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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro I tit t d Vt iái Instituto de V eterinária Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública A êi i id A êi i id Agentes patogênicos transmitidos por Agentes patogênicos transmitidos por artrópodes: artrópodes: Borrelia Borrelia spp spp Adivaldo Henrique da Fonseca Prof. Titular de Doenças Parasitárias [adivaldo@ufrrj.br]

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Universidade Federal Rural do Rio de JaneiroI tit t d V t i á iInstituto de Veterinária

Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública

A ê i i idA ê i i idAgentes patogênicos transmitidos por Agentes patogênicos transmitidos por artrópodes: artrópodes: BorreliaBorrelia sppspp

Adivaldo Henrique da FonsecaProf. Titular de Doenças Parasitárias

[[email protected]][ @ j ]

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Palavras-chave

Borreliose de Lyme• Lyme disease y

• Lyme disease-like

• Lyme disease-like syndrome

• Borrelia burgdorferi

• Febre recurrente

Onde pesquisar:www.periodicos.capes.gov.brg

www.scielo.br

www.google.com

www.cdc.org

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Classe Ordem Famílias Gêneros Total

Amblyomma 33

Ixodidae

Ixodes 6

Rhipicephalus 1

Aracnida AcarinaHaemanphisalis 3

Anocentor 1

Boophilus 1

ArgasidaeArgas 1

ArgasidaeOrnithodorus 6

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BORRELIOSES EM ANIMAIS E SERES HUMANOS:

(1) Borreliose Aviária,

(2) Febre Recorrente humana,

(3) Borreliose Bovina e equina,

(4) Borreliose de Lyme e Borreliose de Lyme símile,( ) y y ,

(5) Aborto Enzoótico Bovino.

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Borreliose de Lyme (Lyme disease)Borrelia burgdorferi, B. garinii e B. afzelii

B li d L i il (L di lik )Borreliose de Lyme simile (Lyme disease like)B. andersoni , B. bissettii, B. lusitanae, B. valaisiana, B. turdi, B. tanukii,

B. japonica e B. sinicaB. japonica e B. sinica

Borreliose de Lyme simile (Lyme disease like syndrome) Borrelia spp, Chlamydia spp Mycoplasma spp, ???

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Anais Brasileiros de Dermatologia, 2005;80(2):171-178.

www.sbd.com.br

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www.scielo.br ou www.periodicoscapes.gov.br

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TESES DE MESTRADO E DOUTORADO SOBRE BORRELIOSES NO BRASIL

1. FLORIÃO, R. A. Tese de Doutorado. Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1994.

2. JOPPERT, A.M. Tese de Mestrado. Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, 83 pp. 1995.

3. BARROS, P.J.L. Tese de Mestrado. Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 163pp, 1997.

4. BARROS, P.J.L. Tese de Doutorado. Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 163pp, 2000.

5. * ISHIKAWA, M. M Tese de Mestrado. Medicina Veterinária, Parasitologia Veterinária. UFRRJ, 114pp., 1997.

6. * SOARES, C. S Tese de Mestrado. Medicina Veterinária, Parasitologia Veterinária. UFRRJ, 114pp., 1998.

7. * BARBOSA, W.G. Tese de Mestrado. Medicina Veterinária.. UFRRJ, 1999

8. * ISHIKAWA, M. M.. Tese de Doutorado. Medicina Veterinária, Parasitologia Veterinária. 2000.

9. * OLIVEIRA, A. Tese de Doutorado. Medicina Veterinária, Parasitologia Veterinária. UFRRJ, 114pp., 2002.

10. * SALLES, R.S. Tese de Doutorado. Medicina Veterinária, Parasitologia Veterinária. UFRRJ, 114pp., 2002.

11 * COSTA C M T d M t d M di i V t i á i P it l i V t i á i UFRRJ 200311. * COSTA, C.M. Tese de Mestrado. Medicina Veterinária. Parasitologia Veterinária. UFRRJ, 2003

12. * MADUREIRA, R.C. Tese de Mestrado. Medicina Veterinária. Parasitologia Veterinária. UFRRJ, 2004

13. * MADUREIRA, R.C. Tese de Doutorado. Medicina Veterinária, Ciências Veterinárias. UFRRJ, 2007

14. * CORREA, F.N. Dissertação de Mestrado. Medicina Veterinária, Ciências Veterinárias. UFRRJ, 2007, ç , ,

15. * LISBÔA, R.S. Dissertação de Mestrado. Medicina Veterinária, Ciências Veterinárias. UFRRJ, 2007

16. * GALO, K. R. Dissertação de Mestrado. Medicina Veterinária, Ciência Animal. UFPA, 2007

* Orientador: Adivaldo H. Fonseca.

http://www.capes.gov.br/servicos/bancoteses.html

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Raspado da cavidade oral onde se observa bacilos Gram negativos fusiformes e Borrelias que se coram mais fracamente.

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B.garinii

B. afzelii

g

B. burgdorferi

BORRELIOSE DE LYME*

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B. valaisiana

B. lusitaniae

B. andersoni

B. bissetti

B. sinica

B. japonica

B. tanukii

B. turdi

???

BORRELIOSE DE LYME-like

Lato sensu *

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B. parkeri

B h i ii

B.hispanicaB. dipodilli

B. hermisii B. armenica

B. crocidurae

B.microtiB. duttonii

B. recurrentis

B. brasiliensis B. graingeri

B d i

B. venezuelensis

B. dutoni

FEBRE RECORRENTE

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B lonestari

B. coreacae

B. lonestari

B. anserina

B. theileri

Espiroquetas filogeneticamente próximas das espécies quepróximas das espécies que causam FEBRE RECORRENTE

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Doenças, respectivos agentes etiológicos e vetores de Borrelioses em animais e seres humanos

Doença Espécies envolvidas Artrópode vetor

Borreliose aviária B. anserina Argas spp

Borreliose bovina B. theileri Boophilus e ?

Febre recurrente epidêmica B. recurrentis Pediculus sppp pp

Febre recurrente endêmica 21 espécies (B. recurrentis ?) Ornithodoros spp

Aborto epizoótico bovino B coriaceae O coriaceaeAborto epizoótico bovino B. coriaceae O. coriaceae

Doença de Lyme B. burgforferi, B. garinii, B. afzelii Ixodes spp.

Doença de Lyme simile B lonestari B barbouri (B theileri ?) Amblyomma spp e ?Doença de Lyme simile B. lonestari, B. barbouri, (B. theileri ?) Amblyomma spp e ?

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Borreliose de LymeBorreliose de LymeBorreliose de Lyme Borreliose de Lyme e Lyme e Lyme similesimile

Histórico das BorreliosesHistórico das Borrelioses

Doenças e respectivos agentesDoenças e respectivos agentes

SistemáticaSistemática

M f l iM f l iMorfologiaMorfologia

Estratégia de vidaEstratégia de vida

Hospedeiros reservatórios eHospedeiros reservatórios eHospedeiros, reservatórios e Hospedeiros, reservatórios e transmissorestransmissores

Modo de transmissão Modo de transmissão

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BIOLOGIA DAS BORRELIASBIOLOGIA DAS BORRELIASBIOLOGIA DAS BORRELIASBIOLOGIA DAS BORRELIAS

Espiraladas (3-10 espiras) 3 a 30 μmEspiraladas (3 10 espiras) 3 a 30 μm

15 a 20 flagelas periplásmicos

Cultura em meio BSK

Formas císticas

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Espiroquetas vistas no sangue periférico de Espiroquetas vistas no sangue periférico de bovino com artrite (Método Giemsa 1000X)bovino com artrite (Método Giemsa 1000X)

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CRITÉRIO DIAGNÓSTICOCRITÉRIO DIAGNÓSTICO

EpidemiologiaEpidemiologia

EM ou manifestação sistêmica

Anticorpos anti Borrelia burgdorferi

EM ou manifestação sistêmica

Anticorpos anti Borrelia burgdorferip g

(ELISA e WB), a última obrigatoriamente

iti

p g

(ELISA e WB), a última obrigatoriamente

itipositivapositiva

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ERITEMA MIGRATÓRIOERITEMA MIGRATÓRIO

IncubaçãoIncubação - 4 a 30 dias (X = 10,8 dias)- 4 a 30 dias (X = 10,8 dias)Incubação

Duração

Incubação

Duração - 3 dias a 3 meses (X = 27,3 dias)- 3 dias a 3 meses (X = 27,3 dias)DuraçãoDuração ( , )( , )

- Presença de sintomas tipo gripe- Presença de sintomas tipo gripePresença de sintomas tipo gripePresença de sintomas tipo gripe

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SINTOMAS OSTEO-ARTICULARSINTOMAS OSTEO-ARTICULAR

A t it 20 (35 2%)20 (35 2%)Artrite

Mialgia

20 (35,2%)

23 (40,3%)

20 (35,2%)

23 (40,3%)g

Fadiga crônica 05 (8,7%)05 (8,7%)

EstágioEstágio agudoagudo –– oligoartriteoligoartrite principalmenteprincipalmentedede joelhosjoelhos ee nono estágioestágio secundáriosecundário tendênciatendênciaàà poliartritepoliartrite ee simetriasimetria

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Artrite em pacientes com borreliose de LymeArtrite em pacientes com borreliose de LymeArtrite em pacientes com borreliose de LymeArtrite em pacientes com borreliose de Lyme

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Espiroquetas visualizadas no líquor de paciente Espiroquetas visualizadas no líquor de paciente com meningite com borreliose de Lyme (HE 1000x)com meningite com borreliose de Lyme (HE 1000x)

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DL SÍMILE EM CAMPO GRANDE (MS)DL SÍMILE EM CAMPO GRANDE (MS)

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

Vetor: Amblyomma cajennenseVetor: Amblyomma cajennenseReservatório:

roedores silvestres (Akodon sp)Reservatório:

roedores silvestres (Akodon sp)roedores silvestres (Akodon sp)gambá (Didelphidis albiventris)roedores silvestres (Akodon sp)gambá (Didelphidis albiventris)

(Izaias Pereira da Costa)(Izaias Pereira da Costa)( )( )

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Numero de casos de Borreliose de Lyme Humana notificados nos Estados Unidos entre os anos de 1982 e 1998

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Distribuição da Borreliose de Lyme nos Estado ÀUnidos. Àreas em vermelho significa alta

prevalência

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Eritema migransEritema migrans

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Flagrante de uma manifestação popular na cidade de Boston contra planos de g ç p p psaúde recusando a dar superte ao tratamento de portadores de Borreliose de Lyme crônica

www.google.images.com

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Eritema Migratório RecorrenteEritema Migratório RecorrenteEritema Migratório RecorrenteEritema Migratório Recorrente

Anais Brasileiros de Dermatologia, 2005; 80(2):171-178.

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Eritema MigratórioEritema MigratórioEritema MigratórioEritema Migratório

Anais Brasileiros de Dermatologia, 2005; 80(2):171-178.

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Artrite em pacientes com borreliose de LymeArtrite em pacientes com borreliose de LymeArtrite em pacientes com borreliose de LymeArtrite em pacientes com borreliose de Lyme

Anais Brasileiros de Dermatologia, 2005; 80(2):171-178.

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Prevalência e títulos dos soros de 150 cães provenientes daPrevalência e títulos dos soros de 150 cães provenientes da Região Fisiográfica do Grande Rio, RJ, para anticorpos da classe IgG,

homológos reagentes contra Borrelia burgdorferihomológos, reagentes contra Borrelia burgdorferi.Título Positivos (n) Prevalência

1 400 20 13 34%1:400 20 13,34%

1:800 4 2,66%

1:1600 6 4,00%

Total Positivos 30 20% (30/150)

Total Negativos 0 80% (120/150)

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Aumento do volume articular em bezerro com sorologia positiva

(ELISA E BLOTTING) para Borrelia burgdorferi.

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Claudicação observada em bezerro com sorologia positiva (ELISA E BLOTTING ) para Borrelia burgdorferi. Animal nativo do estado do Espírito Santo.

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Borreliose de Lyme em Borreliose de Lyme em BovinosBovinos

• Crônica perda de pesoCrônica perda de peso

• distenção bilateral das articulações do carpodo carpo

• claudição

•dificuldade de levantar-se sem ajuda

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Didelphis sp – Hospedeiro potencial para diferentes gêneros de carrapatos no Brasilgêneros de carrapatos no Brasil

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Ninfas de Amblyomma cajennense parasitando em Didelphis sp na região do Grande Rio - RJ

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Transmissão da Borreliose de LymeTransmissão da Borreliose de LymeIxodes scapularis• Ixodes scapularis

• Ixodes pacificus

• Ixodes ricinus

• Ixodes persulcatus

• Outros Ixodídeos ?

• Urina de Roedores

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Peromyscus leucopus – Hospedeiro natural para Borrelia burgdorferi e Babesia microti na região nordeste do EUA

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Odoicoleus virginianus Reservatório para carrapatos transmissores deOdoicoleus virginianus Reservatório para carrapatos transmissores de Borrelia burdorferi na região nordeste do EUA

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Pesquisa sobre dispersão da Garça real, potencial dissemianador de Amblyomma spp no Caribe

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Aves migratórias constituên-se em potentes dispersores de larvas de carrapatos entre

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A partir do ano de 1990 o governo brasileiro, removeu p g ,as barreiras alfandegárias sem implementação das barreiras sanitárias

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Riscos para introdução de patógenos exóticos,Riscos para introdução de patógenos exóticos, particularmente aqueles transmitidos por artrópodes

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Abate oficial, abate clandestino, transporte de bovinos, pequenos ruminantes, suinos e aves

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Metodos de Diagnóstico DTCMetodos de Diagnóstico DTCMetodos de Diagnóstico DTC Metodos de Diagnóstico DTC • Anamnese

• Achados de Necrópsia

• Esfregaço de Sangue• Esfregaço de Sangue

• Esfregaço ou impressão de órgão

• Sorologia

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Métodos de controle de carrapatos

• Manejo Zootécnico

• Manejo Sanitário

C t l bi ló i• Controle biológico

• VacinasVacinas

• Produtos químicos - Pesticidas

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Bomba para aplicação de Pesticidas - Dois operadores

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Como evitar falhas dos carrapaticiComo evitar falhas dos carrapatici

Escolher o produto por teste

Controle das medidas e sistema de aplicaçãoaplicação

Efetuar banhos estratégicos

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PROCEDIMENTOS BÁSICOS EM SERES HUMANOSPROCEDIMENTOS BÁSICOS EM SERES HUMANOSEm locais com grande quantidade de carrapatos, usar roupas claras, meias compridas e botas.

O uso de repelentes na roupa é sempre adequado,

após detectar locais infestados, examine as roupas e a pele à procura de carrapatos.

Usar pinça e nunca as mãos para removê-los,

it t ã l d t ê levitar esmagar os carrapatos, e não usar qualquer produto para removê-los,

lavar as mãos e a área da picada com água e sabão. Utilizar álcool iodado,

guardar os carrapatos vivos em frasco de vidro identificado com a data e o local da coleta.

Mesmo procedimento para carrapatos de animais silvestres.

Alternativamente conservá los em alcool a 70%Alternativamente conservá-los em alcool a 70%,

em observando sintomas que mimetizem o estado gripal, após contato com carrapatos,

procurar de imediato auxílio médico para procedimentos adequadosprocurar de imediato auxílio médico, para procedimentos adequados.

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RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DOS CARRAPATOSRECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DOS CARRAPATOS::

Identificação taxonômica das espécies encontradas, associada a Identificação taxonômica das espécies encontradas, associada a estudos estudos bioecológicosbioecológicos

Rotação de pastagens visando o controle das fases de vida livre de Rotação de pastagens visando o controle das fases de vida livre de carrapatos com ênfase a fase larvar.carrapatos com ênfase a fase larvar.

D l i t d i t t tD l i t d i t t tDesenvolvimento de raças resistentes aos carrapatos,. Desenvolvimento de raças resistentes aos carrapatos,.

Cuidados especiais no trânsito de animais, especialmente quando eles Cuidados especiais no trânsito de animais, especialmente quando eles procederem de áreas procederem de áreas enzoóticasenzoóticas para determinadas espécies.para determinadas espécies.

Identificação de cepas resistentes.Identificação de cepas resistentes.