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- 1 - Administração Regional de Saúde do Centro Agrupamento Baixo Vouga ----------------------------------------------------- Unidade de Saúde Familiar Moliceiro PLANO DE ACÇÃO 2016/17/18 Aveiro, Abril 2016

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Administração Regional de Saúde do Centro

Agrupamento Baixo Vouga

-----------------------------------------------------

Unidade de Saúde Familiar Moliceiro

PLANO DE ACÇÃO

2016/17/18

Aveiro, Abril 2016

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Administração Regional de Saúde do Centro

Agrupamento Baixo Vouga

-----------------------------------------------------

Unidade de Saúde Familiar Moliceiro

PLANO DE ACÇÃO

2016/17/18

Coordenador da Equipa

Dr. Leandro Marcolini

Praça Rainha D. Leonor

3810-000 Aveiro

Telefone: 234891205/6/7

E-mail: [email protected]

Elaborado por

Revisto

O Gestor

______________________________

Aprovado

O Coordenador da USF Moliceiro

______________________________

Em _____/_____/_____ Em _____/_____/_____ Em _____/_____/_____

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------------------4

1 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO INSCRITA E DA ÁREA DE INFLUÊNCIA-------5

2 – PROGRAMAS DA CARTEIRA BÁSICA -------------------------------------------------------------9

2.1. GERAL------------------------------------------------------------------------------------------------------9

2.2. SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO-----------------------------------------------------------------13

2.3. CUIDADOS EM SITUAÇÃO DE DOENÇA AGUDA--------------------------------------------15

2.4.SAÚDE DA MULHER ----------------------------------------------------------------------------------17

2.4.1 Planeamento Familiar-----------------------------------------------------------------------------------18

2.4.2. Rastreio Oncológico------------------------------------------------------------------------------------21

2.4.3. Saúde Materna------------------------------------------------------------------------------------------24

2.5. SAÚDE INFANTIL E JUVENIL----------------------------------------------------------------------28

2.6.VACINAÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------------33

2.7.SITUAÇÕES DE DOENÇA CRÓNICA---------------------------------------------------------------35

2.7.1. Hipertensão Arterial------------------------------------------------------------------------------------36

2.7.2. Diabetes Mellitus---------------------------------------------------------------------------------------39

2.8. CUIDADOS DOMICILIÁRIOS-----------------------------------------------------------------------42

3 - DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE-----------------------------------------------------------44

4 – DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA-----------------------45

5 – INTERVENÇÃO NA COMUNIDADE----------------------------------------------------------------51

6 – CARTEIRA ADICIONAL DE SERVIÇOS-----------------------------------------------------------51

6.1. PEQUENA CIRURGIA---------------------------------------------------------------------------------51

6.2. ALARGAMENTO DO HORÁRIO AOS SÁBADO------------------------------------------------54

ANEXO I – Questionários de avaliação de satisfação

ANEXO II – Plano de Formação anual (2016)

ANEXO III – Intervenção na Comunidade

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INTRODUÇÃO

O Plano de Acção da Unidade de Saúde Familiar Moliceiro (USFM) é a base do trabalho a

desenvolver pela equipa multiprofissional e pretende projectar as actividades para o triénio 2016 –

2018.

Está organizado em diferentes programas, de forma a desenvolver um conjunto de actividades

médicas, de enfermagem e administrativas, destinadas à prestação de cuidados de saúde primários

à população inscrita na USFM, bem como a formação e satisfação dos profissionais que a

integram.

As metas foram definidas de acordo com as contractualizadas, o histórico da USFM e as

características da população inscrita.

Este Plano de Acção foi aprovado em Reunião de Conselho Geral.

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1 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO INSCRITA E DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

Geografia

O concelho de Aveiro está localizado 58 km a norte de Coimbra e cerca de 68 km a sul do Porto.

Aproximadamente com 199,77 km2 de área, é a capital do Distrito de Aveiro e pertence à Região

Centro de Portugal. Subdividido em 14 freguesias, é limitado a norte pelo município da Murtosa

(limites feitos por terra e pela Ria de Aveiro), a nordeste por Albergaria-a-Velha, a leste por

Águeda, a sul por Oliveira do Bairro, a sudeste por Vagos e Ílhavo (limites feitos por terra e pela

Ria de Aveiro) e a oeste pelo Oceano Atlântico. Pode-se assim constatar que o município de

Aveiro é territorialmente descontínuo, sendo por isso um importante centro urbano, portuário,

ferroviário e turístico.

A área de influência da USF Moliceiro é constituída pelas freguesias de Esgueira, Sta Joana, S.

Bernardo, Aradas, Glória e Vera Cruz.

Fig. 1 – Orientação geográfica do concelho de Aveiro e identificação da área de

influência da USF Moliceiro.

Vera Cruz

Glória

Aradas

Esgueira

Sta. Joana

S. Bernardo

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Demografia

De acordo com o Censos de 2011, o concelho de Aveiro tem 78.450 habitantes, mais 7% do que

em 2001, confirmando-se o acréscimo populacional positivo das projecções demográficas do

Instituto Nacional de Estatística. É de salientar que, apesar de se verificar a nível nacional um

envelhecimento da população, em 2011 os concelhos aveirenses mantêm-se jovens, uma vez que

25% da população tem idade inferior a 24 anos.

Relativamente à distribuição populacional pelas freguesias, a cidade de Aveiro concentra 40% da

sua população nas freguesias da Glória, Vera Cruz e Esgueira e 36% em Aradas, São Bernardo e

Santa Joana, as quais constam da área geográfica de influência da USF Moliceiro.

Em 31 de Dezembro de 2015 estavam inscritos na USF Moliceiro 14671 utentes: 7848 do sexo

feminino e 6823 do sexo masculino.

Fig. 2 – Pirâmide etária da USF Moliceiro (SINUS, 31/12/2015)

A pirâmide etária dos utentes inscritos na USF Moliceiro mostra a existência de uma diminuição

do crescimento natural da população e um aumento da esperança média de vida. É possível

constatar que a maioria dos utentes inscritos se situa entre os 30 e os 59 anos.

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Sexo Feminino Sexo Masculino Total

Nº de crianças até aos 6 anos de idade 456 488 944

Nº de pessoas com idade entre os 7 e os 64 anos 5699 5125 10824

Nº de pessoas com idade entre os 65 e os 74 anos 820 655 1475

Nº de pessoas com idade ≥ aos 75 anos 873 555 1428

Fig. 3 - Utentes inscritos na USF Moliceiro

Actividade Económica

A economia da Região Centro de Portugal assenta numa estrutura produtiva multifacetada, em que

o sector primário convive em harmonia com o sector secundário e terciário.

Contudo, o clima de recessão económica nacional aliado à crescente taxa de desemprego levou o

concelho de Aveiro a sofrer uma quebra na sua dinâmica empresarial. Assim, não será de estranhar

que de acordo com os Censos de 2011 a população residente no concelho de Aveiro estivesse

apenas 1% integrada no sector primário, observando-se um acréscimo no sector terciário (62,90%)

em prejuízo de uma diminuição no sector secundário (25,41%).

Habilitações Literárias

A taxa de analfabetismo voltou a diminuir no concelho de Aveiro para 2,93%, constatando-se,

através do Censos de 2011, que a população com o 1º ciclo do ensino básico ainda é predominante

(19.761), seguindo-se a população com o ensino superior (17.980), visto que o concelho acolhe

uma universidade e dois institutos superiores.

Na área de influência da USF Moliceiro existem 36 Escolas do 1º ciclo do ensino básico, 6 Escolas

do 2º e 3ºciclos do ensino básico, 6 escolas do ensino secundário, 2 escolas profissionais, uma

universidade e dois institutos superiores.

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Dados de Saúde

Segundo o Perfil de Saúde da ARS Centro, o maior número de óbitos verificou-se em relação às

doenças do aparelho circulatório, seguindo-se os tumores malignos e as doenças do aparelho

respiratório. Contudo, mas em menor expressão, mantêm-se como causas de óbitos a Diabetes

Mellitus, as doenças infecciosas e as causas externas (acidentes de viação e de trabalho).

Na USF Moliceiro estão inscritos 2866 utentes com Hipertensão arterial e 964 utentes com

Diabetes Mellitus.

Recursos de Saúde

A população residente no concelho de Aveiro tem uma oferta de recursos de saúde diversificada,

quer ao nível dos cuidados de saúde primários quer dos cuidados de saúde secundários.

Ao nível dos cuidados de saúde primários, a USF Moliceiro presta, à população nela inscrita,

serviços de saúde das 8h às 20h de segunda a sexta-feira, e das 9h às 13h ao sábado, sendo o

restante atendimento (sábado das 13h ás 18h, domingos e feriados das 10h às 18h) assegurado pelo

Atendimento Complementar do Centro de Saúde de Aveiro, no qual também participamos em

regime de obrigatoriedade e de horas extraordinárias.

É de salientar que o concelho de Aveiro tem uma elevada oferta de cuidados de saúde no sector

privado.

Os cuidados de saúde secundários são assegurados pelo Centro Hospitalar Baixo Vouga, articulado

com os Hospitais de referência protocolados: Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Instituto

de Oncologia de Coimbra, entre outros.

Cultura e Lazer

O concelho de Aveiro apresenta diversas associações desportivas e culturais, bem como espaços

verdes e lúdicos que permitem à população usufruir dos benefícios de estarem inseridos numa

cidade com qualidade de vida.

A nível da rede de transportes públicos, o concelho de Aveiro é servido por diversas empresas de

camionagem, uma rede ferroviária, táxis e um serviço de bicicletas (Bugas).

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2 - PROGRAMAS DA CARTEIRA BÁSICA

2.1. GERAL

A actividade geral diz respeito a toda a actividade desenvolvida na USF durante o seu

funcionamento. Nesta alínea vamos abordar a acessibilidade e a eficiência. Melhorar a

acessibilidade no Serviço Nacional de Saúde implica o desenvolvimento de um conjunto de

estratégias que permitam ao utente aceder aos cuidados de saúde atempadamente e de acordo com

as suas necessidades, de forma personalizada, assegurando a sua satisfação e a dos profissionais.

Torna-se assim prioritário criar boas condições de trabalho, melhorar a organização e recompensar

as boas práticas, promovendo a eficiência e a contenção de custos.

POPULAÇÃO ALVO

Toda a população inscrita na USF – 14671 utentes

OBJECTIVOS

1 – Aumentar para 95 % a percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família,

até 2018.

2 – Aumentar a taxa de utilização global de consultas médicas para 73%, até 2018

3 – Baixar o custo, por utilizador, estimado para medicamentos prescritos, para 150€, até 2018

4 – Baixar o custo por utilizador, estimado, para meios complementares de diagnóstico e

terapêuticos prescritos, para 50€.

5 – Aumentar a percentagem de utentes satisfeitos para 92% até 2018

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ESTRATÉGIAS

1 - Divulgar o horário de atendimento dos médicos de família e publicitar as suas ausências

2 - Garantir a acessibilidade telefónica e via internet para marcação de consultas

3 - Monitorizar a disponibilidade de agendamento de consulta.

4 - Garantir a intersubstituição

3 - Incentivar o utente, em cada contacto com a USF e caso não tenha tido consulta com o seu

medico de família no ano corrente, à marcação de uma consulta para a avaliação e promoção da

sua saúde.

4 – Distribuir o Guia do Utente.

5 – Seguir as normas de orientação clínica/protocolos de forma a assegurar uma melhor eficiência

na gestão dos gastos com medicamentos e/ou meios complementares de diagnóstico.

INDICADORES E METAS

1. Proporção de consultas realizadas pelo medico de família (indicador 2013.001.01):

Contagem de consultas presenciais realizadas pelo próprio médico de família x 100

Contagem de consultas presenciais

METAS: 2016 – 93% 2017 – 94% 2018 – 95%

2. Taxa de utilização global de consultas médicas (indicador 2013.002.01):

Contagem de utentes inscritos com uma 1 consulta medica presencial ou não, em 12 meses x 100

Contagem de utentes inscritos

METAS: 2016 – 71% 2017 – 72% 2018 – 73%

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3. Despesa de medicamentos prescritos, por utilizador (PVP) (indicador 2013.070.01)

Somatório do PVP de medicamentos prescritos, comparticipados pelo SNS

Contagem de utentes utilizadores

METAS: 2016 /2017 e 2018 – de acordo com o contratualizado (150€)

4. Despesa MCDTs prescritos, por utilizador (preço convencionado) (indicador 2013.071.01):

Somatório do [preço] dos MCDTs prescritos

Contagem de utentes utilizadores

METAS: 2016/2017 e 2018 – de acordo com o contratualizado (50€)

5. Satisfação dos utilizadores da USF:

METAS: 2016 – 90% 2017 – 91% 2018 – 92%

CARGA HORÁRIA

Neste cálculo não está contemplado o trabalho aos sábados, por se tratar de uma carteira adicional.

A carga horária para os serviços administrativos e de enfermagem é de 40 horas semanais.

- Carga horária para os serviços administrativos:

40 horas semanais x 42 semanas trabalho/ano = 1680 horas trabalho/secretária clínica e ano

1680 horas x 7 secretárias clínicas = 11760 horas trabalho/ano

- Carga horária para os serviços de enfermagem:

35 Horas semanais assistenciais x 42 semanas de trabalho/ano = 1470 horas

trabalho/enfermeiro e ano

1470 Horas x 8 enfermeiros = 11760 horas trabalho assistencial/ano

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5 Horas semanais não assistenciais x 42 semanas de trabalho/ano = 210 horas trabalho não

assistencial/enfermeiro e ano

210 Horas x 8 enfermeiros = 1680 horas trabalho não assistencial/ano

- Carga horária para os serviços médicos:

Não são aqui contempladas as horas necessárias ao atendimento em consultas de Rastreio

Oncológico, Planeamento Familiar, Saúde Materna, Saúde Infantil e Juvenil.

Está calculada 1 hora semanal de consultas médicas programadas (incluindo as de diabetes,

as de hipertensão e os domicílios) para cada 70 utentes inscritos, donde 14671 utentes / 70

= 210 horas consulta/semana

210 horas consulta/semana x 42 semanas trabalho/ano = 8820 horas consulta MGF/ano

Cada médico possui 6 horas semanais para atendimento de Doença Aguda/

Intersubstituição (consulta aberta), donde 6 horas/semana x 8 médicos = 48 horas

consulta/semana

48 horas consulta/semana x 42 = 2016 horas consulta ABERTA/ano

Cada médico possui 2 horas mensais para Atendimento Complementar rotativo às 6ªs feiras

das 16 às 20 horas, donde 1/2 hora/semana x 8 médicos = 4 horas AC/semana

4 horas AC/semana x 52 semanas trabalho/ano = 208 horas AC/ano

Cada médico necessita de 5 horas semanais para Actividades Não Assistenciais (reuniões,

planeamento e desenvolvimento de actividades, avaliação, educação para a saúde,

documentação), donde 5 horas/semana x 8 médicos = 40 horas ANA/semana

40 horas ANA/semana x 42 semanas trabalho/ano = 1680 horas ANA/ano

SERVIÇOS MÍNIMOS

Não serão aqui contemplados os serviços mínimos relacionados com as actividades de Saúde

Materna, Rastreio Oncológico, Planeamento Familiar e Saúde Infantil e Juvenil

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- Atendimento em situação de Doença Aguda

- Renovação de receituário de medicação registada como prolongada

- Atendimento às solicitações decorrentes de alta / informação hospitalar

- Garantia de todas as tarefas administrativas ligadas ao atendimento dos utentes

2.2. SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO

Esta actividade inclui:

- Prevenção primária e secundária a todos os adultos e idosos inscritos, seleccionando

actuações comprovadamente custo-efectivas para cada fase da vida. Neste contexto estão todos os

ensinos (educação para a saúde) que visam um estilo de vida saudável, bem como a detecção de

doenças crónicas para que possam ser tratadas atempadamente, evitando as complicações

incapacitantes a elas associadas.

- Cuidados preventivos aos idosos (idade> 65 anos) de acordo com as necessidades

específicas de cada pessoa e família, com vista a promover a independência e a autonomia.

- Identificação dos grupos vulneráveis, de risco ou com necessidades especiais, prestando-

lhes os cuidados e encaminhamento necessários.

O desenvolvimento desta actividade faz-se durante as consultas médicas e de enfermagem.

POPULAÇÃO ALVO

Toda a população inscrita na USF com idade igual ou superior a 19 anos de idade – 11960 utentes

OBJECTIVOS

1 - Aumentar a taxa de utilização de consultas médicas nos últimos 3 anos para 91% até 2018.

2 – Aumentar a taxa de utilização de consultas de enfermagem nos últimos 3 anos para 82% até

2018.

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ESTRATÉGIAS

1 - Divulgar o horário de atendimento dos médicos/enfermeiros de família e publicitar as suas

ausências

2 - Garantir a acessibilidade telefónica e via internet para marcação de consultas

3 - Monitorizar a disponibilidade de agendamento de consulta.

4 - Garantir a intersubstituição

3 - Incentivar o utente, em cada contacto com a USF e caso não tenha tido consulta com o seu

medico de família no ano corrente, à marcação de uma consulta para a avaliação e promoção da

sua saúde.

4 – Distribuir o Guia do Utente.

INDICADORES E METAS

1. Taxa de utilização global de consultas médicas nos últimos 3 anos (indicador 2013.006.01)

Contagem de utentes inscritos com 1 consulta médica presencial ou não, em 3 anos x 100

Contagem de utentes inscritos

METAS: 2016: 90.5% 2017: 90.75% 2018: 91%

2. Taxa de utilização global de consultas de enfermagem nos últimos 3 anos (indicador

2013.099.01)

Contagem de utentes inscritos com 1 consulta de enfermagem presencial ou não, em 3 anos x 100

Contagem de utentes inscritos

METAS: 2016: 82 % 2017: 82 % 2018: 82%

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ORGANIGRAMA DA CONSULTA DE SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO

Quem Médicos enfermeiros e administrativos

Como Marcação a pedido do utente ou por iniciativa da equipa

Onde Consultórios médicos e de enfermagem

Quando Durante todo o ano

Avaliação Indicadores 2013.006.01, 2013.099.01

Duração 20 minutos para médico

20 minutos para enfermagem

3 minutos para administrativo

Utilização Sempre que necessário

CARGA HORÁRIA

Abstemo-nos de apresentar a carga horária para esta actividade, pois a mesma está incluída em

“2.1 GERAL”

SERVIÇOS MÍNIMOS

Os serviços mínimos para esta actividade são os mesmos que foram indicados em “2.1 GERAL”

2.3. CUIDADOS EM SITUAÇÃO DE DOENÇA AGUDA / INTERSUBSTITUIÇÃO

Os utentes podem apresentar situações de saúde que carecem de cuidados médicos e de

enfermagem no próprio dia. Todos os utentes terão uma resposta, no próprio dia (de segunda a

sexta-feira, entre as 8 e as 20 horas), a qualquer pedido de ajuda médica ou de enfermagem. Esta

resposta poderá ser a realização de uma consulta, uma marcação ou um aconselhamento, de acordo

com a situação em questão.

Para tal, os médicos e enfermeiros da USF Moliceiro terão tempos destinados a tal, distribuídos ao

longo do dia

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Ao sábado, das 9 às 13 horas (carteira adicional), há também atendimento de situações de doença

aguda.

Os utentes que recorrem a esta consulta serão encaminhados para o seu Médico/Enfermeiro de

Família ou, na sua ausência, para outro presente em horário de doença aguda.

POPULAÇÃO ALVO

Todos os utentes inscritos na USF – 14671 utentes.

OBJECTIVOS

1 – Atender no próprio dia todas as situações de doença aguda.

ESTRATEGIAS

1 - Divulgação do horário dos médicos.

2 - Resposta adequada a todas as situações de “não doença aguda”, para que os utentes não sintam

necessidade de recorrer a este serviço indevidamente.

INDICADORES E METAS

1 - Percentagem de utentes com doença aguda atendidos no próprio dia:

Nº de utentes com doença aguda que solicitam consulta no próprio dia x 100

Nº de utentes com doença aguda com consulta no próprio dia

METAS: 2013 – 100% 2014 – 100% 2015 – 100%

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ORGANIGRAMA DA CONSULTA DE DOENÇA AGUDA

Quem Médicos, enfermeiros e administrativos

Como A pedido do utente

Onde Consultórios médicos e de enfermagem

Quando Durante todo o ano

Avaliação Indicador 1

Duração 10 Minutos para médico e enfermeiro

3 Minutos para administrativo

Utilização Sempre que necessário

CARGA HORÁRIA

A carga horária para esta actividade está incluída em “2.1 GERAL” e em “5.2

ALARGAMENTO DO HORÁRIO AOS SÁBADOS”

SERVIÇOS MÍNIMOS

Os serviços mínimos para esta actividade são, de acordo com a própria definição de doença aguda,

todas as situações assim consideradas.

2.4. SAÚDE DA MULHER

O programa Saúde da Mulher engloba as áreas de Planeamento Familiar e Saúde Materna, de

carácter prioritário e com objectivos gerais comuns. Inclui ainda a consulta de Climatério e

Menopausa cuja avaliação será feita no programa de Rastreio Oncológico, e que se destina à

continuação de prestação de cuidados à mulher após terminar a sua fase reprodutiva.

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2.4.1. PLANEAMENTO FAMILIAR (P.F.)

O programa de Planeamento Familiar envolve componentes muito fortes no âmbito da promoção

da saúde, tais como:

- Informação e aconselhamento sexual

- Prestação de cuidados pré-concepcionais

- Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis

- Rastreio do cancro do colo do útero e da mama

As actividades de Planeamento Familiar articulam-se intimamente com as de Saúde Materna,

Saúde Infantil / Juvenil e Rastreio Oncológico.

Da qualidade destas actividades depende a diminuição da mortalidade infantil, através do correcto

espaçamento entre as gestações e da avaliação do risco pré-concepcional que permite tratar e

equilibrar atempadamente situações que possam pôr em risco uma futura gravidez.

A questão da gravidez não desejada e as suas consequências é, ainda hoje, uma questão actual.

A gravidez na adolescência tem implicações psicossociais, estando ainda relacionada com crianças

de baixo peso à nascença.

O rastreio do cancro do colo do útero e da mama faz-se nesta consulta até aos 49 anos de idade,

apesar de ser avaliado no programa de rastreio oncológico.

A USF Moliceiro articula-se com a consulta de PF do Centro Hospitalar Baixo Vouga, através da

UCF (de acordo com a legislação vigente).

POPULAÇÃO ALVO

Mulheres dos 15 aos 49 anos – 3511

OBJECTIVOS

1 - Aumentar a taxa de utilização de consultas de planeamento familiar médicas ou de enfermagem

para 60% em 2018

2 – Aumentar a taxa de utilização de consultas de enfermagem de planeamento familiar para 60%

em 2018

3 – Aumentar a taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar para 49% até

2018

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ESTRATÉGIAS

- Em cada consulta, marcação da seguinte

- Confirmação das consultas, por parte da USF, uma semana antes da data das mesmas

- Convocação das utentes faltosas

- Sensibilizações das mulheres que não sejam seguidas em consultas de Planeamento Familiar nem

em consultas privadas de Ginecologia, na consulta de saúde do adulto e de doença aguda.

- Realização da consulta em horário pós-laboral, quando necessário

- Marcação e realização oportunistas

- Detecção e sensibilização de mulheres cuja eventual gravidez seja de risco.

INDICADORES E METAS

1. Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar – médicas ou de enfermagem

(2013.008.01):

Contagem de MIF com pelo menos uma consulta médica/enfermagem de PF,12 meses x 100

Contagem de MIF

METAS: 2016 – 58% 2017 – 59% 2018 – 60%

2. Taxa de utilização de consultas de enfermagem de planeamento familiar (2013.009.01):

Contagem de MIF com pelo menos uma consulta de enfermagem de PF,12 meses x 100

Contagem de MIF

METAS: 2016 – 58 % 2017 – 59% 2018 – 60 %

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3. Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar (2013.010.01):

Contagem de MIF com pelo menos uma consulta médica de PF, 12 meses x 100

Contagem de MIF

METAS: 2016 – 47% 2017 – 48% 2018 – 49%

ORGANIGRAMA DA CONSULTA DE PF

Quem Médicos, enfermeiros e administrativos

Como Marcação a pedido da utente, por iniciativa da equipa, marcação e realização

oportunistas

Onde Consultórios de saúde da mulher

Quando Durante todo o ano, com excepção do período de férias de cada médico

Avaliação Indicadores : 2013.008.01, 2013.009.01, 2013.010.01

Duração 20 Minutos para médico e enfermeiro

3 Minutos para administrativo

Utilização Consulta médica: 1 x por ano

Consulta de enfermagem: 1 x por ano

CARGA HORÁRIA para 2016

A população alvo é de 3511 mulheres. 47% desta população (para consulta médica) corresponde a

1650 mulheres; 58% (para consulta de enfermagem) corresponde a 2036 mulheres

Nº consultas Minutos/consulta Total em horas

Médico 1650 20 550

Enfermeiro 2036 20 678

Secretária Clínica 2036 3 102

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SERVIÇOS MÍNIMOS

Para esta actividade os serviços mínimos são:

Disponibilização de anticoncepcionais

Disponibilidade de atendimento para:

- pedido da pílula do dia seguinte

- pedido de interrupção voluntária da gravidez

2.4.2.RASTREIO ONCOLÓGICO

O cancro da mama é a 1ª causa de morte nas mulheres entre os 50 e os 69 anos, surgindo 3500

novos casos por ano. No que respeita à prevenção, e uma vez que a prevenção primária é de

eficiência limitada, é importante privilegiar o diagnóstico precoce que, neste caso, proporciona

vantagens significativas na diminuição da mortalidade.

O cancro do colo do útero é a neoplasia ginecológica mais frequente e corresponde a 60% dos

tumores genitais femininos, sendo de igual importância a prevenção ou detecção deste o mais

precocemente possível.

A USF Moliceiro articula-se com:

- A Liga Portuguesa contra o Cancro / Núcleo Regional do Centro, no caso do rastreio do

cancro da mama;

- A consulta de Colo do Centro Hospitalar Baixo Vouga e o IPO de Coimbra, no caso do

rastreio do cancro do colo do útero

POPULAÇAO ALVO

Rastreio do Cancro da Mama Feminino: mulheres inscritas na USFM dos 50 aos 69 anos – 2052 –

com as seguintes excepções:

- Mulheres com antecedentes de neoplasia da mama, seguidas no IPO

- Mulheres grávidas

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Rastreio do Cancro do Colo do Útero: mulheres inscritas na USFM dos 25 aos 59 anos – 3748 –

com as seguintes excepções:

- Mulheres histerectomizadas

- Mulheres que não iniciaram actividade sexual

- Mulheres com incapacidade física para a realização do exame ginecológico

OBJECTIVOS

1 - Aumentar para 75% o nº de mulheres dos 50 e os 69 anos com registo de mamografia nos

últimos 2 anos, até 2018.

2 - Aumentar para 64% o nº de mulheres dos 25 e 59 anos com colpocitologia actualizada, até

2018.

ESTRATÉGIAS

- Em cada consulta, marcação da seguinte

- Confirmação das consultas, por parte da USF, uma semana antes da data das mesmas

- Convocação das utentes faltosas

- Sensibilização das mulheres que não sejam seguidas em consultas de Rastreio Oncológico nem

em consultas privadas de Ginecologia, na consulta de saúde do adulto e de doença do dia.

- Realização da consulta em horário pós-laboral, quando necessário

- Marcação e realização oportunistas

- Estimular e facilitar a entrega de resultados de citologias e mamografias realizadas a pedido de

Ginecologistas privados

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- 23 -

INDICADORES E METAS

1. Proporção de mulheres entre os [50; 70[ anos, com mamografia registada nos últimos 2 anos

(indicador 2013.044.01):

Contagem de mulheres com registo de mamografia nos últimos 2 anos x 100

Contagem de mulheres com idades compreendidas no intervalo [50;70[

METAS: 2016 –72,5% 2017 – 73,5% 2018– 75%

2. Proporção de mulheres entre os [25;60[ anos, com colpocitologia actualizada (indicador

2013.045.01):

Contagem de mulheres com colpocitologia actualizada x 100

Contagem de mulheres com idades compreendidas no intervalo [25;60[

METAS: 2016 – 62% 2017 –63% 2018 – 64%

ORGANIGRAMA DA CONSULTA DE RASTREIO ONCOLÓGICO (50 aos 69 anos de idade)

Quem médicos, enfermeiros e administrativos

Como marcação a pedido da utente, por iniciativa da equipa, marcação e realização

oportunistas

Onde consultórios de saúde da mulher

Quando durante todo o ano, com excepção do período de férias de cada médico

Avaliação Indicadores 2013.044.01,2013.045.01

Duração 20 Minutos para médico e enfermeiro

3 Minutos para administrativo

Utilização consulta médica: 1 x por ano

consulta de enfermagem: 1 x por ano

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CARGA HORÁRIA para a consulta de RO, para 2016

A população alvo para a consulta de RO, dos 50 aos 69 anos de idade, é de 1611 mulheres.

Estimamos que 45% desta população use a consulta, o que corresponde a 725 mulheres

Nº consultas Minutos/consulta Total em horas

Médico 725 20 242

Enfermeiro 725 20 242

Secretária Clínica 725 3 36

SERVIÇOS MÍNIMOS

Para esta actividade não são definidos serviços mínimos

2.4.3. GRAVIDEZ E PERÍODO PERI-NATAL / SAÚDE MATERNA

Actualmente Portugal está integrado no grupo dos países que mais evoluíram nesta área, a nível

mundial. Tudo isto se deve a uma melhoria socioeconómica e a uma mudança de política:

investimento nos Cuidados de Saúde Primários e implementação do médico e enfermeiro de

família. É de grande importância a consolidação e implementação do Programa Nacional de Saúde

Materna que contribui para a vigilância adequada á grávida de acordo com as normas e orientações

técnicas da Direcção Geral de Saúde, proporcionando ao casal uma gravidez tão saudável quanto

possível e permitindo que os objectivos propostos sejam alcançados.

A USF Moliceiro articula-se com:

- A consulta de Obstetrícia do Centro Hospitalar Baixo Vouga, através da UCF (de acordo com a

legislação vigente)

- O Centro de Saúde de Aveiro, para que as grávidas inscritas na USF possam frequentar a

preparação psico-profilática para o parto

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POPULAÇÃO ALVO

Grávidas e puérperas, inscritas na USF – estimamos 100 grávidas, com base no nº de primeiras

consultas realizadas em 2015

OBJECTIVOS

1 - Aumentar a percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre para 93%,

até 2018

2 - Aumentar a percentagem de grávidas com consulta de revisão de puerpério para 87%, até 2018

3 – Aumentar a percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem às puérperas vigiadas na USF

durante a gravidez para 78%, até 2018

4 – Aumentar a percentagem de puérperas que realizaram pelo menos 6 consultas de

enfermagem/gravidez para 68%, até 2018

ESTRATÉGIAS

- Inscrição precoce das grávidas nas consultas de SM.

- Realização da 1º consulta de gravidez fora da consulta de SM, se necessário (de acordo com as

semanas de gravidez e não com as vagas existentes em SM)

- Convocação sistemática de todas as grávidas faltosas

- Marcação sistemática da visita domiciliária aquando da realização do diagnóstico precoce do

recém-nascido.

- Marcação sistemática da consulta de revisão do puerpério aquando da realização do diagnóstico

precoce do recém-nascido.

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INDICADORES E METAS

1. Proporção de grávidas com 1ª consulta médica de vigilância da gravidez, realizada no 1º

trimestre (2013.011.01):

Contagem de grávidas que realizaram a 1ª consulta médica de vigilância, no 1º trimestre x 100

Contagem de grávidas

METAS: 2016 – 92% 2017 – 92,5% 2018 – 93%

2. Proporção de grávidas com consulta de revisão de puerpério efectuada (indicador 2013.050.01):

Contagem de puérperas com consulta médica de revisão de puerpério x 100

Contagem de puérperas

METAS: 2016 – 82% 2017 – 84% 2018 – 87%

3. Proporção de puérperas com consulta domiciliária de enfermagem (indicador 2013.013.01):

Contagem de puérperas com pelo menos uma visita domiciliaria de enfermagem x 100

Contagem de puérperas

METAS: 2016 – 76% 2017 – 77% 2018 – 78%

4. Proporção de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna (indicador

2013.012.01)

Contagem de puérperas que realizaram, pelo menos, 6 consultas de enfermagem/gravidez x 100

Contagem de puérperas

METAS: 2016 – 66% 2017 – 67% 2018 – 68%

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- 27 -

ORGANIGRAMA DA CONSULTA DE SM

Quem Médicos, enfermeiros e administrativos

Como Marcação da 1ª consulta a pedido da utente, o mais precocemente possível e de

acordo com as semanas de gestação.

Marcação das consultas seguintes por iniciativa da equipa, de acordo com as

normas da Direcção Geral de Saúde

Onde Consultórios médicos e de enfermagem

Quando Durante todo o ano

Avaliação Indicadores 2013.011.01; 2013.012.01; 2013.013.01; 2013.050.01;

Duração 20 minutos para médico e enfermeiro

3 minutos para administrativo

Utilização Consulta médica: 7 por grávida (6 + 1 de RP)

Consulta de enfermagem: 7 por grávida (6 + 1 de RP)

CARGA HORÁRIA

Estimamos 750 consultas de gravidez, com base no nº total de consultas realizadas em 2015

Nº consultas Minutos/consulta Total em horas

Médico 750 20 250

Enfermeiro 750 20 250

Secretária Clínica 750 3 37:30

A carga horária das visitas domiciliárias à puérpera é contemplada no programa dos domicílios

SERVIÇOS MÍNIMOS

Para esta actividade os serviços mínimos são:

- A 1ª consulta de vigilância em SM

- As consultas de vigilância em SM a partir da 37ª semana de gestação

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2.5. SAÚDE INFANTIL E JUVENIL

A vigilância em Saúde Infantil e Juvenil tem uma importância relevante na promoção e

manutenção da saúde, no bem-estar das crianças e jovens, e constitui a base para uma boa saúde do

adulto.

Esta vigilância permite identificar precocemente as crianças e jovens com doenças crónicas e /ou

deficiências, avaliar as suas necessidades de saúde e, sempre que possível, estabelecer um

programa de intervenção personalizado.

A USF Moliceiro articula-se com:

- A UCF de Pediatria do Centro Hospitalar Baixo Vouga (de acordo com a legislação vigente)

- O Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar Baixo Vouga, através da Notícia de Nascimento

(instrumento importante para facilitar a comunicação entre os dois níveis de cuidados,

principalmente em situações de risco acrescido).

- Outras estruturas e serviços, nomeadamente, IPSS, ONG, Comissão de Protecção de Menores, e

outras de apoio às famílias.

POPULAÇÂO ALVO

Crianças e jovens dos 0 aos 18 anos, inscritos na USF – 2658

OBJECTIVOS

1 – Aumentar para 99% a percentagem de 1ªs consultas na vida da criança até aos 28 dias, até 2018

2 - Aumentar para 99% a percentagem de diagnósticos precoces realizados até ao 6º dia de vida,

até 2018

3 – Aumentar as visitas domiciliárias aos recém-nascidos, até obter uma percentagem de 87% em

2018

4 – Aumentar a percentagem de crianças de dois anos com um registo de IMC para 99%, até 2018

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ESTRATÉGIAS

- Marcação precoce da 1ª consulta da vida da criança, caso ela vá ser vigiada na USF

- Realização da 1ª consulta da vida da criança de forma oportunista, aquando da realização do

diagnóstico precoce, principalmente se a criança não for ser vigiada na USF

- Programação da próxima consulta na consulta anterior, de acordo com o calendário estipulado

pela Direcção Geral de Saúde

- Convocação sistemática de todas as crianças faltosas

- Marcação sistemática da visita domiciliária aquando da realização do diagnóstico precoce do

recém-nascido.

INDICADORES E METAS

1. Proporção de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância realizada ate

aos 28 dias (indicador 2013.014.01):

Contagem de RN com pelo menos uma consulta médica de vigilância, ate 28 dias x 100

Contagem de Recém-nascidos

METAS: 2016 - 99% 2017 – 99% 2018 – 99 %

2. Proporção de Recém-nascidos, com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6 dia de

vida (indicador 2013.057.01):

Contagem de RN com TSHPKU realizado até ao 6º dia de vida x 100

Contagem de Recém-nascidos

METAS: 2016 – 99% 2017 – 99% 2018 – 99%

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3. Proporção de Recém-nascidos com consulta domiciliaria de enfermagem realizada ate aos 15º

dia de vida (2013.015.01):

Contagem de RN que tiveram pelo menos 1 domicilio Enf. durante os 1ºs 15 dias vida x 100

Contagem de Recém-nascidos

METAS: 2016 – 85% 2017 – 86% 2018 – 87 %

4. Proporção de crianças com 2 anos, com peso e altura registados no último ano (indicador

2013.059.01)

Contagem de crianças com peso e altura avaliadas no intervalo [1, 2[ anos x 100

Contagem de crianças que completam 2 anos

METAS: 2016 – 97% 2017 - 98% 2018 - 99%

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- 31 -

ORGANIGRAMA DA CONSULTA DE SIJ

Quem Médicos, enfermeiros e administrativos

Como Marcação da 1ª consulta a pedido dos pais, o mais precocemente possível, ou sua

realização oportunista aquando do diagnóstico precoce.

Marcação das consultas seguintes por iniciativa médica ou de enfermagem e de

acordo com o calendário estipulado pela Direcção Geral de Saúde

Onde Consultórios de SIJ

Quando Durante todo o ano

Avaliação Indicadores 2013.014.01; 2013.057.01; 2013.015.01; 2013.059.01

Duração 20 Minutos para médico e enfermeiro

3 Minutos para administrativo

Utilização Consulta médica: 6 x por ano no 1º ano de vida, 3 x por ano no 2º ano de vida, 1 x

por ano dos 2 aos 5 anos de idade, 1 x entre os 6 e os 7 anos de idade, 1 x aos 8

anos de idade, 1 x aos 10 anos de idade, uma vez entre os 12 e os 13 anos de

idade, 1 x entre os 15 anos e os 18 anos de idade

Consulta de enfermagem: 6 x por ano no 1º ano de vida, 3 x por ano no 2º ano de

vida, 1 x por ano dos 2 aos 5 anos de idade, 1 x entre os 6 e os 7 anos de idade, 1

x aos 8 anos de idade, 1 x aos 10 anos de idade, uma vez entre os 12 e os 13 anos

de idade, 1 x entre os 15 anos e os 18 anos de idade

CARGA HORÁRIA para a consulta de SI no 1º ano de vida

População alvo – estimamos 119 crianças, com base no número de nascidos em 2015

Nº consultas Minutos/consulta Total em horas

Médico 714 20 238

Enfermeiro 714 20 238

Secretária Clínica 714 3 36

A carga horária das visitas domiciliárias ao recém-nascido é contemplada no programa dos

domicílios

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- 32 -

CARGA HORÁRIA para a consulta de SI no 2º ano de vida

População alvo – estimamos 124 com base no número de nascidos em 2014

Nº consultas Minutos/consulta Total em horas

Médico 372 20 124

Enfermeiro 372 20 197

Secretária Clínica 372 3 19

CARGA HORÁRIA para a consulta de SIJ, a partir dos 2 anos de vida

População alvo – estimamos 1133 crianças, com base no número de nascidos em 2001, 2005,

2006, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014

Nº consultas Minutos/consulta Total em horas

Médico 1133 20 378

Enfermeiro 1133 20 378

Secretária Clínica 1133 3 57

SERVIÇOS MÍNIMOS

Para esta actividade os serviços mínimos são:

- A 1ª consulta da vida da criança, até aos 28 dias de vida

- A realização do diagnóstico precoce

- Avaliação da progressão ponderal durante o 1º mês de vida

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2.6. VACINAÇÃO

A vacinação é, por excelência, um dos feitos com maior êxito na história da medicina. Desde que

se iniciou o Programa Nacional de Vacinação em 1965, mais de 7 milhões de crianças e vários

milhões de adultos foram vacinados em Portugal, controlando-se assim as doenças abrangidas pelo

Programa.

O Programa Nacional de Vacinação tem vindo a ser alterado em função do estado imunitário da

população, da epidemiologia e apresentação clínica das doenças e da disponibilidade de novas

vacinas. É importante manter elevadas coberturas vacinais, de forma a obter a imunidade de grupo

e prevenir a disseminação das doenças infecto-contagiosas

POPULAÇÃO ALVO

População abrangida pela USF – 14671 utentes

OBJECTIVOS

1. Manter em 99% a percentagem de crianças com 2 anos de idade, com o PNV actualizado

2. Manter em 99% a percentagem de crianças com 6 anos de idade, com o PNV actualizado

3. Aumentar para 98% a percentagem de crianças com 13 anos de idade, com o PNV actualizado,

4. Aumentar para 92% a percentagem de adultos a partir dos 25 anos com Td actualizada, até

2018.

ESTRATÉGIAS

- No 1º contacto do utente com a USF, verificar o seu registo vacinal;

- Convocar todos os utentes com vacinas em atraso;

- Utilizar todas as oportunidades para vacinar o utente;

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INDICADORES E METAS

1 - Proporção de crianças com 2 anos de idade, com PNV totalmente cumprido até ao 2º

aniversário (Indicador 2013. 027.01)

Contagem de crianças com o PNV totalmente cumprido na data do 2º aniversário x 100

Contagem de crianças que completam 2 anos

METAS: 2016 – 99% 2017 – 99% 2018– 99%

2 - Proporção de crianças com 7 anos de idade, com PNV totalmente cumprido até ao 7º

aniversário (Indicador 2013. 028.01)

Contagem de crianças com o PNV totalmente cumprido na data do 7º aniversário x 100

Contagem de crianças que completam 7 anos

METAS: 2016 – 99% 2017 –99% 2018–99%

3 - Proporção de crianças com 14 anos de idade, com PNV totalmente cumprido até ao 14º

aniversário (Indicador 2013. 029.01)

Contagem de jovens com o PNV totalmente cumprido na data do 14º aniversário x 100

Contagem de crianças que completam 14 anos

METAS: 2016 – 98% 2017 –98% 2018– 98%

4 - Proporção de utentes com 25 ou mais anos, que têm a vacina antitetânica actualizada (indicador

2013.098.01):

Contagem de utentes inscritos com 25 anos ou mais e com vacina antitetânica actualizada x 100

Contagem de utentes inscritos com 25 anos ou mais

METAS: 2016 – 91% 2017 – 92% 2018– 92%

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- 35 -

ORGANIGRAMA DA VACINAÇÃO

Quem Enfermeiros

Como A pedido do utente

Convocando os utentes com vacinas em atraso

Durante as consultas de SIJ

Aproveitando todas as oportunidades

Onde Consultórios de enfermagem e de SIJ

Quando Durante todo o ano

Avaliação Indicadores 2013.027.01; 2013.028.01; 2013.029.01; 2013.098.01

Duração 10 Minutos

Utilização Sempre que indicado

CARGA HORÁRIA

Abstemo-nos de apresentar a carga horária para esta actividade, pois a mesma está incluída em

“2.1. GERAL” e em “2.5. Saúde Infantil e Juvenil”

SERVIÇOS MÍNIMOS

A vacinação é um serviço mínimo garantido durante todo o período de funcionamento da USF.

2.7. SITUAÇÕES DE DOENÇA CRÓNICA

Este programa engloba as áreas prioritárias de Hipertensão Arterial (HTA) e Diabetes Mellitus

(DM), não só pela incidência e prevalência destas patologias como pela morbimortalidade que

acarretam com a consequente repercussão social.

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- 36 -

2.7.1. DOENÇAS CARDIOVASCULARES / HIPERTENSÃO ARTERIAL (HTA)

As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte a nível mundial, em

particular nas sociedades ocidentais, apesar do esforço das principais sociedades científicas

mundiais para diminuírem a morte precoce e a incapacidade por elas causadas.

Estas doenças, relacionadas com factores de risco identificados tais como o tabagismo, o

sedentarismo e desequilíbrios alimentares, posicionam Portugal num lugar de destaque nas tabelas

de mortalidade da OMS.

Observa-se uma tendência temporal de decréscimo da mortalidade por doenças cardiovasculares

que, provavelmente, estará relacionada com a actuação médica, nomeadamente no que diz respeito

ao diagnóstico e controle da HTA e Diabetes Mellitus.

POPULAÇÃO ALVO – Hipertensos inscritos na USF Moliceiro com mais de 18 anos de idade –

2834 utentes

OBJECTIVOS

1 - Aumentar para 69.5% a percentagem de hipertensos com registo da pressão arterial em cada

semestre, até 2018

2 – Aumentar para 90 % a percentagem de hipertensos com pelo menos um registo IMC nos

últimos 12 meses, até 2018

3 – Aumentar para 98% a percentagem de hipertensos a partir dos 25 anos com Td actualizada, até

2018

ESTRATÉGIAS

- Em cada consulta de HTA marcar a seguinte

- Convocar sistematicamente os utentes faltosos

- Aproveitar outro tipo de consultas para medir e registar, em programa de HTA, a tensão arterial

dos hipertensos

- Marcação desta consulta em horário pós-laboral, se necessário

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- 37 -

INDICADORES E METAS

1. Proporção de utentes com hipertensão arterial com registo de pressão arterial em cada semestre

(Indicador 2013.019.01):

Contagem de utentes com HTA com registo de pelo menos 2 PA, 12 meses x 100

Contagem de utentes inscritos com HTA

METAS: 2016 – 68.50% 2017 – 69% 2018– 69.5%

2. Proporção de utentes com hipertensão arterial, com pelo menos um registo IMC nos últimos

12 meses (indicador 2013.018.01)

Contagem de utentes com HTA com registo de IMC nos últimos 12 meses x 100

Contagem de utentes inscritos com HTA

METAS: 2016 – 88.5% 2017 – 89% 2018 – 90%

3. Proporção de utentes inscritos com hipertensão arterial com 25 anos ou mais, que têm a vacina

antitetânica actualizada (indicador 2013.026.01)

Contagem de utentes com HTA, com 25 anos ou mais e com vacina antitetânica actualizada x 100

Contagem de utentes com HTA com 25 anos ou mais

METAS: 2016 – 96,5% 2017 – 97% 2018 – 98%

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ORGANIGRAMA DA CONSULTA DE HTA

Quem Médicos, enfermeiros e administrativos

Como Marcação a pedido do utente ou por iniciativa da equipa, realização oportunista

Onde Consultórios médicos e de enfermagem

Quando Durante todo o ano, com excepção do período de férias de cada médico

Avaliação Indicadores 2013.018.01; 2013.019.01; 2013.026.01

Duração 20 Minutos para médico e enfermeiro

3 Minutos para administrativo

Utilização Consulta médica: 2 x por ano

Consulta de enfermagem: 2 x por ano

CARGA HORÁRIA (faz parte da carga horária de “2.1 GERAL”)

População alvo – 1876 utentes (958 hipertensos são também diabéticos e são vigiados na consulta

de diabetes: 2834-958=1876

Nº consultas Minutos/consulta Total em horas

Médico 3752 20 1251

Enfermeiro 3752 20 1251

Secretária Clínica 3752 3 188

SERVIÇOS MÍNIMOS

- Renovação de receituário de medicação registada como prolongada

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2.7.2. DIABETES MELLITUS

Este programa procura contribuir para a implementação do Programa Nacional de Controlo da

Diabetes (PNCD), elaborado de acordo com os objectivos da Declaração de S. Vicent.

A diabetes é uma doença crónica de elevada prevalência, com complicações frequentes e graves

evitáveis com o controle adequado. A neuropatia, a retinopatia e cegueira, a doença coronária e

enfarte do miocárdio, os acidentes vasculares cerebrais, a arteriopatia periférica e amputação, a

insuficiência renal e necessidade de diálise, são as consequências da diabetes mal controlada e são

de elevado custo assistencial, social e familiar. É, pois, importante fazer o seguimento correcto

desta patologia.

A USF Moliceiro articula com o Centro de Saúde de Aveiro para a realização da retinografia aos

diabéticos nela inscritos.

POPULAÇÃO ALVO

Diabéticos inscritos na USF Moliceiro com mais de 18 anos de idade – 958 utentes

OBJECTIVOS

1 - Ter 86% de diabéticos inscritos na USF abrangidos por consulta de enfermagem, até 2018

2 - Aumentar para 77% a percentagem diabetes com pelo menos 2 HbA1C no ano, desde que

abranjam os 2 semestres, até 2018

3 - Aumentar para 81% a percentagem de diabéticos com, pelo menos, um exame dos pés

registado no último ano, até 2018

4 – Aumentar para 65% a percentagem de diabetes com registo de gestão do regime terapêutico (3

itens) no último ano, até 2018.

ESTRATÉGIAS

- Em cada consulta de diabetes, marcar a seguinte

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- Convocar sistematicamente os utentes faltosos

- Marcação desta consulta em horário pós-laboral, se necessário

INDICADORES E METAS

1. Proporção de utentes com diabetes, com consulta de enfermagem de vigilância em diabetes no

último ano (Indicador 2013.037.01):

Contagem de utentes inscritos com diabetes com consulta de enfermagem x 100

Contagem de utentes inscritos com diabetes

METAS: 2016 – 84% 2017 – 85% 2018– 86%

2. Proporção de utentes com diabetes com pelo menos 2 HbA1C no ano, desde que abranjam os 2

semestres (indicador 2013.038.01):

Contagem de utentes com diabetes com 2 HbA1C no ano (1 em cada semestre) x 100

Contagem de utentes inscritos com diabetes

METAS: 2016 – 75% 2017 –76 % 2018 – 77%

3. Proporção de utentes com diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado no último ano

(indicador 2013.035.01):

Contagem de utentes inscritos com diabetes com exame de pés realizado no ultimo ano x 100

Contagem de utentes inscritos com diabetes

METAS: 2016 – 79% 2017 – 80% 2018– 81%

3. Proporção de utentes com diabetes, com registo de gestão do regime terapêutico (3 itens),

no último ano (indicador 2013.036.01)

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Contagem de utentes com diabetes, com registo de GRT (3 itens), no último ano x 100

Contagem de utentes inscritos com diabetes

METAS: 2016 – 63% 2017 – 64% 2018 – 65%

ORGANIGRAMA DA CONSULTA DE DIABETES

Quem Médicos, enfermeiros e administrativos

Como Marcação a pedido do utente ou por iniciativa da equipa

Onde Consultórios médicos e de enfermagem

Quando Durante todo o ano, com excepção do período de férias de cada médico

Avaliação Indicadores 2013.035.01; 2013.036.01; 2013.037.01; 2013.038.01

Duração 20 Minutos para médico e enfermeiro

3 Minutos para administrativo

Utilização Consulta médica: 2 x por ano

Consulta de enfermagem: 2 x por ano

CARGA HORÁRIA (faz parte da carga horária de “2.1 GERAL”)

População alvo – 958 utentes

Nº consultas Minutos/consulta Total em horas

Médico 1916 20 639

Enfermeiro 1916 20 639

Secretária Clínica 1916 3 96

SERVIÇOS MÍNIMOS

- Renovação de receituário de medicação registada como prolongada

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2.8. CUIDADOS DOMICILIÁRIOS

O envelhecimento da população, o aparecimento de doenças crónicas, as mudanças na estrutura

tradicional familiar, são factores determinantes de uma elevada e crescente taxa de dependência da

população em relação aos serviços de saúde.

Existe uma grande preocupação em promover a autonomia dos utentes em situação de doença

crónica, reforçando e promovendo o envolvimento familiar para lidar com estas situações.

Por imperativo da complexidade dos problemas sociais decorrentes do envelhecimento da

população, assume particular relevância a colaboração entre a USF e as redes sociais de apoio.

POPULAÇÃO ALVO

Todos os utentes inscritos na USF que estejam impossibilitados de se deslocarem por doença

incapacitante para esse efeito, desde que residam dentro do concelho de Aveiro (mesmo que fora

da área geográfica de abrangência da USF), os recém-nascidos e as puérperas. Este atendimento

será dirigido prioritariamente:

- Aos utentes incapacitados de se deslocarem, em caso de doença aguda

- Aos recém-nascidos e às puérperas

- Aos utentes com doença terminal

- Aos doentes crónicos com incapacidade de deslocação

OBJECTIVOS

1.Aumentar a taxa de visitas domiciliárias de enfermagem para 155%o em 2018

2. Manter a taxa de visitas domiciliárias médicas 26 %o.

ESTRATÉGIAS

- Realizar visitas domiciliárias a utentes incapacitados de se deslocarem, a pedido do utente, em

caso de doença aguda

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- Realizar visitas domiciliárias, programadas pela equipa ou a pedido do utente, para

acompanhamento de doentes terminais

- Realizar visitas domiciliárias a doentes crónicos incapacitados de se deslocarem, programadas

pela equipa, a título de educação para a saúde, vigilância e prevenção

- Realizar visitas domiciliárias, programadas pela equipa, a puérperas e recém-nascidos

INDICADORES E METAS

1 – Taxa de domicílios de enfermagem por 1.000 inscritos (indicador 2013.004.01):

Contagem de domicílios de enfermagem realizados no período em analise____________ x 1000

Contagem de utentes com [inscrição activa] durante pelo menos 1 dia do período em analise

METAS: 2016 – 152%o 2017 – 153%o 2018 – 155%o

2 - Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos (indicador 2013.003.01):

Contagem de domicílios médicos realizados no ano x 1000

Contagem de utentes inscritos

METAS: 2016 – 26%o 2017 – 26%o 2018 – 26%o

ORGANIGRAMA DAS VISITAS DOMICILIÁRIAS

Quem Médicos, enfermeiros e administrativos

Como Marcação a pedido do utente ou por iniciativa da equipa

Onde Domicílio do utente

Quando Durante todo o ano

Avaliação Indicadores 2013.003.01; 2013.004.01

Duração 30 Minutos para médico e enfermeiro

3 Minutos para administrativo

Utilização Sempre que necessário

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CARGA HORÁRIA

Abstemo-nos de apresentar a carga horária para esta atividade, pois a mesma está incluída em “2.1.

GERAL”

SERVIÇOS MÍNIMOS

Para esta actividade os serviços mínimos são:

- Domicílios a utentes incapacitados de se deslocarem, em caso de doença aguda

- Domicílios a utentes com doença terminal

3 – DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE

Tendo como objectivo a melhoria contínua e o desenvolvimento da qualidade, a USF Moliceiro

tem:

Um Manual de Procedimentos em construção permanente

Avaliação da satisfação dos profissionais e dos utentes: questionários de avaliação da

satisfação a aplicar anualmente (Anexo I)

Um Programa de Acompanhamento Interno e Avaliação de Desempenho constituído

por:

- Auditorias Internas: No ano de 2016 o tema é “Monitorização dos tempos de espera”, havendo

dois momentos de avaliação, um em cada semestre. Relativamente aos anos de 2017 e 2018 os

temas serão escolhidos oportunamente no início de cada ano. Os resultados serão apresentados e

discutidos em reunião. Caso se obtenha classificação deficiente na aplicação de uma auditoria

interna, será elaborado um programa de melhoria contínua com vista à implementação de

mudanças de carácter formativo e organizacional.

- Avaliação e discussão trimestral dos resultados alcançados pela equipa, com base nos indicadores

e nas metas propostas.

- Avaliação anual das Secretárias Clínicas – SIADAP

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4 – DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA

INTRODUÇÃO

Em Saúde, com a permanente evolução de conceitos e o aparecimento constante de novos desafios,

é de grande importância a actualização permanente e a discussão de procedimentos, de forma a

homogeneizar actuações, minorar possíveis erros e rentabilizar os recursos existentes.

A formação contínua permite assegurar a constante eficácia e qualidade do desempenho dos

profissionais da USF. Assim, partindo da análise das necessidades sentidas, cada profissional de

saúde deverá procurar em si, na sociedade e/ou no próprio contexto de trabalho, recursos que

permitam a sua formação, com vista a atingir a excelência dos cuidados.

No mês de Janeiro/ Fevereiro de 2016 foi feito levantamento de necessidades de formação na

equipa multiprofissional para o triénio (2016, 2017, 2018), recorrendo a um questionário que

contempla as áreas de intervenção: sistemas de informação, saúde infantil e juvenil, saúde da

mulher, saúde do adulto, doença crónica, tratamento de feridas, urgência/ emergência, cuidados

continuados. Em consequência deste levantamento surgiu uma listagem de Acções Internas

propostas para o triénio, assim como a identificação de elementos para uma bolsa de formadores.

O plano de formação será realizado no início de cada ano.

Este plano é da responsabilidade do Conselho Técnico, que conta com a colaboração da equipa da

USF Moliceiro

PRINCÍPIOS GERAIS

1. Deverão ser privilegiadas as acções formativas conducentes à implementação e

desenvolvimento da USF.

2. Cabe ao Conselho Técnico desenvolver a formação, com recurso a formadores da própria

unidade ou exteriores a ela, bem como estimular a participação dos seus elementos em

actividades promovidas por outras entidades.

3. Deverá ser feita uma avaliação trienal das necessidades de formação de cada elemento da

USF, nas áreas de interesse desta.

4. Deverão ser identificadas as competências formativas de cada um dos elementos, de acordo

com formação / experiência em áreas específicas.

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5. Deverá existir formação contínua em exercício, em colaboração com o Conselho Clínico do

ACES e a Administração Regional de Saúde do Centro.

6. Será elaborado anualmente um Plano de Formação dos profissionais da USF.

CRITÉRIOS PARA A FORMAÇÃO

1. Deverá estar de acordo com o levantamento trienal, através de inquérito, das necessidades

sentidas por cada grupo profissional.

2. Terão prioridade na inclusão das acções de formação, os profissionais envolvidos em

programas específicos nas diversas áreas de actuação.

3. Pode ser realizada por solicitação do profissional ou por indicação da USF, de modo a fazer

face às necessidades sentidas e sempre orientada para os objectivos, com o acordo do

Conselho Técnico e a aprovação do Coordenador.

4. Os profissionais envolvidos em acções fora da USF, deverão apresentar, de forma

resumida, em reunião Técnico-Científica, os pontos mais relevantes da formação efectuada.

OBJECTIVOS

1. Conseguir, no triénio 2016/2018, que em pelo menos 23% das reuniões semanais ocorram

apresentações / discussões de casos clínicos

2. Conseguir, no triénio 2016/2018, que em pelo menos 23% das reuniões semanais ocorram

acções de formação interna

3. Conseguir, no triénio 2016/2018, que pelo menos 55% das acções de formação externa sejam

partilhadas internamente.

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LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES FORMATIVAS / BOLSA DE FORMADORES

PARA O TRIENIO 2016/17/18

1. Necessidades Formativas

No mês de Janeiro/ Fevereiro de 2016 foi feito levantamento de necessidades de formação da

equipa multiprofissional para o triénio (2016, 2017, 2018), recorrendo a um questionário que

contempla as áreas de intervenção: sistemas de informação, saúde infantil e juvenil, saúde da

mulher, saúde adulta, doença crónica, tratamento de feridas, urgência/ emergência, cuidados

continuados.

Resultados

Áreas de intervenção Nº

Sistema de informação 10

Doenças crónicas 5

Urgência /emergência 4

Cuidados continuados 4

Saúde da mulher 2

Saúde infantil/juvenil 1

Verificou-se que a área com mais necessidade de formação é a dos sistemas de informação,

seguindo-se a das doenças crónicas, a da urgência/ emergência e com igual interesse a dos

cuidados continuados.

Também surgiram temas muito específicos tais como: anticoagulantes orais, quais e quando;

disfunção eréctil e HBP; nutrição na diabetes; asma e DPOC – novas terapêuticas; patologia

reumatismal; ostomias.

O plano de formação do triénio irá tentar ir ao encontro destas necessidades,

2. Bolsa de Formadores

No levantamento de elementos para uma bolsa de formadores, foram encontrados:

Enf. Marta Gonçalves para Saúde Infantil e Juvenil ;

Enf. Cristina Cera para, Ostomias;

Secretaria Clínica Conceição, para Sistema de Informação

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ACTIVIDADES

1. Formação Interna

Apresentação / discussão de casos clínicos

Quem médicos, enfermeiros, alunos de enfermagem e internos do internato

geral e da especialidade

Como apresentação de casos clínicos

Onde USF Moliceiro

Quando No decorrer do ano, excepto o mês de Agosto (férias), no período

programado para as reuniões de serviço

Avaliação Nº de relatos de casos clínicos realizados no ano x100

Nº de reuniões semanais realizadas no ano

Duração 30 minutos por caso clínico

Acções de Formação Interna

Quem Todos os profissionais da USF Moliceiro

Como Apresentação oral e/ou complementada com diapositivos ou outros

Onde USF Moliceiro

Quando No decorrer do ano, excepto o mês de Agosto (férias), no período

programado para as reuniões de serviço

Avaliação Nº de acções formação interna realizadas no ano x100

Nº de reuniões de semanais realizadas no ano

Duração 1 hora por formação

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2. Formação externa

Acções de Formação Externa

Quem Todos os profissionais da USF Moliceiro

Como Apresentação oral/resumo ou outra, da formação externa frequentada

Onde USF Moliceiro

Quando No decorrer do ano, excepto no mês de Agosto (férias), no período

programado para as reuniões de serviço

Avaliação Nº de acções formação partilhadas x100

Nº de acções frequentadas

Duração 30 minutos por acção partilhada

INDICADORES DE AVALIAÇÃO/ METAS

1. Percentagem de reuniões semanais com discussão de relatos de casos clínicos

Nº de relatos de casos clínicos realizados no ano x100

Nº de reuniões semanais realizadas no ano

METAS: 2016 – 20% 2017 –22% 2018 – 23%

2. Percentagem de reuniões semanais com acções de formação interna

Nº de acções formação interna realizadas no ano x100

Nº de reuniões de semanais realizadas no ano

METAS: 2016 – 20% 2017 – 22% 2018 – 23%

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3. Percentagem de acções de formação externa partilhada

Nº de acções formação partilhadas x100

Nº de acções frequentadas

METAS: 2016 – 53% 2017 – 54% 2018 – 55%

CARGA HORÁRIA PREVISTA POR ANO DO TRIENIO/2016/17/18

Actividades

Carga horária para o ano – 2016

Médico Enfermeiro Administrativo

Nº hora/acção Total

(h)

Nº hora/acção Total

(h)

Nº hora/acção Total

(h)

Discussão

de casos

clínicos

11 30mn 5:30h 11 30mn 5:30h

Acções de

formação

interna

11 1hora 11 11 1h 11 11 1h 11

Partilha de

formação

externa

11 30mn 5:30h 11 30mn 5:30h 11 30mn 5:30mn

Total 33 22 h 33 22h 22 16:30h

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A USF Moliceiro aposta numa contínua melhoria da qualidade dos cuidados e da sua eficiência

enquanto estrutura do Serviço Nacional de Saúde. Estamos, assim, convictos que a formação é um

elemento fundamental para o aumento da produtividade, eficiência e competitividade das

organizações, pelo que o plano de formação deve corresponder às necessidades das instituições e

das pessoas.

Assim sendo, o presente Plano de Formação do Triénio 2016-2018 espelha o levantamento das

necessidades de formação dos profissionais desta unidade de Saúde, retratando um conjunto de

acções de formação personalizadas, de carácter transversal/multidisciplinar. Importa salientar que

as acções de formação planeadas são calendarizadas anualmente (ANEXO II)

5 – INTERVENÇÃO NA COMUNIDADE

Em cada ano o Núcleo da Humanização programará várias intervenções na comunidade. Algumas

destas intervenções irão aproveitar os dias mundiais de comemoração de temas relacionados com a

saúde.

Estas atividades serão apresentadas em anexo (ANEXO III)

Cada acontecimento será avaliado no final, e os resultados serão apresentados no relatório de

atividades da USF Moliceiro.

6 – CARTEIRA ADICIONAL DE SERVIÇOS

6.1. PEQUENA CIRURGIA

A pequena cirurgia encontra-se implantada no Centro de Saúde de Aveiro desde Fevereiro de

2005. A USF Moliceiro, ao iniciar a sua acção, quis continuar com esta actividade, pois inclui

quatro enfermeiros e três médicos que já a realizavam.

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Considerámos importante que a experiência adquirida por estes profissionais fosse rentabilizada

em favor de todos os utentes da USF.

A pequena cirurgia pode resolver eficazmente muitas situações, evitando o recurso aos cuidados

hospitalares e os gastos, demora e transtorno daí decorrentes.

POPULAÇÃO ALVO

Todos os utentes da USF Moliceiro

Não se coloca a possibilidade de alargamento aos restantes utentes do Centro de Saúde de Aveiro,

pois este tem profissionais que também realizam esta actividade.

SITUAÇÕES CLÍNICAS A ENVOLVER NESTE PROGRAMA

As situações de pequena cirurgia a serem resolvidas na USF são: papilomas, quistos, lipomas,

verrugas, nevos, granulomas, tumores cutâneos, úlceras cutâneas, feridas crónicas, unhas

encravadas, pé diabético, trombos hemorroidais e outras.

OBJECTIVOS

1 - Manter em 100 % a taxa de 1ªs consultas realizadas em pequena cirurgia

2 – Manter em 75% a taxa de realização de actos cirúrgicos

3- Realizar 157 actos por ano de pequena cirurgia

ESTRATÉGIAS

- Divulgação da lista de situações que podem ser encaminhadas para pequena cirurgia

- Marcação a pedido do médico ou enfermeiro de família

- Organização dos profissionais em equipas

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INDICADORES E METAS

1 – Taxa de primeiras consultas realizadas em pequena cirurgia:

Nº de 1ªs consultas realizadas x 100

Nº de referenciações para pequena cirurgia

METAS: 2016 – 100% 2017 – 100% 2018 – 100%

2 – Taxa de realização de actos cirúrgicos:

Nº de actos cirúrgicos realizados x 100

Nº de referenciações para pequena cirurgia

METAS: 2013 – 75% 2014 – 75% 2015 – 75%

ORGANIGRAMA DA PEQUENA CIRURGIA

Quem médicos, enfermeiros e administrativos

Como marcação após pedido escrito (preenchimento de ficha de referenciação) do

médico ou enfermeiro de família

Onde consultório médico e sala de pequena cirurgia, após preenchimento da folha de

consentimento informado

Quando durante todo o ano

Avaliação Indicadores 1, 2 e 3

Duração 30 Minutos / programa para médicos

30 Minutos / programa para enfermeiros

7.5 Minutos / programa para secretárias clínicas

Utilização Sempre que necessário, cerca de 160 actos de pequena cirurgia por ano

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ENCARGOS COM RECURSOS HUMANOS

1 – PREVISÃO DE CASOS

População Alvo 14671

Produtividade contractualizada 157 Actos / ano

Nº absoluto de casos estimados 160

2 – CARGA HORÁRIA CONTRATUALIZADA

PROFISSIONAIS Nº horas/semana Nº horas/ano

Médicos 2h 88h

Enfermeiros 2h 88h

Secretárias Clínicas 30mn 22h

6.2. ALARGAMENTO DO HORÁRIO AOS SÁBADOS

Torna-se cada vez mais importante a existência de um horário de funcionamento alargado, de

forma a dar resposta aos utentes em horário não laboral.

Esta iniciativa vai contribuir para o aumento da acessibilidade dos utentes aos Cuidados de Saúde

Primários

POPULAÇÃO ALVO

Todos os utentes da USF Moliceiro – 14671 utentes

OBJECTIVOS

1 – Realizar 12 consultas por sábado, entre as 9 e as 13 horas, devendo estas ser programadas e por

doença aguda

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2 – Realizar 6 consultas programadas por sábado de trabalho

ESTRATÉGIAS

- Divulgação do horário de funcionamento ao sábado

- Marcação a pedido do utente ou por iniciativa da equipa

- Organização dos profissionais em equipas

METAS

Realizar 12 consultas por sábado de trabalho

Realizar 6 consultas programadas por sábado de trabalho

Foi contractualizada a realização de 624 consultas/ano

ORGANIGRAMA DO ALARGAMENTO DO HORÁRIO AO SÁBADO

Quem Médicos, enfermeiros e administrativos

Como Marcação a pedido do utente ou por iniciativa da equipa

Onde Consultório médico e de enfermagem, sala de tratamentos

Quando Durante todo o ano, aos sábados

Avaliação Contabilização do nº de consultas

Duração 20 minutos por consulta médica

4 horas por sábado de trabalho para médico, enfermeiro e administrativo

Utilização Sempre que necessário

CARGA HORÁRIA

Foram contractualizadas, para 2016, 4 horas semanais para médicos, enfermeiros e

administrativos.

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ANEXO I

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QUESTIONÁRIOS de AVALIAÇÂO de SATISFAÇÃO

Satisfação dos Profissionais da USF Moliceiro

Data: ____/____/________

Responda com sinceridade ao inquérito abaixo. As suas respostas são confidenciais.

Cada pergunta obedece a um escala de 0 a 3 em que:

0 = Discordo totalmente; 1 = Discordo parcialmente; 2 = Concordo parcialmente;

3 = Concordo totalmente;

Avaliação da minha Situação Profissional

0 1 2 3

1 – Tenho uma ideia muito clara do que a USF espera de mim… □ □ □ □

2 - Tenho as condições necessárias para exercer as minhas funções □ □ □ □

3 – A USF aproveita ao máximo as minhas competências □ □ □ □

4 – Considero que o meu salário é adequado as minhas funções □ □ □ □

5 - Sinto-me realizado (a) com as funções exercidas □ □ □ □

Avaliação do Funcionamento da USF

6 – Considero a USF bem organizada □ □ □ □

7 – Participo em reuniões periódicas de avaliação e ou fixação de

objectivos da USF □ □ □ □

8 – O meu relacionamento profissional com os colegas é excelente □ □ □ □

9 – O meu desenvolvimento profissional é acompanhado e incentivado

pela USF □ □ □ □

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Avaliação Global da USF

10 – Considero o coordenador da USF muito competente □ □ □ □

11 - Considero que a USF tem um grande futuro □ □ □ □

12 – Considero os utentes da USF muito satisfeitos □ □ □ □

13 – Orgulho-me de fazer parte da USF □ □ □ □

Avaliação da Politica de Recursos Humanos da USF

14 – A USF proporciona-me boa formação profissional □ □ □ □

15 – A USF proporciona-me boa qualidade de vida □ □ □ □

16 – A USF proporciona-me bons momentos de convívio e lazer □ □ □ □

Avaliação de outros Factores de Satisfação profissional

17 – È perguntada a minha opinião quando se registam mudanças

que afectam o meu trabalho □ □ □ □

18 – Tenho autonomia para tomar decisões □ □ □ □

19 – Sinto-me bem informado(a) sobre a estratégia e o que se passa

na USF □ □ □ □

20 – Consigo manter o equilíbrio entre a minha vida profissional e a

minha vida pessoal □ □ □ □

21 – Sinto-me respeitado como pessoa e como profissional. □ □ □ □

Obrigado pela colaboração

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QUESTIONÁRIO

Satisfação dos Utentes da USF Moliceiro

Data: ____/____/________

1 – Porque veio a USF?

Consulta ……………………………………………………...………

Tratamento……………………………………………………………

Vacinas…………………………………………………………. ……

Marcação de consulta…………………………………………………

Informação…………………………………………………………....

Outro motivo………………………………………………………….

2 – Como marcou a consulta?

Telefone……………………………………………………………….

Marcou com antecedência.................................................................…

Marcou hoje………………………………………………………….

Ficou marcada desde a consulta anterior…………………………….

Pediu a alguém para a marcar………………………………………...

3 – Quantos dias decorreram desde a marcação até hoje?

Decorreram________dias

4 – Quanto tempo teve de esperar para ser consultado, após a hora marcada para a sua consulta?

____Horas ______Minutos

5 – Se pensa que esperou muito tempo, foi-lhe dada alguma explicação?

Sim……………………………………………………………………

Não, mas gostaria de ter sabido alguma coisa…………………. ……

Não, mas compreendeu as razões …………………………………....

Não, não tive de esperar muito tempo………………………………

6 – Como avalia a qualidade da USF Moliceiro em relação as seguintes áreas?

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Boa Razoável Deficiente

Facilidade em marcar uma consulta………………………

Organização geral da USF……………………………….

Horário de atendimento do médico de família……………

Serviços ao domicilio, prestados pela USF……………….

Pontualidade dos profissionais……………………………

Competência, cortesia e carinho do pessoal médico………

Competência, cortesia e carinho do pessoal de enfermagem.

Competência, cortesia e carinho do pessoal administrativo.

Preocupação do pessoal da USF com a sua saúde………….

Conforto Geral das instalações da USF…………………….

Limpeza da USF…………………………………………….

7 – Em geral, diria que a sua Saúde está …

Óptima……………………………………………………

Muito Boa………………………………………………...

Boa……………………………………………………….

Razoável………………………………………………….

Má………………………………………………………...

8 - Quantas vezes recorreram á USF, nos últimos 12 meses?

_____ Vezes

Nada satisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito

9 – Como se sente relativamente a USF __

10 – Comentários / Sugestões

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Obrigado pela colaboração

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ANEXO II

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PLANO DE FORMAÇÃO ANUAL (2016)

Listagem das Acções de Formação Propostas para o ano 2016

Acções Médicos Enfermeiros Administrativos

Data

provável de

realização

Disfunção Eréctil e

HBP 1 8 8 0 Março/2016

Enfarta do miocárdio e

fibrilhação auricular 1 8 8 0 Abril/2016

Nutrição na pessoa

com Diabetes 1 8 8 0 Maio/2016

Encontro das USFs

1 8 8 7 Maio/2016

Depressão Junho/2016

Apresentação de

trabalho de

investigação - Atitudes

e conhecimentos dos

adolescentes sobre

sexualidade:

intervenção do

enfermeiro de família

1 8 8 Julho/ 2016

Tromboembolismo

venoso 1

Setembro/20

16

Suporte Básico de vida 1 8 8 7 A combinar

Formação e treino em

caso de sinistro

1 8 8 7 ?

Saúde infantil 1 8 8 Outubro

2016

Cuidados com a pele

doente ostomizado 1 8 0 0

Novembro

2016

Sistema de informação 1 8 8 8 Dezembro

2016

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ANEXO III

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INTERVENÇÃO NA COMUNIDADE

2016

1 – Dia mundial da Hipertensão (26.04.2016)

Objectivos: Sensibilizar os utentes para o risco da Hipertensão e dar a conhecer as causas e como

evitar / tratar a Hipertensão.

Metodologia: Os Internos do Ano Comum de Medicina irão avaliar a Tensão Arterial aos utentes

que recorrerem à USF por outros motivos. Utilizarão material de suporte feito pelo Núcleo da

Humanização da USF Moliceiro: flyers, cartazes de imagens colocados em placares e livro para

registar a Tensão Arterial. Este material servirá para ajudar / facilitar o entendimento do que é a

hipertensão, factores de risco e cuidados a ter.

2 – Dia mundial da Criança (01.06.2016)

Objectivos: Realçar a importância da criança na estrutura de uma população e diminuir o impacto

da ida da criança ao Médico / Enfermeiro. Desmistificar e tirar a carga negativa que a ida ao

Centro de Saúde por vezes tem para a criança – o Centro de Saúde não é um “bicho papão”.

Metodologia: Oferta de balões, interajuda de uma escola profissional com a presença de alunos da

área do entretimento, criando actividades lúdicas com as crianças presentes de forma a tornar

desejada a vinda ao Centro de saúde.

3 – Caminhada da USF Moliceiro (10.06.2016)

Objectivos: Proporcionar um melhor relacionamento / empatia com a população, utentes da USF.

Realçar a importância da actividade física para uma melhor saúde física / psicológica e para o

bem-estar dos utentes. Tentar ultrapassar o número de participantes do ano 2015.

Metodologia: Fornecimento de água e de uma peça de fruta, aproveitando para evidenciar o papel

da água e da fruta numa alimentação saudável. Percurso urbano de 4Km com a participação da

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PSP. Inicia-se com um aquecimento prévio, ao longo do percurso realizam-se alguns exercícios e

no final da caminhada há um relaxamento proporcionado por um professor de Educação Física.

4 – Dia mundial da Diabetes (14.11.2016)

Objectivos: Sensibilizar e educar os utentes para a mudança de comportamentos com vista a

promover a saúde. Tentar alertar uma população de utentes jovens para a correcção de erros

alimentares e evitar o sedentarismo.

Metodologia: Utilizar material de suporte feito pelo Núcleo da Humanização da USF Moliceiro:

flyers, quadros com equivalências calóricas e outros). Solicitar a colaboração da Nutricionista.

***

Avaliação

Cada acontecimento será avaliado no final, e os resultados serão apresentados no relatório de

atividades da USF Moliceiro.