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AFONSO ARINOS Um Estadista da República BIBLIOTECA LUSO-BRASILEIRA Série Brasileira EDITORA NOVA AGUILAR MEC _,

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AFONSO ARINOS

Um Estadista da República

BIBLIOTECA LUSO-BRASILEIRA Série Brasileira

EDITORA NOVA

AGUILAR

MEC

_,

INTRODUÇÃO GERAL

NOTA ED ITORIAL AFONSO AR /NOS: O POLfT!CO, O ESCR ITOR E O HOMEM

BIBLIOGRAFIA I BIOCRONOLOGIA

Afrânio de M elo Franco, o Estadista.

NOTA EDITORIAL

A PRESENTE OBRA - Um Estadista da República (Afrânio de Me­lo Franco e seu tempo), de Afonso Arinos de Melo Franco -, editada em 1955, de há muito se acha esgotada, embora seja no seu gênero referência indispensável no conhecimento e estudo de um século de nossa evolução hist6rica e seus principais protago­nistas.

Co-edição com o Instituto Nacional do Livro, sob a direção de Herberto Sales, da Academia Brasileira de Letras, a Editora Nova Aguilar sabe que, ao reestampá-la e dá-la de novo ao público, pres­ta um serviço cultural que se fazia necessário.

Pôs, por isso, o melhor empenho por que esta edição venha a ser fiel ao original e à primeira, a fim de que o pensamento do Autor, na mem6ria de seu pai e na revivescência dos fatos polí­ticos em que sua vida transcorreu, seja preservado e transmitido sem eiva.

No sentido de propiciar aos leitores informações que o situem não apenas na vida e obra do biografado, senão que também na vida e obra do bi6grafo - tão vinculadas sob tantos aspectos -, a Editora Nova Aguilar solicitou a confrade do Autor na Acade­mia Brasileira de Letras, Antônio Houaiss, a elaboração das partes preliminares desta edição - apresentação, bibliografia e biocrono­logia de Afonso Arinos de Melo Franco.

Pede o responsável dessas partes preliminares que os erros acaso a elas imputáveis sejam considerados de sua exclusiva responsabi­lidade. Pede-nos também que aqui sejam externados seus agradeci­ntentos à documentalista Maria Emília de Melo e Cunha, que, em amizade, o assistiu na preparação da bibliografia, e aos serviços competentes da Câmara dos Deputados e do Senado da República, pelas súmulas da atuação parlamentar do Autor.

Rio de Janeiro, 31 de maio de 1976 A. H.

Mapa

antigo da com

arca de P

aracatu.

AFONSO ARINOS: O POLITICO, O ESCRITOR E O HOMEM

ANTÔNIO HOUAJSS

NA TRAJETÓRlA DA VIDA de Afonso Arinos de Melo Franco há tan­tas facetas, que - sinto-o - cada um que com ele prive, nos escritos ou no trato, tem dele uma imagem própria. Poligráfico na expressão e múltiplo na atuação, é difícil conciliar aparente­mente, de um lado, a serenidade com que tem enfrentado os reptos do seu viver e, de outro, o quase frenesi de sua participação na res publica. Por isso, quando se busque o fio radical que interliga suas diversas - digamos - personalidades, não é de estranhar que uns o vejam, sobretudo, no político, outros, no jurista, outros ainda, no historiador, outros mais, no ensaísta, outros por fim, no memorialista, no orador, no diplomata, no parlamentar, no inter­nacionalista, no constitucionalista, no estadista, no biógrafo, no crí­tico, no cronista, no poeta, no sociólogo, no pensador.

Ouso propor que nele vejamos o adolescente já a manifestar-se como membro vocativo de nossa intelligentsia e a florescer, ma­duro, em tantas inquirições que visam a pensar e fazer o Brasil, não como uma exaltação ufanista do que ilusoriamente teria sido devendo assim continuar, mas como uma problemática social e cul­tural permanente, cuja resolução terá de ser desdobrada num pro­cesso de mudanças profundas e urgentes: eis, nele, uma definição de brasilólogo, vale dizer, de especialista dessa generalidade que foi, é e será (ou deveria, deverá vir a ser) o Brasil - especiali­dade que, no que vai de século, vem sendo assumida e cumprida por pouquíssimos brasileiros num espectro tão largo de visão teó­rica alimentada tão intensamente das vivências e práticas das rea­lidades. Sua vida e obra são, assim, exemplares, quer amadas ou desamadas, quer admiradas ou desadmiradas: amo nelas a fideli­dade no almejar-nos melhoras, substanciais e reais e extensivas, e admiro nelas a pertinácia que não esmorece em vê-Ias implanta­das - mesmo quando estrangulamentos conjunturais pareçam de­salentadores.

* Ao amealhar dados que possam ser úteis aos que quiserem de­

bruçar-se sobre essa vida e obra, aqui e agora, e de futuro, bus-

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quei cumprir os requisitos editoriais que me foram propostos de dar uma nota editorial, uma bibliografia, ativa, uma biocronologia e, também, esta apresentação, sumária e muito sumária, de sua obra. • i

Com relação à bibliografia, ativa, isto é, dos seus trabalhos escri­tos e até agora publicados, relacionei cinqüenta e um títulos: vão grupados tematicamente e suas características bibliográficas são acompanhadas, in fine de cada uma, de um número saltado cuja ordenação natural refaz a seqüência real das publicações, a cro­nológica.

Virgílio Martins de M elo Franco e sua esposa, Ana Leopoldina, pais do Estadista.

Embora satisfatória - creio eu - como amostragem dos seus labores literários lato sensu, essa bibliografia é omissa sob dois aspec­tos: primeiro, omite grande parte de sua produção de deputado e senador, com intervenções freqüentes que valem como ensaios inter­pretativos de um sem-número de questões e problemas brasileiros, omitindo também produções outras, não menos importantes, como as do diplomata - já como ministro de Estado das Relações Exte­riores por duas vezes, já como delegado do Brasil nas Nações Uni­das, na Comissão do Desarmamento e em outros foros internacio­nais -, e como as de membro da Academia Brasileira de Letras e as de integrante do Conselho Federal de Cultura, para só citar

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funções e encargos em que seus pronunciamentos orais ou escritos são de interesse inarredável. Para obviar a tais omissões, a biocrono­logia refere a quase totalidade de suas intervenções de parlamentar, mas é lacunosa no que se refere aos outros aspectos aludidos: algo, e não pouco, fica por ser referenciado. Segundo: é omissa, com ser apenas ativa: se se buscasse referenciar o que sobre (pró ou contra) Afonso Arinos de Melo Franco e a sua obra se escreveu, faltar-nos-iam tempo e espaço.

A biocronologia dá eventos relacionados com a sua ação e obra, omitindo, porém, as que se referem à sua vida familiar e afetiva, salvo em linhagem descendente e direta, neste caso em extremo se­letiva. De outro lado, dá com certa minúcia a sua ação parlamen­tar, graças ao fato de que foi levantada pelos serviços competentes

Casa do Coronel João Crisóstomo, na Rua da Praça, em Paracatu, Pnde nasceram Afonso e Afrânio.

das duas casas do nosso Parlamento, não devendo, pois, ser dila­pidado esse esforço, e ao fato de que é muito expressiva pela temá­tica. E fique aqui o lembrete de que os textos correspondentes se acham estampados nos jornais daquelas duas casas, no dia seguinte de regra às intervenções.

* Uma excursão por sua bibliografia e biocronologia permite deli­

near-lhe certa evolução da obra e principais questionamentos ante a vida nacional:

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1) Nascendo em 1905, já com catorze-quinze anos de idade pu­blica em revista estudantil poesia e comentários, em indicação de que o universo literário lhe será vocativo.

2) De 1922 há referências a colegas que lhe ficarão amigos vida em fora, mostrando nele a capacidade nunca desmentida de criar amizades e ter admirações, face oposta à que de futuro certa opi­nião desinformada fará dele, de homem altivo, frio quase até a soberba, o que na verdade lhe vela a emotividade e sensibilidade.

3) Por 1923, com dezoito anos, se inicia no jornalismo, de que não se afastará de todo jamais e marco de sua iniciação na coisa pública.

4) Por 1927-1928 é que experimenta o primeiro trato com a máquina do Estado, em ocupação fundada em sua formação em direito.

5) Em 1930, com vinte e cinco anos, publica seu primeiro livro, que, marcando-lhe a fidelidade à coisa jurídica, indica sua aspira­ção ao magistério superior, pois é livro que provém de fato de tese de concurso.

6) Em 1932, na Suíça, experimenta o trato da coisa diplomáti­ca, na chamada diplomacia de mesa-redonda, das conferências inter­nacionais, a que voltará em plena madureza.

7) Em 1936, com trinta e um anos, engaja-se no magistério su­perior, ensinando história do Brasil.

8) Em 1943, morto seu pai, dá início à sua biografia, em que se alongará por cerca de doze anos e que é esta obra.

9) Em 1947, com quarenta e um anos, é eleito deputado federal por Minas Gerais, iniciando sua vida política militante e represen­tativa, continuada, com a senatoria iniciada em 1959, em vinte anos ininterruptas.

10) Em 1949 e 1950, conquista, em concursos de provas, a ca­deira de direito constitucional, em duas universidades.

11) Em 1951 , com quarenta e seis anos, vê sancionada a cha­mada Lei Afonso Arinos, contra os atos resultantes dos preconcei­tos raciais no país .

12) Já com notável bagagem literária, é eleito, em 1958, mem­bro da Academia Brasileira de Letras.

13) Em 1961, no governo Jânio Quadros, é ministro das Rela­ções Exteriores, voltando a ocupar a pasta em 1962, no governo parlamentar.

14) Em 1964, é secretário do governo Magalhães Pinto, de Mi­nas Gerais, engajado contra o governo federal de João Goulart. - 15) Em 1966, no Senado, declara, em virtude de convicções ju­rídicas antigas, que não votará no pleito indireto para eleição do presidente e do vice-presidente da República.

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16) Em 1967, é nomeado membro do Conselho Federal de Cul­tura, mandato a que é reconduzido em 1973.

A mera enunciação desses marcos principais de sua vida pública, em que se omitiram de regra as obras intercorrentemente escritas e publicadas, suscita uma questão que espanta, se se leva em conta que muitas linhas de atividade foram paralelas ou concomitantes: como pôde ele ser tão múltiplo e ser, sob cada feição, tão ótimo - acrescendo um fato, o de ser tão sempre tão sereno, pelo me­nos externamente, na atitude de homem apto a todos os convívios sociais e a todas as investiduras sem intimidação ou arrogância?

Conheci-o, ao f utor, em pessoa, quando José Olympio me pediu que fizesse o índice de Um estadista da República, pelos inícios de

Fazenda dos Melo Franco em Paracatu (séc. XVIII).

1955 (feitura que me seduz, ao tratar-se de livros no prelo cuja leitura não quero que me escape): não deixa de ser-me estranho, quase misterioso, que vinte e um anos depois esteja eu, mesmo que pela franja, associado de novo a essa obra. Fui, anos depois, su­bordinado de Afonso Arinos de Melo Franco, por um par de anos: vivi, então, ao vivo, a negação da sinecura: raro ver um chefe de delegação diplomático-parlamentar tão cuidoso, tão enfronhado, tão vigilante, tão participante, tão preparado. Noutra quadra, pude emprestar-lhe colaboração menor em obra de sua especialidade que

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não minha e em que ele era co-autor com um ex-presidente da República: raro conheci intelectual tão aberto a sugestões que pa­recessem ou fossem procedentes, numa modéstia de aceitar tão airo­sa, que era patente (e latente) não ferir-se de ver a vida como eterno aprendizado. Tenho convivido com ele desde então e lhe tenho observado situações em que ora deve improvisar - e o que lhe sai é saber de fonte segura, como, às vezes, é um saber que se sabe não saber tão bem quanto quisera, e o confessa, engran­decendo-se -, ora deve preparar, e, então, nas áreas de suas amplas lides o que lhe sai é magistral, sem querer parecê-lo e sem dese­já-lo ser, pois, homem do diálogo, admite sempre o passo à frente, seu mesmo ou de outrem.

Há, na base de suas obras, um autor que, bem dotado natural­mente, teve uma excelente escolarização institucionalizada e, tanto quanto isso ou provavelmente mais, um convívio familiar e social em que pôde acrescentar-se, querendo-o sempre. De outro lado, na medida em que foram oferecendo-se-lhe oportunidades de servir, nelas também viu oportunidades de aprender. A isso, some-se seu comércio com altas linhagens de humanistas, franceses, ingleses, por­tugueses, brasileiros, latino-americanos, norte-americanos, alemães, russos, para citar os mais conspícuos. Não em vão, quanto a mo­dernos, pelos dezessete anos, já se embriagaria de Proust, sem ecos ainda nestas plagas. Assim, aos encargos que foi postulando ou acei­tando e às funções que foi exercendo já levava um preparo idôneo, dos quais saía mais preparado ainda.

Hoje - e de há muito - grandes contingentes de brasileiros de todos os pontos do país vemo-lo como padrão do Homo politicus nosso, em que a experiência, o saber, a visão e a compreensão se temperam do reconhecimento de nossas profundas necessidades, de nossas reais possibilidades, de nossos episódicos acertos passados e, sobretudo, de nossos desacertos passados e presentes. Ancorada no seu íntimo, deve haver uma bússola que lhe diz: buscar e realizar o acerto, mais que um mérito, é um dever; tolerar ou perdoar de­sacertos, por mais fácil, é participar deles. E hoje, para colaborar no eventual soerguimento político, econômico, social, educacional, moral nosso, temo-lo disponível: não sem razão um dos mais ínte­gros brasileiros contemporâneos vê em sua pessoa aquele com que podemos melhor contar para o melhor supremo magistrado nosso. e que no trato diuturno de um dos formantes principais do seu tirocínio, o jurídico, uma convicção de há muito se firmou nele inabalável, e comungada pela maioria dos seus compatrícios, se cha­mados a exprimir-se livremente: não há saída senão no império da lei e não há viabilidade para o império da lei senão na prática do império da lei dentro do liberalismo político, clássico ou mo­derno em sua conceituação, que possa, inclusive, ser eficaz sobre

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o seu falso bomônimo, certo liberalismo econômico que, não con­fessando seus desígnios profundos, é fórmula inconfessa de bloquear os esforços tendentes a esmaecer progressiva mas decisivamente, dentro do liberalismo político, as desigualdades sociais seculares, entre concidadãos e entre nações. Estudioso das lições que a vida lhe proporcionou no convívio dos homens, não se furta à autocrí­tica quanto às ilusões que nutriu de que o império da lei, ideado sob o manto puro do formalismo legalístico, podia e pode signi­ficar a legalidade que imobiliza, que sacrossantifica a tradição e direitos adquiridos seculares - seculares na vigência e no erro, se vistos na perspectiva do presente, que sempre dá nova completude

Ruínas da Quinta dos Meios, em Bucelas (Lisboa). Desenho de Cícero Dias.

ao passado; assim, pois, o império da lei que irmana o Estado de direito e o Estado da sociedade, a fim de que, interagindo-se, seja vencido o passado caduco mas viçoso da inércia e do imobilismo.

Pende aqui, como de necessidade, uma referência ao homem que comunica e exprime. Usuário versátil de nossa língua, não se colocou jamais a Afonso Arinos de Melo Franco certa falsa aporia que boje se diz pelo dilema de duas pontas do conteudismo versus formalismo. Sensível ao poético, emotivo ante o afeto e a dor, predomina nele, entretanto, o esforço do racional abrangente de

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todos os campos do psiquismo e do interpsiquismo, razão por que sua língua e sua linguagem se nutrem da clareza possível, que não se espraia em redundância, nem se estrangula no inefável: sua neo­logia se limita à área terminológica, sua sintaxe, porque pensada sem camisa de força, pode ser a um tempo fluente, canônica, tra­dicional, viva e moderna, e o todo verbal seu brota de uma segun­da natureza, sim, mas culturalmente tornada primeira - capaz de assisti-lo e assistir-se a si mesma no comunicar e exprimir tanto os problemas mais complexos como os estados de espírito e de alma, até no dizer divulgador e didático dos saberes, meramente transmitidos ou inovadores. Dentro dessa deriva, admira que num certo momento de sua atividade escritora não tenha deslizado para um certo tipo outro de formalismo, o purista. Quem sabe o ter sido na juventude aluno de um mestre profundo mas ágil, despo­jado e liberto como o foi João Ribeiro, não o terá posto a salvo, mesmo não conscientemente, desse risco, tão inerente a tantos de su~ geração, quando culturalizados em profundidade como ele o foi?

* A obra toda inteira - de fonte oral ou escrita - de Afonso

Arinos de Melo Franco é, em caracterização do discurso em senti­do não-oratório, mas textual e estilístico (como concretos falados ou escritos de possibilidades verbais e mentais, discorridos por alguém dentro de um universo situacional de que o sujeito é ine­rentemente partícipe por seus interesses, valores, sentimentos, emo­ções) - essa obra inteira é ideológica. Com ser ideológico um discurso, costuma opor-se-lhe o lógico, ou o racional, ou o dia­lético: essa oposição funciona. Costuma opor-se-lhe, a esse, o dis­curso não-ideológico, o desiderativamento isento da presença (sus­peita) do sujeito, o discurso "científico", isto é, o discurso que atin­giu o estatuto de objetividade que se encontra no formalismo de certas ciências naturais, como a física ou a química, ou das ciên­cias altamente formalizadas, como a lógica-matemática e, em cer­tos e limitados casos, a lingüística.

Tal tipo de oposição - se verdadeiro e útil e epistemologica­mente válido - não pode, entretanto, rejeitar a premissa ou pos­tulação empírica de que existe, para com os dois discursos, numa relação de 1:1.000. Quero com isso, dizer que em 99,9 %, o dis­curso é - ainda, e até quando? - ideológico (os discursos não­ideológicos, se aplicados, pelas técnicas e tecnologias, são apenas falsamente não-ideológicos, são em verdade impuríssimos, são puro discurso político, isto é, de opção consensual na base de dominân­cias ou interesses). Toda categorização, classificação, taxionomia ou taxinomia dicotômica ou binária em que um membro - quantitati­vamente - tem peso tão desproporcional ante o outro membro,

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pede que ele seja, por sua vez, dicotornizado (sob pena de haver na primitiva dicotomia uma dicotomia ideológica), de tal arte que, por exemplo, ante o científico altamente formalizado, o "ideológico" fos­se binarizado numa terceira coluna, que, se desproporcional, pedisse uma quarta, uma quinta, uma enésima coluna- ainda que esta vies­se a corresponder à noção de "discurso de fulano", um fulano que viveu e morreu discursando, isto é, discorrendo, isto é, falando, isto é, comunicando e exprimindo (e escrevendo intercorrentemente).

Francisco de Melo Franco. R etrato em marfim, existente na Biblioteca Nacional.

O discurso de Afonso Arinos de Melo Franco é, nesse sentido, ideológico. Por isso mesmo, tem ouvintes ou leitores que com ele concordem até a paixão ou dele divergem até o ódio. Com ter sido sempre ideológico, pois que expressão de homem de uma classe, há nele, porém, o fato de que seu di scurso tem sido quase sempre, senão que sempre, o discurso de um membro - e atuante - da intelligentsia, esse grupo de homens e mulheres que desde sempre buscaram e buscam - ainda que movidos por impulsos supraeientí-

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ficos ou antecientíficos (não anticientíficos), como os de moral, de fé, de esperança, de caridade, de solidariedade, ou de racionalidade - atingir a objetividade possível entre si e os seus semelhantes e ver a própria matéria em que estão imersos como se dela estivessem emersos. E assim perquirem, como se essa fosse a condição para que possam ter uma progressiva visão abrangente de sua matéria.

No caso da sua, a matéria do brasilólogo Afonso Arinos de Me­lo Franco tem sido o Brasil: não sem razão uma de suas primei­ras obras, de homem de vinte e oito anos de idade, foi uma Intro­dução à realidade brasileira (números 47/ 2, respectivamente, na ordem seqüencial e na cronológica da bibliografia). Mas pela mes­ma época em que a laborava, já estaria completando, talvez o seu mais erudito escrito "desinteressado", O lndio brasileiro e a Revolução Francesa (números 49/ 6), cujo título mostra bem que a matéria brasileira é vista de dentro para fora, o que se confir­ma pelo subtítulo da obra, "as origens brasileiras da teoria da bon­dade natural", teoria que, como se sabe, busca uma resposta nada idílica ou inócua, pois que se insere numa problemática ainda aber­ta e das mais decisivas para o conhecimento do homem pelo ho­mem. Quero referir-me ao fato de que, nessas indagações, o que se busca é uma resposta ao repto filosófico que consiste em saber o que move a história: teoria das origens da cultura (e de sua degradação ou progradação), teoria da cultura e não apenas das suas origens, que - à parte a que busca no homem o ser à ima­gem e semelhança de Deus, criado por Deus e, segundo os mono­teístas, aí posto, ou não dotado de livre-arbítrio, ou dotado dele - em Hobbes está na natureza do homem, lobo do homem outro lobo, nos chamados filósofos no homem natural, em Hegel no Espírito, em Freud na culpa assassina da hierarquia primeira, em Marx na dialética do trabalho - para só citar algumas instâncias.

Está claro que não estou alegando que Afonso Arinos de Melo Franco tivesse também tentado esboçar a sua teoria da cultura; quero apenas ressaltar que, nesse trabalho de pesquisa "desinteres­sada" e com visos meramente aparentes de explicar com brasilei­ridade um elo relevante do pensamento filosófico ocidental, de­ve-se ver um espírito voltado para a história que se esforçou por situar-se nesse universo fundamental ao pensamento teórico coe­rente, experimentando-se com uma achega já clássica na nossa ensaís­tica, sintomática de um espírito a que não seduzia pensar sem pen­sar harmonicamente. Se poesia não é beletrismo pura e simples­mente, já muito cedo para ele (e vejam-se os números 30/7, com o Roteiro lírico de Ouro Preto) -, erudição não é apenas saber desinteressado ou interessado apenas topicamente: nele, ambos, co­mo tudo mais, buscam, do particular como do geral, a inserção e a situação humanas.

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Na progressão, o aprendiz se foi mudando. Aos dois formantes a que ficou fiel - a fé e o liberalismo -, outros vieram e foram-se, mas wn ficou, extremamente conexo com a sua visão da história, formante esse que - muito odiosamente para muitos - ele pró­prio denomina elitismo, sem temer as palavras, nem exorcizá-las.

Seu liberalismo político, cuja aproximação tentamos antes, evo­luiu de um legalismo incondicional, que tangenciaria paradoxal­mente o liberticídio, com ser por vezes incapaz de ver, fora do formalismo jurídico, outro componente qualquer para a superação dos estrangulamentos políticos.

A antiga Faculdade de Direito, de São Paulo.

Sua fé, desde sempre e só de feição católica - por seu lado místico, histórico e estético - derivou cedo de sua racionalidade, que nunca se congeminou com a não-fé como alternativa, pois esta não o explicaria a si mesmo nem aos outros.

Em tudo o mais, foi-se aceitando como perfectível e, por isso, mudando-se, pela experiência e saber adquiridos: a poucos, entre nós, tanto se propiciou, mas poucos tanto se acresceram. Se o seu formalismo jurídico, que tanto aprofundou por suas imperativas e necessárias tecnicalidades, foi aos poucos temperado por fatores re­levantes, uns de ordem prática, outros de ordem teórica de outras esferas do saber, os malogros políticos beneficiaram-no nessa de­riva. :B que os malogros políticos - não tanto seus, senão que de seus correligionários partidários, que, para prevalecerem, não raro

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Ei-lo como orador em que esses componentes não há, compensa­dos por poder de consciência que realiza, na sua aparente simpli­cidade, o ideal retórico dos mestres áticos (numa oposição aos ve­lhos ideais asiáticos - segundo terminologia que vem de antes de Cícero e Calvo). Afonso Arinos de Melo Franco passava a atuar com sincera quotidianidade, com clareza acornpanhável, com emo­ção, afeto e lógica perceptíveis e sensíveis - mercê do domínio de todas as palavras, gestos e tons, racionalidade que incluía emo­ção sem embargos, afeições sem pieguices e lógicas sem clichês. Realizava o ideal do autor que transmite toda a gama do psiquis­mo, quer infundi-la e o consegue, mas dentro de si mesmo a do­mina. Alguém capaz de ouvir-se, moderar-se, descomedir-se, apa­rentemente: alguém capaz de ser dominado pelo verbo, dominan­do-o, não incidindo, assim, na logorréia. Coroo orador, realiza o equilíbrio atingido por poucos, no Brasil, no parlamento imperial ou republicano, por poucos em quaisquer parlamentos - salvo o inglês -, pois que esse equilíbrio não parece ser um traço nacional, antes entre nós uma rara manifestação de racionalidade agente. Algu­mas figuras que atuararo ao mesmo tempo que ele, quase nos mes­mos cenários, puderam luzir mais de imediato: se relidos e mental­mente revividos, sabem a envelhecidos ou ocos. Não é o seu caso, pelo enxuto, pelo arguto, pelo denso, pelo claro, pelo moderno, atual.

* Foi antes do meio do seu caminho desta vida que lhe morreu

o pai, aos setenta e três anos de idade - de permeio, trinta e cin­co anos: o que isso lhe significou, sabemos por esta obra, este Um Estadista da República (Afrânio de Melo Franco e seu tempo). Afonso Arinos de Melo Franco tinha trinta e sete anos à morte de Afrânio de Melo Franco e aos cinqüenta anos publicava o li­vro: doze anos entre a decisão de fazê-lo e o seu aparecimento: doze anos altos em que, pelo próprio plano, a obra foi concebida, desde a origem, como a abranger urna fase provincial, urna fase nacional e urna fase internacional. Se não se deu de corpo inteiro ao empreendimento durante esse espaço de tempo, deu-se por certo de alma inteira, ubíqua, pois que esta podia estar avocada também a outras tarefas mais imediatas, coroo o desempenho de suas cá­tedras, sua atuação parlamentar a partir de 1947, bem como a pre­paração de nove de seus títulos bibliográficos (os de números, e datas, 46/17/1944, 15/18/1944, 25/19/1945, 11 /21/1947, 7/22/ 1948, 6/2 3/ 1948, 40/24/ 1953 e 29/ 25/1955).

Quando a José Olympio Editora a publica em 1955, Afonso Ari­nos de Melo Franco atinge o patamar (o planalto era outra vivên­cia, abarcada pelo patamar, que continua) de sua maturação inte­lectual, embora refregas políticas dolorosas sulquem e venham a

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sulcar sua vida - inclusive uma desassombrada luta antiditatorial, cujo alvo, Getúlio Vargas, viesse ele, mais tarde, reconsiderar nos seus valores fundamentais, em autocrítica que, afinal, tem como essência o reconhecimento de que o legalismo, se só formal, pode acobertar o legicídio, se não confrontados o Estado legal e o Esta­do real, socioeconômico, no que este é de todos os brasileiros -ou deveria ser. Reconsideraria, então também, talvez sua própria visão algo heróica da nossa história, em que, como intenção cogni­tiva, tanto se peca na direção oficialista de mitemas - símbolos de

Melo Franco presidindo o Conselho das Nações no Palácio Doria, em Roma. Vêem-se Guani (Uruguai), Quiíí.ones de Le6n (Espana), Salandra (Itália), Briand (França), Eric Drummond (Secretário-Geral), Austen Chamberlain (Inglaterra), Visconde Ishii (Japão), Paul Hymans (Bélgica),

Unden (Suécia) e o tradutor.

super-homens que enfeixariam em si as virtudes nacionais -, quan­to na populista dos carismas - homens que crêem ou aceitam fa­zer crer que lavarão as mazelas nacionais.

O título da obra é inequívoco e deliberadamente ecoa, de um lado, o da obra de Joaquim Nabuco, e, como essa, de outro, põe relevo à não excludência - um e não o.

28 AFONSO AR/NOS DE MELO FRANCO

Pronto, o livro mostra que é fiel ao projeto: uma vida, repen­sada em todos os seus aspectos públicos e até o pudor íntimo nos seus aspectos privados, dentro do cenário político nacional em cujos entrebates teve função protagonística, numa continuidade de anos, exercida com galhardia e singular donaire. É, assim, por isso, o livro uma contribuição indispensável ao estudo e conhecimento da história do Brasil desde meados do século XIX até o fim da pri­meira metade deste - período que, com o deslocamento do ba­ricentro econômico e político para a área em que transcorreu essa vida, fez que a fase provincial não tivesse alcance apenas mineiro, mas já antecipasse o que as fases subseqüentes fossem, o coroa­mento daquela.

Pronto, o livro se tornou clássico na biográfica política e na ensaística histórica brasileiras.

Reeditado agora, pouco mais de vinte anos depois, retém a fei­ção original, pois que nele não havia o que tocar, clássico que é.

Muitas lições ele encerra para nós, brasileiros. Mas há uma -de natureza votiva - que não me fujo lembrar : como poderemos ter algum dia um tipo congenial e incoercitivo de democracia po­lítica e social, que se afasta de nós mais e mais? Por que, à me­dida que o tempo corre, cada vez menos há oportunidades para vidas tais, com a aceitação de todos os riscos pessoais em prol do bem comum?

Ao fazer essas duas perguntas, confundo as pessoas de Afrânio e Afonso Arinos de Melo Franco - aquela, uma vida per-feita, esta, felizmente, uma vida in jieri, e esperemos que por muitos anos ainda.

Rio de Janeiro, 1 de iunho de 1976.

Oltima fotografia de M elo Franco, em companhia de sua filha Ana Leopoldina.

BIBLIOGRAFIA

ANTÔNIO HOUAJSS

BIOGRAFIA

Um estadista da República (Afrânio de Melo Franco e seu tempo). Rio de Janeiro, J. Olympio, 1955. 3v. ii. fora do texto (Col. Documentos brasi leiros, 85, 85-A, 85-B). Contém índices de assuntos, p. 1628, ono­mástico, p. 1642, de ilustrações, p. 1697, e geral, p. 1699. [25]

Rodrigues Alves; apogeu e declínio do presidencialismo IPref. de Fran­cisco de Assis Barbosa! Rio de Janeiro, J. Olympio; São Paulo, Ed. da Univ. de São Paulo, 1973. 2v. ii. (Col. Documentos brasileiros, 155, 155-A) . Contém bibliografia, p. 867; índices remissivos (ono­mástico e de assuntos), p. 881. [46]

Um soldado do Reino e do Imp ério (Vida do Marechal Calado). Rio de Janeiro, Gráf. Laemmert, 1942. 148p. ii. fora do texto (Biblioteca militar, 50). Prêmio da Biblioteca do Exército. [15]

DIREITO

Curso de direito constifllcional brasileiro [Rio de Janeiro! Forense, 1958-i1960I 2v. v. 1 Teoria geral 12. ed. 1968 1 v. 2 Formação cons­titucional do Brasil. Contém bibliografias no fim de cada v. e índi­ces sistemático e onomástico. [32]

Estudos de direito constitucional !Rio de Janeiro! Forense, 1957. 347p. Contém estudos escritos entre 1949 e 1956. [28]

Hist6ria e teoria do partido político no direito constitucional brasileiro. Rio de Janeiro, [s/ ed.], 1948. 147p. [23]

As leis complementares da Constituição; tese apresentada à Faculdade de Direito do Rio de Janeiro para o concurso à cadeira de direito constitucional. Rio de Janeiro IGráf. Econômical 1948. 45p. 12. ed. 1974i. [22]

Pela liberdade de imprensa. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1957. 174p. Contém nota biográfica. [29]

Responsabilidade criminal das pessoas jurídicas. Rio de Janeiro, Gráf. Ypiranga, 1930. !86p. [ 1]

* Os números entre colchetes que se seguem à referência indicam a ordem cronológica da publicação.

32 AFONSO AR/NOS DE MELO FRANCO

LITERATURA

Crítica

Algunos aspectos de la literatura brasilefia. Trad. de Raúl Navarro. Buenos Aires, Imp. de la Univ. Ide Buenos Aires! 1945. 99p. (Insti­tuto de Cultura Latino-Americana; Las Literaturas americanas, 5; La Literatura del Brasil, 1) Contém bibliografia, p. 90. [20]

Apresentação. ln: Fundação Raymundo de Castro Maya, Rio de Janeiro. Jean Baptiste Debret: estudos inéditos !Rio de Janeiro! Fontana I1974J. [471

Introdução e notas. ln: CRITILO, pseud. IGonzaga, Tomás Antônio! Cartas chilenas, precedidas de uma epístola atribuída a Cláudio Ma­nuel da Costa. Rio de Janeiro, Imp. Nac., 1940. 294p. (Publ. da Bi­blioteca Nacional). [12]

Mar de Sargaças !São Paulo l Liv. Martins 119441 139p. (Col. Mosai-co, 6). [19]

Portulano JSão PauloJ Liv. Martins ls.d. 194-?l 141p. (Col. Mosai-co, 9). [11]

Ensaio e Crônica

Espelho de três faces (Ensa ios, chronicas, perfis) São Paulo, Publ. Brasi l J1937 l 238p.

Idéia e tempo (crônica e crít ica) São Paulo, Cultura Moderna 171p.

Memórias

Ed. e [ 5]

119391 [10]

A alma do tempo: memórias (Formação e mocidade) Retrato a bico de pena de Luís Jardim. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1961. 427p. [34]

A escalada: memórias. Rio Jde Janeiro! J. Olympio, 1965. 481p. Con-tém índice onomástico, p. 469. [37]

Planalto (m emórias) Capa e desenho de Luís Jardim. Rio de Janeiro, J. Olympio 119681 294p. Contém índice onomástico, p. 287. [42]

Alto-Mar Maralto (memória) . Capa e desenho de Luís Jardim. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1976. [52]

Poesia e Crônica poética

Barra do dia; poesias ls .I. J Ed. Part. 11955 ?1 20f. [26] Roteiro ly rico de Ouro Preto. II . de Pedro Nava. Rio de Janeiro, So-

ciedade Felippe de Oliveira, 1937. 37p. ii. fora do texto. [ 7]

Teatro

Dirceu e Marília; drama lírico em três atos. Capa de E. Bianco; ii. de Luís Jardim. São Paulo, Liv. Martins 119421 107p. [14]

INTRODUÇÃO GERAL/BIBLIOGRAFIA 13

POLITICA

Algumas instituições políticas 110 Brasil e nos Estados Unidos; um estudo de direito constitucional comparado Jl. ed.J Rio Jde Janeiro! Forense J1975! 176p. [48]

A Câmara dos Deputados (síntese histórica) JRio de JaneiroJ 1975-76. llOf. [51]

O Congresso e a Constituição. Brasília JServ. Gráf. do Senado Federal 1970. 50p. [43]

Discurso do Senador . . . ln: BRASIL. Senado Federal. Visita de Sua Excelência o Sr. General Charles de Gaulle, Presidente da República Francesa, ao Congresso Nacional. Brasília, Serv. Gráf. do Senado Fe­deral, 1964. [36]

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liVRARIA )OS~ Ol YMPIO EDITORA apresenta de

AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO

RODRIGUES ALVES

APOGEU E DECLINIO DO PRESIDENCIALISMO

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PROBLEMAS POLÍTICOS

BRASILEIROS

l.IV'-AkiAJOSÉ QLYMPIO EDITORA IUO De JANEIR~I97S

Frontispícios das primeiras Pdições de Rodrigues Alves e Problemas Políticos Brasileiros.

Discurso pronunciado ... em nome do Senado Federal ... ln: BRASIL. Senado Federal. Visita de Sua Excelência o Sr. Presidente Giuseppe Samgat uo Congresso Nacional. Brasília, Serv. Gráf. do Senado Fe­deral, 1965. n.p. [3 8]

Discursos JBrasíliaJ Min. das Relações Exteriores Jl961J 27p. Contém os discursos proferidos na cerimônia de posse em 1 de fevereiro de 1961 e na cerimônia de apresentação dos funcionários do Itamaraty, Rio de Janeiro, em 6 de fevereiro de 1961. [33]

AFONSO AluNOS.-2

34 AFONSO AR/NOS DE MELO FRANCO

Evolução da crise brasileira. São Paulo, Cia. Editora Nac. J1965J 265p. Contém índice onomástico, p. 259. [39]

História das idéias políticas no Brasil. Porto Alegre, 1972. [45] Pela solidariedade continental JRio de Janeiro, Dep. Imp. Nac., 1953 :

(Publ. do Min. das Relações Exteriores). [24] Preparação ao nacionalismo (carta aos que têm vinte annos) Rio de Ja-

neiro, Civilização Brasileira, 1934. 210p. [ 3] Problemas políticos brasileiros. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1975. 223p.

(Col. Brasil em questão) Contém bibliografia, p. 223. [50] A reforma constitucional de 1966 JSeis discursos proferidos pe·rante o

Senado Federal nas sessões de 14, 15, 16, 19 e 20 de dezembro de 1966 j Brasília, 1966. p. irreg. j78p j. [40]

O Senado Republicano (Discurso proferido na Câmara dos Deputados em sessão de 12-1-1959) Rio de Janeiro, Dep. Imp. Nac., 1959. 19p. [31]

PROBLEMAS BRASILEIROS

Conceito de civilização brasileira. São Paulo, Cia. Editora Nac., 1936. 238p. (Col. Borasiliana, 70). [ 4]

Desenvolvimento da civilização material no Brasil. Nota preliminar de Rodrigo M. F. de Andrade. JRio de Janeiro! Min. da Educação e Cultura, 1944. 123, xxix p. (Publ. do Serv. do Património Histórico e Artístico Nacional, 11) Contém bibliografia, p. i, índices onomás-­tico, p. xiii, analít ico, p. xxiii J2 . ed. Apres. de Artur César Ferreira Reis. Brasília, Conselho Federal de Cultura, 1971J. [17]

Introdução à realidade brasileira JRio de Janeiro! Schmidt J!933J 262p. (Col. Azul, dir. Augusto Frederico Schmidt, 3) [ 2]

Terra do Brasil. Apres. do A. São Paulo, Cia. Editora Nac., 1939. ix, 240p. [ 9]

SOCIOLOGIA DA CULTURA

O índio brasileiro e a R evolução Francesa; as origens brasileiras da teoria da bondade natural. Rio jde Janeiro! J. Olympio, 1937. 331p. ii. fora do texto (Col. Documentos brasileiros, 7) j2. ed. Rio de Janei­ro / Brasília, J . Olympio/ INL-MEC, 1976J. [ 6]

OBRAS EM COLABORAÇÃO

História do povo brasileiro jcolab. Antônio Houaiss e Francisco de Assis BarbosaJ Jl. ed.j São Paulo, J. Quadros Ed. Cultural, 1967. 6 v. [41]

P,-esidencialismo ou parlamentarismo? JDebate ; com Raul PillaJ JPref. do Ai Rio de Janeiro, J. Olympio, 1958. xxiv, 394p. [30]

BIOCRONOLOGIA

1905. Nov . 27. - Nasce em Belo Horizonte MG, filho de Afrânio de Melo Franco e Sílvia Alvim de Melo Franco.

1919-1920. - Colabora na revista Primavera, de Resende RJ, estu­dantil, com poesia e comentários literários.

1922. - Iniciadas no Colégio An­glo-Mineiro, de Belo Horizonte MG, termina suas humanidades no Colégio Pedro II, no Rio de Ja­neiro RJ, onde, dentre outros, teve, como professores, a João Ri­beiro e Carlos de Laet e, como colegas, Prado Kelly, Pedro Nava, Prudente de Morais, neto.

1923. - Convidado por Assis Cha­teaubriand, colabora nos "Diários Associados". Quando morre Júlio de Mesquita, escreve longo artigo a respeito, que Assis Chateau­briand "absorve", íntegro, num seu. Cobre a visita de Marinetti.

1924. - Com Prudente de Morais, neto, é co-fundador e colaborador de Estética, revista em que apa­recem poemas seus.

1925-1927. Diploma-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. - Faz estudos de letras em Genebra .

1927-1928. - Colabora no Diúrio de Minas, de Belo Horizonte MG, cujo redator-chefe é Carlos Drum­mond de Andrade. - Nomeado pelo presidente do Estado, Antônio Carlos Riheiro

ANTÔNIO HOUAISS

de Andrade, promotor de justiça da comarca de Belo Horizonte, ocupa o cargo por dois anos.

1928. Out. 2- Casa com Ana Gui­lbermina (Anah) Rodrigues Alves Pereira , Ana Guilhermina Pereira Melo Franco, filha de Cesário da Silva Pereira e Ana Rodrigues Alves Pereira.

1929. - A Revista do Brasil -que fora de Monteiro Lobato e adquirida por Assis Chateaubriand - acolhe, sob a direção de Rodri­go M. F . de Andrade, artigos seus de crítica literária.

1930. - Publica seu primeiro livro, R esponsabilidade criminal das pes­soas jurídicas [1].

- Nov. 11. - Nasce Afonso Arinos de Melo Franco Filho, pri­mogênito de Afonso Arinos e Ana h.

1932. - Em Montana, Suíça, em tratamento de saúde, encontra seu amigo Rui Ribeiro Couto, em tra­tamento noutro sanatório. - Designado consultor jurídico da delegação do Brasil à Confe­rência de Desarmamento, em Ge­nebra, Suíça.

1933 - Publica Introdução à rea­lidade brasileira [2]. Dez. 11. - Nasce F rancisco Ma­noel de Melo Franco, segundo fi­lho de Afonso Arinos e Anah.

1934. - Publica Preparação ao na­cionalismo (carta aos que têm vin­te anos ) [4113].

36 AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO

1935. - Designado assistente da Consultaria Jurídica do Banco do Brasil.

1936. - Publica Conceito de civi­lização brasileira [4].

1936-1937. - Professor contratado de história do Brasil, na Universi­dade do Distrito Federal (Rio de Janeiro RJ) , fundada por Anísio Teixeira.

1937. - Publica Espelho de três faces [5]. Publica O índio brasileiro e a Re­volução Francesa [6]. - Publica Roteiro lírico de Ouro Preto [7].

1938. - Ministra curso de história econômica e política do Brasil na Universidade de Montevidéu, Uru­guai.

1939. - O poeta Ribeiro Couto publica Cancioneiro de Dom Afonso, dedicado a Afonso Arinos. - Dá curso de cultura brasileira na Sorbonne, em Paris, por indi­cação do conselho da Universida­de do Brasil e sob os auspícios do Instituto Franco-Brasilei'fo de Cul­tura. - Publica Síntese da história eco­nômica do Brasil [8]. - É publicada Terra do Brasil [9]. - Publica Idéia e tempo [10].

1940. - Publica Portulano [11]. - São publicadas as Cartas Chi­lenas [12]. - Publica A maioridade ou a au­rora do Segundo R einado [13].

1942. - Publica Dirceu e Marília [14]. - Publica Um soldado do R eino e do Império (Vida do Marechal Calado [15].

1943 . - Inicia a pesquisa e reda­ção desta obra, que se publicará em 1955.

1944. - Publica Algumas cartas

copiadas no arquivo de Ferdinand Denis [16]. - Publica Desenvolvimento da civilização material no Brasil [47]. - Publica Hom ens e terras do Brasil [18]. - Publica Mar de Sargaças [19]. - Dá um curso de literatura na Faculdade de Letras da Universi­dade de Buenos Aires.

1945. - Publica Algunos aspectos de la literatura brasilena [20] .

1946. - É nomeado professor de História do Brasil do Instituto Rio Branco, de preparação à ca1 rei r a de diplomata, do Ministério das Relações Exteriores, Rio de Janei­ro RJ.

194 7. - Afasta-se da consultaria jurídica do Banco do Brasil , em que serviu desde 1935.

- É eleito pela primeira vez de­putado federal, por Minas Gerais. - Publica História do Banco do Brasil (Primeira fase, 1808-1835) [21]. Abr. 10.- Na Câmara dos Depu­tados, trata de moratória aos pe­cuaristas. A br. 12. -Na Câmara dos Depu­tados, presta homenagem ao pre­sidente dos E.U.A., Franklin D . Roosevelt. Mai. 7. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha requerimento so­bre radiodifusão. Mai. 12 . -Na Câmara dos De­putados, encaminha requerimento sobre informação. Jul . 3 . - Na Câmara dos Depu­tados, trata da reforma dos mili­tares. Nov. 6.- Na Câmara dos Depu­tados, debate prisão de estudantes. Nov. 17. - Na Câmara dos De­putados, discursa sobre a política de Minas Gerais. Dez. 11 . - Na Câmara dos De-

INTRODUÇÃO GERALIBJOCRONOLOGIA 37

putados, discursa sobre o centená­rio de nascimento de Afonso Pena.

1948. - Publica As leis com ple­mentares da Constituição [22]. - Publica História e teoria du partido político no direito consti­tucional brasi/eito [23]. lan. 22.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de pro­jeto . Abr. 4. - Na Câmara dos Depu­tados, discute opinião da Ordem dos Advogados sobre projeto de lei. Abr. 15. - Na Câmara dos Depu­tados, discute reforma de milita­res pertencentes a partidos extre­mistas. Abr. 19.- Na Câmara do Depu­tados, comemora as bata lhas de Guarara pes. Abr. 22. - Na Câmara dos Depu­tados, considera projetos de lei. Mai. 13.- Na Câmara dos Depu­tados, discursa sobre plano do po­lígono das secas. Mai. 25.- Na Câmara dos Depu­tados, faz necrológio de Olinto Magalh ães. lun. 5.- Na Câmara dos Depu­tados, manifesta seu pesar pela morte de Monteiro Lobato. lun. 7. - Na Câma ra dos D e­putados, discute projeto de reso­lução. lun . 28. - Na Câmara dos Depu­tados, discute projeto de lei. lu/. 7. - Na Câmara dos Depu­tados, comemora o centenário do nascimento de Rodrigues Alv~s. lu/. 22. - Na Câmara dos Depu­tados, discute projeto de lei. lu/. 23. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem sobre aprovação de projeto de lei. lu/. 26. - Na Câmara dos D epu­tados, suscita questão de ordem so­bre projeto de lei. Ago. 3. -Na Câmara dos Depu­tados, discute emenda à Constit ui­ção.

Ago. 4. - Na Câmara dos Depu­tado , saí1da o professor Renê Da­vid. Ago. 16.- Na Câmara dos Depu­tados, fa la dos trabalhos da Cl)­

missão de inquérito sobre contra­tos da Light. Ago. 20. - Na Câmara dos De­putados, pede audiência da Comis­são de Justiça sobre projeto de lei. Set. 2. - Na Câmara dos Depu­tados, in tervém na votação de pro­jeto de lei. Set. 8. - Na Câmara dos Depu­tados, pela ordem, fala das ativi­dades da comissão de inquéri to so­bre contratos da Light. Set. 21. - Na Câmara dos Depu­tado>, discute o orçamento de 1948. Ser. 27. - Na Câmara dos Depu­tados, fala sobre projeto de oei. No v. 20. -Na Câmara dos D epu­tados, pela ordem, discute aumen­to de subsídios. Nov. 23- Na Câmara dos Depu­tados, discute aumento dos sub­sídios dos deputados. Nov. 26. - Na Câmara dos D epu­tados, fala sobre código brasileiro de radiotransmissão. Nov. 28. -Na Câmara dos D epu­tados, comemora o segundo cente­nário do nascimento de frei Ma­nuel da Cruz.

1949. - Conquista, em concurso de provas, a cadeira de direitl..l constitucional da Universidade do Rio de Janeiro, depois Universi­dade do Estado da Guanabara e depois Universidade do Estado do Rio de Janeiro. l an . 19. -Na Câmara dos Depu­tados, fala sobre Francisco Men­des Pimentel. l an. 21. - Na Câmara dos Depu­tados, fez apelo a colegas, por número. l an . 25. -Na Câmara dos Depu­tados, fa la sobre projeto de libe-

38 AFONSO AR/NOS DE MELO FRANCO

ração de bens de súditos do Eixo. Jan. 26. -Na Câmara dos Depu­tados, discute a liberação dos bens dos súditos do Eixo. Fev. 21. -Na Câmara dos Depu­tados, defende o governador de Minas Gerais, Milton Campos. Fev. 22.- Na Câmara dos Depu­tados, fala sobre o Plano Salte. Fev. 24.- Na Câmara dos Depu­tados, discute o preenchimento das vagas dos deputados comunistas. Mar. 3 - Na Câmara dos Depu­tados, defende de acusação o go­vernador de Minas Gerais, Milton Campos. Mai. II. - Na Câmara dos Depu­tados, discute projeto que cria es­tações telegráficas. Na Câmara dos Deputados, discute projeto de código brasileiro de ra­diotransmissão. Mai. 19. -Na Câmara dos Depu­tados, fala sobre monumento a Álvaro Alvim. Ago. 19.- Na Câmara dos Depu­tados, comemora o centenário do nascimento de Joaquim Nabuco. Out. 12.- Na Câmara dos Depu­tados, discute composição de co­missão de inquérito. Out. 25.- Na Câmara dos Depu­tados, fala sobre projeto relativo a professores militares. Nov. 2I. - Na Câmara dos De­putados, discute comparecimento do ministro da Justiça à Casa. Dez. 9. - Na Câmara dos Depu­tados, comenta artigos de Pruden­te de Morais, neto .

1950. Jan . 18. -Na Câmara dos Deputados, contesta palavras de Getúlio Vargas. Fev. 16. -Na Câmara dos Depu­tados, pede criação de comissão de inquérito. Mar. 22.- Na Câmara dos Depu­tados, trata de rejeição de projeto do Senado sobre direito de reu­nião. Abr. 19. - Na Câmara dos Depu-

tados, trata de projeto do Senad.:> sobre direito de reunião. Abr. 21.- Na Câmara dos Depu­tados, trata de eleições gerais nos sindicatos. Abr. 25.- Na Câmara dos Depu­tados, trata de divulgação de re­sumo da Constitu ição. Mai. 2. - Na Câmara dos Depu­tados, comemora a morte de Ber­nardo Pereira de Vasconce!o<>. Jun. 2. - Na Câmara dos Depu­tados, discute a emenda parlamen­tarista . lu/. 17. - Na Câmara dos Depu­tados, propõe inclusão entre as contravenções penais de prática de atas resultantes de preconceitos de raça e cor. lu/. 21.- Na Câmara dos Depu­tados, discute emenda parlamen­tarista. Ago. 7. - Na Câmara dos Depu­tados, discute ocorrências políti:as em Araguari. Ago. 17. - Na Câmara dos De­putados, discute ocorrências polí­ticas em Araguari. A go. 25. - Na Câmara dos De­putados, discute ocorrências polí­ticas em Araguari. - Na Câmara dos Deputados, fala sobre preconceitos de cor. Set. 1. - Na Câmara dos Depu­tados, discursa sobre política em Minas Gerais. Out. - Conquista, por concurso de provas, a cadeira de direito constitucional da Universidade Fe­deral do Rio de Janeiro. Nov. 8.- Na Câmara dos Depu· tados, faz interpretação do § 2.0

do art. 67 da Constituição. Nov. 13 . - Na Câmara dos De­putados, defende o conceito de le­galidade.

1951. Jan. 9. - Na Câmara dos Deputados, fala sobre questões de isenção de direitos. lan. 10. - Na Câmara dos De­putados, discute isenções de di­reitos.

INTRODUÇÃO GERALIBIOCRONOLOGIA 39

Jan. 24. - Na Câmara dos Depu­tados, congratula-se com a Casa por aprovação de isenção de direi­tos sobre papel de imprensa . Jan. 31 . - Na Câmara dos Depu­tados, responde a publicaç::io no Correio de Manhã quanto a con­vocação do Congresso. Mar. 28. - Na Câmara dos De­putados, faz considerações sobre o fechamento do jornal La Prema, de Buenos Aires. Abr. 2. - Na Câmara dos Depu­tados, fala sobre o falecimento (1e José Procópio Teixeira. Abr. 6. - Na Câmara dos Depu­tados, discute questão de ordem suscitada pelo deputado Artur Santos.

- Na Câmara dos Deputados, so­licita voto sobre requerimento de ida de projeto à Comi são de Jus­tiça. Abr. 9.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão para incluir na ordem do dia emendas consti­tucionais. Abr. 16.- Na Câmara dos Depu­tados, requer seja submetido à Co­missão de Justiça projeto de lei. Jun. 8. - Na Câmara dos D epu­tados, faz considerações sobre no­meação de deputado para cargos públicos no exercício do mandato. Jun. Jl.- Na Câmara dos Depu­tados, faz consideração sobre dis­curso do ministro do Trabalho a respeito da reforma da Constitui­ção.

Retrato de Síll'ia, de 1906, com o Autor.

40 AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO

lun. 13.- Na Câmara dos Depu­tados, discute projeto de regula­mentação do jogo, suscitando questão de constitucionalidade. lun. 19.- Na Câmara dos Depu­tados, intervém em votação de pa­recer da Comissão de Justiça re­lativo à constitucionalidade de ver­bas. lun. 20. -Na Câmara dos Depu­tados, comunica ter recebido carta da Casa dos Comuns, da Ingla­terra, convidando-o para reunião. lun. 28. - Na Câmara dos Depu­tados, defende parecer da Comis­são de Constituição e Justiça so­bre projeto relativo a ações ao portador. lu/. 3. - Na Câmara dos Depu­tados, cede a palavra ao deputado Herbert Levy para fazer comuni­cação urgente. - É sancionada a Lei n.0 1.390, chamada Lei Afonso Arinos, con­tra a discriminação racial no país. lu/. 5. - Na Câmara dos Depu­tados, pede seja projeto transfor­mado em lei. lu/. 6. - Na Câmara dos Depu­pulados, suscita questão de ordem sobre projeto de lei. lu/. 9. - Na Câmara dos Depu­tados, intervém na votação de p!O­jeto sobre ações ao portador. lu/. 11. - Na Câmara dos Depu­tados, lê telegrama do deputado Ernâni Sátira sobre acontecimen­tos políticos no Piauí. lu/. 23. -Na Câmara dos Depu­tados, faz considerações sobre de­creto que regula atividades de ra­diodifusão. Ago. 7.- Na Câmara dos Depu­tados, faz necrológio de Godofre­do Rangel. -Na Câmara dos Deputados, faz considerações sobre o orçamento do Ministério da Aeronáutica. Ago. 9. - Na Câmara dos Depu­tados, faz necrológio de Oscar Ro­drigues Alves.

Ago. 10. - Na Câmara dos De­putados, requer comparecimento do ministro da Viação à Casa. Ago. 12.- Na Câmara dos Depu­tados, fala sobre não necessidade de sessões noturnas. Ago. 20. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem sobre restabelecimento de delega­cia regional do trabalho em São Paulo. Ser. 6. - Na Câmara dos Depu­tados, considera projeto relativo a bases militares. Set. 9. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha requerimento de urgência sobre quadro permanente do Ministério da Educação. Set. Jl. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem sobre projeto de bases militares. - Na Câmara dos Deputados, en­caminha projeto excluindo Niterói e Angra dos Reis de bases mili­tares. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem sobre bases militares. -Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de volta de pro­jeto à Comissão de Constituição e Justiça. Set. 16. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha contagem de vo­tos sobre projeto de imposto de consumo. Set. 18. -Na Câmara dos Depu­tados, participa de comemoração do quarto aniversário da Consti­tuição. Set. 21.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento sobre inserção nos ana is de entrevista de Odilon Bra­ga sobre radiodifusão. - Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de projeto de cré­dito para o I Congresso da União Latina. Set. 26. - Na Câmara dos Depu-

INTRODUÇÃO GERALIBIOCRONOLOGIA 41

tados, trata de projeto de crédito para vítimas de incêndio. Sei. 27. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem sobre emenda constitucional. Out. 4. - Na Câmara dos Depu­tados, fala sobre comentário do Correio da Manhã e a autonomia do Distrito Federal. Out. 8. - Na Câmara dos Depu­tados, discute emenda constitucio­nal relativa à restauração do ter­ritório de Ponta Porã. - É eleito pela segunda vez de­putado federal por Minas Gerais. Out. 29. - Na Câmara dos Depu­tados, participa da comemoração do 29 de Outubro. Out. 31. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de emenda a projeto relativo à casa popular. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem sobre re­dação da emenda a projeto rela­tivo à casa popular. Nov 6. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de pro­jetos. No v. 7. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem sobre redação final de projeto re­lativo à casa popular. Nov. 8. - Na Câmara dos D epu­tados, pede comissão de inquérito sobre propriedades e orientação política de órgãos da imprensa. Nov. 14. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de re­querimento sobre constituição de comissão para dar parecer a pro­jeto que suprime faixa de fron­teira. - Na Câmara dos Deputados, co­munica teor de telegrama recebido de Carlos Vidigal sobre suas ativi­dades em Buenos Aires. Nov. 22. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de emendas a projeto que modifica o imposto de renda.

Nov. 24.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de pro­jeto que modifica o imposto de renda. Nov. 29. -Na Câmara dos Depu­tados, presta esclarecimentos sobre emenda à redação de projeto so­bre receita. D ez. 2. - Na Câmara dos Depu­tados, faz considerações a reque­rimento de urgência sobre projeto de resolução que modifica o regu­lamento da Casa. D ez. 3. - Na Câ mara dos Depu­tados, propõe requerimento de in­formação ao ministro das Rela­ções Exteriores sobre as ativida­des de Carlos Vidigal em Buenos Aires. D ez. 6.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha parecer sobre re­quisitos exigidos para apresentação de subemendas a emendas consti­tucionais. D ez. 10.- Na Câmara dos Depu­tados, comemora o terceiro aniver­sário da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pelas Nações Unidas. D ez. 11 . - Na Câmara dos De­putados, requer que a Comissão de Justiça opine sobre emenda a pro­jeto relativo a serviço social rural. - Na Câmara dos Deputados, congratula-se com a Casa pela aprovação de emenda a projeto sobre ações ao portador. D ez. 12. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de emenda do Senado relativa ao pro­jeto do Plano Salte. - Na Câmara dos Deputados, discursa sobre o encerramento dos trabalhos da sessão legislativa. Dez. 13.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de pro­jeto que institui normas financei­ras para a União, Estados e Muni­cípios. Dez. 14.- Na Câmara dos Depu­tados, faz considerações sobre res-

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posta do embaixador Batista Lu­zardo quanto à situação de Carlos Vidigal em Buenos Aires. -Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de emenda do Senado a projeto que altera o Có­digo do Processo Civil sobre man­dado de segurança. Dez. 15.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha requerimento de urgência sobre projeto regulador da distribuição de lucros das em­presas.

1952. Jan. 31. - Na Câmara os Deputados, faz críticas ao governo Getúlio Vargas no transcurso do seu primeiro ano. Fev. 5. -Na Câmara dos Depu­tados, comunica ter visitado o deputado Flores da Cunha em no­me da Casa. · Fev. 19.- Na Câmara dos Depu­tados, comenta a prisão do jorna­lista Elias Chaves Neto pelo co­mando da região militar de São Paulo. Fev. 21. -Na Câmara dos Depu­tados, comenta as homenagens prestadas pela Paraíba a José Lins do Rego. Mar. 4. - Na Câmara dos Depu­tados, solicita da mesa dê a pala­vra ao deputado Herbert Levy. Mar. 6. - Na Câmara dos Depu­tados, comemora o sesquicentená­rio do nascimento de Victor Hugo. Mar. 28. - Na Câmara dos De­putados, considera projeto de doa­ção ao Museu Imperial de Pe­trópolis. Abr. 1. - Na Câmara dos Depu­tados, faz comentários à aplicação da Lei Afonso Ari.nos. - É convidado pela Faculdade de Direito de Paris para um semi­nário de direito constitucional. Ago. 26.- Na Câmara dos Depu­tados, intervém nos atos associados ao falecimento de James Darcy. Ago. 28.- Na Câmara dos Depu-

tactos, responde a críticas do depu­tado Flores da Cunha à U.D.N. Set. 17. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de emenda ao orçamento do lvimisté­rio da Educação para verbas à Universidade Federal da Bahia. Set. 18. -Na Câmara dos Depu­tados, declara questão aberta a votação da emenda a projeto so­bre a Petrobrás. Out. 1. - Na Câmara dos Depu­tados, esclarece nota publicad~ no Diário de Notícias sobre o 29 de Outubro. -Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de emenda no orçamento do Ministério da Via­ção quanto à rodovia Salvador­Feira de Santana. - Na Câmara dos Deputarlos, considera emenda ao orçamento do Ministério da Viação quanto ao plano de valorização da Amazô­nia. -Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de emenda ao plano de valorização da Amazô­nia quanto à construção de empre­sa elétrica em Manaus. Out. 3. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento que solicita sessão no­turna para votação de projeto de estatuto sobre fundos públicos. - Na Câmara dos Deputados, protesta contra intervenção do go­vernador de Minas Gerais que cria clima de insegurança para as fu­turas eleições municipais. Out. 9. - Na Câmara dos Depu­tados, define a posição da U.D.N. ante apelo do presidente da Re­pública em discurso do dia 3 de outubro. Out. 20.- Na Câmara dos Depu­tados, considera requerimento de convocação do ministro da Justiça. Nov. 6. - Na Câmara dos Depu­tados, faz necrológio do deputado Cabral de Almeida.

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Nov. 17. -Na Câmara dos De­putados, lê telegrama do deputado Leandro Maciel de protesto contra perseguições e violências em Ser­gipe. - Na Câmara dos Deputados, considera projeto que dispõe sobre cláusula de assiduidade e freqüên­cia para aumento de salário. Nov. 21.- Na Câ mara dos Depu-

tados, encaminha votação de emenda do Senado a projeto rela­cionado com o orçamento do Con­gresso Nacional. Dez. 1 - Na Câmara dos Depu­tados, considera requerimento que solicita publicação de fotocópia de inquérito realizado no Banco do Bras il. - Na Câmara dos Deputados, co-

Afrânio de Melo Franco e Sílvia, com os filhos, na varanda da casa em Belo Horizonte (1905).

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munica a prisão do jornalista Car­los Lacerda e faz seu protesto. Dez. 3. - Na Câmara dos De­putados, saúda Juan Manuel Pena Prado, presidente da Câmara dos Deputados do Peru. Dez. 5.- Na Câmara dos Depu­tados, considera projeto que apro­va acordo de assistência mútu:. Brasil-E.U.A.

1953 . Jan . 21. -Na Câmara dos Deputados, como líder da minoria, faz considerações sobre o uso de algodão comprado pelo Banco do Bras il. Fev. 2. - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz necrológio do jornalista Orlando Dan tas. -Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de projeto que restabelece cargos de conselheiro comercial no Ministério das Rela­ções Exteriores . Fev. 12.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de emenda a projeto que aprova acor­do militar Brasil-E.U.A. Fev. 26.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento que solicita convoca­ção do ministro da Fazenda para prestar informação sobre exposi­ção feita no conselho de Superin­tendência da Moeda e do Crédito. Mar. 2. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de emenda a projeto regulador da inatividade dos militares. -Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de projeto que abre crédito para construção da sede do Instituto Histórico e Geo­gráfico Brasileiro. Mar. 3.- Na Câmara dos Depu­tados, faz necrológio de Eurípides Clementina de Aguiar. - Na Câmara dos Deputados, faz necrológio de Luís Camilo de Oli­veira Neto.

Mar. 9. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de pro­jeto que regula a inatividade dos militares. Mar. 16. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de re­querimento de levantamento da sessão em homenagem ao presi­dente da Tchecoslováquia. Abr. - Publica Pela solidariedade continental [24]. Abr. 22. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem a emenda parlamentarista. Mai. 4. -Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento do voto congratulató­rio com os trabalhadores. Mai. 20. - Na Câmara dos De­putados, como líder da minoria, define posição da U.D.N. ante o governo Getúlio Vargas, reclaman­do-lhe plano de ação administra­tiva. M ai. 22.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre a política in­terna e externa do país. Mai. 26. -Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, lê carta do ex-ministro Clemente Ma­riani e faz considerações sobre projeto de lei de diretrizes e bases da educação nacional. Mai 29.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem levantada pelo deputado Gustavo Capanema sobre requerimento do deputado Aliomar Baleeiro com respeito à transação entre a Em­presa Editora Érica e o Banco do Brasil. Jun. 2. - Na Câmara dos Depu­tado, como líder da minoria, co­menta notícia da extinção da Co­missão Mista Brasil-E.U.A. Jun. 5 - Na Câmara dos Depu­tados, corno líder da minoria, pede esclarecimentos sobre exportação de areias monazíticas. Jun. 7. - Na Câmara dos Depu-

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tados, como líder da minoria, con­sidera a posição da U .D .N quanto à reforma ministerial. Jun . 10. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento sobre projeto de licen­ça-prêmio. Jun. /1 .- Na Câmara dos Depu­tados, faz defesa do seu voto na comissão especial que aprova a emenda parlamentarista. - Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação da emenda par­lamentarista do deputado Rui San­tcs. Jw z. 12. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento de adiamento de vo­tação de projeto. Jun. /3.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento de preferência para substitutivo da Comissão de Fi­nanças. Jun . 17. - Na Câmara dos De­putados, como líder de partido, protesta contra sucessos em Sergi­pe de desmandos e arbitrariedades do Executivo estadual em desres­peito às garantias estatuídas na Constituição. Jul. 14.- Na Câmara dos Depu­tados, em explicação pessoal, lê telegrama do deputado Aleixo Al­ves relativo a inquérito no jornal Oltima Hora. lu/. 27. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento de urgência a projeto de recursos urgentes a lavradores de café prejudicados pela geada. Julho 30. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de projeto que altera dispositivos ela lei de acidentes de trabalho. Ago. 7.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder de partido, con­sidera resposta dada pelo deputa­do Euvaldo Lodi a discurso do deputado Bilac Pinto. A go. 10. - Na Câmara dos De-

putados, faz necrológio do consti­tuinte de 1934 Adélio Dias Ma­ciel. A go. 14. -Na Câmara dos Depu­tados, faz leitura de ofício do de­putado estadual Alberto Franc.isco Torres sobre afastamento violento do prefeito de São João de Meriti RJ. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem na vo­tação em globo de emendas da Comissão de Finanças a projeto de agente fiscal de imposto de consumo. Ago 24. - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, lê telegrama enviado ao deputado Bi­lac Pinto por Hamleto Magnavaca relativo ao Sesc. Set. 3 . - N a Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, con­sidera o problema jurídico das imunidades parlamentares. Set. 20 . - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, lê artigo do deputado Raul Pila fa­vorável a projeto de sua autoria que possibilita aliança de part idos nas eleições. Set. 24. - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre liberdade de expressão da radiodifusão do país. -Na Câmara dos Deputados, co­mo líder da minoria, dá a posição da U.D.N. quanto às imunidades parlamentares. Out. 13. -Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem do dia. - Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de requerimen­to de voto de louvor à mocidade de São Paulo pelo cinqüentenáno do Centro Acadêmico 11 de Agos­to. Out. 15. - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, apela ao governo no sentido de regula­mentar o direito de greve estabe­lecido na Constitiução.

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Out. 29. - Na Câmara dos Depu­tados, faz considerações sobre o 29 de Outubro. Nov . 7. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem sobre emenda do deputado Bro­chado da Rocha a projeto que cria a carteira de comércio exterior. Nov. 18.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento da Comissão de Edu­cação sobre parecer a projetos re­lativos à censura do rádio. Nov. 20. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem na discussão de projeto que cria a carteira de comércio exterior. Nov. 21. -Na Câmara dos De­putados, como líder da minoria, faz considerações sobre eleições que haverá no Maranhão para a terceira senatoria. Nov . 25 . - Na Câmara dos De­putados, como líder da minoria, considera a posição da U.D.N. em face do governo . Analisa a refor­ma cambial Osvaldo Aranha. Nov . 27. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de emenda do Senado ao projeto de orçamento. - Na Câmara dos Deputados. en­caminha votação de requerimen­to de urgência que taxa lucros ex­traordinários. Dez. I. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de emendas com parecer favorável da Comissão de Finanças a projeto que manda cancelar lançamento ex-officio de imposto de renda . Dez. 4. - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, fa_z considerações sobre homenagem pres tada ao Congresso pela im­prensa na pessoa do deputado Ne­reu Ramos. Lê carta do advogado Sobra l Pinto sobre a Cexim. Dez. 10. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de emenda a projeto de resolução so-

bre transação do jornal Ultima Hora com o Banco do Brasil. Dez. I I. -Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de emenda a projeto que prorroga decretos sobre radiodifusão. Dez 15. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento reservando tem(JO para comemoração da morte de Ale­xandre de Gusmão. - Na Câmara dos Deputados, considera as atividades parlamen­tares ao ensejo do encerramento da sessão legislativa. Dez. 20.- Na Câmara dos Depu­tados, faz considerações sobre o Tratado de Madrid e Alexandre de Gusmão. Dez. 21. -Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de re­querimento do deputado Armando Falcão que pede comemoração do dia 29 de Outubro.

1954. Jan. 26. - Na Câmara dos Deputados, faz necrológio de Yi­nicius Meyer. Jan. 27. - Na Câmara dos Depu­tados, faz considerações sobre o tricentenário da restauração per­nambucana. Fev. 2. - Na Câmara dos De­putados, como líder da mino:ia, faz considerações sobre entrevista do ministro da Justiça, Tancredo Neves, e sobre discurso do dia an­terior do presidente da República. Fev. JJ . -Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz necrológio de Cândido Naves. Mar. - Integra a delegação bra­si leira à X Conferência lnterame­ricana em Caracas - Venezuela. Mai. 21 . - Na Câmara dos Depu­tados, discute projeto que institui o salário-família e a fundação de caixas de compensação para a suá efetividade. Mai. 24. -Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz

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considerações sobre a morte do jornalista Nestor Moreira em con­seqüência de espancamento sofrido na polícia. Mai. 31.- Na Câmara dos Depu­tados, corno líder da minoria, dá resposta a críticas que lhe foram feitas em televisão pelo ministro Tancredo Neves. Jun . 10. -Na Câmara dos Depu­tados, faz necrológio do deputado Sá Cavalcanti. Jun . 15. -Na Câmara dos Depu­tados, discute parecer relativo a impeachment contra o presid.:mte da República.

Retrato do Autor em 1921 com a farda do Internato

Pedro II.

Jun . 16.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem quanto a quorum na votação de impeachment de presidente de Re­pública. Jun. 22. - Na Câmara dos Depu­tados, discute projeto de resolu-

ção que nega licença para proces­sar os deputados Euvaldo Lodi e Lutero Vargas. Jun 24.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, con­sidera projeto de resolução que nega licença para processar os de­putados Euvaldo Lodi e Lutero Vargas. Jun . 28. - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, con­sidera telegrama do secretário de Viação e Obras Públicas do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, ao diretor do Diário de Nor.ícias. Ago. 9. -Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, con-

Afonso Arinos Retrato tirado em Petrópo/is,

no ano de 1925.

sidera o atentado contra o jorna­lista Carlos Lacerda, em que foi morto o major Rubens Floren­tino Vaz. Ago. 13.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre discurso do

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presidente da República por oca­sião da inauguração da usina Ma­nesmann, em Minas Gerais. Ago. 23.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre a censura im­posta às estações radiodifusoras. Ago. 24.- Na Câmara dos Depu­tados, faz necrológio do presidente da República, Getúlio Vargas. Ago. 30.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder do partido, faz considerações sobre a posição da U.D.N. em face do governo Café Filho. Out. 13.- Na Câmara dos Depu­tados, envia discurso à mesa com mensagem de estudantes da Facul­dade de Direito da Universidade do Distrito Federal ao senador Etelvina Lins, congratulando-se com o esquema jurídico e político que idealizou. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem em res­posta a reclamação do deputado Roberto Morena relativo a u5o de carro oficial pelo líder da minoria. Nov. 8. - Na Câmara dos Depu­tados, como líder do partido, co­munica que votará emenda a pro­jeto que estima a receita e tixa a despesa da União no exercício de 1955. Nov. 19.- Na Câmara dos Depu­tados, faz considerações sobre o nonagésimo primeiro aniversário de Borges de Medeiros. -Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de requerimento de votação nominal de proposta que altera legislação do imposto de consumo. Nov, 20.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de subs­titutivo da Comissão de Finanças a projeto que altera a legislação do imposto de consumo.

.Nov. 25.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votayão de re­querimento que encerra a discus-

são de projeto que altera a legis­lação do imposto de consumo. Dez. 2.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem quanto a assinatura de requeri­mento de urgência sem prévia consulta do comitê de líderes de partidos. Dez. 20.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem sobre requerimento de urg~ncia.

1955. Jan. 28. - Na Câmara dos Deputados, como líder de partido, considera discurso do presidente da República, Café Filho, sobre a sucessão presidencial. Jan. 31. - Na Câmara dos Depu­tados, comemora o quadragésimo aniversário do primeiro mandato popular ao deputado José Augusto. Fev . 3. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem sobre eleição do deputado Flores da Cunha a 1.0 vice-presidente da Casa. Fev. 18.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem para comunicar que a U.D.N. en­viará à mesa relação dos seus re­presentantes nas comissões perma­nentes. Mar. 4. - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre a tese da união nacional. Mar. 7.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre a situação po­lítica nacional. - Na Câmara dos Deputados, ::o­mo líder da minoria, conclui suas considerações sobre a situação política nacional. Mar. 17.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre a situação nacional. Mar. 18.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, re­tifica nota publicada no Correio da Manhã sobre debates relativos

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à jazida petrolífera de Nova Olm­da. Mar. 23.- Na Câmara dos Depu­tados, faz necrológio de Artur Ber­nardes. Mar. 25.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento de urgência para vo­tação de decreto legislativo quanto à viagem do presidente da Repú­blica a Portugal. Mar. 30.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem para comunicar texto de corres­pondência trocada com o advoga­do Sobral Pinto e pedindo à mesa sua publicação. Mar. 31.- Na Câmara dos Depu­tados, comunica que o deputado Prado Kelly é substituído pelo deputado Herbert Levy na comis­são especial que apura a diminui­ção do volume d'água do rio Pa­raíba. -Na Câmara dos Deputados, faz leitura de carta que recebeu do advogado Sobral Pinto e da res­posta que deu a ela. Abr. 1. - Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de pro­jeto de decreto legislativo que con­cede licença ao presidente da Re- . pública para ausentar-se do país. Abr. 13.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem solicitando inscrição do deputado Adauto Cardoso. Mai. 12.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre a candidatura do general Juarez Távora à presi­dência da República. Mai. 24. - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre diligência po­licial em escritório eleitoral do deputado Bruzzi de Mendonça n0 Distrito Federal. Mai. 27.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querimento de encerramento de

discussão de projeto de reforma da lei eleitoral. Mai. 30. - Na Câmara dos Depu­tados, discute projeto de reforma do código eleitoral. ' lun. - Publica Um Estadista da República (Afrânio de Melo Fran­co e o seu tempo), obra iniciada em 1943 [25]. lun. 15.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem para esclarecer por que a lideran­ça da U.D.N. indicou o deputado Adauto Cardoso para integrar co­missão de inquérito para investigar declarações de bens de candidatos à presidência da República. lun. 17. -Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre sucessos polí­ticos na Argentina. lun. 27. -Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz con iderações sobre a reforma da lei eleitoral. -Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação da emenda a substitutivo de projeto da Lei elei­toral. lu/. 1. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem sobre o quorum necessário a vo­tação de emenda constitucional em segund:1 discussão. lu/. 27.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de emenda do Senado a projeto que institui salário adicional a traba­lhadores em contacto com infla­máveis em condições de periculo­sidade. lu/. 29. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem para consignar em ata o pleno as­sentimento do ministro da Justiça, Prado Kelly, em comparecer à Casa. Ago. 1. - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, res­ponde a crítica do deputado José Alkmin em discurso em que este

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defendeu a gestão eocnômico-fi­nanceira do governo Juscelino Kubitschek. Ago. 3.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem sobre requerimento de urgência para projetos do deputado Uriel Alvim relativos a fundo aeronáu­tico. - Na Câmara dos Deputados, em explicação pessoal, faz considera­ções sobre informações que r~ce· beu do ministro da Justiça quanto à detenção do ex-deputado Rober· to Morena. Ago. 5.- Na Câmara dos Depu­tados, faz considerações sobre o primeiro aniversário do assassínio do major Rubens Florentino Vaz. Ago. 15.- Monso Arinos de Me­lo Franco Filho casa com Beatriz Moscoso Fontenelle. A go. 18. - Na Câmara dos De­putados, esclarece ausência na bancada da U.D.N., em reunião partidária à mesma hora, a dis­curso do deputado José Alkmin. Ago. 22 . - Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre entendimentos com P.S.D. sobre cédula eleitoral oficial. A go. 23. - Na Câmara dos Depu­tados, discute projeto que institui cédula única de votação. Ago. 26.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre a posição da U .D .N., quanto à cédula única de votação. - Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de requerimento de preferência para a votação de projeto do Senado que dispõe so­bre cédula oficial. - Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de emendas a substitutivos da Comissão de Jus­tiça de projeto do Senado sobre cédula oficial. Set. 9. - Na Câmara dos Depu-

tados, como líder da minoria, faz considerações sobre propaganda eleitoral do general Juarez Távora. Set. 12. - Na Câmara dos Depu­tados, faz necrológio do senador Lúcio Bittencourt. Out. - f!. eleito, pela terceira vez consecutiva, deputado federal por Minas Gera is. Out. 7. - Na Câmara dos Depu­tados, faz considerações sobre a atitude do senador Juraci Maga­lhães na campanha da U .D.N., na Bahia, no pleito de 3 de outubro. - Publica Barra do dia [26]. Out. 19.- Na Câmara dos Depu­tados, encaminha votação de re­querinJento de preferência para substitutivo da Comissão de Eco­nomia a projeto que dispõe sobre imposto de renda e lucros extraor­dinários. Out. 21 . - Na Câmara dos Depu­tados, considera a administração de Odylo Costa, filho, à frente das Empresas Incorporadas ao Domí­nio da União. - Na Câmara dos Deputados, considera manifesto dos partidos políticos sobre acatamento dos re­sultados das eleições de 3 de ou­tubro lido da tr ibuna pelo depu· tado Arnaldo Cerdei ra. Out. 24. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem sobre votação de projeto que con­cede isenção de direitos de impor­tação. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem sobre votação de projeto relativo a di­reitos de importação. Out. 27. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem para solicitar da mesa esclareci­mentos sobre projeto que autoriza a impressão do livro José Marce­lino de Sousa e sua obra adminis­trativa no São Francisco. - Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de projeto de re-

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solução que autoriza a mesa a mandar imprimir o livro José Mar­celino de Sousa e sua obra admi­nistrativa no São Franciscu. Out. 28. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem para registrar o precedente de ter sido concedida a palavra ao depu­tado José Alkmin na hora do ex­pediente, para falar na qualidade de vice-líder da maioria. - Na Câmara dos Deputados, sus­cita questão de ordem para pedir sua inscrição, a fim de responder ao discurso do deputado José Alk­min. - Na Câmara dos Deputados, co­mo líder da minoria, faz conside­rações sobre antecedentes da apro­vação da cédula única para o pleito de 3 de outubro . Nov. II .- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem

apelando para que seus liderados mantenham clima de serenidade nos debates, como o exige o mo­mento histórico dos homens pú­blicos. - Na Câmara dos Deputados, como líder da minoria, faz consi­derações sobre os acontecimentos militares da madrugada e a tese de impedimento do presidente da República, Carlos Luz, defendida pela maioria. - Na Câmara dos Deputados, susci ta questão de ordem para pe­dir à mesa votação do requeri­mento que apresentou em que so· licita votação nominal sobre o re­querimento da maioria em que considera Carlos Luz impedido do exercício da presidência da Repú­blica. Nov. 14.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem

Casa de Afrânio em Copacabana- Residência do Autor de 1911 a 1928.

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para reconhecer haver o deputado Leonel Brizola solicitado antes a palavra, pelo que esta lhe deve ser antes dada. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem para sa­ber se ainda pode fazer uso da pa­lavra como líder da minoria, em face de comunicação do deputado Fernando Ferrari de ter acordado com o P.S.D. destituí-lo da lide­rança. -Na Câmara dos Depu tados, co­mo líder da minoria, faz conside­rações sobre a formação de bloco parlamentar de oposição e sobre censura à imprensa . Nov. 16. -Na Câmara dos Depu­tados, como líder da minoria, faz considerações sobre o regimento interno da Casa e sugere que seu presidente convoque reunião de lí­deres dos partidos, a fim de serem traçadas normas que resguardem a dignidade da Casa. Nov 18.- Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem para indagar da mesa se é regi­mental que um dos líderes do bloco parlamentar se faça substi­tuir na tribuna por deputado não filiado a esse bloco. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem para apresentar à Casa as razões que o levaram a consultar a Comissão de Constituição e Justiça quanto à formação de novo bloco parla­mentar constituído do P.T.B. e ou­tros partidos, liderado pelo depu­tado Fernando Ferrari. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem para es­clarecer por que formulou questão de ordem sobre concessão da pa­lavra por líder de bloco parlamen­tar a deputado a ele não filiado. Nov. 21. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para solicitar a palavra para dis­cutir requerimento que considera

Café Filho impedido de reassumir as funções de presidente da Repú­blica. - Na Câmara dos Deputados, discute requerimento que consi­dera Café Filho impedido de reas­sumir a presidência da República. Nov. 23. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para declarar que a minoria de­siste de encaminhar votação de emenda a projeto que institui es­tado de sítio em todo o território nacional. -Na Câmara dos Deputados, en· caminha votação de emendas a projeto que institui estado de sítio em todo o território nacional. Nov. 24. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para sugerir à mesa suspensão da sessão até que haja número legal para votações. - Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de emenda a pro­jeto que institui estado de sítio em todo o território nacional. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem para in­dagar da mesa sobre a possibili­dade de retirar de emenda ex­pressão, para que a mesma obte­nha aprovação da Casa. - Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de emendas a projeto que institui estado de sítio em todo o território nacional. -Na Câmara dos Deputados, en­caminha votação de projeto que institui estado de sítio em todo o território nacional e faz conside­rações sobre discurso do depu­tado Leonel Brizola, em que este defende o estado de sítio. Dez. 6. -Na Câmara dos Depu­tados, lê carta do deputado Aluí­sio Alves em que este reclama o direito de defesa em favor do deputado Carlos Lacerda. Dez. 12.- Na Câmara dos Depu­tados, como líder de bloco parla-

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mentar, considera os últimos acon­tecimentos políticos, estudando-os em face do direito constitucional na parte referente à independência de poderes.

1956. Abr. 24. - Nasce Virgílio, seu primeiro neto, filho de Afon­so Arinos de Melo Franco Filho e Beatriz Moscoso Fontenelle Me­lo Franco. Mai. - Publica Episódios da his­tória contemporânea [27]. Mai. 28.- Na Câmara dos Depu­tados, esclarece entrevista que deu à imprensa sobre a crise brasileira, criticada pelo deputado Armando Falcão. lun. 1. - Na Câmara dos Dep•!­tados, como líder de bloco parla­mentar, faz considerações sobre acontecimentos no Distrito Fede­ral e a ocupação da cidade por tropas militares para a manuten­ção da ordem. lun. 6. - Na Câmara dos Depu­tados encaminha votação de JC·

querimento que convoca o min;s­tro da Justiça para esclarecer a Casa sobre os fatos ocorridos na capital federal nos dias 30 e 31 de maio, que culminaram com a agressão a parlamentares. lun. 7. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem para esclarecer os motivos que le­varam a U.D.N. a votar por subs­titutivo apresentado ao requeri­mento de convocação do ministro da Justiça para prestar à Casa in­formações sobre ocorrências na capital federal nos dias 30 e 31 de maio. lun. 14. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de emenda constitucional que dispõe sobre a autonomia do Distrito Fe­deral. lun. 18. - Na Câmara dos De­tados, faz necrológio do general Alcides Etchegoyen.

lun. 21. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para solicitar esclarecimentos 50· bre a devolução à Comissão oe Economia de substitutivo a pro­jeto que prorroga regime de licen­ça prévia para intercâmbio comer­cial com o exterior. - Na Câmara dos Deputados, encaminha votação de substituti­vo da Comissão de Economia a projeto que prorroga regime de licença prévia para intercâmbio comercial com o exterior. - Na Câmara dos Deputados, encaminha votação de requerimen­to de destaque de discussão e vo­tação de emendas a projeto que prorroga regime de licença prévia para intercâmbio comercial com o exterior. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem para indagar da mesa o termo final d,-, prazo de prorrogação da lei de licença prévia para intercâmbio comercial com o exterior. lu/. 5. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem para indagar da mesa decisão pa­ra projeto que aposenta o poeta Manuel Bandeira. lu/. 6. - Na Câmara dos Depu·· tados, dá leitura de telegrama re­cebido do prefeito de Bujaru P A, com referência a ocorrências po­licia is ali verificadas. lu/. 11. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de projeto que abre crédito para a Cruzada de São Sebastião de urba­nização de favelas do Distrito Fe­deral. Jul. 12. - Na Câmara Federal, discute projeto de decreto legisla­tivo do Senado que concede licen­ça ao presidente da Repúbiica pa­ra ausentar-se do país. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem sobre parecer de comissão mista quanto

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a condições que advogado ou membro do ministério público de­ye preencher para ser nomeado desembargador. lu/. 20. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para indagar do líder da maioria sobre projeto que dispõe de apo­sentadoria de militares. - Na Câmara dos Deputados, encaminha votação de requerimen­to de urgência sobre proJeto que dispõe da reforma de militares. lu/. 26. - N a Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem quanto a projeto que dispõe so­bre reforma de oficiais generais. lu/. 27. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de re­querimento de votação nominal de projeto que dispõe sobre reforma de oficiais generais. lu/. 28. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de substitutivo a artigo de projeto que dispõe sobre reforma d~ oü­ciais generais. lu/. 31. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem sobre entendimento entre líderes de partidos quanto a urgência pa­ra projeto que estende ao meio 1 ural legislação trabalhista . Ago. 2. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para declarar que a U .D.N. vota­rá em favor de requerimento de urgência para projeto que esten­de a Consolidação das Leis do Trabalho aos trabalhadores rurais. A go. 9. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de requerimento de votação conjunta de emendas do Senado a projeto que altera dispositivos do impos­to de renda e tributação ad icio­nal das pessoas jurídicas sobre lucros em relação ao capital so­cial e às reservas. Ago. 11. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem

para apoiar o deputado Odilon Braga quanto a requerimento de votação nominal para emendas do Senado a projeto que altera dis­positivos do imposto de renda. Ago. 16. - Na Câmara dos De­putados, dá leitura de documen­to recebido de José Elias de Bar­ros em que este louva a U.D.N. na votação do projeto Odílio De­nys e na apresentação de substi­tutivo a projeto que estende a le­gislação traba lhista ao trabalhad•Jr rural. - Na Câmara dos Deputados, discute projeto que estende a le­gislação trabalhista ao trabalhador rural. Ago. 20. - Na Câmara dos De­putados, apresenta projeto que autoriza a importação, com isen­ção de direitos, de mercadorias indispensáveis à população, desde que o abas tecimento esteja sendo prejudicado por greves e outros a tos. Ago. 23. - Na Câmara dos De­putados, estranha que nenhuma função relevante tenha sido de­ferida à U.D.N. na comissão par­lamentar de inquérito destinada a apurar acusações feitas pela imprensa argentina a um legisla­dor brasileiro. Ago. 28. - Na Câmara dos De­putados, dá leitura a reclamação ao presidente da República do de­putado Aluísio Alves, diretor da Tribuna da Imprensa, sobre me­didas policiais tomadas contra esse jornal. - Na Câmara dos Deputados, apela ao ministro das Relações Exteriores para que reconsidere sua decisão de não permitir a vin­da ao Bras il de grupo componen­te da ópera de Pequim. - Na Câmara dos Deputados, encaminha votação de projeto que estende a legislação trabalhista ao trabalhador rural.

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Set. 10. - Na Câmara dos De­putados, faz considerações sobre atitude do governo nos excessos da polícia contra a imprensa. Set. 28. - Na Câmara dos De­putados, rejubila-se com o trans­curso do octogésimo aniversário te Altino Arantes. Out. 11. - Na Câmara dos De­putados, faz considerações sobre portaria do ministro da Viação que estabelece censura às emisso­ras de rádio e televisão, apresen­tando projeto que garanta a di­vulgação pelo rádio e televisão de discursos, votos e pareceres dos congressistas no exercício do man­dato. Out. 18. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem sobre prazo para ultimação de pa­receres escritos quanto a emendas no orçamento. Out. 26. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para manüestar-se sobre tomada de votos por escrito. Nov. 6. - Na Câmara dos De­putados, apresenta projeto de re­solução no sentido de ser indica­do o nome do marechal Cândido Rondon ao parlamento norueguês como candidato ao prêmio Nobel da Paz. Nov. 12. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem sobre requerimento de votação de substitutivos da Comissão de Fi­nanças a artigos de projeto que altera a legislação do imposto de consumo. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem para indagar da mesa quanto à exis­tência de quorum. - Na Câmara dos Deputados, encaminha votação de substituti­vo da Comissão de Finanças a projeto que altera a legislação do imposto de consumo. Nov. 13. - Na Câmara dos De-

pulados, discute projeto retüica­dor de lei. - Na Câmara dos Deputados, responde a discurso do deputado Fernando Ferrari em que este de­fende o P.T.B. de críticas feitas pela U.D.N. ao ensejo da votação de projeto que alterava a legisla­ção do imposto de consumo. Nov. 19. - Na Câmara dos De­putados, faz considerações sobre o envio de tropas para a forma­ção de força internacional de emergência das Nações Unidas. Nov. 21. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem sobre requerimento do líder da maioria no sentido de que recursos interpostos a emendas ao orça­mento sejam votados em globo. No v. 23. - Na Câmara dos De­putados, dá leitura de manifesto à nação do bloco parlamentar da oposição quanto à sua atuação na votação do orçamento de 1957. Nov . 29. - Na Câmara dos De­putados, faz necrológio do pintor Santa Rosa, falecido em Nova De­lhi, lndia. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem para indagar da mesa quanto a estu­do do orador a projetas de isen­ção para importações necessárias a empresas isoladas. Dez. 5. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para indagar da mesa qu~to. à emenda que estabelece regime JU­rídico da relação de trabalho ru­ral e segurança social. - Na Câmara dos Deputados, encaminha resolução de requeri­mento de adiamento de votação de projeto concessório de auxílio às Províncias Maristas Brasileiras.

1957. Fev. 2. - Na Câmara dos Deputados, discursa sobre o assas· sínio do deputado Marques da Silva.

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Fev. 19. - Na Câmara dos De­putados, comenta editorial do Correio da Manhã quanto à po­sição do deputado Tenório Caval­canti em acontecimentos verifica­dos nas proximidades de Ja;;areí RJ e o clima de insegurança no município de Duque de Caxias RJ. Fev . 26. - Na Câmara dos De­putados, define a pos1çao da U.D.N. ante acordo entre o Bra­sil e E.U.A. quanto à cessão da base de Fernando de Noronha. Mar. 3. - Nasce Cesário, seu neto, segundo filho de Afonso Arinos de Melo Franco Filho e Beatriz Moscoso Fontenelle Melo Franco. Mar. 11. - Na Câmara dos De­putados, intervém nas eleições de presidente e demais cargos da me­sa da Casa. Mar. 28. - Na Câmara dos De­putados, apresenta projeto para inclusão no orçamento de verba destinada à restauração de monu­mentos de Ouro Preto MG. Abr. 3. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para providências da mesa quan­to a mudança de data de compa­recimento, à Casa, do ministro da Fazenda. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem para 50-

licitar republicação de projetos. Abr. 4. - Na Câmara dos De­putados, discute a constitucionali­dade da denúncia apresentada à Casa por procurador militar con­tra o deputado Carlos Lacerda com respeito à divulgação por este de telegrama classificado co­mo secreto pelo Itamaraty. Abr. 22 . - Na Câmara dos De­putados, faz necrológio de José Wasth Rodrigues. Mai. 2.- Na Câmara dos Depu­tados, analisa parecer do deputa­do Martins Rodrigues quanto a pedido de licença para processar

o deputado Carlos Lacerda feito por procurador da justiça militar. Mai. 3. - Na Câmara dos Depu­tados, suscita questão de ordem para declarar que designará cor­religionário da U.D.N. para exa­minar declaração da mesa ao de­fender-se de críticas por haver permitido a publicação de telegra­ma lido da tribuna da Casa pelo deputado Carlos Lacerda. Mai. 7. - Na Câmara dos De­putados, discute o pedido de li­cença feito por procurador da jus­tiça militar para processar o de­putado Carlos Lacerda. Mai. 10. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para solicitar publicação em sepa­rado do discurso do deputado Rui Santos sobre nota da mesa quanto à sua participação na publicação de telegrama secreto lido da tri­buna pelo deputado Carlos La­cerda. Mai. 15. - Na Câmara dos De­putados, discute projetos de re­solução quanto a pedido de li­cença para processar o deputado Carlos Lacerda. - Na Câmara dos Deputados, saúda seus colegas pelo resulta­do da votação dos projetos de re­solução sobre pedido de licença para processar o deputado Carlos Lacerda. Mai. 20. - Na Câmara dos De­putados, lê seu parecer que refor­ma artigo do regimento interno da Casa. Mai. 22. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem sobre requerimento de preferência. Mai. 31. - Na Câmara dos De­putados, faz críticas ao governo pelo acordo feito com os E.U.A . para importação de excedentes de trigo daquele país. - Na Câmara dos Deputados, considera questões relacionadas com a defesa do Altântico Sul,

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objeto de reunião realizada em Buenos Aires. lun. - Publica Estudos de direito constitucional [28]. - Publica Pela liberdade de imprensa [29]. lun. 5. - Na Câmara dos De­putados, comunica que os líderes da U.D.N. na Casa e no Senado adiarão declarações que iriam fa­zer sobre política nacional, em fa­ce de inscrição do líder da maio­ria. lun. 17. - Na Câmara dos De­putados, discute ação judicial mo­vida por quatro generais contra o general Teixeira Lott. lun. 19. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para justificar seu voto com rela­ção a requerimento do deputado Fernando Ferrari. - Na Câmara dos Deputados, encaminha votação de requerimen-

to de preferência para votação de emendas a projeto de lei. lu/. 8. - Na Câmara dos Depu­tados, comemora o 5 de Julho. - Na Câmara dos Deputados, discute gestão do general Teixei­ra Lott. - Na Câmara dos Deputados, comenta a preterição de promo­ção do comandante Bulcão Viana e do coronel Adil de Oliveira. lu/. 16. - Na Câmara dos De­putados, solicita aumento de cota de papel para a revista Maquis. lu/. 23. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para declarar estar sendo censu­rado seu telefone e adiantar que serão prestadas informações pelo deputado Jefferson Aguiar a res­peito da cota de papel da revista Maquis. lu/. 25. Na Câmara dos De-

Virgilio Alvim de Melo Franco. Fotografia tirada a 29 de outubro de 1945, dia da queda de Getúlio, ao lado de Eduardo Gomes.

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pulados, encaminha votação de projetos. Ago. 7. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de emendas a projetos. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem sobre exclusão do termo "federal" em emenda a projeto. Ago. 14. -Na Câmara dos De­putados, comunica entendimentos entre líderes da maioria e do P.T.B. para que possa ocupar a tribuna. - Na Câmara dos Deputados, manifesta sua estranheza a veto do P.R. sobre artigo relativo a importações de automóveis. Ago. 27. - Na Câmara dos De­putados, comunica que seu voto não servira de indicação a corre­ligionários seus, uma vez que YO­

tara após haver a mesa informa­do os votos dos deputados Milton Campos e João Agripino, em tra­balhos de comissões permanentes. A go. 29. - Na Câmara dos De­putados, considera projeto de lei. Dez. 4. - Na Câmara dos De­putados, trata da aposentadoria compulsória de Nestor Massena. Dez. 9. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para adiamento de discussão de projeto. Dez. 13. - Na Câmara dos De­putados, discute conceitos do pro­curador geral da República emiti­dos em virtude de críticas formu­ladas pelo orador ao Supremo Tri­bunal Federal. - Na Câmara dos Deputados, encaminha votação de substituti­vo da Comissão de Educação e Cultura a projeto.

1958. Jan. 23. - f: eleito membro da Academia Brasileira de Letras, na vaga decorrente da morte de José Lins do Rego. Fev. 12. - Na Câmara dos De-

pulados, suscita questão de ordem sobre contradição de artigos do regimento interno. Fev. 25. - Na Câmara dos De­putados, faz considerações sobre a convocação do General Odílio Denys. Fev. 28. - Na Câmara dos De­putados, faz considerações sobre comunicado do procurador geral da República contestando as ra­zões aduzidas no discurso em que examinou a reconvocação do ge­neral Odílio Denys. Mar. 21. - N a Câmara dos De­putados, faz necrológio de Afon­so Taunay. Lê telegrama do de­putado João Agripino sobre as se­cas. Abr. 7. - Na Câmara dos De­putados, faz considerações sobre telegramas recebidos do deputado João Agripino, da cidade de Ca­tulé do Rocha CE, sobre a seca na região. Abr. 10. - Na Câmara dos De­putados, considera o transcurso de aniversário do Jornal do Brasil. Abr. 14. - Na Câmara dos De­putados, discute a situação políti­ca no Maranhão. Abr. 16. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de projeto que cria distritos de obras contra a seca em Teresina PI e Montes Claros MG. Abr. 23. - Na Câmara dos De­putados, como líder da minoria, faz análise da situação política do país, do Nordeste e da propalaJa mensagem do governo sobre lei de fidelidade à democracia. Abr. 30. - Na Câmara dos De­putados, discute emenda constitu­cional que institui governo parla­mentarista. Mai. 7. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votaÇão de emenda do deputado Aluísio Alves a projeto sobre aposentadoria inte­gral.

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Mai. 9. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de re­querimento de designação de co­missão para visitar vítimas de de· sastre ferroviário em Mangueira. Mai. 20. - Na Câmara dos De­putados, faz considerações sobre resposta do ministro da Guerra a deputados que requereram infor­mações sobre compras para o Mi­nistério da Guerra, e sobre discur­sos do presidente da República e Godoy Ilha sobre campanha elei­toral e importação de máquinas rodoviárias pelo governo do Rio Grande do Sul. Mai. 22. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem sobre requerimento de urgência formulado pelo deputado Arman­do Falcão. Mai. 23. - Na Câmara dos De· putados, manifesta-se em favor de concessão a projeto que dispõe so­bre aposentadoria de aeroviários. Jun . 3. - Na Câmara dos De­putados, apela no sentido de fór­mula capaz de estabelecer diálo­go entre a maioria e minoria quanto ao funcionamento da ra­diodifusão e televisão. Jun. 6. - Na Câmara dos De­putados, faz necrológio do depu­tado Rafael Correia de Oliveira. Jun. 9. - Na Câmara dos De­putados, encaminha votação de re­querimento de urgência para pro­jeto que dispõe sobre radiodifusão. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem para contraditar questão do deputado Chagas Freitas de prioridade para projeto relativo a plano de clas­sificação dos servidores públicos. - Na Câmara dos Deputados, considera problemas de radiodifu­são no país. Jun. 13. - Na Câmara dos De· putados, faz necrológio do depu­tado Odilon Braga. Jun . 16. - Na Câmara dos De·

putados, homenageia Adolfo Gi­gliotti pelo vigésimo quinto ani­versário de diretor-geral da secre­taria da Casa. Ju/. 19. - ~ recebido na Acade­mia Brasileira de Letras por Ma­nuel Bandeira. Ago. 12. - Na Câmara dos De­putados, considera a conjuntura internacional e a situação nacio·· na!, comentando a politica pan· americana proposta pelo presiden· te da República, Juscelino Kubits­chek. Ago. 18. - Na Câmara dos De­putados, considera pontos não esclarecidos pelo deputado Hugo Napoleão sobre diretrizes do go­verno em política pan-americana. Convida membros da oposição a integrarem comitiva de autorida­des brasileira à Argentina. Consi­dera voto do ministro Rocha La­goa, do Tribunal de Contas, no exame de contas do presidente da República. Ago. 22. - Na Câmara dos De­putados, suscita questão de ordem para garantir a palavra ao depu­tado Carlos Lacerda em discussão de projeto que concede licença ao presidente da República para ausentar-se do país. Ago. 29. - Na Câmara dos De­putados, considera declarações do governo sobre as condições da oposição para aprovar projeto que concede licença ao presidente da República para ausentar-se do país. Out. 16. - Na Câmara dos De­putados, considera requerimento de urgência para plano de classi­ficação de cargos do serviço pú­blico federal. - Na Câmara dos Deputados, encaminha votação de projeto que institui cédula oficial única de vo­tação. - Na Câmara dos Deputados, suscita questão de ordem sobre

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votação de projeto de cédula o fi­cial única. Out. 30. - Na Câmara dos De­putados, considera a constituciona­lidade de projeto legislativo que fixa o número de deputados pa ra a legi~ l atura de 1959-1962. No v. 5. - Francisco M anuel de Melo Franco, seu filho, casa com Ana Luísa (Nanu) Reisen Tava­res. No v. 7. - Na Câmara dos De­putados, discute emenda do Sena­do a projeto que concede licença ao presidente da República para ausenta r-se do país. Nov . 19. - N ::t Câmara dos De­putados, considera a si tuação po­lítica naciona l e a crise militar. Nov . 21. - Na Câmara dos De­putados, susci ta questão de o rdem sobre a possibi iidade de constituir projeto em separado o art. 59 de substitutivo da Comissão de Fi­nanças a projeto que altera a le­gislação do im posto de renda. Nov. 24. - Na Câm::tra dos De­putados, encaminha votação de re­querimento de urgência para pro­jeto que dispõe sobre imposto do selo. Nov. 29. - Na Câmara dos De­putados, considera os trabalhos parlamentares na elaboração e vo­tação da lei de meios. Dez. - É eleito senador pelo então Di trito Federal. - Publica Presidencialismo ou parlamentarismo? [30]. Dez. 4. - Na Câmara dos De­putados, envia à Casa declaração de deputados que exercem cátedra em faculd ades federais, conside­rando-se impedidos de votar em;.;n­da constitucional. Dez. 10. - N a Câmara dos D e­putados, faz considerações sobre a III Conferência N acional da Fa­mília Brasileira, Salvador BA. Dez. 15. - N a Câmara dos De-

pulados, considera as atividades parbmenta res do ano de 1958.

1959. - Preside à Comissão de Relações Exteriores do Senado :llé 1961. Mar. 20. - No Senado, anal isa a situação nacional e a concessão de asilo político ao general portuguSs Humberto D elgado na Embaixada do Bras il em Lisboa. Mai. - Em Cannes, França, inte­gra a delegação brasileira à Con­ferência In te rpa rlamentar. lun. 10. - No Senado, presta conta de sua contribuição à reu­n ião do conselho executivo, e; n N ice, da Conferência lnterpar la­mentar, de Cannes. - No Senado, faz necrológio de Gastão Cruls. lun . 11 . - No Senado, considera a prisão do ex-senador Alencastro G uimarães. l un . 25 . - No Senado, comenta a demissão do chefe de polícia, genera l Amaury Kruel. lu/. 6. - No Senado, rememora os heróis do 5 de Julho, de 1922 e 1924. - No Senado, comenta projeto

da Câmara dos Deputados que re­gula a imigração e a colonização. lu/. 13. - No Senado, discute projeto de lei da Câmara dos De­putados sobre cargos isolados do magistério do Exército. lu/. 14. - No Senado, rememora a Revolução Francesa. lu/. 16. - No Senado, discursa sob re o primeiro quarto de século de instituição do mandado de se­gurança no país. Discute questões de discriminação racial em São Paulo. - No Senado, discute projeto de lei de crédito especial à Compa­nhia Nacional de Navegação Cos­teira. lu/. 17. - No Senado, discute

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projeto de lei da Câmara dos De­putados sobre prejuízos causaóos por enchentes no vale do Itajaí se. lu/. 20. - No Senado, intervém na discussão de projeto que insti­tui normas de elaboração orça­mentária federal, estadual e mu­nicipal.

Afonso Arinos irmão de Afrânio.

lu/. 23. - No Senado, discute projeto da Câmara dos Deputa­dos de crédito para construção do edifício da Faculdade Católica de Medicina, de Porto Alegre RS. lu/. 28. - No Senado, considen emenda constitucional que cria cargos de conselheiros da Repú­blica. lu/. 29. - Publica, em avulso, no Senado, projeto de emenda à Constituição que dispõe sobre a localização da capital federal em Brasília. lul. 30. - No Senado, considera a questão da tramitação de em.!n­das constitucionais.

- No Senado, requer adiamento de votação de emenda constitucio­nal referente à localização da ca­pital federal em Brasília. Ago. 3. - No Senado, considera a criação do serviço de relações com o Congresso. Louva a atua­ção de Negrão de Lima como mi­nistro das Relações Exteriores.

Afonso Arinos no sertão.

- No Senado, discute projeto de lei que fixa época especial do ano letivo de 1959 para prestação de exames finais nas faculdades Je direito do país. Ago. 6. - No Senado, dá cxpli· cação pessoal sobre projeto de lei que abre crédito para atender pre­juízos causados por enchentes no vale do ltajaí se.

No Senado, discute parecer da Comissão de Justiça favorável à decisão da presidência da Casa quanto à interpretação de artigo do regimento interno. Ago. 17. - No Senado, intervém na discussão de emenda constitu-

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cional referente à localização da capital federal em Brasília. Ago. 18. - No Senado, discute problemas de custo de vida. Ago. 21 . - No Senado, comenta projeto da casa que concede per­missão a organizações sindicais patronais para integrarem, como membros da seção brasileira, o Conselho Interamericano de Co­merc•o e Produção. Ago. 31. - No Senado, dá expli­cação pessoal sobre sugestão do ex-deputado Prado Kelly em reu­não de senadores com juristas para estudarem a possibilidade de fusão territorial do Distrito Federal com o Estado do Rio de Janeiro. Set. - Publica o Senado repu­blicano [31 ]. Set. 4. - No Senado, comenta nota oficial do governo sobre a situação nacional. Set. 8. - No Senado, faz necroló­gio de José Castro Nunes, minis­tro do Supremo Tribunal Federal. Set. 16. - No Senado, faz críti­cas à política de metas do go­verno. Set. 18. - No Senado, discursa sobre o aniversário da Constitui­ção. Set. 24. - No Senado, requer informações sobre a Rádio Na­cional e os que nela trabalham, ao discutir sua transferência para Brasília. Set. 30. - No Senado, discute projeto de lei da Câmara dos De­putados que concede isenção de direitos de importação a equipa­mentos destinados à Sociedade Ra­diocomunicações. Suscita questões de ordem. Out. 5. - No Senado, lê parecer da Comissão das Relações Exte­riores a projeto de lei que aprova acordo de resgate entre o Brasil e a França, assinado no Rio de Janeiro a 4 de maio de 1956.

Out. 6. - No Senado, dá expli­cação pessoal sobre a situação ju­rídica do Distrito Federal após a mudança do governo federal para Brasília. Out. 8. - No Senado, rememora Aluísio de Castro. Out. 10. - Nasce Afrânio, seu neto, terceiro filho de Afonso Ari­nos de Melo Franco Filho e Bea­triz Moscoso Fontenelle Melo Franco. Out. 14. - No Senado, faz con­siderações sobre a agressão do de­putado Ari Pitombo ao jornalista Hélio Fernandes na Câmara dos Deputados. Out. 19. - No Senado, faz con­siderações sobre a exoneração de Alvaro Lins de embaixador do Brasil em Lisboa. Out. 22. - No Senado, dá escla­recimentos sobre encontro seu com o deputado Jânio Quadros. Out. 23. - No Senado, suscita questão de ordem quanto à par­ticipação do Brasil na convenção sobre estatuto dos refugiados. Out. 27. - No Senado, discute a indicação de José de Sousa Mar­ques para secretário do Interior do Distrito Federal. Nov. 6. - No Senado, faz críti­cas ao presidente da República quanto a emissões e ao valor do dólar. Nov. 10. - No Senado, em expli­cação pessoal, louva o senador Lúcio Bittencourt e o ministro da Fazenda ao darem atenção às crí­ticas das oposições quanto à polí­tica econômico-financeira do go­verno. Nov. 16. - No Senado, analisa as informações do ministro da Fa­zenda dadas pelo senador Lúcio .Bittencourt quanto a questões do mercado do dóhu· no câmbio livre. Nov. 18. - No Senado, rememo­ra Heitor Villa-Lobos. Faz necro­lógio de Alfredo Valadão.

INTRODUÇÃO GERAL/ BIOCRONOLOGIA 63

Nov. 24. - No Senado, manifes­ta-se sobre voto de pesar pela morte de Maurício de Lacerda. Dez. 3. - No Senado, em expli­cação pessoal, manifesta-se sobre o apresamento de um Constella­tion por militares da Força Aérea Brasileira e sobre o estado de sítio. Dez. I 1. No Senado, presta homenagem à Marinha de Guerra do Brasil. Dez. I5. - No Senado, conside­ra a situação política brasileira e comenta declarações do ministro da Justiça sobre acontecimentos de Aragarças.

1960. Jan. 22. - No Senado, con­sidera emenda constitucional que o deputado Meneses Cortes pro­poria quanto à organização do Distrito Federal. Jan. 29. - No Senado, homena­geia a memória de Osvaldo Ara­nha. Fev. 1. - No Senado, suscita questão de ordem sobre voto do prefeito do Distrito Federal a projeto de lei da Câmara dos De­putados que estende benefícios a civis e militares e isenta de certos impostos membros da delegação brasileira que disputam o campeo­nato mundial de futebol na Sué­cia. Fev. 2. - No Senado, considera questões relativas à fusão do Dis­trito Federal com o Estado do Rio de Janeiro. Fev. 4. - No Senado, intervém quanto à demissão de lris Mein­berg da Novacap. Fev. 5. - No Senado, discute a transcrição nos anais de discurso do presidente da República em reunião mini teria! do dia 1.0 do mês. Fev. 8. - No Senado, critica dis­curso do presidente da República na reunião ministerial no dia 1.o

do mês e considera exposição que fez no dia 5 do mês. Fev. I6. -Nasce Afonso Arinos, seu neto, primogênito de seu fi­lho Francisco Manoel de Melo Franco e Ana Luísa Reisen Ta­vares Melo Franco. Fev. 18. - No Senado, suscita questão de ordem quanto a inclu­são em ordem do dia de projeto de lei da Câmara dos Deputados que dispõe sobre a estrutura da previdência social. Fev. 19. - No Senado, protesta contra notícia do jornal O Globo quanto à sua indicação de saudar o presidente dos E.U.A., Dwight D. Eisenhower, na recepção do Congresso. Fev . 22. - No Senado, suscita questão de ordem quanto a pro­jeto de lei da Câmara dos Depu­tados que modifica dispositivos do Código do Processo Civil relativos a mandado de segurança. Mar. - Publica o Curso de di­reito constitucional [32]. Jul. 5. - No Senado, encaminha votação de requerimento de urgên­cia especial para projeto de lei da Câmara dos Deputados, de 1956, que cria o Ministério da Econo­mia. lu/. 6. - No Senado, faz consi­derações sobre a situação nacio­nal. - No Senado, pede informações ao líder da maioria sobre votação de pedido de licença do vice-pre­sidente da República para ausen­tar-se do país. lu/. 7. - No Senado, em explica­ção pessoal, considera artigo publi­cado na imprensa sobre voto de oposição quanto a viagem do vice­presidente da República a Genebra. lu/. 8. - No Senado, manifesta pesar pela morte do deputado Afonso Wanderley Júnior. lu/. 12.- No Senado, discute so-

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bre a instituição do asilo territo­rial, ao se solidarizar com mani­festações do plenário ao senador Navais Filho quanto a incidentes ocorridos na Embaixada do Bra­sil em Ciudad Trujillo, República Dominicana. lu/. 14. - No Senado, rememora o 14 de Julho e a tomada da Bas­tilha. lul. 18.- No Senado, encaminha votação de requerimento do sena­dor Argemiro de Figueiredo em que este pede transcrição nos anais de entrevista do vice-presidente da República, João Goulart, ao jor­nalista Samuel Wainer. lu/. 21. - No Senado, suscita questão de ordem sobre o reco­nhecimento aos senadores de inda­garem, quando necessário, porme­nores de transações ou iniciativas governamentais. lu/. 25. - No Senado, discute projeto de lei da Câmara dos De­putados sobre vencimentos de mi­litares. lul. 27. - No Senado, encami­nha votação de projeto de lei da Câmara dos Deputados que dispõe sobre vencimentos de militares. lu/. 28. - No Senado, congratu­la-se com a eleição de Prado Kel­ly para a presidência do conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil. lu!. 29. - No Senado, realça a oportunidade das declarações do deputado Jânio Quad ros na sede da revista Manchete e fala sobre aspectos da Operação Pan-Arneri­cana. Ago. - Convidado oficial do go­. verno de Nova Delhi, visita a União Indiana. Nov . ,11 . - No Senado, manifes­ta-se favorável à cessão do Paiá­cio Monroe para sede da futura assembléia constituinte do Estado da Guanabara.

Nov. 17. - No Senado, discute projeto que cria no Ministério da Marinha quadros suplementares. Nov. 18. - No Senado, discute projeto que autoriza o presidente da República a ausentar-se do país em visita ao Paraguai. Nov. 21. - No Senado, encami­nha a votação do orçamento fede­ral de 1961. Nov . 22 . - No Senado, conside­ra o papel reservado à Casa na elaboração legislativa em Brasília, augurando-lhe a função na sessão legislativa que se inaugura de "câ­mara revisora, câmara ponderada, cúpula do Poder Legislativo". Nov. 24. - No Senado, justifica emenda ao orçamento do Ministé­rio da Fazenda para pagamento pela União aos inativos jubilados e reformados do antigo Distrito Federal. Nov. 28. - No Senado, faz ne­crológio de Joaquim Nunes Cou­tinho Cava lcanti. - No Senado, discute projeto de lei da Câmara dos Deputados que prorroga a lei do inquilinato. Nov. 29. - No Senado, faz ne­crológio de Otávio Mangabeira.

1961. l an. 19. - No Senado, con­sidera o problema da senatoria por Goiás. lan . 24. - No Senado, discute projeto de lei da Casa que decla­ra isentos de sanções disciplinares militares reformados e da reserva das forças armadas. l an. 26. - No Senado, em expli­cação pessoa l, manifesta pesar pe­la morte do emba ixador da Sué­cia, conde Carl Douglas . Fev . 1. - Apresenta ao Senado suas despedidas, ao assumir a pas­ta das Relações Exteriores, do go­verno Jânio Quadros, quando se inicia a chamada política externa independente.

INTRODUÇA.O GERALIBJOCRONOLOGIA 65

Fev. 3. - Nasce Caio, seu neto, quarto filho de Afonso Arinos de Melo Franco Filho e Beatriz Mos­coso Fontenelle de Melo Franco. Abr. 28. - Nasce Francisco Ma­nuel, seu neto, segundo filho de Francisco Manoel de Melo Fran­co e Ana Luísa Reisen Tavares de Melo Franco.

Mai. - É o primeiro chanceler brasileiro a visitar a Africa, sen­do recebido em Dakar, no Sene­gal, pelo presidente Léopold Sédar Senghor. Jun. - Assume a direção da Co­leção Documentos Brasileiros, da Livraria José Olympio Editora

Retrato do Autor com a esposa, filhos, noras e netos, tirado na Rua Dona Mariana.

1961

AFONSO ARlNOS.-3

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Jun. 6. - Faz ao Senado, como ministro das Relações Exteriores, exposição sobre a política externa brasileira. - Dá, no Senado, resposta ao senador Jefferson Aguiar, sobre a matéria. - Dá, no Senado, resposta ao senador Lima Teixeira, sobre a matéria. - Dá, no Senado, resposta ao senador Argemiro de Figueiredo, sobre a matéria. - Dá, no Senado, resposta ao senador Paulo Mendes, sobre a matéria. - Dá, no Senado, resposta ao senador Silvestre Péricles, sobre a matéria. - Dá, no Senado, resposta ao senador Mem de Sá, sobre a ma­téria. - Dá, no Senado, resposta ao senador Gilberto Marinho, sobre a matéria. - Agradece, no Senado, palavras do senador Vivaldo Lima, sobre a matéria. Ago. 27. - No Senado, reassu­mindo, saúda a Casa e reafirma ter passado do Rio de Janeiro te­lex ao Congresso solicitando-lhe não aceitar a renúncia do presi­dente da República, Jânio Qua­dros. Set. 1. - No Senado, pela ordem, dá esclarecimentos sobre ofícios dirigidos a autoridades relaciona­dos com a posse do vice-presiden­te João Goulart na presidência da República. - No Senado, pela ordem, escla­rece a ação do Congresso ao dar posse na presidência da República ao vice-presidente João Goulart. - No Senado, intervém nos deba­tes sobre a posse na presidência da República do vice-presidente. - No Senado, justifica questões de ordem que suscitou. - No Senado, pela ordem, pede

ao presidente da mesa que leia de novo requerimento seu. Set. 2. - No Senado, considera a emenda parlamentarista meio de pacificação do povo brasileiro. - No Senado, pela ordem, pede conste dos anais retificação que a mesa faz a erro de publicação avulsa. - No Senado, considera a emen­da parlamentarista e vota em seu favor, em nome da U.D.N., expla­nando o ponto de vista do seu partido. - No Senado, indaga se se impri­mirá o ato adicional para que os congressistas o assinem. Out. - Publica Discursos [33]. - Publica A Alma do tempo: me­mórias (Formação e mocidade) [34]. - Publica Estudos e discursos [35]. Dez. 24. - Nasce Sílvia, sua ne­ta, quinto filho de Afonso Arinos de Melo Franco Filho e Beatr,iz Moscoso Fontenelle de Melo Fran­co.

1961-1962.- Chefia em New York a Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, chefian­do também as delegações brasi­leiras à XVI Assembléia Geral e à XVII Assembléia Geral das Na­ções Unidas.

1962. Fev. 15. - No Senado, ma­nifesta seu pesar pelo falecimento dos senadores Francisco Gallotti e Cunha Melo. - Relata sua missão político-di­plomática na XVI Assembléia Ge­ral das Nações Unidas. Abr. 15. - Morre Virgílio, em acidente, seu primeiro neto, de Afonso Arinos de Melo Franco Filho e Beatriz Moscoso Fonte­nelle de Melo Franco. lu/. 17. - Relata ao Senado sua missão à frente da delegação do Brasil na Conferência do Desar-

INTRODUÇÃO GERALIBIOCRONOLOGJA 67

mamento depois da passagem do ministro do Exterior, San Thiago Dantas, em Genebra. Jul. 18. - Afasta-se do exercício do mandato de senador pelo Esta­do da Guanabara, para assumir a pasta das Relações Exteriores. Jul. 29. - Nasce Zaíde Maria, sua neta, terceiro filho de Fran­cisco Manoel de Melo Franco e Ana Lúcia Reisen Tavares de Me­lo Franco. Set. 13. - No Senado, comunica à mesa sua renúncia do cargo de ministro das Relações Exteriores, reassumindo seu mandato de se­nador. - No Senado, comenta sua saída do Ministério das Relações Exte­riores e fala da crise política que tem fundamento no plebiscito pre­sidencial. Out. - Convidado do governo de Tel-Aviv, visita Israel. Nov. - Corno embaixador extra­ordinário, comparece ao Concilio Vaticano II.

1963. - Chefia a delegação brasi­leira à Conferência do Desarma­mento, em Genebra. - Convidado especial do governo de Oran, visita o Marrocos. - Convidado especial do governo de Argel, visita a Argélia. Mai. 10. - No Senado, relata as atividades da delegação brasileira à Conferência do Desarmamento, em Genebra. Mai. 14. - No Senado, refere os principais acontecimentos do de­curso de sua gestão como delega­do do Brasil à XVII Assembléia Geral das Nações Unidas. Jun. 11 . - No Senado, justifica projeto que determina às mesas da Casa e da Câmara dos Depu­tados a publicação das obras com­pletas de José Bonifácio de Andra­da e Silva.

Jun. 12. - No Senado, comemo­ra o segundo centenário do nasci­mento de José Bonifácio de An­drada e Silva. Jun. 14.- Nasce Afonso, seu ne­to, sexto filho de Afonso Arinos de Melo Franco Filho e Beatr1z Moscoso Fontenelle de Melo Fran­co. Jun. 18. - No Senado, requer manifestação de regozijo da Casa pela indicação de Carlos Drum­rnond de Andrade ao Prêmio No­bel de Literatura. Jul. 2. - No Senado, encaminha votação da emenda a substitutivo de projeto de lei da Câmara dos Deputados que fixa novos valores dos vencimentos dos servidores ci­vis e militares do Poder Executivo. lu/. 3.- No Senado, pela ordem, pede esclarecimentos ao senador Mem de Sá sobre emendas consi­deradas no dia anterior. - No Senado, pela ordem, escla­rece que diferença entre a apura­ção mecânica e a expressa no qua­dro não invalida a votação do dia quanto à emenda considerada des­de o dia anterior. Jul. 4. - No Senado, lê e envia à mesa indicação para que sejam ouvidas as comissões de Justiça, Relações Exteriores e Finanças so­bre circular do ministro da Jus­tiça aos governadores de Estado relativa a empréstimos externos dos Estados. Ago. 9. - No Senado, requer inserção em ata de voto de pesar pela morte do deputado Euclides Mendonça. Ago. 11. - Nasce Ana Luísa, sua neta, quarto filho de Francisco Manoel de Melo Franco e Ana Luísa Reisen Tavares de Melo Franco. Ago. 29. - No Senado, declara votar em substitutivo do deputa­do João Agripino sobre aposenta-

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doria de funcionários com 30 anos de serviço. Out. 4. - No Senado, em expli­cação pessoal, define a posição da U.D.N., nos acontecimentos da manhã de 11 de Novembro.

1964. Mar.-Abr. - A convite do governador Magalhães Pinto, é se­cretário do governo revolucionário de Minas Gerais, demitindo-se após a queda do governo João Goulart e reassumindo sua sena­toria. - f: eleito Presidente da Comis­são de Constituição e Justiça. Abr. 9. - No Senado, le docu­mento enviado a líderes políticos e chefes militares sobre o funda­mento do ato institucional e sua legalidade. Jun . 23. - No Senado, discute projeto de decreto legislat ivo. - Publica no Jornal do Brasil uma série de ensaios políticos so­bre a situação nacional. Jul. 3 . - No Senado, louva Lu­ciano Vieira, médico da Casa. - Trata do histórico e implica­ções do conceito de maioria abso­luta. Jul. 9. - No Senado, lê parecer da Comissão de Justiça sobre pro­jeto de lei da Câmara dos Depu­tados. Jul. 15. - No Senado, discute projeto de lei da Câmara dos De­putados. Ago. 19. - No Senado, pede re­tificação de ata. - No Senado, pela ordem, re­quer volta de projeto de lei da Casa à Comissão de Constituição e Justiça. Ago. 20. - No Senado, saúda de­legação do congresso peruano, de visita à Casa. Set. 3.- No Senado, pela ordem, encaminha tramitação de projeto de decreto legislativo. - No Senado, explica ao senador Silvestre Péricles por que reque-

reu nova apreciação da Comissão de Constituição e Justiça de pro­jeto de decreto legislativo. Set. 16. - No Senado, pela ordem, pede à mesa prioridade para projetas que exigem votação secreta. Set. 17. - No Senado, encami­nha discussão de projeto de de­creto legislativo. Out. 8. - No Senado, defende o governador de Sergipe, Seixas Dó­ria. Out. 14. - No Senado, apresenta parecer da Comissão de Justiça sobre projeto de lei da Câmara dos Deputados e emendas. Out. 20. - No Senado, pela ordem, pede que seja sobrestado projeto de lei da Câmara dos De­putados para classificação de pa­receres. - No Senado, dá parecer da Co­missão de Justiça sobre projeto de lei da Câmara dos Deputados e emendas. - No Senado, pela ordem, pede alteração de redação de subemeu­das a projeto de lei da Câma;:a dos Deputados. Out. 21. - No Senado, discute projeto de lei da Câmara dos De­putados. - No Senado, declara voto a fa­vor da subemenda a projeto de lei da Câmara dos Deputados. - No Senado, designa, no impe­dimento do senador Eurico Resen­de, o senador Bezerra Neto para dar parecer na Comissão de Jus­tiça a emenda de projeto de lei da Câmara dos Deputados. - No Senado, declara como vo­tou emenda a projeto de lei da Câmara dos Deputados. Out. 23. - Em sessão solene do Congresso Nacional, saúda o pre­sidente da França, general Char­les De Gaulle, em visita oficial ao Brasil.

INTRODUÇÃO GERALIBIOCRONOLOGIA 69

Nov. 24. - No Senado, indaga a mesa sobre a existência de pa­recer da Comissão de Justiça quanto a projeto da lei da Câ­mara dos Deputados. - No Senado, discute projeto de lei da Câmara dos Deputados.

projeto de lei da Câmara dos De­putados. Nov. 26. - No Senado, apresen­ta parecer da Comissão de Justi­ça sobre projeto de lei da Câma­ra dos Deputados e emendas. Nov. 30. - No Senado, discute

Recepção pelo Papa João XX/11, durante o Concílio Vaticano. Presentes Alceu Amoroso Lima e o Autor.

- No Senado, como relator da Comissão de Justiça, dá parecer sobre projeto de lei da Câmara dos Deputados e pede praw re­gimental. - No Senado, apresenta parecer da Comissão da Justiça sobre pro­jeto de lei da Câmara dos Depu­tados e emendas. - No Senado, pela ordem, pede esclarecimentos sobre votação de

projeto de decreto legislativo re­ferente a intervenção em Goiás. Dez. - Publica Visita de Sua Excelência o Sr. General Charles De Gaulle 1 ... 1 [36].

1965. Fev. 2. - No Senado, ho­menageia a memória de Winston Churchill. Fev. 16. - No Senado, pela ordem, discute questão regimental de votação.

70 AFONSO AR/NOS DE MELO FRANCO

Fev. 18. - No Senado, pela ordem, discute questão regimental de votação. Mar. 3. - No Senado, encami­nha votação de substitutivo de projeto de lei da Câmara dos De­putados. - No Senado, dá interpretação de aparte seu ao senador José Agripino sobre caso da Panair. . Mar. 18. - No Senado, encami­nha votação de projeto de lei da Câmara dos Deputados. Abr. 30. - No Senado, ressalva a parte relativa à denegação de justiça do acordo sobre garantia de investimentos entre o Brasil e os E.U.A. Mai. 20. - No Senado, discute projeto de decreto legislativo. . Jun. 3. - No Senado, encami­nha votação de projeto de decre­to legislativo. Jun. 15. - No Senado, discursa sobre acordo de garantia de inves­timentos entre o Brasil e os E.U.A., chamando a atenção do presidente da República para o fato de que ressalva porventura aprovada pelo Congresso Nacio­nal fará parte integrante do seu texto. Jun. 23. - No Senado, pela ordem, pede leitura de emenda a projeto de lei da Câmara dos De­putados. lu/. - Publica A Escalada: m e­mórias [3 7]. Ago. 3. - No Senado, congratu­la-se com a mesa e em especial com o seu presidente, senador Moura Andrade, pela adoção de sugestão da Comissão de Justiça sobre prazos de apreciação de pro­jetos do Executivo enviados ao Congresso . Ago. 12. - No Senado, pela ordem, explica ao senador Aluí­sio de Carvalho a escolha de re­lator especial para projeto de lei da Câmara dos Deputados com

parecer de três comissões do Se­nado. A go. 18. - No Senado, saúda as delegações estrangeiras que com­pareceram ao III Simpósio Nacio­nal de Turismo. Set. 10. - Em sessão solene do Congresso Nacional, saúda o pre­sidente da Itália, Giuseppe Sara­gal, em visita oficial ao Brasil. Out. - Renuncia à presidência da Comissão de Constituição e Justiça em homenagem a Milton Campos, que se demitira do Mi­nistério da Justiça. Milton é elei­to Presidente da Comissão. Out. 27. - No Senado, concla­ma-o a esquecer, ante o ato insti­tucional n.0 2, "mutilação e feri­mentos" e engajar-se na Revolu­ção. Out. 28. - No Senado, apresen­ta parecer da Comissão de Justi­ça sobre projeto de lei da Câma­ra dos Deputados. - No Senado, contradita questão de ordem do senador Eurico Re­sende sobre implicações do ato institucional n.0 2 em votação de projeto de lei da Câmara dos De­putados. - No Senado, encaminha votação de projeto de lei da Câmara dos Deputados. - No Senado, como relator da Comissão de Justiça, explica ao Senador Wilson Gonçalves sua po­sição em relação a projeto de lei da Câmara dos Deputados. - No Senado, pela ordem, '!m virtude de novo praro concedido pelo ato institucional n.0 2 para projetes do Executivo, pede que volte à Comissão de Justiça pro­jeto de lei da Câmara dos Depu­tados. Nov. - Publica Visita de Sua Excelência o Sr. Giuseppe Sara-gat J . . . J [38].

INTRODUÇÃO GERALIBIOCRONOLOGIA 71

- Publica Evolução da crise bra­sileira [39]. Nov. 24.- No Senado, comemora o centenário da publicação do ro­mance Iracema, de José de Alencar.

- No Senado, dá parecer da Co­missão de Justiça sobre projeto de lei da Câmara dos Deputados.

1966. Fev . 2. - No Senado, dis­cursa sobre o centenário de nas-

Anah e Afonso Arinos na biblioteca da Rua Dona Mariana. Fotografia tirada em 1975 por ocasião dos 70 anos.

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cimento de Cândido Mendes de Almeida. Fev. 8.- No Senado, discursa so­bre a inevitabilidade da revolução de 31 de março de 1964, dando­lhe as motivações e comprometen­do-se a coordenar material para explicá-la. Cita fatos relacionados com o racismo no Brasil e pede atenção das autoridades. Fev. 10. - No Senado, como re­lator da Comissão de Justiça e a pedido do senador Aluísio de Carvalho, esclarece possível incoe­rência de projeto de resolução. Mar. 3. - No Senado, discursa sobre a reforma constitucional, historiando a evolução das ideo­logias no mundo e preconizando elaboração pelo Congresso Nacio­nal que represente uma saída pa­ra a situação do país. Mai. - Integra a delegação bra­sileira à Conferência Interparla­mentar, em Camberra, Austrália. Jun. 23. - No Senado, participa de discussão de projeto de reso­lução. Ago. 17. - No Senado, dá pare­cer da Comissão de Justiça sobre projeto de lei da Câmara dos De­putados. Ago. 28. - No Senado, partici­pa de discussão de projeto de lei da Câmara dos Deputados. Set. 29. - No Senado, discordan­do da solução encontrada para o pleito de 3 de outubro seguinte, quanto à eleição do presidente e vice-presidente da República, de­clara que não votará, em virtude de convições jurídicas antigas. Dez. - Publica A Reforma cons­titucional de 1966 [40].

1967. Mar. - Conclui seu manda­to de senador. Jun. - A nova Constituição da

República Federativa do Brasil tem capítulo sobre declaração dos direitos de sua redação, a pedido do líder da maioria, deputado Pe­dro Aleixo. Ago. - É nomeado membro do Conselho Federal de Cultura, então criado. Nov. 14. - Recebe na Academia Brasileira de Letras a João Gui­marães Rosa. Dez. - Publica História do povo brasileiro [41].

1968. Fev. - Publica Planalto (memórias) [42].

1970. Mai. - Publica O Congres­so e a Constituição [43].

1971. Ago. 27. - Recebe na Aca­demia Brasileira de Letras a Antô­nio Houaiss.

1972. - Publica História das idéias politicas no Brasil [44]. Jun. - .É publicado O Constitu­cionalismo de Pedro 1 no Brasil e em Portugal [45].

1973. Jan. 3. - Nasce João Ro­drigo, seu neto, quinto filho de Francisco Manoel de Melo Fran­co e Ana Luísa Reisen Tavares de Melo Franco. Jun.- É reconduzido como mem­bro do Conselho Federal de Cul­tura. Ago. - Publica Rodrigues Alves; apogeu e declínio do presidencia­lismo [46].

1974. Jul. - .É publicado Jean Baptiste Debret: estudos inéditos [47].

1975. Mar. - Publica Algumas instituições politicas no Brasil e nos Estados Unidos (32/ 48). Mai.- Publica O Palacete do Ca­minho Novo, solar da Marquesa de Santos (18/49). Ago. - Publica Problemas polí­ticos brasileiros (42/50).

INTRODUÇÃO GERALIBIOCRONOLOGTA 73

Nov. - Festeja os seus 70 anos.

1976. Mar. - A Assembléia Le­gislativa do Estado do Rio de Ja­neiro concede-lhe o título de Ci­dadão Fluminense. JLm. - O Conselho Universi tário da Universidade Federal do Rio de Janeiro concede-lhe unanime­mente o título de Professor Emé­rito.

FIM

A go. - Publica A Câmara dos Deputados. (Síntese histórica) (33 [51]) . Out. - Publica pela Livraria José Olympio Editora Alto-mar Ma­ralto (memórias) [52] . Nov. - Publica, pela Editora No­va Aguilar, a 2.6 edição de Um Estadista da R epública (Afrânio de Melo Franco e seu Tempo).

DA "BIOCRONOLOGIA" E DA " INTRODUÇÃO GERAL' '

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Página aut6grafa do Autor, dedicando tl esposa o primeiro exemplar da l .a edição.