adelson luiz araújo tinôco 1 ; andréa dos santos fernandes 2 ; wilson césar abreu 3 ; fátima...
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Adelson Luiz Araújo TinôcoAdelson Luiz Araújo Tinôco11; Andréa dos Santos ; Andréa dos Santos
FernandesFernandes22; Wilson César Abreu; Wilson César Abreu33; Fátima ; Fátima
Magalhães AlmeidaMagalhães Almeida44; Rita de Cássia Lanes ; Rita de Cássia Lanes
RibeiroRibeiro55; Joelma Maria Cardoso Gomide; Joelma Maria Cardoso Gomide66..Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da UnivProfessor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Fersidade Federal ederal de de
ViçosaViçosa11..
NutricionistaNutricionista22..Mestrando em Mestrando em Ciência da NutriçãoCiência da Nutrição na UFV na UFV33..Professor Assistente do Departamento de Nutrição e Saúde da U F VProfessor Assistente do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V44..Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da U F VProfessor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V55..Graduanda em Nutrição e Graduanda em Nutrição e Bolsista do PET Nutrição da SESU/ UFVBolsista do PET Nutrição da SESU/ UFV66..
Universidade Federal de Viçosa Universidade Federal de Viçosa
Viçosa – MGViçosa – MG..
Adelson Luiz Araújo TinôcoAdelson Luiz Araújo Tinôco11; Andréa dos Santos ; Andréa dos Santos
FernandesFernandes22; Wilson César Abreu; Wilson César Abreu33; Fátima ; Fátima
Magalhães AlmeidaMagalhães Almeida44; Rita de Cássia Lanes ; Rita de Cássia Lanes
RibeiroRibeiro55; Joelma Maria Cardoso Gomide; Joelma Maria Cardoso Gomide66..Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da UnivProfessor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Fersidade Federal ederal de de
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NutricionistaNutricionista22..Mestrando em Mestrando em Ciência da NutriçãoCiência da Nutrição na UFV na UFV33..Professor Assistente do Departamento de Nutrição e Saúde da U F VProfessor Assistente do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V44..Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da U F VProfessor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V55..Graduanda em Nutrição e Graduanda em Nutrição e Bolsista do PET Nutrição da SESU/ UFVBolsista do PET Nutrição da SESU/ UFV66..
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AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL.AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL.Ad e l s o n L uiz A raú jo T in ôc oAd e l s o n L uiz A raú jo T in ôc o11
; An dré a dos S an tos F e rn an des; An dré a dos S an tos F e rn an des22; W il s o n Cés ar Ab reu; W il s o n Cés ar Ab reu33
; F á tim a M ag a l hã es Alm e ida; F á tim a M ag a l hã es Alm e ida44; R ita d e Cás s ia L ane s Rib e i ro; R ita d e Cás s ia L ane s Rib e i ro55
; J oe lm a M aria Ca rdo s o Go m ide; J oe lm a M aria Ca rdo s o Go m ide66..
Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da UnivProfessor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Fersidade Federal Viçosaederal Viçosa11
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Nutrici onistaNutrici onista22
..Mestrando em Mestrando em Ciência da NutriçãoCiência da Nutrição na UFV na UFV3
3
..Professor Assistente do Departamento de Nutrição e Saúde da U F VProfessor Assistente do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V44
..Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da U F VProfessor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V5
5
..Graduanda em Nutri ção e Graduanda em Nutri ção e Bol sista do PET Nutrição da SESU/ UFVBol sista do PET Nutrição da SESU/ UFV6
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AVALIAÇÃO DO AVALIAÇÃO DO CONSCONSCUPAÇÃO DA CUPAÇÃO DA EPIDEMEPIDEM
AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL.AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL.Ad e l s o n L uiz A raú jo T in ôc oAd e l s o n L uiz A raú jo T in ôc o11
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AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL.AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL.Ad e l s o n L uiz A raú jo T in ôc oAd e l s o n L uiz A raú jo T in ôc o11
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UMO DE UMO DE NUTRIENTESNUTRIENTESIOLOGIA NUTRICIOIOLOGIA NUTRICIO
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POR IDOSOS É POR IDOSOS É PREO- NALPREO- NAL
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO O dramático aumento nas prevalências de sobrepeso e obesidade observados em
todo o mundo, a identificação do sobrepeso e obesidade como fatores de risco
evitáveis para morbidade e mortalidade, e a complexidade da prevenção e
administração destas condições crônicas, unem-se para fazer do sobrepeso e
obesidade o problema de saúde pública mais profundo e constrangedor do futuro
próximo. Isto posto cabe à Epidemiologia Nutricional, como ramo da ciência
Epidemiológica, tratar do estudo desta relação Dieta/Doença.
Numa época em que a humanidade se preocupa com a falta de alimentos e a
subnutrição, quem poderia imaginar que a obesidade atingiria índices tão
alarmantes? Como os “primeiros a responder” os epidemiologistas estão envolvidos
em descrever padrões de doenças na população, desenvolver hipóteses sobre
fatores causais e introduzir métodos para prevenção.
Objetivou-se avaliar o consumo de nutrientes por indivíduos obesos, visando
correlacionar excesso de peso e consumo de micronutrientes e de alimentos ricos
em lipídios.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO O mais significante fator causal do aumento da prevalência de obesidade nos países
desenvolvidos e, mais recentemente no Brasil, é a combinação de um estilo de vida
sedentário e alterações na dieta, as quais acredita-se proteger e promover estoques de
gordura a nível individual. Mais especificamente, um aumento na ingestão de gordura é
considerado como o principal fator na sociedade ocidental, que predispõe os
indivíduos a um ganho de peso. De fato, comunicados governamentais nos Estados
Unidos, atualmente sugerem que para limitar o ganho de peso, as pessoas devem,
especificamente, reduzir a ingestão de gordura dietética.
São múltiplas as evidências que associam a alta prevalência de doenças crônico-
degenerativas à diminuição do tempo de vida livre de doenças, à expansão da “dieta
ocidental” e ao aumento da obesidade. Denomina-se “dieta ocidental” uma dieta rica
em gorduras (particularmente as de origem animal), açúcar e alimentos refinados e reduzida em
carboidratos complexos e fibras, resultante de modificações na estrutura da dieta dos
indivíduos, as quais se correlacionam, de forma complexa, com mudanças
econômicas, sociais, demográficas e relacionadas à saúde19. Essas mudanças
seculares em padrões nutricionais é conceituado de transição nutricional.
METODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIA O universo amostral constituiu-se de 262 indivíduos. Foram coletados dados de
avaliação antropométrica (peso, altura e relação cintura-quadril) dos idosos. A
população foi caracterizada quanto ao IMC (recomendação de Keys et al, 1972),
pontos de corte definidos para classificação da obesidade, por Garrow (1981) e
para limite da normalidade pela OMS (1990) e quanto às circunferências da
cintura e do quadril por Seidell et al (1985).
A população estudada foi composta por todos os indivíduos do sexo feminino,
acima de 60 anos, atendidos no Projeto Obesidade - Subprograma Doenças
Endócrinas e Transtornos Metabólicos do Projeto de Atenção à Terceira Idade
(PRATI) foi analisada quanto à ingestão de nutrientes, perfazendo um total de
46 indivíduos (18%) . Destes 52% constituiam-se de pré-obesos, 22%
apresentavam obesidade classe I ao IMC, 100% deles apresentavam
adiposidade abdominal.
METODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIA Os dados de consumo alimentar foram obtidos através de dois recordatórios 24
horas, aplicados logo após recebimento de salários – entre dias 1 e 5 - e entre os dias
20 e 30 do mesmo mês. Tanto os dados antropométricos quanto os dietéticos foram
obtidos do Banco de Dados do NUSP/DNS (Núcleo de Saúde Pública do
Departamento de Nutrição e Saúde) e processados através do software Dietpro.
• O presente trabalho baseou-se na hipótese de que indivíduos
obesos, apesar de uma possível maior ingestão calórica,
apresentariam carências nutricionais por vitaminas e
micronutrientes.
RESULTADOS E DISCUSSÕESRESULTADOS E DISCUSSÕES
22%
52%
22%4%
eutróficospré-obesosobesos classe 1obesos classe 2
Figura 01 – Estado Nutricional de Idosos do Sexo Feminino - Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG.
Apesar de 22% da amostra estar classificada como eutrófica, através do IMC - Figura 1- todos esses indivíduos apresentaram adiposidade abdominal. A pré-obesidade foi observada em mais da metade (52%) dos inddivíduos pesquisados, enquanto que os quadros mais graves, obesidade classes I e II estão em menores proporções, respectivamente, 22% e 4%.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 02 – Média da ingestão calórica dos idosos do sexo feminino, por faixa etária - Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG
72%
74%
76%
78%
idosos entre 60 e 74anos
idosos acima de 74anos
Figura 02 – Média da Ingestão Calórica dos Idosos do Sexo Feminino, por faixa etária - Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 03 – Média da Ingestão Calórica dos Idosos do Sexo Feminino, por estado nutricional - Projeto de Atenção à Terceira Idade, Viçosa-MG
72%
82%
71%
79%
65%
70%
75%
80%
85%
eutróficos pré-obesos
obesosclasse 1
obesosclasse 2
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 04 – Média da Ingestão de Lipídios dos Idosos do Sexo Feminino, por faixa etária - Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG.
25,24%
25,74%
24,80%25,00%25,20%25,40%25,60%25,80%
idosos entre 60 e 74anos
idosos acima de 74anos
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 05 – Média da Ingestão de Lipídios dos Idosos do Sexo Feminino, por estado nutricional - Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG.
24% 25% 27%
37%
0%
10%
20%
30%
40%
eutróficos pré-obesos
obesosclasse 1
obesosclasse 2
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 06 – Média da Ingestão de Nutrientes por Idosos do Sexo Feminino- Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG.
117%
50%
109%
84%67%
44%
67%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
ácidoascórbico
cálcio ferro retinol niacina tiamina riboflavina
RESULTADOS E DISCUSSÕES
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Um fato preocupante foi a grande variabilidade da ingestão, sendo que alguns idosos consumiam apenas 11% da quantidade recomendada desse nutriente, o que pode ser consequência de uma baixa ingestão de frutas e vegetais, comprometendo não só o consumo desse nutriente como o de outras vitaminas, especialmente as do complexo B, minerais, e também de fibras, as quais, além de outras funções têm importante papel na redução do peso por aumentarem a saciedade
Figura 07 – Média da Ingestão de Ácido Ascórbico por Estado Nutricional –
Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG
99%
142%
85%63%
0%
50%
100%
150%
eutróficos pré-obesos
obesosclasse I
obesosclasse II
CONCLUSÕESCONCLUSÕESA prevalência de pré-obesidade é alta, em média, 52%, exigindo
monitoramento constante desse grupo com o intuito de prevenir a piora do estado nutricional e consequentemente evitar o aumento da incidência de formas mais graves de obesidade nessa população, como por exemplo a obesidade classe II, que já atingiu um percentual de 22% deste grupo estuddado. Apesar de 22% dos indivíduos terem sido classificados como eutróficos pelo IMC, 100% deles apresentam adiposidade abdominal.
O consumo de lipídios pela população estudada foi proporcional ao aumento do IMC, o que significa que quanto mais obeso é o indivíduo, maior é o consumo de lipídios, sendo que os eutróficos ingeriram, em média, 24 %, os pré-obesos, em torno de 25 %, enquanto que os obesos classe I e II, em média, consumiram, 27 e 37%, respectivamente, ressaltando-se que o grupo que apresentou obesidade classe II superou o consumo máximo considerado como saudável.
Diante das conclusões acima sugere-se intensificação de atividades de educação nutricional, que possam promover a melhoria dos padrões e hábitos alimentares, específicos a este grupo estudado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMPBELL, L. V. A change of paradigm: obesity is not due to either “excess”
energy intake or “inadequate” energy expenditure – letter. Int. J. Obes., (1998) 22: 1137;
FRENCH, S. A. et al . Predictors of weight change over two years among a population of working adults: The Healthy Worker Project. Int. J. Obes., (1994) 18: 145-154;
GOLAN, M.; FAINARU, M. & WEIZMAN, A.. Role of behaviour modification in the treatment of childhood obesity with the parents as the exclusive agents of change. Int. J. Obes., (1998) 22: 1164-1171;
MONTEIRO, C. A. Da desnutrição para a obesidade: a transição nutricional no Brasil. In Velhos e Novos Males da Saúde no Brasil. A evolução do país e de suas doenças. Ed. Hucitec NUPENS/USP, 1995.
Najas, M. S.; Sachs, A. Avaliação nutricional do idoso. In: NETTO, M. P. Gerontologia - a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Editora Atheneu, 1996. p. 242-246;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Netto, M. P. ; Ponte, J. R. Envelhecimento: desafio na transição do século. In: NETTO, M. P. Gerontologia - a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Editora Atheneu, 1996. p. 242-246;
Pereira, F. A. I.; Cervato, A. M. Recomendações nutricionais. In: NETTO, M. P. Gerontologia - a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Editora Atheneu, 1996. p. 242-246;
SICHIERI, R. Epidemiologia da obesidade. Rio de Janeiro, EdUERJ, p. 91-93. 1998 (Coleção Saúde & Sociedade);
STUBBS, R. L.; JOHNSTONE, A. M.; REILLY, L. M. et al. The effect of covertly manipulating the energy density of mixed diets on ad libitum food intake in “pseudo free-living” humans. Int. J. Obes. (1998) 22, 980-987;
WELLS, J. C. K. Is obesity really due to high energy intake of low energy expenditure? Int. J. Obes. (1998) 22,