ad1 – educação a distância

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ALUNAS: * JOSIANE VILASBOA DE VASCONCELLOS MATRÍCULA: 11112080377 – PÓLO PETRÓPOLIS *MARA REZENDE DE SOUSA MATRÍCULA: 10212080261- PÓLO BELFORD ROXO

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Education


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Page 1: Ad1 – educação a distância

ALUNAS: * JOSIANE VILASBOA DE VASCONCELLOSMATRÍCULA: 11112080377 – PÓLO PETRÓPOLIS

*MARA REZENDE DE SOUSA •MATRÍCULA: 10212080261- PÓLO BELFORD ROXO

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Como o próprio nome indica, baseia-se na simples transmissão de conhecimento.

O professor é o detentor das verdades. O aluno é passivo, diante dos

conhecimentos. Conteúdos distantes da realidade. Cópia e Memorização.

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A pedagogia da transmissão pode ser vista até na educação on-line, via internet, onde “prevalece o velho modelo em que o professor é o responsável pela produção e transmissão de pacotes fechados de informações para serem reproduzidas no ambiente virtual” (De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã).

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Desinteresse dos alunos. Falta de atitude crítica. Distância entre teoria e prática. Conformismo. Falta de Participação e cooperação.

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Infelizmente, pouco se faz para superar a prevalência da pedagogia da transmissão. “O resultado desse descaso é a sala de aula, hoje, cada vez mais sem atrativos e alunos cada vez mais desinteressados no seu modelo clássico baseado em memorização e reprodução” (De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã)

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Como pudemos perceber na tirinha, a realidade

atual não aceita mais esse tipo de Pedagogia. Estamos lidando com outro tipo de aluno. A chamada geração Z. Crianças que nasceram conectadas, que interagem com o mundo otempo todo e que não aceitam de forma

passiva nenhum tipo de estimulo.

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Com isso “o mestre da escola elementar e da escola secundária está em crise e se vê profundamente atingido e compelido a mudar pelas condições dos tempos presentes (...) porque estamos entrando em uma fase nova da civilização chamada industrial, com a explosão contemporânea dos conhecimentos, com o desenvolvimento da tecnologia e com a extrema complexidade consequente da sociedade moderna” (Mestres de Amanhã – Anísio Teixeira).

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“A educação para todos não pode ficar alheia à revolução das ciências e dos meios de comunicação de massa” (De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã).

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A “comunicação estendida a todo o planeta (...) faz subitamente o homem comum não apenas o habitante de sua rua, sua cidade, seu Estado, sua nação, mas literalmente de todo o planeta e participante de uma cultura não apenas local e nacional, mas mundial, podemos ver e sentir o grau de cultivo mental necessário para que lhe ser possível submeter a informação, que lhe é assim trazida de todo o mundo, ao crivo de sua própria mente, a fim de compreendê-la e absorvê-la” (Mestres do Amanhã, Anísio Teixeira).

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“É preciso preparar as novas gerações para lidarem com a mídia de massa capaz de condicionar mentalmente o indivíduo, transformando-o em joguete das forças de propaganda e algo de passivo no campo da recreação e do prazer” (De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã).

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Com o advento dos meios de comunicação, o papel da escola deveria ser o de “oferecer a cada jovem, antes de terminar o nível secundário de estudos um quadro da cultura contemporânea, desde os seus primórdios até os problemas e complexidades dos dias presentes” desenvolvendo, assim, uma “formação capaz de desenvolver no indivíduo uma visão de mundo criticamente sintonizada com sua atualidade” (De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã)

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Assim, o mestre passa a ser “um contribuinte para a formação do aluno, que recebe, em relativa desordem, por esses novos meios de comunicação, imprensa, rádio e televisão, massa incrível de informações e sugestões provenientes de uma civilização agitada por extrema difusão cultural e em acelerado estado de mudança” (De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã).

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Dessa forma, “a sala de aula lembrará muito mais um laboratório, uma oficina, uma estação de televisão, do que a escola de ontem e ainda hoje. E o mestre não será o antigo mestre-escola a repetir nas classes um saber já superado. Ele lembrará muito mais o bibliotecário apaixonado pela sua biblioteca, o conservador de museu apaixonado por seu museu, e no sentido mais moderno, o escritor de rádio, de cinema ou de televisão apaixonados pelos seus assuntos, o planejador de exposições científicas” (De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã).

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Para tanto, “o que haverá já hoje que nos possa sugerir o que poderá se a escola de amanhã? (...) Os meios de comunicação de massa.” (De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã).

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Os mestres devem assumir em seu trabalho os meios de comunicação como seus grandes aliados, transformando-se em estimuladores e assessores dos estudantes, ensinando-os “os métodos de pensar das ciências físico-matemáticas, biológicas e sociais, a fim de habilitá-lo a fazer de toda a sua vida uma vida de instrução e de estudos” (De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de Professores Ontem, Hoje e Amanhã).

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Muito se falou até aqui do professor, mas devemos nos questionar: por que essa escola ainda não existe? Pode o professor sozinho se responsabilizar pela introdução dos meios de comunicação na escola? Para que tais instrumentos adentrem a escola é necessário investimento e comprometimento público e o que não acontece em nosso país. Quem detém o poder não deseja perder privilégios, não deseja que a ordem estabelecida seja contestada, com isso, a escola permanece como está: aquém de seu tempo.