acustica e arquitetura

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 Consultor Consultor : Arqto Arqto. Nelson . Nelson Solano Vianna Solano Vianna Geros Arquitetura Ltda Geros Arquitetura Ltda geros geros @ @geros geros .com. .com. br br tel./fax (11) 6976.10.64 tel./fax (11) 6976.10.64 cel cel .(11) 9910.07.34 .(11) 9910.07.34 ACÚSTICA & ARQUITETURA ACÚSTICA & ARQUITETURA II SEMINÁRIO DE ACÚSTICA II SEMINÁRIO DE ACÚSTICA ARQUITETÔNICA CONTEMPORÂNEA ARQUITETÔNICA CONTEMPORÂNEA

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Slides sobre a relação entre ruído e arquitetura, no quesito conforto.

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ACÚSTICA & ARQUITETURAACÚSTICA & ARQUITETURA
 
POR MEIO DO PARTIDO ARQUITETÔNICO !
PARTIDO ARQUITETÔNICO É UM CONJUNTO DE DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO QUE CONFORMAM A IDÉIA INICIAL DO MESMO, OU
SEJA, JUSTIFICAM E EXPLICAM O ESTUDO PRELIMINAR.
Tipologia arquitetônica e formal
Implantação e Orientação
 
PARA OS ESPAÇOS, DO PONTO DE VISTA DO
CONFORTO AMBIENTAL?
características
ESTÍMULOS
 
Conforto é quando fazemos o mínimo de esforço fisiológico em relação ao som (e à luz, ao
calor e à ventilação) para a realização de uma determinada
tarefa
 
Nível de Ruído em dB (A)
 
90 4 horas
92 3 horas
95 2 horas
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
 
Mas será que podemos e devemos interpretar o conceito de CONFORTO somente com
estes parâmetros ?
É VOCÊ GOSTAR DO AMBIENTE
QUANDO NOSSAS  NECESSIDADES SÃO ATENDIDAS
É QUANDO V. NÃO SE SENTE INCOMODADO
SENSAÇÃO AGRADÁVEL
ACONCHEGANTE
de aspectos culturais e estéticos
O grau de perturbação ou conforto depende da relação MENTE – MEIO
O estímulo é objetivo A sensação é subjetiva
SENSAÇÕES + EMOÇÕES
Avaliação que depende, não só da resposta fisiológica, mas:
A Arquitetura pode ser entendida como meio de se trabalhar a relação Homem - Meio Ambiente, produzindo-se ESTÍMULOS e colhendo-se SENSAÇÕES
CONCEITO DE CONFORTO
Le Corbusier
“...Decidi fazer a beleza pelo contraste. Acharei os complementares e estabelecerei um  jogo entre o bruto e o acabado, entre o espaço e o intenso, entre a precisão e o acidental. Farei as pessoas pensarem e refletirem. Esta é a razão da violenta, clamorosa e triunfante policromia das fachadas” – Le Corbusier 
COMO AVALIAR ESTA LUZ ??
“A luz não ilumina só o objeto, ilumina o significado...” 
E ESTA ??
Para atividades que tenham caráter produtivo/ laborativo podemos definir conforto da seguinte maneira:
“Conforto é quando fazemos o mínimo de esforço do ponto de vista fisiológico em relação ao som (e à luz e ao calor) para realização de uma determinada atividade”.
Devemos agregar aspectos mais subjetivos a esta definição principalmente para atividades que tenham caráter de estar, lazer e não laborativo.
O HOMEM APREENDE DO AMBIENTE ESTÍMULOS FÍSICOS E OS TRANSFORMA EM SENSAÇÕES E EMOÇÕES
 
ACÚSTICA
Os dois tipos de problemas acústicos
1. OS QUE VISAM A ABTENÇÃO DE BOAS CONDIÇÕES DE SOSSEGO E TRABALHO
Objetivo: a obtenção de níveis de ruído internos máximos aceitáveis - L em dB(A) - estipulados pela norma NBR 10152
A redução de L se dá predominantemente pela adoção de medidas de ISOLAMENTO acústico
Passos:
•determino os níveis de ruído fora do ambiente estudado (fonte externa)
•determino os níveis de ruído internos máximos aceitáveis (norma)
•determino a diferença entre ambos (é o quanto a envolvente deverá isolar)
A acústica está no âmbito do urbanismo e do edifício (neste caso quando as fontes são internas)
 
Mobiliário quantidade/área e acabamentos
• Materiais e acabamentos de Todas as superfícies
 
Distância
e características da via
 
Os dois tipos de problemas acústicos
2. OS QUE VISAM O BOM CONDICIONAMENTO ACÚSTICO DOS AMBIENTES, OU SEJA, A BOA AUDIÇÃO
Objetivo: a obtenção de boas condições de audibilidade (inteligibilidade) para a palavra falada ou música
 Nestes casos a preocupação básica é com a ABSORÇÃO, portanto, com a reverberação e a reflexão dos sons (boa distribuição dos sons pelo ambiente).
Isto estaria ligado ao uso dos materiais e com a própria forma e dimensão do local.
A acústica é essencialmente projeto do edifício.
Exemplos: Teatros, Auditórios, Cinemas, Salas de Espetáculo
 
PARA “AUDITÓRIOS EMPRESARIAIS” O CRITÉRIO DE DESEMPENHO
ACÚSTICO DE SE EVITAR NÍVEIS SONOROS MÁXIMOS DE FUNDO É, OBVIAMENTE, O PRIMEIRO DOS CRITÉRIOS DE PROJETO A SER
VERIFICADO. PORTANTO, A QUESTÃO DO ISOLAMENTO É A PRIMEIRA A SER
RESOLVIDA.
 
RELATIVAS À ACÚSTICA
Elemento de proteção interna (tipo e material)
USUÁRIO •atividade •exigências humanas e funcionais •índices de conforto
Obstrução: dimensão, posição e material
Formas de transmissão do ruído: • por impacto(por vibração) • e pelo ar 
Elementos de proteção externos: Barreiras acústica (material, tamanho, posição) Quebra-sois (tamanho, posição e tipo de material); Vegetação (tipo, dimensão e posição)
• dimensão • localização • tipologia • tipo de vidro • tipo de caixilh • manutenção
Zona de somb
CLIMA
O PROJETO É SÍNTESE E COMO TAL DEVE SER CONCEBIDO
PRINCIPAIS VARIÁVEIS DO CONFORTO ACÚSTICO
Edifício : atividade, partido dimensões
 
Hora do dia Propriedades Acústicas dos Materiais e Componentes (externos e internos): incidência Reflexão  Absorção Transmissão Coeficiente de resistência acústica(isolamen
i

α
t
O QUE É SOM E RUÍDO?
Som é uma sensação auditiva causada por uma onda acústica. Esta onda resulta de uma vibração do ar devido a uma série de expansões e compressões. Esta vibração se transmite desde a  proximidade da fonte até o ouvido – órgão receptor.
 
Ar úmido (70%) a 20 ºC 347
Ar seco a 20 ºC 345
Vapor d’água 405
Produção Propagação Audição
Som (Fenômeno Subjetivo)
(qualidades gerais do som)
Intensidade * Altura* Timbre* (1)
100 8.000
Tambor de Triângulo de
orquestra Capacidade de falar orquestra
D0 o  DO 1  DO 2  DO 3 DO 4 DO 5 DO 6  DO 7 
F 32 64 128 256 512 1024 2048 4096 Hz - Frequência
  10,8 5,4 2,7 1,35 0,68 0,34 0,17 0,085 m - Comprimento de onda
para vel. do ar = 345 m/s
 
FREQUÊNCIAS
1000 Hz = 1K 
2000 Hz = 2K 
 
O som puro contem uma só frequência, porém em geral os sons que percebemos são complexos, soma de várias ondas superpostas.
A análise espectral informa sobre as frequências que contem um som e os níveis de pressão sonora de cada uma delas.
Fonte.Rer. Tectonica, nº 14, p.6 
 
INTENSIDADE OBJETIVA DO SOM
I0
Propriedades Logarítmicas:
Log ab = log a + log b
Log a / b = log a – log b
Relações Logarítmicas:Qdo. I é igual a:
I0 = 0 dB
10 I0 = 10 log I / I0 = 10 dB
100 I0 = 10 log I / I0 = 20 dB
1000 I0 = 10 log I / I0 = 30 dB
10.000 I0 = 10 log I / I0 = 40 dB
 
L = 10 Log I1 / I2 resposta em dB
 
SOMA LOGARÍTIMICA DE L
L1 E L2 FOR DE:
0 A 1 dB = acrescentar 3 ao maior deles
• 2 a 3 dB = + 2
• 4 a 8 dB = + 1
• ≥ 9 = 0
• 2 a 3 dB = + 2
• 4 a 8 dB = + 1
• ≥ 9 = 0
EXEMPLO:
Qual é o valor da soma dos seguintes níveis sonoros: 34, 41, 43 e 58 dB?
• 34
• 41
• 43
• 58
42
58
58
E o valor resultante para 82 + 101 + 106 + 102 + 90 + 78 dB ?
• 82
• 101
• 106
• 102
• 90
• 78
101
107
90
107
 
EFEITOS DO RUÍDO • Desde desconforto até situações mais graves tais como:
• Enjôos e sonolência
• Dor de cabeça
• Perda da concentração
• Baixa da produtividade
• Consequências no sistema nervoso central
• Consequencias no sistema gastro-intestinal
 
PERCEPCÃO HUMANA
O umbral da audibilidade é a curva que representa para cada frequência o valor mínimo de nível de pressão acústica susceptível de provocar uma sensação auditiva
 
Ou seja, de igual sensibilidade (Fon = nível subjetivo).
A capacidade de percepção o ouvido humano é variável com a frequência e o nível sonoro. Ele é mais sensível a frequências médias e altas.
A zona da palavra está situada na região de melhor sensibilidade do ouvido humano (vai de 100 Hz a 8 K, portanto, pega 500
Hz a 5 K 
 
Filtro A de ponderação Para corrigir o Nível de Intensidade Sonora Físico (dB) para o  Nível de Intensidade Sonora percebido pelo ouvido humano (dBA) precisar fazer correções para mais e para menos dependendo da frequência.
O chamado Filtro A de ponderação é:
• 125 Hz – (-) 16
• 250 Hz – (-) 9
• 500 Hz – (-) 3
•1000 Hz – 0
•2000 Hz – (+) 1
•4000 Hz – (+) 1
 
Filtro A de ponderação Quando vou ter de usar o filtro A de ponderação para níveis sonoros??
Resposta: Toda vez que tiver de avaliar problemas de ISOLAMENTO ACÚSTICO de materiais e componentes,  pois estes dados são fornecidos em dB
Lfachada Em dB (A)
Linterno em dB (A)
Cerca de 4 vezes20
Claramente perceptível6
 
Resposta Estimada da Comunidade ao RuídoResposta Estimada da Comunidade ao Ruído
Categoria Descrição
Resposta Estimada da Comunidade
Valor em dB(A) pelo qual o Nível sonoro Corigido Ultrapassa
o nível-critério
Fonte: Norma NBR 10151 da ABNT
 
• Quando há o fenômeno do mascaramento (sobreposição de 2 sons) há uma maior necessidade de aumento da intensidade para que a compreensão ocorra. Na realidade o ruído de fundo reduz a sensibilidade do ouvido a outros sons. (Tecnicamente o mascaramento é o deslocamento do limiar da
audição em dB do som mascarado em função da presença do som
mascarador).
• Para a compreensão da palavra falada, as bandas de frequências úteis a sua compreensão, de uma maneira simplificada, são as de 500, 1k e 2k 
• Se o ruído de fundo for igual ou maior que 12 dB em relação ao nível de conversação a compreensão é nula, ou seja, a Inteligibilidade é zero. Abaixo de 16 dB a inteligibilidade é total (I = 1). Entre esses dois valores ela teria um valor intermediário, ou seja, haveria perda de parte da compreensão.
• Interferência na comunicação. Existem vários índices para classificar esta interferência. Normalmente acima de 50 dB para o ruído de interferência já é perturbador. Um dos mais utilizados é o SIL – Speech Interference Level.
EFEITOS DO RUÍDO – INTELIGIBILIDADE
INTELIGIBILIDADE
Esta significa a porcentagem de articulação, ou seja, o quão bem as pessoas ouvem o que é falado ou o quanto em porcentagem elas entendem do que foi dito. Ela pode ser avaliada da seguinte forma:
• 85% ou mais – condições muito boas de audição
• 75% - condições satisfatórias de audição
• 65% - condições aceitáveis de audição, porém, o escutar já se torna fatigante
• 55% ou menos – condições insatisfatórias de audição.
 
INTELIGIBILIDADE
 
Nível Sonoro
em dB(A) Fonte
• Residência de campo, auditórios escolares, interior grande igreja 20 a 30
• Farfalhar de folhas, laboratório de acústica e prova de ruído 5 a 10
• Cochichos, jardim muito tranquilo, estúdio de rádio isolado 10 a 20
• Conversa em voz moderada, escritório ou residência tranquila 30 a 40
• Rádio de cabeceira, residência barulhenta 40 a 50
• Escritórios comuns, conversa a um metro, ruas residenciais 50 a 60
• Rua de tráfego médio, conjunto de câmara, escritório barulhento 60 a 70
• Orquestra sinfônica, rádio caseiro com excesso de volume 70 a 80
• Buzina de automóvel próxima, rua muito barulhenta 80 a 90
• Passagem de trem subterrâneo, calderaria 90 a 110
• Motor de avião, trovão muito forte, rebitagem de chapa de aço 90 a 110
• Limiar da dor 130
Nível Subjetivo
Fonte Nível
• Rua de barulho médio; pessoa falando a um metro Moderado
70
Tranquilo 50
Silencioso 30
Muito Silencioso
 
Tipo de Tráfego Nível Sonoro dB(A)
• Tráfego Intenso > 80
 
Como posso fazer para obter o valor do ruído produzido pela minha fonte?
• Ou adoto o valor estipulado pela literatura técnica
• Ou meço
Medição
Critério de medição: 10 minutos, de 10 em 10 segundos, ou seja, 60 medições ao todo.
Matematicamente o jeito correto seria converter cada L em I, somar todos os 60 valores, dividir por 60, achar o Imedio e converter novamente para L
Obra:
10 20 30 40 50 60
1 74 76 74,5 63 69 60 2 61,5 67 67 68 69,5 63 3 78,5 73 68 63,5 62 64 4 65 76,5 78 69,5 72 76,5 5 65,5 68 61 62 63 65 6 58 68 65 70,5 72,5 64,5 7 68 65,5 58 66,5 69,5 65,5 8 75 77 64,5 66,5 65,5 72 9 70,5 67,5 68 68,5 66 63,5
10 68 72,5 69,5 73,5 69 74,5
Pico 85
Obs: Asfalto liso com buerio ao lado do ponto de ônibus
TEMPO EM SEGUNDO
Vila Nova Cachoeirinha
Rua Franklin do Amaral, 1575 - São Paulo / SP 16/04/05
 
70,0
72,0
74,0
76,0
78,0
80,0
82,0
84,0
86,0
88,0
segundos*10
       d        B
dB(A)
 
Fonte
1. Incidente ou Direto
4. Difuso ou Disperso
 
dB (A) - NCNível de Ruído Máximo Aceitável
Bancos 60
57 60
Mercados 75
60 65
Lojas 60
38 60
60 40
Hospitais e consultórios médicos Enfermarias e quartos Sala de operação Lavanderia
40 35 65
Fonte: Norma 10.152 ABNT
250 Hz
125 Hz
63 HzCurva
Níveis de Pressão Sonora em dB (A) correspondentes às curvas de avaliação NC
(com tolerância de + - 1 dB) 
Fonte: Norma 10.152 ABNT
Têm características opostas em função de suas dimensões, densidades, rigidez, etc
Absorvedores
• materiais macios, leves, flexíveis • são aqueles que ao receber o som não o refletem, mas obsorvem-no • geralmente são maus isolantes • nos porosos: o som penetra nos poros abertos e é refletido inúmeras vezes, e
cada reflexão corresponde uma absorção. Ex.: carpete • nos fibrosos a absorção se dá pelos movimentos das fibras. Ex.: lã de rocha • parte da energia sonora atravessa o material
Isolantes
• materiais rígidos, compctos, pesados • dificultam a passagem do som através dos fechamentos, refletindo-o • geralmente são maus absorvedores • o som não “atravessa” os fechamentos; estes é que vibram, comportando-se
como fontes secundárias • comportam-se melhor para altas frequência; quanto mais alta, maior a dificuldade
 
Fonte: EGAN, D. Architectural Acoustics, 1988,p.42 
 
Porosos Ex.: feltro, lã de vidro: caracteriza-se pela absorção em altas frequências.
Freq (Hz) 125 250 500 1000 2000 4000
α 0,15 0,30 0,70 0,85 0,90 0,90
Rígido Leve Ex.: vidro: caracteriza-se pela transmissão em baixas frequências e reflexão em altas.
Freq (Hz) 125 250 500 1000 2000 4000
α 0,35 0,25 0,18 0,12 0,07 0,04
ClassificaçãoClassificação dosdos MateriaisMateriais -- ExemplosExemplos
Rígido Pesado Ex.: concreto: caracteriza-se pela grande refletância e baixa absorção em todas as frequências.
Freq (Hz) 125 250 500 1000 2000 4000
α 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,03
 
ESPESSURA DESCRIÇÃO DO MATERIAL (5 mm) 125 250 500 1000 2000 4000 FONTE
Tapete de 5 mm sobre base de feltro de 5 mm 10 0,07 0,21 0,57 0,68 0,81 0,72 I Simpósio Brasileiro de Acústica Carpete 9 mm sobre concreto 0,09 0,00 0,21 0,26 0,27 0,37 PRADO, Luis Cintra do. Acústica Arquitetônica
Placa sobre superfície sólida 4 0,02 0,04 0,05 0,05 0,10 0,05 Parkin, P.H.: Acoustic Noise and Building
Cortina de algodão com dobras de 75% de sua área 0,04 0,23 0,40 0,57 0,53 0,40 SILVA, Conrado: Elementos de Ac.Arquitetônica Cortina de algodao esticada (0,5 kg/m2) 0,04 0,13 0,32 SILVA, Conrado: Acústica
Fibra de vidro sobre parede 30 0,32 0,46 0,66 0,70 0,69 0,68 MINHANA, Jose P.Compêndio Prático AC Aplic.
Eucatex - Travertino 12,7 0,3 0,3 0,25 0,25 0,18 0,46 I Simpósio Brasileiro de Acústica Hunter - Amstrong Ultima RH 90 19 0,32 0,34 0,76 0,87 0,86 0,84 Hunter Douglas Telhado f ibrocimento 0,01 0,01 0,01 0,01 RIBA
Compensado de 5 cm 6 0,60 0,42 0,35 0,12 0,08 0,08 MINHANA, Jose P.Compêndio Prático AC Aplic. Compensado 3 mm a 5 cm da parede,enchimento la mineral 53 0,61 0,65 0,24 0,12 0,10 0,06 I Simpósio Brasileiro de Acústica
 Aço perfurado 22% com 4,5 cm de lã mineral 0,38 0,87 0,93 0,86 0,84 0,85 SILVA, Conrado: Elementos de Ac.Arquitetônica Eucatex sobre superfície sólida 19 0,15 0,20 0,64 0,70 0,76 0,77 RIBA
Borracha sobre superfície sólida 5 0,04 0,04 0,08 0,12 0,13 0,10 MINHANA, Jose P.Compêndio Prático AC Aplic. Cerâmica 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 PRADO, Luis Cintra do. Acústica Arquitetônica
Poltrona de teatro de madeira 0,01 0,01 0,02 0,03 0,05 0,06 SILVA, Conrado: Acústica Poltrona c/ assento móvel e encosto de molas, forrada de veludo 0,20 0,29 0,28 0,31 0,32 0,34 SILVA, Conrado: Acústica
 Adulto em pé 0,19 0,33 0,44 0,42 0,46 0,37 SILVA, Conrado: Elementos de Ac.Arquitetônica  Adullto sentado 0,09 0,18 0,19 0,17 0,06 0,05 PRADO, Luis Cintra do. Acústica
 Argamassa de areia 0,04 0,05 0,06 0,08 0,04 0,06 PRADO, Luis Cintra do. Acústica
 Alvenaria lisa ou pintada 0,05 0,04 0,02 0,04 0,05 0,05 Parkin, P.H.: Acoustic Noise and Building  Azulejo 0,01 0,01 0,02 RIBA
 Água (piscina) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 SILVA, Conrado: Acústica
COEFICIENTES DE ABSORÇÃO FREQUÊNCIAS (Hz)
SUPERFÍCIES REFLETORAS (V ide tb.Reboco)
PLACAS ,PAINËIS E DIVISÓRIAS
 
DIFERENÇA DO COEF. DE ABSORÇÃO
250 + 500 + 1000 + 2000
Fonte: EGAN, D. Architectural Acoustics, 1988,p.43 -44 
O NRC adota as freqs. ao lado porque privilegia a fala humana e a inteligibilidade.
O w a seguir é mais abrangente.
 
 
ISOLAMENTO SONORO E DIMINUIÇÃO DO L INTERNO POR ABSORÇÃO
 
5 dBDuas
NR = 10 log A2 /A1
 
ISOLAMENTO SONORO
e m
ESPECIFICAÇÃO Frequências
cm kgf/m2 VALOR MÉDIO 125 250 500 1000 2000 4000 FONTES
ALVENARIA DE TIJOLO FURADO
7,50 cm de tijolo cerâmico furado com
revestimento de 1,3 cm de ambos os lados 10,1 105 36 British Standard Institute - BRI
ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO
Tijolo maciço 20 cm + argamassa 2 cm 2 lados 24 340 xxx 46 50 53 57 xxx
CONCRETO E CIMENTO
Parede de concreto 8 195 47 Centre Scientif ique et Tecnique du Batiment - CSTB GESSO
5,0 cm de argamassa de gesso 5 100 35 British Standard Institute - BRI Chapas ocas de gesso 10 24 Centre Scientif ique et Tecnique du Batiment - CSTB
LAJES Laje em concreto maciça 12 CTS 37 62 64 66 66 66 xxx 1 - DOW PROD.QUÍMICOS LTDA
MADEIRA Madiera 1,27 18 US Department of Transportation in RAMOS, Sueli Madeira Compensada 2,54 23 US Department of Transportation in RAMOS, Sueli
METAIS  Aço - cha pa plana ou corrugada 0,06 18 US Department of Transportation in RAMOS, Sueli
VIDROS Vidro de janela 1,8 a 3,8 20-24 Centre Scientif ique et Tecnique du Batiment - CSTB Tijolo de vidro 8 25 31 37 44 44 xxx
OUTROS MATERIAIS Div. TERMOPLAC TP-660-RDP-2 revestida 19 CTS 31 22 19 28 32 38 35 1 - ASBERIT S.A c/ Eucaplac ou Duraplac
37 46 61
 
 
 
Consultoria: 
 
ABSORÇÃO DE MATERIAIS POROSOS
CURVA DE ABSORÇÃO TÍPICA DE UM MATERIAL ABSORVENTE INDEPENDENTE- MENTE SE ELE É COLOCADO JUNTO OU AFASTADO DA PAREDE
O AUMENTA COM A ESPESSURA (ACIMA) E COM A DENSIDADE (ABAIXO – de 20 a 60 Kg/m3). Exemplo: fibra de poliester
25mm
50mm
100mm
 
UMA SUP.IMPERMEÁVEL
DE MEMBRANA.
Acima: Painel de lã de vidro recoberto com uma lâmina de PVC ou com uma capa de alumínio Kraft reforçado.
Fonte: Revista Tectonica,nº 14, p.11
 
• Funcionam melhor para baixas frequências
• Geralmente constituídos por painéis leves, que atuam como membranas, provocando
reflexões em sentido contrário; mesmo funcionamento de surdos e tambores
• Energia incidente
sonora em sentido contrário
ABSORVERVEDORES ESPECIAIS:ABSORVERVEDORES ESPECIAIS: Ressoadores paraRessoadores para oo TratamentoTratamento dede ParedesParedes
• O termo “ressoador” aplica-se de modo particular a todo sólido ôco dotado de um gargalo de comunicação com o exterior (garrafas); o ar interior funciona como uma mola absorvedora.
Fonte: JOSSE, R. Acustica em la Construcción, p.282 
L
V
V
V
PROJETO DE TEATROS E AFINS
Obtenção de níveis máximos aceitáveis pela norma: 35 - 38 dB (A)
• Isolar bem do meio externo
Eliminação dos defeitos da forma (formas curvas e pararelas)
Determinação do Tempo Ótimo de Reverberação por Frequência
• Equalização do som definindo tudo que está dentro do espaço (revestimentos
de pisos, paredes, forros, mobiliário, pessoas, etc.) com seus respectivos
coeficientes de absorção
• Facilmente obtido para locais pequenos
 
0
0,5
1
1,5
2
2,5
125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 K 2 K 4 K
Frequência Hz
   T   e   m   p   o    d   e    R   e   v   e   r   b   e   r  a   ç    ã   o    (  s    )
Totimo mínimo
Consultoria: 
Projeto: Saturno Arquitetura
BIBLIOGRAFIA ARIZMENDI, Luis Jesus. Tratado Fundamental de Acustica em la edificacion, Pamplona, Universidad de Navarra, 1980.
BARING, João Gualberto de Azevedo. Desempenho acústico de caixilhos de fachada no contexto do controle de poluição
sonora urbana. São Paulo, tese de doutoramento pela FAUUSP, 1990.
BASCHUK, Bernardo & DI MARCO, Silvia. Manual de acústica para arquitetos , Espaço Editora, Buenos Aires, sd,s/p.
BRADSHAW, Vaughn. Building Control Systems, New York, Wiley, 1985.
BURRIS. Meyer Harold. Acoustics for architect, Reinhold Publishing Corporation, New York, 1957.
DE MARCO, Conrado Silva. Elementos de Acústica Arquitetônica,
DEL CARLO, Ualfrido. Acústica dos escritórios panorâmicos , tese de doutoramento pela FAU USP, 1972.
EGAN, M. David. Concepts in Architectural Acoustics , McGraw Hill, New York, 1972
JOSSE, Roberto. La acustica en la construccion, Editorial Gustavo Gili SA., Barcelona, 1975.
KNUDSEN, Vern O.& HARIS, Cyril M. Acoustical design in Architecture, Chapman & Hall ltd, London, 1950.
LAMORAL, R. Problemes d’acoustique des salles et des studios.
MEISSER, MATHIAS. Acustica de los edifícios, ed. Tecnicos, Barcelona, 1973.
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