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AD1 da disciplina Educação a Distância Dupla: Cristiane Carvalho Silva Cardoso (Matrícula: 12212080360); e Fernando Fidelis dos Santos Filho (Matrícula: 20092208341 – Pólo Petrópolis)TRANSCRIPT
BRASIL, MUDA A CARA DA EDUCAÇÃO!
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA1 – 2013.1
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
PEDAGOGIA DA TRANSMISSÃO???Cristiane Carvalho Silva Cardoso
(Matrícula: 12212080360)
Fernando Fidelis dos Santos Filho
(Matrícula: 20092208341 – Pólo Petrópolis)
BRASIL, MUDA A CARA DA EDUCAÇÃO!
O professor Marco Silva, coordenador dadisciplina EAD, baseado na obra de Paulo Freire, nosdiz que "A aprendizagem não se dá a partir da récitado professor. Isto requer, portanto, modificaçãoradical em sua autoria em sala de aula presencial eon-line. O professor não se posiciona como odetentor do monopólio do saber, mas como aqueleque dispõe teias, cria possibilidades deenvolvimento, oferece ocasião deengendramentos, de agenciamentos e estimula aintervenção dos aprendizes como co-autoresda aprendizagem."
BRASIL, MUDA A CARA DA EDUCAÇÃO!
Quando entrei no curso de Licenciatura em
Pedagogia eu tinha certeza que o maior problema da
educação era o “método pedagógico” empregado
dentro das instituições escolares. Passados sete
períodos na faculdade, estando no final do curso,
posso compreender que “não só de método vive a
educação”, não que o despreze, mas o fato é que a
complexidade na educação atual é muito grande, são
muitas variáveis a se considerar...
BRASIL, MUDA A CARA DA EDUCAÇÃO!
Não basta apenascitar Paulo Freire que tudo seresolve, a educação estárefém de um sistema injustoe covarde de abandono, hánecessidade de seimplementar ações reaisdefinitivas para a pasta.
Falamos de reformatributária, reforma dojudiciário, da reformapolítica, mas não ouço muitasvozes falando da reforma daeducação.
Reforma da educação, já!
Imagem: http://lousadigital.blogspot.com.br/
O fato é que ainda vivemos num país que desvia verbas da merendaescolar, não valoriza seus educadores, ainda produz livro didático com doutrinaçãopolítica/ideológica, onde o cargo de diretor de escola é cargos de confiança dosprefeitos, as escolas são sucateadas ou entregues a empreiteiras que irão sugar todo orecurso destinado a reformas e dividir com seus sócios políticos, onde crianças andamhoras e hora por estradas sem asfalto e saneamento básico para estudar, ondeprofessores são espancados ou até mortos por alunos e pais, além de serem impostos aum regime de trabalho que beira a escravidão, sem condições de se aperfeiçoar ouascender na carreira, será que podemos ainda ficar com um discurso decorado paraapontar soluções para a educação.
Imagem: http://www.ivancabral.com/2011/09/charge-do-dia-etica-e-educacao.html
Nenhuma mudançasignificativa teve sua origem navontade de um burocrata, foinecessário engajamento políticoda sociedade. Superar apedagogia da transmissão semas mudanças significativas enecessárias na educação édefinitivamente “Utopia”, comtodo respeito a Thomas Moore.
Eles querem quefiquemos só nesse nível dedebate, na superfície doproblema, e ocupados osuficiente para que elesfabriquem números favoráveis eenriqueçam as custas do futurodas novas gerações.
Imagem: http://metapvh.blogspot.com.br/
Acreditamos que para enfrentarmos e superarmos os grandes problemasda educação no Brasil é necessário um grande movimento nacional pelaeducação, com movimentos de participação popular em todos os cantos. Issonecessariamente demandará a apresentação de propostas concretas não só paraenfrentarmos essa concepção pedagógica que não dá conta do desafio deeducar, como para enfrentarmos esses já citados gargalos escandalosos daeducação. Alguns profissionais gostam do discurso, mas odeiam a prática domesmo, suas palavras estão muito distantes de suas ações. Eles saem por aidistribuindo chavões pedagógicos que aprenderam a repetir, mas nunca refletiramsobre eles...
Imagem: www.portoferreirahoje.com.br
Movimento Nacional pela Educação
Lembram os sofistas demagogos da Grécia antiga. E porfim, disse Jesus: “Não se coloca remendo novo em vestidovelho”, precisamos de novas bases para a educação, de um novoprojeto, e a partir daí, fazer as mudanças necessárias e inadiáveis.Sobre pena de entrarmos para historia como cúmplices de tudoisso.
Novas bases para a educação
Imagem: nacadenciadolapis.blogspot.com
A pedagogia da transmissão está (ou pelo menos deveria estar) com seus diascontados! O professor de hoje, mais do que nunca, precisamos nos atualizar, reciclar, epromover uma atmosfera favorável ao aprendizado do aluno. Também devem se permitiraprender com eles. Essa troca de experiências é fundamental para a aproximação e afacilitação do aprendizado.
Precisamos exercitar as mais diversas possibilidades no ofício de facilitadoresda "aquisição do conhecimento" por parte do educando e da formação dos mesmos comopessoas, cidadãos. É imprescindível dominar as tecnologias para se manter ativo ecompetitivo, Provocar a busca pelo conhecimento e facilitá-la, falando a linguagem dojovem, que não é uma caixa vazia, tem uma gama de informações e muitas vezes nãosabe como utiliza-la, cabe a nós educadores orientá-los neste sentido.
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O fim da pedagogia da transmissão
AEAD tem se mostrado muito
eficiente neste processo, se
conseguirmos utiliza-las a nosso
favor pois as mídias eletrônicas
tendem a afastar quando na verdade
o que esperamos era a
aproximação. Não podemos deixar
que isso aconteça.
Poderemos superar a Pedagogia da transmissão, mesmo em uma escolaconservadora e extremamente tradicionalista, como nos mostra o filme “Sociedade dosPoetas mortos”.
Utilizando novas propostas e métodos de ensino, levando em consideração que cadaaluno é o sujeito da sua aprendizagem, não engaiolando o aprendizado, mas dando asasa ele...
A pedagogia da transmissão e todo o sistema educacional como se mostra hoje, engaiolao aprendizado, limita, cria pessoas submissas a informações que já foramdescobertas, "mastigadas"
Quando na verdade deveriamos dar asas aos alunos para que vão aondequeiram, construam seu próprio conhecimento, sejam sujeitos de suas vidas e descubramtambém coisas novas.
Como nos diz Rubem Alves:
Apesar de tudo...
“As escolas deveriam se dedicar menos ao ensino das
respostas certas, e mais ao ensino das perguntas
inteligentes.”
Imagem: www.editorasadepapel.com.br - 30