém dá o melhor de si, se estiver sendo
colocado em segundo plano na equipe.
Atitudes deLiderança
Manter a concentraçãoHoje são muitos os elementos de distração, em especial os que são
oferecidos pela Internet. O líder sabe como manter a concentração de
sua equipe na busca dos objetivos. O líder tem foco e mantém a todos
direcionados para as metas.
O líder de verdade tem prazer no que faz e estimula os outros a
trabalharem com prazer. Motiva a todos para o que está sendo construí-
do. Dirige a atenção de todos para o que realmente importa. Planeja de
modo certo e acompanha o desenvolvimento do que foi planejado. Um
líder de verdade é, antes de tudo, um verdadeiro campeão.
Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 14 títulos, entre eles: Sempre em Frente, Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial www.clubedoscampeoes.com.br)
22 | | No 38 | 2010 No 38 | 2010 | | 23
“Em um evento social ou de negócios, o
cartão de visita é o principal capital social de
um profissional”, Com essa frase, José Augusto
Minarelli, presidente Lens & Menarelli Associa-
dos, resumiu, de forma simples e prática, a im-
portância do networking ou rede de relaciona-
mentos profissionais. “Em uma metrópole como
São Paulo, a troca de cartões é o início de um
vínculo. É com ele que registramos a nossa pre-
sença e o cartão pode ser de papel ou virtual,
através do bluetooth.
Segundo Minarelli, o networking é mais do
que uma técnica, é uma atitude que valoriza
cada relacionamento. “Em momentos de crise
econômica, uma rede eficiente é fundamental
para descobrirmos a existência de vagas que
circulam entre poucas pessoas”, diz ele.
Hoje, há um risco de deturpação do ne-
tworking. “Devemos ter um interesse genuíno
nas pessoas, cultivar os relacionamentos para
criar uma rede. O networking é conhecimento,
vínculo e confiança”, diz Minarelli.
Networking: um bem valioso
José Augusto Minarelli, presidente Lens & Menarelli Associados
CathoPara a Catho, maior empresa de classifica-
dos online de currículos e empregos da América
Latina, o networking é muito importante na
carreira profissional. Segundo a empresa, ain-
da hoje, mesmo com o avanço da utilização da
Internet na divulgação de vagas e currículos, o
networking representa uma das principais for-
mas de contratação, facilitando a recolocação
profissional.
O grande diferencial do networking em relação
às demais formas de busca de emprego está no
fato de o profissional ingressar na empresa sendo
indicado por alguém, o que aumenta a sua cre-
dibilidade e diminui a concorrência dos processos
seletivos, explica a Catho.
Para Carolina Stilhano, Gerente de Comunica-
ção da Catho, realizando o networking o profissional
sempre tem acesso a oportunidades de trabalho,
podendo ser indicado para vagas que contribuam
ainda mais com seu desenvolvimento. “Um network
bem feito sempre traz bons resultados, independen-
Segundo executivo, em momentos de crise econômica, uma rede eficiente é fundamental para descobrir a existência de vagas
O executivo explica que é fundamental
prestar atenção na conversa quando conhe-
cemos uma nova pessoa. “Atrás do cartão de
visitas, temos que registrar as principais carac-
terísticas, gostos e contatos do profissional que
acabamos de conhecer, assim será possível con-
tatá-lo para uma possível necessidade”, explica
Minarelli. Segundo ele, o networking é uma via
de mão-dupla, pois nós também poderemos
unir e alavancar negócios, empregos ou sim-
plesmente ajudar alguma pessoa.
O networking não é feito apenas fora do
trabalho. Estabelecer laços junto aos subordi-
nados e chefes poderá ser muito valioso em
qualquer carreira.”Todas as pessoas são um uni-
verso de possibilidades”, diz o executivo. José
Augusto Minarelli é autor do livro “Superdicas
de networking para a sua vida pessoal e pro-
fissional”, em que mostra que o networking é
uma prática constante que deve ser trabalhada
também para a obtenção de relacionamentos
sinceros com as pessoas.
Por Rita GalloFotos: Paulo Bareta
22 | | No 38 | 2010 No 38 | 2010 | | 23
| CARREIRAtemente do cargo ou área desejados”, diz Carolina. E
acrescenta: “Manter uma imagem positiva perante
ex-colegas de trabalho, de faculdade e até mesmo
amigos e parentes pode fazer com que indicações
de oportunidades apareçam de onde menos se es-
pera ou, ainda, fique sabendo de vagas que nem
mesmo foram divulgadas no mercado”.
Carolina acredita que procurar ex-empre-
gadores, ex-colegas de trabalho, ex-formandos
de turma, clientes, fornecedores, concorrentes,
membros de associações de classe, amigos e
parentes é o caminho para formar a rede de re-
lacionamentos e começar a plantar as sementes.
“Participar de eventos ou cursos na área tam-
bém pode ser uma boa fonte de contatos para
aumentar a rede de relacionamentos e, por isso,
é importante ter sempre à mão um cartão de vi-
sitas”, diz a gerente. Segundo ela, além disso, se
puder organizar sua lista de contatos contendo
um detalhe de cada um deles (Ex: data de ani-
versário, nome do filho etc.) pode ajudar na hora
de manter um contato contínuo e personalizado,
a fim de não cair no esquecimento das pessoas.
A Catho aponta que, para avaliar per-
fil e obter referências, o mais comum ain-
da é contatar ex-empregadores (isso não
Diferencial do networking está no fato de o profis-sional ingressar na em-presa por indicação de-alguém, o que aumenta
a sua credibilidade e diminui a concorrência
Carolina Stilhano, Gerente de Comunicação da Catho
quer dizer que seus ex-empregadores não
possam estar na sua lista de contatos, de
network!).
No 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23
24 | | No 38 | 2010
As opiniões mais importantes sobre os pro-
dutos que es†ão no mercado são as dos con-
sumidores. Por isso, muitas empresas dedicam
cada vez mais atenção às criticas e sugestões
dos seus clientes para inovar, alterar produtos e
desenvolver novas fórmulas.
A Procter & Gamble, maior empresa em pro-
dutos de consumo do mundo, já fez alterações
de embalagem, de quantidade e até mesmo
lançamento de novos produtos a partir de su-
gestões captadas pelo Serviço de Atendimento
ao Consumidor (SAC).
Segundo César Benitez, diretor de pesquisas
da Procter & Gamble do Brasil, melhorar a vida
dos consumidores significa ir aonde o consumi-
dor está e oferecer produtos de qualidade e per-
formance superior. Nos mais de 140 países em
que está localizada, a empresa procura respeitar
ao máximo a cultura local e realiza significativos
investimentos em conhecimento do mercado.
“Os funcionários são treinados a entender os há-
bitos dos consumidores, seja por meio dos cha-
mados store checks (visitas periódicas a centros
de consumo, como supermercados, drogarias,
mercados de bairro), in home visits (imersão na
casa dos consumidores) e aplicação de tecnolo-
gias específicas para entendimento científico da
mecânica de consumo”, explica Benitez.
As necessidades dos consumidores po-
dem ser variadas. Responder a elas de forma
adequada, com rapidez, qualidade superior e
preço, pode ser uma equação difícil. “Isso só
é possível quando se entende o ambiente
de consumo intimamente. Um exemplo que
podemos citar é o do detergente em pó Ace
Básico Naturals, que foi desenvolvido pela P&G
para atender à necessidade das consumidoras
brasileiras que lavam as roupas à mão e ne-
cessitam de um produto que seja mais suave
para a pele. Outro fator determinante para a
compra é o perfume do produto, já que roupas
perfumadas são consideradas sinônimo de lim-
peza entre estas consumidoras no seu círculo
social”, Ilustra Benitez.
O diretor de pesquisa da P&G também des-
taca outro caso interessante: o do Xarope Vick
Mel. Este foi desenvolvido a partir de pesquisas
que indicavam que o consumidor brasileiro iden-
tificava o mel como um ingrediente importante
no tratamento da tosse. Esse produto fez ta-
manho sucesso que sua fórmula foi exportada
para países como os Estados Unidos e México.
Um famoso exemplo de alteração de em-
balagem originado de sugestões dos consu-
midores é o da tradicional pomada Hipoglós,
comercializada há mais de 60 anos no Brasil.
Desde que foi lançada, era vendida somen-
te em embalagem de 45g no tubo metálico.
Após receber diversos pedidos de usuários de
quantidade maior e embalagem mais prática e
maleável, a P&G colocou no mercado os tubos
plásticos de 90g e 45g.
Procter & Gamble ouve clientes para fazer inovações e mudanças em seus produtos
Os consumidores no comando
CONSUMO |
Por Fernando Caldas
No 38 | ANO 2010 | | 25 No 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25
Inovação abertaA existência de canais diretos com os consu-
midores e de fontes produtoras de novas ideias
são importantes para dinamizar o processo de
inovações. Neste aspecto, a P&G também tem
uma postura arrojada no que diz respeito a
pesquisa e desenvolvimento. Metade das ino-
vações lançadas pela Procter & Gamble vem de
fora. Como resultado dessa abertura, o conglo-
merado teve um incremento de 60% na produ-
tividade de pesquisa e desenvolvimento e seu
índice de inovações bem-sucedidas passou de
35% para 75%.
O modelo exige um trabalho minucioso e
estruturado para ser implantado. Atualmente,
dos 9.000 funcionários dedicados à pesquisa e
desenvolvimento na P&G, 43% são de fora dos
EUA. Há mais de 100 PhDs e representantes
em 71 países. A companhia tem mais de 27.000
patentes registradas.
A idéia de adotar a “inovação aberta”, se-
gundo César Benitez, é que a empresa se fo-
que na produção e distribuição dos produtos
e partilhe a pesquisa e desenvolvimento com
centros de conhecimento como universidades,
laboratórios, fornecedores e até mesmo peque-
nos inventores. “Há duas formas para que isso
ocorra: a empresa explicita sua demanda em
uma plataforma global de negociação de solu-
ções ou esses centros de inteligência oferecem
soluções que possam melhorar nossos produ-
tos. Esse procedimento comprovadamente agi-
liza os processos de desenvolvimento, barateia
os custos do produto final e amplia as possibili-
dades de soluções”, diz o diretor de pesquisa.
Novos consumidoresNo Brasil, o crescimento das classes C e D
colocam um novo desafio para as empresas de
pruduto de consumo. Para atender as necessi-
dades específicas e a cultura de consumo desse
público, serão necessárias muita pesquisa e no-
vas estratégias de mercado.
Como diz Benitez, nos próximos anos, a
P&G vai crescer servindo mais consumidores,
em mais partes do Brasil. Isso envolve aten-
der este novo contingente de consumidores
de forma mais profunda, oferecendo a eles
soluções e produtos que melhorem seu dia a
dia. “O acesso ao crédito, os números anima-
dores de geração de empregos, maior núme-
ro de mulheres no mercado de trabalho são
alguns fatores observados cuidadosamente
quando a empresa vai lançar algum produto.
Podemos dizer que nossa comunicação é peça
fundamental para que todos consumidores
conheçam a qualidade superior dos nossos
produtos, a performance, e saibam que valori-
zamos cada centavo pago em qualquer uma
de nossas marcas”, conclui.
Procter & Gamble ouve clientes para fazer inovações e mudanças em seus produtos
Desenho: Eduardo Cambuí Figueiredo Junior
26 | | No 38 | 2010
Há trinta anos, o médico Roberto Cury foi
convidado a trabalhar na Sociedade de Assis-
tência Médica Social, empresa de saúde do Gru-
po Bunge, onde iniciou suas atividades como
gestor de saúde corporativa, exatamente no dia
1O de outubro de 1980. Atualmente, ele é sócio
da Núcleo de Saúde Empresarial, instalada no
mesmo Centro Empresarial de São Paulo, onde
tudo começou.
Cury atuou durante 17 anos na área de
gestão do plano de saúde do Grupo Bunge.
Quando o serviço foi terceirizado, ele se desli-
gou da empresa. Isto aconteceu no dia 30 de
setembro de 1997. Desde então, o doutor Cury
se lançou em um novo empreendimento. Perce-
beu que no próprio Centro Empresarial de São
Paulo havia muitas empresas com necessidade
de contratar serviços de assistência médica. Daí
surgiu a ideia de criar um ambulatório médico
para atender essa demanda.
Surgiu então o Núcleo de Saúde Empresa-
rial, cujo foco era atender a necessidade das
empresas instaladas no complexo. A localização
era tudo que estas precisavam para oferecer
assistência aos seus funcionários e permitir a
estes que não precisassem fazer deslocamen-
tos para obter atendimento e realizar consultas
médicas. Uma solução bastante adequada.
Roberto Cury destaca que não havia na
época a preocupação por parte dos centros
empresariais de terem atendimento médico em
suas dependências. “Talvez sejamos os pionei-
ros dessa modalidade de serviços, voltados para
as necessidades básicas de empresas que fun-
cionam em condomínios desse tipo”, diz Cury.
A experiência desenvolvida no Centro Em-
presarial de São Paulo foi fundamental para
que a Núcleo de Saúde adquirisse know-how
nesse segmento. “Temos hoje o reconhecimen-
to da especialização nesse tipo de atendimento
voltado para centros empresariais. O exemplo
original do Centro Empresarial de São Paulo
chamou a atenção de outros empreendimen-
tos e hoje oferecemos o mesmo modelo de
serviços em outros locais”, destaca o médico.
Segundo Cury, as empresas que precisam
oferecer a seus colaboradores benefícios de pla-
no de saúde e o atendimento de saúde ocupa-
cional, exigido pela legislação, encontram uma
solução fácil e econômica no próprio complexo.
Essa é uma característica peculiar do Centro Em-
presarial de São Paulo: reunir serviços e lazer no
próprio ambiente de trabalho. “Para uma cidade
como São Paulo, isso é fundamental, porque gera
Porque eu gosto do Centro Empresarial de São Paulo
economia, facilidade de deslocamento, conforto e
segurança. Conseguir trabalhar, fazer compras, ter
lazer e realizar consultas médicas num mesmo lu-
gar facilita a vida e surte efeitos muito positivos
para a qualidade de vida das pessoas.”
Depois de 30 anos, o médico Roberto Cury
sintetiza sua trajetória no Centro Empresarial
de São Paulo com uma palavra: amizade. “Uma
das coisas fundamentais é o ganho de relacio-
namento. Aqui no Centro Empresarial fazemos
amigos. Isso é um ganho que, às vezes, nem
percebemos. Mas é um imenso bem pessoal e
profissional. Um ganho que ninguém nos tira.”
| TURISMO
África do SulAmaury Jr. apresenta o país da bola
Os holofotes do mundo estão refletidos
para um lugar: a África do Sul. País sede da
Copa do Mundo 2010, o lugar é marcado como
um destino exótico, nos principais guias dos
viajantes do mundo. Emoção, safáris, dias ines-
quecíveis, animais selvagens e muita aventura.
Assim é a África do Sul, um destino que certa-
mente será muito explorado mundo afora.
Em todo lugar a cultura é extremamente
forte, com muitas atrações típicas e curiosida-
Por Davi Brandão Segundo o apresentador, falar Joburg para
os sul-africanos é como chamar São Paulo de
Sampa. Falando de hotel, vale conferir o Melro-
se Arch: hotel design moderno, elegante e sofis-
ticado – fica numa área chique da cidade, com
restaurantes, livrarias e lojas. Aliás, Johannes-
burg é uma ótima opção de passeio para quem
visita a África do Sul. “De maneira geral, os turis-
tas usam a cidade apenas como conexão para
outras localidades – mas há em Joburg ótimos
passeios, opções gastronômicas, hospedagens
5 estrelas e shoppings”, explica.
des. Destaque na televisão brasileira, Amaury
Jr., apresentador do “Programa Amaury”, visitou
o destino e apresentou a seus telespectadores
uma série de reportagens sobre o local. Aos visi-
tantes e aqueles que se interessarem pelo des-
tino, Amaury aponta a cidade de Johannesburg,
onde indica a apresentação do show típico, de
renome e gabarito internacional, a sugestão é
UMOJA. Trata-se de um musical, com bailarinos
e cantores que mostram a cultura local através
da dança e de vozes primorosas. Em cena, mais
de 30 artistas impressionam a plateia.
O bairro do Soweto, em Johannesburg,
também merece uma visita especial, segundo
revela Amaury. “Mas é preciso contratar guias lo-
cais para um tour que, obrigatoriamente, inclui a
casa onde viveu Nelson Mandela, hoje transfor-
mada em museu”, diz. “Para entender a história
da África do Sul, da luta pelos direitos iguais
entre negros e brancos e o ‘fim’ do apartheid, é
preciso ir ao Soweto”, completa.
Os animais são um atrativo à parte. “É má-
gico ter um contato direto com eles – e acredito
que em nenhum outro lugar do mundo essa
experiência possa ser tão especial como na Áfri-
ca do Sul. Pude brincar com filhotes de leão de
apenas um mês durante um dos passeios ao
Horseback África e alimentar elefantes em Sun
City. Claro que fazer safáris também é passeio
obrigatório para quem visita o país – e foi o
que fizemos no parque nacional Kruger, onde
ficamos cara a cara com os Big Five — leão, leo-
pardo, rinoceronte, elefante e búfalo”, relembra.
E as curiosidades, estas são tantas! Den-
tre os destaques revelados pelo apresentador
está a Garden Route, que é uma região litorâ-
nea, onde há, inclusive, grandes campeonatos
de surfe, a região do Mossel Bay, onde há o
Museu Bartolomeu Dias, com uma réplica da
caravela usada pelo navegador português, em
1488. “Ela foi feita em 1988, exatos 500 anos
depois de Bartolomeu Dias aportar na região.
A réplica foi feita para celebrar a data e viajou
de Portugal até Mossel Bay, para ser colocada
no museu.”
Para falar de África não há como não
lembrar de Cape Town. Uma cidade com ares
cariocas, com sua enorme montanha e um
bondinho que funciona dia e noite. “Conhecida
como Table Mountain – Montanha Mesa – onde
as nuvens dão a ilusão de estarem cobrindo a
montanha como uma toalha sobre a mesa. As
praias, de águas extremamente geladas, são
cartão-postal. À beira mar, casarões cercam as
montanhas. Também é proibido o consumo de
bebida alcoólica na praia, por isso, brasileiros
acostumados com uma cervejinha na praia po-
dem desistir do passeio”, explica.
Dentre os destinos, Amaury também desta-
ca o litoral sul-africano. A Riviera Africana merece
visitas especiais. “Há hotéis da relação Relais &
Chateaux que são de reputação internacional e
de muito bom gosto. As cidades de Plettenberg
e Hermanus são puro charme e, por lá, não se
ouve falar em Copa do Mundo”, diz.
28 | | No 38 | 2010
No 38 | 2010 | | 29
GastronomiaA arte gastronômica é parte fundamental
dos principais destinos do mundo, e não seria
diferente ao se falar do país da Copa. Amaury
qualifica a cozinha sul-africana como excelente,
contando com chefs premiados e, algumas vezes,
surpreendentes. “Lá, as ostras são famosas. Mas,
aos apreciadores da iguaria, recomendo as de
Knysna – poucas vezes comi ostras tão saborosas.
A cidade mantém, inclusive, um festival anual da
ostra, com chefs do mundo inteiro. Frutos do mar
são indispensáveis. As surpresas gastronômicas
ficam por conta de restaurantes que servem
carne de caça, como crocodilos, kudu – um ani-
mal típico – avestruz, entre outros. Em uma das
muitas lojas que visitei, a Oom Samie se Winkel,
em Stellenbosch, encontrei até patê de carne de
zebra. No mínimo, exótico. Outra curiosidade que
me surpreendeu: uma infinidade de salgadinhos
sabor vinagre (de batatinha frita a pipoca) e lar-
vas fritas – não tive coragem de experimentar
– à venda nas ruas de Soweto”, indica.
FutebolQuando o assunto é Copa do Mundo,
certamente que os estádios são uma visita
obrigatória. No palco da abertura, que teve
ritmo acelerado, um dos pontos que cha-
mam a atenção é o design deste estádio,
que tem o formato de uma caneca típica
africana – o ‘calabash’. “Mas o estádio que
mais me surpreendeu foi o de Durban, onde
os vestiários têm uma jacuzzi para cada jo-
gador”, diz.
30 | | No 38 | 2010
ALIMENTAÇÃO
BANCO DO BRASIL Bloco A - Piso Shopping 3741-8981BANCO REAL Bloco D - Piso Shopping 3741-6999BRADESCO Corredor E-G/Piso Shopping 3741-6230CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Bloco G - Jardim 3503-3150CITIBANK Bloco F - Piso Shopping 2122-8171HSBC BANK DO BRASIL Corredor D-G/Piso Shopping 3741-6190ITAÚ Corredor E-G/Piso Shopping 3003-4828PERSONNALITE ITAÚ Bloco E - Piso Shopping 3741-5566UNIBANCO Corredor D-G/Piso Shopping 4004-1053
CAFETERIA, SHOPPERIAS, LANCHONETES E DOCERIASBORBA´S Bloco B - Piso Shopping 3741-3300BRUNELLA Bloco F - Piso Shopping 3741-2203CACAU SHOW Bloco C - Piso Shopping 3741-6624CAFÉ DA PRAÇA Galleria - Piso Shopping 3741-1130CARMINE´S Galleria - Piso Shopping 3748-0383CASA DO PÃO DE QUEIJO Bloco F - Piso Shopping 3741-1933CHARLOTTE Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1566DOCERIA VIVI Bloco B - Piso Shopping 3741-5425KOPENHAGEN Galleria - Piso Shopping 3741-9884UNO & DUE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-3322VILA CAFÉ Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1414
CONVENIÊNCIAEXECUTIVE TOBACCO Corredor C-G/Piso Shopping 3741-2442MONTSOU Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6724NUTRIX Corredor F-G/Piso Shopping 3741-3555
RESTAURANTESAQUARIUS Bloco F - Piso Shopping 3741-9596ARAK Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6777CULT GASTRONOMIA Bloco A - Piso Shopping 3741-2154DAISSUKI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-6389DAN RESTAURANTES Corredor A-B/Piso Shopping 3741-1515GOSTINHO BRASILEIRO Corredor A-B/Piso Shopping e G/Piso Panamby 3741-1616JOE THE CHICKEN Corredor A-G/Piso Shopping 3741-1800LE POINT Bloco B - Piso Shopping 3741-2600LIVERPOOL Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2141MAANAIM Bloco F - Piso Shopping 3741-1466MONTANA GRILL EXPRESS Bloco F - Piso Shopping 2122-8161OLIVA Corredor B-G/Piso Shopping 3741-5451PANDA INN Corredor A-B/Piso Shopping ( 3741-1313PHILADELPHIA BUFFET Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2221PIAZZA Corredor A-G/Piso Shopping 3741-5577SABORINI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-3200SANTE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-1133VIA PASTA Bloco F - Piso Shopping 3741-1207ZARAPEUSTA Bloco F - Piso Shopping 3741-2765
BAN
COS
Shopping Panamby
Tudo isso, você encontra no Centro Empresarial de São Paulo
No 38 | ANO 2010 | | 31
ACADEMIA CURVES CENTRO EMPRESARIAL Bloco A - Piso Shopping 3741-1900MONDAY ACADEMIA Piso Panamby 3747-7730
ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVOCENTRAL CARNES BOI Bloco G - Piso Shopping 3741-2551
AGÊNCIA DE TURISMOCVC Bloco B - Piso Shopping 3747-7122IDOIL VIAGENS Corredor D-G - Piso Shopping 3741-1820
AGRONEGÓCIOUNIOCTAVIO Bloco D - Piso Shopping 2122-8356
BRINQUEDOMAGICAL KID´S STORE Bloco G - Piso Shopping 3741-7889
CALÇADOS E BOLSASZATTA Bloco G - Piso Shopping 3741-7888NÔMADE Bloco C - Piso Shopping 3741-5523
CAMBIO E TITULOSSOL CORRETORA Bloco F - Piso Shopping 3748-1020
CELULARTIM Bloco G - Piso Shopping 5853-2353
CINE, FOTO, SOM ÓTICAÓTICA ORTIZ Corredor D-G/Piso Shopping 3741-8607PHOTO CENTER Bloco C - Piso Shopping 3741-2175
CHAVEIRO, CARIMBOS E SAPATARIASAPATARIA DO FUTURO Bloco C - Piso Shopping 3741-6880
COPIADORA E GRÁFICACOPY BOX Bloco F - Piso Shopping 3741-0872
CORREIOS, DESPACHOS E ENTREGASCORREIO Bloco A - Piso Shopping 3741-3028HELD TRANPORTES URGENTES Bloco C - Piso Panamby 3741-2456VARIGLOG Bloco A - Piso Shopping 3741-4455
ESTÉTICA E MEDICINA ALTERNATIVACLEAN Bloco G - Piso Shopping 3741-1100ELLO´S CABELEIREIROS Bloco A - Piso Shopping 3747-7202
ESTACIONAMENTO VISITANTEESTAPAR Estacionamento 3741-5073
FARMÁCIA E PERFUMARIADROGA ALETA Bloco G - Piso Shopping 3741-4440FARMALIFE Bloco C - Piso Shopping 3741-6599O BOTICÁRIO Bloco C - Piso Shopping 3741-4526THAYTI PRESENTES Galleria - Piso Shopping 3741-6244
IDIOMASMAYFAIR Bloco G - Piso Shopping 3741-1000
INFORMÁTICAPLANETA DOS CARTUCHOS Bloco G - Piso Shopping 3741-9858
LIVROS, REVISTAS E PAPELARIANEWS & CIA Bloco C - Piso Shopping 3741-6734MTM PAPELARIA Bloco C - Piso Shopping 3741-2522
LOCAÇÃO DE VEÍCULOSLOCALIZA RENT A CAR Bloco A - Piso Shopping 2122-8093UNIDAS RENT A CAR Bloco F - Piso Shopping 3741-5065
LOTÉRICASWINNER LOTERIAS Bloco C - Piso Shopping 3741-8221
MODABAGUNCINHA (INFANTIL) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8330BARRED´S (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-6593BASICWEAR (UNISEX) Bloco C-G/Piso Shopping 3741-6102COLOMBO (MASC) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8859DRESS UP (FEM) Bloco F - Piso Shopping 3741-2955MILHÕES DE MEIAS (UNISEX) Galleria - Piso Shopping 3748-0791PEÇA ÚNICA (FEM) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-9388SIGNAL FLAG (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-2445SIMULASSÃO (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-1494TÔ QUE TÔ (FEM) Galeria - Piso Shopping 3748-9978W LULI (UNISEX) Bloco B - Piso Shopping 3741-5378
PRODUTOS NATURAISERVA MATE Bloco F - Piso Panamby 3747-7371
RELOJOARIARELOJOARIA KAIRÓS Bloco G - Piso Shopping 3741-5300
SAÚDEAÇÃO DENTAL Bloco C - Piso Shopping 5853-3040CLÍNICA DE OLHOS Bloco F - Piso Shopping 3741-1017CLIDEC (Odonto) Bloco F - Piso Shopping 3741-8555METSP CLÍNICA MÉDICA (Ren. CNH) Bloco C - Piso Panamby (5853-2394 NÚCLEO DE SAÚDE INTEGRADA Bloco C - Piso Shopping 3741-9977
SEGUROS E PREVIDÊNCIAJ.ALVES SEGUROS Bloco G - Piso Shopping 3741-3809
SERVIÇOS AUTOMOTIVOSAUTO POSTO META Área Externa 3741-6100TEC CAR Próximo ao Posto 3741-3317
SERVIÇOS GERAISCENTRO SANEAMENTO E SERVIÇOS Bloco D-E/P. Panamby 3741-1818LUMINE SOLUÇÕES EM SHOPPING Bloco C - Piso Panamby 3741-4253
LOJAS
Classificados
Módulos especiais
Anuncie3815-5566 – Ramal 27
32 | | No 38 | 2010
CULTURA |
Agenda CulturalTEATRO ALFA
RABISCO - UM CACHORRO PERFEITO (Infantil)RABISCO é um livro do autor Michele Iacocca
(mesmo autor de AS AVENTURAS DE BAMBOLI-
NA), também contado unicamente por imagens,
e que narra a história de cãozinho desenhado
por um menino, que, de repente, ganha vida!
Mas por ser apenas um desenho desengonça-
do, ele acaba sendo rejeitado pelo garoto, que
gostaria de um cachorro mais bonito.
Domingo, 16 horas
Laura Benanti interpretou Louise em 2008. A atriz contou ao The New York Times que ela carregou na solidão em sua representação da despojada personagem de Gypsy
O BOBO DO REI (Infantil)A Cia. Vagalum Tum Tum estreou em 15 de
maio, no Teatro Alfa – Sala B. O Bobo do
Rei é livremente inspirado em Rei Lear, de
William Shakespeare. Nesta nova montagem
da Cia. Vagalum Tum Tum, os elementos trá-
gicos originais de Rei Lear são substituídos
pela graça e poesia do Palhaço, o que a torna
extremamente interessante para as crianças
e os adultos.Sábados e domingos, 17h30
Adriana Garambone interpreta Louise, no musical Gypsy Rose Lee
Endereço: R. Bento Branco de Andrade Filho, no 722, Santo Amaro.. – Tel: (11) 5693-4000 ou 0300 789 3377
GYPSYDe Charles Moeller e Cláudio Botelho, estreia em
23 de julho
‘Gypsy’ é um dos raros casos de musical cujo
status de ‘clássico’ o acompanha desde a es-
treia, há pouco mais de meio século. Saudado
como obra-prima já na primeira apresentação,
o espetáculo arrebatou público e crítica com a
atribulada trajetória da stripper Gypsy Rose Lee
(1911 – 1969) e sua mãe, contada através da per-
feita integração do texto de Arthur Laurents, a
música de Jule Styne, as letras do então novato
Stephen Sondheim e a coreografia do gênio Je-
rome Robbins. Após se dedicar à montagem de
dois espetáculos da Broadway contemporânea
– ‘Avenida Q’ e ‘O Despertar da Primavera’, que
juntos somam 12 indicações ao Prêmio APTR –,
Charles Möeller e Claudio Botelho assumiram o
desafio de encenar a primeira versão brasileira
deste clássico. Quintas, 21h, Sextas, 21h30
Sábados, 20h – Domingos, 17h
No 38 | 2010 | | 33
HSBC BRASIL
CÓCEGAS Com Ingrid Guimarães
e Heloísa Perissé
Participação especial
do músico Luis Carli-
nhos
O espetáculo mos-
tra nove esquetes com personagens e textos
criados pelas duas atrizes que dão vida a dife-
rentes mulheres do cotidiano: a professora de
ginástica que fala sem parar, a modelo anoré-
xica, as duas mulheres ‘cachorras’, a evangélica,
a adolescente que passa os dias reclamando
da mãe e fofocando com as amigas, a mulher
“encalhada” e as atrizes figurantes de progra-
mas infantis.
17 de Julho, às 22h e 18 de Julho, às 20h
FRESNO, VOWE, HEVO 84 e STRIKEUm palco, quatro shows! O rock e um séquito
de fãs cantando junto todos os hits.
Dia 4 de julho, domingo
Horário: 18h00
Z.É (ZENAS EMPROVISDAS)No espetáculo “Os Beatles da Improvisação”
Vencedor do Prêmio Shell de 2005, Z.É. (Zenas
Emprovisadas) é uma maratona de improvisa-
ção, com um elenco fixo de atores: Fernando
Caruso, Gregório Duvivier, Marcelo Adnet e
Rafael Queiroga e dois convidados diferentes
por semana.
Dias 30 e 31 de julho de 2010
Horário: 21h30
DOIS É SHOWAdriana Partimpim
Adriana Calcanhoto está de volta com todos os
seus brinquedos, apetrechos e instrumentos
para a estreia de ‘Dois é Show’ no HSBC Bra-
sil. Mais bagunceira, mais solta e mais moleca,
Partimpim continua a ter com a liberdade o seu
único compromisso.
14 e 15 de julho de 2010
Horário: 17h
CREDCARD HALL
FABIO JUNIOR18 e 19 de junho de
2010
Horários: 22h
ALEXANDRE PIRES25 e 26 de junho d e
2010
Horários: 22h
ROUPA NOVA02 e 03 de julho de 2010
Horário: 22h
MARIA GADU29 de julho de
2010
Horários: 21h30
ALADIM17 e 18 de julho de 2010
Horário: 17h
EDSON31 de julho de 2010
Horários: 22h
R. Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antô-nio – São Paulo, SP – Tel: 4003-1212
Av. Nações Unidas 17.955, Santo Amaro, SP Tel: (11) 2846-6000
34 | | No 38 | 2010
ESPECIAL |
O roubo de informações é mais oneroso
do que a perda acidental. Esta é a conclusão
de recente pesquisa realizada pela Microsoft e
pela EMC, divisão de segurança da RSA, em que
foram ouvidos 305 altos executivos de Tecno-
logia da Informação (TI). Segundo o estudo, as
organizações se concentram nos incidentes de
segurança de dados associados à perda aciden-
tal, mas o roubo de informações praticado por
funcionários ou pessoas externas “confiáveis” sai
muito mais caro. “O roubo de informações sigi-
losas por funcionários é 10 vezes mais oneroso
do que a perda acidental: centenas de milhares
de dólares versus dezenas de milhares”, afirma
o diretor sênior do Identity and Security Busi-
ness Group da Microsoft, John Chirapurath.
“O acesso interno privilegiado é uma ame-
aça real e crescente e cria mais oportunidades
de vazamento e roubo”, declarou Chirapurath.“A
pesquisa, conduzida pela Forrest Consulting,
mostra que quanto mais a empresa tem a per-
der em termos de valor da informação, mais
atividade criminal ela enfrentará.”
No Brasil, os crimes eletrônicos também
geram grandes perdas. Segundo o advogado
Rony Vainzog, sócio da Opice Blum Advogados
e professor de direito eletrônico da Escola Paulis-
ta de Direito, 95% dos crimes através dos meios
eletrônicos já estão previstos na lei. “Já existem
penas para violação de direitos autorais, modifi-
cação de e-mails e concorrência desleal”, explica
o advogado. O Brasil conta atualmente com 17
mil decisões judiciais na área de Direito Eletrô-
nico. “Um caso de violação de segredo profissio-
nal teve como consequência demissão por justa
causa”, conta Vainzog.
Para o advogado, é fundamental que as
empresas disponibilizem um regulamento inter-
no informando aos seus funcionários as regras
da utilização dos computadores. “Com esse tipo
de documento, a empresa mostra transparên-
cia, boa fé e, principalmente, inibe condutas
inadequadas”, diz ele.
Os crimes digitaisOs crimes cometidos com o uso do meio
eletrônico podem ser o uso não-autorizado de
imagens, plágio, pirataria, assédio digital e pe-
dofilia, ofensa à honra e à reputação, fraudes
eletrônicas, uso indevido de senha por colabo-
rador, vazamento de informações confidenciais,
quebra de sigilo profissional por e-mail ou na
internet, furto de dados, concorrência desleal,
uso não-autorizado da marca na internet (como
no Orkut), responsabilidade civil por mau uso da
ferramenta de trabalho, download de softwa-
res e arquivos não-autorizados ou não-homolo-
gados (MP3 piratas, entre outros).
O funcionário não poderá alegar desconhe-
cimento das regras da empresa, caso ele envie
inadvertidamente documentos sigilosos ou con-
fidenciais. É importante que as empresas moni-
torem as ações realizadas em suas instalações.
O monitoramento também deve ser comunica-
do por escrito aos empregados.
Clientes“A maior ênfase deve ser colocada na prote-
ção da propriedade intelectual e os dados que
têm um valor intrínseco de uma organização”,
afirmou o responsável pela área de marketing
da RSA, Sam Curry. “Os recentes e altamente
sofisticados ataques contra a propriedade inte-
lectual das grandes empresas multinacionais
são exemplos deste tipo de perda.”
O estudo da Microsoft e RSA recomenda
que as empresas garantam estratégias de
segurança da informação. As empresas dizem
que é fundamental identificar os ativos de in-
formação mais valiosos no portifólio da com-
panhia. Depois, é preciso criar um “registro de
riscos” a partir da segurança dos dados, a fim
de documentar cenários específicos de amea-
ças. Em seguida, a empresa deve avaliar e prio-
rizar o equilíbrio do programa de segurança de
TI entre conformidade e proteção de segredos.
A partir daí, a companhia precisa aumentar a
vigilância sobre as relações de negócios exter-
nos e com terceiros. Finalmente e não menos
importante, será necessário mensurar a eficácia
do programa de segurança de dados.
Estudo da Microsoft e RSA faz recomendações para as empresas garantirem a segurança da informação
Crimes digitais
Rony Vainzog, sócio da Opice Blum Advogados
Por Rita Gallo
No 38 | ANO 2010 | | 35 No 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35 38 | ANO 2010 | | 35
PB | | No 38 | 2010 No 38 | 2010 | | 21
ATITUDE
“
”
O líder de verdade tem prazer no que faz e estimula os outros a tra-
balharem com prazer. Motiva a todos para o que está sendo construído.
ROBERTO SHINYASHIKI
O grande líder, acima de tudo, entende de gente. Ele sabe como
conduzir a sua equipe de maneira a reunir esforços para alcançar as me-
tas traçadas, ao mesmo tempo em que promove a realização de cada
um. Conheça algumas das atitudes que fazem um grande líder:
Manter a motivação A motivação é algo muito pessoal. Mas, em grande parte dos casos,
tudo o que é preciso é saber despertar a motivação de cada um. E o
melhor modo de despertar a motivação natural de um profissional, sem
dúvida, é ser um líder capaz de tocar o coração de seus colaboradores e
lhes mostrar a importância de seu trabalho.
Ter coerência com sua missão e seus valoresSe os seus valores pessoais não batem com os valores da empresa,
é melhor você mudar de emprego.
No caso de um líder, a coerência de valores se torna ainda mais
importante. Quando ele não consegue se motivar porque não encontra
identificação com os valores da empresa também não vai conseguir
motivar sua equipe.
Não é possível ir muito longe, nem influenciar positivamente e mo-
tivar a sua equipe, se você remar contra os seus valores.
Liderar de modo concretoOs líderes devem implementar passos concretos para criar uma cul-
tura de motivação. Liderança é a arte de inspirar as pessoas em direção
aos objetivos delas. É a arte de criar felicidade para os outros.
O maior prêmio para um líder é o prazer de ajudar alguém a ser
um pouco melhor do que era quando o encontrou. O verdadeiro líder
promove a autonomia e a cooperação das pessoas.
Tratar a todos com respeitoO líder trata a todos com respeito. Ele sabe que pode realizar seus
sonhos desde que ajude as pessoas de sua equipe a realizar os delas.
Considerando que o destino da empresa determina o destino de
cada um, e vice-versa, o líder sabe que é preciso incentivar o respeito
entre todos. Ele sabe que ninguém dá o melhor de si, se estiver sendo
colocado em segundo plano na equipe.
Atitudes deLiderança
Manter a concentraçãoHoje são muitos os elementos de distração, em especial os que são
oferecidos pela Internet. O líder sabe como manter a concentração de
sua equipe na busca dos objetivos. O líder tem foco e mantém a todos
direcionados para as metas.
O líder de verdade tem prazer no que faz e estimula os outros a
trabalharem com prazer. Motiva a todos para o que está sendo construí-
do. Dirige a atenção de todos para o que realmente importa. Planeja de
modo certo e acompanha o desenvolvimento do que foi planejado. Um
líder de verdade é, antes de tudo, um verdadeiro campeão.
Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 14 títulos, entre eles: Sempre em Frente, Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial www.clubedoscampeoes.com.br)
22 | | No 38 | 2010 No 38 | 2010 | | 23
“Em um evento social ou de negócios, o
cartão de visita é o principal capital social de
um profissional”, Com essa frase, José Augusto
Minarelli, presidente Lens & Menarelli Associa-
dos, resumiu, de forma simples e prática, a im-
portância do networking ou rede de relaciona-
mentos profissionais. “Em uma metrópole como
São Paulo, a troca de cartões é o início de um
vínculo. É com ele que registramos a nossa pre-
sença e o cartão pode ser de papel ou virtual,
através do bluetooth.
Segundo Minarelli, o networking é mais do
que uma técnica, é uma atitude que valoriza
cada relacionamento. “Em momentos de crise
econômica, uma rede eficiente é fundamental
para descobrirmos a existência de vagas que
circulam entre poucas pessoas”, diz ele.
Hoje, há um risco de deturpação do ne-
tworking. “Devemos ter um interesse genuíno
nas pessoas, cultivar os relacionamentos para
criar uma rede. O networking é conhecimento,
vínculo e confiança”, diz Minarelli.
Networking: um bem valioso
José Augusto Minarelli, presidente Lens & Menarelli Associados
CathoPara a Catho, maior empresa de classifica-
dos online de currículos e empregos da América
Latina, o networking é muito importante na
carreira profissional. Segundo a empresa, ain-
da hoje, mesmo com o avanço da utilização da
Internet na divulgação de vagas e currículos, o
networking representa uma das principais for-
mas de contratação, facilitando a recolocação
profissional.
O grande diferencial do networking em relação
às demais formas de busca de emprego está no
fato de o profissional ingressar na empresa sendo
indicado por alguém, o que aumenta a sua cre-
dibilidade e diminui a concorrência dos processos
seletivos, explica a Catho.
Para Carolina Stilhano, Gerente de Comunica-
ção da Catho, realizando o networking o profissional
sempre tem acesso a oportunidades de trabalho,
podendo ser indicado para vagas que contribuam
ainda mais com seu desenvolvimento. “Um network
bem feito sempre traz bons resultados, independen-
Segundo executivo, em momentos de crise econômica, uma rede eficiente é fundamental para descobrir a existência de vagas
O executivo explica que é fundamental
prestar atenção na conversa quando conhe-
cemos uma nova pessoa. “Atrás do cartão de
visitas, temos que registrar as principais carac-
terísticas, gostos e contatos do profissional que
acabamos de conhecer, assim será possível con-
tatá-lo para uma possível necessidade”, explica
Minarelli. Segundo ele, o networking é uma via
de mão-dupla, pois nós também poderemos
unir e alavancar negócios, empregos ou sim-
plesmente ajudar alguma pessoa.
O networking não é feito apenas fora do
trabalho. Estabelecer laços junto aos subordi-
nados e chefes poderá ser muito valioso em
qualquer carreira.”Todas as pessoas são um uni-
verso de possibilidades”, diz o executivo. José
Augusto Minarelli é autor do livro “Superdicas
de networking para a sua vida pessoal e pro-
fissional”, em que mostra que o networking é
uma prática constante que deve ser trabalhada
também para a obtenção de relacionamentos
sinceros com as pessoas.
Por Rita GalloFotos: Paulo Bareta
22 | | No 38 | 2010 No 38 | 2010 | | 23
| CARREIRAtemente do cargo ou área desejados”, diz Carolina. E
acrescenta: “Manter uma imagem positiva perante
ex-colegas de trabalho, de faculdade e até mesmo
amigos e parentes pode fazer com que indicações
de oportunidades apareçam de onde menos se es-
pera ou, ainda, fique sabendo de vagas que nem
mesmo foram divulgadas no mercado”.
Carolina acredita que procurar ex-empre-
gadores, ex-colegas de trabalho, ex-formandos
de turma, clientes, fornecedores, concorrentes,
membros de associações de classe, amigos e
parentes é o caminho para formar a rede de re-
lacionamentos e começar a plantar as sementes.
“Participar de eventos ou cursos na área tam-
bém pode ser uma boa fonte de contatos para
aumentar a rede de relacionamentos e, por isso,
é importante ter sempre à mão um cartão de vi-
sitas”, diz a gerente. Segundo ela, além disso, se
puder organizar sua lista de contatos contendo
um detalhe de cada um deles (Ex: data de ani-
versário, nome do filho etc.) pode ajudar na hora
de manter um contato contínuo e personalizado,
a fim de não cair no esquecimento das pessoas.
A Catho aponta que, para avaliar per-
fil e obter referências, o mais comum ain-
da é contatar ex-empregadores (isso não
Diferencial do networking está no fato de o profis-sional ingressar na em-presa por indicação de-alguém, o que aumenta
a sua credibilidade e diminui a concorrência
Carolina Stilhano, Gerente de Comunicação da Catho
quer dizer que seus ex-empregadores não
possam estar na sua lista de contatos, de
network!).
No 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23 38 | 2010 | | 23
24 | | No 38 | 2010
As opiniões mais importantes sobre os pro-
dutos que es†ão no mercado são as dos con-
sumidores. Por isso, muitas empresas dedicam
cada vez mais atenção às criticas e sugestões
dos seus clientes para inovar, alterar produtos e
desenvolver novas fórmulas.
A Procter & Gamble, maior empresa em pro-
dutos de consumo do mundo, já fez alterações
de embalagem, de quantidade e até mesmo
lançamento de novos produtos a partir de su-
gestões captadas pelo Serviço de Atendimento
ao Consumidor (SAC).
Segundo César Benitez, diretor de pesquisas
da Procter & Gamble do Brasil, melhorar a vida
dos consumidores significa ir aonde o consumi-
dor está e oferecer produtos de qualidade e per-
formance superior. Nos mais de 140 países em
que está localizada, a empresa procura respeitar
ao máximo a cultura local e realiza significativos
investimentos em conhecimento do mercado.
“Os funcionários são treinados a entender os há-
bitos dos consumidores, seja por meio dos cha-
mados store checks (visitas periódicas a centros
de consumo, como supermercados, drogarias,
mercados de bairro), in home visits (imersão na
casa dos consumidores) e aplicação de tecnolo-
gias específicas para entendimento científico da
mecânica de consumo”, explica Benitez.
As necessidades dos consumidores po-
dem ser variadas. Responder a elas de forma
adequada, com rapidez, qualidade superior e
preço, pode ser uma equação difícil. “Isso só
é possível quando se entende o ambiente
de consumo intimamente. Um exemplo que
podemos citar é o do detergente em pó Ace
Básico Naturals, que foi desenvolvido pela P&G
para atender à necessidade das consumidoras
brasileiras que lavam as roupas à mão e ne-
cessitam de um produto que seja mais suave
para a pele. Outro fator determinante para a
compra é o perfume do produto, já que roupas
perfumadas são consideradas sinônimo de lim-
peza entre estas consumidoras no seu círculo
social”, Ilustra Benitez.
O diretor de pesquisa da P&G também des-
taca outro caso interessante: o do Xarope Vick
Mel. Este foi desenvolvido a partir de pesquisas
que indicavam que o consumidor brasileiro iden-
tificava o mel como um ingrediente importante
no tratamento da tosse. Esse produto fez ta-
manho sucesso que sua fórmula foi exportada
para países como os Estados Unidos e México.
Um famoso exemplo de alteração de em-
balagem originado de sugestões dos consu-
midores é o da tradicional pomada Hipoglós,
comercializada há mais de 60 anos no Brasil.
Desde que foi lançada, era vendida somen-
te em embalagem de 45g no tubo metálico.
Após receber diversos pedidos de usuários de
quantidade maior e embalagem mais prática e
maleável, a P&G colocou no mercado os tubos
plásticos de 90g e 45g.
Procter & Gamble ouve clientes para fazer inovações e mudanças em seus produtos
Os consumidores no comando
CONSUMO |
Por Fernando Caldas
No 38 | ANO 2010 | | 25 No 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25 38 | ANO 2010 | | 25
Inovação abertaA existência de canais diretos com os consu-
midores e de fontes produtoras de novas ideias
são importantes para dinamizar o processo de
inovações. Neste aspecto, a P&G também tem
uma postura arrojada no que diz respeito a
pesquisa e desenvolvimento. Metade das ino-
vações lançadas pela Procter & Gamble vem de
fora. Como resultado dessa abertura, o conglo-
merado teve um incremento de 60% na produ-
tividade de pesquisa e desenvolvimento e seu
índice de inovações bem-sucedidas passou de
35% para 75%.
O modelo exige um trabalho minucioso e
estruturado para ser implantado. Atualmente,
dos 9.000 funcionários dedicados à pesquisa e
desenvolvimento na P&G, 43% são de fora dos
EUA. Há mais de 100 PhDs e representantes
em 71 países. A companhia tem mais de 27.000
patentes registradas.
A idéia de adotar a “inovação aberta”, se-
gundo César Benitez, é que a empresa se fo-
que na produção e distribuição dos produtos
e partilhe a pesquisa e desenvolvimento com
centros de conhecimento como universidades,
laboratórios, fornecedores e até mesmo peque-
nos inventores. “Há duas formas para que isso
ocorra: a empresa explicita sua demanda em
uma plataforma global de negociação de solu-
ções ou esses centros de inteligência oferecem
soluções que possam melhorar nossos produ-
tos. Esse procedimento comprovadamente agi-
liza os processos de desenvolvimento, barateia
os custos do produto final e amplia as possibili-
dades de soluções”, diz o diretor de pesquisa.
Novos consumidoresNo Brasil, o crescimento das classes C e D
colocam um novo desafio para as empresas de
pruduto de consumo. Para atender as necessi-
dades específicas e a cultura de consumo desse
público, serão necessárias muita pesquisa e no-
vas estratégias de mercado.
Como diz Benitez, nos próximos anos, a
P&G vai crescer servindo mais consumidores,
em mais partes do Brasil. Isso envolve aten-
der este novo contingente de consumidores
de forma mais profunda, oferecendo a eles
soluções e produtos que melhorem seu dia a
dia. “O acesso ao crédito, os números anima-
dores de geração de empregos, maior núme-
ro de mulheres no mercado de trabalho são
alguns fatores observados cuidadosamente
quando a empresa vai lançar algum produto.
Podemos dizer que nossa comunicação é peça
fundamental para que todos consumidores
conheçam a qualidade superior dos nossos
produtos, a performance, e saibam que valori-
zamos cada centavo pago em qualquer uma
de nossas marcas”, conclui.
Procter & Gamble ouve clientes para fazer inovações e mudanças em seus produtos
Desenho: Eduardo Cambuí Figueiredo Junior
26 | | No 38 | 2010
Há trinta anos, o médico Roberto Cury foi
convidado a trabalhar na Sociedade de Assis-
tência Médica Social, empresa de saúde do Gru-
po Bunge, onde iniciou suas atividades como
gestor de saúde corporativa, exatamente no dia
1O de outubro de 1980. Atualmente, ele é sócio
da Núcleo de Saúde Empresarial, instalada no
mesmo Centro Empresarial de São Paulo, onde
tudo começou.
Cury atuou durante 17 anos na área de
gestão do plano de saúde do Grupo Bunge.
Quando o serviço foi terceirizado, ele se desli-
gou da empresa. Isto aconteceu no dia 30 de
setembro de 1997. Desde então, o doutor Cury
se lançou em um novo empreendimento. Perce-
beu que no próprio Centro Empresarial de São
Paulo havia muitas empresas com necessidade
de contratar serviços de assistência médica. Daí
surgiu a ideia de criar um ambulatório médico
para atender essa demanda.
Surgiu então o Núcleo de Saúde Empresa-
rial, cujo foco era atender a necessidade das
empresas instaladas no complexo. A localização
era tudo que estas precisavam para oferecer
assistência aos seus funcionários e permitir a
estes que não precisassem fazer deslocamen-
tos para obter atendimento e realizar consultas
médicas. Uma solução bastante adequada.
Roberto Cury destaca que não havia na
época a preocupação por parte dos centros
empresariais de terem atendimento médico em
suas dependências. “Talvez sejamos os pionei-
ros dessa modalidade de serviços, voltados para
as necessidades básicas de empresas que fun-
cionam em condomínios desse tipo”, diz Cury.
A experiência desenvolvida no Centro Em-
presarial de São Paulo foi fundamental para
que a Núcleo de Saúde adquirisse know-how
nesse segmento. “Temos hoje o reconhecimen-
to da especialização nesse tipo de atendimento
voltado para centros empresariais. O exemplo
original do Centro Empresarial de São Paulo
chamou a atenção de outros empreendimen-
tos e hoje oferecemos o mesmo modelo de
serviços em outros locais”, destaca o médico.
Segundo Cury, as empresas que precisam
oferecer a seus colaboradores benefícios de pla-
no de saúde e o atendimento de saúde ocupa-
cional, exigido pela legislação, encontram uma
solução fácil e econômica no próprio complexo.
Essa é uma característica peculiar do Centro Em-
presarial de São Paulo: reunir serviços e lazer no
próprio ambiente de trabalho. “Para uma cidade
como São Paulo, isso é fundamental, porque gera
Porque eu gosto do Centro Empresarial de São Paulo
economia, facilidade de deslocamento, conforto e
segurança. Conseguir trabalhar, fazer compras, ter
lazer e realizar consultas médicas num mesmo lu-
gar facilita a vida e surte efeitos muito positivos
para a qualidade de vida das pessoas.”
Depois de 30 anos, o médico Roberto Cury
sintetiza sua trajetória no Centro Empresarial
de São Paulo com uma palavra: amizade. “Uma
das coisas fundamentais é o ganho de relacio-
namento. Aqui no Centro Empresarial fazemos
amigos. Isso é um ganho que, às vezes, nem
percebemos. Mas é um imenso bem pessoal e
profissional. Um ganho que ninguém nos tira.”
| TURISMO
África do SulAmaury Jr. apresenta o país da bola
Os holofotes do mundo estão refletidos
para um lugar: a África do Sul. País sede da
Copa do Mundo 2010, o lugar é marcado como
um destino exótico, nos principais guias dos
viajantes do mundo. Emoção, safáris, dias ines-
quecíveis, animais selvagens e muita aventura.
Assim é a África do Sul, um destino que certa-
mente será muito explorado mundo afora.
Em todo lugar a cultura é extremamente
forte, com muitas atrações típicas e curiosida-
Por Davi Brandão Segundo o apresentador, falar Joburg para
os sul-africanos é como chamar São Paulo de
Sampa. Falando de hotel, vale conferir o Melro-
se Arch: hotel design moderno, elegante e sofis-
ticado – fica numa área chique da cidade, com
restaurantes, livrarias e lojas. Aliás, Johannes-
burg é uma ótima opção de passeio para quem
visita a África do Sul. “De maneira geral, os turis-
tas usam a cidade apenas como conexão para
outras localidades – mas há em Joburg ótimos
passeios, opções gastronômicas, hospedagens
5 estrelas e shoppings”, explica.
des. Destaque na televisão brasileira, Amaury
Jr., apresentador do “Programa Amaury”, visitou
o destino e apresentou a seus telespectadores
uma série de reportagens sobre o local. Aos visi-
tantes e aqueles que se interessarem pelo des-
tino, Amaury aponta a cidade de Johannesburg,
onde indica a apresentação do show típico, de
renome e gabarito internacional, a sugestão é
UMOJA. Trata-se de um musical, com bailarinos
e cantores que mostram a cultura local através
da dança e de vozes primorosas. Em cena, mais
de 30 artistas impressionam a plateia.
O bairro do Soweto, em Johannesburg,
também merece uma visita especial, segundo
revela Amaury. “Mas é preciso contratar guias lo-
cais para um tour que, obrigatoriamente, inclui a
casa onde viveu Nelson Mandela, hoje transfor-
mada em museu”, diz. “Para entender a história
da África do Sul, da luta pelos direitos iguais
entre negros e brancos e o ‘fim’ do apartheid, é
preciso ir ao Soweto”, completa.
Os animais são um atrativo à parte. “É má-
gico ter um contato direto com eles – e acredito
que em nenhum outro lugar do mundo essa
experiência possa ser tão especial como na Áfri-
ca do Sul. Pude brincar com filhotes de leão de
apenas um mês durante um dos passeios ao
Horseback África e alimentar elefantes em Sun
City. Claro que fazer safáris também é passeio
obrigatório para quem visita o país – e foi o
que fizemos no parque nacional Kruger, onde
ficamos cara a cara com os Big Five — leão, leo-
pardo, rinoceronte, elefante e búfalo”, relembra.
E as curiosidades, estas são tantas! Den-
tre os destaques revelados pelo apresentador
está a Garden Route, que é uma região litorâ-
nea, onde há, inclusive, grandes campeonatos
de surfe, a região do Mossel Bay, onde há o
Museu Bartolomeu Dias, com uma réplica da
caravela usada pelo navegador português, em
1488. “Ela foi feita em 1988, exatos 500 anos
depois de Bartolomeu Dias aportar na região.
A réplica foi feita para celebrar a data e viajou
de Portugal até Mossel Bay, para ser colocada
no museu.”
Para falar de África não há como não
lembrar de Cape Town. Uma cidade com ares
cariocas, com sua enorme montanha e um
bondinho que funciona dia e noite. “Conhecida
como Table Mountain – Montanha Mesa – onde
as nuvens dão a ilusão de estarem cobrindo a
montanha como uma toalha sobre a mesa. As
praias, de águas extremamente geladas, são
cartão-postal. À beira mar, casarões cercam as
montanhas. Também é proibido o consumo de
bebida alcoólica na praia, por isso, brasileiros
acostumados com uma cervejinha na praia po-
dem desistir do passeio”, explica.
Dentre os destinos, Amaury também desta-
ca o litoral sul-africano. A Riviera Africana merece
visitas especiais. “Há hotéis da relação Relais &
Chateaux que são de reputação internacional e
de muito bom gosto. As cidades de Plettenberg
e Hermanus são puro charme e, por lá, não se
ouve falar em Copa do Mundo”, diz.
28 | | No 38 | 2010
No 38 | 2010 | | 29
GastronomiaA arte gastronômica é parte fundamental
dos principais destinos do mundo, e não seria
diferente ao se falar do país da Copa. Amaury
qualifica a cozinha sul-africana como excelente,
contando com chefs premiados e, algumas vezes,
surpreendentes. “Lá, as ostras são famosas. Mas,
aos apreciadores da iguaria, recomendo as de
Knysna – poucas vezes comi ostras tão saborosas.
A cidade mantém, inclusive, um festival anual da
ostra, com chefs do mundo inteiro. Frutos do mar
são indispensáveis. As surpresas gastronômicas
ficam por conta de restaurantes que servem
carne de caça, como crocodilos, kudu – um ani-
mal típico – avestruz, entre outros. Em uma das
muitas lojas que visitei, a Oom Samie se Winkel,
em Stellenbosch, encontrei até patê de carne de
zebra. No mínimo, exótico. Outra curiosidade que
me surpreendeu: uma infinidade de salgadinhos
sabor vinagre (de batatinha frita a pipoca) e lar-
vas fritas – não tive coragem de experimentar
– à venda nas ruas de Soweto”, indica.
FutebolQuando o assunto é Copa do Mundo,
certamente que os estádios são uma visita
obrigatória. No palco da abertura, que teve
ritmo acelerado, um dos pontos que cha-
mam a atenção é o design deste estádio,
que tem o formato de uma caneca típica
africana – o ‘calabash’. “Mas o estádio que
mais me surpreendeu foi o de Durban, onde
os vestiários têm uma jacuzzi para cada jo-
gador”, diz.
30 | | No 38 | 2010
ALIMENTAÇÃO
BANCO DO BRASIL Bloco A - Piso Shopping 3741-8981BANCO REAL Bloco D - Piso Shopping 3741-6999BRADESCO Corredor E-G/Piso Shopping 3741-6230CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Bloco G - Jardim 3503-3150CITIBANK Bloco F - Piso Shopping 2122-8171HSBC BANK DO BRASIL Corredor D-G/Piso Shopping 3741-6190ITAÚ Corredor E-G/Piso Shopping 3003-4828PERSONNALITE ITAÚ Bloco E - Piso Shopping 3741-5566UNIBANCO Corredor D-G/Piso Shopping 4004-1053
CAFETERIA, SHOPPERIAS, LANCHONETES E DOCERIASBORBA´S Bloco B - Piso Shopping 3741-3300BRUNELLA Bloco F - Piso Shopping 3741-2203CACAU SHOW Bloco C - Piso Shopping 3741-6624CAFÉ DA PRAÇA Galleria - Piso Shopping 3741-1130CARMINE´S Galleria - Piso Shopping 3748-0383CASA DO PÃO DE QUEIJO Bloco F - Piso Shopping 3741-1933CHARLOTTE Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1566DOCERIA VIVI Bloco B - Piso Shopping 3741-5425KOPENHAGEN Galleria - Piso Shopping 3741-9884UNO & DUE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-3322VILA CAFÉ Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1414
CONVENIÊNCIAEXECUTIVE TOBACCO Corredor C-G/Piso Shopping 3741-2442MONTSOU Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6724NUTRIX Corredor F-G/Piso Shopping 3741-3555
RESTAURANTESAQUARIUS Bloco F - Piso Shopping 3741-9596ARAK Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6777CULT GASTRONOMIA Bloco A - Piso Shopping 3741-2154DAISSUKI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-6389DAN RESTAURANTES Corredor A-B/Piso Shopping 3741-1515GOSTINHO BRASILEIRO Corredor A-B/Piso Shopping e G/Piso Panamby 3741-1616JOE THE CHICKEN Corredor A-G/Piso Shopping 3741-1800LE POINT Bloco B - Piso Shopping 3741-2600LIVERPOOL Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2141MAANAIM Bloco F - Piso Shopping 3741-1466MONTANA GRILL EXPRESS Bloco F - Piso Shopping 2122-8161OLIVA Corredor B-G/Piso Shopping 3741-5451PANDA INN Corredor A-B/Piso Shopping ( 3741-1313PHILADELPHIA BUFFET Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2221PIAZZA Corredor A-G/Piso Shopping 3741-5577SABORINI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-3200SANTE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-1133VIA PASTA Bloco F - Piso Shopping 3741-1207ZARAPEUSTA Bloco F - Piso Shopping 3741-2765
BAN
COS
Shopping Panamby
Tudo isso, você encontra no Centro Empresarial de São Paulo
No 38 | ANO 2010 | | 31
ACADEMIA CURVES CENTRO EMPRESARIAL Bloco A - Piso Shopping 3741-1900MONDAY ACADEMIA Piso Panamby 3747-7730
ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVOCENTRAL CARNES BOI Bloco G - Piso Shopping 3741-2551
AGÊNCIA DE TURISMOCVC Bloco B - Piso Shopping 3747-7122IDOIL VIAGENS Corredor D-G - Piso Shopping 3741-1820
AGRONEGÓCIOUNIOCTAVIO Bloco D - Piso Shopping 2122-8356
BRINQUEDOMAGICAL KID´S STORE Bloco G - Piso Shopping 3741-7889
CALÇADOS E BOLSASZATTA Bloco G - Piso Shopping 3741-7888NÔMADE Bloco C - Piso Shopping 3741-5523
CAMBIO E TITULOSSOL CORRETORA Bloco F - Piso Shopping 3748-1020
CELULARTIM Bloco G - Piso Shopping 5853-2353
CINE, FOTO, SOM ÓTICAÓTICA ORTIZ Corredor D-G/Piso Shopping 3741-8607PHOTO CENTER Bloco C - Piso Shopping 3741-2175
CHAVEIRO, CARIMBOS E SAPATARIASAPATARIA DO FUTURO Bloco C - Piso Shopping 3741-6880
COPIADORA E GRÁFICACOPY BOX Bloco F - Piso Shopping 3741-0872
CORREIOS, DESPACHOS E ENTREGASCORREIO Bloco A - Piso Shopping 3741-3028HELD TRANPORTES URGENTES Bloco C - Piso Panamby 3741-2456VARIGLOG Bloco A - Piso Shopping 3741-4455
ESTÉTICA E MEDICINA ALTERNATIVACLEAN Bloco G - Piso Shopping 3741-1100ELLO´S CABELEIREIROS Bloco A - Piso Shopping 3747-7202
ESTACIONAMENTO VISITANTEESTAPAR Estacionamento 3741-5073
FARMÁCIA E PERFUMARIADROGA ALETA Bloco G - Piso Shopping 3741-4440FARMALIFE Bloco C - Piso Shopping 3741-6599O BOTICÁRIO Bloco C - Piso Shopping 3741-4526THAYTI PRESENTES Galleria - Piso Shopping 3741-6244
IDIOMASMAYFAIR Bloco G - Piso Shopping 3741-1000
INFORMÁTICAPLANETA DOS CARTUCHOS Bloco G - Piso Shopping 3741-9858
LIVROS, REVISTAS E PAPELARIANEWS & CIA Bloco C - Piso Shopping 3741-6734MTM PAPELARIA Bloco C - Piso Shopping 3741-2522
LOCAÇÃO DE VEÍCULOSLOCALIZA RENT A CAR Bloco A - Piso Shopping 2122-8093UNIDAS RENT A CAR Bloco F - Piso Shopping 3741-5065
LOTÉRICASWINNER LOTERIAS Bloco C - Piso Shopping 3741-8221
MODABAGUNCINHA (INFANTIL) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8330BARRED´S (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-6593BASICWEAR (UNISEX) Bloco C-G/Piso Shopping 3741-6102COLOMBO (MASC) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8859DRESS UP (FEM) Bloco F - Piso Shopping 3741-2955MILHÕES DE MEIAS (UNISEX) Galleria - Piso Shopping 3748-0791PEÇA ÚNICA (FEM) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-9388SIGNAL FLAG (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-2445SIMULASSÃO (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-1494TÔ QUE TÔ (FEM) Galeria - Piso Shopping 3748-9978W LULI (UNISEX) Bloco B - Piso Shopping 3741-5378
PRODUTOS NATURAISERVA MATE Bloco F - Piso Panamby 3747-7371
RELOJOARIARELOJOARIA KAIRÓS Bloco G - Piso Shopping 3741-5300
SAÚDEAÇÃO DENTAL Bloco C - Piso Shopping 5853-3040CLÍNICA DE OLHOS Bloco F - Piso Shopping 3741-1017CLIDEC (Odonto) Bloco F - Piso Shopping 3741-8555METSP CLÍNICA MÉDICA (Ren. CNH) Bloco C - Piso Panamby (5853-2394 NÚCLEO DE SAÚDE INTEGRADA Bloco C - Piso Shopping 3741-9977
SEGUROS E PREVIDÊNCIAJ.ALVES SEGUROS Bloco G - Piso Shopping 3741-3809
SERVIÇOS AUTOMOTIVOSAUTO POSTO META Área Externa 3741-6100TEC CAR Próximo ao Posto 3741-3317
SERVIÇOS GERAISCENTRO SANEAMENTO E SERVIÇOS Bloco D-E/P. Panamby 3741-1818LUMINE SOLUÇÕES EM SHOPPING Bloco C - Piso Panamby 3741-4253
LOJAS
Classificados
Módulos especiais
Anuncie3815-5566 – Ramal 27
32 | | No 38 | 2010
CULTURA |
Agenda CulturalTEATRO ALFA
RABISCO - UM CACHORRO PERFEITO (Infantil)RABISCO é um livro do autor Michele Iacocca
(mesmo autor de AS AVENTURAS DE BAMBOLI-
NA), também contado unicamente por imagens,
e que narra a história de cãozinho desenhado
por um menino, que, de repente, ganha vida!
Mas por ser apenas um desenho desengonça-
do, ele acaba sendo rejeitado pelo garoto, que
gostaria de um cachorro mais bonito.
Domingo, 16 horas
Laura Benanti interpretou Louise em 2008. A atriz contou ao The New York Times que ela carregou na solidão em sua representação da despojada personagem de Gypsy
O BOBO DO REI (Infantil)A Cia. Vagalum Tum Tum estreou em 15 de
maio, no Teatro Alfa – Sala B. O Bobo do
Rei é livremente inspirado em Rei Lear, de
William Shakespeare. Nesta nova montagem
da Cia. Vagalum Tum Tum, os elementos trá-
gicos originais de Rei Lear são substituídos
pela graça e poesia do Palhaço, o que a torna
extremamente interessante para as crianças
e os adultos.Sábados e domingos, 17h30
Adriana Garambone interpreta Louise, no musical Gypsy Rose Lee
Endereço: R. Bento Branco de Andrade Filho, no 722, Santo Amaro.. – Tel: (11) 5693-4000 ou 0300 789 3377
GYPSYDe Charles Moeller e Cláudio Botelho, estreia em
23 de julho
‘Gypsy’ é um dos raros casos de musical cujo
status de ‘clássico’ o acompanha desde a es-
treia, há pouco mais de meio século. Saudado
como obra-prima já na primeira apresentação,
o espetáculo arrebatou público e crítica com a
atribulada trajetória da stripper Gypsy Rose Lee
(1911 – 1969) e sua mãe, contada através da per-
feita integração do texto de Arthur Laurents, a
música de Jule Styne, as letras do então novato
Stephen Sondheim e a coreografia do gênio Je-
rome Robbins. Após se dedicar à montagem de
dois espetáculos da Broadway contemporânea
– ‘Avenida Q’ e ‘O Despertar da Primavera’, que
juntos somam 12 indicações ao Prêmio APTR –,
Charles Möeller e Claudio Botelho assumiram o
desafio de encenar a primeira versão brasileira
deste clássico. Quintas, 21h, Sextas, 21h30
Sábados, 20h – Domingos, 17h
No 38 | 2010 | | 33
HSBC BRASIL
CÓCEGAS Com Ingrid Guimarães
e Heloísa Perissé
Participação especial
do músico Luis Carli-
nhos
O espetáculo mos-
tra nove esquetes com personagens e textos
criados pelas duas atrizes que dão vida a dife-
rentes mulheres do cotidiano: a professora de
ginástica que fala sem parar, a modelo anoré-
xica, as duas mulheres ‘cachorras’, a evangélica,
a adolescente que passa os dias reclamando
da mãe e fofocando com as amigas, a mulher
“encalhada” e as atrizes figurantes de progra-
mas infantis.
17 de Julho, às 22h e 18 de Julho, às 20h
FRESNO, VOWE, HEVO 84 e STRIKEUm palco, quatro shows! O rock e um séquito
de fãs cantando junto todos os hits.
Dia 4 de julho, domingo
Horário: 18h00
Z.É (ZENAS EMPROVISDAS)No espetáculo “Os Beatles da Improvisação”
Vencedor do Prêmio Shell de 2005, Z.É. (Zenas
Emprovisadas) é uma maratona de improvisa-
ção, com um elenco fixo de atores: Fernando
Caruso, Gregório Duvivier, Marcelo Adnet e
Rafael Queiroga e dois convidados diferentes
por semana.
Dias 30 e 31 de julho de 2010
Horário: 21h30
DOIS É SHOWAdriana Partimpim
Adriana Calcanhoto está de volta com todos os
seus brinquedos, apetrechos e instrumentos
para a estreia de ‘Dois é Show’ no HSBC Bra-
sil. Mais bagunceira, mais solta e mais moleca,
Partimpim continua a ter com a liberdade o seu
único compromisso.
14 e 15 de julho de 2010
Horário: 17h
CREDCARD HALL
FABIO JUNIOR18 e 19 de junho de
2010
Horários: 22h
ALEXANDRE PIRES25 e 26 de junho d e
2010
Horários: 22h
ROUPA NOVA02 e 03 de julho de 2010
Horário: 22h
MARIA GADU29 de julho de
2010
Horários: 21h30
ALADIM17 e 18 de julho de 2010
Horário: 17h
EDSON31 de julho de 2010
Horários: 22h
R. Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antô-nio – São Paulo, SP – Tel: 4003-1212
Av. Nações Unidas 17.955, Santo Amaro, SP Tel: (11) 2846-6000
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ESPECIAL |
O roubo de informações é mais oneroso
do que a perda acidental. Esta é a conclusão
de recente pesquisa realizada pela Microsoft e
pela EMC, divisão de segurança da RSA, em que
foram ouvidos 305 altos executivos de Tecno-
logia da Informação (TI). Segundo o estudo, as
organizações se concentram nos incidentes de
segurança de dados associados à perda aciden-
tal, mas o roubo de informações praticado por
funcionários ou pessoas externas “confiáveis” sai
muito mais caro. “O roubo de informações sigi-
losas por funcionários é 10 vezes mais oneroso
do que a perda acidental: centenas de milhares
de dólares versus dezenas de milhares”, afirma
o diretor sênior do Identity and Security Busi-
ness Group da Microsoft, John Chirapurath.
“O acesso interno privilegiado é uma ame-
aça real e crescente e cria mais oportunidades
de vazamento e roubo”, declarou Chirapurath.“A
pesquisa, conduzida pela Forrest Consulting,
mostra que quanto mais a empresa tem a per-
der em termos de valor da informação, mais
atividade criminal ela enfrentará.”
No Brasil, os crimes eletrônicos também
geram grandes perdas. Segundo o advogado
Rony Vainzog, sócio da Opice Blum Advogados
e professor de direito eletrônico da Escola Paulis-
ta de Direito, 95% dos crimes através dos meios
eletrônicos já estão previstos na lei. “Já existem
penas para violação de direitos autorais, modifi-
cação de e-mails e concorrência desleal”, explica
o advogado. O Brasil conta atualmente com 17
mil decisões judiciais na área de Direito Eletrô-
nico. “Um caso de violação de segredo profissio-
nal teve como consequência demissão por justa
causa”, conta Vainzog.
Para o advogado, é fundamental que as
empresas disponibilizem um regulamento inter-
no informando aos seus funcionários as regras
da utilização dos computadores. “Com esse tipo
de documento, a empresa mostra transparên-
cia, boa fé e, principalmente, inibe condutas
inadequadas”, diz ele.
Os crimes digitaisOs crimes cometidos com o uso do meio
eletrônico podem ser o uso não-autorizado de
imagens, plágio, pirataria, assédio digital e pe-
dofilia, ofensa à honra e à reputação, fraudes
eletrônicas, uso indevido de senha por colabo-
rador, vazamento de informações confidenciais,
quebra de sigilo profissional por e-mail ou na
internet, furto de dados, concorrência desleal,
uso não-autorizado da marca na internet (como
no Orkut), responsabilidade civil por mau uso da
ferramenta de trabalho, download de softwa-
res e arquivos não-autorizados ou não-homolo-
gados (MP3 piratas, entre outros).
O funcionário não poderá alegar desconhe-
cimento das regras da empresa, caso ele envie
inadvertidamente documentos sigilosos ou con-
fidenciais. É importante que as empresas moni-
torem as ações realizadas em suas instalações.
O monitoramento também deve ser comunica-
do por escrito aos empregados.
Clientes“A maior ênfase deve ser colocada na prote-
ção da propriedade intelectual e os dados que
têm um valor intrínseco de uma organização”,
afirmou o responsável pela área de marketing
da RSA, Sam Curry. “Os recentes e altamente
sofisticados ataques contra a propriedade inte-
lectual das grandes empresas multinacionais
são exemplos deste tipo de perda.”
O estudo da Microsoft e RSA recomenda
que as empresas garantam estratégias de
segurança da informação. As empresas dizem
que é fundamental identificar os ativos de in-
formação mais valiosos no portifólio da com-
panhia. Depois, é preciso criar um “registro de
riscos” a partir da segurança dos dados, a fim
de documentar cenários específicos de amea-
ças. Em seguida, a empresa deve avaliar e prio-
rizar o equilíbrio do programa de segurança de
TI entre conformidade e proteção de segredos.
A partir daí, a companhia precisa aumentar a
vigilância sobre as relações de negócios exter-
nos e com terceiros. Finalmente e não menos
importante, será necessário mensurar a eficácia
do programa de segurança de dados.
Estudo da Microsoft e RSA faz recomendações para as empresas garantirem a segurança da informação
Crimes digitais
Rony Vainzog, sócio da Opice Blum Advogados
Por Rita Gallo
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