adsorÇÃo de ch , co e n sob alta pressÃo em...
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ADSORÇÃO DE CH4, CO2 E N2 SOB ALTA PRESSÃO EM ZEÓLITA LTA
COM DIFERENTES TAMANHOS DE PARTÍCULAS
J. A. Coelho1; J. A. Araújo
1; W. Grava
2; D. C. Melo
2; D. Cardoso
1
1-Departamento de Engenharia Química – Universidade Federal de São Carlos
Laboratório de Adsorção e Catálise Aplicadas – LACAp/CPqMAE
Rod. Washington Luís km 235– CEP: 13565-905 – São Carlos- SP – Brasil
Telefone: (16) 3351-6941 – Fax: (16) 3361-2081 – Email: [email protected]
2- Gerência de Tecnologia de Processamento Primário, Petrobras/Cenpes.
Av. Horácio Macedo, 950 – CEP: 21941-915 – Rio de Janeiro-RJ – Brasil.
RESUMO: Adsorventes zeolíticos do tipo 4A foram preparados utilizando uma rota de síntese
otimizada na qual reduziu-se ao mínimo o teor de hidróxido de sódio e de água na composição
de síntese. Além disso, avaliou-se o efeito da etapa de envelhecimento nas propriedades
texturais dos adsorventes preparados. Nesse aspecto observou-se a formação de materiais com
tamanhos menores de partícula e aumento de superfície externa, os quais foram caracterizados
por difratometria de raios X, fisissorção de nitrogênio a 77 K, microscopia eletrônica de
varredura e adsorção a alta pressão de CH4, CO2 e N2. Os resultados de adsorção de gases puros
a alta pressão indicaram que, com a diminuição do tamanho de partícula, há uma redução na
capacidade de adsorção da zeólita.
PALAVRAS-CHAVE: zeólita; LTA; envelhecimento; gás natural
ABSTRACT: Zeolitic adsorbents 4A type were prepared using an optimized synthesis route in
which it was not used sodium hydroxide and it was reduced more than 70% water content.
Besides it was evaluated the effect of aging step in the textural properties of the adsorbents. In
this aspect, it was observed the formation of material containing particles of smaller size. These
materials were characterized by X-ray diffractometry, nitrogen physisorption at 77 K, scanning
electron microscopy and adsorption of pure gases (CH4, CO2 e N2). Adsorption results showed a
reduction in the adsorption capacity with the particle size decreasing.
KEYWORDS: zeolite, LTA, aging, natural gas
1. INTRODUÇÃO.
As zeólitas apresentam propriedades que
estão relacionadas ao tamanho uniforme de poros,
alta resistência térmica e mecânica (Chen e Deem,
2002; Xu et al., 2000). Além disso, através da
seleção da abertura de poro da zeólita é possível
controlar as velocidades de difusão de várias
moléculas com diferentes diâmetros efetivos,
permitindo seu uso em processos de purificação e
separação (Chen e Degnan, 1988).
As rotas de síntese devem ser viáveis
economicamente, preferencialmente sem uso de
direcionador orgânico e realizadas em condições
de síntese brandas. Diferentemente dos adsorventes
zeolíticos comerciais que apresentam partículas
com dimensões micrométricas, as zeólitas
nanométricas exibem canais intercristais mais
curtos e área superficial externa maior. Isso resulta
em menor comprimento do trajeto de difusão,
favorecendo a cinética de adsorção (Hu et al, 2009;
Camblor, 1997).
Teve-se como objetivo nesse trabalho o
desenvolvimento de uma rota de síntese da zeólita
LTA que reduzisse o teor de hidróxido de sódio e
de água na composição de síntese, de modo a
torná-la mais viável comercialmente. A capacidade
de adsorção destes materiais foi avaliada através de
isotermas de equilíbrio de adsorção dos principais
componentes do gás natural, CH4 e CO2, além do
N2 a alta pressão.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Síntese dos adsorventes A síntese da zeólita 4A (LTA, segundo
IUPAC) foi baseada na rota de síntese presente no
Verified Syntheses of Zeolitic Materials (Robson e
Lillerud, 2001) cuja composição molar de síntese
utilizada foi modificada de modo que não se
utilizasse hidróxido de sódio e houvesse redução
do teor de água em 75%
(Al2O3:2SiO2:xNa2O:yH2O; x = 1,4 e y = 32; antes
x = 3,2 e y = 128). Foram utilizadas como fontes
precursoras uma solução de silicato de sódio
(SiO2 = 28,7%, Na2O = 9,12%, Cenpes/Petrobras)
e aluminato de sódio (Sigma-Aldrich).
Inicialmente a fonte de sílica e a de alumina foram
dissolvidas separadamente em água, misturadas e
em seguida deixada por 60 minutos sob agitação
mecânica até total homogeneização. Ao final, essa
mistura foi separada em porções e acondicionada
em copos de Teflon®. As misturas reacionais
foram envelhecidas em banho termostático a 30 ºC
entre 0 h (sem envelhecimento-SE) e 96 h e em
seguida levadas para a etapa de cristalização a
100 °C por 4 h. Após esse tempo o sólido obtido
foi lavado até pH 8,0 e seco por 24 h a 80 °C.
2.2. Caracterização dos adsorventes Os adsorventes foram caracterizados por
difratometria de raios X onde se utilizou um
difratômetro Rigaku Miniflex com filtro de Ni. Foi
utilizada a radiação Kα do Cu (λ = 0,1542 nm),
velocidade do goniômetro igual 10°(2).min-1
e
ângulo de varredura 2 entre 5° e 50°.
Utilizou-se a equação de Scherrer (Equação
1) na determinação do tamanho de cristalito médio.
Para isso foram utilizados os planos de difração
posicionados em 2 = 24,04; 27,18 e 30,13.
cos
hklD (01)
Onde: Dhkl = diâmetro médio de cristalito
K = constante de esfericidade (0,94)
λ = comprimento de onda
= ângulo de difração
β => β2 = FWHM
2 - FWHM(Si)
2
Sendo FWHM a largura à meia altura do
pico referente ao plano de difração 2 da amostra
ou do padrão de Si.
As percentagens de fases zeolíticas foram
estimadas semi-quantitativamente a partir dos
difratogramas obtidos utilizando o software
Phillips X'Pert HighScore.
A microscopia eletrônica de varredura foi
empregada na determinação da morfologia e
distribuição do tamanho de partículas. O
microscópio utilizado foi o Magellan/FEI 400L e a
partir das micrografias obtidas foi determinado a
distribuição do tamanho de partículas utilizando o
editor de imagens gratuito ImageJ. Para
determinação dessa distribuição foi utilizada uma
amostragem de mais de 100 partículas em imagens
de micrografias retiradas em mais de uma região
da amostra analisada.
As isotermas de fisissorção de nitrogênio a
77 K foram obtidas a partir do equipamento ASAP
2020 da Micromeritics. A área externa e volume
de microporos foram determinados pelo método t-
plot.
Termogramas foram coletados em uma
termobalança (TA Instruments, SDQ 600).
Acompanhou-se a perda de massa da temperatura
ambiente até 850 ºC a uma taxa de aquecimento de
10 ºC.min-1
sob atmosfera oxidante a 30 mL.min-1
.
2.3. Isotermas de equilíbrio de adsorção Foram obtidas isotermas de equilíbrio de
adsorção de CO2, CH4 e N2 a 35 ºC e pressões até
70 bar utilizando um sistema de adsorção
volumétrico (manométrico). Nesse método de
análise a quantidade adsorvida é calculada de
forma indireta a partir da queda de pressão causada
pela adsorção do gás no material poroso. As
amostras foram pré-tratadas a 360 °C sob vácuo
por 7 h. E a massa após a regeneração, foi estimada
através da perda de massa obtida a partir das
análises termogravimétricas.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A Figura 1 apresenta os difratogramas das
amostras sintetizadas em diferentes tempos de
envelhecimento. Observou-se que a fase
característica da zeólita A foi obtida em todos os
tempos avaliados. Apenas a amostra não submetida
ao envelhecimento apresentou uma leve
contaminação com a fase sodalita (indicada pelo *)
de aproximadamente 19%, deixando de existir nos
demais tempos avaliados. Essa contaminação é
comum em síntese de zeólita A com alto teor de
NaOH (You et al, 2015; Hartmann et al, 2014).
Nessa síntese não há adição de NaOH em excesso,
por outro lado, o teor de água foi fortemente
reduzido, o que deixou o ambiente propício para
geração de núcleos formadores da fase sodalita em
tempos curtos de envelhecimento. Quanto à
intensidade, não se notou mudança significativa
que pudesse indicar a influência do tempo de
envelhecimento. A média do diâmetro de cristalito
obtida pela equação de Scherrer ficou em torno de
70 nm.
5 10 15 20 25 30 35 40
* *
In
ten
sid
ad
e (U
.A)
2(°)
Tenv.=96h
Tenv.=72h
Tenv.=48h
Tenv.=24h
Tenv.=0h
Figura 1. Difratograma de raios X dos adsorventes
preparados em diferentes tempos de
envelhecimento.
No entanto, analisando as micrografias (Figura 2 a e b) das amostras envelhecidas 0 h e 96 h, observou-se influência do tratamento térmico prévio a 30 °C em relação ao tamanho das
partículas obtidas. A distribuição do diâmetro das partículas pode ser observada nas micrografias, demonstrando que maiores tempos de envelhecimento geram partículas de tamanho menores. O diâmetro médio de partícula para a amostra sem envelhecimento apresentou Dp~645 nm contra Dp~148 nm para a amostra envelhecida por 96 h. Isso acontece devido à criação de um maior número de núcleos na mistura reacional durante o envelhecimento, favorecendo a formação de partículas menores (Alfaro et al., 2007)
Figura 2. Micrografias das amostras obtidas sem
etapa de envelhecimento (a) e com envelhecimento
por 96 h (b).
Como pode ser observado na Figura 3, o
tamanho médio de cristalito praticamente se
manteve constante ao longo do envelhecimento,
enquanto o diâmetro médio de partícula foi
reduzido em até 77% do tamanho original. Isso
demonstra que há um limite de crescimento do
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
0
1
2
3
4
5
6
Frequência
Dp/nm
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Fre
qu
ên
cia
Dp/nm
S56-96H b)
a)
cristalito enquanto o tamanho de partícula pode ser
controlado com a etapa de envelhecimento.
Figura 3. Diâmetro médio de cristalito (■) e
tamanho médio de partícula (●) dos adsorventes.
A Figura 4 apresenta as isotermas de
nitrogênio a 77 K. Embora em temperaturas
próximas ao seu ponto de ebulição, a molécula de
N2 (diâmetro cinético = 0,38 nm) não seja a mais
adequada para caracterizar a zeólita A (diâmetro de
poro de 0,4 nm) e determinar sua microporosidade,
foi possível observar uma tendência em relação à
área externa e ao volume de microporos. Assim,
comparando com a isoterma da amostra sem
envelhecimento, em que praticamente não há
adsorção nos seus microporos, constatou-se um
ganho de área externa e do volume dos
microporos, à medida que se aumentou o tempo de
envelhecimento. Ou seja, o envelhecimento da
mistura reacional de síntese favoreceu a formação
de mais núcleos de cristalização, levando a
partículas menores, e, consequentemente, ganho
em superfície. Paralelamente, houve um ligeiro
aumento do acesso do N2 aos microporos,
formando isotermas similares ao Tipo I de BET.
Esses resultados estão resumidos na Tabela 1.
Devido a contaminação de fase sodalita na
amostra não envelhecida (Ads-SE), indicada na
Figura 1, preparou-se uma amostra com tamanho
de partícula semelhante, Ads(650nm). Essa
amostra foi sintetizada a partir do procedimento
original sem modificação da composição de
síntese, mas com etapa prévia de envelhecimento
por 10 h. A área externa e volume de microporos
dessa LTA também são mostrados na Tabela 1. A
área externa apresentou valor próximo a da
amostra Ads-SE, pois ambas possuem tamanho de
partículas semelhantes, e o volume de microporos
apresentou um leve aumento, devido à ausência da
fase sodalita.
Figura 4. Isotermas de fisissorção de N2 a 77 K
das amostras obtidas sem etapa de envelhecimento
e com envelhecimento por 24 h e 96 h.
Tabela 1. Área externa das amostras sintetizadas.
Adsorvente Área externa
(m2 g
-1)
Vmicro
(10-3
.cm3 g
-1)
Ads-SE 3,5 0,8
Ads-24h 6,9 4,8
Ads-96h 15,1 9,3
Ads(650nm) 1,4 2,0
As isotermas de equilíbrio de adsorção a
alta pressão e temperatura próxima à ambiente são
mostradas na Figura 5. De uma forma geral, elas
apresentam um comportamento similar às curvas
previstas pelo modelo de Langmuir. No entanto,
para o CO2, observa-se uma diminuição nas curvas
de adsorção para pressões acima de 30 bar. Isso
ocorre porque a partir dessa pressão a fase fluida
está mais comprimida que a fase adsorvida,
reduzindo a fase em excesso na superfície e assim,
a isoterma (Sircar, 2001).
Note que, a amostra Ads(650nm)
apresentou capacidade de adsorção
0 20 40 60 80 1000
20
40
60
80
100
Tempo de envelhecimento (h)
Diâ
metr
o d
e c
ris
tali
to (
nm
)
100
200
300
400
500
600
700
Diâ
metro
de p
artícu
la (n
m)
aproximadamente 20% maior que a amostra Ads-
SE em todas as condições avaliadas neste trabalho.
Embora sejam adsorventes que apresentam
tamanho médio de partículas semelhantes, essa
redução foi ocasionada devido à contaminação de
sodalita presente no adsorvente Ads-SE. Já a
amostra Ads-96h apresentou menor capacidade de
adsorção em relação à amostra Ads(650nm),
redução de 15%, esse resultado está coerente uma
vez que ao se reduzir o tamanho de partícula,
existe a possibilidade de comprometer o
desempenho na adsorção sob alta pressão, devido a
possíveis defeitos na estrutura dos cristais.
Conforme observado, os materiais
apresentaram preferência de adsorção na ordem
CO2 > CH4 > N2. Isso ocorre porque o CO2 possui
maior temperatura crítica, o que faz com que ele se
comporte mais como vapor condensável do que
como gás supercrítico, além de apresentar maior
polarizabilidade e momento quadruplar (Golden e
Sircar, 1994). Já o CH4 é mais adsorvido que o N2,
porque, embora não possua momento quadrupolar,
apresenta maior polarizabilidade, aumentando a
interação com o adsorvente.
0 10 20 30 40 50 60 700
1
2
3
4
5 (a)
Ads-SE
Ads-96H
Ads-650nm
Qu
an
tid
ad
e a
dso
rv
ida
(m
mo
l/g
)
P (bar)
0 10 20 30 40 50 60 700
1
2
3
4
5 (b)
Ads-SE
Ads-96H
Ads-650nm
Qu
an
tid
ad
e a
dso
rv
ida
(m
mo
l/g
)
P (bar)
0 10 20 30 40 50 60 700
1
2
3
4
5 (c)
Ads-SE
Ads-96H
Ads-650nm
Qu
an
tid
ad
e a
dso
rvid
a (
mm
ol/
g)
P (bar)
Figura 5. Isotermas de equilíbrio de adsorção de
CO2 (a), CH4 (b) e N2 (c) a 35 ºC e altas pressões
nas amostras sem envelhecimento, com 96 h de
envelhecimento e com diâmetro de partículas de
650 nm.
A Tabela 2 apresenta os resultados do
ajuste das isotermas da Figura 5 ao modelo de
Langmuir (Equação 2):
PK
PKqq
L
LmL
1
(2)
Onde: qm = capacidade máxima de
adsorção a 35º C (mmol g-1
); KL = constante de
equilíbrio a 35 ºC (bar-1
); P = pressão (bar).
No caso das isotermas de CO2, o ajuste foi
realizado na região em que a quantidade adsorvida
é crescente com a pressão (em torno de 25 a
30 bar). Os coeficientes de correlação foram muito
bons para o N2 e CH4 (r2 = 0,99) e regulares para o
CO2 ( 0,97).
Os resultados mostram que os valores da
capacidade máxima de adsorção, qm, aumentam
com o aumento do tamanho das partículas.
Entretanto, em relação ao parâmetro de afinidade,
KL, não é possível ver uma tendência clara. Em
relação ao CH4 e ao N2 praticamente não há
variação nesse parâmetro, indicando que o
tamanho de partículas não influencia na
intensidade da interação gás-sólido para esses
gases. Já para o CO2, que apresenta uma maior
interação com o sólido, evidenciado pelo maior
valor da constante de Langmuir; aparentemente, a
diminuição no tamanho das partículas ocasiona
uma redução na afinidade gás-sólido, talvez devido
ao aumento nos defeitos na estrutura.
Tabela 2. Parâmetros do modelo de Langmuir
Amostra Ads-SE Ads-96h Ads(650nm)
CO2
qm (mmol g-1
) 3,69 4,10 4,67
KL (bar-1
) 2,42 1,79 2,17
CH4
qm (mmol g-1
) 2,53 2,72 3,39
KL (bar-1
) 0,15 0,15 0,12
N2
qm (mmol g-1
) 2,40 2,93 3,46
KL (bar-1
) 0,06 0,05 0,06
4. CONCLUSÕES
Os resultados de síntese mostraram que é
possível obter zeólita A sem uso de hidróxido de
sódio e redução de mais de 70% do teor de água.
Além disso, o efeito da etapa de envelhecimento
sob baixa temperatura promoveu a obtenção de
materiais com tamanhos de partículas bastante
reduzidos.
As isotermas de adsorção mostraram a
tendência de haver uma redução na capacidade de
adsorção com a diminuição do tamanho médio de
partículas, provavelmente devido a defeitos na
estrutura provocados pelo tamanho reduzido.
Entretanto, embora ocorra essa redução, a difusão
mais rápida de gases nos materiais nanométricos,
devido ao menor comprimento do trajeto de
difusão, torna-os promissores para serem utilizados
em processos cíclicos de adsorção (Pressure Swing
Adsorption ou Temperature Swing Adsorption).
5. AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem ao apoio financeiro
concedido pela CENPES/Petrobras.
6. REFERÊNCIAS
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