acústica em teatros e salões

63

Upload: carlos-elson-cunha

Post on 13-Jan-2015

4.438 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Diversos espaços cênicos e salas de consertos.

TRANSCRIPT

Page 1: Acústica em Teatros e Salões
Page 2: Acústica em Teatros e Salões

Acústica de Teatros e Salas de Música

A performance “acústica”, ao vivo, como música, drama e ópera é uma experiência em momento único.

Ela não tem “replay”.Diferentemente do cinema, existe troca imediata de energia entre palco ( ator, músico, cantante) e platéia.

Page 3: Acústica em Teatros e Salões

Acústica de Teatros e Salas de Música

Diferentemente do cinema, existe troca imediata de energia entre palco ( ator, músico, cantante) e platéia.

VIBRAÇÃO, VIDA, SURPRESA, ENTUSIASMO, COMUNICAÇÃO

Page 4: Acústica em Teatros e Salões

Acústica de Teatros e Salas de Música

Na apresentação “acústica” o espectador ouve e vê e participa do espetáculo.

PALCO PLATÉIA

O OLHOUVIDO QUE OUVÊ

Page 5: Acústica em Teatros e Salões

Acústica de Teatros e Salas de Música

A arquitetura destes espaços deve dar suporte às relações de troca de energia. Resgatar a intimidade da escala humana.

Ela nada tem a ver com as salas de cinema.

Page 6: Acústica em Teatros e Salões

Acústica de Teatros e Salas de Música

Arquitetura, música, acústica, equílibrio de tensões. Choque espaço-temporal.

Esculpir os vazios. Tornar o prédio um instrumento, uma voz ou parte da cena.

Page 7: Acústica em Teatros e Salões

Acústica de Teatros e Salas de Música

Teatros, salas de música, salas de ópera, são amados ou odiados, muito mais pela acústica e cenotécnica do que por sua arquitetura.

Page 8: Acústica em Teatros e Salões

Acústica de Teatros e Salas de Música

Teatros devem ser largos e em forma de leque para privilegiar a visibilidade. Paredes paralelas são um problema acústico.

Nem sempre...Boston, Dallas,Viena, Amsterdã, Lucerne, Birmingham, São Paulo, são retangulares. A maioria das salas de ópera tem forma de ferradura.

Page 9: Acústica em Teatros e Salões

Acústica de Teatros e Salas de Música

Forros baixos são mesmo desejáveis. O T60

nas médias freqüências entre 1,5 s a 1,7 s.

Isto não é verdade para as salas de música.A altura do forro é maior que 13 m.•Seiji Osawa 2,21 s a 2,28 s •Dallas com 2,87 s a 2,93 s•Boston com 2,70 s a 2,85 s•Sidney com 2,45 s a 2,55 s•Viena com 3,20 s.

Page 10: Acústica em Teatros e Salões

Epidaurus

Page 11: Acústica em Teatros e Salões

A forma em leque

Alley Theater, Houston, 1968. Forma em leque.

Reforço da arquitetura do cinemascope. Junção cinema + palco italiano.

Page 12: Acústica em Teatros e Salões

Globe Theater - Londres (reconstituição)

Aproximadamente 1500 pessoas, 800 sentadas, 700 em pé. Data: aprox. 1600.

Page 13: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Ópera em Ferradura

La Salle de Spectacle. Pierre Patte. (1782)

Page 14: Acústica em Teatros e Salões

Salas de Concertos - Caixa de Sapatos

Viena, Musikvereinsaal

Page 15: Acústica em Teatros e Salões

Salas de Concertos - Caixa de Sapatos

Page 16: Acústica em Teatros e Salões

Preliminar de AcústicaMeyerson Symphony Hall, Dallas (1989)

Plano interno para o Meyerson Symphony Hall para desenvolvimento do projeto arquitetônico

Page 17: Acústica em Teatros e Salões

Meyerson Symphony Hall

Plano interno para o Meyerson Symphony Hall para desenvolvimento do projeto arquitetônico

Page 18: Acústica em Teatros e Salões

Salas de Concertos - Viena (1870)

Capacidade: 1680.

Volume: 15000 m3,

V/n: 8,9 m3/pessoa

Pé direito: 17,4 m

Largura: 19,8 m

Comprimento: 35,7 m

Uma das três salas de concertos referenciais.

Page 19: Acústica em Teatros e Salões

Salas de Concertos - Viena

Superfícies irregulares mantêm uma sonoridade especial, rica em baixos e definição. T60 de 2,0 s, com a sala ocupada.

Page 20: Acústica em Teatros e Salões

Salas de Concertos - Viena

Page 21: Acústica em Teatros e Salões

Salas de Concertos - Viena

Absorção acústica “adicionada”: 18,6 m2 de pequenas cortinas!

Poltronas sem estofamento no balcão traseiro e estofadas no platéia.

Page 22: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Sala São Paulo (1999)

Capacidade: 1500

Volume: 12200 a 23700m3

V/n: 7,95 a 19,21 m3/pessoa

Pé direito: m

Largura: 21 m

Comprimento: 28 m

Sede da OSESP - Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

Page 23: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Sala São Paulo

Área onde foi construída a Sala São Paulo, antes da renovação.

Page 24: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Sala São Paulo

Page 25: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Sala São Paulo

Page 26: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Sala São Paulo

As placas do forro se movimentam variando parâmetros acústicos da Sala.

Page 27: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Sala São Paulo

Page 28: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Sala São Paulo

Page 29: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Kennedy Center ( 1971, ren. 1997)

Capacidade: 2.759

Volume: 19602 m3

V/n: 7,0 m3/pessoa

Pé direito: 16,5 m

Largura: 27 m

Comprimento: 44 m

Sonoridade puríssima. Formato em caixa de sapatos, com boxes inseridos junto ao palco.

Page 30: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Lucerne (1998)

Capacidade para 1800 lugares. Dotado de câmaras reverberantes e difusor ajustável sobre palco. Segue a linha de “caixa de sapatos”

Page 31: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Lucerne

Page 32: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Lucerne

Page 33: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Lucerne

Portas de acesso às câmaras reverberantes. Lado externo os elementos de difusão.

Page 34: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Seiji Osawa (1994)

Capacidade: 1180

Volume: 11.610m3

V/n: 9,83 m3/pessoa

Pé direito:14,9 m

Largura: 20,7 m

Comprimento: 28,6 m

Serve para os concertos de verão da Orquestra Sinfônica de Boston

Page 35: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Seiji Osawa

A parte posterior da sala pode ser aberta e os balcões em madeira, com janelas nas paredes laterais, tornam esta sala bonita e agradável.

Page 36: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Seiji Osawa

Vista do balcão lateral. Observe a pequena extensão do balcão superior sobre o balcão inferior. Observe todos os acabamentos em madeira.

Page 37: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Berlim (1963)

Capacidade: 2.215

Volume: 21.000 m3

V/n: 9 m3/pessoa

Pé direito:14,9 m

Largura: 20,7 m

Comprimento: 28,6 m

Um dos mais impactantes projetos unindo arquitetura e acústica

Page 38: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Berlim

Page 39: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Berlim

Page 40: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Berlim

Page 41: Acústica em Teatros e Salões

Sala de Concertos - Berlim

Page 42: Acústica em Teatros e Salões

Salas de Opera - Opéra Garnier,Paris (1875)

Capacidade: 2.131

Volume: 10000 m3

V/n: 4,68 m3/pessoa

Pé direito:20,7 m

Largura: 18,9 m

Comprimento: 27,7 m

Junto com Scala de Milão e Bayreuth forma a base das salas de ópera contemporâneas.

Page 43: Acústica em Teatros e Salões

Salas de Opera - Opéra Garnier (Paris)

Enormes espaços de Foyer, galerias, típicos de salas de óperas do final do século XIX. T60

estimado em 1,1 s com a sala ocupada.

Page 44: Acústica em Teatros e Salões

Salas de Opera - Scala de Milão (1778)

Desenvolveu uma tradição de “glamour” e qualidade. Seduziu compositores (Verdi, Rossini, Puccini), maestros (Toscanini, Karajan), cantores ( Maria Callas, Caruso.). Acústica excelente na platéia principal e frente dos camarotes e galerias.

Capacidade: 2.715

Volume: 11252 m3

V/n: 4,92 m3/pessoa

Pé direito:19,2 m

Largura: 20,1 m

Comprimento: 30,2 m

Page 45: Acústica em Teatros e Salões

Salas de Opera - Scala de Milão

Nas salas de óperas clássicas as paredes são cobertas por camarotes e pessoas, minimizando a energia acústica das reflexões laterais. No Scala o retorno de som para o palco pela testada dos balcões é rico e não tem similar em outras salas de ópera.

Page 46: Acústica em Teatros e Salões

Teatro Múltiplo Uso - Teatro Alfa (1998)

Cpacidade de 1300 lugares, palco italiano, elevador de orquestra, múltiplo uso. Óperas, música sinfônica, drama, tornaram este um dos principais teatros do Brasil. As torres acústicas aproveitam conceito de espaço acoplado do palco, diferentemente das conchas acústicas que aprisionam o campo acústico.

Page 47: Acústica em Teatros e Salões

Glyndebourne, Inglaterra (1994)

Capacidade: 1202

Volume: 8287 m3

V/n: 6,9 m3/pessoa

Pé direito:20,75 m

Largura: 26 m

Comprimento: 29 m

Page 48: Acústica em Teatros e Salões

Glyndebourne, Inglaterra (1994)

Page 49: Acústica em Teatros e Salões

Glyndebourne, Inglaterra (1994)

Page 50: Acústica em Teatros e Salões

Cidade das Artes, Rio de Janeiro (2003)

Page 51: Acústica em Teatros e Salões

Cidade das Artes, Rio de Janeiro (2003)

Page 52: Acústica em Teatros e Salões

Cidade das Artes, Rio de Janeiro (2003)

Page 53: Acústica em Teatros e Salões

Cidade das Artes, Rio de Janeiro (2003)

Page 54: Acústica em Teatros e Salões

Cidade das Artes, Rio de Janeiro (2003)

Page 55: Acústica em Teatros e Salões

Cidade das Artes, Rio de Janeiro (2003)

Page 56: Acústica em Teatros e Salões

Pequenos Teatros para Drama - Tricycle, Londres (Inglaterra)

Tricycle Theater, Londres, montado com andaimes e capacidade para 200 pessoas. De arquitetura informal é um local de mágica intimidade e troca de energia entre palco e platéia, amado por atores, encenadores e público. Exemplo de que “menos” funciona como “mais”.

Page 57: Acústica em Teatros e Salões

Pequenos Teatros para Drama - Royal Exchange. Manchester (Inglaterra)

O Royal Exchange, Manchester, construído dentro de um prédio de 1921 originalmente para comércio de algodão. Capacidade para 700 pessoas e platéia em “arena”. As poltronas estão a 9 m do centro do palco de 6,5 m. Intimidade, suporte, calor.

Page 58: Acústica em Teatros e Salões

Pequenos Teatros para Drama - Oficina

Page 59: Acústica em Teatros e Salões

Pequenos Teatros para Drama - Oficina

Page 60: Acústica em Teatros e Salões

Pequenos Teatros para Drama - Cottlesloe, Londres ( 1977)

Page 61: Acústica em Teatros e Salões

Pequenos Teatros para Drama - Cottlesloe, Londres ( 1977)

Page 62: Acústica em Teatros e Salões

Pequenos Teatros para Drama - Cottlesloe, Londres ( 1977)

Page 63: Acústica em Teatros e Salões

Professor Dominique Fretin