aconselhamento e capelania cristã ibei

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  • 7/25/2019 Aconselhamento e Capelania Crist Ibei

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    FACULDADE METROPOLITANA DE TEOLOGIA FAMETE

    ENTIDADE MANTENEDORA: INSTITUTO BRASILEIRO DE EDUCAAOINTEGRADA

    ____________________________________________________________________

    ACONSELHAMENTO E CAPELANIA CRIST:MARCO BBLICO-TEOLGICO

    (Autor/ Rubem Almeida Mariano)

    SUMRIOUNIDADE I

    ACONSELHAMENTO E CAPELANIA CRIST: MARCO !LICO"TEOL#$ICO

    %IACONIA& MINIST'RIO& ACONSELHAMENTO E CAPELANIA CRIST

    POIMNICA& ACONSELHAMENTO E CAPELANIA CRIST

    CI%A%O& ACONSELHAMENTO E CAPELANIA CRIST

    UNIDADE II

    OS *N%AMENTOS %O ACONSELHAMENTO E %A CAPELANIA CRIST

    ACONSELHAMENTO E CAPELANIA CRIST: APONTAMENTOSHIST#RICOS

    *N%AMENTOS E TEORIAS EM ACONSELHAMENTO CRISTO

    OS *N%AMENTOS %A CAPELANIA CRIST

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    FACULDADE METROPOLITANA DE TEOLOGIA FAMETE

    ENTIDADE MANTENEDORA: INSTITUTO BRASILEIRO DE EDUCAAOINTEGRADA

    ____________________________________________________________________

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    FACULDADE METROPOLITANA DE TEOLOGIA FAMETE

    ENTIDADE MANTENEDORA: INSTITUTO BRASILEIRO DE EDUCAAOINTEGRADA

    ____________________________________________________________________

    UNIDADE III

    TEOLO$IA E PR+TICAS EM ACONSELHAMENTO CRISTO

    PROPOSTAS& T'CNICAS E COMPORTAMENTOS EM ACONSELHAMENTOCRISTO

    PROMO,EN%O O %I+LO$O EM ACONSELHAMENTO CRISTO

    UNIDADE IV

    O PER*IL E O PAPEL %O CONSELHEIRO E %O CAPELO CRISTO

    PER*IL E ATIT%ES %O CONSELHEIRO CRISTO

    PER*IL E PAPEL %O CAPELO HOSPITALAR

    UNIDADE V

    TEMAS E PROCE%IMENTOS EM ACONSELHAMENTO E CAPELANIACRIST

    ACONSELHAMENTO %E APOIO

    ACONSELHAMENTO EM CASOS %E PER%A PESSOAL

    ACONSELHAMENTO EM CASO %E CRISE MATRIMONIAL

    CONCLUSO

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    FACULDADE METROPOLITANA DE TEOLOGIA FAMETE

    ENTIDADE MANTENEDORA: INSTITUTO BRASILEIRO DE EDUCAAOINTEGRADA

    ____________________________________________________________________

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    UNIDADE I

    Objet!"# $e A%&e'$()*e+

    , Re##)t)& "# ./'$)+e't"# b0b1"-te"2*1"# $" M'#t3&"4C/$)$"4Poimnica4 A1"'#e5)+e't" e C)%e)') Ct67

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    P)'" $e E#t/$"

    A -e.uir& are-entam"-e o- t0i1o- 2ue 3o14 e-tudar5 ne-taunidade:

    , D)1"')4 M'#t3&"4 A1"'#e5)+e't" e C)%e)') Ct6

    , P"+

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    Os ensinos do Senhor so certos e alegram o corao. Os seus

    ensinamentos so claros e iluminam a nossa mente. Salmo 67: 8A tua palavra lmpada para guiar os meus passos e luz para o meucaminho. Salmo 667:69

    A Palavra era a fonte da vida e essa vida trouxe a luz para todas aspessoas. E3an.el;o de

    A boa tradi?=o 1ri-t=& de 1orte Prote-tante& re--alta a @blia 1omo

    uma da- onte- ne1e--5ria- ara o de-en3ol3imento da *B Cri-t= Ne--e

    -entido& a re-ente unidade bu-1a e3iden1iar o- undamento- ara a

    r5ti1a do a1on-el;amento e da 1aelania 1ri-t= 2ue a--inalem& or um

    lado& uma .enu@na tradi?=o 1ri-t= e& or outro& dialo.ue 1om a-

    ne1e--idade- de no--o temo Por i--o& no- 3oltamo- ara o-

    undamento- b@bli1o- e teol0.i1o- do r0rio mini-tBrio 1ri-t=o em 2ue

    -e de-ta1aram o- -e.uinte- tema-: dia1onia& mini-tBrio& poimnica e

    1uidado No--a undamenta?=o te0ri1a arte do latino $attinoni (apud

    CASTRO& 67D) -obre FA- ba-e- do mini-tBrio a-toral no No3o

    Te-tamentoG e do ameri1ano Clinebell (999) -obre FO a1on-el;amento

    a-toral modelo 1entrado em liberta?=o e 1re-1imento no uni3er-o

    b@bli1oG dentre outro- Em ambo- o- autore- 1itado-& bem 1omo no-

    outro-& temo- o obeti3o maior de undamentar bibli1amente o

    a1on-el;amento e 1aelania 1ri-t=& 1omo eJre--=o me-ma da a?=o

    1ri-t=& ou -ea& do r0rio Cri-to ;oe

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    Como -e ob-er3ou na are-enta?=o& o- e-tudo- teol0.i1o- 1la--i1amente

    e-t=o -ubdi3idido- em Teolo.ia @bli1a& Teolo.ia Si-tem5ti1a e Teolo.ia

    Pr5ti1a E-ta Kltima& a Teolo.ia Pr5ti1a& tem 1omo obeti3o undamentar1on-tru?e- te0ri1a- e r5ti1a- da a?=o e3an.Bli1a Ne--e arti1ular& em

    no--o- dia-& ;5 uma -i.nii1ati3a demanda ara a Teolo.ia Pr5ti1a ;aa

    3i-ta a- ne1e--idade- do no--o temo& a- 2uai- dierem de outro- ;5 a

    ne1e--idade- de no3o- aradi.ma-& or 2ue n=o dier o- 2uai- eJi.em

    maiore-& no3a- elabora?e- e a?e- da Teolo.ia na -ua modalidader5ti1a

    Ne--e -entido& nota"-e uma demanda -i.nii1ati3a ara doi- mini-tBrio-

    em e-e1ial da i.rea ;oe: a1on-el;amento e 1aelania 1ri-t= Ele-

    aontam ara a- ne1e--idade- indi3iduai-& .ruai-& 1omunit5ria-&

    amiliare-& 1onu.ai-& -o1iai- dentre outra- E--a- ne1e--idade- 1obram

    re-o-ta- da i.rea Contudo& e--a- reo-ta- re1i-am de undamenta?=o

    tambBm Teol0.i1a& ara 2ue e--e- mini-tBrio-& a?e- e 3o1a?e- da

    i.rea e-team em 1on-onn1ia 1om a Pala3ra de %eu- e& a--im& -eam

    ei1ae-& do onto de 3i-ta b@bli1o& teol0.i1o e r5ti1o

    DIACONIA4 MINIST>RIO4 ACONSELHAMENTO E

    CAPELANIA CRIST

    O eJer1@1io do a1on-el;amento e da 1aelania 1ri-t= e-t5 name-ma er-e1ti3a do mini-tBrio 1ri-t=o& uma 3e 2ue o ato de -er3ir e o

    dia1onato B o onto de artida e de 1;e.ada de toda e 2ual2uer a?=o

    1ri-t= I--o ode -er e3iden1iado 2uando 3oltamo- no--o ol;ar ara o

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    do mini-tBrio 1ri-t=o& o -er3i?o Portanto& -er3ir -e 1on-titui

    undamentalmente no r0rio -er e a.ir do mini-tBrio 1ri-t=o& 2ue tem

    no ato de 1uidar& uma de -ua- a1eta- indelB3ei- Ini1ialmente& $attinoni(apud CASTRO& 67D) inorma 2ue o -entido etimol0.i1o do termo

    FdikonosG indi1a uma tarea de 1ondutor de 1amelo- no 0 (oeira):

    di atra3B- knos 0& ortanto di51ono B um -er3ente& um -er3idor

    EJemlo maior B o r0rio :D) E--e

    t@tulo B tambBm 1onerido ao- autore- do- li3ro- b@bli1o-: : 7:67 em II Ti :>& o mini-tro 1omo -endo -er3o

    todo- o- 1ri-t=o- a--im o -=o: -er3o- (Ato- :68 e >:7) E--e

    -i.nii1ado B de-i.nado uni3er-almente e 35lido a todo o 1oro de

    Cri-to (I Cor D: e I Pedro :6Q)

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    Portanto& o- 1ri-t=o- -=o 1;amado- a -er3ir a Cri-to e ao -eu

    Reino (Ro D:Q Col :> I T- 6:7 6:6 :9D) ne--e -entido& o

    -er3i?o ao- ;omen- B entendido 1omo -er3ir ao Sen;or :68 $5 :6 E 7:7) a ideia de -er3ir do- -ere- ;umano- 1omo

    arte do -er3i?o a Cri-to (I Cor 6Q:6 II Cor Q& 8:> 7:6& 6 Ato-

    9:8& >& II Ti 6:68 *im 6) ou ainda& o -er3ir - e--oa- 1omo

    -endo uma a?=o ao r0rio Cri-to (Mat :6">Q) %ia1onia& ne--e

    -entido& or im& e3o1a de orma 1ate.0ri1a 2ue todo e 2ual2uermini-tBrio da I.rea& 1om de-ta2ue ara o a1on-el;amento e 1aelania

    1ri-t=& B um ato de -er3i?o ao r0Jimo no mundo ma a?=o mi--ion5ria

    2ue na-1e do mini-tBrio de :6 A :67 I Co6 e Ro 6:6"8 ou

    -ea& toda e 2ual2uer 1omunidade 2ue -e di 1ri-t= tem uma identidade

    em 1omum: -er -inal de %eu- or meio do -er3i?o da i.rea - e--oa-

    E--a eJre--=o 1oroa e a--inala a ri2uea do- -entido- ara Fdia1oniaG

    5 ob-er3ado- a1ima

    Comreende"-e& -em dK3ida& 2ue o- -entido- de Fdia1oniaG

    abordado- atB o re-ente re--altam bibli1amente o -er3i?o 1omoundamento ara o eJer1@1io do mini-tBrio 1ri-t=o& ou o- mai- di3er-o-

    mini-tBrio- da i.rea& 1om de-ta2ue ara o a1on-el;amento e a 1aelania

    1ri-t=

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    PO!"#$A4 ACONSELHAMENTO E CAPELANIA

    CRIST

    %o onto de 3i-ta b@bli1o"teol0.i1o& uma da- ima.en- mai-

    mar1ante- B o te-temun;o do 1uidado de %eu- ela ;umanidade

    A--im& no Anti.o Te-tamento& -ur.e a ima.em e a mem0ria do

    %eu-"Pa-tor 1omo A2uele 2ue 1ondu o o3o& 1omo a um bom a-tor

    ao 1onduir -ua- o3el;a- Tal tradi?=o a arte da r0ria eJeri4n1iaeJi-ten1ial e de -ub-i-t4n1ia de todo um o3o

    A 3ida do o3o ;ebreu deendia do 1ulti3o do reban;o de

    o3el;a- E-te animal era a rin1ial onte de -ub-i-t4n1ia Ne--e

    -entido& a eJeri4n1ia a-toril e a -ub-i-t4n1ia ;umana 2ue .ira3a ao

    redor do reban;o n=o eram eJ1lu-i3a- de I-rael& ma- 1ontemla3am

    todo- o- o3o- do mundo b@bli1o a--im 1omo& tambBm& ara o- o3o-

    me-ootmi1o- Por -inal& oram e-te- o- rimeiro- a metaoriar a

    ima.em do Fa-torG

    Jav& ortanto& B 1omreendido 1omo o Kni1o e 3erdadeiro Pa-torde I-rael E--a ale.oria B 1elebrada no AT& e-e1ii1amente& no Sl 6:

    FO Senhor meu pastor, nada me faltarG Ao lado %ele n=o ;5 outro

    E-te Salmo re3ela apoimnica& oi- ele reere"-e ao 1entro 3ital do -er

    ;umano& 2ue B -ua rela?=o 1om %eu- ma rela?=o 1on1retiada a artir

    da B ;umana em %eu-& en2uanto Criador e Pa-tor da 3ida Ent=o& apoimnica& ne--e 1onteJto& remete ara a2uilo 2ue ermite e auda o -er

    ;umano a 1ontinuar a re-irar& a manter a -ua 3ida -aud53el& ainal a

    morte ara o -emita B a alta da rela?=o 1om %eu-

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    Ne--e -entido& Hoener (998)& 1omenta:

    A--im apoimnica& no mundo -emita& e-t5 muito r0Jima da luta

    1on-tante do -er ;umano ara manter ou re-.atar a -ua rela?=o 1om

    %eu- or meio da- dierente- arti1ula?e- da 3ida em 1omunidade&

    1omo o 1ulto e o -a1ri@1io a %eu- Entretanto& 1omreende i.ualmente

    a bu-1a or uma lena e u-ta inte.ra?=o -o1ial do indi3@duo 2ue 1ai no

    abi-mo do i-olamento& 2ue ne.li.en1ia a -ua rela?=o 1om %eu- e&

    1on-e2Uentemente& n=o mai- -e 1on-idera arte inte.rante do o3o de

    %eu- Ali onde o -er ;umano etrii1a o -eu 1ora?=o& onde 3i3e

    eJ1lu-i3amente a artir do -eu r0rio ar& da -ua eJ1lu-i3a re-ira?=o& "

    i-to B& 3i3e ao redor do -eu r0rio -er "& a nefesh -u1umbe& 5 n=o

    en1ontrar5 Vle.o de 3ida e& or im& 1lamar5: FComo suspira a cora

    pelas correntes de !ua, assim, por ti, "eus, suspira a minha alma

    (Sl >6) A tradu?=o de Lutero B mai- en5ti1a& oi- tran-lada F-u-iraG

    or F.ritarG (schreit) Wuer dier& em meio ao abandono de %eu-& o -er

    ;umano .rita& .eme& -e de-e-era& oi- enJer.a 1om roundidade e dor

    o abi-mo em 2ue -ua aarente auto"-ui1i4n1ia o le3ou FNo 1ulto -e

    arti1ula3am o .rito& a lamenta?=o e a re1e or auda da e--oa 2ue -e

    en1ontra3a ora da rela?=o 1om %eu-& 2ue n=o 1on-e.uia mai- enJer.ar

    o -eu ro-toG ()

    Ne--a er-e1ti3a& a poimnica tem a 3er 1om o 1lamor e o

    lou3or da 1riatura erante o -eu Criador O -er ;umano 1lama elo;5lito de 3ida 2ue ro3Bm de %eu- e o lou3a or e-te ;5lito 2ue o

    mantBm& 1omo airma o Kltimo -almo: F#odo ser $ue respira louve ao

    Senhor. %leluia&G (Sl 69Q)

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    Hoener (998) airma ainda 2ue:

    O- rin1iai- a.ente- da poimnica eram& -obretudo& o-

    Sa1erdote- (L3 6-- 6 Sm 67--)& o- an1i=o- e u@e- 2ue tomam

    de1i-e- em 1a-o- de 1onlito (Rt >)& o- roeta- 2ue de-en3ol3em na

    -ua r5ti1a a admoe-ta?=o e a 1on-ola?=o indi3idual e 1oleti3a ( Sm

    6 I- >96--) e& em rimeiro lu.ar& o- -5bio-& ;omen- do o3o 2ue

    tran-mitiam 1omo ai- de am@lia o- 1on-el;o- da -abedoria oular

    ara o- il;o- (P3 >--) (Q)

    Nota"-e 2ue a poimnica e-t5 no 1ora?=o do Anti.o Te-tamento&

    oi- re--alta e airma 1ate.ori1amente 2ue tudo a2uilo 2ue torna lena a

    3ida B 1on1edida elo om Pa-tor&

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    1ru A FparaclesisG remete ao 1on-olo da -al3a?=o 2ue Cri-to oere1e

    or meio de -ua .ra?a ( T- 6Q) entretanto& i.ualmente admoe-ta -

    e--oa- a tran-ormarem -ua- 3ida- 1otidiana-& de-aiando"a- a realiaruma identii1a?=o 1om

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    X N=o or Kltimo&poimnica B a airma?=o de uma 3ida 1;eia de

    di.nidade Ali& onde a 3ida 1orre eri.o 1om -ua- 1ontradi?e- -o1iai-&

    or eJemlo& e--a 3ida -e a re-ente ' imo--@3el de-a--o1iar a auda-i1ol0.i1a e e-iritual da a?=o -o1ial Ne--e -entido& a poimnica em

    Cri-to B anKn1io de um e3an.el;o inte.ral ( Q"QQ)

    Portanto& odemo- 1on1luir or ora& 2ue tanto a teoria 2uanto a

    r5ti1a dapoimnica e-t5 -u-tentada na tradi?=o do om Pa-tor 2ue d5 a

    -ua 3ida or -ua- o3el;a-& 1omo o om Pa-tor do Anti.o Te-tamento&

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    ' imortante re--altar& or im& 2ue a 1on1e?=o b@bli1a ne--a

    er-e1ti3a deiJa 1laro 2ue o- -ere- ;umano-& ae-ar de terem

    oten1ialidade-& n=o -=o oniotente- Somo- -ere- inito-& limitado- emar1ado- ela- 1ondi?e- e4mera- da no--a ;umanidade

    Outra ideia b@bli1a 2ue Clinebell (999) ob-er3a B a 1omreen-=o

    ;ebrai1a da- e--oa- Era e--en1ialmente n=o duali-ta& ou -ea& a @blia

    a--inala 2ue a 3ida ;umana de3e -er entendida de orma inte.ral& em

    unidade de dimen-e-& dentro de uma 3i-=o ;ol@-ti1a& em uma 3i-=o

    1omunit5ria:

    a) ' a--im 2ue a @blia reairma o -entido de .lorii1ar a %eu- no

    1oro (6Cor Q:67)& e n=o ora dele ou de-1on-iderando"o

    b) Wue -e de3e amar a %eu- 1om toda- a- dimen-e- ;umana-

    (M1 6:9)

    1) Wue -e de3e 3i3er a 3ida alimentando o- rela1ionamento- em

    a& shalom& do Anti.o Te-tamento& ou em 1omun;=o& koinonia& na

    er-e1ti3a do No3o Te-tamento

    d) O re-eito Cria?=o (e1olo.ia) 1omo ato Kni1o da 3ida F( viu

    "eus $ue tudo era )om

    e) A liberta?=o B tanto e--oal 2uanto -o1ial Tanto o e1ado

    2uanto a -al3a?=o -=o 1omunit5rio- e -o1iai-& a--im 1omo indi3iduai-&

    onde o No3o Te-tamento airma FCon;e1ere- a liberdade e a 3erdade

    3o- libertar5G (

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    Nota"-e 2ue o -er ;umano B 1omreendido ela- e-1ritura- em

    uma dimen-=o ;ol@-ti1a e inte.ral ara o 1re-1imento& 1onorme

    Clinebell (999)

    E--a 3i-=o de3e demon-trar o-iti3amente o aer do

    a1on-el;amento e da 1aelania 1ri-t=& oi- re--alta tanto a- 1ondi?e-

    eJi-ten1iai- da ;umanidade& -ua- oten1ialidade ad3inda- do Criador&

    2uanto o- ro0-ito- 1ri-t=o- ara e--a ;umanidade& ou -ea& em Cri-to&

    e--a ;umanidade tem 3ida& e 3ida em abundn1ia

    Pode"-e 1on1luir& or en2uanto& 2ue o mar1o b@bli1o"teol0.i1o

    aonta tanto o termo Fdia1oniaG 2uanto FpoimnicaG 1omo ala3ra-"

    1;a3e da a?=o 1ri-t= da r0ria I.rea no mundo& ou -ea& 1omo

    eJre--=o r0ria do mi-tBrio 1ri-t=o Podemo- a--inalar& ortanto& 2uetodo e 2ual2uer mini-tBrio da i.rea& 1omo o a1on-el;amento e a

    1aelania& B a?=o da Mi--=o de anKn1io da oa No3a& do 1uidado 2ue

    %eu- tem elo -er ;umano e& or outro lado& e3iden1ia tambBm a-

    oten1ialidade- do -er ;umano& 1riada- elo r0rio %eu-& a- 2uai-

    re3elam a- -ua- o--ibilidade- ara um de-en3ol3imento de ormainte.ral em Cri-to

    CUIDADO4 ACONSELHAMENTO E CAPELANIA CRIST

    Ini1ialmente& a ala3ra 2ue mel;or eJre--a b@bli1a e

    teolo.i1amente tanto a1on-el;amento 2uanto 1aelania B o termoF1uidadoG& ou o 3erbo F1uidarG

    A -e.uir& 3eamo- o trabal;o realiado or Hoener (998) -obre

    a an5li-e do termo F1uidarG em 2ue o reerido autor a um e-tudo

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    -obre o termo em -eu -entido etimol0.i1o e b@bli1o bem 1omo o

    trabal;o de Oli3eira (99>)

    Para Hoener (998)& o termo cuidarro3Bm do latim cura& 2ue

    a--inala uma rela?=o de amor e amiade& uma atitude de 1uidado& de

    de-3elo& de reo1ua?=o e de in2uieta?=o em rela?=o a al.uBm ou a al.o

    e-timado Portanto& o -entido a2ui de3e re--altar& 1onorme ob-er3a

    Hoener (998)& uma rela?=o e--oal& eJi-ten1ial& e& or 1on-e2u4n1ia&

    e-tabele1er uma reo1ua?=o rente 3ida de outra e--oa ou de al.o&

    1omo o 1uidado 1om o- enermo- ou 1om o meio ambiente

    Hoener (998)& ba-eado em o& a a -e.uinte ob-er3a?=o

    -obre o 1uidado:

    Z[B mai- 2ue um ato B uma atitude Portanto& abran.e mai- 2ue

    um momento de aten?=o& de elo e de de-3elo Rere-enta uma atitude

    de o1ua?=o& reo1ua?=o& de re-on-abilia?=o e de en3ol3imento

    aeti3o 1om o outro& oi- uma atitude era uma onte& ela 2ual

    de-1endem muito- ato- (6>"6)

    Ne--e -entido ainda& Hoener (998) eJemlii1a e 1omenta da

    -e.uinte maneira e--a 2ue-t=o:

    Wuando uma m=e airma: FE-tou 1uidando do meu il;o

    adoentadoG& -ubentendem"-e& ne-ta airma?=o& mKltilo- ato- Ato-

    1omo: e-tar reo1uado 1om -eu il;o le35"lo ao mBdi1o dar a ele& n=o

    aena- remBdio-& ma-& i.ualmente 1arin;o orar 1om e or ele& enim&

    e-tar r0Jimo dele or meio de a?e- di3er-a- 2ue 1omreendem uma

    atitude de 1uidado Ne--e -entido ode"-e airmar 2ue uma atitude de

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    1uidado abar1a o -er ;umano em -ua totalidade de 3ida No 2ue tan.e

    ao rela1ionamento ;umano& tanto a e--oa 2ue toma uma atitude de

    1uidar de al.uBm& 2uanto o indi3@duo ara o 2ual B diri.ida tal atitude&;5 um 1ontato n=o meramente @-i1o& ma- tambBm aeti3o"emo1ional&

    1on1retiando uma rela?=o de -ueito ara -ueito e n=o de -ueito ara

    -ueito"obeto& ou -ea& o 1uidado o--ibilita a di.nidade& oi- abre m=o

    do oder dominador e airma uma 1omun;=o entre -ere- reai- FA

    rela?=o n=o B de dom@nio -obre& ma- de com*vivncia N=o B urainter3en?=o& ma- intera+oG Por 1on-e.uinte& ode"-e reiterar 2ue -0

    re1ebemo- elo -e 1uidarmo- de outra- e--oa- ortanto& ne--a

    dimen-=o& aena- no- tornamo- e--oa no en1ontro 1om outra Per1ebe"

    -e& ent=o& 2ue a 1ate.oria 1uidado tem 1onota?e- 2ue -ueram a-

    no?e- 1omun- 2ue l;e -=o ali1ada- (6)

    Nota"-e 2ue o -entido ora re--altado a--inala 3i.oro-amente uma

    atitude de 1uidado total& n=o 1om o 2ue B arti1ular ou ontual& ma- -im

    1om o -er ;umano em -ua inte.ralidade& em -ua- mai- di3er-a- 5rea- e

    dimen-e-: @-i1a& aeti3o"emo1ional& -o1ial& e1ol0.i1a& 1ultural e

    e-iritual

    Outra 2ue-t=o imortant@--ima re--altada ainda or Hoener

    (998) B a rela?=o entre o- -ere- ;umano- 2ue de3e -er autada n=o elo

    dom@nio so)re& ma- ela convivncia Pode"-e 1omreender ne--a

    er-e1ti3a 2ue -0 re1ebemo- 1uidado -e 1uidarmo- tambBm de outra-e--oa- ortanto& ne--a dimen-=o ou rela?=o& aena- no- tornamo-

    e--oa eeti3amente 2uando e-tamo- no en1ontro 1om outra& ou -ea&

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    no- rela1ionamo- re-eito-amente%iante do eJo-to& Hoener (998)

    1on1lui a- -e.uinte- 1on-idera?e-:

    EJli1itando& o 1uidado 34 o- 1ontorno- 1on1reto- do- roblema-&

    da realidade& enJer.a e abra?a o -er em -ua inte.ralidade 3ital e&

    ortanto& n=o -e re-ume a aena- idelidade& a rin1@io- roi--ionai- e

    a de3ere- morai- imo-to- or uma -o1iedade de3era- inu-ta

    Per1eti3elmente e-1lare1edor B o 3o15bulo alem=o Sor!e& 1omumente

    traduido ao 3ern51ulo 5trio 1omo F1uidadoG& Freo1ua?=oG&

    Fali?=oG Se or um lado& a Sor!e remete ara o 1uidado de -i& or

    al.uBm ou or al.o (-rsor!e)& or outro& remete& i.ualmente& ara uma

    -itua?=o eJi-ten1ial de ali?=o& ou -ea& o de e-tar reo1uado 1on-i.o

    me-mo& or al.uBm ou 1om al.o (sich sor!en um) O termo in.l4- care&

    da me-ma orma& tra 1on-i.o a idBia de um 1uidar -ol@1ito& bem 1omo o

    de um 1uidar an-io-o e alito unto a al.uBm ou a al.o Con1lui"-e 2ue&

    uma atitude de 1uidado rente a e--oa-& re2uer en3ol3imento& oi- Fo

    1uidado B a2uela rela?=o 2ue -e reo1ua e -e re-on-abilia elo outro&

    2ue -e en3ol3e e -e deiJa en3ol3er 1om a 3ida e o de-tino do outro& 2ue

    mo-tra -olidariedade e 1omaiJ=oG Tal atitude B a 1ondi?=o rB3ia ara

    o e1lodir da amoro-idade ;umana& ainal& 2uem 1uida& ama e& 2uem

    ama& 1uida (6Q)

    Hoener (998) a ainda um e-tudo -obre eJre--e- 1orrelata-

    ao termo F1uidarG no Anti.o Te-tamento e No3o Te-tamento:

    O rin1ial 1orrelato do termo cuidar no Anti.o Te-tamento (AT)

    B o 3erbetesh+mar Ao lon.o do te-tamento ;ebrai1o ele aare1e >9

    e e- A ideia b5-i1a da rai de-te termo 1onorme o %i1ion5rio

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    Interna1ional do Anti.o Te-tamento& B a de FeJer1er .rande oder

    -obreG& -i.nii1ado 2ue ermeia a- 35ria- altera?e- -emnti1a- -orida-

    elo 3erbo Combinado 1om outro- 3erbo-& o -entido eJre--o B o deFaer 1om 1uidadoG& Faer dili.entementeG& or eJemlo& 1omo

    aare1e em Nm 6: F()'orventura& n+o terei cuidado de falar o

    $ue o Senhor ps na minha )ocaG O 3erbo ode 3ir a eJrimir tambBm

    a aten?=o 1uidado-a 2ue -e de3e ter 1om a- obri.a?e- 1ontida- em lei-

    e na r0ria alian?a de %eu- 1om o -eu o3o& 1omo eJre--o em $n6867 ou J 9Q *re2uentemente& o 3erbo ainda B utiliado ara

    de-i.nar a ne1e--idade de -er 1uidado-o rente - r0ria- a?e- rente

    r0ria 3ida (Sl 76 P3 6)& ou ainda& de-i.nar a atitude de al.uBm

    de dar aten?=o ou re3eren1iar %eu-& outra- e--oa- ou @dolo- (O- >69

    Sl 6Q) O 3erbo sh+mar abran.e ainda o- -entido- de Fre-er3arG&FarmaenarG e Fa1umularG a ira (Am 666)& o 1on;e1imento (Ml D)& o

    alimento ($n >6) ou 2ual2uer 1oi-a de 3alor (J D) m Kltimo

    de-dobramento da rai eJrime a ideia de Ftomar 1onta deG ou

    F.uardarG& ou -ea& en3ol3e manter ou 1uidar de um ardim ($n 6)&

    de um reban;o ($n 96) ou de uma 1a-a ( Sm 66Q)

    ' ne--a 0ti1a 2ue %a3i admoe-ta 9 8Q 66"> e D& utilia o termo ara alar do 1uidado e

    da rote?=o di3ina

    No 2ue tan.e ao No3o Te-tamento& o rin1ial 1orrelato de 1uidar

    B o 3erbete .re.o merimna A--im 1omo o termo alem=o sor!e e o

    in.l4- 1are& merimna ode remeter a doi- -i.nii1ado- Num -entido

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    ne.ati3o& B traduido or Freo1ua?=oG ou Fan-iedadeG do -er ;umano

    ' ne--e armetro 2ue merimna B emre.ado no Serm=o do Monte (Mt

    Q">) & ad3erte ara a- Ktei-

    reo1ua?e- 1on1ernente- 3ida di5ria ) airma& a artir da-

    elabora?e- teol0.i1a- de Leonardo o -obre o 1uidado 1om o -er

    ;umano no 1onteJto maior 2ue B o 1uidado 1om a naturea& o -e.uinte:

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    F1uidar da alma imli1a 1uidado- -entimento- do- -on;o-& do- de-eo-&

    da- aiJe- 1ontradit0ria-& do ima.in5rio& da- 3i-e- e utoia- 2ue

    .uardamo- dentro do 1ora?=oG (6D) Tal elabora?=o aonta o 1uidar1omo um ato inte.ral da eJi-t4n1ia ;umana

    Oli3eira (99>)& tomando airma?=o de ra\emeier& de-ta1a 2ue o

    1uidado 1om o -er ;umano e-t5 u-tamente na airma?=o doutrinaria da

    1ma!o "ei& ou -ea& 2ue o -er ;umano B ima.em e -emel;an?a de %eu-

    Portanto& ;5 uma di.nidade no -er ;umano 2ue l;e B atribu@da&

    1on1edida -em mere1imento 2ue ro3Bm de %eu- e 2ue -e manie-ta em

    -i me-mo

    Teolo.i1amente& ob-er3a Oli3eira (99>) 2ue o- ato- de

    mi-eri10rdia e 1omaiJ=o te-temun;ado- or

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    er-e1ti3a b@bli1a E e--a tradi?=o b@bli1a tem 1omo eiJo undante e

    arti1ulador o Cri-to da *B e o

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    a todo a2uele 2ue -e en1ontra ne1e--itado Contudo& e--e termo .uarda

    tambBm a- oten1ialidade- inerente- ao -er ;umano i--o n=o ode -er

    e-2ue1ido 2uando -e a A1on-el;amento e Caelania ne--aer-e1ti3a& oi- o a1on-el;ando n=o B um obeto& ma- um -ueito em

    1re-1imento I--o de3e -er 1omreendido 1omo um mote da Bti1a da

    auda 1ri-t= Por im& 3imo- 1uidado-amente o 3erbo F1uidarG& ou o

    -ub-tanti3o F1uidadoG rin1adeira- arte FCuidarG e F1uidadoG -=o

    a- ala3ra-& -em dK3ida& 2ue mel;or interretam& em Kltima in-tn1ia&toda e 2ual2uer a?=o 1ri-t= Ne--e -entido& o oJi.4nio aeti3o do

    A1on-el;amento e da Caelania Cri-t= B u-tamente a boa no3a de

    Sal3a?=o a todo a2uele 2ue 1r4: FPor2ue %eu- amou (1uidou) do mundo

    de tal maneira 2ue en3iou o -eu *il;o uni.4nito ara 2ue todo o 2ue

    nele 1r4 n=o ere?a& ma- ten;a 3ida eternaG (

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    1ara1ter@-ti1a- rimeira- da 1omunidade de B 1ri-t=& ou -ea& a

    re1uera?=o de -ua a?=o de dia1onia A- 1ri-e- na 3ida do -er ;umano

    -u-1itam 2ue-tionamento- eJi-ten1iai- ' bom 2ue eu eJi-ta] Por 2ue eueJi-to] S=o er.unta- 2ue re2uerem re-o-ta- 1on-i-tente- e eeti3a-

    ara a 3ida da e--oa em 1ri-e E-ta- er.unta- odem -er re-umida- na

    2ue-t=o 1entral: Como o--o a1eitar a 3ida a-" -ada e utura] E-ta

    er.unta rim5ria& e--4n1ia da bu-1a de -entido do -er ;umano& aonta

    ara alBm do mundo imamente Ela eJre--a o de-eo ilimitado do -er;umano or eli1idade& inte.ridade& a1eita?=o e a 1on-i.o me-mo e

    1om o- outro- O- 1ri-t=o- a1reditam 2ue ne-te de-eo elo 1Bu %eu-

    me-mo ermane1e na lembran?a da ;umanidade A- 1ri-e- na 3ida

    le3am& 1omo nen;uma outra eJeri4n1ia bio.r5i1a& a e-te de-eo

    ;umano rim5rio or %eu- A e--oa aetada or 1ri-e- -e dearairremedia3elmente 2uando -e reo1ua 1om e-ta- 2ue-te- " 1om a

    ne1e--idade de %eu- ' na 1omunidade de B 2ue a e--oa de3e

    en1ontrar aoio e arrimo na bu-1a or re-o-ta- eJi-ten1iai-

    Proi--ionai- da 5rea de SaKde Mental eriram or ano- de -ua ;i-t0ria

    um direito undamental do ortador de tran-torno- mentai- ao i.norar-ua dimen-=o e-iritual %ada a dii1uldade de delimitar B -in1era e

    1oerente 1omo direito undamental e a 1onu-=o mental relati3a a

    elemento- reli.io-o-& otou"-e n=o to1ar ne-te a-e1to da 3ida Por outro

    lado& 1on-tata"-e a dii1uldade de in-titui?e- denomina1ionai- ara

    tratar 2ue-te- reli.io-a- abertamente de orma a re-eitar o direito

    liberdade reli.io-a Sube-timar a- 1aa1idade- mentai- e 1o.niti3a- do-

    a1iente- em in-titui?e- -i2ui5tri1a- 1on-tituiu"-e em um entra3e ara

    a3an?ar na- releJe- -obre a eJeri4n1ia reli.io-a no 1amo da SaKde

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    Mental Por arte da- 1omunidade- de B 1ri-t=- 1oeJi-tem o- bon-

    ro0-ito- a artir do E3an.el;o 2ue en-ina a n=o aer a1e?=o de

    e--oa- na- rela?e- e 1uidado- e a 1ren?a milenar re1on1eituo-a 2ue34 a- atolo.ia- mentai- 1omo o--@3el 1a-ti.o di3ino ou o--e--=o

    demon@a1a Para anun1iar o Reino a todo- indi-1riminadamente B

    re1i-o -uerar tai- aradi.ma- e 1on-truir um no3o modo de inte.rar

    ortadore- de tran-torno- mentai- na- 1omunidade- A 1omunidade de B

    B o e-a?o ri3ile.iado ara a 1on1retia?=o do Reino a2ui e a.ora 'nela 2ue o ortador de tran-tor" no- mentai- a a eJeri4n1ia de um

    %eu- de amor e ternura O en1ontro de 1ri-t=o- 1omrometido- 1om o-

    3alore- do E3an.el;o ermite uma aroJima?=o real 1om %eu-& me-mo

    2ue& deendendo do .rau de tran-torno mental& n=o ;aa uma

    -i-tematia?=o e 1omreen-=o da rela?=o 1om a Tran-1end4n1ia Ante-da Pala3ra e-t5 a eJeri4n1ia Se ;5 limite- ara a1ol;er a Pala3ra alada

    e -i-tematiada& o me-mo n=o a1onte1e 1om a Pala3ra en1arnada& oi-

    e-ta remete diretamente eJeri4n1ia do -a.rado& ortanto& a1e--@3el a

    todo- $eni Ho-- *onte: ^;tt://___r1aat/detail-]

    idurn:reoJibi1tbrall:oai:e-tedubr:6D` A1e--o em: Q de de 966

    UNIDADE II

    OS FUNDAMENTOS DO ACONSELHAMENTO E DA

    CAPELANIA CRIST

    Objet!"# $e A%&e'$()*e+

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    X Con;e1er a- ori.en- ;i-t0ri1a- do A1on-el;amento e Caelania Cri-t=

    X A--inalar o- a-e1to- undamentai- da- teoria- em A1on-el;amento e

    em Caelania Cri-t=

    X Aontar atitude- em A1on-el;amento e Caelania Cri-t=

    X Identii1ar o- obeti3o- rin1iai- do A1on-el;amento e Caelania

    Cri-t=

    P)'" $e E#t/$"

    A -e.uir& are-entam"-e o- t0i1o- 2ue 3o14 e-tudar5 ne-ta

    unidade:

    , A1"'#e5)+e't" e C)%e)') Ct6: A%"'t)+e't"# H#t2&1"#

    , F/'$)+e't"# e Te"&)# e+ A1"'#e5)+e't" Ct6"

    , O# F/'$)+e't"# $) C)%e)') Ct6

    , C)%e)') H"#%t))&

    INTRODU=O

    FA--im 1omo o 1oro re1i-a do mBdi1o& a 3ida e-iritual da e--oa

    re1i-a do 1ael=oG

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    No 1onteJto reli.io-o de 1orte 1ri-t=& -=o dua- a- r5ti1a-& em e-e1ial&

    o A1on-el;amento e a Caelania& 2ue -=o mar1ada- elo termo FaudaG

    Amba- -e en1ontram no 1amo da Teolo.ia Pr5ti1a& bem 1omo alitur.ia& a edu1a?=o& a a-toral e o 1uidado (dia1onia)

    E-e1ii1amente& 1omo bem re--alta arriento- (6776)& o tema do

    a1on-el;amento B ba-tante amlo e deli1ado& en2uanto o tema da

    1aelania ainda B ou1o 1on;e1ido Ne--a 5rea ;5 2ue-te- ol4mi1a-&

    1omo a utilia?=o ou n=o de tB1ni1a- e ro1edimento- doa1on-el;amento -i1ol0.i1o ara o a1on-el;amento ou a 1aelania

    1ri-t= Contudo& e-te li3ro tem o obeti3o de -er did5ti1o& ou -ea& -er

    uma introdu?=o ao- tema- do a1on-el;amento e da 1aelania ara a

    orma?=o uni3er-it5ria em Teolo.ia N=o ob-tante& o leitor atento e

    intere--ado de3e bu-1ar na literatura e-e1ialiada -eu aroundamento' 3erdade& atB ent=o& 2ue ;5 bem mai- material di-on@3el em

    a1on-el;amento do 2ue em 1aelania

    %iante di--o& e-ta unidade de-en3ol3e e-tudo- no- 1amo- da ;i-t0ria e

    da- teoria- ura-& bem 1omo da- teoria- -obre a- r5ti1a- do

    A1on-el;amento e da Caelania Cri-t= ' imortante re--altar 2ueo1amo- na 5rea Ho-italar em Caelania e& ainda& 2ue o- 1on1eito-& a

    naturea& o- obeti3o-& o intento& a- dimen-e-& o- ro1edimento-& a-

    atitude-& o- in-trumento- e o- 1omortamento- em A1on-el;amento e

    Caelania Cri-t= oram ob-er3ado- e abordado- lu de dierente-

    autore-& un- bem 1on;e1ido- e outro- meno- elo Kbli1o e-e1ialiado

    ACONSELHAMENTO E CAPELANIA CRIST:

    APONTAMENTOS HISTRICOS

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    A1oman;ar& audar e ortale1er na B -emre oi uma ati3idade r0ria

    da I.rea de Cri-to *lor (969) ob-er3a tr4- modelo- b5-i1o- de

    a1on-el;amento 1ri-t=o durante o er@odo Anti.o e Medie3al:a) poimnica como instrumento a servio da disciplina eclesistica

    (1uidado 1om a B ara 2ue nin.uBm -e aa-ta--e do 1amin;o reto)

    b) poimnica como caminho de aperfeioamento da vida monstica

    (1uidado 1om a 3ida interior e eJeri4n1ia m@-ti1a de uni=o 1om %eu-)

    1) poimnica como fun+o teraputica (na 3i-=o de luta entreodere-& era 1omum a bu-1a de 1ura de male- atribu@do- ao- e-@rito-

    imundo-)

    Outra- reer4n1ia- ;i-t0ri1a- de--a ati3idade odem -er en1ontrada-

    lo.o no- rimeiro- 1em ano- da I.rea Cri-t= A ;i-t0ria re.i-tra teJto-

    1uidado-o- 1omo& or eJemlo& a Carta a uma Jovem 3i4va& e-1rita or

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    a1amamento- militare-& uma rel@2uia dentro de um orat0rio& 2ue

    re1ebia o nome de FCaelaG E--a 1aela i1a3a -ob a re-on-abilidade

    do -a1erdote& 1on-el;eiro do- militare- Em temo- de a& a 1aela3olta3a ara o reino& ainda -ob a re-on-abilidade do -a1erdote& 2ue

    1ontinua3a 1omo l@der e-iritual do rei& e a--im i1ou 1on;e1ido or

    1ael=o Com o temo& o -er3i?o de 1aelania -e e-tendeu ao-

    arlamento-& 1olB.io-& 1emitBrio- e ri-e- (6)

    Sil3a (969)& ao tratar -obre a 1on1eitua?=o de 1aelania& ob-er3a 2ue otermo aonta ara o 1ar.o& a di.nidade e o o@1io de 1ael=o Tal

    ati3idade B eJer1ida or um reli.io-o& 1at0li1o ou rote-tante&

    re-on-53el em re-tar a--i-t4n1ia reli.io-a e/ou realiar 1ulto ou mi--a

    na- in-titui?e- 2ue -er3e ' 1omum ter um lo1al denominado 1aela em

    rearti?e- Kbli1a- ou ri3ada-& e-1ola-& ;o-itai-& 2uartBi-& re-@dio-&uni3er-idade- et1& onde o 1ael=o atende - e--oa- e e--a- odem

    tambBm eJer1itar a -ua B Ob-er3a ainda Sil3a (969) 2ue B 1omum

    ;a3er in-titui?e- 2ue -0 t4m 1ael=o 1at0li1o ou rote-tante& ma- ;5

    tambBm in-titui?e- 2ue 1omortam a- dua- ramii1a?e- do

    1ri-tiani-mo& bem 1omo ora do a@- ;5 outra- reli.ie- 2ue tambBm t4meJer1ido e--a me-ma un?=o

    Sil3a (969) de-ta1a em -eu teJto a imortn1ia do ael do 1ael=o

    en2uanto a1ilitador Ele ob-er3a 2ue

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    FUNDAMENTOS E TEORIAS EM ACONSELHAMENTO

    CRISTO

    A 1omreen-=o tradi1ional de a1on-el;amento 1ri-t=o ode -eridentii1ada na- ala3ra- de Cun;a (99>) ao tratar -obre o tema 1itando

    Ma1\:

    O a1on-el;amento ara -er 1;amado 1ri-t=o re1i-a o--uir 2uatro

    1ara1ter@-ti1a-: 6 Ser realiado or um 1ri-t=o Ser 1entrado em

    Cri-to (Cri-to n=o B um adendo ao a1on-el;amento& ma- B a alma e o1ora?=o do a1on-el;amento& a -olu?=o ara o- roblema- I-to 1ontrata

    1om o 1ar5ter antroo14ntri1o da- -i1olo.ia- moderna-) Ser

    ali1er?ado na I.rea (a I.rea B meio rin1ial elo 2ual %eu- tr5- -

    e--oa- ao -eu 1on3@3io e a- 1onorma ao 1ar5ter de Cri-to) > Ser

    1entrado na E-1ritura Sa.rada (a @blia auda a 1omreender o-roblema- da- e--oa- e ro3er -olu?=o ara o- me-mo-)G (6)

    Contudo& tomemo- em termo- o 1on1eito ad3o.ado or Clinebell

    (999)& 2ue 34 o a1on-el;amento& o 2ual 1on-titui uma dimen-=o da

    poimnica& 1omo a Futilia?=o de uma 3ariedade de mBtodo- de 1ura

    (tera4uti1o-) ara audar a- e--oa- a lidar 1om -eu- roblema- e 1ri-e-de uma orma mai- 1ondu1ente ao 1re-1imento e& a--im& a eJerimentar

    a 1ura de -eu 2uebrantamentoG () Ne--e -entido& o a1on-el;amento

    tem un?=o rearadora 2uanto ao 1re-1imento de uma e--oa

    ' imortante& ini1ialmente& no- lo1aliarmo- -obre 2ual modalidade de

    a1on-el;amento n0- e-tamo- no- reerindo ou tratando a2ui arriento-

    (6776) are-enta 2uatro tio- de a1on-el;amento:

    7 A1"'#e5)+e't" %"%/)&

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    ' o 2ue o1orre no- rela1ionamento- di5rio- da- e--oa- 2ue tro1am

    roblema- e 1on-el;o- entre -i

    7 A1"'#e5)+e't" 1"+/'t&"Em muito- .ruo- latino"ameri1ano-& e-e1ialmente o- de 1ultura

    [email protected]& eJi-te e--a r5ti1a de a1on-el;amento em .ruo Se uma

    e--oa tem dii1uldade- em -eu lar re1orre ao- l@dere- da tribo& ent=o

    ele-& em .ruo& e-1utam e a1on-el;am

    7 A1"'#e5)+e't" %)#t"&)' uma r5ti1a eJer1ida or um a-tor unto a -ua 1omunidade Pre1i-a

    de rearo e muita 1omet4n1ia ara tratar o- mai- di3er-o- tema-&

    1omo: roblema- matrimoniai-& rela1ionamento- entre ai- e il;o-&

    di-uta- entre irm=o- na B& dii1uldade- e1onVmi1a-& dii1uldade- -obre

    a B& alta de -entido na 3ida& ;omo--eJualidade& al1ooli-mo& 3@1io dedro.a-& ro-titui?=o e roblema- emo1ionai- mai- roundo-

    7 A1"'#e5)+e't" %&".##"')

    E--e tio de a1on-el;amento B eJer1ido or 1on-el;eiro-& -i10lo.o- e

    -i2uiatra- E--e- -=o roi--ionai- 2ue o a-tor ode e de3e trabal;ar

    unto& oi- ;5 roblema- mai- rounda- na 1omunidade e or i--one1e--itam de um 1uidado maior

    No--o- e-tudo- a--inalam o a1on-el;amento a-toral rimeiramente&

    bem 1omo o roi--ional& 1om de-ta2ue ara o a1on-el;amento

    -i1ol0.i1o No--a er-e1ti3a B o di5lo.o E--e di5lo.o e-t5 imbu@do

    elo re-eito e 1on-idera?=o entre o- 1on;e1imento- da Teolo.ia e da

    P-i1olo.ia

    A3an?ando um ou1o mai-& arriento- (6776) are-enta a- 1in1o

    obeti3o- do a1on-el;amento& e ainda de-ta1a 2ue o me-mo n=o e-t5

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    indi1ado -omente ara o- momento- de 1ri-e& ma- B tambBm um meio

    de auda& 1om i--o 1orroborando 1om a ideia a1ima de Clinebell (999)

    ,eamo- o- 1in1o obeti3o-:6 Relatar a -itua?=o 2ue e-t5 enrentando

    Obter uma 3i-=o .lobal do roblema& e n=o rearar aena- em

    detal;e-

    %e-1obrir a- 1au-a-

    > Tomar de1i-e- Amadure1er ara 2ue& em -itua?e- utura-& o--a re-ol34"lo- or -i

    me-mo

    Mann0ia (678) tambBm 1orrobora ao are-entar o- -e.uinte- obeti3o-:

    a) AuJiliar o indi3@duo a al1an?ar o 1on;e1imento e a a1eita?=o de -i

    me-mob) AuJiliar o indi3@duo a anali-ar rumo- de a?=o alternati3o-

    1) Oere1er oortunidade- ao indi3@duo de e-1ol;er um modo de

    ro1eder 2ue -ea 3i53el

    d) Oere1er ao indi3@duo uma -itua?=o na 2ual tome ini1iati3a e a1eite

    -e re-on-abiliar or elaPara Collin- (677)& o a1on-el;amento tem o- -e.uinte- obeti3o-:

    a) E-timular o de-en3ol3imento da er-onalidade

    b) Enrentar mai- ei1amente o- roblema- da 3ida& o- 1onlito-

    @ntimo- e a- emo?e- reudi1iai-

    1) Promo3er en1oraamento e orienta?=o ara a2uele- 2ue erderam

    al.uBm 2uerido ou 2ue e-team -orendo uma de1e?=o

    d) A--i-tir a- e--oa- 1uo adr=o de 3ida l;e- 1au-e ru-tra?=o e

    ineli1idade-

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    e) Le3ar o indi3@duo a uma rela?=o e--oal 1om

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    X A eJorta?=o

    X O erd=o

    X A 1omun;=o& dentre outro-Se a--im odemo- no- reerir& e--e- in-trumento- t4m o obeti3o de

    oten1ialiar e--e 1re-1imento e-iritual inte.ral lu da a?=o do

    E-@rito Santo

    Ne--a er-e1ti3a& Clinebell (999) ob-er3a& ainda& -ei- dimen-e- da

    inte.ralidade da 3ida de uma e--oa:6 A3i3amento da -ua mente

    Re3italia?=o de -eu 1oro

    Reno3a?=o e enri2ue1imento de -eu- rela1ionamento- @ntimo-

    > Aroundar -ua rela?=o 1om a naturea e a bio-era

    Cre-1imento em rela?=o - in-titui?e- -i.nii1ati3a- em -ua 3idaQ Aroundamento e 3italia?=o de -eu rela1ionamento 1om %eu-

    Ca-tro (67D>) a a -e.uinte er.unta: 2ual -er5 a meta da ati3idade

    a-toral] Ele me-mo re-onde a--im Flo.i1amente 1omo todo

    1on-el;eiro& ro1ura audar a re1uerar a -aKde lena da er-onalidade

    do a1on-el;andoG (68) Ne--a dire?=o& Ca-tro (67D>) de-ta1a a--e.uinte- 2ue-te- do a1on-el;amento:

    a) A 1aa1idade de uma e--oa de ter o 1ontrole -obre -eu r0rio

    de-tino

    b) *aer -ua- r0ria- e-1ol;a-

    1) Ser re-on-53el tanto no de-en3ol3imento de -ua- a?e- 1omo no-

    re-ultado- da- me-ma-

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    ' undamental re--altar 2ue Ca-tro (67D>) a--e3era 2ue tai- 2ue-te- do

    a1on-el;amento& 2ue -e are-entam 1omo obeti3o- 2ue de3em -er

    tomado- dentro da -e.uinte er-e1ti3a: F3=o a1oman;ado-normalmente or uma militn1ia -er3i?al& uma atitude 3i15ria em

    rela?=o 1om o mundo& 1om o eJemlo de Ya2uelG ( 68)& ou -ea&

    -er3ir ao Sen;or ) arte de--a me-ma dire?=o 2uando ob-er3a 2ue:

    Z[ o a1on-el;amento a-toral B um o@1io e uma orma e-e1ial domini-tBrio do 1uidado a-toral na I.rea No a1on-el;amento a-toral& o

    emer.ir ;umano B romo3ido de maneira e-e1ial or meio de uma

    orma di-tinta de 1amin;ar 1om a- e--oa-& 1a-ai- e membro- de

    am@lia- ou e2ueno- .ruo-& no momento em 2ue enrentam de-aio- e

    dii1uldade- na 3ida O obeti3o maior& termo- -imle-& B 2ue 3i3am-abiamente lu do %eu- (7D)

    Por i--o& ara S1;iani (99>) a1on-el;amento a-toral de3e -er

    entendido teolo.i1amente 1omo:

    a) Ado?=o da -abedoria lu de %eu- 1omo a met5ora undamental 2ue

    re1on-tr0i a e-trutura te0ri1a e o- undamento- teol0.i1o- doa1on-el;amento a-toral em -olo irme

    b) Inte.ra?=o da- er-e1ti3a- -i1ol0.i1a- e teol0.i1a- lu da

    -abedoria de %eu- 1omo o rin1@io di.no ara orientar& 1omreender e

    realiar um tio de a1on-el;amento a-toral ao me-mo temo

    lenamente a1on-el;ador e lenamente a-toral

    1) A lu de %eu- 2ue deine a naturea e a orienta?=o de orma do

    mini-tBrio 1ri-t=o& de modo 2ue rontamente re1on;e1emo- a-

    dimen-e- Bti1a- e o 1onteJto moral do a1on-el;amento

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    d) A lu de %eu- 2ue orienta o- a1on-el;adore- a-torai- a 1amin;arem

    1om o- outro- na e-eran?a de 1on-truir uma -o1iedade de liberdade&

    u-ti?a& a& amor e inte.ridade e o- 1;ama& de orma -in.ular& a -etornar em teraeuta- ara um mundo mel;or

    S1;iani (966) ob-er3a ainda 2ue em a1on-el;amento a-toral B

    imre-1ind@3el 2ue -e ten;a 1laro 2ue 1ada -itua?=o re2uer ormula?=o

    de obeti3o- e-e1@i1o-& bem 1omo& em 1ada -itua?=o& 2ue -e ali2uem

    e-tratB.ia- r0ria- Contudo& ;5 tambBm de -e re1on;e1er 2ue ;5muita- o1orr4n1ia- em 1omum 2ue aontam ara um ro0-ito .eral ou

    undamental& o 2ual& ne--e 1a-o& B a -abedoria lu de %eu- Portanto& o

    ro0-ito mai- amlo de 1re-1er em -abedoria in1lui tr4- a-e1to-

    in-ear53ei- ara -e bu-1ar al@3io e re-olu?=o& ad3o.a S1;iani (966):

    7 C&e#1+e't" ') !#6"A eJeri4n1ia do a1on-el;amento a-toral tem de -er orientada ara

    audar o a1on-el;ando a en1ontrar no3a- e mel;ore- orma- de 1on;e1er

    e 1omreender a realidade& in1luindo a- dimen-e- da -ua r0ria

    e--oa& o mundo -o1ial& a- amea?a- do 3aio e a realidade da .ra?a do

    Sa.rado7 C&e#1+e't" e+ !&t/$e

    A eJeri4n1ia do a1on-el;amento de3e 1on3idar o a1on-el;ando a

    de-1obrir maneira- de -er e amar mai- -ati-atoriamente& 1om arti1ular

    4na-e na -ua rela?=o 1om outra- e--oa- " e-e1ialmente ami.o-&

    amiliare- e 1ole.a- de trabal;o " 1om o E-@rito de %eu- e 1on-i.o

    me-mo

    7 C&e#1+e't" e+ !"1);6"

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    A eJeri4n1ia de a1on-el;amento a-toral ro1ura 1aa1itar o

    a1on-el;ando a tomar boa- de1i-e- e in3e-tir ener.ia- no3a- em

    rela1ionamento- intere--oai-& roi--ionai-& na- ;ora- de de-1an-o&laer& alimenta?=o e-iritual& -er3i?o& e en1ontrar orma- de aoiar e--a-

    de1i-e- 1om inte.ridade ' undamental en1ontrar uma orienta?=o ara

    a 3ida 2ue -ea mai- li3re e e-eran?o-a& em meio -itua?=o -o1ial 2ue

    3i3emo-

    Portanto& S1;iani (966) entende 2ue o ro0-ito .eral doa1on-el;amento a-toral B audar o a1on-el;ando a de-1obrir 1omo

    3i3er uma 3ida mai- @nte.ra& moral e lena

    ri-ter (6789)& ao tratar da naturea do a1on-el;amento a-toral&

    ob-er3a 2ue ;5 muito- roblema-& do- mai- di3er-o- o--@3ei-& entre a-

    e--oa- ;oe Tal realidade a--inala a ne1e--idade de um mel;or rearoor arte de a-tore- e a-tora-& bem 1omo lideran?a reli.io-a 1omo um

    todo& in1luindo entendimento tB1ni1o e bu-1a or re-ultado- eeti3o-

    %e3e"-e re1on;e1er 2ue o a1on-el;amento a-toral n=o B uma ati3idade

    no3a& or mai- 2ue ten;a .an;ado 3i-ibilidade atualmente& 1omo no-

    1ur-o- de orma?=o teol0.i1a e na r0ria 1omunidade 1ri-t=& ele Bmuito anti.o

    Em -eu e-tudo ela 1omreen-=o da naturea do a1on-el;amento

    a-toral& ri-ter (6789) de-ta1a o- -e.uinte- elemento-:

    a) O a1on-el;amento a-toral re--ue um di5lo.o entre %eu- e o -er

    ;umano& na er-e1ti3a da *B Cri-t= Sea em 2ue -itua?=o or& %eu-

    -emre -e ar5 re-ente ne--a rela?=o (Mt 68:9)& or i--o em 1erto

    -entido& do onto de 3i-ta teol0.i1o& a eJeri4n1ia do a1on-el;amento

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    de3e -er 1omreendida 1omo uma ora?=o& uma 1on3er-a 1om %eu- na

    re-en?a de outra e--oa Wue re-on-abilidade no--a& 3o14 n=o a1;a]

    b) O a1on-el;amento a-toral tem 1omo 1onteJto o ambiente 1ri-t=o ere1ur-o- ou onte- Kni1a- Ou -ea& -emre e-t5 rela1ionado i.rea e ao

    1onteJto tii1amente 1omunit5rio Como& or eJemlo& na 3i-=o do-

    membro- da 1omunidade um 1on-el;eiro a-tor B um .uia e-iritual

    Ele ode atB n=o u-ar de--e oder& ma- tal realidade B di@1il de

    de-3en1il;ar Por i--o& 1abe ao 1on-el;eiro o--ibilitar auda ade2uada e--oa& oortuniando ara 2ue ela ten;a um mel;or entendimento da

    -ua -itua?=o e da- 1ondi?e- roor1ionada- or e--a rela?=o de auda

    1) O a1on-el;amento a-toral B di-tinto da- outra- modalidade- de

    a1on-el;amento roi--ional& or eJemlo& oi- ele B um ro1e--o de

    1on3er-a?=o entre um a-tor re-on-53el e um indi3@duo reo1uado ou.ruo @ntimo& 1om a inten?=o de ermitir 2ue tai- indi3@duo- re-ol3am

    a- -ua- reo1ua?e-& e a--im& o--am atin.ir uma a?=o 1on-truti3a

    Ne--e -entido& B undamental a 1ria?=o de 3@n1ulo- ante- me-mo de

    2ual2uer utilia?=o de tB1ni1a

    OS FUNDAMENTOS DA CAPELANIA CRISTNo 2ue -e reere 1aelania de3e"-e ob-er3ar& ini1ialmente& 2ue B uma

    a?=o 2ue na-1e a artir da intera?=o e da rela?=o de auda& de auJ@lio& de

    1ooera?=o e de 1uidado ;umaniado& onde a mar1a rin1ial B a da

    -olidariedade e da raternidade& 1onorme Soua (99Q)

    Se.undo arro- (998)& Caelania B uma ati3idade 1ua mi--=o B

    1olaborar na orma?=o inte.ral do -er ;umano& oere1endo

    oortunidade- de 1on;e1imento& releJ=o& de-en3ol3imento e ali1a?=o

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    do- 3alore- e rin1@io- Bti1o"1ri-t=o- e da re3ela?=o de %eu- ara o

    eJer1@1io -aud53el da 1idadania

    Na atualidade ;5 di3er-a- modalidade- de Caelania& 1ontudo -ede-ta1am entre a- mai- 1on;e1ida-:

    X Edu1a1ional

    X Car1er5ria

    X Ho-italar

    X MilitarX Emre-arial

    E--a- modalidade- 5 e-t=o em todo ra-il& de3idamente re1on;e1ida-

    or lei 1om uma lon.a ol;a de -er3i?o- re-tado- -o1iedade& 1omo B

    o 1a-o da 1aelania militar

    O 1ael=o& -ea 2ual or o 1onteJto em 2ue o- ti3er in-erido& tem ami--=o de audar a e--oa em -eu 1re-1imento utiliando o-

    in-trumento- r0rio- da auda 1ri-t= ou a-toral& o- 2uai- 5 oram

    1itado- a1ima a b@blia& a ora?=o& a 3i-ita?=o& a medita?=o& a eJorta?=o& o

    erd=o& a 1omun;=o& dentre outro-

    Ne--e -entido& 1abe ao 1ael=o de-en3ol3er ro1edimento-1onteJtualiado- -ua 5rea de a?=o& ou -ea& e-1ola& uni3er-idade&

    2uartel& re-@dio& ;o-ital bu-1ando -emre uma atua?=o em e2uie&

    ma- 2ue re--alte a- 1ontribui?e- e-e1@i1a- e r0ria- do trabal;o

    e-iritual -emre 1iente de 2ue a e--oa B um -er de 35ria- dimen-e-&

    e or i--o ele de3e eJer1er -eu trabal;o lu da interdi-1ilinaridade

    C)%e)') H"#%t))&

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    m bom eJemlo B a atua?=o do 1ael=o no ;o-ital E--e

    1onteJto tem -ua- e-e1ii1idade-& -endo muita- 3ee- mar1ado or

    1ontradi?e- 2ue l;e -=o r0ria-& 1omo:a) %e um lado& o adoe1er& a doen?a& o morrer e a morte

    b) %e outro& a 1on3i34n1ia 1om di3er-o- roi--ionai- da 5rea da

    -aKde e 5rea- ain- 2ue& indeendente de -ua- o--@3ei- 1ren?a-& t4m

    uma orma?=o roi--ional e-e1@i1a 2ue auta a -ua atua?=o& 1omo B o

    1a-o da enerma.em& da medi1ina& da i-ioteraia& da -i1olo.ia& daa--i-t4n1ia -o1ial& da admini-tra?=o dentre outra-

    A 1aelania ;o-italar B uma ati3idade 2ue remonta a data-

    lon.@n2ua- da no--a ;i-t0ria& or 3olta do- 1em rimeiro- ano- da Era

    Cri-t=& 1onorme Sil3a (969) Hoe ela 5 B re-eitada e re-ente

    o-iti3amente no- ;o-itai- Wuem a uma eJo-i?=o muitointere--ante -obre a 1aelania ;o-italar em no--o- dia- B Sil3a (969)

    A -e.uir& tran-1re3emo- al.uma- de -ua- rin1iai- ideia- -obre e--a

    2ue-t=o ,eamo-:

    Sil3a (969) lo1alia a 1aelania ;o-italar no 1onteJto da

    teolo.ia a-toral& mai- e-e1ii1amente na tradi?=o da Teolo.ia Pr5ti1a&2ue tem -ua ori.em no- e-tudo- de S1;leierma1;er (6DQ8"68>) E-te

    Te0lo.o oi re-on-53el or 1;amar a aten?=o do- e-tudo- teol0.i1o-

    ara a r5ti1a a-toral 1omo uma 5rea autVnoma& oi- 1omreendia 2ue

    a ri2uea da teolo.ia e-t5 u-tamente em -ua a?=o ou ali1abilidade

    Ne--e -entido& o te0lo.o bra-ileiro Yabatieiro (99) ob-er3a 2ue toda

    teolo.ia B r5ti1a& no -entido de inalidade mai- remente

    Sil3a (969) a o -e.uinte 1oment5rio -obre a lo1alia?=o da

    1aelania ;o-italar no 1onteJto da Teolo.ia Pr5ti1a:

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    A 1aelania ;o-italar -e in-ere na 1;amada teolo.ia r5ti1a

    1omo o -er3i?o 1ri-t=o da I.rea ao mundo do- doente-& na- 1a-a-& no-

    ;o-itai- Com o obeti3o de aud5"lo- a artir da B& da e-eran?a e da1aridade& em -ua luta ela re1uera?=o de -ua -aKde ou ela 1ura

    inte.ral da a1eita?=o e da ;umania?=o do- Kltimo- momento- da

    eJi-t4n1ia mediante o di5lo.o

    O -er3i?o de 1aelania ;o-italar 1on-i-te num mini-tBrio de

    aoio& ortale1imento& a1on-el;amento e 1on-ola?=o& de-en3ol3ido-unto ao- enermo- e -eu- amiliare-& un1ion5rio- e mBdi1o- do

    ;o-ital ' um -er3i?o de dimen-=o ;ol@-ti1a& 2ue 1on-idera o enermo

    uma unidade luridimen-ional Con-i-te em le3ar 1onorto em ;ora- de

    an.K-tia& in1ertea& ali?=o& de-e-ero e 1omartil;ar o amor de %eu-

    or meio de atitude- 1on1reta-: re-en?a .e-to- ala3ra- ora?e-teJto- b@bli1o- mK-i1a e -il4n1io A 1aelania ;o-italar B uma

    or.ania?=o reli.io-a interdenomina1ional 1om a inalidade rin1ial de

    re-tar a--i-t4n1ia e-iritual em in-titui?e- ;o-italare-

    A 1aelania 1olabora na orma?=o inte.ral do -er ;umano&

    oere1endo oortunidade de 1on;e1imento& releJ=o& de-en3ol3imento eali1a?=o do- 3alore- e rin1@io- Bti1o-& na re3ela?=o de %eu- ara o

    eJer1@1io da 1idadania A 1aelania realia tambBm a a--i-t4n1ia

    e-iritual& -o1ial e emo1ional - am@lia- de enermo-& e2uie- de -aKde

    do- ;o-itai- e e-tudante- de medi1ina

    %e a1ordo 1om auti-ta& a 1aelania ;o-italar tem 1omo

    1ara1ter@-ti1a -er um -er3i?o -anati3o& or2ue retende a aroria?=o da

    realidade e--oal atB o Kltimo in-tante de 3ida E--e -er3i?o (dia1onia)

    eJi.e& em rimeiro lu.ar& a 1olabora?=o do- 1ri-t=o- r0Jimo- ao mundo

  • 7/25/2019 Aconselhamento e Capelania Crist Ibei

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    do enermo& e-e1ialmente o- a.ente- mai- idVneo-& de-de o- a-tore-&

    di51ono- e o- lei.o- 2ue 3i3em e 1on;e1em o 1onteJto ;o-italar e

    odem audar na- ati3idade- no ;o-ital E--e trabal;o B ba-eado no1on1eito de Fatendimento inte.ralG em 2ue o a1iente tem uma

    a1eita?=o mel;or da ;o-italia?=o e tem mai- 1;an1e- de um r5ido

    ree-tabele1imento or ter tambBm 1ontemlado- o- a-e1to- e-irituai-

    e emo1ionai- ( Q"D)

    Teolo.i1amente& Sil3a (969) lembra 2ue 1omo toda a?=oa-toral& a 1aelania ;o-italar e-t5 undamentada na r0ria r5ti1a de

  • 7/25/2019 Aconselhamento e Capelania Crist Ibei

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    3i-itador %e3e& ortanto& -er o 1entro do ;o-ital e de todo o -i-tema de

    -aKde Por i--o& re1i-amo- ortale1er a rede-1oberta da 1aelania

    ;o-italar& uma 1aelania da ;umania?=o e da 3ida ara 1om o-doente-& e-e1ialmente o- mar.inaliado-& e-2ue1ido- e abandonado-

    ( D"8)

    Portanto& a Caelania Cri-t= B uma ati3idade le.itima do ambiente

    teol0.i1o& e-e1ii1amente do ambiente a-toral& o 2ual tem no uni3er-o

    b@bli1o -ua rin1ial in-ira?=o& na r0ria a?=o e atitude de

  • 7/25/2019 Aconselhamento e Capelania Crist Ibei

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    Por im& e-ta unidade te3e 1omo obeti3o tornar mai- e3idente ao

    leitor o- undamento- te0ri1o- e r5ti1o- do A1on-el;amento e da

    Caelania Cri-t=& e a--im o--ibilitar inorma?e- b5-i1a-& undamentai-e tB1ni1a- -em a- 2uai- e--a- 5rea- i1am aena- no 1amo do

    3oluntari-mo de-ro3ido de toda -orte de 1omet4n1ia-

    C)%e)') H"#%t))&5evando o amor de Cristo aos enfermos e

    necessitados Atuar no- ;o-itai- le3ando o amor de %eu-& Seu 1on-olo e

    al@3io num momento de dor E-ta B a rin1ial mi--=o da Caelania

    Ho-italar& 2ue& atra3B- de .e-to- de -olidariedade e 1omaiJ=o& tem

    le3ado a Pala3ra de %eu- n=o -0 ao- a1iente-& ma- tambBm ao- -eu-amiliare-& -em e-2ue1er ainda do- roi--ionai- de -aKde& tanta- 3ee-

    3i3endo -itua?e- de e-tre--e ou me-mo a--ando or momento-

    di@1ei- O- 1ael=e- re-eitam a reli.i=o de 1ada a1iente -em imor

    nada& aena- le3ando a Pala3ra 2uele- 2ue de-earem O $ue fa6 um

    capel+o7 O 1ael=o& inte.rante da e2uie multidi-1ilinar de -aKde& Buma e--oa 1aa1itada e -en-@3el - ne1e--idade- ;umana-& di-ondo"-e

    a dar ou3ido-& 1onortar e en1oraar& audando o enermo a lutar ela

    3ida 1om e-eran?a em %eu- e na medi1ina Oere1e a1on-el;amento

    e-iritual e aoio emo" 1ional tanto ao a1iente e -eu- amiliare-& 1omo

    ao- roi--ionai- da -aKde ' imortante elo 1om a 1omunidade lo1al8(%9:(S "O (;(8

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    3i3er ou uturo A rea?=o diante de tudo i--o B uma atitude -i1ol0.i1a

    1;amada de MECANISMO %E %E*ESA& 1la--ii1ada 1omo

    in1on-1iente Ei- al.uma- rea?e- de--a naturea: " RE$RESSO Oa1iente -e torna deendente do- outro-& -em autonomia& adotando

    atitude- inanti-& eJa.erando de-roor1ionalmente a .ra3idade do -eu

    1a-o re1lama -em undamento e 1on-tantemente do atendimento e da

    alimenta?=o 2ueiJa"-e 2ue o- arente- ou 1on;e1ido- n=o o 3i-itam "

    *ORMAcO REATI,A O- imul-o- e a- emo?e- 1en-urada- 1omoimr0ria- a--umem uma orma de eJre--=o 1ontr5ria& a1eit53el ara o

    1on-1iente No 1a-o de doen?a- lon.a- ou iora .ra" dati3a& o a1iente

    airma 2ue e-t5 -endo er-e.uido elo- un1ion5rio- do ;o-ital&

    adotando uma atitude deen-i3a e a.re--i3a& oi- e-te- rere-entam

    -orimento ara ele Pra.uea& Jin.a& a1u-a o- amiliare- de alta deintere--e& 2ue o- mBdi1o- -=o irre-on-53ei- " NE$AcO Ao tomar

    1on;e1imento do dia.n0-ti1o& o a1iente -e re1u-a a a1eitar 2ue e--e

    ro" blema de -aKde B dele A ne.a?=o un1iona 1omo uma rote?=o

    1ontra a an.K-tia Ele a1;a 2ue o re-ultado e-t5 errado& 2ue outro

    mBdi1o de3e -er ro1urado e 1ontinua tentando 3i3er 1omo -e aenermidade n=o eJi-ti--e& e3itando alar -obre o a--unto A ne.a?=o

    ode o1orrer em 1rente- 2ue adotam uma atitude triunali-ta ao

    airmarem: FEm nome de

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    membro- amiliare- e atB a omi--=o de 1uidado- A 3ida -01io"

    e1onVmi1a tambBm ode mudar radi1almente de3ido a- erda- O-

    amiliare- reudi1am o tratamento -e orem eJ1e--i3amentede-1oniado- em rela?=o e2uie do ;o-ital& 1om muito-

    2ue-tionamento- ou alite- Al.un- amiliare- -e -entem 1ulado- ou

    tran-erem a 1ula ao a1iente TambBm odem -e -entir 3@tima- do

    de-tino& 1a-ti.o de %eu- ou retalia?=o do inimi.o O enermo muita-

    3ee- re1i-a -e e-or?ar ara a1almar a am@lia Conorme aenermidade& al.un- amiliare- entram em 1ri-e de de-e-ero& tirando a

    tran2Uilidade do a1iente

    >?%511C%9:(S '%8% 31S1#%9@O=

    ,5rio- re2ui-ito- ne1e--5rio- do 3i-itador:

    " Ter -abedoria e ;umildade ara -aber 2ue 3o14 n=o B mel;or do2ue nin.uBm

    " Culti3ar uma er-onalidade am53el& a.rad53el& 1ati3ante

    " Ter ;abilidade de 1omuni1ar"-e

    " Ter ;umor e-t53el

    " Ter re-eito - oinie- reli.io-a- di3er.ente-" Ter di-1ernimento e -en-ibilidade na 1on3er-a?=o

    " Saber .uardar a- 1onid4n1ia- do- a1iente-

    " Saber u-ar a lin.ua.em e orma de aborda.em a 1ada e--oa

    " %ar temo e aten?=o ao a1iente 3i-itado

    " Ter -en-ibilidade ara 1om di-1ri?=o& -entir 2uando B o

    momento mai- oortuno ara 3i-itar

    " Saber e3itar a intimidade e n=o in3adir a ri3a1idade al;eia

    " Saber ou3ir

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    '81;CA'1OS % S(8(< OBS(83%"OS ;% 31S1#%9@O %

    (;(8

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    do 2uarto Na dK3ida& er.untar no o-to de enerma.em e 2ue de3e

    aer ara entrar no 2uarto (utiliar m5-1ara& lu3a& et1)

    '81;CA'1OS ?;"%

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    " Manten;a o- -e.redo- roi--ionai- (num leito de ;o-ital o

    a1iente ala muita 1oi-a de -i me-mo e de -ua 3ida e--oal)

    " Nun1a 1omente no- 1orredore- do ;o-ital& ou ora dele-& o tiode 1on3er-a ou en1amin;amento de -ua entre3i-ta mantida 1om o

    a1iente

    " A Bti1a de3e -er ri.oro-amente ob-er3ada Tome muito 1uidado

    " N=o 1o1;i1;e Pa1iente- are-entam alto n@3el de de-1onian?a

    " Aro3eite a oortunidade 1omo -e o--e a Kni1a Na medida doo--@3el& o mini-tBrio unto ao enermo& dentro de um ;o-ital de3e -er

    1omleto& numa Fdo-e Kni1aG

    " E3ite a intimidade eJ1e--i3a& n=o in3adindo a ri3a1idade al;eia

    (tanto do a1iente 2uanto do -eu a1oman;ante)

    " Re-eite a liberdade do a1iente 2uando ele n=o 2ui-er (ou n=oe-ti3er rearado ara) alar -obre -eu- roblema-

    " Nun1a tente mini-trar o enermo 2uando ele e-t5 -endo atendido

    elo mBdi1o ou ela enermeira& ou 2uando e-ti3er em ;or5rio- de

    reei?e-& ou 2uando a -itua?=o imo--ibilite (amiliare-& teleonando ou

    al.o imortante 2ue ele e-t5 a--i-tindo na T,)" N=o a?a rome--a- de 2ual2uer e-B1ie (1ura& 1on-e.uir

    medi1a?=o& maior aten?=o do- roi--ionai- de -aKde& tran-er4n1ia-&

    1on-e.uir entre3i-ta 1om o diretor) O r0rio ;o-ital tem meio- de

    -olu1ionar e--a- -oli1ita?e-

    " Em 1a-o de o--e--=o demon@a1a& ela- re1i-am -er di-1ernida-

    " Pre-te aten?=o no- 1artae- aiJado- na orta do 2uarto& oi-

    ele- orientam or 2ual moti3o 3o14 n=o ode entrar na2uele momento

    ou 2uai- o- 1uidado- 3o14 de3e tomar ao entrar no 2uarto Tal3e -ea

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    roibida a entrada or 1au-a de 1urati3o& tro1a de bol-a em a1iente-

    renai-& roibi?=o de 3i-ita or ordem mBdi1a O a1iente ode e-tar

    i-olado or 1au-a de roblema- de 1ont5.io e o 1arta e-tar5 orientando-e or ne1e--5rio utiliar m5-1ara& ale1o& lu3a- ou e3itar to1ar no

    a1iente TambBm ode e-tar tomando ban;o

    " E3itar aertar a m=o do a1iente& a n=o -er 2ue a ini1iati3a -ea

    dele

    " Nun1a -entar"-e na 1ama do a1iente& e3itando a--im1ontaminar o doente ou -er 1ontaminado or ele Wuando o a1iente e-t5

    em 1irur.ia& o- len?0i- i1am enrolado-& n=o de3endo NIN$'M -entar

    ali

    " Pro1urar e-tar numa o-i?=o em 2ue o a1iente 3ea 3o14

    " Cuidado -e a -ua 3o or e-tridente" Se or in-ultado& reaa 1om e-@rito 1ri-t=o

    " Em -ua- 1on3er-a-& ora?e-& leitura- de teJto-& ale em tom

    normal E3ite a orma di-1ur-i3a e 1om 3o e-tridente& a n=o -er 2ue

    -ea em ambiente amlo

    " Ob-er3ar -e o a1iente e-t5 1om mal"e-tar (n5u-ea- ou dor)&ro1urando abre3iar ao m5Jimo a 3i-ita

    %#1#?"(S %"O#%"%S '(8%;#( O '%C1(;#( ( O CO8'O

    C5A;1CO=

    Para o a1iente& o mBdi1o B a e--oa mai- imortante no ;o-ital&

    em 2uem ele deo-ita a -ua 1onian?a ' a 3i-ita 2ue ele de-ea

    an-io-amente ortanto& 2uando 1;e.ar o mBdi1o& ro1ure en1errar o

    a--unto ou ora?=o ou retirar"-e di-1retamente E3ite dar alite- -obre o

    tratamento do a1iente ou -obre a 1onduta do mBdi1o Pro1ure trabal;ar

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    53

    em ;armonia 1om o e--oal da enerma.em& oi- o- a1iente-

    deendem dele-

    %'51C%9@O BAB51C%=Sabemo- 2ue a enermidade B ro3eniente da ra?a ;umana em

    e1ado Em muita- -itua?e- a enermidade -ur.e or 1ula direta do

    r0rio indi3@duo 2ue n=o 1uida do -eu 1oro 1omo de3eria& ou or

    1au-a da 3iol4n1ia urbana Me-mo 2ue o indi3@duo -ea 1ulado de -ua

    -itua?=o& de3emo- le3ar"l;e uma men-a.em 2ue :6 68:Q Q9:66 667:9

    " An-iedade Salmo- >Q:69 Mateu- Q:6"> *ilien-e- >:Q"D

    I Pedro 6:D

    " Can-a?o Mateu- 66:8"9

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    " C;oro Salmo- 9:" Ao1ali-e 6:>

    " %e-nimo Salmo- >:66 Pro3Brbio- 68:6> *ilien-e- >:6

    Hebreu- 6:" %eu- -e 1omade1e I-a@a- 8:68 Lamenta?e- :"Q

    Cor@ntio- 6:"

    " %ire?=o di3ina Salmo- D: I-a@a- 6: >6:69 O-Bia- Q:6 Cor@ntio- 6:D"69

    " Ima1i4n1ia Salmo- D:6"6> D:8

    " Medo Salmo- >:>

    " Morte Ee2uiel 68: Salmo- Q8:9 Hebreu- :6>"6

    " Ora?=o Salmo :6" QQ:9 Lu1a- 66:7"6" Pobrea Salmo- >9:6D D9:

    " Preo1ua?e- Salmo- :

    " Rai3a Salmo- D:8 I Te--aloni1en-e- :6Q"68

    " Sorimento Salmo- :66 >:Q D:6 Cor@ntio- 6Q:68

    Hebreu- 6:>"6

    " Solid=o Salmo- 6Q:6 " Pre-en?a di3ina %euteronVmio 6:8

    *onte: ^;tt://___im_a1ao61ombr/;o-italar;tml` A1e--o em: Q

    de de 966

    UNIDADE III

    TEOLOGIA E PRTICAS EM ACONSELHAMENTO

    CRISTO

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    Objet!"# $e A%&e'$()*e+

    X Li-tar ro1edimento- ade2uado- ao 1on-el;eiro em A1on-el;amento

    Cri-t=oX Identii1ar a naturea do A1on-el;amento Cri-t=o

    X Con;e1er tB1ni1a- de inter3en?=o em A1on-el;amento Cri-t=o

    X %e-1re3er a- tB1ni1a- direti3a- e n=o direti3a-

    P)'" $e E#t/$"

    A -e.uir& are-entam"-e o- t0i1o- 2ue 3o14 e-tudar5 ne-ta unidade:, P&"%"#t)#4 t31'1)# e 1"+%"&t)+e't"# e+ A1"'#e5)+e't" Ct6"

    , P&"+"!e'$" " $"*" 1"+ " )1"'#e5)'$"

    INTRODU=O

    FN=o ba-ta dier"-e 3o1a1ionado ara o mini-tBrio a-toral ou ara o

    mini-tBrio do a1on-el;amento ara -er bem"-u1edido ne-ta- ati3idade-

    Ser 3o1a1ionado n=o B uma .arantia de 2ue a- 1oi-a- dar=o 1erta- Pro3a

    di--o B o .rande nKmero de mini-tBrio- 2ue d5 errado e de i.rea- 1om

    roblema- muita- 3ee- 1au-ado- or a-tore- E& da me-ma orma& de1on-el;eiro- 2ue n=o 1on-e.uem audar a- e--oa- H5 al.o mai- alBm

    da 1;amada e da boa 3ontade em aer a obraG Ne-ta unidade tem 1omo

    obeti3o abordar& o- ro1edimento- ade2uado- do 1on-el;eiro& bem

    1omo reletir -obre a naturea do A1on-el;amento Cri-t=o de orma

    introdut0ria

    E-ta unidade tambBm tem a mi--=o de de-en3ol3er a- tB1ni1a- de

    inter3en?=o 1omo orma de lembrar a todo- o- no--o- leitore- 2ue a arte

    de a1on-el;ar ;oe ne1e--ita muito mai- do 2ue boa 3ontade& 1omo

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    56

    temo- ri-ado ;oe -e a ne1e--5rio 1on;e1imento& ou 1omo di um

    ami.o& meu a-tor e doutor em P-i1olo.ia& B ne1e--5rio ter te1nolo.ia

    ara a1on-el;ar Poi- 2uem e-t5 do outro lado -=o e--oa- 2ue 3i3emem e-tado de -orimento ou 2ue re1i-am de orienta?e- e n=o odem

    1ontinuar -orendo mai- do 2ue e-t=o Portanto& 1abe 2uele- 2ue -e

    -entem 1;amado- 1uidar de -ua orma?=o& rearando"-e de orma

    ade2uada ara e--a ati3idade E-ta unidade 2uer -in.elamente 1ontribuir

    ne--e ro1e--o*undamentalmente -er=o abordada- tB1ni1a- de inter3en?=o em

    A1on-el;amento Cri-t=o& 1om de-ta2ue ara o- mBtodo- direti3o- e n=o

    direti3o-

    PROPOSTAS4 T>CNICAS E COMPORTAMENTOS EM

    ACONSELHAMENTO CRISTOWuando -e en-a na atua?=o do 1on-el;eiro 1ri-t=o& ne1e--ariamente -e

    de3e 1on-iderar roo-ta-& tB1ni1a- e atitude- em a1on-el;amento A

    -e.uir& e-taremo- eJondo al.uma- dela-& a- 2uai- n=o -=o inBdita-& ma-

    ro1uramo- identii1ar de maneira b5-i1a e undamental 2uai- de3em

    -er o- ro1edimento- e a?e- do 1on-el;eiro no 1onteJto a-toral,eremo- ainda 2ue e--a- roo-ta-& tB1ni1a- e atitude-& .uardada- a-

    de3ida- roor?e-& -er3em tambBm de ba-e ara o trabal;o da

    1aelania e -ua- mai- di3er-a- ati3idade-& em e-e1ia& 2uando o 1ael=o

    atuar na 1ondi?=o de 1on-el;eiro

    ' imortante ob-er3ar 2ue ;5 muito- e-1rito- -obre o a--unto&

    e-e1ii1amente 1om teoria- e mBtodo- de3idamente elaborado- H5

    tambBm di3er-o- teJto- -obre o a1on-el;amento 1ri-t=o e o

    a1on-el;amento -i1ol0.i1o& 2ue ob-er3am -eu- 3@n1ulo-&

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    1ontribui?e-& limite- e 1r@ti1a-& 1omo: Mann0ia (678)& Ca-era (678)&

    Collin- (677)& arriento- (6776)& Sentmartoni (6777)& Clinebell

    (999)& S1;iani (99>)& Sat;ler"Ro-a (99>) e Pereira (99D)H5 1erto 1on-en-o na literatura a1ad4mi1a e-2ui-ada or Sentmartoni

    (6777)& Collin- (677)& arriento- (6776)& Ca-era (678)& Clinebell

    (999)& Pereira (99D) dentre outro-& 2ue ao tratarem do tema do

    a1on-el;amento 1ri-t=o ob-er3am& de uma maneira ou de outra& a- ideia-

    de Carl Ro.er-& mBtodo n=o direti3o& rin1ialmente a2uele-rela1ionado- r5ti1a do a1on-el;amento Por i--o& ne--a dire?=o& uma

    roo-ta de a1on-el;amento a--a ne1e--ariamente elo

    e-tabele1imento de 3@n1ulo- entre o 1on-el;eiro e o a1on-el;ando& -em

    o- 2uai- B imo--@3el um bom de-en3ol3imento do a1on-el;amento

    Mann0ia (678) 1olo1a 1omo remi--a do a1on-el;amento 1ri-t=o a-rela?e- e--oai- e a 1entralidade da e--oa no a1on-el;amento

    %a me-ma orma& Sentmartoni (6777) tambBm o a& 1ontudo re--alta

    ainda a- mar1a- da naturea do a1on-el;amento 1ri-t=o& de onde -e ode

    inerir:

    a) E-t5 1onteJtualiada na mi--=o e na e3an.elia?=o da I.reab) Na auda& de-emen;a um trabal;o b@bli1o"teol0.i1o do anKn1io

    1ri-t=o

    1) ' uma ati3idade reli.io-a (1on-el;eiro e a1on-el;ando) onde de3e -er

    ob-er3ada a e--oa e -eu rela1ionamento 1om %eu-

    d) Ob-er3a o- limite- da atua?=o e da ati3idade do a1on-el;amento

    1ri-t=o e -ua- intera1e- 1om outra- ati3idade- de a1on-el;amento

    ' imre-1ind@3el 2ue o 1on-el;eiro ten;a atitude- de ematia&

    autenti1idade e n=o -ea o--e--i3o& -e.undo Sentmartoni (6777) Tai-

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    atitude- -=o 1on-iderada-& na literatura e-e1ialiada& 1omo -endo o

    onto undamental ara o -u1e--o de todo bom a1on-el;amento 2ue tem

    um ro0-ito de auda .enu@naarriento- (6776) li-ta o- -e.uinte- a-e1to- 2ue o 1on-el;eiro de3e dar

    aten?=o durante a entre3i-ta de a1on-el;amento:

    X Proor1ionar 1lima de 1onian?a

    X *aer 1om 2ue a e--oa -e -inta ao n@3el do 1on-el;eiro Para i-to B

    mel;or u-ar dua- 1adeira- ou oltrona-& ou uma de rente ara a outraem uma me-a

    X Em mente e tran-mitir e--oa 2ue B o--@3el enrentar a -itua?=o e

    atB re-ol34"la

    X E-1utar 1om muita aten?=o H5 e--oa- 2ue -e -entem ali3iada- de -ua

    1ar.a elo -imle- ato de 2ue al.uBm a- e-1uta 1om intere--e e amor

    X Ir 1atando& entre o- detal;e- do relato& o- o--@3ei- a--unto- 3entrai-

    rela1ionado-

    X N=o dar oinie- ne.ati3a- 1omo: F2ue mauG F2ue ;orrorG

    X N=o interromer o relato& a n=o -er 2ue -ea ara aer al.umaer.unta e-1lare1edora ou 2ue alte ara 1omletar o 2uadro

    X %i-1ernir em -il4n1io a-e1to- 2ue a e--oa oderia en1obrir e 2ue

    1orre-ondem a -eu modo de 3er o a--unto

    X Ao inal do relato& audar a e--oa a 3er o roblema 1omo um todo&

    -em rearar em detal;e-& a meno- 2ue -ea ne1e--5rio

    X Le35"la a re1on;e1er o- atore- 1entrai- 2ue entram em o.o

    X Aud5"la a en1ontrar a- 1au-a- A2ui B ne1e--5rio dar oortunidade

    ara 2ue a e--oa oine e 2ue ambo- dialo.uem atB 2ue 1on1ordem

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    X Audar a e--oa a aer um lano ou roor"l;e um al3o reali-ta 2ue

    tentar5 al1an?ar no- dia- -e.uinte-

    X Wuando ne1e--5rio& le3ar a e--oa a 1olo1ar -eu roblema diante doSen;or em ora?=o& edir liberta?=o e dar .ra?a- or ela

    X Ca-o a e--oa n=o -aiba orar& aer a ora?=o 1om a e--oa

    X Por im& aer uma -ele?=o de teJto- b@bli1o- e indi1ar ara a e--oa

    ler e meditar -obre ele- e rela1ion5"lo- ao- -eu- roblema-

    Sentmartoni (6777) are-enta a- -e.uinte- tB1ni1a- de inter3en?=o noa1on-el;amento& le3ando em 1on-idera?=o o rin1@io da n=o

    direti3idade:

    a) A &e."&+/);6" B 2uando o 1on-el;eiro -e eJre--a 1laramente&

    3erbal ou n=o 3erbal mente ao a1on-el;ando A- rin1iai- orma- -=o:

    a reitera?=o& a re-o-ta"e1o& a- eJre--e- e2ui3alente- e are1aitula?=o

    b) O &e.e" $" #e't+e't" 1om o obeti3o de 1riar um ambiente de

    emo?=o .enu@na& onde o--a ;a3er o 1ontato -in1ero da e--oa 1om -ua

    aeti3idade O- rin1iai- -inaau-a-& 1;oro& 1ontradi?e- entre

    eJre--e- 3erbai- e n=o 3erbai- et11) A &ee#t&/t/&);6" $" 1)+%" inter3en?=o 1om a inalidade de aer

    ree-trutura?e- do 1amo er1eti3o da e--oa& reerente a -ua e--oa

    (e.o) ou a ima.em de -i A artir do- 1on1eito- da $e-talt& a-

    inter3en?e- de3em -er: re--altar a Fi.uraG (tema eJl@1ito) 1omo B

    er1ebida ela e--oa& e-1lare1er uma o-i?=o entre o- 35rio- 1onteKdo-

    eJo-to-& oder amliar o -i.nii1ado do 2ue oi dito ou mudar a ordem

    de imortn1ia do- elemento- ela e--oa

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    Por im& Sentmartoni (6777) ob-er3a 2ue o 1on-el;eiro tem de ter o-

    de3ido- 1uidado- em -ua ati3idade %e3e e3itar 1olo1a?e- ou

    eJre--e- 2ue n=o 1ontribuem ara o obeti3o rin1ial doa1on-el;amento& 2ue -e.undo Mann0ia (678)& FB o de a1ilitar o

    1re-1imento da er-onalidade ao m5Jimo n@3el de maturidadeG (69)

    S=o ob-er3a?e- 2ue o 1on-el;eiro a--a ao a1on-el;ando 1omo -endo

    a- -ua- 1on1lu-e-& de orma morali-ta e -em ob-er3ar a- manie-ta?e-

    do -eu a1on-el;ando Se.undo Sentmartoni (6777)& i--o denota alta de1onian?a no- re1ur-o- do outro or arte do 1on-el;eiro e imede 2ue o

    obeti3o maior do a1on-el;amento -ea atin.ido

    Para de-en3ol3er uma rela?=o ade2uada no a1on-el;amento& Clinebell

    (67DQ)& em um teJto denominado FO- elemento- 1omun- a todo

    a1on-el;amentoG& trata de doi- iten- undamentai- e ne1e--5rio- ara oeJer1@1io de--e& o 2ual ode -er eJer1ido no 1onteJto do .abinete

    a-toral ou de um leito& no ;o-ital: o de-en3ol3imento de uma rela?=o

    tera4uti1a e a a1ilita ?=o da 1omuni1a?=o do a1on-el;ando

    Outro eJemlo de ro1edimento 3em de Collin- (677) em -eu teJto

    1l5--i1o& o li3ro: FO a1on-el;amento Cri-t=oG Ne--a obra& o reeridoautor are-enta a- tB1ni1a- de a1on-el;amento& 2ue 1on-idera 1omo

    -endo a- mai- b5-i1a- em uma -itua?=o de auda ante- de are-ent5"la-&

    orBm& ele a a -e.uinte re--al3a: e--a rela?=o de a1on-el;amento n=o B

    ne1e--ariamente de auda& ma- de uma rela?=o de auda 2ue de3e -er

    de-en3ol3ida em um ormato roi--ional ,eamo- a- tB1ni1a:

    7 Ate';6" @ O 1"'#e5e&" $e!e te't)& 1"'1e$e& )te';6" 'te*&) )"

    )1"'#e5)'$":

    X Contato- 3i-ual

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    X Po-tura relaJada& n=o ten-a e intere--ada

    X $e-to- naturai-

    7 O/!& @ I##" #*'.1) +/t" +)# $" /e /+) &e1e%;6" %)##!) $)+e'#)*e+7 O/!& e'!"!e:

    X Per1e?=o -ui1iente

    X E3itar eJre--e- 3erbai- e n=o 3erbai- di--imulada- de de-reo ou

    u@o ante1iada-

    X A.uardar a1ientemente o un1ionamento do a1on-el;andoX Ou3ir n=o -omente o 2ue o a1on-el;ando di& ma- a- -ua- reai-

    ne1e--idade-

    X E-tar atento ala e ao 1omortamento

    X Anali-ar a- rea?e- do a1on-el;ando diante da- -ua- inter3en?e-

    X Sentar"-e im03el

    X Limitar o nKmero de eJe1u?e- mentai- - r0ria- anta-ia-

    X N=o ul.ar ante1iadamente or meio da manie-ta?=o de -entimento-em rela?=o ao a1on-el;ando

    X Prati1ar a a1eita?=o da e--oa do a1on-el;ando

    7 Re#%"'$e& @ " b"+ 1"'#e5e&" 3 /+ b"+ "/!'te4 +)# t)+b3+ 3$e #/) 1"+%et

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    7 E'#')& @ t"$)# e##)# t31'1)# )1+) #6" !e&$)$e&)# ."&+)#e#%e1)()$)# $e e$/1);6" %#1"2*1)7 Ne##e 1"'tet":

    X O 1on-el;eiro B um edu1ador

    X O a1on-el;ando B arendi

    X O a1on-el;amento B um e-a?o ara a di-1u--=o

    X O a1on-el;amento B um e-a?o ara uma rela?=o -in1era e ;one-ta

    %iante de--a- roo-ta- 1om -ua- re-e1ti3a- tB1ni1a-& B imortante 2ue

    o 1on-el;eiro

    de-en3ol3a a 1aa1idade de 1on3er-ar 1om 3i-ta 1ria?=o de 3@n1ulo1om o a1on-el;ando A -e.uir& 3eremo- al.uma- ideia- de Clinebell-obre e--a matBria

    Clinebell (67DQ) orienta o- ro1edimento- ou atitude- durante arimeira -e--=o de a1on-el;amento:

    6 E-tabele1er o rapport 1omo ba-e ara a rela?=o tera4uti1a

    E-1utar de orma di-1ilinada& bem 1omo reletir -obre o--entimento- do a1on-el;ando

    Ad2uirir uma 1omreen-=o aroJimada do Fmar1o de reer4n1iainternaG da e--oa do a1on-el;ando a artir do -eu mundo e--oal

    > *aer um rimeiro dia.n0-ti1o -obre a naturea do roblema doa1on-el;ando& ou -ea& 1omo -ua- rela?e- e-t=o ra1a--ando ara

    -ati-aer a- -ua- ne1e--idade- e 2uai- -=o o- re1ur-o- e limita?e-ara aer rente a -ua -itua?=o

    Tendo 1omo ba-e e--e rimeiro dia.n0-ti1o& -u.erir umaaroJima?=o ara dar auda

    Q Se ;ou3er a ne1e--idade um a1on-el;amento 1ontinuado& ro1eder1om a e-trutura?=o de--a rela?=o de auda

    Para a1ilitar a eJre--=o do- -entimento- do a1on-el;ando& Clinebell(67DQ) a a- -e.uinte- 1on-idera?e-:

    6 E3itar muita- er.unta-& ma- aer o m@nimo re2uerido ara obteraena- o- dado- e--en1iai-

    *aer er.unta- -obre -eu- -entimento-& or eJemlo: 1omo -e -ente

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    Re-onder a -entimento- de 1onteKdo- intele1tuai-

    > Ob-er3ar o- 1amin;o- 2ue le3am ao n@3el emo1ional da1omuni1a?=o

    E-tar arti1ularmente alerta ara de-1obrir -entimento- ne.ati3o-

    Q E3itar tanto a interreta?=o rematura de 1omo un1iona a e--oa ou

    -ua- orma- determinada- de -entir& 1omo dar 1on-el;o- rematuro-

    PROMOVENDO O DILOGO COM O ACONSELHANDO

    No a1on-el;amento& B undamental ao 1on-el;eiro de-en3ol3er a1aa1idade de romo3er o di5lo.o 1om o a1on-el;ando Portanto& -aberou3ir e 1omreender B imre-1ind@3el ara o bom eJer1@1io de-taun?=o Clinebell (67DQ)& 1itando Porte- *il;o& de-1re3e 1in1o atitude-2ue o--ibilitam dierente- 1ara1ter@-ti1a- de re-o-ta- do a1on-el;andoara dar mai- -en-ibilidade no trato 1om o a1on-el;ando:

    6 E!"/t!) uma re-o-ta 2ue indi1a 2ue o 1on-el;eiro tem1aa1idade de aer um u@o de relati3a bondade& aroria?=o&eeti3idade e 1orre?=o Tem 1ondi?=o de 1omreender em 1erta ormao $ue o aconselhando pode e deve fa6er -e ;5 1on-e2u4n1ia- .rande-ou rounda-

    I'te&%&et)t!) uma re-o-ta 2ue indi1a o intento do 1on-el;eiroor en-inar& or are-entar ou mo-trar um -i.nii1ado aoa1on-el;ando #em compreendido de certa forma o $ue o

    aconselhando pode ou deve pensar. De )%"" uma re-o-ta 2ue indi1a 2ue o 1on-el;eiro intenta

    a--e.urar& reduir a inten-idade emoti3a do a1on-el;ando (a1alm5"lo)Po--ibilita& de 1erta orma& ao a1on-el;ando -entir"-e ora de--a-itua?=o de de-e2uil@brio

    > I'$)*)t2&) uma re-o-ta 2ue indi1a 2ue o 1on-el;eiro intentaobter mai- inorma?e-& in-i-tir na 1on3er-a?=o& -obre uma lin;a

    determinada I--o o a 1;e.ar 1on1lu-=o de 1erta orma 2ue oa1on-el;ando de3e ou ode -e de-en3ol3er& benei1iando mai- a1er1ade um onto determinado

    C"+%&ee'#6" uma re-o-ta 2ue indi1a 2ue ;5 a inten?=o do1on-el;eiro em er.untar ao a1on-el;ando -e tem 1omreendido

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    1orretamente o 2ue Fdi--eG& 1omo F-enteG i-to& 1omo Fima1taG nele&1omo o F34G

    %iante di--o& temo- a irme 1on3i1?=o da imortn1ia 2ue B -aber ou3ir

    e re-onder no a1on-el;amento& oi- a4"lo- de orma ade2uada B uma

    3irtude indelB3el n=o -0 do 1on-el;eiro& ma- tambBm do 1ael=o

    Taman;a B a imortn1ia de--a- dua- ;abilidade- 2ue eJi-te muita

    literatura e-e1ialiada em -i1olo.ia& a1on-el;amento e 1aelania 2ue

    3er-a -obre e--e- a--unto-

    A -e.uir& are-entamo- a- ideia- e a e-trutura de um teJto em e-an;ol

    de autoria de *aber e S;oot (67DQ) denominado F(scuchar D responder

    em la conversacin pastoralG& 2ue trabal;a e--a- ;abilidade-

    Para -e de-en3ol3er na 5rea do a1on-el;amento 1ri-t=o B imre-1ind@3el

    -aber ou3ir e re-onder ao a1on-el;ando *aber e S;oot (67DQ)ob-er3am ini1ialmente 2ue o 1on-el;eiro de3e de-en3ol3er uma atitude

    de a1eita?=o na rela?=o& na me-ma dire?=o de Ro.er- (apud: *AER

    SHOOT& 67DQ):

    e a alta de 1oer?=o or arte do 1on-el;eiro ermite o m5Jimo de

    eJre--=o de -entimento-& atitude- e roblema- or arte doa1on-el;ando ne-ta eJeri4n1ia Kni1a de 1omleta liberdade

    emo1ional& dentro de um mar1o de reer4n1ia bem delimitado& o

    a1on-el;ando e-t5 li3re ara re1on;e1er e 1omreender -eu- imul-o- e

    adre- de 1on-ulta- o-iti3a- e ne.ati3a- 1omo n=o oderia a4"lo em

    nen;uma outra rela?=o (677)Nota"-e 2ue a r0ria rela?=o entre o a1on-el;ando e 1on-el;eiro B

    onto imortant@--imo no ro1e--o tera4uti1o Ne--e -entido& o mBtodo

    adotado or Ro.er- (apud *AER SHOOT& 67DQ) B o n=o direti3o&

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    o--ibilidade- ara enrentar e de-en3ol3er -ua 3ida de orma

    e2uilibrada e -aud53el Ne--e arti1ular& *aber e S;oot (67DQ)

    1omentam:Z[ um do- a-e1to- mai- imortante- de--e mBtodo B 2ue o teraeuta

    de3e -er n=o direti3o 1om re-eito ao 1liente Somo- de oini=o de 2ue

    de3emo- e-tar re3enido- de-de o rin1@io 2ue Ro.er- u-a e-ta ra-e

    1omo mar1o de reeren1ial da rela?=o tera4uti1a O 2ue ele 1;ama de

    n=o direti3o aonta a2uela- e-1ola- tera4uti1a- na- 2uai- o teraeutadia.no-ti1a e 1omuni1a interreta?e- de -intoma- Ro.er- re1;a?a uma

    rela?=o na 2ual o a1on-el;ando -e tran-orma em um a1iente& e a--im

    -e torna um obeto Sobre e--a ba-e tambBm re1;a?a uma rela?=o na

    2ual o -i1oteraeuta FmoraliaG e Fdo.matiaG O a1on-el;ando de3e

    -e.uir -endo re-on-53el ela -ua r0ria 3ida de maneira 2ue n=o ode-e.uir nem um tio de er.unta- 2ue a--am re--ionar ou ormar& -e

    n=o B uma maneira de dire1ionamento (677)

    Ne--a er-e1ti3a& 1abe ao 1on-el;eiro a1ol;er a e--oa do

    a1on-el;ando 1omo um -er re-on-53el& e n=o 1omo obeto de -ua

    F-abedoriaG& uma 3e 2ue o r0rio %eu- em Cri-to tambBm a1ol;e atodo- o- -ere- ;umano- %e--a maneira& o 1on-el;eiro 1ri-t=o de3e&

    1omo -er3o de %eu-& tambBm ro1eder Contudo& *aber e S;oot (67DQ)

    re--altam 2ue e-ta a1eita?=o n=o B o Kni1o elemento de--a rela?=o

    Outra ideia 2ue *aber e S;oot (67DQ) de-en3ol3em B a da releJ=o do-

    -entimento- -i.nii1ati3o- Para Ro.er-& 1abe ao 1on-el;eiro

    roor1ionar uma rela?=o o-iti3a Para i--o& ele 1omreende 2ue a

    releJ=o B undamental Tal dinmi1a B o--@3el numa rela?=o n=o

    direti3a em 2ue a1on-el;ando& numa rela?=o de a1eita?=o& de-en3ol3e

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    uma releJ=o de -i.nii1ado de -eu- -entimento-& 2ue t=o -omente ne--e

    1onteJto& ou mel;or& u-tamente& ne--e 1onteJto de a1eita?=o a toda a

    dieren?a Ne--a er-e1ti3a a--im entende Ro.er-:na eJeri4n1ia tera4uti1a& um 34 a- -ua- r0ria- atitude-& 1onu-e-&

    ambi3al4n1ia& -entimento- e er1e?e- eJre--ada- eJatamente elo

    outro orBm li3re da- r0ria- 1omli1a?e- emo1ionai-& e& a--im -e 34

    a -i me-mo obeti3amente o 2ue abre 1amin;o ara a1eita?=o do -eu eu&

    de todo- a2uele- elemento- 2ue a.ora -e er1ebem 1laramente A--im -ea3an?a no 1amin;o da or.ania?=o e do un1ionamento mai- inte.rado

    do eu (69"66)

    A--o1iada a e--a- dua- ideia- e-t5 outra: a ematia *aber e S;oot

    (67DQ) ob-er3am 2ue F-imati1amente -intoniado- no- -entimento- do

    no--o interlo1utor Com a auda de uma -imatia -aud53el roetamo--obre ele& e e-tamo- arti1ularmente reo1uado- 1om o- -eu-

    -entimento-G (66)

    Ne--e -entido& ou3ir e re-onder em uma rela?=o de a1on-el;amento

    1ri-t=o de3e a--ar or uma rela?=o de a1eita?=o& de uma -i.nii1ati3a

    releJ=o do- -entimento- e ematia Tal ambiente& na 1omreen-=o deRo.er-& roor1iona a- 1ondi?e- tera4uti1a- ara 2ue a e--oa 3ea

    -ua- reai- 1ondi?e- e ne1e--idade- e o--ibilita ainda ao a1on-el;ando

    -eu de-en3ol3imento e 1re-1imento -aud53el

    ri-ter (6789)& ao tratar -obre a naturea do a1on-el;amento a-toral em

    -ua obra F(l cuidado pastoral en la 1!re0aG& ob-er3a 2ue ;5 ba-i1amente

    doi- mBtodo-: um direti3o e outro n=o direti3o A -e.uir& tran-1re3o o

    di5lo.o entre o- 1on-el;eiro- e -eu- re-e1ti3o- a1on-el;ando- 1omo

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    ilu-tra?=o do- doi- mBtodo- ,eamo- o rimeiro direti3o e o -e.undo

    n=o direti3o:

    7 A1"'#e5)+e't" $&et!"S&)7 P: Ol5& a-tor %e-de muito temo a- 1oi-a- n=o 3=o muito bem em

    min;a 1a-a (1olo1a"-e muito -entida)

    P)#t"&: ,ea bem& e-tou -e.uro de 2ue a- 1ir1un-tn1ia- n=o -=o t=o mal

    1omo are1em -er& e e-tou -e.uro de 2ue odemo- 3e"la- mel;or ara

    aud5"la lu da Pala3ra de %eu-S&)7 P: Pa-tor& o -en;or n=o -abe 1omo B m5 a min;a -itua?=o

    P)#t"&: Pen-o 2ue 3o14 3eio -e -o1orrer em -eu a-tor& n=o B i--o]

    *alemo- a.ora -obre o -eu roblema abertamente e ini1ie de-de o

    1ome?o&Me di.a tudo O]

    S&)7 P: Ten;o tanta 3ontade de 1on3er-ar 1om al.uBm7 A1"'#e5)+e't" '6" $&et!"

    S&7 B: ' 1omo 2uando ti3e o a1idente 1om o 1amin;=o Tudo de ruim

    me a1onte1eu& ma- a.ora eu me -into limo Wuando -oremo- no-

    eJimimo- de tudo 2ue temo- dentro de n0- Wuando er.untaram -e a

    min;a erna e-ta3a 2uebrada& eu alei: F2uebrada& 2uebrada& 2uebradaG&e a--im oi %i--e"l;e- 2ue o meu -orimento tin;a me eito -entir mai-

    erto do 1Bu

    P)#t"&: Ent=o& 3o14 -ente 2ue o -eu -orimento te3e um ro0-ito]

    S&7 B: Na 3erdade& ten;o uma 3ida muito dura Eu n=o -ei or 2ue

    min;a e-o-a a.e a--im de-ta orma lo.o a.ora 2ue ten;o tanta

    ne1e--idade e-tou -0 nin.uBm -e reo1ua 1om a min;a -itua?=o

    1om al.o 2ue eu 2uero& ma- -0 en-am em -i me-mo- Ela a1;a 2ue eu

    -ou lou1o

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    P)#t"&: Por 2ue 3o14 a1;a 2ue ela en-a i--o]

    S&7 B: Por2ue e-ti3e em um ;o-ital -i2ui5tri1o i--o oi ante- de

    1a-armo-Se.undo ri-ter (6789)& no rimeiro o 1on-el;eiro demon-tra ri.ide e

    1ontrola o rumo da entre3i-ta em 1ada momento& ae-ar de -e e-or?ar

    or aarentar imar1ialidade Nota"-e 2ue ele n=o er1ebe a ne1e--idade

    da a1on-el;anda Contudo& o -e.undo 1on-el;eiro e-or?a"-e em -e

    aroJimar e ermane1er 1om o- -entimento- do a1on-el;ando& o 2ualeJre--a uma 3ariedade de -entimento-& ma- dele- -e de-ta1am o de

    re1;a?o e deend4n1ia Portanto& ne--e -e.undo eJemlo& ob-er3amo-

    e--a 1ondi?=o 1omo -endo imre-1ind@3el ara a 1ria?=o de 3@n1ulo e

    entendimento do 1a-o& oi- o r0rio a1on-el;ando d5 o tom& ou mel;or&

    d5 o -i.nii1ado ara o- -eu- -entimento-& bem 1omo o- tema- 2ue 2uertratar ba-ta ao 1on-el;eiro e-tar atento

    CONSIDERA=?ES FINAIS

    E-ta unidade& 1aro aluno& oi e-truturada ara undamentar o ato do

    A1on-el;amento Cri-t=o roriamente dito A2ui oram tratada-

    roo-ta-& tB1ni1a- e ro1edimento- em A1on-el;amento Cri-t=oNe--e -entido& de-ta1ou"-e o tema da naturea do A1on-el;amento

    Cri-t=o& do 2ual& ela literatura 1on-ultada& -obre--ai o mBtodo n=o

    direti3o 1omo -endo uma da- o?e- mai- u-ada- ela .rande maioria

    do- e-e1iali-ta- 1on-a.rado- na atualidade E--a undamenta?=o 1ontou

    1om Sentmartoni (6776) e ri-ter (6789)

    A- roo-ta- are-enta- i1aram or 1onta de Sentmartoni (6776) e

    Collin- (677) %o rimeiro& a- tB1ni1a- de ro1edimento denominada-

    reormula?=o& releJo do -entimento e ree-trutura?=o do 1amo %o

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    -e.undo& o- -e.uinte- ro1edimento-: aten?=o& ou3ir& re-onder e

    en-inar

    O Pe&. $" 1"'#e5e&" '" A1"'#e5)+e't" Ct6" C"'#$e&);e#I'1)# Se.undo o- o-tulado- tradi1ionai-& o a1on-el;amento 1ri-t=o

    1on-titui uma 5rea e-e1ialiada do mini-tBrio e1le-i5-ti1o 2ue -e o1ua

    em audar o- indi3@duo-& am@lia- ou .ruo- a lidarem 1om a- re--e- e

    1ri-e- da 3ida O obeti3o do a1on-el;amento B dar e-t@mulo- e

    orienta?=o - e--oa- 2ue e-t=o enrentando erda-& de1i-e- di@1ei-&1ula-& ou de-aontamento- O ro1e--o de a1on-el;amento 1ri-t=o

    de3e& ortanto& e-timular o de-en3ol3imento -adio da er-o" nalidade

    audar a- e--oa- a enrentar mel;or a- dii 1uldade- da 3ida& o- 1onl

    ito- interiore- e o- blo2ueio- emo1ionai- auJiliar o- indi3@duo-&

    am@lia- e 1a-ai- a re-ol3er 1onl ito- .erado- or ten-e- intere--oai-&mel;orando a 2ualidade de -eu- rela1ionamento- e& i nalmente&

    1ontribuir ara a mu" dan?a do- adre- de 1omortamento

    autode-truti3o- ou dere--i3o- 5 internaliado- O obeti3o i nal B 2ue

    o- a1on-el;ando- 1;e.uem 1ura& arendam a lidar 1om -itua?e-

    -emel;an" te- no uturo e a--em a enrentar o- -eu- roblema- deorma 1oerente 1om o- en-inamento- b@bli" 1o- O ael do 1on-el;eiro

    1ri-t=o& ne--e ro1e--o& B& em e--4n1ia& o de le3ar a- e--oa- a terem um

    rela1ionamento e--oal 1om

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