acórdão provas e verdade real
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Superior Tribunal de Justiça
RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 30.253 - SP (2011/0101252-6)
RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZRECORRENTE : ESTEVAR DE ALCÂNTARA JÚNIOR ADVOGADO : ELIEZER PEREIRA MARTINS RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
EMENTA
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ART. 1.º, INCISO I, ALÍNEA A, C.C. O § 4.º, INCISOS I E II, TODOS DA LEI N.º 9.455/97. INDEFERIMENTO DE PERÍCIAS EM PROVAS PRODUZIDAS NA FASE INQUISITORIAL DEVIDAMENTE MOTIVADO. SIMULAÇÃO DOS FATOS. DILIGÊNCIA DESNECESSÁRIA. ART. 184, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CARACTERIZADO. RECURSO DESPROVIDO.
1. Quanto ao sistema de valoração das provas, o legislador brasileiro adotou o princípio do livre convencimento motivado, segundo o qual o Juiz, ao extrair a sua convicção das provas produzidas legalmente no processo, decide a causa de acordo com o seu livre convencimento, em decisão devidamente fundamentada.
2. Não ocorre cerceamento de defesa nas hipóteses em que o Juiz reputa suficientes as provas já colhidas durante a instrução. O Julgador não está obrigado a realizar outras provas com a finalidade de melhor esclarecer a tese defensiva do Réu, quando, dentro do seu livre convencimento motivado, tenha encontrado elementos probatórios suficientes para a sua convicção. Precedentes desta Corte.
3. No caso, o Magistrado singular indeferiu fundamentadamente os pedidos da Defesa, considerada a desnecessidade da realização de novas provas para a busca da verdade real. Se o Juiz monocrático não constatou a necessidade da realização de novas diligências além daquelas já produzidas na fase inquisitorial para a formação de seu convencimento, não ocorre cerceamento de defesa.
4. Quando as provas requeridas forem desnecessárias ou inconvenientes ao deslinde da causa, devem ser indeferidas, nos exatos termos do art. 184, do Código de Processo Penal, o qual prevê que, "[s]alvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade ".
5. Recurso desprovido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar provimento ao recurso. Os Srs. Ministros Jorge Mussi, Marco Aurélio Bellizze, Moura Ribeiro e Regina Helena Costa votaram com a Sra. Ministra Relatora.
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Brasília (DF), 1º de outubro de 2013 (Data do Julgamento)
MINISTRA LAURITA VAZ Relatora
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RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 30.253 - SP (2011/0101252-6) RECORRENTE : ESTEVAR DE ALCÂNTARA JÚNIOR ADVOGADO : ELIEZER PEREIRA MARTINS RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
RELATÓRIO
A EXMA. SRA. MINISTRA LAURITA VAZ:
Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus , interposto por ESTEVAR DE
ALCÂNTARA JÚNIOR, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo, assim ementado (fl. 104):
"Habeas Corpus - Produção de Provas - Irrelevância e impertinência - Demora desnecessária ao processo - Denegação da ordem. "
Na hipótese, o Recorrente foi acusado de causar sofrimento físico e mental à
vítima adolescente, com o emprego de violência e grave ameaça, para obter a confissão de
que teria subtraído mídias digitais que continham gravações de relações sexuais dele com sua
esposa, divulgadas na cidade de Viradouro/SP.
Alega-se, na presente impetração, em síntese, que as provas que não foram
produzidas (perícia no telefone móvel da vítima e em documentos, inclusive de páginas da
internet , sob o crivo do contraditório judicial) eram essenciais para sua defesa, e que o
indeferimento foi desmotivado. Narra que era indispensável, também, a indeferida simulação
dos fatos.
Requer-se, por isso, a anulação do feito.
Acórdão impugnado às fls. 102/108.
Razões recursais às fls. 111/139.
Contrarrazões do Ministério Público Estadual às fls. 142/145.
Juízo positivo de admissibilidade à fl. 147.
Parecer do Ministério Público Federal às fls. 158/161, pelo desprovimento.
É o relatório.
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RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 30.253 - SP (2011/0101252-6)
EMENTA
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ART. 1.º, INCISO I, ALÍNEA A, C.C. O § 4.º, INCISOS I E II, TODOS DA LEI N.º 9.455/97. INDEFERIMENTO DE PERÍCIAS EM PROVAS PRODUZIDAS NA FASE INQUISITORIAL DEVIDAMENTE MOTIVADO. SIMULAÇÃO DOS FATOS. DILIGÊNCIA DESNECESSÁRIA. ART. 184, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CARACTERIZADO. RECURSO DESPROVIDO.
1. Quanto ao sistema de valoração das provas, o legislador brasileiro adotou o princípio do livre convencimento motivado, segundo o qual o Juiz, ao extrair a sua convicção das provas produzidas legalmente no processo, decide a causa de acordo com o seu livre convencimento, em decisão devidamente fundamentada.
2. Não ocorre cerceamento de defesa nas hipóteses em que o Juiz reputa suficientes as provas já colhidas durante a instrução. O Julgador não está obrigado a realizar outras provas com a finalidade de melhor esclarecer a tese defensiva do Réu, quando, dentro do seu livre convencimento motivado, tenha encontrado elementos probatórios suficientes para a sua convicção. Precedentes desta Corte.
3. No caso, o Magistrado singular indeferiu fundamentadamente os pedidos da Defesa, considerada a desnecessidade da realização de novas provas para a busca da verdade real. Se o Juiz monocrático não constatou a necessidade da realização de novas diligências além daquelas já produzidas na fase inquisitorial para a formação de seu convencimento, não ocorre cerceamento de defesa.
4. Quando as provas requeridas forem desnecessárias ou inconvenientes ao deslinde da causa, devem ser indeferidas, nos exatos termos do art. 184, do Código de Processo Penal, o qual prevê que, "[s]alvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade ".
5. Recurso desprovido.
VOTO
A EXMA. SRA. MINISTRA LAURITA VAZ (RELATORA):
Inicialmente, insta consignar que, nos autos do AResp 309828/SP, Rel. Min.
LAURITA VAZ, consignei que o Recorrente foi condenado à pena de 02 (dois) anos e 06
(seis) meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime previsto no art. 1.º,
inciso I, alínea a, c.c. o § 4.º, incisos I e II, todos da Lei n.º 9.455/97.
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Contra essa sentença, a Defesa interpôs apelação, que foi desprovida pela
Corte a quo, com base nos seguintes fundamentos:
''Dessa feita, de rigor a condenação, tal como lançada, não havendo se falar em insuficiência de provas ou ausência dos elementos constitutivos do tipo penal em questão (violência, grave ameaça, sofrimento intenso e desnecessário à vítima).
[...]As reprimendas, criteriosamente bem dosadas e fundamentadas não
comportam qualquer reparo.[...]Por fim, de acordo com o art. 1º, § 7º, da Lei nº 9.455/97, adequado o
regime inicial fechado para desconto da pena corporal.Ante o exposto, rejeita-se a preliminar e nega-se provimento aos
recursos, mantida a r. sentença por seus próprios e jurídicos fundamentos. " (fls. 831/832 daqueles autos)
No julgamento do referido agravo, dei provimento ao recurso especial, para
que a pena fosse iniciada em regime aberto.
Relembrada a situação fática, passo a apreciar a presente pretensão recursal.
Colhe-se nos autos que, no decorrer do inquérito policial, instaurado perante a
3.ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil do Estado de São Paulo/SP, foram tomadas fotos da
residência da vítima adolescente, realizada perícia em seu telefone celular pelo Núcleo de
Criminalística de Ribeirão Preto, além de terem sido juntados documentos de seu perfil em
um site de relacionamento.
Segundo a Defesa, a submissão de tais perícias ao crivo do contraditório é
indispensável, como também seria a realização de simulação dos fatos.
Tais teses, porém, não podem prosperar.
A prova, para que possa ser produzida, deve atender a quatro requisitos. O
primeiro é que ela deve ser admissível, isto é, permitida pela lei, Constituição, princípios
gerais de direito, moral e bons costumes. O segundo é que ela seja pertinente ou fundada,
ou seja, relacionada com o processo, servindo à decisão da causa - o que se contrapõe à prova
inútil. Deve a prova, ainda, ser concludente, isto é merecedora de fé, categórica, decisiva,
para provar o fato desejado. E, finalmente, o último requisito para a produção de uma prova é
que ela seja possível, isto é, capaz de ser realizada segundo as leis naturais e o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
No caso dos autos, vê-se que as diligências requeridas pela Defesa não
atendem, na visão do Juiz do processo, a dois dos requisitos anteriormente mencionados, pois
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não seriam pertinentes e, tampouco, concludentes para o deslinde do caso. Em outras
palavras, para o Magistrado, as perícias requeridas e a reconstituição dos fatos não seriam
decisivas para provar os fatos alegados, logo não serviriam à decisão da causa.
Em decisão fundamentada e razoável, o Julgador entendeu que os elementos já
constante nos autos bastariam para o julgamento dos fatos submetidos à sua apreciação,
conforme corretamente consignou-se no acórdão ora impugnado, in verbis (fl. 107):
"Consoante descreve a decisão impetrada, o aparelho celular da vítima já foi devidamente periciado, esgotando-se qualquer nova análise capaz de indicar o causador do dano, porquanto indeterminável pela perícia .
O mesmo se pode dizer em relação ao pleito de perícia sobre as fotografias do quarto da vítima - visando apurar supostas adulterações nas imagens - porquanto uma vez aditada a denúncia, excetuando o crime de dano, a questão tornou-se, notadamente, superada .
De igual forma é irrelevante a reconstituição simulada dos fatos, considerando ser a defesa do impetrante pautada exclusivamente na negativa dos fatos e não em divergência de versões, tornando-se inócua qualquer reconstituição neste sentido ." (grifei)
Deve-se ressaltar que a decisão pela realização de provas é discricionária do
Juiz, devendo ser considerada a necessidade das diligência para a busca da verdade real. Se
não se constatou a necessidade da realização de outras provas – além daquelas já trazidas aos
autos – para a formação de seu convencimento, não ocorre cerceamento de defesa.
Cabe lembrar, ainda, que, assim como as instâncias ordinárias são soberanas na
análise dos fatos e provas, também o são na avaliação da pertinência dos elementos
probatórios. A necessidade ou não de determinada prova é questão que requer amplo
conhecimento de toda a matéria posta em debate, bem como dos elementos de convicção que
sustentam as versões das partes antagônicas. Conclusão em sentido contrário daquela a que
chegou o Juiz da causa ensejaria profunda e indevida incursão na seara fático-probatória do
processo, incabível na via estreita do habeas corpus .
Outrossim, na esteira do entendimento desta Corte, quanto ao sistema de
valoração das provas, impende dizer que o legislador brasileiro adotou o princípio do livre
convencimento motivado, segundo o qual o Juiz, extraindo a sua convicção das provas
produzidas legalmente no processo, decide a causa de acordo com o seu livre convencimento,
devendo, no entanto, fundamentar a decisão exarada.
Portanto, na verdade, obedecidos os parâmetros acima delineados, o
Magistrado não está obrigado a deferir a realização de quaisquer diligências. E mais, quando
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as provas requeridas forem desnecessárias ou inconvenientes ao deslinde da causa, devem ser
indeferidas, nos exatos termos do art. 184, do Código de Processo Penal, in litteris :
"Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade. "
Assim, não ocorre cerceamento de defesa nas hipóteses em que o Juiz reputa
suficientes as provas colhidas durante a instrução, não estando obrigado a realizar outras
provas com a finalidade de melhor esclarecer a tese defensiva do Réu, quando, dentro do seu
livre convencimento motivado, tenha encontrado elementos probatórios suficientes para a sua
convicção.
Nessa linha, os seguintes precedentes desta Corte:
"PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CERCEAMENTO DE DEFESA PELA NÃO-REALIZAÇÃO DE DILIGÊNCIAS COMPLEMENTARES. PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. NULIDADE. NÃO-OCORRÊNCIA. DOSIMETRIA DA PENA. PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. ORDEM DENEGADA.
1. Não há nulidade por cerceamento de defesa, nas hipóteses em que o magistrado sentenciante, ao formar sua convicção quanto à materialidade e autoria do delito, considera suficientes as provas colhidas durante a instrução, não estando adstrito à realização de outras provas a fim de melhor elucidar a tese defensiva do réu, quando, dentro do seu livre convencimento motivado, tenha encontrado elementos probatórios suficientes para a condenação.
2. Eventual constrangimento ilegal na aplicação da pena, passível de ser sanado por meio de habeas corpus, depende, necessariamente, da demonstração inequívoca de ofensa aos critérios legais que regem a dosimetria da resposta penal, de ausência de fundamentação ou de flagrante injustiça.
3. Apesar de o magistrado ter realizado a análise conjunta das circunstâncias judiciais de todos os réus, não houve violação ao princípio da individualização da pena, porquanto todas as circunstâncias negativamente valoradas dizem respeito a dados concretos, objetivos, que circundaram o fato delituoso e, por isso mesmo, comuns a todos eles.
4. Ordem denegada. " (HC 46.414/SP, 5.ª Turma, Rel. Min. ARNALDO ESTEVES LIMA, DJ de 10/09/2007.)
"RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA. GUARDA DE MOEDA FALSA (ART. 289, § 1.º, DO CÓDIGO PENAL). LAUDOS JÁ FABRICADOS NOS AUTOS, NOS QUAIS SE CONCLUIU QUE AS NOTAS QUE O RECORRENTE GUARDAVA ERAM FALSAS. PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE TERCEIRA PERÍCIA. DESNECESSIDADE DE PROVA
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TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO SOBRE SE A FALSIFICAÇÃO É OU NÃO CAPAZ DE LUDIBRIAR UM HOMEM COMUM. INDEFERIMENTO DEVIDAMENTE MOTIVADO. ART. 184, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CARACTERIZADO. RECURSO DESPROVIDO.
1. Quanto ao sistema de valoração das provas, o legislador brasileiro adotou o princípio do livre convencimento motivado, segundo o qual o Juiz, extraindo a sua convicção das provas produzidas legalmente no processo, decide a causa de acordo com o seu livre convencimento, em decisão devidamente fundamentada.
2. Não ocorre cerceamento de defesa nas hipóteses em que o Juiz reputa suficientes as provas já colhidas durante a instrução. Isso porque o Magistrado não está obrigado a realizar outras provas com a finalidade de melhor esclarecer a tese defensiva do Réu, quando, dentro do seu livre convencimento motivado, tenha encontrado elementos probatórios suficientes para a sua convicção. Precedentes desta Corte.
3. Além de o Magistrado singular ter indeferido fundamentadamente o pedido da Defesa, ressalta-se o fato de a decisão pela realização de exame pericial ser discricionária do julgador (na hipótese, uma terceira perícia), devendo ser considerada a necessidade da prova para a busca da verdade real. Se o Juiz monocrático não constatou a necessidade da realização de prova pericial, além daquelas já produzidas nos autos, para a formação de seu convencimento, não ocorre cerceamento de defesa.
4. Mais, quando as provas requeridas forem desnecessárias ou inconvenientes ao deslinde da causa, devem ser indeferidas, nos exatos termos do art. 184, do Código de Processo Penal, in litteris: "[s]alvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade".
5. No caso, tanto no laudo elaborado pelo Instituto de Criminalística do Estado de São Paulo, quanto no confeccionado pelo Núcleo de Criminalística da Polícia Federal em São Paulo, concluiu-se que as notas que o Recorrente guardava eram falsas. Se a falsificação é ou não capaz de enganar um homem médio, cabe apenas ao Juiz da causa verificar, sendo desnecessária a elaboração de um terceiro laudo, especialmente porque não se ventilou, nos autos, controvérsia acerca da competência da Justiça Federal ou Estadual.
6. Recurso desprovido. " (RHC 26.882/SP, 5.ª Turma, Rel. Min. LAURITA VAZ, DJe de 10/10/2011.)
Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao recurso.
É como voto.
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CERTIDÃO DE JULGAMENTOQUINTA TURMA
Número Registro: 2011/0101252-6 PROCESSO ELETRÔNICO RHC 30.253 / SPMATÉRIA CRIMINAL
Números Origem: 2790461120108260000 6600120080000931 990102790460
EM MESA JULGADO: 01/10/2013
RelatoraExma. Sra. Ministra LAURITA VAZ
Presidente da SessãoExmo. Sr. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE
Subprocurador-Geral da RepúblicaExmo. Sr. Dr. ALCIDES MARTINS
SecretárioBel. LAURO ROCHA REIS
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : ESTEVAR DE ALCÂNTARA JÚNIORADVOGADO : ELIEZER PEREIRA MARTINSRECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOCORRÉU : MELISSA DE CÁSSIA DESANCORRÉU : RITA DE CÁSSIA PERIN DESAN
ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - Crimes de Tortura
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso."Os Srs. Ministros Jorge Mussi, Marco Aurélio Bellizze, Moura Ribeiro e Regina Helena
Costa votaram com a Sra. Ministra Relatora.
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