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Órgão Oficial da Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB Outubro 2011 – Ano XII – Número 112 Informativo de Comércio Exterior AEB 1 Informativo de Comércio Exterior AEB ocorrido no Porto do Rio de Janeiro, com excep- cional sucesso, em uma área de 5.200 m 2 , com a presença de 1.700 pessoas e 23 estandes de entidades e empresas de diversos seto- res ligados ao comércio exterior, além de ampla participação de autorida- des e lideranças empresa- riais, conforme relatado no Informativo de Comér- cio Exterior AEB n o 111. Após a exibição de ví- deo com o resumo do Enaex 2011, foi proposta e aprovada a realização do 31 o Enaex no mesmo local, nos dias 27 e 28 de setembro de 2012. Sobre as contas do exercício de 2010, que já haviam sido analisadas e aprovadas pelo Conselho Fiscal, conforme parecer e relatório de auditoria interna distribuídos, destacou-se o impacto positivo de medidas adotadas, a partir de 2010, visando o equilíbrio da situação COMÉRCIO EXTERIOR Índice 01 Assembleia Geral da AEB tem Participação do Coordenador-Geral da Aduana 04 Uso de “novos” conceitos e tecnologias para aumento do comércio exterior brasileiro 05 Mercosul e os Riscos Externos 06 Flashs Mercosul Assembleia Geral da AEB tem Participação do Coordenador-Geral da Aduana 08 Defesa Comercial Certificado de Origem do SGP (Form A) Taxa de utilização do Siscomex Em breve, a implementação do Siscoserv 10 Logística Proex Simplificar reduz Custo Brasil 11 Ementário – Julho/Agosto-2011 Destacou- se o impacto positivo de medidas adotadasDário da Silva Brayner, Benedito Fonseca Moreira, Jose Augusto de Castro e Fábio Martins Faria Fonte: AEB. A Asssociação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) realizou, em 27/10/11, Assembleia Geral e Reunião Conjunta de Direto- ria e Conselhos de Administração e Técnico, ocasião em que palestrou, como convidado especial, o Dr. Dário da Silva Brayner Filho, Coordenador-Geral da Administração Adua- neira (Coana), da Secretaria da Receita Federal do Brasil, discorrendo sobre as medidas em curso e as projetadas para a modernização da administração aduaneira. Inicialmente foi apresentado o relatório de atividades do exercício outubro/10 a setem- bro/11 que teve como ponto alto a realização do Enaex 2011, em agosto, pela primeira vez

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Órgão Ofi cial da Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB Outubro 2011 – Ano XII – Número 112

Informativo de

Comércio Exterior AEB

1Informativo de Comércio Exterior AEB

ocorrido no Porto do Rio de Janeiro, com excep-

cional sucesso, em uma área de 5.200 m2, com

a presença de 1.700 pessoas e 23 estandes

de entidades e empresas de diversos seto-

res ligados ao comércio

exterior, além de ampla

participação de autor ida-

des e lideranças empresa-

riais, conforme r e l a t a d o

no Informativo de Comér-

cio Exterior AEB no 111. Após a exibição de ví-

deo com o resumo do Enaex 2011, foi proposta

e aprovada a realização do 31o Enaex no mesmo

local, nos dias 27 e 28 de setembro de 2012.

Sobre as contas do exercício de 2010, que

já haviam sido analisadas e aprovadas pelo

Conselho Fiscal, conforme parecer e relatório

de auditoria interna distribuídos, destacou-se

o impacto positivo de medidas adotadas, a

partir de 2010, visando o equilíbrio da situação

COMÉRCIO EXTERIOR

Índice01Assembleia Geral da AEB tem Participação do Coordenador-Geralda Aduana

04Uso de “novos” conceitos e tecnologias para aumento do comércio exterior brasileiro

05Mercosul e os Riscos Externos

06Flashs• Mercosul

Assembleia Geral da

AEB tem Participação do Coordenador-Geral

da Aduana

08• Defesa Comercial

• Certifi cado de Origem do SGP (Form A)

• Taxa de utilização do Siscomex

• Em breve, a implementação do Siscoserv

10• Logística

• Proex

• Simplifi car reduz Custo Brasil

11Ementário – Julho/Agosto-2011

“Destacou-

se o impacto

positivo de

medidas

adotadas”

Dário da Silva Brayner, Benedito Fonseca Moreira, Jose Augusto de Castro e Fábio Martins Faria – Fonte: AEB.

A Asssociação de Comércio Exterior do Brasil

(AEB) realizou, em 27/10/11, Assembleia

Geral e Reunião Conjunta de Direto-

ria e Conselhos de Administração e Técnico,

ocasião em que palestrou, como convidado

especial, o Dr. Dário da Silva Brayner Filho,

Coordenador-Geral da Administração Adua-

neira (Coana), da Secretaria da Receita Federal

do Brasil, discorrendo sobre as medidas em

curso e as projetadas para a modernização da

administração aduaneira.

Inicialmente foi apresentado o relatório de

atividades do exercício outubro/10 a setem-

bro/11 que teve como ponto alto a realização

do Enaex 2011, em agosto, pela primeira vez

2 Informativo de Comércio Exterior AEB

fi nanceira da Entidade. Dentre elas, o corte de

despesas, inclusive redução de pessoal; reajuste

nos valores de contribuição dos associados, o

que não ocorria há 13 anos; e atração de novos

fi liados. Em consequência dos ajustes, as des-

pesas administrativas da AEB caíram em 55,4%,

enquanto as receitas de anuidades se elevaram

em 24,1%, o que permitiu signifi cativa redução

de 19,72% no défi cit registrado no exercício an-

terior. As medidas prosseguem rumo ao equilí-

brio das contas e à saudável posição fi nanceira

da entidade.

Para os próximos exercícios, a expectativa

é de retorno dos superávits, mesmo conside-

rados dispêndios para reforçar a atuação da

Entidade, inclusive, com melhor aparelhamento

da infraestrutura de trabalho e obras de adap-

tações nas instalações, devido à redução do

espaço ocupado pela AEB. O orçamento para o

exercício de 2011 foi previsto em R$ 2,690 mi-

lhões, signifi cando aumento de 28% sobre o do

último ano contábil.

Foram aprovados a prestação de contas,

o programa de trabalho e o orçamento pro-

posto, tendo o presidente Benedicto Fonseca

Moreira enfatizado que a AEB continuará em

2012, como faz parte de suas funções, atuando

junto ao Governo para a aprovação de alguns

projetos de lei, aos quais chamou de “moderni-

zantes”, focados na simplifi cação da burocracia,

na melhoria da logística de transporte e outros

aspectos, visando à redução do Custo Brasil,

imprescindível para a competitividade do co-

mércio exterior brasileiro.

Em particular, destacou que a AEB já tem

preparado PL sobre a exportação de serviços,

notando que o setor tem importância estratégi-

ca para o País, precisando de uma política espe-

cífi ca para seu desenvolvimento. O assunto será

tema de Seminário que a AEB está articulando

para realização em abril de 2012.

Também foram aprovados novos

nomes para compor os Conselhos

de Administração e Fiscal da AEB, em

face de falecimentos, renúncias ou

desfi liação. Dessa forma, passaram a

integrar o Conselho de Administra-

ção: Wilson Mello Neto (Vice-Presi-

dente de Assuntos Corporativos da BRF Brasil

Foods), Fernando Antonio Queiroga Cavalcanti

(Diretor Comercial da ThyssenKrupp CSA), Arno

Gleisner (Vice-Presidente da Fecomércio-RS), e

Roberto Gottschalk (Diretor de Vendas América

e Administração de Minério de Ferro e Pelotas,

da Vale). O Conselho Fiscal passou a contar

com Renato José Fundão Pessoa (Diretor do

Sindiex – ES).

Foi constituído um grupo, integrado por

Fábio Martins Faria, José Ribamar Chehebe e

Paulo Ferracioli, incumbido de pre-

parar proposta de Revisão do Esta-

tuto da AEB, e também foi aprova-

da, conforme exige o inciso VI do

artigo 20 dos Estatutos, a formaliza-

ção de Convênio com a Apex-Brasil,

com o escopo de realizar estudos

nas áreas de legislação tributária e

exportação de serviços.

Em seguida, o Dr. Dário da Silva Brayner

Filho, Coordenador-Geral da Coana, fez apre-

sentação, começando por resumir o cenário do

comércio externo brasileiro, seu desenvolvimento

Fonte: AEB

Fonte: AEB

e participação no contexto do comércio global,

passando depois a destacar diversos projetos

no âmbito da Receita Federal, cujos objetivos,

como frisou, não se atêm a questões tributárias,

mas abrangem controle do ponto de vista da

proteção e segurança do comércio externo,

preventivo e inibidor de movimentações ilícitas

de mercadorias.

Observou que as medidas empreendidas e

as futuras se aderem à modernização da adua-

na, alinhando-a às mais modernas práticas de

atividades aduaneiras e normas aplicadas ao

comércio externo, o que inclui, por exemplo,

aspectos relacionados com o combate ao ter-

rorismo, gerenciamento de riscos e formação

de Operadores Econômicos Qualifi cados, sem

perder de vista o controle e a necessidade de

redução de custos, fundamental para o desen-

volvimento do comércio exterior com foco na

geração de empregos e no desenvolvimento

do País.

A apresentação, cujo resumo pode ser aces-

sado no site da AEB, teve abordagem objetiva e

franca de temas da comercialização externa de

grande interesse para os atores envolvidos nas

atividades de comércio exterior, sobretudo, os

exportadores, sobre os quais as ações pró-ativas

de RFB podem resultar em ganhos de redução de

custos e, consequentemente, de competiti-

vidade e avanço da participação brasileira no

comércio internacional de bens e serviços.

Dário da Silva Brayner, Benedito Fonseca Moreira e Jose Augusto de Castro – Fonte: AEB.

“Para os

próximos

exercícios a

expectativa é

de retorno dos

superávits”

3Informativo de Comércio Exterior AEB

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DIGITAL

4 Informativo de Comércio Exterior AEB

Luís Fernando Resano

Diretor Técnico da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) e membro da Câmara de Logística Integrada (CLI) da AEB

O difícil equilíbrio da segurança com a

facilitação – do inglês, “facilitiation” –

provoca, muitas vezes, prejuízos ao nosso

tão importante comércio exterior.

Uma das primeiras difi culdades talvez es-

teja em entender o que vem a ser facilitação,

dentro do conceito aplicado por organismos

internacionais, como a Organização Marítima In-

ternacional (IMO), Organização Mundial de

Aduanas (WCO), Organização Mundial do Co-

mércio (WTO) e outras. Por vício, no uso da

palavra “facilitação”, distorcemos seu signifi cado

para aquilo que é ilegal ou por subterfúgios para

driblar a legislação, esquecendo o seu signifi ca-

do de simplifi cação de processos, desburocra-

tização, aumento da competitividade, elimina-

ção de duplicidade e outros.

Com a visão positiva do conceito de faci-

litação, temos assistido à iniciativa de diver-

sos órgãos do Governo na implementação do

conceito de janela única, conhecido também

como single window ou ventanilla única, o que é

extremamente elogiável, porém, distanciando-

se da sua aplicação em âmbito nacional, ou seja,

na integração das diversas autoridades interve-

nientes do processo de comércio exterior.

Antes de abordar a harmonização e integra-

ção dos intervenientes, vale a pena refl etir sobre

como tratamos nossas fronteiras de comércio

exterior. Um cidadão, ou até mesmo uma em-

presa que atua no comércio exterior, logo iden-

LOGÍSTICA INTEGRADA DO TRANSPORTE

tifi ca como um interveniente a Receita Federal,

mas com a preocupação nas taxas que irá pagar

ou para as quais buscará a isenção. Quando re-

tornamos do exterior, nossa preocupação é não

extrapolar os limites permitidos pela Receita

Federal para não ter de pagar os impostos. Ora,

pois, só estamos pensando na Receita Federal

com a mentalidade fi scal, ou seja, de prover

as arrecadações necessárias à manutenção do

Estado e seus investimentos, deixando em se-

gundo plano a nossa fronteira aduaneira em

que atuam diversas autoridades na defesa do

Estado brasileiro, como a Vigilância Sanitária,

Agropecuária e Animal, para mencio-

nar apenas algumas.

Por não termos sedimentado o

conceito de aduana mais amplos e por

tratá-lo sem distinção do fi scal, temos

algumas difi culdades em harmonizar,

compartilhar e integrar informações

relativas ao comércio exterior. Tem

sido comum nos países que atuam

intensamente no comércio exterior

dividir os órgãos que atuam no fi sco e

os que atuam na aduana. Esse tipo de

debate precisa prosseguir com a participação

intensa dos órgãos de governo intervenientes

e aqueles que representam a sociedade civil or-

ganizada, como a Associação de Comércio Exte-

rior do Brasil, Associação Brasileira de Terminais

Portuários e outras que congregam elementos

da cadeia logística do comércio exterior.

Entre as iniciativas de adoção do conceito

de janela única nacional, a que vem sendo

desenvolvida pela Secretaria de Portos pode

ser considerada a mais adequada no sentido

de compartilhar e integrar as informações ne-

cessárias ao andamento da cadeia logística no

modal marítimo.

Consideremos o conceito mais amplo do

Porto Sem Papel e não apenas o Concentrador

de Dados, que é a parte do sistema que tem

tido mais visibilidade.

O Concentrador de Dados identifi cou os

principais anuentes na operação portuária,

tendo como foco o navio. Entretanto, como

normalmente só tem sentido o navio estar no

porto se for para carregar ou des-

carregar, as informações da carga

também passaram a integrar o

Concentrador.

Por tratar da carga também

podemos verifi car que os órgãos

governamentais possuem di-

versos sistemas que fazem uso,

muitas vezes, das mesmas infor-

mações e, sem ter a intenção de

aprofundar ou detalhar, podemos

mencionar o Siscomex, Siscomex-

Carga, Sagarana e outros. Estamos falando de

sistemas que cuidam da parte administrativa,

outros da parte aduaneira (no conceito mais

novo) e também da logística. O ideal seria que

esses e outros sistemas trocassem informações,

mas o que vemos são os órgãos inserindo exi-

gências nos sistemas que não operam, levando

a liberações sequenciais em detrimento das

que poderiam ser realizadas simultaneamente.

Isso traz como consequência imediata o so-

matório dos tempos, ao invés de termos como

limite o tempo do órgão mais demorado em

liberar a carga.

Em outras palavras, estamos dizendo que,

por falta de integração e por desconhecer o

processo de liberação de mercadorias dos ou-

tros órgãos, um anuente prefere ter a certeza

de que outro órgão teve ciência do processo,

antes de tomar as ações que lhe competem na

liberação da carga. As consequências imediatas

dessas medidas são o excessivo aumento do

tempo de liberação e a agregação de custos

à cadeia logística, seja na armazenagem e/ou

no estabelecimento de maiores estoques de

segurança; na contramão da logística moderna

e confi ável.

Voltando ao conceito mais amplo do Porto

Sem Papel, como algo que possa modifi car a

cadeia logística com a agregação de inteligên-

cia, seja pelo uso de tecnologia ou pela racio-

Uso de “novos” conceitos e tecnologias para aumento

do comércio exterior brasileiro

“A Carga

Inteligente

permitirá que

tenhamos o

rastreamento

efetivo da

movimentação

das mercadorias

no território

naciona”

São Paulo-SP11 3545 2530 www.multieditoras.com.br

Visando permitir que profi ssionais atuantes no comércio exte-rior, ou que queiram atuar, e também estudantes a entender e absorver os conhecimentos adquiridos pelo autor em sua longa experiência profi ssional, o livro adota uma linguagem simples e acessível para mostrar os aspectos práticos e ope-racionais da exportação.

ExportaçãoAspectos práticos e operacionais

José Augusto de Castro

8a Edição

5Informativo de Comércio Exterior AEB

nalização dos processos, também pode-se citar

a Carga Inteligente. Por razões que não vamos

detalhar neste artigo, há uma constatação de

que a documentação (papéis) não consegue

caminhar na mesma velocidade da carga (fi sica-

mente falando). Esse fato provoca congestiona-

mento nas vias de acesso aos portos, causando

a impressão de defi ciência do sistema portuá-

rio. A Carga Inteligente permitiu a modelagem

da logística interna, da importação, exportação

e cabotagem e analisou opções de solução. As

soluções apresentadas permitem o desenvol-

vimento pelo governo ou pelo setor privado.

Acreditamos que esse tipo de serviço deve

ter sua exploração concedida ou permitida ao

setor privado, desde que atendidos os requisi-

tos dos órgãos anuentes, pois as informações

passarão a transitar junto com a carga e alimen-

tarão os diversos sistemas, preferencialmente

pelo Concentrador de Dados que já cuida da

distribuição das informações.

Em resumo, a Carga Inteligente permiti-

rá que tenhamos o rastreamento efetivo da

movimentação das mercadorias no território

nacional, agregando valor nos aspectos de con-

fi abilidade e segurança da cadeia logística. Esse

sistema pode se tornar um elemento fundamen-

tal para adequação à norma ISO 28000 – Segu-

rança da Cadeia Logística – e um passo decisivo

para atender às regras de Operador Econômico

Autorizado previstas pela WCO (no Brasil, o do-

cumento que foi disponibilizado pela Recei-

ta Federal em audiência pública denominou

como Operador Econômico Qualifi cado, po-

rém, ainda não houve a publicação da res-

pectiva Instrução Normativa ou outro tipo de

instrumento).

Ainda sobre o conceito mais amplo do Por-

to Sem Papel, passemos a olhar para o lado da

água, ou seja, para os navios que chegam aos

portos para cumprir programações estabeleci-

das, muitas vezes, com antecedência de meses.

Ainda que prevista a chegada do navio, a efeti-

vação da programação necessita de confi rma-

ção e ajustes fi nais, de forma que o navio per-

maneça o menor tempo possível aguardando

atracação ou início de operação. O Porto Sem

Papel previu, para atender a essa demanda,

a instalação de equipamentos que permitam a

operação de sistemas de gerenciamento de

tráfego de navios (VTMS), que não funcionam

apenas como radares ou identifi cadores au-

tomáticos, mas sim realizam sua integração

a outros sensores e efetuam a comunicação,

o que além de passar a ser mais um auxilio à

navegação, possibilitará à Autoridade Portuária,

Marítima e de Segurança exercer suas atividade

de forma mais efi caz.

Particularmente para os terminais portuá-

rios, a existência de VTMS permitirá a otimiza-

ção dos berços com a redução do tempo de

rotação entre a saída e a chegada do próximo

navio para operar. Não estamos preocupados

apenas com a chegada do navio no sentido

físico, mas o VTMS permitirá que informações

inseridas no Concentrador de Dados sejam

confi rmadas de forma a liberar o início da ope-

ração tão logo fi nalize a atracação, mais uma

vez, eliminando o tempo morto provocado pela

burocracia e a baixa integração e harmonização

da ação dos anuentes.

Concluindo, podemos afi rmar que as defi -

ciências no setor portuário são várias e que não

devemos atribuí-las apenas à falta de infraestrutu-

ra. Com a infraestrutura atual, se houver melhor

gerenciamento, racionalização das atividades

dos anuentes, harmonização e integração de

sistemas de liberação de mercadorias e navios,

será possível obter ganhos signifi cativos com

a redução da redundância no processamento

de informações e a viabilização de liberações

simultâneas em detrimento das seriadas.

Mauro Laviola

Diretor da AEB

D iversos países europeus apresentam

crescentes problemas com suas dívidas

e difi culdades em realizar ajustes que

viabilizem a estabilidade do Euro, apesar de

fortes intervenções de ajuda do Banco Europeu.

Ao mesmo tempo, os ajustes parciais logra-

dos em Washington evidenciam que a econo-

mia americana permanecerá enfraquecida du-

rante um bom tempo e seus problemas fi scais

se avizinham de forma mais intensa a ponto de

afetar a atividade global.

Em função desse quadro, os riscos de ocor-

rer em defauts em cadeia de alguns países eu-

ropeus se elevaram consideravelmente, e o po-

tencial de ruptura fi nanceira permanece latente.

Contrastando com esse quadro, notáveis índi-

ces de crescimento industrial foram obtidos no

primeiro quarto deste ano por alguns países lati-

no-americanos que parecem passar ao largo des-

sas ameaças. Os desempenhos de Peru (11,3%),

Chile (10,6%), Argentina (9%), México (6,2%) e,

mais modestamente, Colômbia e Uruguai em

(torno de 4,5%), mostram-se extremamente

INTEGRAÇÃO REGIONAL

O Mercosul e os Riscos Externos

atraentes para os investidores internacionais,

desde que, nesse contexto, os correspondentes

sistemas fi nanceiros estejam sólidos e sem po-

tenciais de risco.

Na outra ponta, Brasil e Paraguai apresenta-

ram índices sofríveis de crescimento industrial,

apenas 1,8% e 1,7%, respectivamente, mas, no

caso brasileiro, as altas taxas de juros e

a valorização do Real contribuem para

ativar a cobiça dos capitais externos

por ganhos especulativos.

Esses desempenhos díspares,

já ocorridos em outras ocasiões, rei-

teram o que já sabemos há algum

tempo: os países latino-americanos,

de um modo geral, adotam políticas

econômicas e estratégias comerciais

eminentemente nacionais, descoladas de qual-

quer sentido de harmonização ou de mera

coordenação.

Infelizmente, em nossos países, o individua-

lismo prevalece sobre o comunitário e o volun-

tarismo exportador revela-se mais forte apenas

em decorrência de excedentes não absorvidos

pelos mercados internos, que são prioritários

para gerar receitas fi scais e empregos.

Desse modo, potencial ruptura fi nancei-

ra no ambiente internacional pode reverter o

quadro favorável deste ano de forma dramáti-

ca. Nesse contexto, os problemas fi nanceiros

e fi scais anteriormente mencionados podem

refl etir num intenso movimento de saída de

capitais ou numa súbita parada de ingressos

e de restrições ao crédito externo

para nossos países, provocando uma

nova crise, talvez pior do que a de

2008, resultando na desaceleração

no ritmo da atividade econômica

regional e queda no desempenho

das exportações, notadamente, se

houver abrupta redução no preço

das commodities.

Em outras palavras, no caso de ocorrer

novo estresse fi nanceiro internacional, muito

possivelmente, a economia mundial voltaria

a sofrer recessão perniciosa, com retração dos

principais mercados compradores de nossos

produtos, situação agravada pela alta competi-

tividade, dos produtos asiáticos, notadamente, os

chineses. No Mercosul, a consequência imedia-

ta de uma reiterada crise mundial será a adoção

“Infelizmente,

em nossos

países, o

individualismo

prevalece

sobre o

comunitário”

6 Informativo de Comércio Exterior AEB

FLASHS

de mecanismos de correção e de defesa ainda

mais autárquicos por cada país membro.

É lamentável constatar que, após 20 anos

de vigência do Tratado de Assunção e quase

17 do Protocolo de Ouro Preto, nossos qua-

tro países continuam mais autônomos do que

nunca, em matéria de políticas econômicas e

fi scais e, sobretudo, no que se refere às transa-

ções comerciais intrabloco.

O governo brasileiro, por exemplo, acaba de

editar uma nova política industrial para o País,

anunciada há alguns meses atrás, sem qualquer

aviso ou consulta prévia aos demais sócios.

No Cone Sul, as ameaças

externas, provavelmente, serão

mais agudas se não fortalecer-

mos e diversifi carmos nossas ex-

portações, principalmente, pelas

vias da inovação e da produtivi-

dade. Por outro lado, ainda não

percebemos que, pouco a pouco,

o Mercosul está fi cando isolado

na América Latina em matéria de

relacionamento com o resto do mundo, além

da ameaça de situar-se, cada vez mais, alijado

da concorrência em relação aos seus próprios

parceiros regionais.

Enquanto esses tradicionais parceiros,

como México e Chile e, mais recentemente,

Peru e Colômbia, têm pactuado ACL’s envol-

vendo bens, serviços e investimentos com

países do primeiro mundo, e estarem amplian-

do entendimentos comerciais e fi nanceiros

com as novas potências emergentes do sudes-

te asiático, o Mercosul permanece imobilizado

para expandir o acesso a novos e importantes

mercados, em obediência à dialética sul-sul.

Dos acordos extraregionais até agora fi rmados

pelo bloco, apenas aqueles com a Índia e Israel

estão em vigor, mas sem nenhum signifi cado

comercial, enquanto uma débil ampliação com

a Índia e outros dois com a Sacu e o Egito, de

efeito comercial duvidoso, carecem de aprova-

ção legislativa.

O desejável, porém, improvável acordo

com a União Europeia tropeça em

posturas mais protecionistas do que

libertárias, por ambas as partes. No

contraponto, a Comunidade Euro-

peia busca alcançar novas oportu-

nidades econômico-comerciais que

amorteçam as agruras de uma reces-

são econômica que atinge boa parte

de seus membros. Acaba de fi rmar

importante ALC com a Coreia do Sul

e avança negociações com a Índia e o Canadá,

afora os acordos vigentes com México e Chile,

mais os em gestação com Peru e Colômbia. Se

não andarmos mais rápido, e com maior efi ci-

ência, em negociações externas, muito pouco

nos sobrará daqui a algum tempo.

Na esfera regional, poderemos sofrer a

perda paulatina de alguns mercados cativos

com o avanço e a diversifi cação de produtos

asiáticos, chineses e coranos, principalmente,

em decorrência de acordos fi rmados pelo Chile

e Peru com China, Coreia do Sul, Japão e Cinga-

pura, por enquanto.

Na mão inversa, aproveitando os acordos

bilaterais subscritos pelo Mercosul com nossos

parceiros regionais na esfera da Aladi, os novos

tigres asiáticos se propõem a realizar diversos

investimentos industriais naqueles territórios

para aproveitar o mercado aberto no Mercosul.

Se, presentemente, já sofremos desleal concor-

rência de inúmeros bens chineses que ingres-

sam em nossos mercados com preços aviltados

(sem que saibamos, ou possamos, acionar os

mecanismos de defesa comercial permitidos

pela OMC), podemos imaginar como será o li-

vre acesso desses produtos tipo “made in China”,

amparados pelas regras de origem vigentes nos

mencionados acordos regionais.

O objetivo primordial dessas observações é

chamar a atenção para a urgente necessidade

de uma reavaliação sobre a integração sub-

regional, talvez não mais para consolidar a cada

vez mais longínqua união aduaneira, mas para

empreender estratégias econômico-comerciais

mais sólidas e que nos fortaleçam no enfren-

tamento de um ambiente mundial potencial-

mente conturbado.

Uma nova tônica deveria começar pelo

abandono da prodigalidade dos discursos e

priorização da busca por novos conceitos e mé-

todos renovadores, essenciais para dar rumos

mais substantivos a esse projeto supostamente

integrador.

“O desejável,

porém, improvável,

acordo com a

União Europeia

tropeça em

posturas mais

protecionistas do

que libertárias”

Mercosul

• Em 2010, a corrente de comércio internacio-

nal do Mercado Comum do Sul (Mercosul)

(Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) com

o resto do mundo ultrapassou o ½ trilhão

de dólares, chegando a US$ 534,134 bilhões,

com exportações de US$ 281,157 bilhões

e importações de US$ 252,977. As vendas e

compras totais do Grupo cresceram, respec-

tivamente, 30,5% e 43,1%, com relação às de

2009. Em 2007, a corrente de comércio exter-

no do Mercosul foi de US$ 396,406 bilhões.

• A participação das exportações do Merco-

sul no total das exportações mundiais, entre

2007 e 2010, evoluiu de 1,59% para 1,85%,

enquanto nas importações seu peso ascen-

deu de 1,24% para 1,41% do total mundial.

• O comércio intra-Mercosul (exportações +

importações) passou de US$ 63,8 bilhões,

em 2007, para US$ 86,72 bilhões, em 2010,

com crescimento de 36%, o dobro do in-

cremento próximo a 18% que, no mesmo

período, ocorreu no comércio do Grupo

com os demais países da Associação Latino-

Americana de Desenvolvimento e Integra-

ção (Aladi), da qual seus membros também

são integrantes.

• Ao contrário do que se poderia supor à

primeira vista, foi a Argentina que deteve,

em 2010, a maior participação no total das

exportações dentro do Grupo, com 44,35%,

contra 40,84% do Brasil, 9,46% do Uruguai e

8,74% do Paraguai. Nas importações intrabloco,

o Brasil participou no ano com 51%, seguido

de Argentina (40,84%), Uruguai (6,27%) e

Paraguai (1,89%).

• Embora crescentes em seus valores absolu-

tos, as transações intra-Mercosul continuam

representando apenas cerca de 15% do to-

tal das exportações do Grupo (para todo o

mundo) e algo perto dos 17% do total de

suas importações globais, conforme indi-

cam números do período 2007-2010.

• O Ministério do Desenvolvimento, Indústria

e Comércio Exterior produz uma gama de

dados estatísticos sobre o comércio externo

do Mercosul, inclusive os usados para com-

pilação dos fl ashs anteriores, a qual pode

ser acessada, gratuitamente, no sistema

AliceWeb Mercosul disponível em http://

www.alicewebmercosul.mdic.gov.br.

Defesa Comercial• A defesa da indústria brasileira contra a con-

corrência desleal, um dos pilares do Plano

Brasil Maior para prover competitividade

aos produtos brasileiros, nos mercados in-

terno e externo, tem levado o MDIC a inten-

sifi car sua atuação.

• Algumas medidas importantes foram to-

madas nos últimos meses: regulamentação

das regras anticircunvenção; investigação

de origem e de fraude à certifi cação de ori-

gem; revisão do Decreto no 1.602, de 1995;

7Informativo de Comércio Exterior AEB

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Seu espaço de crescimento profi ssional.

8 Informativo de Comércio Exterior AEB

novo regulamento para petição de abertura

de investigação antidumping.

• Além disso, as autoridades têm buscado

ampliar a divulgação e os esclarecimentos

aos agentes de comércio exterior sobre o

uso de instrumentos de defesa comercial,

inclusive sobre o combate às triangulações

e à falsa declaração de origem, que tanto

prejudicam os produtores nacionais de bens.

• A expressão “circunvenção” traduz prática

elisiva que se caracteriza pela mudança de

origem e procedência de produto impor-

tado, de modo a que este fuja de direito

antidumping que tenha sido imposto às

exportações do país que originou a medida.

• No Mercosul, não há regras consolidadas

sobre procedimentos para aplicação de me-

didas antidumping.

• No Brasil, a regulamentação das normas

que disciplinam os procedimentos admi-

nistrativos relativos à aplicação de medidas

antidumping é prevista no Decreto no 1.602,

de 23/08/95 – que, aliás, no momento passa

por uma revisão, mediante consulta pública,

da qual a AEB participou, objeto da Portaria

Secex no 28, de 25/08/11.

• Sugestões resultantes da consulta junto aos

associados da AEB foram encaminhadas

para o Departamento de Defesa Comercial

(Decom) da Secretaria de Comércio Exterior

(Secex) do Ministério do Desenvolvimen-

to, Indústria e

Comércio Ex-

terior (MDIC)

para que

sejam consi-

deradas no

processo de

a t u a l i z a ç ã o

do Decreto

no1.620. O tex-

to com o con-

junto das sugestões está disponível no site

da AEB, exclusivamente para associados.

• O arcabouço jurídico para permitir, no Brasil,

a aplicação de direitos antidumping a casos

identifi cados de circumvention começou

a ser erigido a partir da modifi cação que a

Lei no 11.786, de 15/08/05 introduziu na Lei

no 9.019/95 (Lei Antidumping), e só se com-

plementou com a Resolução Camex no 63,

de 17/08/10, seguida pela Resolução Camex

no 80, de 09/11/10, e pela Portaria Secex

no 21, de 18/10/11.

• O Governo brasileiro, assim, aperta o cerco

em torno dos fraudadores internacionais,

intensifi cando, sob estrita observância dos

preceitos da OMC, medidas que deixam

claro e cristalizado o sentido do uso dos ins-

trumentos de defesa comercial para livrar as

indústrias do País dos prejuízos de práticas

desleais de comércio.

Certifi cado de Origem

do SGP (Form A)• A Portaria Secex/MDIC no 34, publicada no

DOU de 26/09/11, que regulamenta emissão

de Formulário A do Sistema Geral de Pre-

ferência (SGP), introduziu algumas impor-

tantes alterações, especialmente, a obriga-

toriedade de apresentação de duas novas

declarações: i) declaração para Emissão de

Formulário A (modelo constante na Parte III

do Anexo XXIV); ii) declaração de Cumpri-

mento de Regra de Origem (modelo cons-

tante na Parte VI do Anexo XXIV).

• A alternativa de emissão manual das duas

novas declarações previstas na Portaria

Secex no 34 e requeridas nas exportações

sob os benefícios do SGP, de pronto, não se

mostrou viável para as empresas que têm

grande volume de itens embarcados para

a União Europeia, havendo necessidade de

alteração de sistemas eletrônicos para que

os documentos sejam emitidos juntamente

com o Form A, o que demanda tempo para

a devida programação.

• Por isso, a Secex/MDIC, por meio da Portaria

no 37, de 14/10/11 (DOU 18/10/11), estabe-

leceu prazo até 31/12/11 para adequação

às novas exigências para a emissão do Cer-

tifi cado de Origem do SGP (Form A) de que

tratam a Portaria Secex no 34, de 23/09/11,

podendo, até então serem apresentados,

alternativamente, cópia do conhecimento

de embarque e quadro demonstrativo de

preços.

• A prorrogação atendeu a pleito formulado

pela AEB, que solicitara à Secex prazo de pelo

menos 60 dias para a entrada em vigor das

referidas novas regras, em razão de atrasos

que poderiam ocorrer nos embarques de

exportações conduzidas sob o SGP.

Taxa de utilização do

Siscomex• O Siscomex módulo Exportação foi im-

plantado em 1993 e o Siscomex módulo

Importação teve início em 1997. Ambos

constituem sistemas de vanguarda, para

registrar e controlar, de forma integralmente

eletrônica, as transações externas envolven-

do bens e mercadorias;

• O uso do Siscomex, obrigatório por parte

das empresas para condução de suas ope-

rações com o exterior, se faz quando do

registro da Declaração de Exportação (DE),

gratuitamente, e quando da Declaração de

Importação (DI), mediante pagamento de

taxa de utilização, prevista em lei, também

exigida em valores decrescentes, se solicita-

das posteriores adições à DI original.

• Em maio do corrente ano, a Portaria no 257

do Ministério da Fazenda e a Instrução Nor-

mativa no 1.158 da Receita Federal do Brasil

majoraram em 517% a parcela fi xa exigida

no ato da DI, elevando-a de R$ 30,00 (insti-

tuída em 1998) para R$ 185,00, constituindo

reajuste bem superior aos 214,37% da infl a-

ção acumulada no período.

• A elevação do preço de utilização do

Siscomex, na proporção indicada, gera

ônus que se soma ao já alto Custo Brasil

enfrentado, não só pela atividade comercial,

mas também pela indústria manufatureira

que necessita adquirir no exterior matérias-

primas e componentes para incorporar aos

produtos que fabrica, sobretudo quando

se trata de bens de maior valor agregado,

para sustentar sua competitividade, tanto

no mercado interno quanto no externo.

• A AEB encaminhou ofício à Camex, solici-

tando a revisão do reajuste aplicado na Taxa

de Utilização do Siscomex, em sua parcela fi xa

e nos preços das adições e, alternativamente,

o exame da possibilidade de suspender ou

isentar sua cobrança nas operações de impor-

tação amparadas pelo regime do drawback.

Em breve, a

implementação do

Siscoserv• O Sistema Integrado de Comércio Exterior

de Serviços, Intangíveis e Outras Operações

que Produzam Variações no Patrimônio

(Siscoserv) é um sistema eletrônico desen-

volvido pelo Governo Federal no âmbito do

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior (MDIC).

• A decisão de sua criação, em setembro de

2005, se originou na necessidade de sistemati-

zar, sob classifi cação padronizada, as informa-

ções sobre as cifras referentes ao comércio de

serviços com o exterior visando à elaboração

de políticas públicas voltadas para o seu de-

senvolvimento, inclusive, no que respeita ao

aumento de participação brasileira no cres-

cente mercado internacional de serviços.

• De início, o Acordo de Cooperação Técnica

no 36, de 2008, fi rmado entre a Secretaria da

Receita Federal do Brasil (RFB/MF) e a Secre-

taria do Comércio e Serviços (SCS/MDIC),

fi xou responsabilidades e áreas de coopera-

ção, no âmbito desses órgãos, para a tarefa

de estruturar e colocar em funcionamento o

Siscoveserv.

“No Mercosul, não há regras consolidadas

sobre procedimentos para aplicação

de medidas antidumping”

9Informativo de Comércio Exterior AEB

• Enquanto aguardava a aprovação de legis-

lação para respaldo legal da iniciativa, foi

avançada a elaboração da Nomenclatura

Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras

Operações que Produzam Variações no Pa-

trimônio (NBS), bem como a NEBS relativas

às respectivas notas explicativas, resultado do

trabalho conjunto entre SCS/MDIC, RFB/MF,

Bacen e IBGE.

• A instituição da NBS e das NEBS; a elabora-

ção de normas complementares para sua

implementação; a obrigatoriedade de as

empresas prestarem informações econô-

mico-fi nanceiras ao MDIC relativas às tran-

sações com o exterior; e a constituição de

sistema eletrônico para coleta dessas infor-

mações constam dos artigos 24 a 27 da PLV

(projeto de conversão MP no 540, relativa ao

Plano Brasil Maior), aprovada em 26 de ou-

tubro último pela Câmara dos Deputados,

seguindo para o Senado.

• De conhecida importância como gerador

de empregos e formação do PIB brasileiro – em

ambos os casos com contribuições próxi-

mas dos 70% – esta pujança não se refl ete

em participação marcante no mercado in-

ternacional.

• O comércio externo global de serviços

comerciais, conforme dados da OMC, em

2010, alcançou US$ 3,664 trilhões, ano

em que as exportações mundiais de merca-

dorias somaram US$ 15,238 trilhões.

• Apesar de o crescimento mundial das ex-

portações de serviços comerciais ainda es-

tar aquém do visto nas exportações de mer-

cadorias, se acentua o ritmo de sua elevação

vis-à-vis o crescimento do comércio de pro-

dutos, tanto que a média de aumento de

ambos, no período 2005-2010, se igualou

em 8%, como indica relatório da OMC.

• A balança comercial brasileira de transações

internacionais de serviços segue negativa.

Em 2010, as vendas foram de US$ 30 bi-

lhões, situando o País em 31o lugar entre os

maiores exportadores, com 0,8% do total

mundial; as compras, de US$ 60 bilhões,

valeram-lhe a 17a posição entre os principais

importadores, com 1,76% das importações

globais. No mesmo ano, o comércio de pro-

dutos colocou o Brasil em 22o e 20o na lista

de exportadores e importadores mundiais,

respectivamente.

• Políticas públicas de apoio ao setor de ser-

viços estão em sintonia com o que a AEB,

por meio de seu Fórum de Exportação de

Serviços de Engenharia, há muito vem de-

fendendo em prol do desenvolvimento das

exportações de serviços, sob suas diversas clas-

sifi cações, visando o aumento de participação

brasileira no mercado mundial da espécie.

• A participação brasileira no mercado externo

de serviços já se destaca, por exemplo, na pre-

sença de empresas nacionais de engenharia e

construtoras em todos os continentes, mercê

de suas reconhecidas qualifi cações, mas ainda

tem amplo campo de expansão, desde as ex-

portações de serviços de informática e turismo,

passando pelos serviços de call centers até ativi-

dades na área da medicina de diagnósticos.

• A AEB apóia a instituição do Siscoserv como

sistema de coleta de estatísticas que se

fundamente no objetivo de elaboração de

políticas de incentivo ao setor, por exemplo,

voltadas para ajustar e/ou criar mecanis-

mos de fi nanciamentos, de desonerações e

de concessão de garantias que estimulem a

participação de maior número de empresas na

comercialização externa. Porém, sem agregar

burocracia, outras espécies de custos e inse-

guranças que aumentem o impacto negativo

sobre a competitividade brasileira, já compro-

metida por elevados custos nacionais de con-

troles, procedimentos burocráticos, carga de

impostos e outras barreiras sobre produção,

investimento e comércio de produtos e de

serviços.

• A divulgação de eventos relacionados ao

Siscoserv é realizada na página na Internet do

Ministério do Desenvolvimento, Indústria

e Comércio Exterior que pode ser acessada

em: http://www.desenvolvimento.gov.br/

portalmdic/sitio/interna/index.php?area=4

Logística• Durante a realização do Enaex, em agosto últi-

mo, no Rio de Janeiro, dentre as propostas en-

caminhadas ao Governo visando à ampliação

da competitividade das exportações, várias se

destacaram na área da logística de transporte,

10 Informativo de Comércio Exterior AEB

especialmente as relacionadas com defi ciên-

cias nos portos brasileiros, as quais engrossam

razões do elevado Custo Brasil.

• A Portaria no 190, de 3 de outubro de 2011, da

Secretaria dos Portos, informou sobre a cria-

ção de Grupo de Trabalho, no contexto do

Acordo de Cooperação Técnica fi rmado en-

tre a SEP e a Agência Nacional de Transporte

Aquaviário (Antaq), justamente com o objetivo

de desenvolver estudos para o Plano Nacional

de Logística e do Plano Geral de Outorgas –

Subsetor Portuário.

• A medida é deveras auspiciosa e vem ao en-

contro do esforço – com o qual a AEB vem

contribuindo, por meio de ações de sua Câma-

ra de Logística Integrada (CLI) – de se redobrar

atenção à necessidade de se buscar, por todos

os meios, condições de o comércio exterior

brasileiro reduzir custos de logística, propician-

do melhores condições competitivas às expor-

tações brasileiras.

Proex• O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior divulgou apostila sobre o

Programa de Financiamento das Exportações

(Proex), na qual, além de indicar as duas modali-

dades de apoio – fi nanciamentos e equalização

de taxa de juros – e listar produtos e serviços

cujas exportações podem ser enquadradas

no programa, orienta os interessados a como

terem acesso a esse mecanismo de apoio de

crédito às exportações brasileiras.

• O Proex foi criado pela Lei no 8.187, de

01/06/91 (hoje consolidado na Lei

no 10.184/01) como sucessor do anterior Fun-

do de Financiamento à Exportação (Finex),

instituído pela Lei no 5.025/66, e à Resolução

Bacen no 509/79, que fi xava os critérios para o

pagamento de equalização.

• Os recursos do Proex proveem, da mesma for-

ma como provinham os do Finex, de dotações

no Orçamento Geral da União, mas os retor-

nos de suas aplicações, diferentemente do que

ocorria naquelas do fundo, não podem, dada a

sua natureza de programa, serem reutilizados

para fi nanciamento de outras operações.

• Desde 2002, a partir da Resolução Camex no 33,

de 16 de dezembro, os recursos do Proex apli-

cados sob a modalidade Financiamento, passa-

ram a contemplar, exclusivamente, as exporta-

ções de micros, pequenas e médias empresas,

ressalvados compromissos governamentais

decorrentes de acordos bilaterais de créditos

brasileiros, caso em que as empresas de grande

porte envolvidas podem ter acesso.

• O apoio público às exportações de grandes

empresas, fora das exceções acima citadas,

ocorre via inanciamentos do BNDES, em espe-

cial, com recursos do Fundo de Amparo ao Tra-

balhador (FAT), com os desembolsos do Proex

se limitando ao pagamento da equalização ao

fi nanciador.

• No decorrido de 2011 (até setembro), o Banco do

Brasil desembolsou recursos do Proex no valor de

US$ 416,4 milhões, contra US$ 366,7 milhões em

igual período de 2010. A título de equalização,

os desembolsos no corrente no ano (para

emissão de títulos em favor de bancos que

fi nanciaram a exportação sob as regras do

programa) somam US$ 137,9 milhões, ten-

do como base exportações de US$ 2.514,3 mi-

lhões. No ano passado, até setembro, os dis-

pêndios com equalização tinham atingido

US$ 92,5 milhões.

Simplifi car reduz

Custo Brasil• O Custo Brasil, de elevado e unânime reco-

nhecimento, tem impacto perverso sobre a

competitividade da economia e, consequen-

temente, sobre a indústria manufatureira e suas

exportações, sobretudo as que estão fora do

setor de matérias-primas, sendo diversas, como

também são sabidas suas causas: estradas ruins,

beirando ruínas; elevado custo de energia; juros

altos; logística de transporte defi ciente; sistema

tributário complexo e elevada carga; burocracia

sufocante.

• A questão tributária é de solução tão complexa

quanto ela própria, dado o arranjo federativo de

distribuição de impostos, infi ndáveis números

de taxas, contribuições e impostos e inconciliá-

veis interesses de cunho econômico-fi nanceiro

e político.

• Como alternativas para aliviar a carga tribu-

tária, defendendo a geração de empregos e

agregando competitividade às exportações do

País, a estratégia dos Governos brasileiros tem

sido de medidas pontuais destinadas a seto-

res selecionados, o que, se conceitualmente é

bem-vindo, por envolver redução de impostos,

acaba deixando efeitos colaterais de desajustes

nas cadeias produtivas.

• A faculdade de regime único de arrecadação

e de favorecimento tributário para microem-

presas e empresas de pequeno porte está in-

serta na Constituição Federal de 1988, tendo

dado origem ao Simples Federal, criado pela Lei

no 9.317, de 1996, que limitava o benefício de

arrecadação em documento único aos tribu-

tos federais. Este foi substituído pelo Simples

Nacional (ou o popular Supersimples), a partir

da Lei Complementar no 123/06 (Lei Geral da

Micro e Pequena Empresa) quando a faculda-

de de arrecadação em documento único se

estendeu a seis impostos federais, mais o ICMS

(estadual) e o ISS (municipal). Não estão con-

templados 15 outros impostos e contribuições

de alçadas das três esferas de governo.

• As recém anunciadas desonerações, dentro

do Plano Brasil Maior, para setores intensivos

de mão de obra, e o aumento, que acabou de ser

aprovado pelo Congresso, dos valores de fa-

turamento para enquadramento de micros e

pequenas empresas no Simples Nacional, são

exemplos de medidas que (apenas) atenuam

difi culdades que, no geral, se estendem a todas

as empresas brasileiras, independentemente

de seus portes, seja pelo ônus tributário, em

si, seja pelos custos inerentes ao seu recolhi-

mento.

• À época da criação do Simples Nacional, a ini-

ciativa foi considerada como um ponto de par-

tida para uma ampla e defi nitiva reforma tribu-

tária nacional, que permitisse alcançar grau de

competitividade da economia brasileira condi-

zente com a sua inserção internacional, e isso

ainda antes da agravante situação imposta pelo

quadro de sequenciais crises internacionais,

desde 2008.

• Sem solução ampla para as distorções do sis-

tema tributário brasileiro, as empresas não

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11Informativo de Comércio Exterior AEB

contempladas nos arranjos pontuais de alívio

de impostos e não enquadradas no regime

especial de arrecadação simplifi cada, seguem

lutando contra a burocracia para competir, nos

mercados interno e no externo – neste, tam-

bém sofrendo com os efeitos do câmbio – pa-

gando taxas de juros altas, que também desen-

corajam os investimentos, e agregando, à já alta

carga de tributos, custos de conformidade de

arrecadação para mitigar riscos de insegurança

jurídica decorrentes do complexo e, por vezes,

contraditório, regime tributário nacional.

• Opinião atribuída a Steve Jobs – em noticiá-

rios por ocasião de sua recente morte – bem

pode sintetizar a visão do ícone da indústria de

tecnologia e inovação sobre a ajustadora estru-

tura tributária brasileira, que, por certo, não será

incomum como desestímulo a outros investi-

dores estrangeiros, sobretudo em setores que

requerem velocidade de produção, crescente e

intensiva incorporação de tecnologia, pesquisa

e desenvolvimento, inclusive se a intenção for

a de eleger o Brasil como plataforma de expor-

tação.

• Segundo O Globo (07/10/11), certa ocasião,

indagado se a Apple tinha planos de produ-

zir no Brasil, a resposta negativa do executi-

vo veio com a observação: “Não podemos

nem exportar nossos produtos com a po-

lítica maluca de taxação superalta do Brasil.

Isso faz com que seja muito pouco atraente

investir no País. Muitas companhias hight tech se sentem assim”.

• Aparentemente, Jobs não se convencera,

até então, de serem sufi cientes, adequa-

das ou seguras as reduções fi scais previstas

na MP do Bem (Lei no 11.196/05), que já

benefi ciava itens selecionados da informá-

tica e que, recentemente, passou a incluir

a produção de tablets com IPI, PIS/Confi s

reduzidos, até 2014.

Ementário – Julho e Agosto/11

NORMAS, PROCEDIMENTOS E TRIBUTAÇÃO

Norma No Data DOU Pág. Assunto Observação

Atos do Congresso Nacional

Ato do Presidente da Mesa

30 08/08/11 09/08/11 1 Programa de Apoio à Conservação Ambiental – Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais – MP – Prazo – Prorrogação

MP no 535/11

33 19/08/11 22/08/11 1 Mercosul – Representação Brasileira – Parlamentares – Designação

34 19/08/11 22/08/11 1 Mercosul – Representação Brasileira – Parlamentares – Designação

Decreto Legislativo

152 04/07/11 05/07/11 1 Acordo Latino-Americano de Coprodução Cinematográfi ca – Protocolo de Emenda – Resolução – Aprovação

153 04/07/11 05/07/11 1 Acordo – Área do Turismo – Brasil/Israel – Aprovação

155 04/07/11 05/07/11 1 Acordo de Transporte Rodoviário Internacional de Passageiros e Cargas – Emenda ao Anexo II – Brasil/Guiana – Aprovação

159 13/07/11 14/07/11 1 Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas – Texto – Aprovação

Atos do Poder Legislativo

Lei

12.440 07/07/11 08/07/11 1 Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – Instituição Decreto-Lei no 5.452/43 e altera a Lei no 8.666/93

12.441 11/07/11 12/07/11 1 Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – Constituição Altera a Lei no 10.406/02 – Veto – Vi-gência: 180 dias

12.453 21/07/11 22/07/11 1 BNDES – Recurso Adicional – Subvenção Econômica – Regularidade Fiscal – Suspensão Temporária – Muni-cípios RJ – Situação de Emergência – Calamidade Pública – Certifi cado Financeiro do Tesouro – Permuta

MP no 526/11

12.462 05/08/11 05/08/1110/08/11

Retifi c.

11

Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) – Presidência da República e Ministérios – Orga-nização Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) – Secretaria de Aviação Civil Controlador de Tráfego Aéreo

MP no 527/11

12.465 12/08/11 15/08/1116/08/11Republic.

11

Lei Orçamentária de 2012 – Elaboração e Execução – Diretrizes Mensagem de Veto

Atos do Poder Executivo

Medida Provisória

539 26/07/11 27/07/11 2 Contrato de Derivativos – Negociação – Condições Específi cas Altera o Decreto-Lei no 1.783/80 e Lei no 8.894/94

540 02/08/11 03/08/1105/08/11

Retifi c.

114

Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras – Reintegra – IPI – Indústria Automotiva – Contribuição Previdenciária – Alteração

Altera a MP no 2.199-14/01 e altera as Leis nos 11.196/05, 11.774/08 e 10.865/04 – Revoga em 01/07/12 – art. 1o da Lei no 11.529/07 na vigência dos arts 14 a 20 – art. 6o do Decreto-Lei no 1.593/77

541 02/08/11 03/08/11 3 Fundo de Financiamento à Exportação Altera as Leis nos 12.096/09, 11.529/07, 10.683/03, 5.966/73 e 9.933/99

543 24/08/11 25/08/11 1 Microcrédito Produtivo Orientado – Subvenção Econômica – Forma de Equalização Altera a Lei no 11.110/05

Decreto

S/No 08/07/11 11/07/11 9 Zona de Processamento de Exportação (ZPE) – Fernandópolis – São Paulo – Criação Revoga o Decreto s/no de 30/06/10

7.524 12/07/11 13/07/11 1 Sistema Unifi cado de Atenção à Sanidade Agropecuária – Organização Lei no 8.171/91 e altera o Decreto no 5.741/06

7.527 18/07/11 19/07/11 1 Líbia – Embargo Resolução no 1.973/11

7.532 21/07/11 22/07/11 20 Fundo Monetário Internacional – Convênio Constitutivo – Emendas – Promulgação

7.536 26/07/11 27/07/11 3 Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) – Regulamento – Alteração

Altera o Decreto no 6.306/07

7.539 02/08/11 03/08/11 5 Incentivo à Inovação e à Pesquisa Científi ca e Tecnológica – Ambiente Produtivo Lei no 10.973/04 e Altera o Decreto no 5.563/05

7.540 02/08/11 03/08/11 5 Plano Brasil Maior (PBM) – Instituição – Sistema de Gestão – Criação

7.541 02/08/11 03/08/11 5 Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi) – Alteração Altera o Decreto no 6.890/09 e revoga o art. 1o do Decreto no 7.394/10

7.542 02/08/11 03/08/11 6 Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi) – Alteração Altera os Decretos nos 6.890/09 e 7.394/10

7.543 02/08/11 03/08/11 6 Tabela de Incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados (Tipi) – alteração Altera os Decretos nos 6.890/09 e 7.394/10 e Revoga o Decreto no 7.222/10

7.545 02/08/11 03/08/11 7 Convenção – Admissão Temporária – Convenção de Istambul – Promulgação

12 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma No Data DOU Pág. Assunto Observação

Decreto

7.546 02/08/11 03/08/11 45 Comissão Interministerial de Compras Públicas Regulamenta os §§ 5o a 12 do art. 3o da Lei no 8.666/93

7.549 12/08/11 15/08/11 52 Costa do Marfi m – Sanções – Renovação Resolução no 1.946/10

7.551 12/08/11 15/08/11 55 Costa do Marfi m – Sanções – Renovação Resolução no 1.980/11 – Prazo: 30/04/12

7.553 12/08/11 15/08/11 58 Comissão Nacional de Classifi cação – Concla – Alteração Decreto no 3.500/00 e revoga o Decre-to no 5.194/04

7.554 15/08/11 16/08/11 5 Aeroporto – Atividades Públicas – Coordenação – Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias – Conaero – Instituição

Revoga os Decretos nos 64.521/69 e 75.474/75

7.555 19/08/11 22/08/11 1 Cigarro – IPI – Mercado Interno – Importação Regulamenta os arts. 14 a 20 da MP no 540/11

Presidência da República

Câmara de Comércio Exterior (Camex)

Resolução

44 11/07/11 12/07/11 2 Grupo Técnico Interministerial de Consolidação da Legislação Interna de Comércio Exterior (GTIC) – Instituição

45 11/07/11 12/07/11 3 Diisocianato de Tolueno – TDI-80/20 – Dumping – Direito Provisório – Aplicação – Argentina/EUA Circular Secex no 32/10 – Prazo: até 6 meses

46 11/07/11 12/07/11 10 Garrafa Térmica – Dumping – Direito Defi nitivo – Prorrogação – China Circulares Secex nos 44/04, 71/09 e 29/10 – Resolução Camex no 22/05 – Prazo: até 5 anos

47 11/07/11 12/07/11 13 Ex-Tarifários – Bens de Informática e Telecomunicação – Imposto de Importação – Alíquota – Alteração

48 11/07/11 12/07/11 13 Ex-Tarifários – Bens de Capital – Imposto de Importação – Alíquota – Alteração

49 14/07/11 15/07/11 1 Exportação – Importação – Condições de Venda Praticadas no Comércio Internacional – Incoterms – Prazo – Suspensão

Resolução no 21/11

50 14/07/11 18/07/11 9 Ex-Tarifário – Máquina para Teste Automático e Personalização – Imposto de Importação – Alíquota – Alteração

51 14/07/11 18/07/11 9 Ex-Tarifário – Bens de Capital – Imposto de Importação – Alíquota – Alteração

52 15/07/11 18/07/11 10 Objeto de Mesa de Vidro – Rigolleau S. – Dumping – Direito Defi nitivo – Aplicação Circular Secex no 58/09 – Resolução Camex no 8/11

53 15/07/11 18/07/11 10 Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofi g) – Casa Civil da Presidência da República – Representante – Nomeação

Altera a Resolução Camex no 7/04

54 09/08/11 10/08/11 2 Tubo de Aço Carbono – Sem Costura – Dumping – Direito Defi nitivo – Prazo – Prorrogação – Romênia Circulares Secex nos 39/98, 11/04, 62/04, 71/09 e 42/10 – Resolução Ca-mex no 32/05

55 09/08/11 10/08/11 5 Ex-Tarifário – Bens Usados – Imposto de Importação – Redução – Não Aplicabilidade Altera a Resolução Camex no 35/06

56 09/08/11 10/08/11 5 Ex-Tarifário – Bens de Informática e Telecomunicação – Imposto de Importação – Alíquota – Alteração

57 09/08/11 10/08/1112/08/11

Retifi c.

51

Ex-Tarifário – Bens de Capital – Imposto de Importação – Alíquota – Alteração

58 12/08/11 15/08/11 69 Ácido Tereftálico e seus Sais – Imposto de Importação – Alíquota – Alteração

59 29/08/11 30/08/11 1 Papel Couchê – Flange – Processo de Forjamento – Chapa Grossa de Aço – Imposto de Importação – Alteração

Secretaria Especial de Portos

Portaria

135 13/07/11 14/07/11 2 Porto Organizado de Vitória – Sistema de Informação Concentrador de Dados Portuários – Projeto Porto Sem Papel

146 21/07/11 22/07/11 30 Comitê Interno de Planejamento – Plano Nacional de Logística Portuária – Instituição Revoga a Portaria no 88/10

Companhia Docas do Espírito Santo

Resolução 39 20/07/11 21/07/11 2 Autoridade Portuária do Estado do Espírito Santo – Normas Operacionais – Aprovação

Ministérios

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

Instrução Normativa

33 04/07/11 05/07/11 2 Açúcar – Região Norte e Nordeste – Exportação – EUA – Cota Preferencial – Volume Adicional – Alocação

35 14/07/11 15/07/11 2 Acacia Polyphylla – Cariniana Estrellensis – Cedrela Fissilis – Cedrela Odorata – Cytharexylum Myrianthum – Jacaranda Cuspidifolia – Jacaranda Micrantha – Ormosia Arborea – Parapiptadenia Rigida – Parkia Pendula – Platymenia Reticulata – Schizolobium Parahyba Var – Amazonicum – Senna Macranthera – Tabebuia Chrysotricha – Tabebuia Roseo-Alba – Semente – Germinação – Teste

Altera a IN Mapa no 44/10

36 20/07/11 26/07/11 13 Sistema Unifi cado de Atenção à Sanidade Agropecuária – Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal – Estados – Distrito Federal – Municípios – Adesão – Requisitos

Altera a IN Mapa no 19/06

37 02/08/11 03/08/11 46 Cogumelo Comestível – Sistemas Orgânicos de Produção – Regulamento Técnico

38 02/08/11 03/08/11 46 Semente – Muda – Sistemas Orgânicos de Produção – Regulamento Técnico

Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA)

Instrução Normativa

21 01/07/11 06/07/11 2 Trigo – Grão – Processamento – Trânsito – Rússia Altera a IN SDA no 39/09

22 11/07/11 12/07/11 23 Sardinha – Conserva – Comercialização – Regulamento Técnico

24 09/08/11 11/08/11 7 Carne – Leite – Mel – Ovos – Pescado – Exercício de 2011 – Plano Nacional de Controle de Resíduos Biológicos em Produtos de Origem Animal (PNCRB) – Subprograma de Monitoramento – Publicação

25 09/08/11 12/08/11 2 Abacaxi – Alface – Amendoim – Arroz – Banana – Batata – Café – Castanha-do-Brasil – Feijão – Laranja – Limão – Lima Ácida – Maçã – Mamão – Manga – Melão – Milho – Morango – Pimenta-do-Reino – Pimentão – Soja – Tomate – Trigo – Uva – Safra 2011/2012 – Agrotóxicos – Monitoramentos

26 15/08/11 16/08/11 6 Laranja – Cidra – Requisitos Fitossanitários – Itália

27 15/08/11 16/08/11 6 Azevém – Sementes – Requisitos Fitossanitários – Itália

28 22/08/11 23/08/11 1 Amora Preta – Frutos – Requisitos Fitossanitários – México

30 24/08/11 25/08/11 48 Muda – Espécie Vegetal – Exceto Semente e Material in vitro – Saída – Proibição – Estado de Roraima

Portaria

137 26/07/11 27/07/11 5 Farmacovigilância Veterinária – Produto de Uso Veterinário – Aditivos Zootécnicos Melhoradores de Desempenho – Anticoccidianos – Eventos Adversos – Consulta Pública

Prazo: 60 dias

147 25/08/11 31/08/11 2 Material de Propagação de Cafeeiro – Coff ea Spp. – Produção e Comercialização – Padrões de Identidade e de Qualidade – Consulta Pública

Prazo: 60 dias

Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afi ns

Ato 35 02/08/11 04/08/11 2 Castanha – Agrotóxico – Fosfeto de Alumínio – Uso Emergencial – Permissão

13Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma No Data DOU Pág. Assunto Observação

Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal

Resolução 2 09/08/11 10/08/11 16 Bovídeo – Meias-Carcaças – Processo de Resfriamento – Sistema de Aspersão – Tecnologia – Aprovação

Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal

Resolução 1 12/07/11 13/07/11 3 Sardinella – Designação de Venda

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

Portaria

124 20/05/11 05/07/11Retifi c.

60 Plano Plurianual – PPA 2008-2011 – Gestão Decreto no 6.601/08 – Revoga a Portaria no 85/10

181 15/07/11 18/07/11 107 Grupo de Trabalho para Elaborar Proposta de Regulamentação do Plano Nacional de Capacitação e Aperfeiçoamento das Micro e Pequenas Empresas – Pncampe – Instituição

193 21/07/11 22/07/11 111 Micro e Pequenas Empresas – Regras de Contabilidade – Grupo de Trabalho – Instituição

Secretaria de Comércio Exterior (Secex)

Circular

35 12/07/11 13/07/11 70 Diisocianato de Tolueno – TDI-80/20 – Dumping – Investigação – Conclusão – Prazo – Prorrogação – Argentina/EUA

Circular Secex no 32/10

36 14/07/11 18/07/11 107 Sistema Geral de Preferências (SGP) – Comunidade Econômica da Eurásia – Belarus/Cazaquistão/Rússia – Novo Esquema – Publicidade

Decisão no 36/1 – Revoga a Circular Secex no 59/08

37 14/07/11 18/07/11 107 Sistema Geral de Preferências (SGP) – Japão – Regras de Origem

38 21/07/11 22/07/11 111 Recipiente de Aço Inoxidável para Cocção – Dumping – Investigação – Encerramento – Volume Insig-nifi cante – Índia

Circular Secex no 60/10

39 02/08/11 03/08/11 95 Sistema Geral de Preferências (SGP) – Noruega – Regras de Origem e Provas de Origem – Lista dos Produtos e Redução Tarifária Aplicada

40 09/08/11 10/08/11 89 Laminado Plano de Baixo Carbono – Dumping – Investigação – Conclusão – Prazo – Prorrogação – Coreia/ Espanha/Romênia/Rússia

Circular Secex no 37/10

41 09/08/11 11/08/11 102 Metacrilato de Metila (MMA) – Valor de Referência – Recálculo – Alemanha/Espanha/França/Reino Unido Resolução Camex no 17/07

42 09/08/11 11/08/11 102 Certifi cado de Origem Form A – Novo Formulário – Sistema Geral de Preferências – Utilização 01/10/11

43 12/08/11 15/08/11 226 Glifosato – Dumping – Revisão – Encerramento – China Circular Secex no 22/11 – Resoluções Camex nos 3/09 e 41/10

Portaria

22 01/07/11 04/07/11 162 Mistura de Alquilbenzeno – Ex 001 – Linear Alquilbenzeno – Óxido de Titânio – Tipo Anatase – Importa-ção – Cotas – Alocação – Critérios

Resoluções Camex nos 41/11 e 43/11

23 14/07/11 19/07/11 65 Comércio Exterior – Legislação – Consolidação Revoga Legislação Diversa

24 26/07/11 27/07/11 75 Drawback – Atos Concessórios – Prorrogação – Regulamento Altera a Portaria no 23/11

25 09/08/11 11/08/11 101 Ímã Permanente de Ferrite – Empresa Le Grand Corp – Taipé Chinês – Origem – Desconsideração

23 14/07/11 26/08/11Retifi c.

71 Comércio Exterior – Legislação – Consolidação

28 25/08/11 29/08/11 130 Medida Antidumping – Aplicação – Procedimentos Administrativos – Normas – Sugestões – Consulta Pública Prazo: 40 dias – Decreto no 1.602/95

Ministério da Fazenda (MF)

Portaria370 29/07/11 01/08/11 17 IOF – Derivativo – Recolhimento – Prazo – Prorrogação

371 01/08/11 03/08/11 57 PIS/Pasep/Cofi ns – Ressarcimento – Procedimento Especial Altera a Portaria MF no 7/11

Banco Central do Brasil (Bacen)

Carta-Circular

3.513 04/07/11 06/07/11 77 Recolhimento Compulsório sobre Recursos à Vista – Instituições Financeiras – Grupo A – Grupo B – Relação – Divulgação

Circular no 3.274/05 – Revoga a Carta-Cir- cular no 3.474/10

3.515 11/07/11 13/07/11 33 Cédula Nacional Danifi cada – Dispositivo Antifurto – Retenção – Exame – Restituição – Procedimentos Circular no 3.538/11

3.517 27/07/11 28/07/11 15 Sistema de Informações de Créditos (SCR) – Remessa de Informações – Procedimentos Circular no 3.445/09 – Revoga as Car-tas-Circulares nos 3.419/09, 3.460/10, 3.463/10, 3.488/11, 3.451/10 e 3.509/11

Circular

3.545 04/07/11 05/07/11 19 Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI) – Alteração

3.546 04/07/11 05/07/11 29 Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen) – Regulamento – Alteração Circular no 3.232/04 – Revoga, a partir de 03/10/11, a Circular no 3.475/09

3.548 08/07/11 11/07/11 40 Câmbio – Posição Vendida – Recolhimento Compulsório – Regras – Redefi nição – Consolidação A partir de 19/07/11: Altera a Circular no 3.528/11 e Revoga a Circular no 3.520/11

3.551 21/07/11 25/07/11 37 Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI) – Alteração – Países com Dis-posições Cambiais Especiais

3.552 26/07/11 28/07/11 15 Transferência Eletrônica Disponível (TED) – Liquidação – Mercados Financeiro e de Capitais – Aplicação Altera a Circular no 3.534/11

3.553 03/08/11 05/08/11 70 Crédito – Cessão – Sistemas de Registro e de Liquidação Financeira de Ativos – Registro – Condições

3.554 03/08/11 05/08/11 70 Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI) – Alteração – Países com Dispo-sições Cambiais Especiais – Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU)

3.555 09/08/11 12/08/11 22 Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN) – Informações – Troca Eletrônica – Regulamento Revoga a Circular no 3.424/08

3.556 17/08/11 18/08/11 57 Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI) – Alteração

A obra apresenta discurso conciso e direto com ilustrações e comentários que facilitam a interpretação das regras, além de explicar a adequação e utilização dos 11 termos propostos pelos Incoterms, “Regras Ofi ciais da CCI para interpretação de Termos Comerciais”, analisando as alterações introduzidas pela Revisão 2010 e seu impacto nas operações.

Condições Internacionaisde Compra e Venda

Incoterms®

2 0 1 0Edição revista, atualizada e ilustrada.Apresenta visão do autor, a partir de sua análise prática, com comentários.

Tels.:

11 3545 2533 ou 3545 2534

14 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma No Data DOU Pág. Assunto Observação

Resolução

3.985 30/06/11 01/07/11 29 Pesca – Aquicultura – Crédito Rural – Contratação – Condições

3.986 30/06/11 01/07/11 30 Custeio – Comercialização – Empréstimo do Governo Federal (EGF) – Linha Especial de Crédito (LEC) – BNDES – Moderagro – Prodecoop – Procap-Agro – Contratação – Condições

3.987 30/06/11 01/07/11 31 Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) – Financiamento – Disposições – Consolidação

3.988 30/06/11 01/07/11 31 Capital – Gerenciamento – Estrutura – Implementação

3.991 30/06/11 04/07/11 52 Infl ação – Intervalo de Tolerância – Ano 2013 – Meta

3.992 14/07/11 18/07/11 26 Orizicultor – Suinocultor – Investimento – Custeio – Empréstimo do Governo Federal (EGF) – Renegocia-ção – Suíno – Linha Especial de Crédito (LEC) – Concessão

3.993 14/07/11 18/07/11 26 Orizicultor – Suinocultor – Programa de Sustentação do Investimento – (PSI-BNDES) – Renegociação

3.995 28/07/11 01/08/11 37 Funcafé – Linha de Crédito – Café Solúvel – Capital de Giro – Linha de Financiamento Em 01/09/11 – Revoga as Resoluções nos 3.554/08, 3.640/08, 3.643/08, 3.774/09, 3.785/09, 3.856/10, 3.898/10, 3.903/10, 3.943/11, 3.966/11, 3.968/11 e 3.975/11

3.996 28/07/11 01/08/11 39 Crédito Rural – Depósito à Vista – Exigibilidade – Subexigibilidade

3.997 28/07/11 01/08/11 39 Câmbio – Alterações Altera a Resolução no 3.568/08

3.998 28/07/11 01/08/11 39 Cessão de Créditos – Arrendamento Mercantil – Sistemas de Registro e Liquidação Financeira de Ativos

Altera a Resolução no 2.836/01

4.001 25/08/11 26/08/11 16 Crédito Rural – Custeio – Investimento – Comercialização – Contratação – Renegociação Resolução no 3.992/11

Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN)

Resolução 89 21/07/11 22/07/11 44 Tributo – Pagamento – Prazo – Prorrogação – 29/07/11 Altera a Resolução CGSN no 51/08

Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz)

Protocolo ICMS

52 08/07/11 20/07/1127/07/11

Retifi c.

4323

Área de Livre Comércio – Amapá – Roraima – Rondônia – Fiscalização Especial Convênios ICMS nos 65/88 e 71/11

Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)

Ato Declaratório

Interpretativo

40 01/08/11 02/08/11 19 IOF – Operação de Crédito

41 01/08/11 02/08/11 19 IOF – Câmbio – Empréstimos Externos – Prazo Médio Mínimo

Instrução Normativa

1.171 07/07/11 08/07/11 30 Medida Cautelar Fiscal – Bens e Direitos – Arrolamento – Procedimentos Revoga a IN RFB no 1.088/10

1.172 13/07/11 14/07/11 21 Zona Franca de Manaus – Controle de Internação Altera a IN SRF no 242/02

1.177 25/07/11 26/07/11 25 Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) – Alteração Altera a IN RFB no 1.110/10

1.178 01/08/11 02/08/11 19 Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) – Abril a Julho de 2011 – Entrega – Prazo – Prorrogação – Dacon – Alteração

Altera a IN RFB no 1.015/10 – Revoga a IN RFB no 1.160/11

1.181 17/08/11 18/08/11 52 Operador Estrangeiro – Conformidade Aduaneira – Verifi cação – Procedimento

1.182 19/08/11 22/08/11 15 Controle Fiscal Contábil de Transição (Fcont) – Entrada de Dados – Programa Validador e Assinador – Aprovação

Altera a IN RFB no 967/09

1.183 19/08/11 22/08/11 15 Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) – Procedimentos

1.184 22/08/11 23/08/11 6 Estado – Parte do Mercado Comum do Sul – Importação – Mercadorias – Origem – Controle e Verifi ca-ção – Procedimentos

Altera a IN RFB no 149/02

1.186 29/08/11 30/08/11 17 Regime Especial para a Indústria Aeronáutica Brasileira (Retaero)

1.187 29/08/11 30/08/11 19 Pesquisa Tecnológica e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica – Incentivos Fiscais Lei no 11.196/05 – IN SRF no 267/02

1.188 30/08/11 31/08/11 54 Bebida Alcoólica – Comércio – Importação – Registro Especial – Selo de Controle Altera a IN RFB no 1.026/10 e IN SRF no 504/05

Portaria

3.010 29/06/11 06/07/11 67 Mercadoria Abandonada – Fazenda Nacional – Pena de Perdimento – Destinação – Critérios e Condições Altera a Portaria RFB no 2.206/10 e Revoga as Portarias SRF nos 555/02 e 1.022/02 e Portarias RFB nos 2.265/09 e 2.368/10

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Aeroporto Internacional Pinto Martins

Portaria 12 07/07/11 08/07/11 32 Terminal de Carga – Atendimento ao Público – Expediente

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Paranaguá

Portaria71 28/07/11 01/08/11 32 Mercadoria Importada – Avaria – Destruição – Regime Especial de Trânsito Aduaneiro – Termo de Res-

ponsabilidade – Mercadoria Estrangeira – RedestinaçãoAltera a Portaria ALF/PGA no 14/11

Coordenação-Geral de Arrecadação e Cobrança (Codac)

Ato Declaratório Executivo

45 22/07/11 25/07/11 32 Agenda Tributária – Julho/11 – Alteração Altera o ADE Codac no 42/11

46 27/07/11 28/07/11 14 Agenda Tributária – Agosto/11 – Divulgação

57 02/08/11 03/08/11 60 Simples Nacional – Manual de Arrecadação – Alteração Altera o ADE Codac no 90/10

58 03/08/11 04/08/11 39 Agenda Tributária – Agosto/11 – Alteração Altera o ADE Codac no 46/11

61 23/08/11 25/08/11 80 Agenda Tributária – Julho/10 – Agosto/10 – Junho/11 – Julho/11 – Agosto/11 – Alteração Altera os ADE Codac nos 44/10, 53/10, 34/11, 42/11 e 46/11

Coordenação-Geral de Tecnologia e Segurança da Informação (Cotec)

Ato Declaratório Executivo4 25/08/11 26/08/11 14 Programa Gerador da Declaração (PGD) de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF Mensal) –

Versão 2.2 – Aprovação

Delegacia da Receita Federal do Brasil em Foz do Iguaçu

Portaria 211 27/06/11 01/07/11 26 Exportação – Transbordo – Baldeação – Descarregamento – Armazenamento

Inspetoria da Receita Federal do Brasil em São Paulo

Ordem de Serviço 17 29/07/11 01/08/11 32 Radar – Habilitação – Agendamento

Superintendência Regional da RFB da 6a Região Fiscal

Portaria644 12/08/11 18/08/11 54 DRF Varginha – Porto Seco Sul de Minas – Fiscalização Aduaneira – Atendimento – Público Externo –

Expediente – Horário

Ministério da Integração Nacional (MIN)

Portaria

568 05/08/11 08/08/11 67 Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) – Proposta de Programação – Exercício de 2012

569 05/08/11 08/08/11 67 Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) – Proposta de Programação – Exercício de 2012

15Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma No Data DOU Pág. Assunto Observação

Ministério de Minas e Energia (MME)

Portaria Interministerial

MME/MDIC

436 13/07/11 14/07/11 60 Grupo de Trabalho do Alumínio (GTA) – Cadeia Produtiva – Competitividade – Promoção

Ministério da Saúde (MS)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Consulta Pública

35 04/07/11 07/07/11 43 Sal – Consumo Humano – Iodo – Teor – Críticas – Sugestões – Resolução – Proposta Prazo: 60 dias

36 04/07/11 07/07/11 43 Alimento em Geral – Produção – Enzimas e Preparações Enzimáticas – Regulamento Técnico – Críticas e Sugestões

Prazo: 60 dias

Resolução

30 04/07/11 07/07/11 39 Produto Saneante – Substância de Ação Conservante – Lista – Substituição Altera a Resolução no 35/08 – Revoga a Resolução no 58/09

31 04/07/11 07/07/11 39 Produto Saneante – Esterilizante – Desinfetante Hospitalar para Artigos Semicríticos – Indicação de Uso

32 05/07/11 07/07/11 40 Gases Medicinais – Empresas Fabricantes e Envasadoras – Funcionamento – Concessão – Critérios Técnicos

35 29/07/11 01/08/11 73 Projeto Porto Sem Papel – Sistema de Informação Concentrador de Dados Portuários – Embarcações – Protocolo e Anuência – Procedimentos

Ministério dos Transportes (MT)

Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)

Resolução

2.118 27/06/11 04/07/11 173 Porto do Forno-RJ – Revisão Tarifária – Reajuste Linear Máximo – Aprovação

2.160 22/07/11 26/07/11 72 Navegação Interior – Afretamento de Embarcação Altera a Resolução no 1.864/10

2.190 28/07/11 05/08/11 182 Resíduo – Embarcações – Retirada – Prestação de Serviços – Normas – Aprovação

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

Deliberação124 06/07/11 07/07/11 66 Carga – Transporte – Trechos e Ramais Ferroviários Subutilizados ou sem Tráfego – Regularização –

Condições – Prazos

Resolução

3.694 14/07/11 20/07/1125/07/11

Retifi c.

121115

Carga – Transporte Ferroviário – Serviços – Usuários – Regulamento – Aprovação Revoga a Resolução no 350/03

3.695 14/07/11 20/07/1125/07/11

Retifi c.

125118

Sistema Ferroviário Nacional – Integração – Direito de Passagem e Tráfego Mútuo – Regulamento – Aprovação

Revoga as Resoluções nos 433/04 e 895/05

3.696 14/07/11 20/07/1125/07/11

Retifi c.

126119

Carga – Transporte Ferroviário – Concessionária de Serviço Público – Metas de Produção por Trecho – Metas de Segurança – Regulamento – Aprovação

Ministério do Turismo (MTUR)

Portaria

126 26/07/11 28/07/11 66 Centro de Informações Turísticas 2014- CIT-14 – Criação

127 26/07/11 28/07/11 67 Serviço Turístico – Prestadores – Cadastramento – Classifi cação – Fiscalização – Competência – Delegação

130 26/07/11 28/07/11 67 Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) – Comitê Consultivo do Cadastur (CCCAD) – Instituição

Revoga a Portaria no 72/10

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16 Informativo de Comércio Exterior AEB

Informativo de Comércio Exterior AEBRio de Janeiro

Outubro 2011 – Ano XII – Número 112

Uma publicação da Associação de Comércio

Exterior do Brasil (AEB)

Presidente: Benedicto Fonseca Moreira

Conselho Editorial:

Fábio Martins Faria, José Augusto de Castro,

Jovelino de Gomes Pires e Wagner de Medeiros

Av. General Justo, 335 – 4o andar

Rio de Janeiro-RJ – 20021-130

Tel.: 21 2544 0048 – Fax: 21 2544 0577

www.aeb.org.br

[email protected]

Colaboradores:

Kátia Regina Gomes da Silva Alvarenga,

Lúcia Maldonado e Mario Cordeiro Carvalho

Editoração:

Tatiana Bisachi

Produção Gráfi ca e Impressão:

Graphic Express – Grupo Aduaneiras

Rua da Consolação, 77 – 01301-000 – São Paulo-SP

[email protected]

As opiniões emitidas neste informativo são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo necessariamente o ponto de vista da AEB.

AEB

Mensagem Especial deFim de Ano

Prezados associados e leitores,

Neste ano, a AEB atualizou seus veículos de comunicação com a sociedade em geral e com o associado, em especial: novos websites da AEB e do Enaex, novas formas de comunicação com o associado – AEB Em Ação e AEB Consulta – e nova progra-mação visual do Informativo de Comércio Exterior AEB.

O foco central dos trabalhos foi a apresentação de propostas tendentes a superar as barreiras e ampliar a competitividade do comércio exterior brasileiro. Nesse sentido, foram promovidas reuniões com a participação da diretoria, conselheiros, associados e convidados com expressivas autoridades do Governo, como o Secretário-Executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, a Secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, o Secretário-Executivo da Camex, Emílio Garófalo, o Diretor do Decom/Secex, Felipe Hees, o Coordenador-Geral da Coana, Dário da Silva Brayner, dentre outros.

Para 2012, a AEB buscará manter uma ativa participação nos fóruns públicos e privados em que tem representação e a realização de reuniões e atividades que permitam um debate construtivo sobre propostas de medidas voltadas para a expansão do comércio exterior do País. Dentre essas iniciativas, destaca-se a realização do Enaex 2012, nos dias 27 e 28 de setembro, no Armazém 2 do Píer Mauá, no Porto do Rio de Janeiro, que, esperamos, irá superar o êxito do Encontro deste ano.

Com essa disposição para fortalecermos ainda mais nossa Associação, desejamos a todos boas festas e um 2012 pleno de sucesso!

São os votos da

Ao se aproximarem as comemorações de final de ano, gostaríamos de agradecer a confiança e o apoio depositados na AEB. Tivemos um ano de conquistas importantes, sendo a mais expressiva o sucesso do 30o Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) 2011.