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No centro da crise O país atravessa um período de turbulência com reflexos econômicos que podem afetar também as carreiras de engenheiros e a a�vidade de empresas de engenharia No centro da crise GESTÃO AEAARP tem nova diretoria e renova um terço do conselho ORGÂNICOS Veja como é o mercado e a produção na região MOBILIDADE Cresce o número de ví�mas e a frota de veículos nas ruas painel Ano XVIII nº 241 abril/ 2015 AEAARP

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No centroda criseO país atravessa um período deturbulência com reflexos econômicosque podem afetar também as carreirasde engenheiros e a a�vidade deempresas de engenharia

No centroda crise

GESTÃOAEAARP tem nova diretoria erenova um terço do conselho

ORGÂNICOSVeja como é o mercado e a

produção na região

MOBILIDADECresce o número de ví�mas e a

frota de veículos nas ruas

painelAno XVIII nº 241 abril/ 2015

A E A A R P

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EM FRENTE

Houve um momento no país em que as associações de classe restringiam-se a espaçosde debates, muitas vezes acalorados, sobre o des�no da a�vidade profissional às quaisse dedicavam. Refle�am, por óbvio, o clima econômico e ins�tucional de cada momento.Os anos impõem desafios gigantescos aos profissionais de todas as áreas, especialmenteàqueles do setor tecnológico. As en�dades que os representam devem acompanhar asmudanças.

O país atravessa um período di�cil e a a�vidade de engenheiros, arquitetos e agrônomosé diretamente afetada por essas turbulências econômicas, tendo em vista a retração daeconomia e, por consequência, dos inves�mentos que são necessários para projetos,obras, empreendimentos etc.

Avançando no tempo e na história, e para atender às demandas do momento, a AEAARPdeve ser o ambiente de congregação de ideias, de obje�vos, de valorização profissionale, sobretudo, de a�vidades que proporcionem conhecimento técnico, convivência sociale de oportunidades de negócios.

Este é o propósito fundamental do grupo que assumiu a direção da en�dade para ospróximos dois anos. Nossos compromissos darão sequencia ao trabalho que já é feito naen�dade, como a promoção da é�ca e da cidadania, promoção de discussões relevantesde temas regionais e nacionais, difusão de tecnologias, par�cipação em conselhos, valo-rização da mulher na a�vidade tecnológica, incen�vo à par�cipação de universitários eprofissionais jovens, dentre outros. E iremos em frente, proporcionando aos associadosnovas experiências de convívio.

A Associação tem deveres sociais, profissionais e polí�cos – do ponto de vista ins�tu-cional – que devem responder às necessidades dos associados e do conjunto da socie-dade, uma vez que nosso papel é reconhecido desta forma por leis de u�lidade públicado município e do estado de São Paulo.

Quando, em 1948, Guilherme De Felipe liderou a fundação da AEAARP, aquele grupo dejovens profissionais idealistas já atendia a esses propósitos. Não fundaram uma en�dadede amigos, mas uma organização com o firme propósito de defender a a�vidade profis-sional e oferecer seus conhecimentos para o aperfeiçoamento da sociedade na época.

Desde aqueles tempos, o que nos credencia é a capacidade técnica de todos os queintegram a en�dade, a sua robustez e a bela história que poucos no país têm condiçõesde ostentar. Dela nos orgulhamos e seguiremos escrevendo nos próximos dois anos.

Eng. civil Carlos Eduardo AlencastrePresidente

Eng. civil CarlosEduardo Alencastre

Editorial

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Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / [email protected]

Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento AlencastrePresidente

Eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge1º Vice-presidente

Eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho2º Vice-presidente

DIRETORIA OPERACIONALDiretor Administrativo: eng. agr. Callil João FilhoDiretor Financeiro: eng. agr. Benedito Gléria FilhoDiretor Financeiro Adjunto: eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio BagatinDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. civil Hirilandes AlvesDiretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite

DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: eng. civil Rodrigo Fernandes AraújoDiretor de Comunicação e Cultura: eng. agr. Paulo Purrenes PeixotoDiretor Social: arq. e urb. Marta Benedini VecchiDiretor Universitário: arq. e urb. Ruth Cristina Montanheiro Paolino

DIRETORIA TÉCNICAAgronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Jorge Luiz Pereira RosaArquitetura, Urbanismo e afins: arq. Ercília Pamplona Fernandes SantosEngenharia e afins: eng. Naval José Eduardo Ribeiro

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: eng. civil Wilson Luiz LagunaConselheiros TitularesEng. civil Elpidio Faria JuniorEng. agr. Dilson Rodrigues CáceresEng. civil João Paulo de Souza Campos FigueiredoEng. mec. Giulio Roberto Azevedo PradoArq. Luiz Eduardo Siena MedeirosEng. agr. Geraldo Geraldi JrEng. civil Edgard CuryArq. e eng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet Franco do AmaralArq. e urb. Maria Teresa Pereira LimaEng. agr. Gilberto Marques SoaresEng. civil Ricardo Aparecido DebiagiEng. elet. Hideo Kumasaka

Conselheiros SuplentesEng. civil Fernando Brant da Silva CarvalhoEng. agr. Denizart BolonheziEng. agr. Ronaldo Posella ZaccaroArq. e urb. Celso Oliveira dos SantosArq. e urb. Fernando de Souza FreireEng. agr. Alexandre Garcia Tazinaffo

CONSELHEIROS TITULARES DO CREA-SP INDICADOS PELA AEAARPEng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. civil e seg. do trab. Hirilandes Alves

REVISTA PAINELConselho Editorial: - eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres, eng. mec. Giulio RobertoAzevedo Prado, eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto e eng. civil e seg. do trab. Luis AntonioBagatin - [email protected]

Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39,cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.brFones: 16 3916.2840 | 3234.1110 - [email protected]

Editores: Blanche Amancio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044Publicidade: Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719Angela Soares - [email protected]

Tiragem: 3.000 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718Editoração eletrônica: Mariana Mendonça NaderImpressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.

Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também nãoexpressam, necessariamente, a opinião da revista.

Expediente

A S S O C I A Ç Ã ODE ENGENHARIAARQUITETURA EAGRONOMIA DERIBEIRÃO PRETO

Horário de funcionamentoAEAARP CREADas 8h às 12h e das 13h às 17h Das 8h30 às 16h30Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.

ÍndiceESPECIAL 05Xeque-mate?

DIRETORIA 09Novo grupo, novos compromissos

AGRONOMIA 10Viver sem agrotóxico é possível?

HOMENAGEM 14Presidente do CREA-SP é um cidadão ribeirãopretano

TRÂNSITO 16Mobilidade urbana: sugestões e soluções

AGRÔNOMOS 20A cerimônia Deusa Ceres

SOCIAL 22Descontração

CREA-SP 24Cancelamento do registro

UNIVERSIDADE 25Para escrever melhor

NOTAS E CURSOS 26

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Conselheiros SuplentesEng. civil Fernando Brant da Silva CarvalhoEng. agr. Denizart BolonheziEng. agr. Ronaldo Posella ZaccaroArq. e urb. Celso Oliveira dos SantosArq. e urb. Fernando de Souza FreireEng. agr. Alexandre Garcia Tazinaffo

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Tiragem: 3.000 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718Editoração eletrônica: Mariana Mendonça NaderImpressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.

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Expediente

A S S O C I A Ç Ã ODE ENGENHARIAARQUITETURA EAGRONOMIA DERIBEIRÃO PRETO

Horário de funcionamentoAEAARP CREADas 8h às 12h e das 13h às 17h Das 8h30 às 16h30Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.

ÍndiceESPECIAL 05Xeque-mate?

DIRETORIA 09Novo grupo, novos compromissos

AGRONOMIA 10Viver sem agrotóxico é possível?

HOMENAGEM 14Presidente do CREA-SP é um cidadão ribeirãopretano

TRÂNSITO 16Mobilidade urbana: sugestões e soluções

AGRÔNOMOS 20A cerimônia Deusa Ceres

SOCIAL 22Descontração

CREA-SP 24Cancelamento do registro

UNIVERSIDADE 25Para escrever melhor

NOTAS E CURSOS 26

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AEAARP

ESPECIAL

Redução da a�vidade econômica e denúncias de corrupçãoimpõem dificuldades às profissões da área tecnológica

Xeque-mate?É celebre a história do engenheiro

paulistano Odil Garcez Filho: nos anosde 1980, ele foi demi�do e ganhou asmanchetes dos jornais quando abriuuma lanchonete na Avenida Paulistaba�zando-a de “O engenheiro que virousuco”. Aqueles foram anos di�ceis paraos profissionais da área tecnológica, quesão diretamente afetados pelos períodosde retração econômica. E, aliada à cri-se financeira, polí�ca e ins�tucional daPetrobras, é esta a conjuntura que, se-gundo algumas fontes, poderão fazer os

engenheiros voltarem àquela realidade.Desde 2008, o Brasil vive sob a sombra

da crise econômica mundial que devas-tou o mundo. Apesar dela, uma análisedivulgada neste mês de abril pelo Ins�-tuto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA) avalia que as engenharias, a ar-quitetura e a agronomia apresentaramíndices posi�vos de empregabilidadeentre os anos de 2008 e 2013, superadosapenas por profissionais de Tecnologiada Informação (TI) e por professores eprofissionais de saúde, carreiras com

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Revista Painel

ESPECIAL

forte vínculo no setor público. De formageral, o número de vínculos trabalhistasem ocupações de nível superior passoude 5,1 milhões para 6,7 milhões naque-les cinco anos, um crescimento de 30%.Engenharias e afins respondem por 5,1%deste crescimento.

O engenheiro Odil faleceu no início dosanos 2000. Não teve tempo de par�ciparou assis�r o período de riqueza. Hoje, se-gundos algumas fontes, os profissionaisdo setor precisam adotar medidas paraque não passem pelas mesmas dificulda-des dos anos de 1980 e 1990. Segundoa Confederação Nacional da Indústria(CNI), a a�vidade industrial e o empregoregistraram queda no primeiro trimestrede 2015 ante o úl�mo de 2014. O maiornível de retração está na comparaçãocom os três primeiros meses de 2014:redução de 8,5% de horas trabalhadasna indústria e 3,9% de queda nos postosde trabalho.

As informações da pesquisa mostramtambém que o faturamento real no setorrecuou 3,6% frente ao úl�mo trimestrede 2014 e 6% ante o primeiro trimestredo ano passado. A u�lização da capaci-dade instalada foi 0,2% menor em rela-ção aos úl�mos três meses do ano passa-do e caíram 3,7% em relação ao primeirotrimestre de 2014.

As causasPara o engenheiro Marcio Cancella-

ra, diretor vice-presidente da Associa-ção Brasileira de Engenharia Industrial(ABEMI), as denúncias inves�gadas pelaOperação Lava Jato, conduzida pela Po-lícia Federal, têm peso significa�vo novolume de serviços contratados na in-

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AEAARP

dústria pelo fato de a�ngir a Petrobras,que é a maior contratante do país. “Noentanto, a desaceleração da economiainfluencia pra�camente todos os seto-res industriais, pois provoca retraçãode inves�mentos, impactando toda acadeia”, explica.

Marcio lembra que o reflexo de movi-mentações da Petrobras nas empresasde engenharia deste setor começou em2012. “A companhia decidiu concen-trar seus inves�mentos em exploraçãoe produção, reduzindo os aportes paraas áreas de refino. As empresas de en-genharia por tradição, em sua grandemaioria, têm exper�se em unidades deprocesso terrestres, não sendo auto-má�ca a migração para a área offshore[prospecção, perfuração etc.], com ca-racterís�cas diversas da área de refino”,detalha.

Para ele, a dificuldade econômica atu-al teve repercussão primeiro nas empre-sas que elaboram projetos e prestamconsultoria. “Devido à falta absoluta deserviços, estão sendo obrigadas a des-mobilizar equipes inteiras de profissio-nais qualificados e especialistas”, conta.

O resultado da crise, provavelmente omais grave em longo prazo, será a perdade memória intelectual dos profissio-nais e das empresas brasileiras. Por en-quanto, Marcio acredita que isso aindaé apenas um risco.

“A contratação de projetos no exte-rior, como já ocorre em alguns casos,vai acelerar esse processo e poderá re-sultar não só na eliminação de postosde trabalho no Brasil, mas também naex�nção de várias empresas de enge-nharia do país”, afirma.

A ABEMI não tem números de demis-sões no setor, mas es�ma que desde2013 pelo menos 50% dos funcionáriosde empresas de engenharia foram de-mi�dos.

CredibilidadeApesar de os no�ciários relatarem

constantemente o envolvimento deengenheiros e de empresas de enge-nharia nas denúncias, a assessoria deimprensa da Polícia Federal não infor-mou quantos profissionais do setor sãoinves�gados.

O engenheiro Francisco Kurimori,presidente do CREA-SP, disse, em dis-curso proferido em Ribeirão Preto, queo envolvimento de profissionais de en-genharia e de empresas do setor nasdenúncias da Polícia Federal “coloca emrisco a engenharia como um todo pe-rante a opinião pública”.

“Temos a obrigação de separar o joiodo trigo”, frisou. Ele defendeu o julga-

Uma reportagem publicada em 2008 no jornalO Estado de São Paulo revela que Odil Garcez Filho,

o engenheiro que virou suco, faleceu no iníciodos anos 2000 e sua esposa, também engenheira,lamentava o fato de o marido não ter sobrevivido

para testemunhar a nova fase da engenharia depoisdaquele período de recessão.

mento e, no caso de condenação, a pu-nição dos envolvidos nas irregularidadesinves�gadas, sejam eles engenheiros ounão. Defendeu que é necessário separara pessoa �sica do corrupto ou corruptorda a�vidade profissional que ele exerce.

Kurimori lembra que as empresas de-nunciadas construíram a infraestruturado país e executam diversas obras no

Marcio Cancellara

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Revista Painel

ESPECIAL

presidente do Sindicato dos Engenhei-ros do Estado de São Paulo (SEESP),as denúncias de corrupção devem seroportunas para combater desvios e im-punidade, separando o que é público doque é privado. “Como saldo, teremosnão só a preservação do dinheiro públi-co, mas um país mais decente de modogeral. O que não podemos permi�r emhipótese alguma é que, a pretexto decombater os malfeitos, joguemos porágua abaixo o que foi construído. É pre-ciso preservar a capacidade produ�va etecnológica nacional”, ressalta.

exterior. Essas são mul�nacionais brasi-leiras na área de engenharia, o que nãoé pouca coisa.

“Se os engenheiros não tomarem cui-dado, vamos trabalhar nas empresasestrangeiras e vamos virar chão de fá-brica; essa é a grande verdade”, diz ele.“Punir corruptos e corruptores, fazeresse pessoal devolver o dinheiro, masdaí a prejudicar as ins�tuições e em-presas, não. É nesse momento que osesper�nhos vão fazer o segundo ato dacorrupção, que é roubar o patrimônionacional”, completa.

Para o engenheiro Murilo Pinheiro,Murilo Pinheiro

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Revista Painel

ESPECIAL

presidente do Sindicato dos Engenhei-ros do Estado de São Paulo (SEESP),as denúncias de corrupção devem seroportunas para combater desvios e im-punidade, separando o que é público doque é privado. “Como saldo, teremosnão só a preservação do dinheiro públi-co, mas um país mais decente de modogeral. O que não podemos permi�r emhipótese alguma é que, a pretexto decombater os malfeitos, joguemos porágua abaixo o que foi construído. É pre-ciso preservar a capacidade produ�va etecnológica nacional”, ressalta.

exterior. Essas são mul�nacionais brasi-leiras na área de engenharia, o que nãoé pouca coisa.

“Se os engenheiros não tomarem cui-dado, vamos trabalhar nas empresasestrangeiras e vamos virar chão de fá-brica; essa é a grande verdade”, diz ele.“Punir corruptos e corruptores, fazeresse pessoal devolver o dinheiro, masdaí a prejudicar as ins�tuições e em-presas, não. É nesse momento que osesper�nhos vão fazer o segundo ato dacorrupção, que é roubar o patrimônionacional”, completa.

Para o engenheiro Murilo Pinheiro,Murilo Pinheiro

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AEAARP

DIRETORIA

Um renovado grupo de engenheiros,arquitetos e agrônomos assumiu a di-reção da AEAARP para o próximo man-dato, que tem duração de dois anos. Oengenheiro Carlos Eduardo Alencastre éo novo presidente com os engenheirosTapyr Sandroni Jorge e Arlindo Sichierirespec�vamente como primeiro e se-gundo vice-presidentes.

Para a eleição, que aconteceu no finaldo mês de março, este grupo adotou onome “Profissionais Unidos”. A intençãofoi a de sinte�zar em uma expressãoa filosofia do trabalho que pretendemexecutar no próximo período.

Alencastre diz que esta diretoria vaiaprofundar ações de aproximação com osassociados e de inves�mento em infraes-trutura. “Cada um tem seu próprio es�loe cada período exige responsabilidades eações para atender às necessidades que

novos compromissosMandato será cumprido no biênio 2015-2017

Novo grupo,

Compromissosda diretoria

• Promoção con�nua da é�cae da cidadania

• Destaque para a visibilidadeda mulher no campoprofissional

• Incen�vo à par�cipaçãodos universitários e dosprofissionais jovens

• Proa�vidade e divulgaçãotecnológica, treinamentos eatualizações profissionais

• Ênfases às áreas eempreendedorismo

• Promoção de discussões derelevantes temas regionais enacionais

• Destaque às questõesrelacionadas ao meioambiente, saúde esustentabilidade

• Difusão de tecnologiasfocadas na melhoria daqualidade de vida

• Integração técnica, espor�vae social com as associaçõesda região

• Par�cipação em conselhos,comitês, ins�tuições efederações locais e regionais

surgem”, explica o novo presidente.A diretoria assumiu desafios, alguns

deles como aprofundamento dos com-promissos traçados na úl�ma gestão, ejá adotou medidas para efe�vá-los. Vejano quadro publicado nesta página.

O novo presidente e os diretores to-maram posse durante uma reunião doConselho Delibera�vo, no início do mêsde abril. Uma reunião fes�va está pro-gramada para maio e a Painel trará acobertura completa na próxima edição.

ConselhoO engenheiro civil Wilson Luiz Laguna

foi reeleito para a presidência do Con-selho Delibera�vo. O mandato é de umano e esta é a quarta vez que ele presi-dirá o conselho. A primeira foi em 2008.Antes disso ele presidiu a diretoria.

Carlos Alencastre, presidente da diretoria, e Wilson Luiz Laguna, presidente do conselho,ladeados por Callil João Filho, Tapyr Sandroni Jorge e Paulo Peixoto

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Revista Painel

AGRONOMIA

é possível?Sim, mas o custo da produção é alto e os avanços são lentos

Viver sem defensivos

Entre janeiro de 2014 e janeiro de2015, o número de agricultores queoptaram pela produção orgânica noBrasil passou de 6.719 para 10.194,um aumento de 51,7%, segundo o Mi-nistério da Agricultura. Em RibeirãoPreto o incremento desta produção édiscreto, segundo o engenheiro agrô-nomo Sérgio Veráguas Sanchez, assis-tente de planejamento da Coordena-doria de Assistência Técnica Integral(CATI) Regional. Ele não tem números

concretos, mas o detalhamento dosdados do Ministério da Agriculturaajuda a compreender a relevância des-te �po de produção no país.

O maior número de produtores orgâni-cos está na região Nordeste, com poucomais de 4 mil. Nos estados do Sul e Sudesteeles são 2.865 e 2.333, respec�vamente.Paradoxalmente, dos 750 mil hectares deprodução orgânica no país, 333 mil estãonos estados do Sudeste. Veja no quadro osnúmeros de todas as regiões do país.

Segundo o engenheiro agrônomoJorge Rosa, diretor de Agronomia daAEAARP, os números são influenciadospela concentração de assentamentos defamílias rurais na região Nordeste, ondeestá a maioria deles. Esses agricultoresatuam com agricultura familiar e muitosdeles se enquadram nos critérios deprodução orgânica. Por sua vez, nosestados do Sudeste a área plantada égrande e as empresas que atuam nestemercado também.

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Revista Painel

AGRONOMIA

é possível?Sim, mas o custo da produção é alto e os avanços são lentos

Viver sem defensivos

Entre janeiro de 2014 e janeiro de2015, o número de agricultores queoptaram pela produção orgânica noBrasil passou de 6.719 para 10.194,um aumento de 51,7%, segundo o Mi-nistério da Agricultura. Em RibeirãoPreto o incremento desta produção édiscreto, segundo o engenheiro agrô-nomo Sérgio Veráguas Sanchez, assis-tente de planejamento da Coordena-doria de Assistência Técnica Integral(CATI) Regional. Ele não tem números

concretos, mas o detalhamento dosdados do Ministério da Agriculturaajuda a compreender a relevância des-te �po de produção no país.

O maior número de produtores orgâni-cos está na região Nordeste, com poucomais de 4 mil. Nos estados do Sul e Sudesteeles são 2.865 e 2.333, respec�vamente.Paradoxalmente, dos 750 mil hectares deprodução orgânica no país, 333 mil estãonos estados do Sudeste. Veja no quadro osnúmeros de todas as regiões do país.

Segundo o engenheiro agrônomoJorge Rosa, diretor de Agronomia daAEAARP, os números são influenciadospela concentração de assentamentos defamílias rurais na região Nordeste, ondeestá a maioria deles. Esses agricultoresatuam com agricultura familiar e muitosdeles se enquadram nos critérios deprodução orgânica. Por sua vez, nosestados do Sudeste a área plantada égrande e as empresas que atuam nestemercado também.

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AEAARP

158158 411411

118,4118,4 4.0174.017

101,8101,8 568568

3332.333

37,637,6 2.8652.865

ÁrÁrea produ� va emem mil hectares

Número de produtores

Árem

ProduçãoDe acordo com o engenheiro agrôno-

mo Rogério Dias, responsável pela Co-ordenação de Agroecologia da Secreta-ria de Desenvolvimento Agropecuário eCoopera�vismo (SDC) do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa), a produção orgânica adota sis-temas com prá�cas diferenciadas queinterferem no modo de uso do solo, daágua, do ar e da biodiversidade. Diasargumenta que o cul�vo de orgânicosreduz a contaminação e o desperdíciodesses elementos e assegura o forne-cimento de alimentos saudáveis, maissaborosos e de maior durabilidade.

“Orgânico não é grife, existe um custode produção, por isso é mais caro”, dizSérgio Veráguas. Ele acrescenta que, as-sim como todas as novidades de merca-do, com o tempo os preços tendem a cair.“Conforme vai melhorando a tecnologia

Sérgio Veráguas Sanchez

Brasil: maiorconsumidor mundial

de agrotóxico

No Brasil, a venda de agrotó-xicos saltou de US$ 2 bilhõespara mais de US$7 bilhões entre2001 e 2008, alcançando valoresrecordes de US$ 8,5 bilhões em2011. Assim, em 2009, o Bra-sil alcançou a posição de maiorconsumidor mundial de defen-sivos agrícolas, ultrapassando amarca de 1 milhão de toneladas,o que equivale a um consumomédio de 5,2 kg de defensivospor habitante, segundo relatóriodivulgado este ano pelo Ins�tutoNacional de Câncer José AlencarGomes da Silva (INCA).

Em Ribeirão Preto, o Escritó-rio de Defesa Agropecuária éresponsável pela fiscalização detodo o processo de u�lização dodefensivo, desde a compra até adevolução da embalagem vazia.Juarez Henrique Fiorelli, assis-tente agropecuário do órgão, co-menta que existem quatro agrô-nomos que fazem a fiscalizaçãodo uso do defensivo em RibeirãoPreto e em outras 18 cidadesvizinhas. Em média, são feitasentre 90 e 110 fiscalizações noano na região. Essas fiscalizaçõesacontecem tanto em proprieda-de rural quanto nos estabeleci-mentos comerciais que vendemo defensivo.

da produção e o produto se tornar maisconhecido, o valor tende a diminuir”.

Já Jorge Rosa garante que a produçãode orgânicos é mais barata. Ele compa-ra o custo do esterco de galinha como de um adubo químico. Segundo ele,uma tonelada do primeiro custa em mé-dia R$ 150. Já a mesma quan�dade do

411541

5610

4.4.4.4.4.4.4.11

2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.2.37372.2.

2.2.2.3333332.2.

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Revista Painel

produto químico pode custar R$ 1.300.“Deveria ser muito mais barato plantarproduto orgânico do que aquele queprecisa de produtos químicos. Porém, aprodução orgânica seria muito barata seproduzisse e ofertasse mais”, diz.

Sanchez alerta para outro ponto queencarece a produção orgânica: a recu-peração da terra que já está contamina-da por defensivo agrícola. “Demora umtempo para reorganizar os mecanismosnaturais de uma determinada terra semo uso de defensivos”, observa. Alémdisso, os defensivos oferecem agilidadena resolução de problemas: na produ-ção agrícola convencional uma praga éeliminada rapidamente com veneno eem uma lavoura orgânica o produtor sópode exterminá-la de forma natural, oque demora mais tempo e pode acarre-tar a queda da produ�vidade. Jorge Rosaconsidera a citronela eficiente no contro-le de algumas pragas, mas admite quefaltam pesquisas que apontem plantasque possam combater pragas na lavoura.

Agrotóxico zeroSanchez acredita que é possível viver

sem defensivos. Esta, segundo ele, éuma realidade em lavouras de peque-no e médio portes. “Mas, é possíveltambém em grande escala. Só que paraalcançar isso é preciso antes passar porum controle biológico nas plantações,até a�ngir o equilíbrio ecológico”, diz.Os produtores convencionais, entretan-

Cer�ficação dos orgânicos

O Ministério da Agricultura criou três mecanismos para garan�r acer�ficação aos produtores orgânicos no Brasil:

▪ Cer�ficadoras – empresas que realizam auditorias e inspeções nosprocessos produ�vos, seguindo procedimentos básicos estabelecidospor normas reconhecidas internacionalmente. Sanchez afirma que asmelhores cer�ficadoras de produtores orgânicos estão no estado deSão Paulo, pois, segundo ele, o estado é pioneiro na pesquisa de tec-nologias para produção orgânica.

▪ Organismo Par�cipa�vo de Avaliação da Conformidade (OPAC) –organização que promove visitas de verificação da conformidade egarantem a troca de experiências entre os par�cipantes do sistema ea orientação dos fornecedores.

▪ Organizações de Controle Social (OCS) – é estabelecido pela par�-cipação direta dos membros de uma associação para avaliar a confor-midade das lavouras de produção orgânica associadas. Para solicitaro cadastro de OCS, a en�dade envia uma série de documentos – des-critos no Capítulo III da Instrução Norma�va n° 19, de 28 de maio de2009 – para o Ministério de Agricultura. Aprovada a documentação,o órgão recebe a Declaração de Cadastro de Organismo de Contro-le Social (documento que comprova que a associação está apta paracer�ficar seus associados). Em Ribeirão Preto, a Terra Viva é a únicaorganização deste �po. Tem seis produtores credenciados que atuamna cidade e na região.As legislações que regulamentam a produção de orgânico estão

disponibilizadas no site da AEAARP.

www.aeaarp.org.braeaarp.org

to, não querem correr risco e perder aprodução ou a produ�vidade.

“Na fase de enchimento do grão, porexemplo, se houver alguma doença, ogrão ficará pequeno e não desenvol-

verá”, exemplifica o agrônomo. Outrotemor recorrente entre os agricultoresé a preocupação com a saúde da terrado vizinho. “Se você tem uma plantaçãoque está entrando em um ecossistema

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Revista Painel

produto químico pode custar R$ 1.300.“Deveria ser muito mais barato plantarproduto orgânico do que aquele queprecisa de produtos químicos. Porém, aprodução orgânica seria muito barata seproduzisse e ofertasse mais”, diz.

Sanchez alerta para outro ponto queencarece a produção orgânica: a recu-peração da terra que já está contamina-da por defensivo agrícola. “Demora umtempo para reorganizar os mecanismosnaturais de uma determinada terra semo uso de defensivos”, observa. Alémdisso, os defensivos oferecem agilidadena resolução de problemas: na produ-ção agrícola convencional uma praga éeliminada rapidamente com veneno eem uma lavoura orgânica o produtor sópode exterminá-la de forma natural, oque demora mais tempo e pode acarre-tar a queda da produ�vidade. Jorge Rosaconsidera a citronela eficiente no contro-le de algumas pragas, mas admite quefaltam pesquisas que apontem plantasque possam combater pragas na lavoura.

Agrotóxico zeroSanchez acredita que é possível viver

sem defensivos. Esta, segundo ele, éuma realidade em lavouras de peque-no e médio portes. “Mas, é possíveltambém em grande escala. Só que paraalcançar isso é preciso antes passar porum controle biológico nas plantações,até a�ngir o equilíbrio ecológico”, diz.Os produtores convencionais, entretan-

Cer�ficação dos orgânicos

O Ministério da Agricultura criou três mecanismos para garan�r acer�ficação aos produtores orgânicos no Brasil:

▪ Cer�ficadoras – empresas que realizam auditorias e inspeções nosprocessos produ�vos, seguindo procedimentos básicos estabelecidospor normas reconhecidas internacionalmente. Sanchez afirma que asmelhores cer�ficadoras de produtores orgânicos estão no estado deSão Paulo, pois, segundo ele, o estado é pioneiro na pesquisa de tec-nologias para produção orgânica.

▪ Organismo Par�cipa�vo de Avaliação da Conformidade (OPAC) –organização que promove visitas de verificação da conformidade egarantem a troca de experiências entre os par�cipantes do sistema ea orientação dos fornecedores.

▪ Organizações de Controle Social (OCS) – é estabelecido pela par�-cipação direta dos membros de uma associação para avaliar a confor-midade das lavouras de produção orgânica associadas. Para solicitaro cadastro de OCS, a en�dade envia uma série de documentos – des-critos no Capítulo III da Instrução Norma�va n° 19, de 28 de maio de2009 – para o Ministério de Agricultura. Aprovada a documentação,o órgão recebe a Declaração de Cadastro de Organismo de Contro-le Social (documento que comprova que a associação está apta paracer�ficar seus associados). Em Ribeirão Preto, a Terra Viva é a únicaorganização deste �po. Tem seis produtores credenciados que atuamna cidade e na região.As legislações que regulamentam a produção de orgânico estão

disponibilizadas no site da AEAARP.

www.aeaarp.org.braeaarp.org

to, não querem correr risco e perder aprodução ou a produ�vidade.

“Na fase de enchimento do grão, porexemplo, se houver alguma doença, ogrão ficará pequeno e não desenvol-

verá”, exemplifica o agrônomo. Outrotemor recorrente entre os agricultoresé a preocupação com a saúde da terrado vizinho. “Se você tem uma plantaçãoque está entrando em um ecossistema

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AEAARP

equilibrado e a terra do vizinho �verpragas que não estão sendo controla-das, é muito possível que elas invadamsua produção. É o mesmo caso da den-gue, não adianta você cuidar do seuquintal se o vizinho não cuidar do dele”.

“A visão do engenheiro agrônomo noque diz respeito à u�lização de aduboquímico e defensivo precisa mudar logo.Nós somos o reflexo daquilo que come-mos”, afirma Jorge Rosa. Sanchez alertaque países como Alemanha e EstadosUnidos têm comprado empresas de bio-tecnologia e inves�do muito em contro-le biológico para tratar das doenças nasplantações. “As grandes empresas brasi-leiras também estão se conscien�zandoaos poucos e subs�tuindo o uso do agro-tóxico, mas ainda existe uma pressãomuito grande da indústria agroquímica.A�ngir o equilíbrio ecológico demora umcerto tempo, mas a tendência é caminharnesta direção”, diz Sanchez.

Transição para o orgânicoO sistema de produção orgânica é

complexo. Para migrar do modo con-vencional é preciso tempo e paciência.A terra deve ser desintoxicada e técni-cos devem proceder a uma minuciosaanálise da água e do solo para que setornem saudáveis e aptos para a produ-ção orgânica.

Orgânico pode mudar vidas

De playboy a produtor de orgânicos, a entrevista que o herdeirodo grupo Pão de Açúcar, Pedro Paulo Diniz, concedeu recentemen-te à revista Trip chamou a atenção pela mudança que promoveuem sua vida e também por ver este mercado de forma grandiosa.Ele investe em uma fazenda no interior do estado de São Paulo quepretende transformar em uma gigantesca produtora de orgânicos.Veja o atalho para a matéria completa no site da AEAARP.

www.aeaarp.org.braeaarp.org

Sanchez acrescenta que o períodoSanchez acrescenta que o período de transição da produção convencio-nal para a orgânica depende do �pode cultura adotada, dos defensivos queforam aplicados naquela terra e, princi-palmente, do �po de solo. “Em Ribei-rão Preto temos um solo argiloso e osprodutos químicos fixam muito maisna argila, o que torna mais di�cil suarecuperação”. Jorge Rosa explica que osolo funciona como um estômago paraa planta, “portanto, qualquer melhoriaque queira fazer na produção, é precisoprimeiro melhorar o solo, transforman-do-o em um meio ideal para a culturaem questão”.

Maria Dilma Favacho, do Terra Viva,um Organismo de Controle Social (OCS)que cer�fica agricultores orgânicos depequeno porte na região de Ribeirão Pre-

to, comenta que, na maioria das vezes,quando alguém solicita a cer�ficação deprodução orgânica é porque já vem sepreparando para a mudança, o que tornao processo de transição mais tranquilo.

Geni Arruda de Luca, produtora de or-gânico há dois, e Maria Dilma, que temuma loja de produtos naturais e orgâ-nicos, acreditam neste mercado. Genie o marido usam o 1,4 hectare do sí�oTerra da Gente para o plan�o de verdu-ras, legumes e frutas – que elas mesmascomercializam em feiras e eventos e en-tregam para clientes avulsos – e reve-lam que em 2014 suas vendas aumen-taram em 30%.

Já Maria Dilma, filha de trabalhado-res rurais, nunca viu o pai usar defen-sivo em suas plantações. Ela e o maridosão naturalistas e sempre consumiramprodutos naturais e orgânicos, além demanterem uma loja especializada. “Há30 anos não era tão fácil comprar essesprodutos e, por isso, viajávamos comfrequência a São Paulo para comprar.Orgânico não é encontrado na horaque você quer; é na hora que a nature-za produz”, conta. Ela exemplifica comuma experiência pessoal: quando con-cedeu entrevista para esta reportagem,estava há três semanas sem cenourapara vender, em razão de um problemana produção de seu fornecedor. Perdeuvendas, mas manteve-se firme.

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Revista Painel

HOMENAGEM

O engenheiro civil Francisco Kurimo-ri, presidente do CREA-SP disse em dis-curso na Câmara Municipal de RibeirãoPreto que um dos sonhos que acalen-tava na juventude era o de viver nestacidade. Natural de Igarapava-SP, ele fezcarreira e formou família em Lins-SP eagora é também um cidadão ribeirão-pretano, �tulo concedido pelo legisla�-vo municipal por inicia�va do vereadorBer�nho Scandiuzzi.

A cerimônia reuniu engenheiros dacidade e de outros municípios paulis-tas, como Bebedouro, Monte Alto, SãoCarlos e Batatais, representantes de as-sociações de engenharia, de gerências

cidadão ribeirãopretanoPresidente do CREA-SP é um

Título foi concedido pela Câmara Municipal

Kurimori, ao centro, recebe a homenagem daCâmara Municipal de Ribeirão Preto

Engenheiros e autoridades acompanharam a cerimônia em homenagem ao presidente do CREA-SP

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Revista Painel

HOMENAGEM

O engenheiro civil Francisco Kurimo-ri, presidente do CREA-SP disse em dis-curso na Câmara Municipal de RibeirãoPreto que um dos sonhos que acalen-tava na juventude era o de viver nestacidade. Natural de Igarapava-SP, ele fezcarreira e formou família em Lins-SP eagora é também um cidadão ribeirão-pretano, �tulo concedido pelo legisla�-vo municipal por inicia�va do vereadorBer�nho Scandiuzzi.

A cerimônia reuniu engenheiros dacidade e de outros municípios paulis-tas, como Bebedouro, Monte Alto, SãoCarlos e Batatais, representantes de as-sociações de engenharia, de gerências

cidadão ribeirãopretanoPresidente do CREA-SP é um

Título foi concedido pela Câmara Municipal

Kurimori, ao centro, recebe a homenagem daCâmara Municipal de Ribeirão Preto

Engenheiros e autoridades acompanharam a cerimônia em homenagem ao presidente do CREA-SP

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O vereador Ber�nho ressaltou as con-tribuições de Kurimori na valorizaçãoprofissional. Tapyr reafirmou as carac-terís�cas técnicas e pessoais que a seuver levaram o presidente do CREA-SP a

Tapyr Sandroni Jorge, no exercício dapresidência da AEAARP, falou sobre ohomenageado na tribuna da Câmara

Na sede da AEAARP, o presidente do CREA-SP conheceu a obra de ampliação do salão de festas

regionais do Conselho.O engenheiro elétrico Tapyr Sandro-

ni Jorge, vice-presidente da AEAARP,representou o presidente, engenheirocivil Carlos Eduardo Alencastre.

construir uma carreira exitosa.Em seu discurso, Kurimori se lem-

brou da infância, da formação comoengenheiro, da parceria com a esposa,a engenheira civil Keiko Kurimori, quepreside a Associação dos Engenheiros,Arquitetos e Agrônomos da Região Ad-ministra�va de Lins.

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Revista Painel

A Organização das Nações Unidas(ONU) definiu, em 2010, que os países--membros deveriam reduzir em, no mí-nimo, 50% o número de ví�mas no trân-sito entre 2011 e 2020. Na contramãodessa meta, em Ribeirão Preto o nú-mero de ví�mas fatais em acidentes detrânsito cresceu nos úl�mos dois anos:em 2013 foram 55 e em 2014 foram 60,segundo a Secretaria da Segurança Pú-blica do Estado de São Paulo.

Uma das ferramentas para ampliar asegurança no trânsito, segundo especia-listas, é a adoção de um Plano de Mobili-dade Urbana, que define diretrizes paraa redução da necessidade de viagensmotorizadas, es�mulo ao uso do trans-porte cole�vo e de veículos não-motori-zados e condições seguras e humaniza-das no sistema de transporte.

Mobilidade urbana:Urbanistas de Ribeirão Preto defendem condições

humanizadas no sistema de transporte

sugestões e soluções

TRÂNSITO

Segundo os registros de março desteano do Departamento Estadual de Trân-sito de São Paulo (Detran-SP), RibeirãoPreto tem mais de 508 mil veículos emcirculação. Destes, 286.546 são auto-móveis e 135.184 motocicletas e simila-res, ou seja, 83% da frota estão vincula-dos ao sistema de transporte individuale motorizado.

Para o arquiteto e urbanista Fernan-do Freire, uma das formas de melhorara mobilidade urbana e diminuir o fluxode veículos nas vias é criar um sistemade transporte que valorize a locomoçãode pessoas e não só de veículos. “Quan-do se pensa no transporte de pessoas,consideramos pequenos percursos apé, melhoramento das calçadas e pra-ças e sombreamento, principalmenteem cidades quentes como Ribeirão”.

Vera Migliorini, arquiteta e urbanistadocente do Centro Universitário MouraLacerda, comenta que os planos de mo-bilidade urbana deveriam contemplar,além dos pedestres, o uso de veículosnão-motorizados, como a bicicleta.

CicloviaO Plano Diretor de Ribeirão Preto, di-

vulgado no início deste ano, reconhececomo ciclovia os 3,5 km implantados naVia Expressa Norte, entre as avenidasAntônio e Helena Zerrenner e ThomazAlberto Whately. Aos finais de semana,das 7h às 13h, na Avenida Maurílio Bia-gi funciona a ciclofaixa com a função delazer. Freire defende o uso da bicicletacomo um meio de transporte de fato enão só como uma ferramenta de lazer.É o que acontece em países da Europa,

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A Organização das Nações Unidas(ONU) definiu, em 2010, que os países--membros deveriam reduzir em, no mí-nimo, 50% o número de ví�mas no trân-sito entre 2011 e 2020. Na contramãodessa meta, em Ribeirão Preto o nú-mero de ví�mas fatais em acidentes detrânsito cresceu nos úl�mos dois anos:em 2013 foram 55 e em 2014 foram 60,segundo a Secretaria da Segurança Pú-blica do Estado de São Paulo.

Uma das ferramentas para ampliar asegurança no trânsito, segundo especia-listas, é a adoção de um Plano de Mobili-dade Urbana, que define diretrizes paraa redução da necessidade de viagensmotorizadas, es�mulo ao uso do trans-porte cole�vo e de veículos não-motori-zados e condições seguras e humaniza-das no sistema de transporte.

Mobilidade urbana:Urbanistas de Ribeirão Preto defendem condições

humanizadas no sistema de transporte

sugestões e soluções

TRÂNSITO

Segundo os registros de março desteano do Departamento Estadual de Trân-sito de São Paulo (Detran-SP), RibeirãoPreto tem mais de 508 mil veículos emcirculação. Destes, 286.546 são auto-móveis e 135.184 motocicletas e simila-res, ou seja, 83% da frota estão vincula-dos ao sistema de transporte individuale motorizado.

Para o arquiteto e urbanista Fernan-do Freire, uma das formas de melhorara mobilidade urbana e diminuir o fluxode veículos nas vias é criar um sistemade transporte que valorize a locomoçãode pessoas e não só de veículos. “Quan-do se pensa no transporte de pessoas,consideramos pequenos percursos apé, melhoramento das calçadas e pra-ças e sombreamento, principalmenteem cidades quentes como Ribeirão”.

Vera Migliorini, arquiteta e urbanistadocente do Centro Universitário MouraLacerda, comenta que os planos de mo-bilidade urbana deveriam contemplar,além dos pedestres, o uso de veículosnão-motorizados, como a bicicleta.

CicloviaO Plano Diretor de Ribeirão Preto, di-

vulgado no início deste ano, reconhececomo ciclovia os 3,5 km implantados naVia Expressa Norte, entre as avenidasAntônio e Helena Zerrenner e ThomazAlberto Whately. Aos finais de semana,das 7h às 13h, na Avenida Maurílio Bia-gi funciona a ciclofaixa com a função delazer. Freire defende o uso da bicicletacomo um meio de transporte de fato enão só como uma ferramenta de lazer.É o que acontece em países da Europa,

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AEAARP

por exemplo.Vera defende a bicicleta como a me-

lhor alterna�va para percorrer distân-cias reduzidas. Ela vê alterna�vas urba-nís�cas para comportar as ciclovias. Umdos exemplos são os largos canteiroscentrais das avenidas na Zona Sul dacidade. Para ela, caso a ciclovia fosseconstruída no período do loteamento ocusto seria baixo.

“Não se defende que todos andem debicicleta, mas sim que os planos diag-nos�quem um local seguro para os ci-clistas, definindo onde podem circularsem atrapalhar ou serem atrapalhadospor outros veículos”, ressalta José An-tonio Lancho�, professor de Urbanismono Centro Universitário Moura Lacerdae membro do Conselho Nacional das Ci-

Outros modaisA elaboração dos planos de mobili-

dade prevê análise completa de todosos meios de transporte que impactamna circulação nas cidades assim como ainfraestrutura associada a esses meios –terminais, estacionamento, etc.

A gestão dos municípios, porém, édissociada do plano de mobilidade. “Apar�r do momento que os gestoresconsiderarem o planejamento urbanocomo instrumento de gestão, as cidadesvão conquistar melhorias no transporteurbano”, opina Freire.

* caminhão-trator, trator de rodas, trator de esteiras, trator misto,chassi/plataforma, sidecar, motor-casa

Ciclomotor, motoneta, motociclo, triciclo e quadriciclo 135.184

Micro-ônibus, camioneta, caminhonete, u�litário 56.756

Automóvel 286.546

Caminhão 13.235

Reboque e semirreboque 9.269

Ônibus 1.811

Outros* 5.250

Total 508.051

Frota de veículo de Ribeirão Preto – março/2015 | Detran-SP

dades do Ministério das Cidades.Ele pondera que para muitas pessoas

a bicicleta pode não ser uma boa opção.Ou, existem pessoas que simplesmentenão gostam de pedalar. Lancho� acredi-ta que a variedade dos modais é a me-lhor maneira para equilibrar e democra-�zar a u�lização do espaço urbano.

www.aeaarp.org.braarp.org

A cidade de São Paulo pretende ampliar a infraestrutura cicloviária

para 1.522 km até 2030. Na Europa foi lançado um projeto que pretende

construir uma ciclovia de 70 mil km ligando 43 países, até 2020. Saiba

mais sobre esses projetos no site da AEAARP.

Fernando Freire

José Antônio Lanchotti

Vera Lucia Migliorini

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Revista Painel

Para Vera, o controle do transporteurbano não deveria ser feito por umaempresa, assim como acontece emRibeirão Preto, e sim por um organis-mo público, como uma Secretaria deTransporte de Mobilidade Urbana. Estemodelo já existe nas cidades de BeloHorizonte-MG e Curi�ba-PR.

Segundo ela, o recém-publicado Pla-no de Mobilidade Urbana de RibeirãoPreto prevê poucas linhas de conexãointerbairros dos transportes cole�vos.“As rotas de ônibus ainda estão muitodirecionadas nas linhas que passam

Em 2015, Brasília ultrapassou omunicípio do Rio de Janeiro etornou-se a cidade com maiorestrutura cicloviária do Brasil. Vejaabaixo o gráfico publicado, nomês de abril, pelo portal Mobilize.

pelo centro da cidade e também seriamnecessários outros terminais em regi-ões periféricas”.

A urbanista defende que veículos degrande porte deveriam ser impedidosde circular no centro da cidade. “O cen-tro tem vias muito estreitas, algumaspessoas não estacionam direito e al-guns motoristas passam com a roda dosônibus nas beiradas das calçadas dani-ficando a via de acesso dos pedestres”.

Para diminuir a grande circulaçãode pessoas e veículos na zona central,Freire afirma que os serviços públicos

– escola, hospital e lazer – deveriamser distribuídos nos bairros e regiõesperiféricas, para garan�r o menor des-locamento possível de pessoas e assimdesafogar o sistema viário.

O aumento do fluxo viário na cidadedeve-se em muito às motocicletas e si-milares, que hoje representam 26,6%da frota de veículos de Ribeirão Preto.Para Freire, as motos não deveriam tero mesmo tratamento dos outros veícu-los motorizados – automóveis, cami-nhões – e que por conta do volume queelas representam no fluxo é necessário

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Para Vera, o controle do transporteurbano não deveria ser feito por umaempresa, assim como acontece emRibeirão Preto, e sim por um organis-mo público, como uma Secretaria deTransporte de Mobilidade Urbana. Estemodelo já existe nas cidades de BeloHorizonte-MG e Curi�ba-PR.

Segundo ela, o recém-publicado Pla-no de Mobilidade Urbana de RibeirãoPreto prevê poucas linhas de conexãointerbairros dos transportes cole�vos.“As rotas de ônibus ainda estão muitodirecionadas nas linhas que passam

Em 2015, Brasília ultrapassou omunicípio do Rio de Janeiro etornou-se a cidade com maiorestrutura cicloviária do Brasil. Vejaabaixo o gráfico publicado, nomês de abril, pelo portal Mobilize.

pelo centro da cidade e também seriamnecessários outros terminais em regi-ões periféricas”.

A urbanista defende que veículos degrande porte deveriam ser impedidosde circular no centro da cidade. “O cen-tro tem vias muito estreitas, algumaspessoas não estacionam direito e al-guns motoristas passam com a roda dosônibus nas beiradas das calçadas dani-ficando a via de acesso dos pedestres”.

Para diminuir a grande circulaçãode pessoas e veículos na zona central,Freire afirma que os serviços públicos

– escola, hospital e lazer – deveriamser distribuídos nos bairros e regiõesperiféricas, para garan�r o menor des-locamento possível de pessoas e assimdesafogar o sistema viário.

O aumento do fluxo viário na cidadedeve-se em muito às motocicletas e si-milares, que hoje representam 26,6%da frota de veículos de Ribeirão Preto.Para Freire, as motos não deveriam tero mesmo tratamento dos outros veícu-los motorizados – automóveis, cami-nhões – e que por conta do volume queelas representam no fluxo é necessário

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AEAARP

repensar e até mesmo readaptar as viasem alguns casos específicos.

Vera concorda que as condições decirculação das motocicletas não sãoseguras, porém defende o uso do trans-porte cole�vo para diminuir o fluxo demotos nas vias. Já Lancho� não vê ne-cessidade de intervenções no plano viá-rio exclusivamente para esse modal. Se-gundo ele, se os motociclistas seguiremas regras do Código Brasileiro de Trân-sito já será o suficiente para melhorar acirculação das vias e diminuir o númerode acidentes de trânsito. www.aeaarp.org.braeaarp.org

Todo município com mais de 20 mil habitantes é obrigado

a elaborar o Plano de Mobilidade Urbana, de acordo com a

Lei n° 12.587/2012. As diretrizes que norteiam a composição

dos planos são criadas pelo Departamento de Transporte e

Mobilidade, do Ministério das Cidades, e os links para acessar

o manual de elaboração, assim como o Plano de Mobilidade

Urbana de Ribeirão Preto, estão disponíveis no site da AEA-

ARP. “Um bom planejamento deve considerar a melhoria da

qualidade de vida da maioria das pessoas. Como já dizia Ber-

told Brecht: a unanimidade é burra, a diversidade produz a

democracia”, finaliza Lancho�.

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Revista Painel

Durante a feira Agrishow, um eventoreverenciou o trabalho dos profissio-nais que contribuem com o avanço doagronegócio no país. A Associação dosEngenheiros Agrônomos do Estado deSão Paulo (AEASP) homenageou os pro-fissionais que representa na cerimôniaDeusa Ceres, que acontece desde 1972.Foram concedidas medalhas e premia-ções para 11 agrônomos.

Deusa CeresAssociação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de

São Paulo homenageou profissionais em Ribeirão Preto

A cerimôniaAGRÔNOMOS

DestaqueO novelista Benedito

Rui Barbosa foi o únicohomenageado da AEASP quenão é engenheiro agrônomo.

A deferência foi concedidaem razão da temá�ca dasnovelas que escreve, comreferências ao homem docampo e à a�vidade rural.

Carlos Alencastre, Roberto Rodrigue e Tapyr Sandroni Jorge Carlos Alencastre, Sylmar Denucci e Geraldo Geraldi Júnior

Fernando Penteado Cardoso, Callil João Filho e Angelo Petto Neto,presidente da AEASP

Manoel Ortolan, Wilson Luiz Laguna, João Paulo Figueiredo, Carlos Alencastre e Zuleica Perez

Carlos Alencastre, Arnaldo Jardim e Tapyr Sandroni Jorge

Page 21: AEAARP No centro...7 AEAARP dústria pelo fato de a ngir aP etrobras, que éam aior contratanted op aís. “No entanto,ad esaceleração da economia influencia pra camente todos

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Revista Painel

Durante a feira Agrishow, um eventoreverenciou o trabalho dos profissio-nais que contribuem com o avanço doagronegócio no país. A Associação dosEngenheiros Agrônomos do Estado deSão Paulo (AEASP) homenageou os pro-fissionais que representa na cerimôniaDeusa Ceres, que acontece desde 1972.Foram concedidas medalhas e premia-ções para 11 agrônomos.

Deusa CeresAssociação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de

São Paulo homenageou profissionais em Ribeirão Preto

A cerimôniaAGRÔNOMOS

DestaqueO novelista Benedito

Rui Barbosa foi o únicohomenageado da AEASP quenão é engenheiro agrônomo.

A deferência foi concedidaem razão da temá�ca dasnovelas que escreve, comreferências ao homem docampo e à a�vidade rural.

Carlos Alencastre, Roberto Rodrigue e Tapyr Sandroni Jorge Carlos Alencastre, Sylmar Denucci e Geraldo Geraldi Júnior

Fernando Penteado Cardoso, Callil João Filho e Angelo Petto Neto,presidente da AEASP

Manoel Ortolan, Wilson Luiz Laguna, João Paulo Figueiredo, Carlos Alencastre e Zuleica Perez

Carlos Alencastre, Arnaldo Jardim e Tapyr Sandroni Jorge

O presidente da AEAARP, engenhei-ro Carlos Eduardo Alencastre, e o en-genheiro agrônomo Geraldo GeraldiJúnior, conselheiro da en�dade, entre-garam a homenagem ao engenheiroagrônomo Sylmar Denucci, que recebeua Medalha Fernando Costa na catego-ria Assistência Técnica e Extensão Rural.Geraldo discursou e ressaltou a contri-buição de Sylmar para várias áreas daprodução agrícola, principalmente nomelhoramento gené�co do milho. Oengenheiro agrônomo Manoel Ortolan,que foi o Profissional do Ano AEAARP2008, recebeu a Medalha FernandoCosta na categoria Coopera�vismo.

Medalha Fernando CostaAção ambiental – Zuleica Maria de Lisboa PerezAssistência técnica e extensão rural – Sylmar DenucciPesquisa – José Osmar LorenzziInicia�va privada – Luiz Rossi NetoEnsino – Sinval Silveira NetoColecionador de plantas – Harri LorenziCoopera�vismo – Manoel OrtolanDefesa agropecuária – Geysa Josefina Pala Ruiz

A cerimônia Deusa Ceres aconteceu durante a feira Agrishow

Contamos com suacolaboração!

Destine16% dovalorda ARTpara aAEAARP

(Associação deEngenharia, Arquitetura

e Agronomia deRibeirão Preto)

Agora você escreve o nomeda entidade e destina parte dovalor arrecadado pelo CREA-SPdiretamente para a sua entidade

O Prêmio AEASP 70 Anos foi conce-dido ao engenheiro agrônomo Fernan-do Penteado Cardoso. Ele graduou-seagrônomo pela ESALQ-USP em 1936 e,aos 100 anos de idade, ainda exerce aprofissão. Ele foi secretário de Agricul-tura do Estado de São Paulo em 1964,fundou e presidiu a empresa ManahS.A., da área de fer�lizantes e adubosquímicos, e criou a Agrisus.

Arnaldo Jardim, secretário de Agricul-tura e Abastecimento do Estado de SãoPaulo, destacou a importância dos en-genheiros agrônomos para a economiabrasileira e para os necessários avançostecnológicos para o campo.

Engenheiro agrônomo eméritoJulio Cesar Durigan

Prêmio AEASP 70 AnosFernando Penteado Cardoso

Engenheiro do anoLuiz Carlos Sayão Ferreira Lima

Os homenageados

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Revista Painel

SOCIAL

Descontração

Descontração

Foi este o clima do happy hour que reuniu

associados e seus familiares no salão de

festas da AEAARP em abril.

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AEAARPrevistapainel

ANUNCIENA

PAINEL

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Revista Painel

CREA-SP

Comentários acerca do artigo 64 da Lei 5194 de 1966

De acordo com a Lei Federal 5194 de24 de dezembro de 1966, que regula oexercício das profissões ligadas às áreasda engenharia e agronomia em nossopaís:

Art. 35 - Cons�tuem rendas dos Con-selhos Regionais:

I - anuidades cobradas deprofissionais e pessoas jurídicas;

II - taxas de expedição de carteirasprofissionais e documentosdiversos;

III - emolumentos sobre registros,vistos e outros procedimentos;

IV - quatro quintos da arrecadação dataxa ins�tuída pela Lei nº 6.496,de 7 de dezembro de 1977;

V - multas aplicadas de conformidadecom esta Lei e com a Lei nº6.496,de 7 de dezembro de 1977;

VI - doações, legados, juros e receitaspatrimoniais;

VII - subvenções;VIII - outros rendimentos eventuais.

O não pagamento da taxa anual depessoa �sica ou empresa implica cance-lamento do registro do mesmo junto aoCREA-SP.

O profissional ou empresa que deixarde pagar anuidade por dois anos con-secu�vos terá seu registro cancelado,conforme estabelece o ar�go 64 da Lei5194/66:

Art. 64 da Lei 5194/66 - Será auto-

Cancelamentodo registro

ma�camente cancelado o registro doprofissional ou da pessoa jurídica quedeixar de efetuar o pagamento da anui-dade a que es�ver sujeito, durante 2(dois) anos consecu�vos sem prejuízoda obrigatoriedade do pagamento dadívida.

Parágrafo únicoO profissional ou pessoa jurídica que

�ver seu registro cancelado nos termosdeste Ar�go, se desenvolver qualquera�vidade regulada nesta Lei estará exer-cendo ilegalmente a profissão, podendoreabilitar-se mediante novo registro, sa-�sfeitas, além das anuidades em débito,as multas que lhe tenham sido impostase os demais emolumentos e taxas regu-lamentares.

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AEAARP

UNIVERSIDADE

O Portal da Escrita Cien�fica, man�-do pela USP de São Carlos, reúne ferra-mentas de apoio à produção de ar�gos,dissertações, teses e outras publica-ções, gerenciamento de referências bi-bliográficas, editoração e outros recur-sos. O obje�vo é auxiliar na redação detrabalhos cien�ficos. Entre os recursosoferecidos estão materiais informa�vose didá�cos, cursos on-line, videoau-las, workshops, tutoriais e ferramentascomputacionais de auxílio à escrita emportuguês e em inglês desenvolvidaspelo Ins�tuto de Ciências Matemá�case de Computação (ICMC), que auxiliamna organização da estrutura e do conte-údo dos trabalhos.

“Para escrever um trabalho cien�ficoé necessário considerar uma série deelementos, desde o problema aborda-do, a metodologia adotada, os resulta-dos e as contribuições para a literaturade determinada área e, muitas vezes,para a sociedade em geral. O portalbusca auxiliar no processo de redação,oferecendo orientações nas diversasetapas da produção”, explica OsvaldoNovais de Oliveira Júnior, do Ins�tutode Física de São Carlos (IFSC), presi-dente da Comissão de Implantação doportal.

A inicia�va é dos docentes do ICMC,do Ins�tuto de Química de São Carlos(IQSC), do IFSC, do Ins�tuto de Arquite-tura e Urbanismo (IAU) e da Escola deEngenharia de São Carlos (EESC). Imple-mentada em parceria com a Prefeitura

do Campus (PUSP-SC) e colaboradoresdas bibliotecas de todas as unidades, oportal funciona como um repositório deferramentas e orientações para alunose pesquisadores interessados em aper-feiçoar a escrita cien�fica.

“Diante do desconhecimento da es-trutura do ar�go cien�fico, um proble-ma muito comum no meio acadêmico,o portal trabalha com modelos quepodem ser padronizados respeitandoas par�cularidades de cada área e di-ferenças na escrita para audiências es-pecíficas ou mais amplas, considerandosempre a clareza e a concisão”, esclare-ce Oswaldo.

Entre os recursos disponibilizadosgratuitamente pelo portal estão os queos desenvolvedores chamam de “am-bientes para a escrita”, um conjuntode ferramentas computacionais quedão suporte a partes do processo deredação, do agrupamento das ideias àcomposição de um texto con�nuo, comeditores gráficos.

O SCiPo, por exemplo, é uma ferra-menta de suporte à escrita que auxiliana redação de resumos e introduçõescom base em modelos de textos cien�-ficos em português, elaborados a par�rde teses e dissertações de várias áreasde pesquisa disponíveis para o redatorapreender a estruturação retórica dotexto. A produção realizada pela ferra-menta passa ainda por uma etapa decrí�cas, na qual uma estrutura propos-ta é avaliada pelo sistema, e por uma

melhorPara escrever

Ferramenta on-line auxilia naredação de trabalhos cien�ficos

etapa de classificação de um resumo jáescrito.

Já o SCiEn-Produção é um conjuntode ferramentas que auxiliam na reda-ção de ar�gos cien�ficos em inglês. Orecurso se baseia na análise de textosda área de engenharia de produção.

Há ainda uma série de outras ferra-mentas desenvolvidas em específicopara diversos campos do conhecimen-to, como o CALeSE, so�ware de suporteà escrita de introduções com textos mo-delos da área de �sica.

O portal oferece também ferramen-tas an�plágio, como o so�ware An�Pla-giarist - ACNP, que compara múl�plosdocumentos rapidamente, procurandopor trechos de textos que foram copia-dos. Os fragmentos suspeitos são rela-tados em um formato de fácil compre-ensão, com os números das linhas e dascolunas em que foram encontrados.

Os recursos disponibilizados incluemferramentas de gestão bibliográfica,como o Cita�on Machine, gerador auto-má�co de citação e referência que aju-da estudantes e pesquisadores a citarcorretamente as fontes u�lizadas, emvários es�los, e o CiteUlike, site colabo-ra�vo que permite armazenar, organi-zar e par�lhar informação bibliográfica.

Os serviços do Portal da Escrita Cien-�fica da USP de São Carlos podem seracessados em www.escritacien�fica.sc.usp.br.

Fonte: Agência Fapesp

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NOTAS E CURSOS

O engenheiro Carlos Eduardo Alencastre par�cipou daabertura da feira ao lado do governador Geraldo Alkimin, dosecretário de Agrocultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, edo engenheiro Antônio Duarte Nogueira Júnior, secretário deTransportes do Estado de São Paulo. A en�dade, representadapor diretores, conselheiros e colaboradores, esteve no recintoda feira todos os dias, visitando estandes e estreitandorelacionamentos com profissionais do setor.

Agrishow 2015

A Escola de Engenharia de São Carlos daUniversidade de São Paulo (EESC-USP) abriuinscrições para três concursos públicos de�tulos e provas para dois cargos de professor�tular para o Departamento de Hidráulicae Saneamento e um para o Departamentode Engenharia Mecânica. A seleção é paradocentes nas áreas de Tratamento de ÁguasResiduárias, Ecologia de Ecossistemas: Eco-toxicologia e para a área de conhecimentoProjeto de Máquinas de Precisão. As trêsoportunidades são no regime de dedicaçãointegral à docência e à pesquisa. O salário éde R$ 14.364,32, segundo comunicado daAgência Fapesp. As inscrições podem serfeitas até o dia 16 de outubro no Serviço deAssistência aos Colegiados da EESC, das 8h30às 11h30 e das 14h às 17h, em dias úteis,pessoalmente ou por procuração. Os editaisestão disponíveis no site www.eesc.usp.br(em “Concursos Públicos”).

Fonte: Agência Fapesp

Concurso para docente

A University of Melbourne, da Austrália, pretende criar um centro deestudos sobre cidades do hemisfério Sul, reunindo pesquisadores de uni-versidades e ins�tuições de pesquisa australianas e de países da Américado Sul das áreas de arquitetura e urbanismo. A proposta foi apresentadapor Thomas Kvan, diretor da Faculdade de Arquitetura, Construção e Plane-jamento da universidade australiana em um encontro entre pesquisadoresdo estado de Victoria – que abriga Melbourne –, na Austrália, e do Brasil.O governo australiano quer fomentar parcerias para pesquisa em plane-jamento urbano. Modelos de governança e financiamento de projetos depolí�ca urbana, saúde e ambientes urbanos, ecologia e urbanismo, infraes-trutura e déficit habitacional serão alguns dos temas a serem estudados nocentro de pesquisa que será implantado na University of Melbourne. SteveHerbert, ministro para formação e competências do governo do estado deVictoria, explica que a intensão é estudar e discu�r questões urbanís�casrelacionadas às cidades do hemisfério Sul. “A maioria das pesquisas sobreisso é relacionada a metrópoles dos Estados Unidos e da Europa e, muitasvezes, não refletem a realidade de cidades do nosso hemisfério”, disse Kvan.

Fonte: Agência Fapesp

Austrália investe em parceria em pesquisa

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NOTAS E CURSOS

O engenheiro Carlos Eduardo Alencastre par�cipou daabertura da feira ao lado do governador Geraldo Alkimin, dosecretário de Agrocultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, edo engenheiro Antônio Duarte Nogueira Júnior, secretário deTransportes do Estado de São Paulo. A en�dade, representadapor diretores, conselheiros e colaboradores, esteve no recintoda feira todos os dias, visitando estandes e estreitandorelacionamentos com profissionais do setor.

Agrishow 2015

A Escola de Engenharia de São Carlos daUniversidade de São Paulo (EESC-USP) abriuinscrições para três concursos públicos de�tulos e provas para dois cargos de professor�tular para o Departamento de Hidráulicae Saneamento e um para o Departamentode Engenharia Mecânica. A seleção é paradocentes nas áreas de Tratamento de ÁguasResiduárias, Ecologia de Ecossistemas: Eco-toxicologia e para a área de conhecimentoProjeto de Máquinas de Precisão. As trêsoportunidades são no regime de dedicaçãointegral à docência e à pesquisa. O salário éde R$ 14.364,32, segundo comunicado daAgência Fapesp. As inscrições podem serfeitas até o dia 16 de outubro no Serviço deAssistência aos Colegiados da EESC, das 8h30às 11h30 e das 14h às 17h, em dias úteis,pessoalmente ou por procuração. Os editaisestão disponíveis no site www.eesc.usp.br(em “Concursos Públicos”).

Fonte: Agência Fapesp

Concurso para docente

A University of Melbourne, da Austrália, pretende criar um centro deestudos sobre cidades do hemisfério Sul, reunindo pesquisadores de uni-versidades e ins�tuições de pesquisa australianas e de países da Américado Sul das áreas de arquitetura e urbanismo. A proposta foi apresentadapor Thomas Kvan, diretor da Faculdade de Arquitetura, Construção e Plane-jamento da universidade australiana em um encontro entre pesquisadoresdo estado de Victoria – que abriga Melbourne –, na Austrália, e do Brasil.O governo australiano quer fomentar parcerias para pesquisa em plane-jamento urbano. Modelos de governança e financiamento de projetos depolí�ca urbana, saúde e ambientes urbanos, ecologia e urbanismo, infraes-trutura e déficit habitacional serão alguns dos temas a serem estudados nocentro de pesquisa que será implantado na University of Melbourne. SteveHerbert, ministro para formação e competências do governo do estado deVictoria, explica que a intensão é estudar e discu�r questões urbanís�casrelacionadas às cidades do hemisfério Sul. “A maioria das pesquisas sobreisso é relacionada a metrópoles dos Estados Unidos e da Europa e, muitasvezes, não refletem a realidade de cidades do nosso hemisfério”, disse Kvan.

Fonte: Agência Fapesp

Austrália investe em parceria em pesquisa

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