adenite equina - garrotilho
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Doenas InfecciosasProf.a(s): Deolinda Carneiro e Marlise Pompeu
Aluna: Vanssa Jung
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Introduo A adenite equina ou garotilho uma
enfermidade infecciosa aguda ou
subaguda dos equdeos, contagiosa, de
difuso mundial.Asininos
MuaresEquinos
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Introduo
Caracterizada por inflamaomucopurulenta das vias areassuperiores e linfadenite comformao de abscessos,particularmente, nos linfonodossubmandibulares e retrofarngeos.
Streptococcus equi ,subsp. equi, oeconomicamente mais importantedevido a sua elevadapatogenicidade .
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Etiologia
Causada pelo Streptococcus equi,subsp. equi, um coco granpositivo, encapsulado.
Bactria hemoltica,pertencente ao grupo C deLancefield.
Hemlise e morfologia das colnias
caracterstica de Streptococcus - hemoltico
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http://www.bacteriainphotos.com/streptococcus%20equi%20ssp.%20equi.html
Etiologia
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Etiologia
Fatores de virulncia de S. equi, subsp. equi, incluem cpsula de cido
hialurnico, hialuronidase, estreptolisina O, estreptoquinase,
receptores para Fc de IgG, peptidoglicano e protena M.
A protena M tem especial importncia por ser de membrana
com propriedades antifagocitrias e de aderncia.
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Epidemiologia
A adenite equina acomete equinos, assininos e
muares no mundo todo, a enfermidade ataca
animais de todas as idades, porm mais
comum em animais jovens em condies de
superlotao ( feiras e rodeios) .
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Epidemiologia
A enfermidade afeta equinos de todas as idades, porm mais comum emanimais com menos de 2 anos. Os cavalos afetados adquiremimunidade, embora alguns possam adoecer mais de uma vez. guasimunes conferem imunidade passiva aos potros at os 3 meses de idade.
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Epidemiologia
O garrotilho pode ocorrer em todas
as pocas do ano, mas o frio e a
umidade facilitam a sobrevivncia do
agente e sua disseminao, portanto
animais que vivem nos estados mais
frios e midos do pas so mais
vulnerveis infeco.
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Epidemiologia
Perodo de incubao: 3 - 6 DIAS
Curso Clnico: 2 - 4 semanas
Morbidade: 40 - 80 %
Mortalidade: 5 - 10% ( geralmente devido a pneumonia)
Letalidade :
Sem tratamento 9%
Com tratamento precoce e adequado 1 a 2%
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Epidemiologia do Surto
Equinos
introduzidos
clinicamente
afetados
Portador
introduzido
Portador
residenteFmites
Contato direto e indiretoDisseminao da infeco
Grupos
afetados
Grupo de alto
risco:
Potros
Desmamados
Sobreano
Equinos no
expostos
previamente
Grupo de baixo
risco:
Adultos
previamente
expostos e
animais
vacinados.
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Transmisso Contato direto de animais sadios com
animais doentes ,
Indiretamente, atravs de tratadores quelidam com os animais nos estbulos ,
Atravs de fmites infectados,
Alimentos, gua, cama, utenslios deestbulos e insetos so importantesfontes de disseminao do agente,
A penetrao atravs de vias areas sendocontaminado por inalao, ocasionalmentevia oral.
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Transmisso
Streptococcus equi pode permanecer
vivel nas descargas purulentas por vrias
semanas ou meses e, aparentemente,
estbulos contaminados permanecem
infectados por vrios meses se no forem
cuidadosamente limpos e desinfetados.
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Transmisso
Estresse, transporte, excesso de
trabalho, infeces virais e
parasitismo aumentam a
suscetibilidade dos animais e podem
precipitar a enfermidade em
animais com infeces latentes.
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Patogenia
Contato
direto
Contato
indireto
Contato e replicao na
faringe e bolsas guturais , com surgimento de
empiema
Invade os gnglios linfticos regionais
Produz abcessos
Invadem rins, crebro,
fgado, bao, bainhas de tendes e
articulaes
Produzem abcessos
Prpura hemorrgica
Morte
Atravs do
sangue
Atravs do sangue ou
linfa
ali
Quando h complicaes
produzem
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Sinais Clnicos
Perodo de incubao 3 a 7 dias ;
Hipertermia (40 a 41c);
Anorexia ;
Inapetncia;
Tosse;
Espirros;
Dificuldade respiratria e deglutio;
Cabea em extenso;
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Sinais Clnicos
Secreo nasal serosa que
logo se torna abundante e
purulenta, faringite e
laringite grave e
raramente encontra-se
conjuntivite leve;
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Sinais Clnicos
Linfonodos submandibulares e
retrofarngeos edemaciados,
quentes, firmes e doloridos
palpao;
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Sinais Clnicos
Com a abscedao,
tornam-se flutuantes e
aumentados de volume,
podendo ocorrer fistulao
para o exterior.
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Sinais Clnicos
Rompimento de abcesso submandibular sob o queixo de um cavalo se recuperando de adenite . O tecidode granulao pode ser visto em torno dos locais de ruptura- The merck veterinary manual.
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Diagnstico
Observao de sinais clnicos;
A enfermidade pode ser detectada por testes cutneos de
hipersensibilidade;
O diagnstico definitivo depende da identificao e isolamento do
Streptococcus equi;
Tambm se utiliza o isolado nasofaringeo combinados com tcnicas de
PCR;
Laringoscopia e exame radiolgico, para demonstrar o aumento
de tamanho dos linfonodos, podem auxiliar no diagnstico.
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Tratamento
Antibioticoterapia : Penicilina Benzatina 20.000 a 40.000 UI/Kg, por viaintramuscular, a cada 72 horas;
Inalaes hmidas contendo mucolticos;
Maturao dos gnglios linfticos acometidos com uso de pomadas abase de Salicilato de Metila;
Drenagem dos abscessos e aplicao de soluo de iodo;
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Profilaxia e Controle
Isolamento dos animais doentes no mnimo de 4-5 semanas;
S juntar os cavalos enfermos com os sos depois de 30 dias , aps
superado o quadro clnico;
Cuidados devem ser tomados com os utenslios utilizados nos animais
doentes;
Os estbulos devem ser limpos e desinfectados;
As camas devem ser queimadas;
Quarentena de cavalos novos no plantel
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Profilaxia e Controle
Animais de um ano devem ser vacinados duas vezes no ano, assim
como os demais animais da propriedade quando o risco de infeco
grave;
Fmeas prenhes tambm devem ser vacinados duas vezes no ano,
sendo uma dose administrada 4-6 semanas antes do parto;
observado que, quando os animais vacinados contraem a doena, ela
se manifesta de forma amena reduzindo sua gravidade.
Evitar super lotao e mistura de grupos com idades diferentes.
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Profilaxia e Controle
Esquema de vacinao
Um esquema recomendado a vacinao dos potros com 3-4 doses:
1 8-12 semanas de vida,
2 11-15 semanas de vida;
3 14-18 semanas de vida ( dependendo do produto usado);
4 no desmame 6-8 meses;
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Referncias Bibliograficas
1. McGAVIN,M. D. Bases da Patologia em Veterinria. 4ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
2. RADOSTITS, O. M et al. Clnica veterinria: um tratado de doenas dos bovinos, ovinos,sunos, caprinos e equinos . 9.ed. reimp. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
3. RIET-CORREA, Franklin et al. Doenas de ruminantes e equinos. 2. ed. So Paulo, SP: Varela,
2001.
4. Merck veterinary manual. Disponvel em:http://www.merckmanuals.com/vet/respiratory_system/respiratory_diseases_of_horses/overview_of_respiratory_diseases_of_horses.html. Acessado em 25.05.2013.
5. Adenite equina: sua etiologia, diagnstico e controle. Disponvel em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 84782009000600050.
Acessado em 24.05.2013.
6. Streptococcus equi. Disponvel em:http://www.bacteriainphotos.com/streptococcus%20equi%20ssp.%20equi.html. Acessadoem 24.05.2013.