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1 Ruído urbano Indústria Tráfego (o que mais contribui) Construção de edifícios

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Page 1: ACUSTICA Legislação

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Ruído urbano

Indústria

Tráfego (o que mais contribui)

Construção de edifícios

Page 2: ACUSTICA Legislação

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Ruído urbano

Referência: Nunes, Maria Fernanda de Oliveiral. Poluição sonora em centros urbanos: o ruído de tráfego

veicular. ENEGEP 1999.

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Ruído urbano

Ábaco para estimativa do nível de ruido

Referência: Oliveira, Áurea Maria. Desenvolvimento de um instrumento para estimar níveis de ruído

derivados dos veículos automotores em vias urbanas. 2002. Dissertação de mestrado – Universidade de

Brasília. Faculdade de Tecnologia.

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Ábaco para estimativa do nível de ruido

Referência: Oliveira, Áurea Maria. Desenvolvimento de um instrumento para estimar níveis de ruído

derivados dos veículos automotores em vias urbanas. 2002. Dissertação de mestrado – Universidade de

Brasília. Faculdade de Tecnologia.

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Estimativa do nível de ruido

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Poluição: qualquer degradação,

deterioração ou estrago das condições

ambientais, do habitat de uma

coletividade humana.

Segundo a OMS (Organização mundial da

saúde)

Ruído: terceira causa de poluição

ambiental, ultrapassada apenas pelas

poluições do ar e da água.

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ACÚSTICA

EFEITOS DO RUÍDO

Interferência na comunicação: ruídos podem dificultar

a recepção de alguns sons importantes como de

telefones, alarmes de incêndio e de equipamentos de

trabalho.

• Conversação totalmente inteligível com ruídos de fundo de

aproximadamente 35 dBA e pode ser razoavelmente inteligível em

45 dBA.

• Conversação com esforço maior pode ocorrer com nível de

aproximadamente 65 dBA.

Nota: para uma sentença ser totalmente entendida, a

diferença entre o sinal/ruído deve ser de 15 a 18 dBA.

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ACÚSTICA

EFEITOS RUÍDO

Perda auditiva induzida por ruído

Existem recomendações específicas para ambientes de

trabalho mas é importante considerar também outros

ambientes como discotecas, shows musicais, esportes que

envolvem equipamentos motorizados e armas de fogo, etc.

Além disso, outras fontes de ruído devem ser consideradas

como as músicas ouvidas com fones, brinquedos, etc.

• Fones de ouvido: para 1 hora diária de uso não exceder 85

dBA. Para evitar a perda auditiva na faixa de sons agudos,

evitar sons acima de 110 dBA.

Faltam estudos porém os dados existentes mostram que a

perda auditiva é desprezível para ruídos contínuos menores

que 70 dBA. Para evitar danos auditivos a exposição deve ser

a ruídos de pico que nunca excedam 140 dBA em adultos e a

120 dBA em crianças.

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ACÚSTICA

EFEITOS DO RUÍDO

Efeito de distúrbio no sono

Ruídos contínuos, acima de 30 dBA prejudicam o sono.

Ruídos não contínuos, acima de 45 dBA.

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ACÚSTICA

EFEITOS DO SOM NO HOMEM

Efeitos psicofisiológicos e cardiovasculares

Exposição prolongada ao ruído , faixa de 65-70 dB

•Pode haver algum risco de doença cardíaca e aumento de

pressão arterial.

Doenças mentais: Resultados inconclusivos

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ACÚSTICA

EFEITOS DO SOM NO HOMEM

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ACÚSTICA

EFEITOS DO RUÍDO

Incômodos proporcionados pelo som

Durante o dia: poucas pessoas se incomodam muito com ruídos

inferiores a 55 dBA ou se incomodam moderadamente com ruídos

abaixo de 50 dBA.

Período noturno: os níveis de pressão sonora devem ser 5-10

dBA inferiores que durante o dia.

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ACÚSTICA

EFEITOS DO RUÍDO

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ACÚSTICA

LIMITAÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO

A limitação do nível de ruído é feita para:

Evitar danos permanentes ao aparelho auditivo devido àexposição prolongada a ruídos excessivos.

Evitar o deslocamento temporário do limiar da audição(variável com a frequência).

Garantir a audibilidade de alarmes e mensagens sonorasque alertem os indivíduos sobre perigos iminentes (importantequando as pessoas, máquinas e/ou veículos ocupam o mesmoambiente).

Garantir condições adequadas de comunicação oral (osníveis de ruído de fundo não devem mascarar as palavras emlocais onde, por exemplo, é necessário falar ao telefone).

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ACÚSTICA

LIMITAÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO

A limitação do nível de ruído é feita para:

Garantir condições aceitáveis de conforto de forma a evitar afadiga provocada pelo ruído.

Garantir condições aceitáveis de conforto para os indivíduosque realizam tarefas nas quais a concentração é necessária,por exemplo em escolas e escritórios.

Garantir condições adequadas de conforto para recreação,lazer, sono e recuperação física e mental em ambientes delazer, doméstico e hospitais.

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ACÚSTICA

LEGISLAÇÕES SOBRE RUÍDO

CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) :

Resolução no 1 de 08/03/1990 – critérios e padrões

de emissão de ruídos decorrentes de quaisquer

atividades industriais, comerciais, sociais ou

recreativas, inclusive de propaganda política. A

partir desta Resolução, todas as atividades

geradoras de ruído devem seguir as normas ABNT :

• NBR 10 151 – Avaliação do ruído em áreas habitadas,

visando o conforto da comunidade – Procedimento.

• NBR 10 152 – Níveis de ruído para conforto acústico.

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ACÚSTICA

LEGISLAÇÕES SOBRE RUÍDO

• CONAMA : Resolução no 2 de 08/03/1990 , institui ,

em âmbito federal, o Programa Nacional de

Educação e Controle da Poluição Sonora –

SILÊNCIO, coordenado pelo IBAMA tem como

objetivo ensinar e conscientizar a população e

capacitar técnicos para receber denúncias e tomar

providências de combate à poluição sonora, além de

incentivar a produção de equipamentos com menor

intensidade de ruído.

• CONAMA : Resolução no 1 e Resolução no 2 de

11/02/1993: limites de ruído para veículos

automotores.

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ACÚSTICA

LEGISLAÇÕES SOBRE RUÍDO

• MINISTÉRIO DO TRABALHO: Norma

regulamentadora NR 15, portaria 3214/1978, limites

de tolerância em relação ao ruído ocupacional.

• MUNICÍPIO DE SÃO PAULO:

•decreto no 34569 de 06/10/94 institui o Programa

de Silêncio Urbano – PSIU.

•Lei do ruído 11501/94: controle e fiscalização de

atividades de geradoras de poluição sonora.

• Lei da 1 hora (12879/99): dispõe sobre horários

de funcionamento de bares.

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ACÚSTICA

LEGISLAÇÕES SOBRE RUÍDO

• MUNICÍPIO DE SÃO PAULO:

•decreto no 34569 de 06/10/94 institui o Programa

de Silêncio Urbano – PSIU.

•Lei do ruído 11501/94: controle e fiscalização de

atividades de geradoras de poluição sonora.

• Lei da 1 hora (12879/99): dispõe sobre horários

de funcionamento de bares.

• Leis no 13190/01 e 13287/02: prescreve sansões

aos templos religiosos.

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ACÚSTICA

NÍVEL DE CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO NCA PARA AMBIENTES

EXTERNOS, EM dB(A) (NBR 10151/2000)

Tipos de áreas

Período

Diurno

(dB(A)

Período

Noturno

(dB(A)

Áreas de sítios e fazendas 40 35

Área estritamente residencial urbana ou de

hospitais ou de escolas50 45

Área mista, predominantemente residencial 55 50

Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55

Área mista, com vocação recreacional 65 55

Área predominantemente industrial 70 60

Nota : o método envolve as medições do nível de pressão sonora equivalente

(LAeq), em dB(A)

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ACÚSTICA

NÍVEIS RECOMENDADOS DE RUÍDO (NBR 10152/1987)

dB(A) NC

Apartamentos, enfermarias, centros cirúrgicos 35-45 30-40

Laboratórios, áreas para uso do público 40-50 35-45

Serviços 45-55 40-50

Bibliotecas, salas de música, salas de desenho 35-45 30-40

Salas de aula, laboratórios 40-50 35-45

Circulação 45-55 40-50

Apartamentos 35-45 30-40

Restaurantes, salas de estar 40-50 35-45

Portaria, recepção, circulação 45-55 40-50

Dormitórios 35-45 30-40

Salas de estar 40-50 35-45

Salas de concertos, teatros 30-40 25-30

Salas de conferências, cinemas, salas de uso

múltiplo35-45 30-35

Residências

Auditórios

Locais

Hospitais

Escolas

Hotéis

Page 22: ACUSTICA Legislação

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ACÚSTICA

dB(A) NC

Salas de reunião 30-40 25-35

Salas de gerência, salas de projetos e de

administração35-45 30-40

Salas de computadores 45-65 40-60

Salas de mecanografia 50-60 45-55

Restaurantes 40-50 35-45

Igrejas e templos (cultos meditativos) 40-50 35-45

Locais para esporte - pavilhões fechados para

espetáculos e atividades esportivas45-60 40-55

Escritórios

Outros

Locais

Notas: a) O valor inferior da faixa representa o nível sonoro para conforto,

enquanto que o valor superior significa o nível sonoro aceitável para a finalidade.

b) Níveis superiores aos estabelecidos nesta tabela são considerados de

desconforto, sem necessariamente implicar risco de dano à saúde.

NÍVEIS RECOMENDADOS DE RUÍDO (NBR 10152/1987)

Continuação

Page 23: ACUSTICA Legislação

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ACÚSTICA

CURVAS DE CLASSIFICAÇÃO DO RUÍDO

Faixa ideal de ruído de fundo: em função da finalidade de

utilização de cada ambiente.

Projeto acústico de interiores: método usual é o de utilizar-se

as curvas de “Classificação de Ruído (CR)”. Na figura estão

apresentadas as curvas CR conforme estabelecidas nas

recomendações ISO/ R 1996 - 1971 (E), apêndice Y, pag. 10.

Page 24: ACUSTICA Legislação

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ACÚSTICA

CURVAS DE CLASSIFICAÇÃO DO RUÍDO

Page 25: ACUSTICA Legislação

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ACÚSTICA

NÍVEIS DE RUÍDO EM ÁREAS RESIDENCIAIS

Medir o nível de ruído em dB(A) e fazer as correções conforme tabela:

Correção dB(A)

Tom puro + 5

Impulsivo ou intermitente + 5

Horário comercial - 6

Contínuo 0

< 30 minutos - 5

< 10 minutos - 10

< 5 minutos - 15

< 1 minutos - 20

< 15 segundos - 25

Residencial exclusivo + 5

Residencial 0

Residencial urbano - 5

Urbano próximo a indústrias - 10

Área de indústria pesada - 15

Ca

rac

te-

rís

tic

as

D

ura

çã

o

Lo

ca

l

Ruído

Page 26: ACUSTICA Legislação

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ACÚSTICA

MINISTÉRIO DO TRABALHO

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente

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ACÚSTICA

MINISTÉRIO DO TRABALHO

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente

Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para fins de aplicação de limites

de tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibels (dB)

com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação

“A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao

ouvido do trabalhador.

Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de

tolerância fixados no Quadro anterior.

Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a

máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.

Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos

que não estejam adequadamente protegidos.

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ACÚSTICA

MINISTÉRIO DO TRABALHO

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente

Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a

ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de

forma que, se a soma das seguintes frações:

T

C .........

T

C

T

C

T

C

n

n

3

3

2

2

1

1

exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.

Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um

nívelde ruído específico e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este

nível, segundo os níveis de tolerância estabelecidos.

As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído,

contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão

risco grave e iminente.

Page 29: ACUSTICA Legislação

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Níveis de intensidade ou pressão sonora, em dB, não se somam (80 dB +

80 dB dão, para a mesma frequência, 83 dB e não 160 dB).

Fon também não se somam ( o efeito de 80 fon mais 80 fon não é 160

fon).

Sone: 1 sone é a sensação sonora de um som de 1000 Hz com o nível

sonoro de 40 dB.

(1000 Hz, 40 dB 40 fon 1 sone

Dado um som (f, L), converte-se para fon (curva isofônica) e depois usa-

se a curva que segue para se converter em sone ou usa-se a fórmula:

O inverso é determinado por:

ACÚSTICA

SENSAÇÃO SONORA - O SONE

10

40 - fon

2 Sone

40 log(sone) (33,3 fon