anoxviii nº249 dezembro/2015 painel - aeaarp · 2017-12-19 · revistarevista painel painel banda...
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José Aníbal Laguna, Orlando Barbosa de Freitas eGuido De Sordi são os homenageados de 2015
Os profissionaisdo ano AEAARP
OBRAEstá pronta a
ampliação da sede
ETANOLDesempenho da indústria
não afeta o produto
MEMÓRIAA história da aviaçãoestá em São Carlos
painelAno XVIII nº 249 dezembro/ 2015
A E A A R P
Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto
UM ANO DIFÍCIL
Para o setor produ�vo, 2015 foi o ano do pé no freio. Todos es�vemos atentos aono�ciário, às informações que chegam de tempos em tempos colocando os holofotessobre questões muito graves, que preocupam a todos, mas, sobretudo, nos oferecemnova chance de reflexão e de atuação no mundo dos negócios e no mercado de traba-lho. A redução do ritmo da economia reposicionou inves�mentos e levou profissionais amudarem os rumos de suas carreiras. Antes, por exemplo, a no�cia recorrente era a dafalta de engenheiros no mercado. Agora, é o desemprego desta categoria.O ano de 2016 será o ano do desafio. O cenário desolador da economia, o no�ciário
polí�co esbarrando no policial e as intempéries climá�cas, que acabam agravando aindamais a situação, precisam ser oportunos para cada cidadão promover uma mudançapessoal, que diz respeito às coisas triviais, como, por exemplo, o orçamento domés�co,e até o trabalho ou o �po de carreira na qual pretende inves�r. Temos excelentes exem-plos a serem seguidos.O Prêmio Profissionais do Ano AEAARP 2015 foi exemplar neste sen�do. A en�dade
homenageou três homens empreendedores, cada uma seumodo, e que exerceram suasprofissões exemplarmente. O arquiteto Orlando Barbosa de Freitas chegou à cerimô-nia determinado a usar o tempo des�nado à sua fala para dar um recado às próximasgerações de arquitetos e também ao poder público. O engenheiro José Aníbal Laguna,orgulhoso e feliz com o reconhecimento da en�dade, deu ênfase não às conquistaspessoais, mas àquelas pelas quais trabalhou cole�vamente. O agrônomoGuido De Sordiensinou a todos que é necessário ter bom humor e alegria em todos os momentos davida, compar�lhando o bem mais precioso que é o conhecimento.Certamente, quando olham para trás, Barbosa de Freitas, Aníbal Laguna e De Sordi
veem histórias de êxito, comprovadas por seus currículos e por�ólios. Todas as dificul-dades pelas quais passaram se converteram nos aprendizados que os fizeram fortes eproporcionaram robustez às suas carreiras.É verdade que 2015 não acabará da forma como gostaríamos. Mas, é certo que 2016
nos oferece grandes possibilidades. Sigamos em frente.
Eng. civil Carlos AlencastrePresidente
Eng. civilCarlos Alencastre
Editorial
Expediente
Horário de funcionamentoAEAARP CREADas 8h às 12h e das 13h às 17h Das 8h30 às 16h30Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.
ÍndiceESPECIAL 05A grande noite da AEAARP
INSTITUCIONAL 14Sede da AEAARP ganha 750 m2
AGRONEGÓCIO 20A crise atinge a indústria, mas não o etanol
AVIAÇÃO 22Em São Carlos, museu guarda joias da aviação civil e militar
CREA-SP 25Profissionais registrados no CREA não são afetados pordecisões de outros conselhos
NOTAS E CURSOS 26
A S S O C I A Ç Ã ODE ENGENHARIAARQUITETURA EAGRONOMIA DERIBEIRÃO PRETO
Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / [email protected]
Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento AlencastrePresidente
Eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge1º Vice-presidente
Eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho2º Vice-presidente
DIRETORIA OPERACIONALDiretor Administrativo: eng. agr. Callil João FilhoDiretor Financeiro: eng. agr. Benedito Gléria FilhoDiretor Financeiro Adjunto: eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio BagatinDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. civil Hirilandes AlvesDiretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite
DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: eng. civil Rodrigo Fernandes AraújoDiretor de Comunicação e Cultura: eng. agr. Paulo Purrenes PeixotoDiretor Social: arq. e urb. Marta Benedini VecchiDiretor Universitário: arq. e urb. Ruth Cristina Montanheiro Paolino
DIRETORIA TÉCNICAAgronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Jorge Luiz Pereira RosaArquitetura, Urbanismo e afins: arq. Ercília Pamplona Fernandes SantosEngenharia e afins: eng. Naval José Eduardo Ribeiro
CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: eng. civil Wilson Luiz Laguna
Conselheiros TitularesEng. agr. Dilson Rodrigues CáceresEng. civil Edgard CuryEng. civil Elpidio Faria JuniorArq. e eng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet Franco do AmaralEng. agr. Geraldo Geraldi JrEng. agr. Gilberto Marques SoaresEng. mec. Giulio Roberto Azevedo PradoEng. elet. Hideo KumasakaEng. civil João Paulo de Souza Campos FigueiredoArq. Luiz Eduardo Siena MedeirosArq. e urb. Maria Teresa Pereira LimaEng. civil Ricardo Aparecido Debiagi
Conselheiros SuplentesEng. agr. Alexandre Garcia TazinaffoArq. e urb. Celso Oliveira dos SantosEng. agr. Denizart BolonheziEng. civil Fernando Brant da Silva CarvalhoArq. e urb. Fernando de Souza FreireEng. agr. Ronaldo Posella Zaccaro
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Tiragem: 3.000 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718Editoração eletrônica: Mariana Mendonça NaderImpressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.
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AEAARP
ESPECIAL
da AEAARPO prêmio Profissionais do Ano AEAARP 2015 homenageou grandesnomes da engenharia, arquitetura e agronomia de Ribeirão Preto
O engenheiro José Aníbal Laguna, o arquiteto Orlando Barbosa de Freitas e o agrô-nomo Guido De Sordi foram os homenageados da noite elegante no Espaço Golf, quereuniu empresários, profissionais e autoridades.Os secretários Arnaldo Jardim, da Agricultura e Abastecimento, e Antonio Duarte
Nogueira Júnior, do Transporte e Logís�ca, do governo do estado de São Paulo, par�-ciparam da cerimônia.O engenheiro Carlos Alencastre, presidente da AEAARP, falou sobre os desafios de
engenheiros, arquitetos e agrônomos para o ano de 2016 e ressaltou caracterís�casinovadoras e empreendedoras dos profissionais.
A grande noite
Antonio Duarte Nogueira JuniorCarlos Alencastre
Os homenageados – José Aníbal Laguna, Orlando Barbosa de Freitas e Guido De Sordi
Arnaldo Jardim
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Revista Painel
Antonio Duarte Nogueira Junior, Carlos Alencastre, Arnaldo Jardim
Antonio Duarte Nogueira Junior, José Anibal Laguna, Orlando Barbosa de Freitas, Marinho Sampaio, Guido De Sordi, Arnaldo Jardim
Carlos Alencastre e Marinho Sampaio
Marinho Sampaio, Orlando Barbosa de Freitas
Coral Som Geométrico
6
Revista Painel
ESPECIAL
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AEAARP
Wilson Laguna
João Paulo Figueiredo, José Anibal Laguna, Ercilia Pamplona, Orlando Barbosa de Freitas, Guido De Sordi, Paulo Peixoto
Wilson Laguna, José Anibal Laguna, Orlando Barbosa de Freitas, Guido De Sordi, Carlos Alencastre
Arnaldo Jardim, Claudia Tonielo, Iskandar Aude, Samanta e Samanta Pineda, Antonio Duarte Nogueira Junior, João Paulo Figueiredo
José Carlos Carvalho, Carlos Alencastre, Antonio Carlos Maçonetto, Jorge Rosa
Tapyr Sandroni Jorge, Fernando Junqueira, Carlos Alencastre, José Guilherme PaschoalWilson Laguna, Iskandar Aude, Carlos Alencastre, Hélcio Elias Filho
José Anibal Laguna e Antonio Duarte Nogueira Junior
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AEAARP
Arnaldo Jardim e Carlos Alencastre
8
Revista Painel
8
Antonio Duarte Nogueira Junior, José Anibal Laguna,
João Paulo Figueiredo
José Anibal e Doralice Laguna
José Anibal Laguna
Orlando Barbosa de Freitas
Orlando Barbosa de Freitas e Juliana Zorzetto
Marinho Sampaio, Orlando Barbosa de Freitas,
Ercilia Pamplona
Daniel e Kelen de Freitas, Mirela Machado, Orlando
Barbosa de Freitas e Max Machado
Carlos Alncastre, Juliana de Freitas, Maria Inez de
Araújo, Dalva Barbosa Lopes, Orlando de Freitas,
Quenderlei e Ermelinda Padilha, Renata Barbosa Lopes
ESPECIAL
Gabriela Machado, José Anibal Laguna,
Claudio Benedini Laguna
Tathy Santos, Juliana Rodrigues, Erika Laguna Nunes, José
Anibal Laguna, Gabriela Machado, Vanessa Biagionni.
Revista Painel
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AEAARP
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AEAARP
Guido De Sordi
Arnaldo Jardim, Guido De Sordi, Paulo Peixoto Gal, Brian, Carolina, Davi, Guido, Valentina e Georgia De Sordi
Gian, Gal, Guido, Guy e Georgia De SordiGuido De Sordi e Loredana Marchiori
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Revista Painel
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Revista Painel
Daniel Antunes, Katia Conti, Solange Fecuri, Angela Dorta,
Carlos Alencastre, Denize Câmara, Raissa Montanari,
Alexandre Fusco, Carla Matos e Paulo Ribeiro
Arlindo e Darrel Sicchieri, Lúcia Fáccio e Carmen Silvia Marques
João Ricardo Tremeschin, José Carlos e Ana Maria Nardy e Giulia Attisano
Maraisa Lima e Gilberto Marques Maria Elisa e Monica Rezende
Matheus, Maria Lucia e Denizart Bolonhezi
Monica e Sérgio Araújo, José e Mariangela Barbaro, Carlos Alencastre e Denize Ribeiro, Juliana e Rodrigo Araújo, Gislaine Araújo, Rose e Kleber Bidesi, Vanda e Dante Canela
Nilza e Helcio EliasTania Veiga, Luciano Banci, João Francisco, Margarida e Brenda Tremeschin
ESPECIAL
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AEAARP
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AEAARP
Arlindo Sicchieri Filho, Ruth Montanheiro Paolino, Carlos Alencastre
Áurea e Marco Antonio Laguna, Esmeralda Machado e Deka Teubl
Equipe Stefani Nogueira Incorporação e Construção
Hideo, Sueli e Fabricio Kumasaka, Tamy Urabe, Alyne e Vinicius Kumasaka
Joâo Paulo e Vera Figueiredo
José Eduardo Ribeiro, Carlos Alencastre, Marta Vecchi, João Paulo Figueiredo, Jorge Pereira Rosa, Luis Antonio Bagatin, José Aníbal Laguna, Denizart Bolognesi e Giulio Roberto Azevedo Prado
Juliana e Rodrigo Araújo
Leticia Donati, João Ricardo Tremeschin, Rosa e Paulo DonatiLuiz Henrique e Alessandra Nomellini, Hideo Kumasaka, Denize Ribeiro e Carlos Alencastre
Marcelo Polo, Harlen Nunes, José Roberto Romero, José Mário Barone, Bruno Cezario e Hideo Kumasaka
Marta e Roberto Vecchi
Vilma Ferreira e Edinéia Araújo
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Revista Painel
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Revista Painel
Banda Kuba Libre
Denize Ribeiro e Carlos Alencastre
Fernanda Zanato, Carolina Cesario, Leila e José Roberto Romero
Giulio Prado, Ana Claudia Marincek, Marcia e Edison Souza
João Zaccariotto, Augusto, Maria e Elpidio Faria, Ercilia
Pamplona, Carlos Alencastre , Sergio e Lucia Ozake
José Coutinho, Alexandre e Claudete Paulili, Talita e Bruno
Rangel, Marcelo e Liandra Polo, Israel Sampaio, Lohaine Pereira
Luis Tripoloni, Carlos Alberto e Mercedes de Freitas, Carlos
Alencastre, Mariete Tripoloni, Maria e Carlos Segato
Marcia Duarte, Carlos Alencastre, Narciso Alvares da Silva,
Ricardo Barros, Carolina Duarte
Marisa e Luis Antonio Bagatin Orlando Barbosa de Freitas, Ercilia Pamplona, Juliana de Freitas,
Maria Araújo, Dalva e Renata Lopes, Ermelinda e Quenderlei Padilha
Ricardo Debiagi, Carlos Alencastre e Gilson Moneta Alberto
ESPECIAL
Cantores do Coral Som Geométrico
Contamos com suacolaboração!
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(Associação deEngenharia, Arquitetura
e Agronomia deRibeirão Preto)
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Banda Kuba Libre
Izilda e Wiliam Matos
Araújo, Dalva e Renata Lopes, Ermelinda e Quenderlei Padilha
Cantores do Coral Som Geométrico
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Revista Painel
As sedesEm entrevista para o livro AEAARP 60 anos: Histórias e
Conquistas, o engenheiroDécio Se}, falecido recentemen-te, contou que as primeiras reuniões da AEAARP aconte-ciam nos subsolos de edi~cios em construção e tambémnoPalacete Innechi, demolido nos anos de 1990. Depois dedividir espaços comoutras en�dades, comooAeroclubedeRibeirão Preto, e alugar com dificuldades salas comerciaisna cidade, em 1969 a Associação adquiriu o conjunto denúmero 602 do Edi~cio Padre Euclides, na RuaVisconde deInhaúma, que acabara de ser construído.No início dos anosde 1980 o então prefeito Antônio Duarte Nogueira doouo terreno ocupado hoje pela en�dade, que inaugurou aprimeira fase da construção emoutubro de 1985. Em1998foramacrescidos 641m2. Em2008 foi construído o deck e osalão de festas foimodernizado. Em2011 foi inaugurado o
Direção e associados da AEAARP posam ao lado da maquete da sede própria
Sede da AEAARP
INSTITUCIONAL
ganha 750 m2
Obra encerra-se em dezembro e é resultadode talento, rigor técnico e de gestão
segundo andar sobre a sala do CREA-SP e, depois de váriasmelhorias realizadas nos úl�mos anos - como a adequaçãodos corrimões, pintura interna e externa da sede - a obraatual é inaugurada.
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AEAARP
No dia 9 de julho de 1954, em algumadas inúmeras sedes provisórias que aAEAARP teve até 1969, quando foi inau-gurada a sala no Edi~cio Padre Euclides,o então presidente Antônio Nogueirade Oliveira apresentou aos diretores daen�dade a proposta de aquisição deumailha no Rio Pardo. A sugestão, segundoregistros em ata, foi considerada “assazinteressante”, mas não prosperou. Aprimeira sede própria foi conquistada15 anos mais tarde e, mais de 30 anosdepois, começou a construção do atualprédio, ao qual são acrescidos cerca de750 metros quadrados, resultado deousadia e trabalho em conjunto.
O arquiteto Carlos Alberto Gabarra,autor doprojeto, explica que a área incluiinfraestrutura completa para a realiza-ção de eventos. O desenho observou ascaracterís�cas das áreas já existentes,também projetadas por Gabarra, paraconferir harmonia arquitetônica, tantona fachada quanto no piso.
O engenheiro José Aníbal Laguna éo responsável técnico pela obra, quecontempla captação de água de chuva egeração de energia por meio de sistema
fotovoltaico. Laguna es�ma que a infra-estrutura energé�ca seja capaz de tornaro local autossuficiente. Desta forma, dizele, a gestão dos recursos da en�dade éo�mizada.
O engenheiro João Paulo Figueiredo,ex-presidente da AEAARP, lembra que oprocesso da construção, desde a defini-ção do projeto, seguiu normas técnicase legais. Ele ressalta que a obra começou
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Revista Painel
quando o projeto estava aprovado nosórgãos competentes e os recursos esta-vam aprovisionados.
O agrônomo Callil João Filho, diretoradministra�vo da AEAARP, geriu a obra econsidera que este será mais um impor-tantemarconahistória da en�dade. JoãoFilho lembra que a ampliação valoriza opatrimônio da en�dade e proporcionanova fonte de receitas.
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AEAARP
AmpliaçõesÀ construção do salão de festas foram
acrescidos 60 metros quadrados deampliação do deck e foram reformadoscerca de 200metros quadrados do pá�o,que inclui o calçamento do estaciona-mento para associados e a implantaçãode um estacionamento para visitantes.Além disso, os inves�mentos contem-plam a reforma dos jardins, das calçadase a instalação de duas novas escadas deacesso.O local é equipado com cozinha in-
dustrial, ves�ário para funcionários de
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Revista Painel
empresas de festas e até mesmo umespaço com isolamento acús�co. Nopisoinferior há uma praça, local de preserva-ção damemória da AEAARP. Lá ficarão asobras de arte que estavam no quiosque,demolido para a ampliação. O quiosquefoi o primeiro local criado para encontrossociais da AEAARP, para fazer contatosprofissionais e celebrar a amizade.
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AEAARP
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não o etanolNúmeros do mercado demonstram que a caracterísYca estratégica do
combusXvel não foi afetada pelo mau desempenho de algumas indústrias
No decorrer de 2015, cerca de 60indústrias de açúcar e álcool entraramem recuperação judicial em todo o país.Boa parte delas paralisou totalmentea produção enquanto os passivos sãonegociados. De acordo como agrônomoMarcos FavaNeves, especialista emaná-lises do setor, há quedana safra em todasas regiões do país. Para o agrônomo JairoBalbo, diretor industrial das usinas SantoAntônio e São Francisco, da OrganizaçãoBalbo, os maus resultados devem-se emparte à ingerência do governo.“Quando [o governo] represou o preço
da gasolina, criou ummercado falso paratodos os combus�veis e estrangulou osprodutos da livre inicia�va, no caso oetanol e o outro subproduto da cana, oaçúcar”, explica.Ele conta que, para honrar compro-
missos externos e não deixar de abas-tecer o mercado interno, as empresasforam forçadas a se endividar. “Todosperderam: a política econômica, osprodutores, os trabalhadores e os con-sumidores”, diz.De acordo com Fava Neves, o endivi-
damento de algumas empresas do setorem 2015 é parte de uma estratégiaacertada, na opinião dele. Uma das
A crise atinge a indústria, mas
usinas da região de Ribeirão Preto, porexemplo, reteve sua produção aguar-dando melhores preços. No balançofinanceiro, entretanto, aparece o endi-vidamento.Conforme levantamento realizado por
Fava Neves, a safra de 2016 pode come-çarmais cedo em razão da possível sobrade 30 milhões de toneladas de cana-de--açúcar da safra deste ano.
AçúcarAOrganização Internacional doAçúcar
(OIA) aponta déficit de 3,5 milhões detoneladas de açúcar nomercadomundialem2015/16. De acordo comFavaNeves,outras previsões projetam quedas aindamaiores, como a da consultoria FCStone,que prevê o tombo em 5,6 milhões detoneladas.Em 2015, as indústrias usaram a cana
prioritariamente para a produção deetanol. Com isso, es�ma-se que o Brasilseja responsável por parte desse déficitmundial. “As chuvas no Centro-Sul, omaior consumo de etanol e o prováveldéficit de açúcar estão jogandoos preçosdo açúcar para cima”, diz Fava Neves.O preço alto es�mula as negociações.
Segundo o especialista, es�ma-se que
AGRONEGÓCIO
as usinas brasileiras tenham vendido aténovembro deste ano cerca de 30% doaçúcar que será exportado em 2016/17.Amédia histórica para estemomento doano seria de 10%.
EtanolJoão Carlos de Souza Meirelles, secre-
tário de Energia do governode SãoPaulo,disse recentemente na AEAARP que oconsumo de etanol havia se igualado aoda gasolina. Segundo FavaNeves, em se-tembro deste ano foram consumidos 1,6bilhão de litros (48,3% acima de 2014) eno mesmomês a venda da gasolina caiu12% e do diesel, 8%. Apesar das dificul-dades do ano, as vendas de etanol dasusinas para as distribuidoras, de acordocom ele, chegou a 1,7 bilhão de litros,37% acima de 2014A fragilidade da Petrobras no úl�mo
ano pode indicar um caminho promissorpara o etanol. “Pensando no futuro dagasolina, que é a principal concorrentedo etanol, temos fatos interessantes. APetrobras vem seguidamente anuncian-do redução de inves�mentos futuros; acapacidade de refinonoBrasil é limitada;a venda de novos carros, mesmo com asituação de crise, con�nua, abrindomais
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AEAARP
Recentemente, nos EUA, líderes na-cionais e empresários reunidos propu-seram um jogo no qual possam prevercomo estaria a segurança alimentar domundo em 2020.A lavoura canavieira traz em sua
história exemplos indiscutíveis demelhor ‘companheira’ da agriculturade alimentos onde se estabelece. Semela, comumente se estabelece a fome,depois que ‘autoridades’ desavisadasa combatem até expulsá-la. Convívioinvejável esse dos canaviais com omilho, a soja, o feijão, o amendoim eo sorgo. Principalmente noBrasil. Alémde dividir o mesmo espaço com essasculturas de alimentos, a presença dacana e sua tecnologia ajudama reduziros custos de produção de suas “parcei-ras”, barateando o preço da comida.Há uns seis ou sete anos, uma plateia
de brasileiros ficou atônita ao assis�r àreaçãosilenciosa, semresposta, dodita-dorcubanoFidelCastro,emHavana,que
acabaradedesafiaroBrasil por causadaexpansão dos canaviais. Ele disse quepassaríamos fome à beira de um marde cana. Um empresário brasileiro, dosetor sucroalcooleiro, ousou devolver odesafio ao ‘comandante’, dentro de seupalácio,mostrandoadura realidadeemque vivem os cubanos: “Cuba já foi amaior produtora de cana do mundo e�nhaalimentos emabundância; depoisque o senhor decidiu eliminá-la da ilha,seu país está sem cana e é obrigado aimportar 85% dos alimentos que seupovo consome. A que preço?” Mesesdepois, esse ‘comandante’ solicitouao mesmo empresário que recebessetécnicos cubanos interessadosem infor-mações de como recuperar a produçãosucroalcooleira naquele país.O mesmo silêncio constrangedor foi
imposto por um cientista brasileiro,ecólogo de referência mundial, ao ex--presidente francêsNicolas Sarkosy, emplena conferência de chefes de Estadoem Bruxelas, capital da Bélgica. Era arepe�ção do discurso dos que devemconhecer cana apenas pelo rótulo
A cana e seus parceiros: os alimentos
mercado; o elevado endividamento daempresa impede com que esta pra�quepreços não remuneradores na gasolina etemosumasituação cambial quedificultaa importação de gasolina”, analisa.FavaNeves acrescenta ainda os fatores
de garrafa de pinga: “A expansão doscanaviais no Brasil está prejudicando aproduçãodealimentos eprenunciandoa fome!”, bradou Sarkosy. O cien�stabrasileiro, que também é engenheiro--agrônomo, interrompeu o então chefede Estado e de governo da França paraensiná-lo e calá-lo diante de seus pareseuropeus: “Apenas 2% do territóriobrasileiro são ocupados por canaviais,enquanto 8% do território francês sãotomados pelo cul�vodeuvas.O senhorpretende eliminar essas vinhas e, porextensão, a produção dos famososvinhos franceses?” A propósito, essecien�sta, a serviço da FAO, é um dosespecialistas frequentemente chama-dos pelo governo francês, para avaliaraspossiblidadesecológicasdoaumentoou de novas áreas para o cul�vo deuvas na... França. Aliás, ele é formadona França.Portanto, no ‘jogo’ proposto sobre
a situação da segurança alimentar nomundoem2020, a cana-de-açúcar temcondições de ser �tular absoluta emqualquer equipe.
ambientais à relação de bene~cios quepodem ser observados no mercado doetanol. É este também um dos fatoresde o�mismo para Jairo Balbo. “O se-tor tem que con�nuar aumentando aprodutividade agrícola e a eficiência
industrial através do desenvolvimentode novas tecnologias, sendo de sumaimportância uma polí�ca energé�ca queleve em reconhecimento os bene~ciosdo etanol: produto limpo, renovável ebrasileiro”, diz.
Diretor industrial dasusinas Santo Antônio e SãoFrancisco, da Organização
Balbo, em Sertãozinho
Jairo Menesis Balbo
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Revista Painel
AVIAÇÃO
joias da aviação civil e militarEm São Carlos, museu guarda
ComiYva da AEAARP visitou o Museu da TAM, que deverá migrar para SãoPaulo (SP) nos próximos anos em razão da fusão da empresa com a LAN
1889, e que carecia de ícones.Na entrada do Museu, um túnel do
tempo mostra os principais avançostecnológicos conquistados pelo homemque, para encurtar distâncias, sonhouem ocupar também os céus, apesar denão ter nascido com asas. Mostra, porexemplo, que foi Leonardo da Vinci, 400anos antes dosWright e deDumont, quecolocou no papel os primeiros desenhosde um helicóptero, que seria manejadopor quatro homens, e de um avião, cha-
Um voo que durou sete segundos,percorreu 60 metros, há três metros dochão, mudou a história do transportecivil e das guerras nomundo.ObrasileiroSantos Dumont, a bordo de sua segundainvenção sob o número 14 (consagradacomo o 14 Bis), é o autor deste grandefeito, em 1906, em Paris (França). Os ir-mãos norte-americanosWilbur e OrvilleWright, entretanto, teriam conseguidofazer o homem voar alguns anos antes,em 1900, mas sem os testemunhos ou
documentações necessários para des-vendar o que poderia ser o grande mis-tério da aviaçãomundial: quem inventouo avião. Poderia, mas não é.NoMuseu da TAM, emSão Carlos (SP),
o visitante descobre que esta é uma falsapolêmica, já que os três atores, cadauma à sua maneira, têm importânciana história da aviação mundial. Para obrasileiro, entretanto, coube a tarefa deconverter-se em herói nacional em umarepública nascida poucos anos antes, em
Republic P-47D ThunderboltCrédito: Marcio Jumpei
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AEAARP
O museu tem mais de 20.000 metrosquadrados de área e é o maior museude aviação do mundo man�do por umacompanhia aérea privada. Foi criado apar�r da restauração de um an�go mo-nomotor Cessna dos irmãos Amaro (Ro-limAdolfo e João Francisco) que inspiroua preservação damemória da aviação. Oacervo é composto por mais de 90 aero-naves entre pioneiros, clássicos, jatos ecaças, a maioria em condições de voo. Omuseu tem também simuladores, túnelmul�mídia, espaço para crianças, expo-sição de moda dos tripulantes de voos,trajetória da TAM, dentre outras coisas.
O aviadorO longa-metragem dirigido por
Mar�n Scorsese conta a históriade Howard Hughes, que recebeuuma herança aos 18 anos e passoua viver como ummilionário em LosAngeles (EUA), relacionando-secom grandes estrelas do cinemaenquanto dedicava-se à sua grandepaixão: a aviação. O filme conta asaga de Hughes até conseguir fazero gigantesco Hughes H4 Herculeslevantar voo uma única vez, em1947.
Comi�va da AEAARP fez visita técnica ao Museu TAM. Nela, os profissionaisforam apresentados à história da aviação no mundo, às evoluções tecnológicase às aeronaves que já compuseram frotas das empresas comerciais, como oConstela�on e o Foker 100.
Grumman P-16 TrackerAeronave fabricada pela Grumman entre 1954 e
1977 comoobje�vodeequipar aU.S.Navy comuman�ssubmarino embarcado em porta-aviões. Porduasdécadas, foi a armanorte-americana contraossilenciosos submarinos sovié�cos durante aGuerraFria. Serviu no 1º Grupo de Aviação Embarcada(GAE) da FAB de 1961 a 1996, no porta-aviõesMinas Gerais.
Avião criado em 1940 pela Lockheed AircraxCorp, servia para rotas comerciais e intercon�-nentais sem escalas, dentro dos Estados Unidos.Com a Segunda Guerra Mundial, estreou naUnited States Air Force (USAF) em 28 de julho de1943. No Brasil, foi introduzido pela Panair, queo u�lizou entre 1946 e 1965. O exemplar exibidoesteve abandonado no Paraguai por 34 anos e foirestaurado apenas para fins de exibição está�ca.Não voltará a voar.
mado de ornitópteros.No túnel do tempo, o visitante começa
a viagem pela influência de Da Vinci evai até o homem chegar à Lua, passandopelos dirigíveis, as guerras e as aero-naves mais complexas e geniais, comoo Concorde e o H-4 Hércules, a maioraeronave feita pelo homem– totalmenteconstruída em madeira e que levantouvoo apenas uma vez.
Lockheed L-049 Constella�on
Anode Fabricação: 1954. Fabricante: GrummanAircrax Engineering Corp. Local de Fabricação: EUA
Ano de Fabricação: 1946. Fabricante: Lockheed Corpora�on. Local de Fabricação: EUA
Caça projetado pelos alemães em 1934, entrouemserviço em28dedezembrode1936. Erao aviãoprincipal da Luxwaffe (Força Aérea Alemã) e umamáquina poderosa dos nazistas na SegundaGuerraMundial. O exemplar exibido voou no Esquadrão27 (JG27), no norte da África, o mesmo no qualcombateu o virtuose Hans-Joachim Marseille.
Messerschmi� BF 109 G-4 Trop
Ano de Fabricação: 1943. Fabricante: Messerschmi� AG. Local de Fabricação: Alemanha
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Revista Painel
Ano de Fabricação: 1973. Fabricante: Russian Aircrax Corpora�on “MiG”. Local de Fabricação: ex-URSS
Ano de Fabricação: 1956. Fabricante: Russian Aircrax Corpora�on “MiG”. Local de Fabricação: ex-URSS
Caça a jato de fabricação sovié�ca, começou aser produzido em série em 1959. Era um super-sônico total, pois �nha a capacidade de alcançarvelocidades acima da do som, em amplo espectrode al�tudes. Ao todo, mais de 10 mil exemplaresforam feitos. Serviu em mais países e guerras doque qualquer outro caça a jato. O exemplar exibi-do foi fabricado em Moscou (Rússia), em 1973, epertenceu à Força Aérea polonesa.
Mikoyan-Gurevich MiG 21 (Fishbed)
Avião a jato fabricado na an�gaUnião Sovié�ca,voou pela primeira vez em 1947, sendo produzidoem série a par�r de 1949. Teve papel fundamentalna Guerra da Coreia, uma vez que era superiorà frota de aeronaves da United States Air Force(USAF). Saiu de a�vidade na década de 1990. Omodelo exibido foi construído sob licença em1956,na an�ga Checoslováquia.
Mikoyan-Gurevich MiG-15 UTI
Segunda versão do planador Quero-Quero(KW-1) produzida pela Indústria Paranaense deEstruturas (IPE) entre 1969 e 1985. Dele, foramfeitos 156 exemplares.
Ano de Fabricação: 1975. Fabricante: IndústriaParanaense de Estruturas. Local de Fabricação:Curi�ba, PR
Quero-quero 11(A)
Primeiromonomotor de luxo da Cessna AircraxCo, construído após a Segunda Guerra Mundial.Este exemplar foi u�lizado por Milton Terra Verdi,pilotoquepousoupor falta de combus�vel emumaclareira no cerrado boliviano, em fins de 1960. Elesobreviveu 70 dias no local, masmorreu antes queo socorro chegasse. A aeronave foi recuperada em2000 por João Amaro, atual presidente do MuseuTAM, com autorização da família do piloto.
Cessna 140
Ano de Fabricação: 1946. Fabricante: Cessna Aircrax Company. Local de Fabricação: EUA
Primeiro avião de combate europeu a ultrapas-sar a velocidade Mach-2 (duas vezes a velocidadedo som). Foi u�lizado pela Força Aérea Brasileira(FAB) e pertence à linha IIIE, que começou a serfabricada em 1961 como caça-bombardeiro dealto desempenho e facilidade de manutenção.Curiosidade: neste avião, voouo campeãomundialde Fórmula 1 Ayrton Senna.
Dassault-Breguet Mirage 3EBR
Ano de Fabricação: 1928. Fabricante: Dassault Avia�on. Local de Fabricação: França
Exemplar apelidado de ‘Brasil’, trata-se deum monomotor biplace produzido pela Cess-na Aircrax Co. Em 1950, o então ministro daAeronáu�ca presenteou a piloto Ada Rogatocom uma unidade do modelo, com a qual elarecebeu o �tulo de Pioneira das Américas porseu primeiro voo solo.
Cessna 140-A e Ada Rogato
Ano de Fabricação: 1949. Fabricante: CessnaAircrax Company. Local de Fabricação: EUA
Hidroavião monoplano comercializado apar�r de 1926 e fabricado na Itália pela Savoia--Marche}. Seu uso eramilitar e civil. Omodelofoi o escolhidopelo comandante JoãoRibeiro deBarros, o primeiro a atravessar o Atlân�co Sul,em 28 de abril de 1927. Em 2002, este exem-plar foi tombado como patrimônio históricode São Paulo.
Jahú
Ano de Fabricação: 1949. Fabricante: CessnaAircrax Company.. Local de Fabricação: EUA
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AEAARP
CREA-SP
Profissionais registrados no CREAnão são afetados por decisões de outros conselhos
O CREA-SP divulgou comunicado in-formando que as atribuições e as com-petências dos profissionais registradosno Conselho não sofreram alterações,de acordo com a seção IV da Lei nº5.194/66, de 24 de dezembro de 1966.Veja a íntegra:
Seção IVAtribuições profissionais e coordena-
ção de suas a�vidadesArt. 7º - As a�vidades e atribuições pro-
fissionais do engenheiro, do arquiteto edo engenheiro-agrônomo consistemem:
a) desempenho de cargos, funções ecomissões emen�dades estatais,paraestatais, autárquicas e deeconomia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, emgeral, de regiões, zonas, cidades,obras, estruturas, transportes,
explorações de recursos naturaise desenvolvimento da produçãoindustrial e agropecuária;
c) estudos, projetos, análises, avalia-ções, vistorias, perícias, parecerese divulgação técnica;
d) ensino, pesquisa, experimentaçãoe ensaios;
e) fiscalização de obras e serviçostécnicos;
f) direção de obras e serviços téc-nicos;
g) execução de obras e serviçostécnicos;
h) produção técnica especializada,industrial ou agropecuária.
Parágrafo único - Os engenheiros,arquitetos e engenheiros-agrônomospoderão exercer qualquer outra a�vida-de que, por sua natureza, se inclua no
âmbito de suas profissões.Desta forma, aos profissionais registra-
dos no CREA-SP compete a elaboraçãode projetos e respectivas execuçõesreferentes à eletricidade, edificações,hidráulica, poços tubulares profundos,sistema viário, transporte, abastecimen-to e tratamentode água eodesempenhodequalquer outra a�vidadeque se incluano âmbito de suas profissões.Tambémpermanecemcomasmesmas
atribuições os tecnólogos (Resoluçãon° 313, de 26 de setembro de 1986,do CONFEA) e os técnicos (Decreto nº90.922, de 06 de fevereiro de 1985,que regulamenta a Lei 5.524, de 05 denovembro de 1968, e Resolução nº 278,de 27 demaio de 1983, do CONFEA); as-sim como todas as demais modalidadesregistradas no CREA-SP.
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Revista Painel revistapainel
ANUNCIENA
PAINEL
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NOTAS E CURSOS
Alexandre Aurélio Castro Ne�oEngenheiro civil
novos associados
INSTAPAINEL
Um contêiner expõe tecnologias deautomação residencial na AEAARP.A visita foi feita em conjunto pordiretores e conselheiros da AEAARP.
Envie para aeaarp@aeaarp.
org.br uma foto feita por
você e ela poderá ser
publicada nesta coluna
O engenheiro Arlindo Sicchieri, vice-presidente da AEAARP, integroucomi�va de engenheiros e empresários que visitaram o Salão Interna-cional da Construção – Ba�mat, considerado o principal evento do ramoda construção e da arquitetura no mundo, que aconteceu na França.Mais de 2.600 expositores de diversos países par�ciparam do evento,que mostrou soluções para eficiência energé�ca e conforto.
Feira na França
Foto: Alexandre Fusco
Sergio Luiz dos Reis FerroEngenheiro civil
João Carlos FalaschiEngenheiromecânico