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Actividades do Bichinho

Manual de orientação para

desenvolvimento das actividades

Este manual pretende auxiliar os professores e

educadores das crianças que frequentam o

Agrupamento de Escolas Ourém, no

desenvolvimento das actividades associadas ao

projecto Bichinho da Fruta.

[email protected]

Florence Gil

Helder Pires

Isabel Pereira

Sílvia Sousa

_________________________________________________ Actividades do Bichinho

2

Actividades do Bichinho

Índice

O meu Herbário ....................................................................................................... 4

Bingo Saudável ....................................................................................................... 5

Livro de Receitas ..................................................................................................... 7

Vamos arrumar os alimentos! ................................................................................... 9

Vamos à pesca? .................................................................................................... 11

O que tomei ao pequeno-almoço? ............................................................................ 12

A água. ................................................................................................................ 13

Como é a água? .................................................................................................... 14

O ciclo da água. .................................................................................................... 15

As plantas que comemos. ....................................................................................... 16

21 de Março – Primavera no jardim ......................................................................... 17

5 de Junho – Dia Mundial do Ambiente ..................................................................... 18

Cavalo de Pau ....................................................................................................... 19

Quanto Cresci? ...................................................................................................... 20

Quanto Mede? ....................................................................................................... 21

O corpo humano – o papel dos alimentos. ................................................................ 24

Como cuidamos do nosso corpo? ............................................................................. 25

A horta do Bichinho ............................................................................................... 26

Como está a minha pontaria? .................................................................................. 27

Como andas? ........................................................................................................ 28

Como se escreve? .................................................................................................. 29

Por onde andas? .................................................................................................... 30

Pé de gigante? ...................................................................................................... 32

Bowling ................................................................................................................ 33

Lagarta gigante ..................................................................................................... 34

Jogo das latas ....................................................................................................... 35

Jogo da Macaca ..................................................................................................... 36

Vamos fazer ski? ................................................................................................... 37

Como é o supermercado? ....................................................................................... 38

Como são os alimentos? ......................................................................................... 40

Actividade física na sala de aula. ............................................................................. 41

Anexos ................................................................................................................. 42

Anexo I ................................................................................................................ 43

Anexo II ............................................................................................................... 46

Anexo III .............................................................................................................. 68

Anexo IV .............................................................................................................. 83

Anexo V ............................................................................................................... 85

Anexo VI .............................................................................................................. 86

Anexo VII ............................................................................................................. 87

Anexo VIII ............................................................................................................ 88

Anexo IX .............................................................................................................. 89

Anexo X ............................................................................................................... 90

Anexo XI .............................................................................................................. 91

Anexo XII ............................................................................................................. 92

Anexo XIII ............................................................................................................ 93

Anexo XIV ............................................................................................................ 95

Anexo XV ................................................................................................................................. 96


4

Actividade

O meu Herbário

Objectivos:

Recolher e identificar os tipos de folhas de diferentes árvores (folha perene, folha

caduca, etc.) e identificar o fruto da árvore suas utilizações mais comuns.

Recolher e identificar as diferentes plantas e reconhecer a sua utilização mais

frequente.

Incentivar a prática de actividade física ao ar livre, através da sugestão de passeios no

campo para recolha de folhas.

Desenvolver as expressões artística, estética e plástica.

Materiais a utilizar: Produtos recicláveis, folhas e plantas, cola, tesoura, etc.

Estratégias de exploração: Solicitar aos alunos que, nos passeios de fim-de-semana

que vão fazendo com os familiares pelo campo,

recolham diferentes tipos de folhas e plantas para

posterior identificação na escola e construção de um

herbário.

Para a construção do herbário deverá ser privilegiada

a utilização de material reciclado para afixação,

legendagem e agrupamento das folhas recolhidas.

Cooperação Escola-Família: Incentivar os pais, ou outros familiares, a participar nas

actividades que o aluno desenvolve na escola, a partilhar experiências, etc.

Avaliação: Através de um concurso intra-turma, os alunos seleccionarão o herbário mais

original, bem apresentado, descrito e atractivo. Em caso de necessidade o professor tem

voto de qualidade.

Observações: Para mais esclarecimentos consulte o anexo I.


5

Actividade

Bingo Saudável

Objectivos:

Identificar os diferentes alimentos, separando-os em três grupos, nomeadamente os

grupos dos alimentos a “Consumir diariamente”, a “Consumir moderadamente” e o grupo

dos alimentos a “Consumir apenas em dias de festa”.

Desenvolver a expressão artística e plástica.

Incentivar a criatividade e a expressão oral.

Sensibilizar os alunos para a escolha selectiva de alimentos mais equilibrados em

detrimento dos alimentos menos saudáveis.

Materiais a utilizar: Fotocópia dos cartões no anexo II, tesoura, cola, cartão, tampinhas

de garrafas e um saco opaco.

Estratégias de exploração: É um jogo de bingo normal em que para a marcação, nos

cartões, dos frutos e vegetais sorteados devem ser utilizadas tampinhas de garrafas.

Deixar os alunos jogar livremente nomeando os alimentos que forem sorteados. Solicitar

aos alunos que descrevam os alimentos sorteados sem os nomear, recorrendo a

características como a sua cor, a utilização mais frequente, a sua origem, se é equilibrado

ou não, porque é importante o seu consumo, letra por que começa o seu nome, sabor,

etc. Após a descrição do alimento seleccionado, o aluno deve colocá-lo na respectiva

coluna conforme este seja um alimento a consumir diariamente, moderadamente ou

apenas em dias de festa.

Avaliação: Capacidade de descrição e identificação dos alimentos e a sua colocação na

coluna respectiva.


6

Notas e Soluções da Actividade:

“Consumir diariamente” “Consumir moderadamente” “Consumir apenas em dias

de festa”

Frutos (melancia, cereja,

laranja, pêssego, …)

Hortaliça (couve, agrião,

alface, tomate, nabo,

pepino, espargos, beringela,

pimentos, …)

Lacticínios (leite, queijo,

iogurtes)

Leguminosas (ervilhas,

favas, …)

Cereais (milho, trigo, …)

Frutos oleaginosos

(castanhas, avelãs, pinhões,

amêndoas, …)

Azeite

Manteiga

Álcool (acho q era

importante estar aqui e

referir que este caso é

especifico para os adultos)

Rebuçados, Gomas

Gelados

Pizzas

Bolachas (palmiers, bolachas

recheadas, …)

Bolos (rim, croissant, bola

de Berlim, …)

Sumos/Refrigerantes

Hambúrguer

Chocolate

Notas:

Como é óbvio, uma criança ou adolescente não tem obrigatoriamente de consumir todos

os dias melancia (por exemplo), contudo este alimento faz parte do grupo dos frutos, os

quais devem fazer parte da alimentação diária (sendo recomendado no mínimo o consumo

de 3 peças de fruta por dia). Deste modo, é importante destacar que, as crianças e

adolescentes, devem efectuar um consumo variado de alimentos no seu dia-a-dia de modo

a obterem todos os nutrientes essenciais para o seu crescimento e desenvolvimento

saudável.

É de referir ainda que, os alimentos colocados na coluna dos alimentos a “Consumir

apenas em dias de festa” não trazem benefício para a saúde ou desenvolvimento físico,

não sendo portanto essencial que estes façam parte dos hábitos alimentares.

É importante ainda realçar, no final da actividade que, no caso do álcool, este é uma

bebida unicamente reservada aos adultos visto que, até aos 16 anos o corpo humano não

possui a capacidade de metabolizar o etanol (álcool) sendo este tóxico para o organismo,

o que pode resultar, no caso do seu consumo, em atraso no crescimento e

desenvolvimento do sistema cerebral e nervoso.


7

Actividade

Livro de Receitas

Objectivos:

Recolher receitas tradicionais de sopas, pratos de peixe ou carne e doces.

Desenvolver as expressões artística, estética e plástica.

Estratégias de exploração: Trabalho de produção de pequenos textos e composição da

página inserindo, se for a opção, a fotografia do prato confeccionado.

Para cada receita deverá ser apresentado: para quantas pessoas se destina a receita, os

ingredientes (com indicação das quantidades), o modo e o tempo de confecção, a

sugestão de apresentação e de acompanhamentos.

Materiais a utilizar: Escolha livre dos materiais a utilizar, devendo ser privilegiada a

escolha de materiais recicláveis.

Cooperação Escola-Família: É solicitada a cooperação dos pais e avós para a recolha de

receitas tradicionais típicas da região.

Avaliação: Será realizado, a nível da turma, um concurso o qual pretende eleger a receita

mais colorida, equilibrada (nutricionalmente), original, com melhor apresentação, etc.

Observações: Ver sugestão de apresentação da receita na página seguinte.


8

Sopa da pedra

[email protected]

Ingredientes:

(Para 8 a 10 pessoas)

1 litro de feijão encarnado ;

1 orelha de porco ;

1 chouriço negro (de sangue da região) ;

1 chouriço de carne ;

150 g de toucinho entremeado ;

750 g de batatas ;

2 cebolas ;

2 dentes de alho ;

1 folha de louro ;

1 molho de coentros ;

sal e pimenta

Preparação:

Se o feijão for do ano, não necessita ser demolhado. Se for duro,

põe-se de molho durante algumas horas. Escalda-se e raspa-se a orelha

de porco.

Leva-se o feijão a cozer em bastante água juntamente com a

orelha, os chouriços, o toucinho, as cebolas, os alhos e o louro. Tempera-

se com sal e pimenta. Se for necessário juntar mais água, deve ser

sempre a ferver. Quando a carne estiver cozida, retira-se e introduzem-

se na panela as batatas cortadas aos quadradinhos e os coentros

picados. Deixa-se cozer a batata. Assim que se retirar a panela do lume,

introduzem-se as carnes previamente cortadas aos bocadinhos e uma

pedra bem lavada, que deve servir na terrina.

Sopa da Pedra


9

Actividade

Vamos arrumar os alimentos!

Objectivos:

Seleccionar os produtos alimentares saudáveis classificando-os, numa primeira fase

consoante estes sejam de origem animal ou vegetal, e posteriormente separando-os por

grupos de alimentos (consoante a roda dos alimentos).

Distinguir os alimentos conforme a sua inclusão na roda/pirâmide dos alimentos.

Sensibilizar para a necessidade de variar a alimentação diária.

Desenvolver a expressão plástica e da capacidade de comunicação.

Estratégias: Deverá, numa primeira fase, ser explicado aos alunos as diferentes origens

dos alimentos que consumimos (origem animal e origem vegetal), e, posteriormente,

deverá ser apresentada a roda dos alimentos e explicado a localização de cada alimento

nos diferentes grupos que constituem a roda/pirâmide.

Posteriormente, deverá ser solicitado que separem os diversos produtos alimentares em

conforme a sua origem (animal ou vegetal). Na fase seguinte, deverá ser solicitado que

procedam ao agrupamento dos alimentos conforme a roda dos alimentos. Sugerimos que

para a segunda fase da actividade se proceda à construção de uma roda dos alimentos ou

pirâmide, com os 7 compartimentos, para que posteriormente os alunos possam colocar

cada “alimento” no respectivo grupo. Deste modo os alunos poderão visualizar o “peso”

que cada grupo de alimentos deverá ter na alimentação diária.

Os cartões apresentados no anexo III poderão ser substituídos por embalagens vazias de

diferentes produtos alimentares, que fazem parte do consumo alimentar de cada aluno.

A actividade pode ser desenvolvida individualmente ou em pequenos grupos (incentivando

o trabalho de cooperação). As opções tomadas poderão ser discutidas com a turma, sendo

identificados erros e valorizando as opções correctas realizadas pelos alunos.

Materiais a utilizar: Impressão dos cartões (anexo III), tesoura, cola e cartão.

Cooperação Escola-Família: Não é exigida, mas poderá ser solicitada no caso de optar

por jogar com embalagens vazias de produtos alimentares.

Avaliação: Selecção correcta dos alimentos apresentadas.


10

Notas e Soluções da Actividade:

Origem Vegetal Origem Animal

Pão, Massa, Arroz e Batata

Óleo girassol, Azeite

Beringela, Couve-flor, Alface, Couve, Cenoura, Feijão verde

Maçã, Pêra, Uva, Alperce, Ananás

Feijão Manteiga, Ervilha

Carne (presunto e frango)

Ovo

Peixe (em posta e inteiro)

Leite, Iogurte, Queijo

Manteiga

Cereais e

Tubérculos

Hortaliças e

Legumes Frutos Lacticínios

Carne,

pescado e ovo Leguminosas

Gorduras

e óleos

Pão

Massa

Arroz

Batata

Beringela

Couve-flor

Alface

Couve

Cenoura

Feijão verde

Maçã

Pêra

Uva

Alperce

Ananás

Leite

Iogurte

Queijo

Carne

Ovo

Peixe

Feijão

Ervilha

Óleos

Azeite

Manteiga

Água

A roda/pirâmide dos alimentos é uma representação gráfica que

pretende auxiliar as escolhas alimentares, sendo composta por 7

grupos, que possuem diferentes dimensões, representando a

proporção de peso que cada grupo deve ter na alimentação diária.

É importante referir que, para que a criança possa crescer de forma

saudável, a sua alimentação diária deve ser ccoommpplleettaa (incluir todos os grupos de

alimentos), eeqquuiilliibbrraaddaa (consumir maior quantidade de alimentos dos grupos com maior

dimensão) e vvaarriiaaddaa (consumir uma variedade de produtos dentro do mesmo grupo de

alimentos).

É fulcral realçar ainda que, como é possível constatar, os açúcares, doces e bolos não

estão incluídos na roda/pirâmide dos alimentos, destacando assim o facto de que estes

não devem ser consumidos diariamente, mas apenas ocasionalmente.

Poderá obter mais informação acerca da pirâmide dos alimentos no site mypyramid.gov.


11

Actividade

Vamos à pesca?

Objectivos:

Explorar a reutilização de embalagens de produtos alimentares.

Desenvolver a coordenação óculo manual e das expressões plástica, estética e artística.

Estratégias: Solicitar aos alunos a recolha de pacotes de leite ou sumos, depois de

utilizados, para a construção de peixes que deverão ser pescados utilizando o íman e a

cana ou pau de vassoura.

Depois de vazio e aberto o pacote, desenha-se um peixe. Recorta-se, pinta-se e faz-se um

furo na boca do peixe onde é introduzido um clip. Numa ponta da cana ata-se um íman

utilizando o fio de pesca.

Materiais a utilizar: Embalagens de leite/sumo, cópia das imagens em anexo IV,

tesoura, cola, material de pintura, furador, clip’s, íman, cana/pau de vassoura e fio de

pesca.

Cooperação Escola-Família: É solicitada a colaboração de pais para fornecimento de

embalagens de leite ou sumo, íman, cana ou pau de vassoura e fio de pesca.

Avaliação: Capacidade de “pescar” os peixes sem lhes tocar.


12

Actividade

O que tomei ao pequeno-almoço?

Objectivos:

Conhecer o que cada aluno consome habitualmente ao pequeno-almoço.

Desenvolver a expressão plástica e oral.

Estratégias: É fornecida a cada aluno ou grupo de alunos, uma cópia do anexo V, sendo-

lhes solicitado que pintem os alimentos que constituíram o seu pequeno-almoço.

Posteriormente, as respostas deverão ser discutidas perante a turma. Na fase seguinte,

deverá ser solicitado que, no tabuleiro vazio, desenhem e pintem os alimentos que

deveriam fazer parte do seu pequeno-almoço (sendo este equilibrado).

Materiais a utilizar: Cópia do anexo V e material de pintura.

Cooperação Escola-Família: Não é exigida.

Avaliação: Adequação das respostas de cada aluno ou grupo de alunos.

Notas e Soluções da Actividade: É importante orientar o debate no sentido de

consciencializar a criança e adolescente de que a primeira refeição do dia é essencial para

que tenham energia para correr, brincar e estudar. Assim, a discussão deverá ser

orientada no sentido de que os alunos entendam que, um pequeno-almoço equilibrado

deverá incluir um alimento do grupo dos cereais e tubérculos (cereais de pequeno almoço

pouco açucarados, pão, tostas, …), um do grupo dos lacticínios (um iogurte, um copo de

leite ou um queijo) e poderá ainda incluir um do grupo dos frutos (uma peça de fruta ou

um copo de sumo natural). Deverá ser tido em conta as bases fundamentais de uma

alimentação saudável, sendo esta completa, variada e equilibrada!

O grau de dificuldade da actividade poderá ser aumentado, solicitando aos alunos que

expliquem o “porquê?” da importância de incluir os três grupos de alimentos referidos

(será que possuem alguns nutrientes essenciais para o seu crescimento?).


13

Actividade

A água.

Objectivos:

Desenvolver conhecimentos acerca da água, formas de poluição e sua boa manutenção.

Reconhecer a importância de beber água (em substituição dos refrigerantes).

Desenvolver a capacidade de observação.

Estratégias: Experiências de flutuação. Colocar os diferentes materiais, à vez, num

recipiente com água (madeira, ferro, plástico, papel de jornal, espuma, vidro, etc.).

Observar o que acontece com cada um. Registar a experiência e os resultados observados.

Experiências de solubilidade. Colocar os diferentes solutos na água. Agitar a solução com a

colher e observar. O que acontece? Elementos solúveis na água (açúcar, detergente de

loiça, sumo em pó, farinha, café em grão, vinagre, chocolate em pó, leite, café

instantâneo, terra, tirinhas de papel, plástico, copos de plástico, colheres para mexer as

soluções e água.

E se aquecermos a água, o que acontece? Prever e confirmar experimentando, sob a

supervisão do adulto.

Materiais a utilizar: Recipiente com água (alguidar, balde, etc) e materiais que flutuam e

que não flutuam. Copos de plástico, colheres para agitar e produtos solúveis e não

solúveis.

Cooperação Escola-Família: Pode ser solicitada a colaboração da família no

desenvolvimento de algumas experiências, caso não seja possível realizá-las nas

instalações da escola.

Avaliação: Participação dos alunos na realização das experiências propostas e

apresentação dos resultados esperados e obtidos.


14

Actividade

Como é a água?

Objectivos:

Perceber a importância da água de qualidade na vida do Homem.

Desenvolver a capacidade de observação e expressão escrita das observações

efectuadas.

Estratégias: Formas de apresentação da água: sólida, líquida e gasosa.

Líquida: Comparação entre água da torneira e água de garrafa quanto à cor, sabor e odor.

Registo das informações recolhidas.

Água doce e salgada. Solicitar o desenho de lugares ou objectos onde exista água doce

e/ou salgada.

Sólida: O que acontece se colocarmos água num recipiente e o colocarmos no congelador

do frigorífico? E se substituirmos a água por iogurte líquido, qual é o resultado?

Gasosa: Quando tomas banho, no inverno, como fica a casa de banho depois do banho?

Porquê? Se quisermos fazer um chá, o que fazemos? A água tem de ferver e quando ferve,

elimina vapor. Vamos experimentar?

Materiais a utilizar: Cópia do anexo VI, por cada aluno ou grupo de alunos, material de

escrita e de pintura, água da torneira e engarrafada, cubos de gelo e cubos de iogurte

natural ou de sumo de frutas gelados, chaleira, chás.

Cooperação Escola-Família: Pode ser solicitada a colaboração da família no

desenvolvimento de algumas experiências, caso não seja possível realizá-las nas

instalações da escola.

Avaliação: Participação dos alunos na realização das experiências propostas e

apresentação dos resultados esperados e obtidos.


15

Actividade

O ciclo da água.

Objectivos:

Explorar o ciclo da água, salientando a importância de consumir água com frequência

(em substituição de refrigerantes).

Desenvolver as expressões plástica, estática e artística.

Desenvolver um texto escrito e proceder à apresentação oral dos textos e desenhos

realizados.

Materiais a utilizar: Cópias do anexo VII, material de escrita e de desenho.

Estratégias: É distribuído um exemplar do ciclo da água (anexo VII) por cada aluno, ou

grupo de alunos. Os alunos devem pintar e escrever um pequeno texto elucidativo do ciclo

da água que deverá posteriormente exposto oralmente aos colegas.


Avaliação: Qualidade do texto produzido e da capacidade de exposição oral.


16

Actividade

As plantas que comemos.

Objectivos:

Identificar algumas espécies de plantas, raízes e sementes comestíveis.

Estratégias: Na primeira fase, deverá ser realizada uma apresentação, visando o

conhecimento das diferentes partes que compõem uma planta (desde a semente, a raiz, a

folha, o caule, o fruto, a flor, …).

Após este exercício, deverá ser solicitado aos alunos que identifiquem exemplos de

alimentos, que consomem habitualmente, que são raízes, folhas, frutos, sementes, etc.

Após a identificação dos alimentos, deverão complementar o trabalho, pintando-os e

escrevendo pequenas frases acerca da forma mais habitual de consumo dos mesmos.

Os trabalhos produzidos deverão ser apresentados e discutidos em turma.

Materiais a utilizar: Cópias do anexo VIII, material de escrita e de pintura.


Avaliação: Qualidade dos trabalhos produzidos, texto e pintura.


17

Actividade

21 de Março – Primavera no jardim

Objectivos:

Sensibilizar para a importância da Primavera.

Desenvolver as expressões artística e estética.

Desenvolver a capacidade de produção de um texto e apresentação oral.

Estratégias: Deverá numa primeira fase ser explicada aos alunos a importância da

Primavera, e posteriormente deverá ser solicitado que pintem a imagem e elaborem um

pequeno texto. Posteriormente deverão apresentar a imagem e ler o texto à turma.

Materiais a utilizar: Cópias do anexo IX, uma por aluno ou grupo de alunos, material de

escrita e pintura.


Avaliação: É avaliado o produto final, texto, pintura e apresentação oral.


18

Actividade

5 de Junho – Dia Mundial do Ambiente

Objectivos:

Reconhecer a importância da existência de um ambiente saudável e as suas

características.

Sensibilizar para as práticas adequadas a adoptar para a manutenção de um ambiente

saudável.

Desenvolvimento das expressões artística e estética.

Desenvolvimento da capacidade de produção de texto e apresentação oral.

Estratégias: Deverá ser realizada uma abordagem do tema ambiente saudável, das suas

características (sugere-se a exploração dos 5 sentidos) e das formas principais de poluição

(no nosso quotidiano). Após esta abordagem, deverá ser explicado as formas correctas

para protecção do ambiente (poderá ser abordado o tema da reciclagem – como se

procede, do gasto excessivo de água, de produtos contaminantes da água, do gasto

excessivo de electricidade, …). Poderá ainda explorar este trabalho, através da solicitação

de investigação, por parte dos alunos, acerca de formas (que os pais adoptam em casa)

de protecção do ambiente (será que fazem reciclagem? Será que utilizam lâmpadas

económicas? …). Após esta actividade, deverá ser solicitada a pintura da imagem do anexo

e a produção de um pequeno texto relativo à imagem e à temática abordada. Os textos

produzidos deverão ser depois apresentados oralmente à turma, juntamente com a

pintura efectuada.

Materiais a utilizar: Cópias do anexo X, uma por aluno ou pequeno grupo de alunos,

material de escrita e pintura.

Cooperação Escola-Família: Não é obrigatória, mas poderá ser solicitada através da

investigação em casa (por parte dos alunos) de formas de protecção do ambiente.

Avaliação: Qualidade dos materiais produzidos, pintura, texto e apresentação oral dos

textos.


19

Actividade

Cavalo de Pau

Objectivos:

Dinamizar a prática de actividade física nos intervalos.

Estratégias: Deverá ser distribuído pelos alunos uma cópia do anexo XI, procedendo-se

posteriormente à pintura da imagem, recorte e colagem no cartão. Esta construção deverá

posteriormente ser presa a um pau de vassoura ou cana. A exploração do brinquedo deve

ser livre.

Materiais a utilizar: Cópias do anexo XI, cartão, material de pintura, tesoura, cola e pau

de vassoura ou cana.

Cooperação Escola-Família: É conveniente solicitar aos pais o material necessário de

que a escola não disponha, como sejam o cartão e o pau de vassoura ou uma cana.

Avaliação: Realização das tarefas propostas e utilização do brinquedo nos intervalos.

Observações: Deve o professor ter o cuidado de aumentar o molde fornecido quando o

fotocopiar.


20

Actividade

Quanto Cresci?

Objectivos:

Conhecer a estatura de cada aluno, e verificar o seu crescimento, através do cálculo

matemático das diferenças entre valores encontrados.

Estratégias: No inicio do ano deverá ser efectuada e registada a avaliação da estatura

dos alunos. Posteriormente, no final do ano deverá ser realizada uma nova medição,

sendo sempre efectuado o registo dos valores encontrados num quadro referente aos

dados recolhidos na turma. Posteriormente deverá ser efectuada a comparação entre os

dados recolhidos de modo a verificar a existência, ou não, de diferenças entre a medição

inicial e a final.

O cálculo das diferenças poderá ser utilizado como exercício matemático (subtracção

simples, subtracção com casas decimais, convertendo valores em milímetros, centímetros,

etc.).

Material a utilizar: Sugere-se a utilização de um gráfico (como apresentado em anexo

XII) para constatação da altura, régua e material de escrita.


Avaliação: Registo das medições efectuadas e cálculo das diferenças.


21

Actividade

Quanto Mede?

Objectivos:

Realizar medições, conversões e cálculo matemático.

Incentivar a iniciação à orientação desportiva e actividade física.

Estratégias: O professor deverá desenhar um esboço do recinto do recreio (ver exemplo

página seguinte), identificando o ponto de partida e chegada (a porta da escola, o portão,

etc.) e alguns objectos referenciais (árvores, bancos, brinquedos fixos, etc.). Se conseguir,

deverá indicar os quatro pontos cardeais. Deverá ser solicitado aos alunos que meçam, em

passos, as distâncias entre cada um dos pontos assinalados.

Após a identificação, pelos alunos, de todos os aspectos do plano, são distribuídos pelo

professor, alguns objectos pelo espaço disponível, sendo assinalado no plano o local

aproximado onde foram escondidos com um (O). O desenho com as indicações dos locais

onde os alunos devem procurar os objectos é então distribuído aos alunos que, em grupo,

tentam encontrar os objectos escondidos.

Em alternativa podem ser escondidos, por exemplo, 5 objectos e ser entregue a cada

grupo de alunos um outro objecto que deverão transportar e trocar por um dos objectos

escondidos, que depois levam consigo, repetindo o processo em cada ponto designado.

Materiais a utilizar: Material de desenho, bússola, objectos diversos.


Avaliação: Compreensão e realização com sucesso da actividade.

Observações: É apresentada uma possível forma de representação do pátio da escola.


22

Legenda:

Árvores

Portão da escola.

Caixa de areia

Bancos

Bebedouro

Baloiços

Escorrega

Escola

X

X

X

X

X

[email protected]

Mapa da escola


23

Mapa da escola

Legenda:

Árvores

Portão da escola.

Caixa de areia

Bancos

Bebedouro

Baloiços

Escorrega

[email protected]

Mapa da escola

Escola

X

X

X

X

X

Local onde estão escondidos os

objectos.

Percurso a realizar pelos alunos


24

Actividade

O corpo humano – o papel dos alimentos.

Objectivos:

Identificar os sistemas e órgãos do corpo humano.

Identificar o papel que os alimentos ingeridos desempenham na construção,

manutenção e desenvolvimento do corpo humano.

Estratégias: Deverá ser efectuada uma abordagem dos órgãos e sistemas do corpo

humano, sendo posteriormente efectuada uma relação entre o corpo humano e a sua

relação com os alimentos. Sugere-se que se faça a ligação por exemplo do seguinte modo

leite cálcio ossos; fruta vitaminas defesas do organismo; peixe ómega 3

(gorduras “boas” desenvolvimento do cérebro (mais inteligência) …

Posteriormente deverá ser solicitado que os alunos que preencham a folha do anexo XIII.

Materiais a utilizar: Cópias do anexo XIII, material de escrita e de pintura.


Avaliação: Compreensão do funcionamento dos sistemas, órgãos do corpo humano, e

compreensão da ligação fundamental entre o consumo de alguns alimentos e a sua

influencia no desenvolvimento saudável do seu corpo humano.


25

Actividade

Como cuidamos do nosso corpo?

Objectivos:

Compreender as actividades que integram um estilo de vida saudável.

Desenvolver a capacidade de expressão plástica e oral.

Estratégias: Numa primeira fase deverá abordar o conceito de estilo de vida saudável,

explicando o seu significado (alimentação equilibrada e variada, actividade física regular,

ter amigos, estudar, tratar da sua saúde, etc). Após a explicação do conceito deverá

fornecer a cada aluno uma cópia do anexo XIV para que estes possam pintar, assinalando

quais os comportamentos que caracterizam um estilo de vida saudável.

Posteriormente, as opções realizadas por cada aluno ou grupo de alunos, deverão ser

apresentadas à turma para debate.

Materiais a utilizar: Cópias do anexo XIV, uma por aluno ou grupo de alunos, material

de pintura.


Avaliação: Correcta pintura dos estilos de vida saudáveis e a sua explicação posterior.


26

Actividade

A horta do Bichinho

Objectivos:

Conhecer a origem dos produtos alimentares que consumimos, a época dos mesmos e

como são produzidos/cultivados.

Reconhecer alguns produtos alimentares na Horta do Bichinho.

Desenvolver as expressões plástica, estética e artística.

Estratégias: Nas escolas com espaço exterior, se for possível, deverá proceder-se a

disponibilização de um espaço para cultivo de uma horta. Neste espaço os alunos poderão

plantar, cuidar e colher legumes/frutos. Os produtos alimentares obtidos poderão assim

ser utilizados nas saladas, sopas ou acompanhamentos de legumes servidas na cantina,

sendo assim os próprios alunos a consumir. Os pais, se possível, deverão ser convidados

para partilhar da produção dos alunos.

Nas escolas onde não existe muito espaço exterior poderá optar-se por fazer o cultivo de

alguns vegetais em vasos.

Nas escolas onde esta actividade for impossível de concretizar, poderá optar-se por uma

horta de parede, a construir pelos alunos, onde serão colocados os alimentos quando for a

época de plantação, e, em época de colheita serão retirados.

Materiais a utilizar: Enxada, ancinho, sementes, tabuletas de sinalização, regador, etc.

Cooperação Escola-Família: Poderá ser aconselhável solicitar a colaboração de algum

familiar que auxilie na construção e posterior manutenção da horta

Avaliação: Empenho dos alunos na “manutenção” da horta.

Observações: Para informações adicionais poderá consultar o anexo XV.


27

Actividade

Como está a minha pontaria?

Objectivos:

Desenvolver a coordenação óculo-manual.

Incentivar a prática de actividade física nos intervalos.


Estratégias: Construção de um alvo, em cartão com pontuações. Os objectos para atirar

poderão ser pequenas pedras, sacos pequenos de pano com areia, caricas, tampas de

garrafões de plástico, etc.

Para o desenho dos círculos poderá ser utilizado um lápis no centro com um pequeno

cordel, e, mantendo o cordel esticado desenhar os círculos.

Material a utilizar: Cartão, material de pintura, material reciclável.

Cooperação Escola-Família: Poderá ser solicitada a colaboração de mães disponíveis e

hábeis em costura, para fazer o saquinho com areia.

Avaliação: Utilização do jogo durante os intervalos.


28

Actividade

Como andas?

Objectivos:

Reciclar latas de conservas.

Incentivar a prática de actividade física nos intervalos.

Desenvolver a expressão plástica, estética e artística.

Estratégias: No fundo da lata o professor deverá fazer dois furos, com um prego, em

lados opostos do fundo da lata. Deverá fazer passar o cordel pelos furos e dar um nó nas

pontas. Os nós deverão ficar escondidos no interior da lata. A lata pode então ser

personalizada pelo aluno. Depois é só andar.

Materiais a utilizar: Latas de conserva, cordel, prego e martelo, materiais recicláveis ou

de pintura.

Cooperação Escola-Família: Deverá ser solicitada a colaboração dos pais para enviarem

as latas e o cordel. Pode também ser pedido aos pais que enviem a lata já furada.



29

Actividade

Como se escreve?

Objectivos:

Desenvolver a capacidade de soletrar palavras, de realizar cálculo mental, de equilíbrio

e de coordenação óculo-pedal.

Apreender as diferentes formas geométricas.


Estratégias: Construir em cartão, com os alunos, alvos de cartolina com diferentes

formas geométricas (círculos, quadrados, triângulos, rectângulos). Em cada cartão

escrever uma letra ou algarismo e decorar livremente a forma geométrica. Para que os

cartões durem mais tempo poderá optar-se por plastificá-los.

As formas poderão ser utilizadas para construir a palavra dita pelo professor ou por um

colega, saltando de “ilha” em “ilha”, fazer cálculo mental utilizando os diversos algarismos

para atingir o valor sugerido pelo professor ou por um colega. (para atingir valores mais

elevados pode-se considerar que é utilizado um número mais elevado, composto por dois

algarismos se o aluno colocar os dois pés ao mesmo tempo sobre dois algarismos).

Também pode ser utilizado para facilitar a compreensão das diferenças entre as diferentes

formas geométricas.

Materiais a utilizar: Cartão e material de pintura ou outros

materiais recicláveis.

Cooperação Escola-Família: Não é necessária.


Observações: As formas poderão inclusivamente ser utilizadas para fazer o “jogo das

cadeiras” ou para servir de “coito” no jogo da apanhada.


30

Actividade

Por onde andas?

Objectivos:

Desenvolver a capacidade motora, coordenação óculo-manual, óculo pedal e geral.


Estratégias: Desenhar o contorno das mãos (esquerda e direita), e dos pés (esquerdo e

direito), de um aluno, em cartão. Recortar as figuras desenhadas e decorá-las livremente.

As mãos e pés deverão ser distribuídos livremente pelo piso do recreio para as crianças o

percorrerem colocando a mão ou o pé correspondente em cima da forma que está no chão

à sua frente.

Materiais a utilizar: Cartão e material de pintura materiais recicláveis.



Observações: Poderá construir-se um dado em cartolina, de acordo com

o modelo sugerido. O professor distribui livremente as figuras pelo chão,

de forma que fiquem mais ou menos próximas umas das outras, lança

depois o dado e diz à criança qual a parte do corpo sorteada. A criança

“A” deverá então seleccionar uma figura igual à sorteada e colocar, nessa

figura, a parte do corpo correspondente. Repete-se então o

processo para outros alunos. Quando chegar novamente a vez da

criança “A” ela deverá manter a mão ou o pé sobre a figura anterior

e colocar a mão ou o pé sorteado numa outra figura. Uma criança é

eliminada quando já não consegue cumprir as indicações do dado.

Vence a última criança a ser eliminada.


31

Material foto copiável


32

Actividade

Pé de gigante?

Objectivos:

Desenvolver a coordenação motora geral e manual-pedal.


Estratégias: Os alunos deverão desenhar o contorno dos pés (esquerdo e direito), em

cartão, posteriormente, estas figuras desenhadas deverão ser aumentadas para fazer uns

“pés de gigante”. Após esta fase, deverão recortar as figuras e decorá-las livremente.

Em cada pé de gigante deverão ser feitos dois furos onde serão introduzidos um cordel

que permitirá aos alunos segurar o pé quando andarem.

Os pés podem ser utilizados livremente ou podem ser organizadas “corridas” entre os

alunos ou a realização de um qualquer percurso que implique, por exemplo, subir, descer,

passar por cima, ou por baixo de algum obstáculo, etc.

Materiais a utilizar: Cartão forte, material de pintura ou material reciclável para a

decoração dos pés e cordel.

Cooperação Escola-Família: Não é exigida. Pode ser pedida a colaboração da família

para encontrar o cartão forte e o cordel.



33

Actividade

Bowling

Com garrafas de iogurte ou de água com areia, pintadas ou decoradas com números para

pontuar e derrubar.

Objectivos:

Desenvolver a coordenação motora geral e a coordenação óculo-manual.

Estratégias: Deverá ser realizada a reciclar de garrafas de água, decorando-as e

colocando um pouco de areia ou outro pequeno peso no fundo.

Posteriormente, estas deverão ser colocadas a uma distância, entre 5 e 10 metros, sendo

sinalizada esta distância com uma linha no chão.

Os alunos, um a um, lançam uma bola, fazendo-a rolar pelo chão, de forma a derrubar o

maior número possível de garrafas. O número de garrafas derrubadas deverá ser somado,

jogada após jogada, até á conclusão do jogo (10 jogadas). Vence o aluno que derrubar o

maior número de garrafas durante o jogo. Este jogo poderá ser realizado em competição

individual ou em equipas.

Materiais a utilizar: Garrafas de água, areia ou outro peso, material d decoração, uma

bola de ténis.




34

Actividade

Lagarta gigante

Objectivos:

Desenvolver a coordenação motora geral e a capacidade de trabalho em equipa.

Estratégias: Com uma tira de plástico (aproximadamente de 6 metros de comprimento,

por 50 ou 60 centímetros de largura), colar as duas pontas para formar um anel.

Os alunos colocam-se dentro do anel de plástico, como sugere a imagem, e deverão tentar

percorrer uma distância pré-definida no menor período de tempo possível. O professor

poderá controlar o tempo que cada equipa necessitou para percorrer a distância, vencendo

assim a equipa que utilizar menos tempo para atingir a meta.



Observações: Pode, caso existam duas ou mais lagartas, fazer uma equipa competir

contra outra em simultâneo. Também se pode definir um percurso que os alunos deverão

percorrer, com alguns obstáculos pelo meio em que tenham de passar por cima ou por

baixo de um obstáculo, contornar obstáculos, etc.


35

Actividade

Jogo das latas

Objectivos:

Desenvolver a coordenação óculo-manual.

Estratégias: Deverá ser efectuada primeiramente uma reutilização de latas de conservas,

sendo estas decoradas livremente. Posteriormente, os alunos deverão lançar as bolas a

uma distância variável (2 a 4 metros), sem pisar uma linha marcada no chão.

Os alunos, um a um, lançam 3 bolas de ténis (uma de cada vez), para tentar derrubar o

maior número de latas. Vence o aluno que derrubar o maior número de latas.

Materiais a utilizar: Latas de conserva, bolas de ténis e material de pintura ou reciclável

para a decoração das latas.




36

Actividade

Jogo da Macaca

Objectivos:

Desenvolver a coordenação motora geral, o equilíbrio e a impulsão.

Estratégias: Numa primeira fase deverá ser desenhado um jogo da macaca, como

demonstra a imagem. Cada aluno deverá construir a sua marca, utilizando para o efeito

materiais recicláveis ou pedras. Posteriormente, um de cada vez, os alunos deverão lançar

a sua marca para que ocupe uma das casas, sem pisar nenhuma linha. Depois de lançada

a marca os alunos saltam, ao pé-coxinho, pelas casas numeradas, sem pisar as linhas, não

colocando o pé na casa que tem a sua marca. Nas casas dispostas lado a lado o aluno

deverá, desde que não tenha a sua marca em nenhuma delas, colocar os dois pés ao

mesmo tempo sobre as duas casas. Na casa número 10 nunca será colocado nenhum pé,

apenas será lançada a marca quando o aluno já tiver feito o percurso de todas as casas,

desde o 1 até ao 9. Na primeira vez que realiza o percurso atira a marca para a casa

número 1, à segunda vez atira para a casa número 2 e sucessivamente até atingir a casa

número 10. Enquanto a marca ou os pés do aluno não pisarem uma linha ele continua em

jogo. Quando pisar uma linha, com os pés ou com a marca passa a vez a outro jogador.

Quando recomeça a jogar atira a marca para a mesma casa em que perdeu a vez. Vence o

aluno que realizar em primeiro lugar todo o percurso (do 1 ao 10).

Materiais a utilizar: Giz branco ou colorido, de forma que fiquem bem marcados no solo

os limites de cada casa e os números que a identificam.




37

Actividade

Vamos fazer ski?

Objectivos:

Desenvolver a coordenação motora geral e a capacidade para trabalhar em equipa.

Estratégias: Em cartão resistente, o professor deverá recortar duas tiras, o mais

compridas possível, com uma largura aproximada de 15 centímetros. A cada 50

centímetros, no sentido do comprimento, o professor deverá fazer dois furos, um da cada

lado da tira, e introduzir um cordel, para os alunos segurarem os skis, por cada um dos

furos dando um nó em cada ponta. Os nós deverão ficar na parte inferior dos skis.

Materiais a utilizar: Cartão forte, um objecto perfurante e cordel.



Observações: Pode-se, caso existam mais de 2 skis, fazer uma equipa competir contra

outra em simultâneo. Também se pode definir um percurso que os alunos deverão

percorrer, com alguns obstáculos pelo meio em que tenham de passar por cima ou por

baixo de um obstáculo, contornar obstáculos, etc.


38

Actividade

Como é o supermercado?

Objectivos:

Consciencializar os pais e os alunos para a localização estratégica dos produtos

alimentares, e outros, nos corredores e prateleiras.

Estratégias: Solicita-se aos alunos que, com a ajuda dos pais preencham a ficha anexa.

Materiais a utilizar: Um exemplar da ficha e questionário por família, material de escrita.

Cooperação Escola-Família: É exigida a colaboração dos pais na deslocação ao

supermercado e no preenchimento da ficha e questionário.

Avaliação: Número de fichas entregues ao professor do aluno.

Notas: Posteriormente, o professor deverá orientar o debate, no sentido de

consciencializar de que a colocação dos produtos no supermercado possui uma estratégia

definida. Porque será que os produtos que aparecem nas primeiras prateleiras do

supermercado (assim que entramos) não são os bens de primeira necessidade? Porque

será que quando estamos a chegar ao final das compras, nas caixas onde procedemos ao

pagamento encontramos produtos como chocolates, bombons, pastilhas, gomas…? O que

podemos fazer para não levarmos para casa produtos que na realidade não necessitamos

(exemplo lista de compras)? Pode ser ainda solicitado, como jeito de conclusão da

actividade, que os alunos realizem um modelo lista de compras que os pais possam utilizar

no seu dia-a-dia.


39


Entrada

Mapa do Supermercado

Este é um mapa do supermercado. Quando estiverem na loja, circulem um

pouco e descubram onde estão localizados os diferentes grupos de

alimentos. Não se preocupem se a disposição do supermercado seleccionado

não corresponder à apresentada. Façam o melhor de que forem capazes.

Indicações:

1 – Desenhem uma maçã nos locais onde encontrarem frutas;

2. – Desenhem uma cenoura nos locais onde encontrarem vegetais;

3 – Desenhem uma costeleta nos locais onde encontrarem carne;

4 – Desenhem um pacote de leite onde encontrarem produtos lácteos;

5 – Desenhem um pão nos locais onde encontrarem produtos farináceos.


40

Actividade

Como são os alimentos?

Objectivos:

Exploração sensorial de diferentes tipos de alimentos.

Estratégias: Organizar a turma em pequenos grupos de alunos, todos menos um (o

capitão), com os olhos vendados. A cada grupo de alunos é entregue um ou mais

exemplares de um mesmo vegetal ou fruto. É solicitado a cada grupo que caracterize o

seu fruto ou vegetal de acordo com os 5 sentidos sorteado e dite para o capitão as

características encontradas. Depois de caracterizado o fruto ou vegetal, o capitão dá de

comer um pedaço da peça de fruta ou vegetal a todos os colegas para que o caracterizem

quanto ao sabor.

Depois de cada grupo caracterizar o seu fruto ou vegetal, ditam para o professor as

características encontradas para que este as coloque num grande quadro. Após a

caracterização dos frutos e vegetais disponíveis, por todos os grupos, o professor recolhe

os frutos e vegetais distribuídos e tentará que, através das características constantes do

quadro, identifiquem os frutos e vegetais analisados.

Materiais a utilizar: Frutos e vegetais da época ou em conserva, material de escrita,

vendas.


Avaliação: Capacidade de identificação dos frutos e vegetais disponibilizados recorrendo à

exploração através dos 5 sentidos.

Notas: Pode-se fazer um concurso dentro da turma, pedindo aos alunos que identifiquem

o fruto ou vegetal no mais curto espaço de tempo, ou que apresentam o maior número

possível de caracterísiticas, etc.


41

Actividade

Actividade física na sala de aula.

Estas dinâmicas foram pensadas para incentivar os alunos a prestar atenção ao longo do

dia escolar. Propomos que, sempre que notar a turma mais irrequieta, execute alguma das

actividades sugeridas, de forma a conseguir que os alunos sejam fisicamente mais activos,

se concentrem e relaxem para realização das tarefas escolares.

1 – Solicite depois de colocar uma melodia, que as crianças dancem pela sala. Pare a

musica e dê o comando: estátua em duplas. Recomece e repita agora em trios e depois

todos juntos. Se possível tire uma foto para que eles se possam ver! Caso não lhe seja

possível colocar uma melodia, pode pedir-lhes que cantem uma música, sem fazer muito

barulho.

2 – As crianças dançam livremente pela sala e quando parar a música, precisam de pular

para cima de um “X” colocado em vários locais no chão. Aos poucos o professor retira-os

um a um, até restar apenas um, onde todos ficam juntos. Os “X” podem ser desenhados

pelos alunos, cada um desenha um, em pedaços ou folhas de papel que são colocados no

chão da sala. Caso não lhe seja possível colocar uma música pode sempre marcar um

ritmo com o batimento de palmas, estalando os dedos, batendo um objecto noutro, etc.

3 - Variação do jogo das cadeiras. Dê uma tira de papel com o desenho e nome de várias

frutas para cada participante, que ficarão em círculo, sentados, ficando um aluno no

centro do círculo. Quando o aluno do meio do círculo disser, por exemplo, maçã, todas as

maçãs deverão trocar de lugar e quem disse o nome da fruta deve ocupar o lugar de uma

delas, a maçã que ficar sem lugar vai para o meio da roda e repete o nome de outra fruta.

Se algum aluno, quando está no meio disser “Salada de frutas” todos os participantes se

levantam e trocam de lugar.

4 – Cada par de alunos amachuca um pedaço de papel para fazer uma bolinha. Os alunos

libertam o tampo de uma secretária e colocam-se em lados opostos. Com duas canetas

demarcam a baliza. Cada jogador vai tentar empurrar a bola para dentro da baliza

adversária, sem lhe tocar, soprando a bola. Vence o jogo o aluno que marcar mais golos.

Pode-se terminar o jogo ao fim de um determinado tempo ou ao fim de um determinado

número de golos. Pode, o professor, dar por encerrada a actividade, ou fazer um torneio

na turma, eliminando os jogadores que perderam para descobrir o campeão da turma.


42

Anexos


43

Anexo I

O que é um herbário?

É uma colecção de folhas e/ou plantas prensadas e secas,

dispostas segundo determinada ordem e disponíveis para

referência ou estudo. Um herbário pode conter algumas

centenas de exemplares colhidos num determinado local,

ou, geralmente, ser composto de milhões de exemplares,

acumulados ao longo de muitos anos e que documentam

a flora de um ou mais continentes.

O objectivo geral da gestão de um herbário é a colheita e

conservação de exemplares de plantas com as respectivas

etiquetas, as quais apresentam dados relativos ao local e data da colheita, nome do

colector e a identificação da espécie em questão (binome latino e nome do classificador).

Para que serve?

Para referenciar e permitir identificar facilmente as plantas. A identificação é feita com

base em floras, que são livros que contêm chaves e descrições que permitem distinguir as

várias famílias, géneros, espécies, entre outras categorias taxonómicas.

As chaves de identificação são feitas com conjuntos de caracteres morfológicos das

plantas, os quais requerem por vezes o recurso a lupas. As plantas possuem um nome

científico (composto por duas palavras em latim, a 1ª referente ao género e a 2ª à

espécie, seguidas do nome do classificador), sendo este a base de referência em qualquer

parte do mundo, ao contrário das designações vulgares que variam regionalmente.

Como se faz uma prensa para secar o material para conservar no herbário?

1. Material necessário

- 2 placas de madeira (dimensões sugeridas – 40x30

cm), com um furo a 2,5 cm de cada um dos quatros

cantos. Podem ser substituídas por cartão grosso e

um qualquer objecto pesado para prensar.


44

- 4 parafusos compridos com porcas de orelhas e jornais.

2. Procedimento

Sobre uma das placas de madeira

colocar vários jornais, depois um

exemplar completo da espécie a

herborizar (com caule, folhas e

flores/frutos, eventualmente

raízes) dentro de um jornal e,

novamente, jornais vazios. Não esquecer de colocar junto a cada planta colhida uma

etiqueta com os seguintes elementos: nome da planta (científico, se conhecido, ou

vulgar), local da colheita (o mais pormenorizado possível, com distrito, concelho, lugar,

ecologia, se é seco/húmido, próximo de caminhos, altitude, etc.) data da colheita, nome

do colector.

É importante haja jornais sem plantas entre exemplares herborizados, para a humidade

que sai das plantas e que é absorvida pelos jornais não passar dum exemplar para outro.

Assim, evita-se o crescimento de fungos (bolores) nas plantas e fermentações, que as

danificavam, não permitindo a sua conservação.

Depois de prensadas todas as plantas, coloca-se a outra placa de madeira e apertam-se as

porcas de orelhas dos parafusos, até

sentir alguma pressão, de modo que as

plantas fiquem espalmadas, mas não

completamente esmagadas! Deve

mudar os jornais com frequência, de

início todos os dias e, posteriormente,

à medida que a planta vai secando,

vai-se diminuindo a frequência de

substituição dos mesmos.


45

Algumas formas de apresentação do herbário:


46

Anexo II

Cartões da Actividade “Bingo Saudável”

Bingo saudável

[email protected]


47

[email protected]

Bingo saudável


48

[email protected]

Bingo saudável


49

o

[email protected]

Bingo saudável


50

[email protected]

Bingo saudável


51

[email protected]

Bingo saudável


52

[email protected]

Bingo saudável


53

[email protected]

Bingo saudável


54

[email protected]

Bingo saudável


55

[email protected]

Bingo saudável


56

[email protected]

Pinha e pinhões

[email protected]

Sumo de laranja

[email protected]

Dióspiro

[email protected]

Sumo - Lata

[email protected]

Rebuçados

[email protected]

Beringela


57

[email protected]

Couve

[email protected]

Uvas

[email protected]

Chocolate

[email protected]

Mirtilos

[email protected]

Pêssego

[email protected]

Sumo - Pacote


58

[email protected]

Nabo

[email protected]

Nabiça

[email protected]

Maçã

[email protected]

Bolo - Rim

[email protected]

Castanha

[email protected]

Piza


59

[email protected]

Bolachas - Chocolate

[email protected]

Mengericão

[email protected]

Tomate

[email protected]

Ervilhas

[email protected]

Leite - Pacote

[email protected]

Laranja


60

[email protected]

Gomas

[email protected]

Milho

[email protected]

Cereja

[email protected]

Bolo - Palmier

[email protected]

Repolho

[email protected]

Melancia


61

[email protected]

Favas

[email protected]

Broa de milho

[email protected]

Coentros

[email protected]

Feijão Frade

[email protected]

Pimentos

[email protected]

Lima


62

[email protected]

Salsa

[email protected]

Alface

[email protected]

Bom-Bons

[email protected]

Água

[email protected]

Rabanete

[email protected]

Couve de Bruxelas


63

[email protected]

Bolo - Bola de Berlim

[email protected]

Bolachas – Com pepitas

[email protected]

Abóbora

[email protected]

Gomas - Ursos

[email protected]

Cenoura

[email protected]

Feijão verde


64

[email protected]

Limonada

[email protected]

Amêndoa

[email protected]

Ananás

[email protected]

Gelado - Taça

[email protected]

Ameixa

[email protected]

Avelã


65

[email protected]

Couve roxa

[email protected]

Tangerina

[email protected]

Gomas

[email protected]

Maracujá

[email protected]

Morango

[email protected]

Trigo


66

[email protected]

Gelado - Cone

[email protected]

Limão

[email protected]

Figo

[email protected]

Nêspera

[email protected]

Hambúrguer

[email protected]

Espargos


67

[email protected]

Framboesa

[email protected]

Pepino

[email protected]

Banana

[email protected]

Couve Flor


68

Anexo III

Cartões da Actividade “Vamos Arrumar os Alimentos!”


69


70


71


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83

Anexo IV

Actividade “Vamos à Pesca?”



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85

Anexo V

Actividade “O que tomei ao pequeno-almoço?”



86

Anexo VI

Actividade “Como é a água?”

Água doce Água salgada



87

Anexo VII

Actividade “O ciclo da água.”



88

Anexo VIII Actividade “As plantas que comemos.”


Alface

Batata

Nabo Abóbora

Ervilha

Couve-flor


89

Anexo IX

Actividade “21 de Março – Primavera no Jardim.”



90

Anexo X

Actividade “5 de Junho – Dia Mundial do Ambiente.”



91

Anexo XI

Actividade “Cavalo de Pau”



92

Anexo XII

Actividade “Quanto Cresci?”


93

Anexo XIII

Actividade “O corpo humano – o papel dos alimentos!”

Aparelho

Órgãos

Funções

Alimentos

Aparelho

Órgãos

Funções

Alimentos



94

Aparelho

Órgãos

Funções

Alimentos

Aparelho

Órgãos

Funções

Alimentos



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Anexo XIV

Actividade “Como cuidamos do nosso corpo?”

Pinta a ou conforme estas crianças cuidam, ou não, do seu corpo.



96

Anexo XV

Actividade “A Horta do Bichinho”

A Horta pode ser um laboratório vivo para diferentes actividades didácticas. Além disso, a

sua preparação oferece várias vantagens para a comunidade educativa, de entre elas,

proporciona uma grande variedade de legumes e frutos a baixo custo, permite que toda a

comunidade tenha acesso a essa variedade de alimentos por doação ou compra e se

envolva nos programas de alimentação e saúde desenvolvidos na escola. Portanto, o

consumo de hortaliças cultivadas em pequenas hortas auxilia na promoção da saúde.

COMO FAZER UMA HORTA?

Quem deve ser responsável pelo preparo da horta?

Caso seja possível, a preparação da horta deve ser feita, sob a orientação de um

agrónomo ou técnico agrícola. Porém, se a escola já tem algum pai, professor ou

funcionário com conhecimento prático acerca de cultivo de hortaliças/frutas, a mesma

poderá ajudar.

A escolha das hortaliças deve ser de forma diversificada, garantindo uma grande

variedade de cores, formas e, assim, diferentes nutrientes, sendo que este processo de

escolha deverá ter a participação directa das crianças. As diferentes turmas devem poder

ter uma escala de preparação, plantio e cuidado dos canteiros, garantindo assim que se

envolvam no trabalho e, além de modificar os seus hábitos alimentares, as crianças

poderão desenvolver conhecimentos e criar um maior sentido de responsabilidade um

projecto da escola.

Passos para a preparação da horta

1º Passo LOCALIZAÇÃO

O local apropriado para o cultivo das hortaliças deve apresentar as seguintes

características:

Terreno plano;

Terra revolvida (“fofa”);

Boa luminosidade e voltada para o nascente do sol;

Disponibilidade de água para irrigação;

Longe de sanitários e esgotos;


97

Isolado com pouco trânsito de pessoas e animais.

2º Passo FERRAMENTAS

Algumas ferramentas são essenciais para a preparação da terra e plantio das hortaliças:

Enxada: é utilizada para abrir sulcos e misturar adubos e arranjar a terra, cavando e

revolvendo-a.

Regador: serve para irrigar a horta.

Ancinho: é utilizado para remover torrões, pedaços de pedra e outros objectos, além de

nivelar o terreno.

Sacho: é uma enxada menor que serve para abrir pequenas covas e afofar a terra.

Carrinho-de-mão: é utilizado para transportar terra, adubos e ferramentas.

3º Passo PREPARAÇÃO DO CANTEIRO

Antes de iniciar a preparação dos canteiros, deve-se limpar o terreno com auxílio de

algumas ferramentas como enxada, ancinho e carrinho-de-mão.

Com auxílio de uma enxada, revira-se a terra a uns 15cm de profundidade.

Com o ancinho, desmancham-se os torrões, retirando pedras e outros objectos, nivelando

o terreno.

Iniciar a demarcação dos canteiros com auxílio de estacas e cordas com a seguinte

dimensão; 1,20m x 2 a 5m e espaçamento de um canteiro a outro de 50cm.

4º Passo ADUBAGEM DOS CANTEIROS

Como fazer adubo natural? Através da compostagem de resíduos vegetais e animais, tais

como palhas, galhos, restos de cultura, cascas e polpas de frutas, pó de café, folhas,

esterco e outros, quando acumulados apodrecem e, com o tempo, transformam-se em

adubo orgânico ou húmus, também conhecido por composto ou natural.

Essa transformação é provocada por microrganismos aeróbios (bactérias que necessitam

de oxigénio para viver). Eles decompõem a celulose das plantas e quanto mais nitrogénio

tiverem à sua disposição, mais rápido actuarão, através do calor que se produzirá no

material depositado.

Para saber como fazer a compostagem na escola e/ou em casa deverá consultar o guia

anexo (Anexo 1).

5º Passo COVAS E A SUA PREPAÇÃO

As covas devem ser feitas com antecedência, no mínimo, 18 dias antes da plantação ou

transplantação.

O espaçamento entre as covas varia de acordo com a hortaliça a ser plantada.

As covas deverão ter a seguinte dimensão: 20x20cm ou 30x30cm de largura e 20 a 30cm

de profundidade.


98

Para saber o que plantar e quando plantar e colher deverá consultar a tabela anexa

(Anexo2).

6º Passo COMO CUIDAR DA HORTA

A horta deve ser regada duas vezes ao dia. O solo não pode ficar encharcado para evitar o

aparecimento de fungos. A horta tem que ser mantida limpa, as ervas daninhas e outras

sujidades devem ser retiradas diariamente com a mão. A cada colheita, deve ser feita a

reposição do adubo para garantir a qualidade da terra e das hortaliças.

APRENDENDO SOBRE OS NUTRIENTES ENCONTRADOS NOS ALIMENTOS

Após a preparação da horta, é necessário conhecer alguns conceitos relacionados com a

alimentação e saúde.

O QUE É UM NUTRIENTE?

Os alimentos possuem substâncias que são essenciais para o desempenho das actividades

do dia-a-dia como andar, correr, trabalhar, estudar, etc. Essas substâncias são

denominadas de nutrientes, os quais são distinguidos em 5 grupos, nomeadamente os

hidratos de carbono ou glícidos, as proteínas, os lípidos ou gorduras, as vitaminas e os

minerais.

HIDRATOS DE CARBONO ou GLÍCIDOS

Os hidratos de carbono ou glícidos são os nutrientes mais importantes para a realização

das actividades mentais e físicas, visto serem a primeira fonte de energia das células

(1grama de glícidos fornece 4kcal). Este grupo de nutrientes pode ser denominados em

hidratos de carbono simples ou complexos, sendo que os simples são absorvidos mais

rapidamente pelo organismo. Os hidratos de carbono simples podem ser encontrados em

alimentos como mel, açúcar, fruta, compotas/doce enquanto que os hidratos de carbono

complexos podem ser encontrados maioritariamente em alimentos como pão, massa,

arroz, batata e cereais.

PROTEÍNAS

As proteínas são essenciais para o crescimento, conservação e reparação dos nossos

órgãos, tecidos e células. Também são nutrientes fornecedores de energia, (1grama de

proteínas fornece 4kcal) sendo contudo apenas utilizada pelo organismo no caso de não

haver disponibilidade de proteínas ou lípidos. Estes nutrientes podem ser classificados

como proteínas de alto valor biológico (AVB) (quando possuem todos os aminoácidos

essenciais) ou em proteínas de baixo valor biológico (BVB) (quando não possuem todos os


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aminoácidos essenciais). Assim, as proteínas de AVB são encontradas em alimentos como

a carne, o peixe, o leite, o queijo, o iogurte, os ovos, a soja e as de BVB são encontradas

nas leguminosas como ervilha, feijão, a fava ou o grão.

GORDURAS ou LÍPIDOS

As gorduras são essenciais ao corpo humano, não sendo possível sobreviver sem uma

quantidade mínima na alimentação diária. São fornecedoras de energia por excelência (1

grama de lípidos fornece 9kcal), tendo ainda outras importantes funções fisiológicas,

nomeadamente o transporte de vitaminas (A, D, E e K), o desenvolvimento do cérebro e

da visão, a protecção dos órgãos e dos ossos, entre outras. Porém, o seu consumo deve

ser controlado visto que, em excesso, podem trazer como consequências a obesidade,

hipercolesterolemia ou doenças cardiovasculares. Os lípidos encontram-se em vários

alimentos sendo que se encontram em maiores quantidades em produtos como o azeite,

os óleos vegetais, a banha de porco, a margarina ou a manteiga.

VITAMINAS

As vitaminas são compostas que despoletam e facilitam reacções químicas celulares. Não

funicionam por si só, mas em parceria com outros nutrientes regulam vários processos no

organismo, estando envolvidas nos sistemas circulatório, respiratório, nervoso e digestivo.

As vitaminas podem ser classificas em dois grandes grupos, as lipossolúveis (A,D,E e K) e

hidrossolúveis (C e complexo B). As vitaminas podem ser encontradas em vários

alimentos, como nos frutos, hortaliças ou legumes, nozes, amêndoas, nozes, leite, queijo,

fígado, entre outros.

MINERAIS

Á semelhança das vitaminas, os minerais também não fornecem energia, sendo

importantes para o organismo humano visto que facilitam os processos metabólicos

corporais e tem funções únicas na regulação de reacções químicas. Neste sentido, estes

nutrientes são essenciais para a estrutura física do nosso corpo, não apenas nos ossos e

dentes, mas também nos músculos, sangue e outros tecidos do corpo. A ausência de

alguns minerais na alimentação pode resultar doenças como anemia, osteoporose e bócio.

Este nutrientes encontram-se em alimentos como leite, queijo, carne, peixe, frutos,

hortaliças ou legumes.


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HIGIENE FUNDAMENTAL NA PREPARAÇÃO DAS HORTALIÇAS

A terra usada no cultivo das hortaliças abriga muitos microorganismos, que se não forem

retirados do alimento, podem provocar doenças graves. Para evitar isso, é importante

observar algumas regras básicas de higiene, que serão descritas a seguir:

1. As hortaliças, que serão consumidas ccrruuaass, devem ser lavadas em água filtrada ou

fervida e, em seguida, mergulhadas num recipiente com desinfectante específico para

alimentos (por exemplo amukina®) (verificar o método de utilização no rótulo). No caso de

os legumes ou frutas que irão ser confeccionados, estes deverão ser passados por água

corrente.

2. Antes de proceder ao corte das hortaliças, é necessário lavar correctamente as mãos

(especialmente entre os dedos e unhas) de retirar a vestígios de terra ou micróbios.

3. As hortaliças devem ser posteriormente protegidas, de modo a não contactarem com

insectos, animais, poeira, fumo ou produtos químicos.

4. É também importante deixar o local de preparação sempre limpo, evitando restos de

alimentos ou lixo.

COMO ARMAZENAR E PREPARAR AS HORTALIÇAS?

Tubérculos e raízes

Os tubérculos e raízes são muitos ricos em nutrientes, entre outros, hidratos de carbono

ou glícidos, vitaminas e sais minerais. É necessário lavá-los muito bem para retirar a terra

ou pó.

Batata

Como pode ser feita nas refeições? Assada, cozida, frita.

Quais são os seus nutrientes? Hidratos de carbono (HC) ou glícidos, vitamina C e sais

minerais.

Quando está bom? A casca é lisa, sem brotos nem manchas.

Como guardar para não estragar? Em lugar escuro e seco por 15 dias.

Cenoura

Como pode ser utilizada nas refeições? Crua em saladas, pratos salgados e doces.

Quais são os seus nutrientes? Betacaroteno/vitamina A, HC ou glícidos e sais minerais.

Quando está boa? É bem lisa, firme, de cor uniforme.

Como guardar para não estragar? No frigorífico por 15 dias.


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Nabo

Como pode ser utilizado nas refeições? Em saladas, pratos cozidos, sopas e purés.

Quais são os seus nutrientes? Hidratos de carbono ou glícidos e vitamina C.

Quando está bom? A pele é limpa e branca e fica duro quando maduro.

Como guardar para não estragar? No frigorífico por 2 semanas.

Dicas para uma alimentação saudável: Pode ser utilizado em substituição da batata na

sopa.

Rabanetes

Como podem ser utilizados nas refeições? Cru, em saladas, refogado e ensopado.

Quais são os seus nutrientes? Vitaminas B e C, potássio, fósforo e ferro.

Quando estão bons? Liso, firme, brilhante, sem rachas.

Como guardar para não estragar? No frigorífico por 1 semana.

Dicas para uma alimentação saudável: As folhas podem ser usadas em saladas ou

refogados.

Folhas e talos

As folhas e talos devem ser muito bem lavados em água corrente, devendo, ao comprar

ser escolhidos pela aparência das folhas.

Agrião

Como podem ser utilizados nas refeições? Saladas, em sopas e sandes.

Quais são os seus nutrientes? Vitaminas A, C e do complexo B.

Quando estão bons? Folhas verdes, brilhantes e firmes.


Dicas para uma alimentação saudável: Use os talos para fazer omeletas e sopas.

Alface

Como pode ser utilizada nas refeições? Saladas, sandes e sopas.

Quais são os seus nutrientes? Vitaminas A e C.

Quando está boa? Firme, de cor definida e sem marcas.

Como guardar para não estragar? No frigorífico em saco plástico, por 5 dias.

Dicas para uma alimentação saudável: É sempre rápida de realizar e refrescante, não a

dispense do seu prato.

Couve

Como pode ser utilizada nas refeições? Refogada, cozida e na sopa.

Quais são os seus nutrientes? Vitamina C, cálcio e fibra.


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Quando está boa? Folhas verdes e sem marcas.


Dicas para uma alimentação saudável: Aproveite os talos para sopas.

Espinafres

Como podem ser utilizados nas refeições? Cru, em saladas e cozido, em recheios de tortas

e sopas

Quais são os seus nutrientes? Rico em ferro e vitaminas A e do complexo B.

Quando estão bons? Folhas de cor definida e lisas.


Dicas para uma alimentação saudável: Use os talos para fazer bolos, sandes, omeletas e

sopas.

Flores

Brócolos

Como podem ser utilizados nas refeições? Como acompanhamento ou em sopas.

Quais são os seus nutrientes? Cálcio e ferro.

Quando estão bons? Talos e flores verdes e sem marcas.


Dicas para uma alimentação saudável: Experimente e utilize em saladas.

Couve-flor

Como pode ser utilizada nas refeições? Cozida, em saladas, gratinados e em panados.

Quais são os seus nutrientes? Vitamina C, fibras e sais minerais.

Quando está boa? Folhas em bom estado, talos firmes e brilhantes e sem manchas.

Como guardar para não estragar? Em saco plástico, na geladeira por 5 dias.

Dicas para uma alimentação saudável: Utilize na base da sopa, reduzindo assim a

quantidade de batata. Pode ainda utiliza-la no puré de batata, aproveitando esta forma

para aumentar o consumo de legumes.

Vegetais com polpa e sementes

Os vegetais com polpa e sementes podem ser preparadas nos pratos de todo o dia e até

em doces. Ao escolher prefira vegetais com polpas firmes e brilhantes, sem marcas de

deterioração.

Abóbora

Como pode ser utilizada nas refeições? Cozidos, sopas, purés, refogados e em doces.


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Quais são os seus nutrientes? Vitaminas A e C, cálcio e ferro.

Quando está boa? Casca firme e sem partes moles.

Como guardar para não estragar? Quando verde em lugar fresco e arejado e quando

madura no frigorífico por até 3 meses

Dicas para uma alimentação saudável: Aproveite as sementes, asse no forno e sirva como

aperitivo.

Beringela

Como pode ser utilizada nas refeições? Frita, recheada ou panada.

Quais são os seus nutrientes? Sais minerais e Vitamina C.

Quando está boa? Bem firme e pesada, sem furos, de cor roxa brilhante.

Como guardar para não estragar? No frigorífico em saco plástico, por 5 dias

Dicas para uma alimentação saudável: Para tirar o sabor amargo, corte em fatias, polvilhe

com sal e deixe escorrer até soltar o caldo escuro. Seque com papel absorvente.

Chuchu

Como pode ser utilizado nas refeições? Refogados, suflês, saladas, pudins e doces.

Quais são os seus nutrientes? Vitamina B5, cálcio e fósforo.

Quando está bom? Firme, sem manchas e de cor verde-claro.


Dicas para uma alimentação saudável: Pode substituir a batata na sopa por chuchu.

Ervilhas

Como podem ser utilizadas nas refeições? Ensopados, cozidos, saladas, risotos e com

carnes ou peixes.

Quais são os seus nutrientes? Sais minerais, fibra e hidratos de carbono.

Quando estão boas? Vagem lisa, cheia e bem pesada, sem marcas ou manchas.


Dicas para uma alimentação saudável: Se não for época de ervilha fresca, use a conserva

ou congelada.

Pepino

Como pode ser utilizado nas refeições? Saladas e sandes.

Quais são os seus nutrientes? Sais minerais e vitamina C.

Quando está bom? Cor verde-escuro e sem mossas.


Dicas para uma alimentação saudável: Deve ser consumido com casca (bem lavado),

assim aumentará a quantidade de fibra.


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Tomate

Como pode ser utilizado nas refeições? Saladas, molhos e refogados.

Quais são os seus nutrientes? Vitaminas A e C.

Quando está bom? Firme de casca brilhante e lisa.

Como guardar para não estragar? O verde, em temperatura ambiente e o maduro, no

frigorífico por 1 semana sem lavar.

Dicas para uma alimentação saudável: Evite preparar a salada de tomate muito tempo

antes de a consumir, de modo a evitar demasiadas perdas de vitamina C.

EXPERIÊNCIAS NA HORTA DA ESCOLA

De seguida, apresentam-se alguns exemplos de como a horta pode trazer benefícios à

saúde das crianças na escola e ser um excelente recurso pedagógico. Destaca-se

novamente o papel fundamental da participação directa das crianças em todo o processo

de plantio das hortaliças até a obtenção de pratos saborosos, que devido a sua facilidade

de preparação podem ser feitos na escola. Além disso, essas acções visam integrar a horta

com o quotidiano da criança na escola e em casa.

Actividade: PLANEANDO E ADMINISTRANDO UMA HORTA

Desenvolvimento: Cada turma responsabiliza-se por um canteiro da horta, sendo que o

professor orienta e supervisiona as crianças sobre plantio, formação de mudas, espaço

entre as covas, irrigação, além de colheita e conservação das hortaliças para o consumo.

Assim, a motivação das crianças para cuidar o seu canteiro e administrá-lo será maior. É

importante referir que esta experiência colabora no reforço das qualidades de organização,

planeamento, responsabilidade e o processo de promoção de saúde através da

alimentação saudável.

Actividade: APLICANDO CIÊNCIAS E SAÚDE NO DIA-A-DIA DA HORTA

Desenvolvimento: Um dos conceitos mais aplicados em ciências é o da cadeia alimentar.

O professor pode utilizar esse conceito e relacionar o papel da horta com o fornecimento

de nutrientes do solo para as hortaliças e, posteriormente, o consumo das hortaliças

fundamentais para a nutrição do ser humano. O professor deverá dividir a turma em

grupos de trabalhos e determinar que cada grupo deverá explorar as qualidades

nutricionais das hortaliças cultivadas, assim a criança é motivada alimentar-se dos

mesmos para garantir os nutrientes ao seu corpo. Outro aspecto importante que pode ser

abordado nesta actividade são os conceitos de variedade, combinação e moderação

representados pela Pirâmide dos Alimentos/roda dos Alimentos.


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Actividade: FESTIVAL DA COLHEITA

Desenvolvimento: A escola poderá convidar as famílias para participarem do momento

simbólico da primeira colheita. As crianças serão responsáveis por apresentar o projecto,

suas etapas e objectivos. Dependendo da situação específica pode-se preparar algum

prato com os produtos colhidos para que todos possam provar ou cada família leva uma

pequena amostra dos produtos colhidos para sua casa.

Actividade: PREPARANDO O CARDÁPIO DA NOSSA REFEIÇÃO ESCOLAR

Desenvolvimento: A partir do momento em que os produtos cultivados comecem a estar

prontos para a colheita cada turma pode ficar responsável por preparar o cardápio

semanal da merenda incluindo os produtos disponíveis. Nesta actividade além da recolha

de receitas locais, os conceitos da Pirâmide Alimentar poderão ser reforçados e

implementados.

Actividade: COZINHA EXPERIMENTAL NA ESCOLA

Desenvolvimento: A pesquisa de receitas de preparações de hortaliças é outra actividade

feita com as crianças para estimular a adopção de hábitos alimentares e estilos de vida

saudáveis. Após o dia da colheita, as crianças trazem de casa uma receita com as

hortaliças colhidas neste dia. Em seguida, o professor faz um concurso na sala para

escolher com as crianças, a melhor receita para ser preparada e saboreada pela turma na

cantina da escola.

Nesta actividade, o professor aborda todos os passos para o cultivo da hortaliça e reforça

a sua conservação e higiene, descritas neste manual, fundamentais para a elaboração de

um prato saboroso e nutritivo.


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Como fazer a compostagem doméstica?

Com este pequeno guia pode, finalmente, tirar partido do seu lixo… e sentir-se bem por

isso! Os restos de comida, as folhas do jardim ou as plantas secas do quintal ganham vida

nova através de um processo muito simples e 100% natural: a compostagem doméstica.

Compostagem Doméstica, o que é?

É um processo de reciclagem de matéria orgânica (de cozinha, da horta, do jardim…)

realizado através de microrganismos que transformam os resíduos biodegradáveis num

fertilizante rico em nutrientes, a que se chama composto.

Quem pode fazer Compostagem Doméstica?

Se a sua casa tem um pequeno espaço exterior livre, a compostagem doméstica é ideal

para si. Junte os restos da preparação da comida e materiais de jardim e despeje-os num

compostor. Cubra com alguns ramos e folhas secas e deixe a Natureza seguir o seu curso.


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Como montar o compostor?

O compostor é muito fácil de montar e é constituído por

quatro peças: Tampa, Corpo, Porta e Base, que podem ser

facilmente montadas por encaixe.

Onde se pode colocar o compostor?

O local do compostor deve ser de fácil acesso, ter água

próximo e ser protegido do vento, perto de uma árvore de

modo a evitar temperaturas elevadas no Verão e baixas no

Inverno (boa mistura de sombra e sol).

O compostor deve ser colocado em contacto com a terra, que deverá ter uma boa

drenagem de modo a que a água possa escorrer e infiltrar-se quando chover.

Materiais a compostar

De modo geral, todos os materiais naturais provenientes da cozinha, do jardim ou do

quintal podem ser colocados no compostor. Há, no entanto, alguns cuidados a ter em

conta para que o processo decorra sem quaisquer sobressaltos. Por exemplo, se depositar

ossos ou espinhas em quantidade no compostor poderá atrair ratos ou outra bicharada

indesejável.

Os resíduos que podem e devem ser compostados são, normalmente, classificados em

“Verdes” e “Castanhos” conforme o teor de humidade e a proporção de nutrientes. Para

que a compostagem decorra da melhor forma, convém ter a maior diversidade de resíduos

possível numa proporção igual de Castanhos e Verdes.


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Materiais a evitar

Existem alguns resíduos a evitar, pois podem dar origem a maus odores, atrair animais

(ratos, moscas, etc.) ou atrasar o processo.

Restos de carne, peixe e marisco;

Produtos lácteos;

Cinzas;

Beatas de cigarros;

Medicamentos;

Resíduos de plantas tratadas com produtos químicos;

Excrementos de animais domésticos;

Resíduos não biodegradáveis (plástico, vidro, metal, pilhas, tintas, têxteis, etc.).

Colocar em pouca quantidade

Restos de pão;

Restos de comida cozinhada sem gordura (tapar com terra).

Como fazer a compostagem doméstica?

1 Corte os resíduos Castanhos e Verdes em bocados pequenos.

2 No fundo do compostor, coloque, aleatoriamente, ramos grossos

(promovendo o arejamento e impedindo a compactação).

3 Adicione uma camada de 5 a 10 cm de Castanhos.

4 Adicione, no máximo, uma mão cheia de terra ou composto pronto.

Esta quantidade conterá microrganismos suficientes para iniciar o

processo de compostagem (os próprios resíduos que adicionar também

contêm microrganismos). Note-se que grandes quantidades de terra

adicionadas diminuem o volume útil do composto e compactam os

materiais, o que é indesejável.

5 Adicione uma camada de Verdes.

6 Cubra com outra camada de Castanhos.

7 Regue cada camada de forma a manter um teor de humidade adequado.

Este teor pode ser medido através do “teste da esponja”.


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8 Repita este processo até obter o compostor cheio. As camadas

podem ser adicionadas todas de uma vez ou à medida que os

materiais vão ficando disponíveis.

9 A última camada a adicionar deve ser sempre de Castanhos,

para diminuir os problemas de odores e a proliferação de insectos

e outros animais indesejáveis.

Como cuidar do seu compostor?

Não se esqueça de visitar regularmente o compostor porque há

factores importantes que influenciam o processo de compostagem.

Oxigénio - A presença de oxigénio no interior dos materiais a compostar é imprescindível

para a sobrevivência e actividade dos microrganismos que promovem a compostagem. A

falta deste oxigénio conduz à produção de maus odores. Arejar a pilha permite uma

decomposição rápida dos materiais e isenta de cheiros. Uma das formas de arejar a pilha é

revolver os materiais periodicamente ( 1 vez por semana).

Humidade - A água é fundamental para os

microrganismos decompositores, resultando

igualmente da actividade destes aquando da

transformação de resíduos biodegradáveis. O excesso

ou falta de humidade no meio condicionam

negativamente a actividade destes seres vivos. Uma

forma simples de testar é realizar o “teste da

esponja”.

Temperatura - A actividade dos microrganismos

provoca variações de temperatura. Valores elevados

são essenciais para maximizar a eficiência de decomposição e higienização dos materiais.

Na falta de termómetro, espetar uma barra ou tubo de ferro na pilha e esperar alguns

minutos, ao retirar colocar a mão, se a barra estiver quente, mas não queimar, está bom.

Tamanho dos materiais – O material a decompor deve estar em pequenos pedaços de

forma a maximizar a superfície de contacto com os microrganismos. Por outro lado,

partículas demasiado pequenas favorecem a compactação e consequentemente limitam a

circulação de oxigénio e água. Materiais estruturantes (como os ramos) ajudam a garantir

o espaçamento adequado.


110

O composto

Ao fim de alguns meses, os resíduos orgânicos dentro do compostor transformam-se em

composto – material orgânico estável com aspecto de terra, escuro, sem odor e com

excelentes qualidades fertilizantes.

O tempo que demora a produzir o composto depende do acompanhamento que se realiza

ao processo de compostagem (rega, revolvimento da pilha de compostagem, etc).

Exemplos de aplicação do composto:

Vasos e sementeiras - utilizar uma parte composto, duas partes terra.

Hortas e jardins - pode servir como cobertura ou incorporado no solo (depende das

exigências das plantas e época do ano).

Para mais informação

Valorlis

244575540

[email protected]

www.valorlis.pt


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O que plantar, quando plantar e quando colher?

Mês Colheita Sementeira/Plantação

Outubro Feijão, Castanha, Noz,

Avelã, Abóbora.

Alface, Cebola, Agrião, Cenoura, Rabanete,

Morangueiro, Alho, Cebolinho.

Novembro

Cerejeira, Pessegueiro, Pereira, Macieira, Agrião,

Alface, Cenoura, Couve, Brócolos, Batata, Alho,

Tremoço, Fava, Ervilha, Alface, Beterraba, Cebola,

Nabiça, Nabo, Rabanete, Tomate.

Dezembro

Azeitona. Trigo, Centeio, Cebola, Couve, Beterraba, Nabiça,

Pimento, Tomate, Salsa, Agrião, Espinafre, Alface,

Fava, Ervilha, Macieira, Pereira.

Janeiro Couve, Espinafre. Alface, Rabanete, Couve repolho.

Fevereiro

Cenoura, Couve-de-bruxelas. Alho porro, Beterraba, Cebola, Cenoura, Espargo,

Espinafre, Repolho, Salsa, Segurelha, Tomate,

Milho, Coentros, Couve-flor, Grelo, Nabo, Ervilha,

Fava, Feijão, Rabanete, Pimento, Nabiça, Melancia.

Março

Cebola, Cebolinho,

Rabanete.

Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, Abóbora, Alface,

Beterraba, Couve, Nabiça, Ervilha, Espinafre,

Feijão, Melancia, Melão, Pepino, Salsa, Tomate.

Abril

Abóbora, Batata, Beterraba, Brócolo, Cenoura,

Couve, Fava, Feijão, Melão, Melancia, Nabo,

Pimento, Rabanete, Salsa, Espargo, Morangueiro,

Milho.

Maio

Alcachofra, Fava, Espargo,

Cebola, Ervilha.

Abóbora, Agrião, Alface, Beterraba, Brócolos,

Cenoura, Couve, Espinafre, Feijão, Melancia,

Melão, Nabo, Pepino, Pimento, Rabanete, Repolho,

Tomate, Girassol, Soja.

Junho

Batata, Cebola, Alho, Alface,

Aipo, Cereja, Nêspera, Trigo,

Cevada, Centeio.

Alface, Alho-porro, Repolho, Couve-flor, Couve-de-

bruxelas, Couve-galega, Cenoura, Chicória, Nabo,

Rabanete, Salsa, Batata, Pimento, Tomate.

actividades do bichinho - animasite · projecto bichinho da fruta. sílvia sousa ... couve-flor,...

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