administração financeira
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Apostila de introdução à administração financeira.TRANSCRIPT
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Administrao financeira
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CrditosCentro Universitrio Senac So Paulo Educao Superior a Distncia
Diretor Regional Luiz Francisco de Assis Salgado
Superintendente Universitrio e de Desenvolvimento Luiz Carlos Dourado
Reitor Sidney Zaganin Latorre
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Coordenador de Operao Educao a Distncia Alcir Vilela Junior
Professor Autor Clodoir Vieira
Revisora Tcnica Ftima Guarda Sardeiro
Tcnica de Desenvolvimento Regina de Freitas Jardim Ferraz
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Equipe de Design Educacional Adriana Mitiko do Nascimento Takeuti Alexsandra Cristiane Santos da Silva Anglica Lcia Kan Cristina Yurie Takahashi Diogo Maxwell Santos Felizardo Elisangela Almeida de Souza Flaviana Neri Francisco Shoiti Tanaka Joo Francisco Correia de Souza Juliana Quitrio Lopez Salvaia
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Objetivos Especficos
Entenderasprincipaisaplicaesdadisciplina,suaimportnciarelembrarasprincipaisdemonstraesfinanceiras.
Temas
Introduo
1Conceitosgerais
2Asorigenseaplicaesdecaixa
Consideraesfinais
Referncias
Clodoir Vieira
Administrao financeira
Aula 01
Professor
O papel e o ambiente da administrao financeira
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Introduo
As empresas so entidades vivas e em constante evoluo. Portanto, no seria de
estranhar que o estudo das finanas seja aindamais dinmico. Nos ltimos anos, temos
presenciado importantesmudanasqueelevaramograude sofisticaodaadministrao
financeira, cujopapelmaximizarovalordasorganizaesatravsdageraode lucroe
caixa.Avisoatualdafunodoadministradorfinanceironoenvolveapenasatomadade
decisodefinanciamentoeinvestimentosouocontroledascontas,masabrangeachamada
longevidade dos negcios. Isso quer dizer que o administrador financeiro, apesar de no
seenvolvercomaproduo,umadaspeas-chaveparaaperpetuidadedacompanhia.A
palavrasustentabilidadeentrounojogo.
Apsaintensificaodaglobalizao,nadcadade1990,ofluxointernacionaldecapitais,
deprodutosedeserviostornou-semaisintensoeasempresasficarammaisvulnerveiss
criseseeventosinternacionais.Issoficaclaronacrisede2008,queiniciounosEstadosUnidos
econtaminouomundointeiro,principalmenteaEuropa.Poressemotivo,aadministrao
financeiratorna-secadavezmaissofisticada,comnovos instrumentoseconceitos.Hum
aumentodapreocupaocomagestoderiscos,quesetornoufundamentalnoestudoda
administraofinanceira.
Novosinstrumentosfinanceirossurgiram,comoosderivativos.Importantelembrarque,
apesardeoobjetivodasempresasseraproduo,suatrajetriafinanceirapodesermotivo
deseusucessoouseufracasso.CasosrecentescomoodaSadia,quesofreugrandesperdas
financeirasporcontadeoperaescomderivativos,exemplificamaimportnciadeumaboa
gestoderiscos.
Nestecaptuloiremosabordaroconceitodeadministraofinanceira,suaimportncia
paraageraodevalornascorporaes,retomarosconceitosbsicosdasdemonstraes
financeirasesuarelaocomasatividadesempresariais.
1 Conceitos gerais
1.1 Administrao financeira
Para compreender a administrao financeira e o papel dos profissionais que atuam
nessarea,precisoentenderoconceitodefinanas.Podemosdefinirfinanascomoaarte
eacinciadeadministrarfundos(GITMAN,2005,p.4).Aocontrriodoqueseimagina,os
administradoresfinanceirosnoatuamapenaseminstituiesfinanceiras,masemempresas
esegmentosdetodosostiposetamanhos.Jqueamaioriadasdecisesempresariaisso
tomadasemtermosfinanceiros,oadministradorfinanceirodesempenhaumpapelcrucialna
operaodaempresa(GITMAN,2005,p.10).
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Nocontextodasempresasaadministraodasfinanasbuscaotimizarousodosrecursos
disponveiscomvistaaampliara lucratividadeeageraodecaixa.Para isso,humagrande
variedadedefunesnaadministraofinanceiraqueenvolveatividades,comocontroledegastos,
elaboraodeoramento,gestodecaixa,captaoderecursosedecisesdeinvestimentos.
Dessaforma,afirma-sequeasfunesdoadministradorfinanceiroconcentram-seem
trs reasprincipais: planejamentofinanceiro (caixa), atividadesde investimento (ativo) e
atividadesdefinanciamento(passivoepatrimnio lquido).Deve-se,entretanto,frisarque
tantoasdecisesdeinvestimentoquantodefinanciamentodependemdeumfator:caixa.
ageraodecaixaquegarantealongevidadedaempresaenoalucratividade.Portantoo
caixaocalcanhardeAquilesdeumadministradorfinanceiro.Vocentendermelhoro
queestamosexplicandoquandofalarmosderegimedecaixaversusregimedecompetncia.
1.2 Planejamento financeiro
Aprincipalfunodoadministradoroplanejamentofinanceiro,quetraaocaminho
a ser percorrido pela empresa para que seus objetivos sejam atingidos. Podemos ver o
planejamentofinanceirocomoummapaaserseguido.Eleenvolvetambmomonitoramento
de todas as atividades (produo, investimento e financiamento). Ao ter em mos um
planejamento financeiro consistente, a alta direo da empresa temmaior confiana em
tomarsuasdecises,sejadeaumentaroureduziraproduo,contrairumemprstimoou
realizar um investimento.O processo comea com a elaborao de planos financeiros de
longoprazo,ouestratgicos.Aestratgiatraadaservirparaorientaraformulaodeplanos
eoramentosdecurtoprazo.
Oplanejamentofinanceirodevesercompostopordoisplanosessenciais:oplanejamento
de caixa e o planejamento de resultados.Comofalamos,agestodecaixaprimordialpara
aperpetuidadedaempresa.Dessaforma,ooramentodecaixaumpassoimportante.O
oramentodecaixa, tambmdenominadodeprevisodecaixa,umademonstraoque
apresentaasentradaseassadasdecaixaplanejadasdaempresa,queautilizaparaestimar
suasnecessidadesdecaixanocurtoprazo,comespecialatenoparaoplanejamentodo
usodesupervitseacoberturadedficits.Deumaformageral,ooramentodecaixadeve
cobriroprazodeumano,divididoemintervalos.Quantomaisestvelforocaixadaempresa,
maiorespodemseros intervalosdofluxodecaixa.Masarealidadeoutra:amaioriadas
empresas exibe certas sazonalidades nas suas contas e, por esse motivo, os executivos
financeirosacabamporelaboraroramentosmensais.
O planejamento de resultados envolve a projeo das demonstraes da empresa.
Taisprojees(receita,custos,despesas,balanoetc.)ironortearofuturodaempresano
longo prazo e evitar que o administrador seja surpreendido por um descasamento entre
recebimentosepagamentos.
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Essasfunesabarcamtodoobalanopatrimonial,assimcomoademonstraodo
resultadodoexerccioeoutrosdemonstrativoscontbeis.Emboraessasatividades
repousemfortementeemdemonstrativosfinanceiroselaboradoscombasenoregime
decompetncia, seuobjetivo fundamentalavaliarofluxodecaixadaempresae
desenvolverplanosqueasseguremqueosrecursosnecessriosestarodisponveis
paraoalcancedosobjetivos.(GITMAN,2005,p.14)
1.3 Decises de investimento
As atividades de investimento influenciam diretamente o lado esquerdo do balano
patrimonial,ouseja,acomposiodoativo(curtooulongoprazo).Abuscadoadministrador
financeirodeveserporobteronveltimoeevitarodesequilbrioentreocurtoeolongoprazo.
Asdecises,portanto,sodeaplicaesderecursosemativostemporriosoupermanentes.
Comoexemplo,podemoscitaracomprademaquinrio,integralizaodecapitaldeempresas
controladas,aplicaesfinanceirasdecurtoelongoprazos,novasedeetc.
1.4 Decises de financiamento
Seasdecisesdeinvestimentoaparecemdoladoesquerdodobalano,asdecisesde
financiamentoencontram-sedoladodireito.Asatividadesdefinanciamentoenvolvemocurto
eolongoprazo.Abuscadoadministradorpelacomposioidealquerepresenteomenor
custodecapitale,para isso,deveavaliartodasasalternativasdisponveisnomercado.Ao
contrriodoquemuitospensam,nemsempredependerapenasdecapitalprpriooideal
paraumaempresa.Iremosvoltaraesseassuntomaistarde.Dentreasatividadesclassificadas
comofinanciamentopodemosdestacar as contas classificveis nopassivofinanceiro eno
patrimniolquido,taiscomoemprstimosbancrios,emissodedebntures,integralizao
decapitaldaempresaetc.
1.5 Caixa versus lucro
Lucro: oquesobraapssubtrairdovalordareceitatodososcustosedespesas
necessriosparaqueocorra.
Caixa: oquesobraapstodososrecebimentosdereceitasepagamentosdecustos
edespesas.
Ao avaliarmos a histria de empresas de todos os portes fica claro que a causa da
mortalidade ou da perpetuidade dos negcios est relacionada a um fator: am ou boa
gestodocaixa.Lembre-se:caixatododinheiroqueentraesaidaempresacomoresultado
desuasoperaes.Seaempresanotemcaixa,torna-seinadimplenteeprecisaampliarseu
endividamentoparahonrarseuscompromissos,decisonadasaudvel.Portanto,afuno
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crucialdoadministradorfinanceiroplanejareavaliarfinanceiramenteonegciocomoum
todo,evitandoproblemasdecaixa.Ocaixarepresentaasolvnciadaempresa.Assim,quando
tratamosdafunodoadministradorfinanceiro,estamosfalandoderegimedecaixaeno
doregimedecompetncia.Qualadiferena?
RegimedeCaixa
Noregimedecaixaasreceitas/despesassoreconhecidasnomomentoemqueocorrem
asentradas/sadasdecaixa.Oregimedecaixadumavisomaisrealistadaempresa,mas
lembre-se:sobra/faltadecaixanosinnimodelucro/prejuzo.
RegimedeCompetncia
utilizado na contabilidade.Nessa abordagem, que serve de base para amontagem
dasdemonstraesfinanceiras,asreceitas/despesassoreconhecidasnomomentoemque
sofechadascomoscompradores/vendedores. Issosignificaquenohanecessidadede
transaofinanceiraparaquesejamreconhecidas.
Agorapodemosretomaradiscussolucro versus caixa.Olucroapuradopeloregimedecompetnciaenonoregimedecaixa.Amaximizaodolucrofalhaporvriasrazes:
ignora (1)adatadaocorrnciados retornos, (2)ofluxodecaixadisponvelaosacionistas
e(3)orisco(GITMAN,2005,p.17).Humagrandediferenaentreresultadosesperados
eaefetividadede tais resultados.Dessa forma,conclumosqueopapeldoadministrador
financeiropodeserresumidoemumafrase:maximizaodoretornodoacionista.
1.6 Reviso de contabilidade
Demonstraes Financeiras
Paraentendermosmelhorcomooadministradorfinanceirotomasuasdecisesesuas
consequnciasnavidadasempresas,precisamoscompreenderasprincipaisdemonstraes
financeiras.Valeapenaretomarmosalgunsconceitos.Recentemente,asnormascontbeis
brasileiras sofreram profundas transformaes, resultado da adoo do International
Financial Reporting Standard (IFRS).OIFRSconsisteemumconjuntodepronunciamentos
de contabilidadeproduzidos, publicados e revisadospor organismos internacionais.A sua
adoo visa padronizao das normas emdiversos pases para facilitar o entendimento
financeirointernacional.
1.7 Balano patrimonial
Obalano patrimonialpodeserdefinidocomoumademonstraoresumidadaposio
financeira da empresa durante determinado exerccio. Na parte esquerda, apresentado
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oATIVO, ou seja, todos os bens e direitos que a empresa possui. Do lado direito, est o
PASSIVOqueabrandetodasasorigensderecursos,ouseja,asobrigaesparacomterceiros
queexigiroativosparaasualiquidao.AindadoladodireitoestoPATRIMNIO LQUIDO,
compostopelos recursosprpriosdaempresa.Opatrimnio lquidoadiferenaentreo
ativoeopassivo.
Estrutura
ATIVO
Noativodeumbalanopatrimonialencontram-setodososinvestimentosdaempresa,
naqueladata,expressosemvaloresmonetrios.Emsetratandodeinvestimentos,pode-se
traduzirqueoativorepresentaasaplicaesdaempresaque,aqualquermomento,podero
serrealizadas.
DeacordocomasnormasdoIFRS,oATIVOcompostoporduasgrandescontas:
ATIVO CIRCULANTEAplicaes resgatveis no curto prazo, no
curso do exerccio.
ATIVO REALIZVEL A LONGO PRAZOAplicaes resgatveis no longo prazo, no
exerccio seguinte (aps um ano).
Disponibilidades Direitosrealizveisapsoexerccio
Direitosrealizveisnoexerccio Investimentos
AplicaesImobilizado
Intangvel
PASSIVO
Nopassivo, encontram-se todos os financiamentos da empresa, naquela datas. Em se
tratandodefinanciamentos,pode-sedizerqueopassivorepresentaasdvidasdaempresa.Os
credoressoterceiros,pessoasfsicasoujurdicasquefinanciamaempresasemterparticipao
societriaouacionria,etambmosproprietrios,aquelesquefinanciamaempresaeque
soseussciosouacionistas.OIFRSclassificaascontasdopassivodaseguinteforma:
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PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO NO CIRCULANTE
Obrigaesefinanciamentosparaaquisio
de direitos do Ativo quando vencerem no
exerccioseguinte.
Obrigaes com vencimento de prazomais
longoqueoexerccioseguinte.
PATRIMNIO LQUIDOFinanciamentosdosscios,acionistas,proprietrios
CapitalSocial
ReservadeCapital
ReservasdeLucros
Lucrosouprejuzosacumulados
1.8 Demonstrao de resultado do exerccio (DRE)
A Demonstrao de Resultados aborda um resumo dos resultados operacionais da
empresaduranteoexerccio.DestacaasalteraesprovocadasnoPatrimnioLquidodevido
soperaesdaempresa.Resumeomovimentodealgumasentradasesadasderecursos
dobalano.Destacaas receitasedespesasdaempresa.ADREmostracomo formadoo
lucrolquidodaempresa.Comeandopelareceitadevendasedescontandotodososcustos
vendas,operacionais,comerciais,depreciaoedespesasfinanceiras,chegamosnolucro
antesdoIRefinalmenteaolucrolquidodisponvelparaoacionista.
Receitadevendas
(-)CustodosProdutosVendidos
(=) Lucro bruto
(-)Desp.operacionais
Desp.comerciais
Desp.geraiseadministrativas
(=) Lucro antes dos juros e IR (LAJIRDA = EBITDA)
Desp.dedepreciao
(=) Lucro Operacional (LAJIR - EBIT)
(-)Desp.financeiras
(=) Lucro lquido antes do IR (LAIR)
(-)IR
(=)Lucrolquido
(-)Dividendosdasaespreferenciais
(=) Lucro lquido disponvel aos acionistas ordinrios
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1.9 Demonstrao dos Fluxos de Caixa (FC)
A Demonstrao dos Fluxos de Caixamostra amovimentao financeira da empresa
duranteoexerccio,ouseja,asfonteseaplicaesdosrecursos.Atravsdessademonstrao,
possvel saber como os recursos foram gerados e aplicados e, dessa forma, a anlise
financeiradasolidezdacompanhiafacilitada.OFluxodeCaixamostratodasasentradase
sadas,ouseja,tudoqueaempresarecebeuoupagouemumperododetempoquepode
serummsouumano.Ofluxodecaixaestdiretamenterelacionadoproduoevenda
dosprodutoseserviosdaempresa.
Atividades Operacionais
Lucrolquidodoexerccio
Depreciaeseamortizaes
Valorresidualdoimobilizado
Variaesmonetriasecambiais
Resultadodeequivalnciapatrimonial
AumentooureduodoAtivoCirculanteOperacional
Contasareceber
Estoques
Outros
AumentooureduodoPassivoCirculante
Fornecedores
Impostosapagar
Salrioseencargos
Outros
Caixa gerado ou absorvido pelas Atividades Operacionais
Atividades de Investimentos Fluxos de caixa associados compra e venda tanto de ativos permanentes quanto de participaes societrias. Evidentemente, transaes de compra resultariam em fluxos de saida de caixa, enquanto transaes de venda gerariam fluxos de entrada de caixa.
Ttulosevaloresmobilirios
Vendadeinvestimentosouativoimobilizado
Dividendosrecebidos
Aquisiodebensimobilizados
Caixa gerado ou absorvido pelas Atividades de Investimento
Atividades de Financiamento Fluxos de caixa que resultam de transaes de financiamento por dvida e capital prprio; incluem a contratao e a quitao da dvida, a entrada de caixa por venda de aes, assim como o fluxo de sada de caixa para pagar dividendos em dinheiro ou recomprar aes.
PagamentodedividendosoujurossobreoCapitalPrprio
Captaodeemprstimosefinanciamentos
Amortizaodeemprstimosefinanciamentos
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Caixa gerado ou absorvido pelas Atividades de Financiamento
Gerao ou absoro lquida de caixa
(+) saldo inicial do caixa
(=) saldo final do caixa
Como usar a Demonstrao dos Fluxos de Caixa
Ademonstraodefluxosdecaixaresumeasorigenseaplicaesdecaixaduranteum
dadoperodo.Eladesenvolvidausandoademonstraoderesultadodoexerccio, junto
comosbalanospatrimoniaisdeincioefimdoperodo.Essademonstraopermitequeo
administradorfinanceiroanaliseasentradasesadasderecursosnaempresa.Ademonstrao
tambmpodeserusadaparaavaliaroprogressoemdireoametasprojetadas,poispode
demonstrarasineficincias.
2 As origens e aplicaes de caixa
Origem Aumento de Caixa
Diminuiodoativo
Aumentodopassivo
LucrolquidoapsoIR
Depreciaoeoutrosencargosnofinanceiros
Vendasdeaes
Aplicaes Reduo de Caixa
Aumentodoativo
Diminuiodopassivo
Prejuzolquido
Dividendospagos
Recompraouresgatedeaes
Consideraes finais
Como identificamos atravs do material exposto, a administrao financeira busca a
eficinciadasempresasnautilizaodosrecursosdisponveis.Oprincipalobjetivoagerao
devaloraoacionista,aqualnoestapenasrelacionadaaolucro,mastambmexcelncia
nagestodocaixa.Ofluxodecaixadeveservistocomoaalmadaempresae,portanto,uma
dasgrandespreocupaescomaliquidezdaempresa.
Apsaleituradestecaptulovocdevesercapazderesponder:
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Qualoconceitodeadministraofinanceira?
Quaisasfunesdoadministradorfinanceiro?
Qualadiferenadecaixaelucro?
Qualadiferenaderegimedecaixapararegimedecompetncia?
Quaissoeparaqueservemastrsprincipaisdemonstraesfinanceiras?
Referncias
GITMAN,LawrenceJ.;MADURA,Jeff.Administraofinanceira:umaabordagemgerencial.SoPaulo:Pearson,2005.
CapaCrditosFolha de rostoIntroduo1 Conceitos gerais2 As origens e aplicaes de caixaConsideraes finaisReferncias