capelania evangelica monografia do dr milton
TRANSCRIPT
1
Seminário Teológico PenielCaixa Postal 80
84001-970-Ponta Grossa / PR
MILTON VOSI DIBA MENGA
CAPELANIA NA POLICIA NACIONAL DE ANGOLA
Ponta Grossa /PR
Brasil 2012
2
MILTON VOSI DIBA MENGA
CAPELANIA NA POLICIA NACIONAL DE ANGOLA
Projeto de pesquisa apresentado ao Seminário Teológico Peniel como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Teologia.
Orientador: Professor e Pastor João Batista de OliveiraCoordenador: Professor Caleb Araújo de Oliveira
Ponta Grossa / PR
Brasil
2012
3
I
Dedicatória
A minha querida esposa (Amor da minha vida), NSIMBA MORENA ANDRE DANIEL, aos meus filhos, Ebenezer Vosi Diba Menga, Marcelina Luísa Vosi, Paulina Dikizeyeko Vosi, Maria Chantal Miltona Vosi,
Ao meu pai; Vosi Diba Menga Martin Luther e mãe Dikizeyeko Ntadila Paulina, Marcelina Luísa,
Miangu Beatriz (Tantine Bea), Maria Chantal Muilu (Mãe de muito tempo), Makuntulo Ndongala Garcia (Noko Gredo), Diaconisa Nsimba Madalena (Dona), serão sempre gravadas no meu coração.
Aos meus avos; Vosi Ndombele Martins e Ntemo Maria, Nguinamau António e Nzumba Maria,
Aos meus pais; Vosi Ndombele Martins, Vosi Ndombasi David,
Aos meus irmãos Tussiama Ludi Pedro e esposa Soki Pemba Martine, Vosi Diba Menga Jubileu, Vosi Nduka Trina Martins, Joana Ângela Martins, Vosi Suaminu Bibiana, Vosi Ndombasi David, Vosi Ntemo Maria, Vosi Nsimba Rocha, Vosi Ngiowa Samuel, Vosi Mayamba Rosita, Vosi Kamayituka Laura, Vosi Enee Zola, Vosi Diba Menga,
Aos meus tios e tias, amigos, aos povos não alcançados do mundo, colegas ministeriais, profissionais, académico e a grande família da igreja “CRISTO VOS CHAMA” Evangélica Pentecostal, em particular aos fiéis membro da igreja “CRISTO VOS CHAMA” do Golfe 2, Pedro Nanga e todos colegas do Colégio Cristão “Papa Vosi”, Pastor João Da Cruz Catchilingi, Chefes da Área do Ensino Geral, Particular e Adultos da Repartição Municipal da Educação de Belas distrito do Kilamba Kiaxi, Francisco António Armando, André Carlos Pungue, Catarina Pimentel, Diretores; Lumpini Miezi Mia Nzambi, Fidalgo Luís António.
Dedico a presente Monografia.
4
II
Agradecimento
Antes de todos, agradeço ao meu Deus todo-poderoso, autor da vida e do universo, de tudo que se vê e o que não se vê, o meu companheiro do dia-a-dia nas minhas viagens missionarias.
Aos Apostolo VOSI DIBA MENGA MARTIN LUTHER o meu pai biológico, espiritual e ministerial e Representante Legal da grande família da Igreja “CRISTO VOS CHAMA”, Pastor Prof. João Batista de Oliveira, o Coordenador desta obra, Professor Caleb Araújo de Oliveira, o orientador desta obra, Pastor José Rodrigues, família e Missão Cristã Mundial-MCM, Martin Ndongala, família e Eglise International El-Bethel Mirs de Bochum Allemanha, Bosco Nzambi Wizere o meu grande apoio nesta obra, Álvaro Pires Esteves e família, meu amigo de coração Dr. Henri Cephas, Le Eschatologue de Milão Itália, Christian Musobi, família e Eglise Flamme de L’Esperance de Oulin-Lyon-France, Renato Alves de Oliveira e família, João do Espirito Santo, Diekazeye Ndomanuele, Vema Augusto, Evangelistas Nsangu Mayimona, Kiala Nsangu Emanuel, Don João, Dielumbaka Mangani João, Landu Nzambikupovila, Pedro Nanga e todos colegas do Colégio Cristão “Papa Vosi”, João Da Cruz Catchilingi, Chefe da Área do Ensino Geral, Particular e Adultos da Repartição Municipal da Educação do Kilamba Kiaxi, Francisco António Armando, Catarina Pimentel, André Carlos Pungue, Diretores; Lumpini Miezi Mia Nzambi, Fidalgo Luís António.
Sociedade “PAPA VOSI E FILHOS”, Colégio Cristão “PAPA VOSI”, Colégio “PAPA DAVID”, Associação M.I.E.C “Missão Internacional Escola de Cristo” Milton Ministries International, pelo vosso apoio Espiritual e Moral.
Este é a expressão da minha gratidão, por tempos passados junto.
5
III
Índice
Dedicatória ………………………………….………………………………………… I
Agradecimento ………………………………………………………………………. II
Índice ………………………………………………...……………………….……... III
1. Introdução Geral ………………………………………………………….………... 1
01. Título do Projeto …………………………………………………………………. 1
02. Objetivo do Trabalho …………………………………………………………….. 1
03. Problemática do Estudo …………………………………………………………...1
04. Justificativo ………………………………………………………………………. 2
05. Metodologia ……………………………………………………………………… 2
06. Limitação do Trabalho …………………………………………………………… 2
07. Divisão do Trabalho ………………………………………………………………2
08. Dificuldade Encontrada …………………………………………………………...4
09. Contribuição a Ciência ……………………………………………………………4
2. Capitulo I: Capelania e a Policia: Tentativas das definições
1.0. Introdução ……………………………………………………………...…….. 5
1.1. Capelania
…………………………………………………………
………….. 5
1.1.1. Definições ……………..
…………………………………………….……….. 5
1.1.2. Tipos da Capelania ………………...
………………………………………… 7
6
1.2. Policia …………………………...
…………………………………………… 9
1.2.1. Sentidos Primarias ………………...
………………………….…………….... 9
1.2.2. Policia na sua Compreensão …………...
………………….………………… 10
1.2.3. Tipos e divisões da polícia
……………………………….….……………….11
1.2.4. Função e fim da Policia …………………..
……………….…………….…... 12
1.3. Capelania e Policia
………………………………………………….……….
12
1.4. Conclusão Primaria
………………………………………………………….
13
3. Capitulo II: Capelania na Policia Nacional de Angola se Existe ou não
2.0. Introdução …………………………………………………………..
………...15
2.1. Angola no Angulo Religioso
………………………………………….……..15
2.1.1. Apresentação de Angola
……………………………………………….…….15
2.1.2. Grande Período Histórico de Angola
……………………………….……….17
2.1.3. A Religião no contexto histórico de Angola
……………………….……….17
2.2. Capelania e Polícia em Angola
……………………………...………..……...18
7
2.2.1. A Organização da Polícia em Angola
………………………………..………18
2.2.2. Breve Historial da Policia
…………………………………...……….………20
2.2.3. A capelania na Policia Nacional nos grandes períodos
histórico
de Angola ……………………………………………………………….……20
2.2.3.1. Na época colonial
………………………………………………
…… 21
2.2.3.2. Durante a colonização
…………………………………………….…
21
2.2.3.3. Após independência e o partido Marxista-
leninista ………………… 22
2.2.3.4. Da Democratização, Paz ate
Hoje…………………………..……...... 22
2.3. Fé e Vida Religiosa na Policia Nacional de Angola
………...……….….……23
2.3.1. Promoção da Fé pela Moralidade, Civismo e Serviços
Sociais ……….……..23
2.3.2. Religiosidade Policial no Engajamento Pessoal e
Coletiva …………………23
2.4. Conclusão Secundaria
…………………………………………………….… 24
4. Capitulo III: Como Criar a Capelania na Policia Nacional
8
3.0. Introdução ………………………………………………...………….
……… 25
3.1. Importância da Capelania paramilitar nas entidades
Policiais ………..…….. 25
3.1.1 Estado e Igreja
……………………………………………...……….
………. 26
3.1.2. A Capelania e Legislação Angolana
…………………………………….….. 27
3.1.3. Ordem Nacional de Capelães Cristãs de Angola
………………….………… 29
3.1.4. A Escola de Formação dos Capelães Militares
……………………………... 29
3.1.5. Busca de pessoas e estratégias da criação da capelania na
Policia
Angolana ……………………………………………………………………. 31
3.1.6. Terceira Conclusão
………………………………………………………….
36
5. Conclusão Geral ……………….……...………………………………………... 37
Bibliografia …………………………………………………………….……….…… 40
Anexos ………………………………………………………………………….…… 42
9
Introdução Geral
01. Título do Projeto
O presente projeto intitula-se Capelania na polícia Nacional Angolana. O objeto a
estudar é a modalidade da criação da capelania na polícia Angolana, é questão de destaque
que vai levar a incluir ou a criar esse sector no seio da polícia.
02. Objetivos do trabalho
- Contribuir na pacificação dos espíritos.
- Evangelizar na polícia.
- Consolidar a moralização e apoiar a educação cívica.
- Incentivar a criação da capelania nas entidades concernentes.
03. Problemática do Estudo
10
No livro de Mateus no seu vigésimo oitavo capítulo, versículo dezanove a vinte,
mandou o Senhor Jesus de evangelizar todas as nações. No Atos dos Apóstolos capitulo um,
versículo 8; especificou que essa missão deveria começar em Jerusalém que pode ser sítio da
nossa vivência ou também do exercício da nossa profissão, onde passamos dois terços do
nosso tempo.
Sendo amigo de muitos agentes da corporação me deu a pergunta da existência de um
serviço sagrado ao pé da polícia assim como isso faz-se de costume. Observando que não
existe esse tipo de serviço, levanta-se uma outra questão do procedimento em vista da criação
deste serviço no seio da polícia nacional angolana. Será que tem razões fundamentais que
sustentam a prática da capelania no seio duma polícia? Essas razões correspondem-se a
entidade policial de Angola?
- A criação da capelania na policia nacional Angolana, necessita de:
- Uma ação de vulgarização quanto a sua importância. Essa ação deve fazer-se ao pé
das entidades concernente a saber: a Presidência da República, o Parlamento, o Executivo, a
Policia, as Igrejas e as entidades onde deve-se criar: Hospital, Prisões, Escolas, Exércitos,
Industrias, Universidades ou quaisquer outros locais onde existe espaço para a assistência
espiritual.
- Alguns atos legislativos, porque devem se inserir disposições na constituição da
Republica de Angola.
- A criação de uma ordem Nacional da Capelães cristão em Angola, onde deve se
incorporar neste concerto.
- A formação do próprio capelão depois de recrutamento.
A descrição do cargo do capelão em geral, e em particular da sua responsabilidade
num sector determinado.
A criação pode se fazer também assim como um movimento que começa de baixo para
cima, vai aparecer assim como de facto, no seio do sector da moral e cívica da polícia.
04. Justificativa
11
Tendo em conta a existência de uma taxa elevada da corrupção, a delinquência, altas
violações dos direitos humanos, a insensibilidade, injustiça social, o ateísmo, a incredulidade,
no seio da Polícia Nacional Angolana, criou em mim esta grande necessidade da criação da
Capelania Evangélica nesta instituição para evangelização na corporação da Policia Nacional.
Durante o meu ministério entre os anos 1997 ate hoje, na província de Benguela ao sul
do país e em Luanda ao centro, trabalhei na Evangelização, na penitenciaria de Benguela
durante três meses consecutivo pelo Desafio Jovem (Teen Chalenge), no Brasil ministrei por
varias vezes na prisão de Caldas Novas no Estado de Goiás, no ano 2007, pela Igreja de
Cristo, do pastor João, e por muitos anos ministrei nos hospitais; Sanatório de Luanda e
alguns privados, em muitos mercados da cidade de Luanda pela Igreja “CRISTO VOS
CHAMA”, onde exerço o ministério da palavra e o cargo do Representante Legal Adjunto,
Responsável do departamento da Evangelização e Missões, até a presente data, nas escolas
por onde estudei e ainda hoje onde estou exercendo a minha carreira profissional, Colégio
Cristão “PAPA VOSI”, todo este tempo foi criando em mim um profundo desejo de criar uma
Capelania Evangélica solida nestes locais, começando na policia Nacional e Escolas, como
prioridades.
A criação da mesma será para mais-valia Segundo o livro de I Timóteo 3:16, Josué
1:8.
05. Metodologia
- A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica. Serão utilizados livros e artigos
científicos relacionados a capelania evangélica.
-Vamos proceder por análise do sentido das palavras capelania evangélica, assim
como a descrição da tarefa do capelão, do papel da polícia.
- O estudo de caso polícia angolana e particularmente para verificar da existência da
capelania dentro dos seus departamentos.
- Aplicação de técnicas de evangelização e da criação.
- Recorrer aos procedimentos normais para criação duma instância social como aquela
de capelania.
12
06. Limitação do trabalho
A grande tentação no caso da inexistência da capelania e a obrigação de é pesquisar
sobre a capelania em geral, mas limitamos só na capelania militar no quadro da Policia
Nacional de Angola.
07. Divisão do trabalho
- O presente projeto dividir-se a em três capítulos:
- Definições dos termos.
- Descrição da polícia Angolana
- Busca das estratégias da criação da capelania no seio da polícia Nacional Angolana.
08. Dificuldade encontrada
As dificuldades foram enormes por inexistência da capelania no país e livros que
falam da mesma, constituíram grandes barreiras, as entrevistas não foram aceites pelos
agentes superiores da polícia em muitos casos, achavam-me como estranho, nas bibliotecas
era complicado o aceso por falta da carteira de estudante de teologia, a distância entre o
estudante, orientador e coordenador do projeto, isto não permitiu um acompanhamento
continua isto por falta de condições financeira.
09. Contribuição a ciência
Este trabalho vai ajudar, sendo um dos primeiros projeto que diz respeito a Polícia
Angolana e a capelania, cientificamente elaborado e que fornece os princípios da implantação
de uma estrutura religiosa dentro de uma organização e assim uma contribuição a missões e
técnicas para implantação e crescimento da igreja.
13
CAPITULO I:
CAPELANIA E A POLÍCIA: TENTATIVAS DAS DEFINIÇÕES
1.0. Introdução
As palavras não têm só um significado, mais sim vários. Cada significado depende do
uso e do contexto. Importante é especificar os sentidos das palavras que se empregam no
presente projeto.
1.1. Capelania
1.1.1. Definições
A palavra deriva-se duma outra, a capelania que também deu capelão.
Entende-se que a capela assim como igreja ou um templo zinho. Emprega-se neste
caso a palavras paroquia, congregação ou célula, reservando capela para a igreja no seio de
uma outra entidade como por exemplo, a escola, o cemitério. E neste ultimo sentido que usa-
se no presente contexto.
14
No dicionário Aurélio, capela e uma “pequena igreja de um só altar, uma divisão de
templo com altar próprio”. (1) No melhoramento define-se ali como “edifício religioso que
comporta geralmente um altar, um aposento consagrado ao culto numa instituição ou
moradia”. (2)
Muito mais, a capela é um local edificado normalmente no interior das dependências
de presídios, hospitais, escolas ou nas suas imediações e administrada e dirigida por um
capelão. (3)
Assim sendo, adotamos a capela como estrutura incorporada numa outra maior. E este
mesmo facto que faz dela uma pequena igreja.
Alias, acerca do capelão, Aurélio nos informa que é “um padre incumbido de rezar
missa em capela ou que da assistência espiritual a Regimentos Militares, Escolas,
Hospitais…”. (4)
No melhoramento; o capelão é um “padre encarregado de serviço religioso de uma
capela, um sacerdote que dirige serviços religiosos e presta assistência espiritual em
corporações militares…”. (5)
Julgando essas definições mais restritas, apresenta uma outra que disse mais
abrangente a saber:
Ministro Religioso (Íman - Islamismo, Padre - Católico, Pastor - Evangélico, Rabino-
Judaísmo,…) o autorizado a prestar assistência religiosa e realizar reuniões religiosas
(Cultos, Missas,…), Colégios, Corporações Militares, Hospitais, Presídios, Universidades
e outras Organizações.
OBS: Ao longo da história, muitos cortes e famílias nobres tinha também o seu capelão bem
como uma capela em casa ou em palácios. (6)
A seguir, os autores desses precedentes ideias, sublinhamos a diversidade religiosa da
capelania. O capelão na só dirige reuniões religiosas mas também presta serviços espirituais,
psico-religiosos ate mesmo sociais. Ele realiza isso dentro das organizações necessitadas e
bem estruturado isto é ligado também a circunstância particulares como a doença, a guerra, a
final o ultimo tempo da vida. É ai onde achamos importante o serviço do capelão.
15
E afinal, a capelania define-se assim como “Cargo ou dignidade do capelão” (7) ou
ainda “Cargo ou benefício do capelão”. (8)
Mais a capelania é:
Dar assistência espiritual em regimentos Militares, Hospitais, Presídios,
Asilos, Conglomerados, Escolas e a Carentes de tal ministério. É levar a fé, a
esperança e o amor (I Coríntios 13) é evangelizar (Marcos 16:15-16). É
aperfeiçoar a sua fé com as obras (Tiago:2:22). É fazer o bem (Tiago 4:17). Enfim
é uma visão Bíblica. (9)
Assim, seja a capelania um ministério pastoral especial e especifico que deve ser bem
descrito no quadro das instâncias do seu exercício, tem o caracter duma profissão e consiste a
um acompanhamento. Dizer que é uma dignidade é verdade, mas muito mais fala-se duma
ordem porque necessita o comprimento e o senso do dever.
A capelania implica entender os seus abrangidos, vela pelos pacientes, marginalizados,
vítimas de catástrofes… dai muitas vezes a sua incorporação dentro das unidades que já o
entendem. Faz-se parte das forcas armadas por exemplo:
Pela capelania fazemos as obras gerais do ministério, isto é evangelizar… Mas faz-se
aquilo tomando conta e especificamente o seu contexto.
ORIGEM DA PALAVRA CAPELANIA:
Dá-se entender que a capelania originou-se na frança segundo a Pastora Dra Rosicler
Sansana:
Capelania não é um termo moderno. É nome dado aos serviços religiosos prestados por
oficiais treinados e teve origem nas Forças Armadas do Exército em 1776. Conta-se que na França, um
oficial Sgt. Martinho ao encontrar um homem abandonado na rua debaixo de chuva e frio, cortou sua
capa e o cobriu num ato de solidariedade, humanismo, caridade, ajuda e amor ao próximo. Conta a
lenda que imediatamente o frio cessou, dando lugar a um lindo dia de Verão.
Deus recompensara, assim, Martinho por ele ter sido tão piedoso, partilhando a capa que
tinha para se agasalhar. E para que jamais se apagasse da memória dos homens este ato de bondade,
16
Deus suspende, nessa altura do ano, durante três dias o tempo frio, para que sorriam o céu e a terra
com a bênção dum sol radioso. É o Verão de São Martinho.
Ao morrer, esta capa foi levada como uma relíquia para a Igreja para ser venerada. Esta
igreja recebeu o nome de “Igreja da Capa”. Daí as derivações Capela, Capelão e Capelania.
1.1.2. Tipos da capelania
Existe uma variedade de capelanias, o seu numero equivalesse aquilo das unidades
onde exerce-se, todavia é geralmente subdividida a capelania em:
1- Capelania Militar
2- Capelania Escolar
3- Capelania Hospitalar
4- Capelania Carceraria
5- Capelania Institucional
6- Capelania dos últimos tempos
Esta divisão refere-se a qualidade do beneficente do serviço do capelão. Pode
distinguir a capelania a respeito de confissões religiosas existentes.
Fala-se assim da capelania Católica, Protestante, Islâmica e Judaica…
Acerca da primeira divisão, pode-se ler os seguintes tipos:
A capelania é um ministério espiritual de serviço a Jesus que cuida dos que estão de
alguma forma ou por algum tempo privados do convívio de suas famílias ou da sociedade.
Capelania Militar: prestada por oficiais militares com qualificação militar de capelão
em quarteis, corporações, regimentos, navios das forcas armadas (exercito, marinha e
aeronáutica), policiais e civis.
Capelania Hospitalar: presta por voluntários em hospitais, pronto-socorro,
Sanatórios, saúde mental, junto a pacientes e profissionais de saúde.
Capelania carceraria: voluntários em presídios, colonias penais, prisões, delegacias e
junto aos familiares dos encarcerados.
17
Capelania Escolar/Universitária: voluntários atuando dentro de escolas, institutos,
seminários universidade e imediações, atua junto ao corpo docentes, discentes e
administrativos.
Capelania institucional: voluntários em casas e abrigos de menores, empresas,
associações, orfanatos, asilos, repartições públicas e outras entidades sociais. (10)
Alias, a frente das diversidades religiosas existentes podemos classificar a capelania
em capelania correspondente a cada igreja ou religião.
Geralmente existem:
1) Capelania Católica Romana ou não.
2) Capelania protestante, Batista, Metodista: das igrejas saídas da reforma.
3) Capelania Evangélica: das igrejas pentecostais (reavivamento) Exemplo: Igreja
“CRISTO VOS CHAMA” Evangélica Pentecostal.
4) Capelania Religiosa não- cristã: Muçulmana…
5) Capelania das igrejas autóctones: das igrejas edificadas pelos próprios cidadãos do
país.
Existe a Capelania Cristã, segundo a Pastora Drª Rosicler Sansana.
Capelania Cristã é o exercício da função que visa à assistência espiritual, enfocando a pessoa
do Senhor Jesus Cristo no contexto do Reino de Deus e não apenas de um grupo religioso. É levar a fé,
a esperança e o amor (I Co. 13:13); é aperfeiçoar sua fé com as obras (Tg. 2:22); é ser ovelha de Jesus
(Mt. 25:35-36); é uma visão Bíblica.
Ao falarmos da Capelania, queremos alertar para a urgência da igreja em atuar nessa área tão
carente de pessoas qualificadas e acima de tudo, que amem verdadeiramente o ministério do socorro e
da misericórdia.
Jesus Cristo foi o maior exemplo de capelania. Ele é o Capelão dos capelães.
Que o Senhor nos abençoe com amor e graça ao lermos projeto.
1.2. POLÍCIA
18
1.2.1. Sentidos Primeiros
A polícia é “uma instituição encarregada de fazer respeitar a lei. (11) No sentido nato,
significa o regulamento da cidade. É a cidade, é o estado”. (12)
Etimologicamente, a palavra tem a sua origem do grego politeia de uma parte, e da
outra do latim politia.
Num primeiro caso significa “governo de uma cidade, administração, forma de
governo”. (13)
Guardou o mesmo sentido do latim.
Ate aqui, a política confunde-se com o próprio governo da cidade no seu papel de
fazer respeitar a lei regular a vida na sociedade. No contexto moderno, ela é a sua emanação,
o governo tendo muitos outros papeis a desempenhar.
1.2.2. A Polícia, na sua compreensão
Afirma-se da polícia;
Como todo conjunto de meios e funções ligados a manutenção da
ordem, numa sociedade constituída em estado; segurança da sociedade de acordo
com o preceituou a lei civil no contexto geral posta em prática pelo governo que
conforme a lei maior, é o expoente máximo à execução, através dos seus auxiliares
diretos e indiretos. (14)
A polícia é assim, não só um instrumento importante do governo e da
sociedade, mas também exerce um papel muito delicado que lhe pode desviar, neste
sentido, pensa Buarque de Holanda Ferreira.
É um órgão do poder executivo e como tal, esta hierarquicamente
subordinada ao governo. Ela deve, portanto seguir as diretrizes da politica
interna, mas deve segui-las na orbita da lei, e servindo-se apenas dos meios e
poderes que a lei lhe confere, pois de outra maneira, ela mesmo se tornara
19
culpada daquelas violações que dentro das próprias tarefas tem o dever de
reprimir. (15)
Parece pois importante de cuidar da polícia ela mesma. O poder politica que ela
também controla e que a orienta, deve-se procurar de meios eficazes para isso.
1.2.3. Tipos e divisões da polícia
A polícia divide-se em muitas partes. Ela é várias, diversas consoante alguns critérios
de diferenciação. Como pode constatar no seguinte texto:
- Quanto as suas atribuições – em preventiva (ou administrativa) e repressiva (ou judiciaria);
- Quanto a sua competência – em territorial e especializada;
- Quanto aos métodos empregados por seus agentes – em tecno científico e empírica;
- Quanto a sua organização – em de carreira leiga;
- Quanto a caracter de acatar as normas coletivas – de controlo social formal. (16)
A polícia é por dizer:
- “Uma organização sistematicamente enquadrada por regras jurídicas, composta por
agentes especialmente recrutados e formados para exercerem a força física, em todas as
situações em que este recurso constitua uma necessidade”. (17)
Ela assume também uma outra função a saber:
“Desenvolve atividades de informações para conhecer o ambiente; de prevenção para
evitar danos, de repressão para repor a ordem; de assistência, para ajudar a socorrer”. (18)
Acerca do fim da polícia, podemos ler como tal:
A polícia administrativa tem por fim prevenir crimes, evitar perigos, proteger a
coletividade, assegurar os direitos de seus componentes, manter a ordem, a tranquilidade e o
bem-estar publico. (19)
20
Sua ação se exerce antes da infração da lei penal, sendo assim também
chamada polícia de preventiva. As vastas atribuições desse ramo da polícia são
disciplinadas por leis, decretos, regulamentos e portarias. A polícia militar é um
exemplo da polícia preventiva. (20)
Para a polícia judiciária, o seu fim é aplicar a lei, penalizando o
infrator.
Doutra parte, sublinhamos que a polícia, duma maneira geral, divide-se em dois ramos
tradicionais; preventiva (ou administrativa) e repressiva (ou judiciaria). (22
1.2.4. Função e fim da polícia
Tem muitos paradigmas e modelos da polícia. O modelo clássico dito greco-romano é
dito de bom governo da cidade; tem de manutenção da ordem pública; de combate ao crime…
de polícia orientada para os problemas comunitários e de proximidade. (23)
Quer que seja esse modelo, a polícia tem por função de obrigar, sendo
uma forca armada, os indivíduos ou indícios contra esses, no sentido de leva-los a
juízo e consequentemente, a julgamento; a prende em flagrante os infratores da lei
penal; a executar os mandatos de prisão expedidos pelas autoridades judiciarias a
atender as requisições destas… a polícia civil é um exemplo da polícia
repreensiva. (24)
Na sua função e no seu fim a polícia desempenha um papel muito importante na
sociedade. E composta principalmente dos homens que podem ou não respeitar os quadros
legais do seu exercício. Dai, a necessidade de enquadramento da própria polícia.
1.3. Capelania e Polícia
21
1.3.1. Juntabilidade
A capelania entende-se como o exercício do ministério do interior mesmo duma
entidade civil ou militar, ou ainda dentro duma instituição. O que leva esta organização assim
atuar é o dever de evangelizar duma parte, e doutra a situação psicológica dos agentes como
também a necessidade de educar moralmente.
A frente da policia, a integração da capelania é mais que importante não é a capelania
deve moralizar os policias mais também os enquadrar pelas leis divinas a fim de assumir as
suas funções corretamente, com consciência, virtude,…
Requer abnegação, espirito de sacrifício e é altruísta, coisas que podem só adquirir
praticando uma espiritualidade profunda.
De facto, deve apaziguar os polícias, ponderar os seus instintos para ela chegar a uma
repressão que realmente exige, e assim evitar a perpetuação do ciclo da violência. Ela
concerne também as cadeias e prisões nas unidades policiais.
Neste sentido contribuirá a redução dos encarcerados, o que objetiva a policia. A capelania na
polícia é dito militar ou castrense.
Prestada por oficiais militares com qualificação militar de capelão em quarteis, corporações,
regimentos, navios das forcas armadas, policiais militares e civis. (25)
Não só é castrense, mas também carceraria porque a isso são ligados presídios,
colonias penais, prisões e delegacias.
Pode também tornar-se capelania escolar quando operar nas escolas de polícia.
1.3.2. Capelania militar e policial
A Capelania militar como pode se entender concerne o conjunto de corpos
cuja tarefa essencial é de proteger as pessoas e os seus bens.
Segundo Drª Rosicler Sansana
22
A Capelania militar :Prestada por oficiais Militares com qualificação militar de
Capelão em Quarteis, Corporações, Regimentos, Navios das Forças Armadas (Exército,
Marinha e Aeronáutica), Polícias Militares e Civis.
Também chamada de capelania castrense (relativo à classe militar). O capelão militar
é um ministro religioso encarregado de prestar assistência religiosa a alguma corporação
militar (Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícias Militares e ao Corpo de Bombeiro).
Nas instituições militares existem as capelanias evangélicas e católicas, as quais
desenvolvem suas atividades buscando assistir aos integrantes das Forças nas diversas
situações da vida. O atendimento é estendido também aos familiares. A atividade de capelania
é importante no meio militar, pois contribui na formação moral, ética e social dos integrantes
das Unidades Militares.
Com ela reafirmamos que a capelania na polícia é uma parte da capelania militar
porque estende se a policia militar e civis.
1.3.3. Fundamentos Bíblico da Capelania
Nesta parte queremos só destacar trechos onde é que os militares estão comprometidos
com evangelho.
Todo o exército de Israel
Josué e sua família
Debora, Gedeão, Sanção (Todos os juízes de Israel eram militares e servos de
Deus, foram todos enquadrados por Ele mesmo)
Saul, Jonathan, Davi e seus filhos, Joabe
Naamã era general do exercito da síria ao serviço do seu rei segundo, II Reis 5;
obedeceu as palavras do profeta Eliseu e da sua serva a israelita.
23
Centurião romano, Mateus 8.5
Os Soldados e o João o batista, Lucas 3.14;15
O Carcereiro e Paulo e Silas, Atos 16.27;34.
1.4. Conclusão primária
Neste primeiro capítulo, adotamos de definir as palavras-chave do nosso estudo, a
saber, Capelania e o Polícia.
Encontramos qua a capelania obriga-nos falar da capelania e do capelão.
A capelania é uma instituição religiosa incorporada numa entidade civil ou militar,
mais, grande de vários objetivos e propósito. Essa instituição requer o edifício onde cultua-se
os integrantes daquela unidade.
Capelão é o seu ministério do culto; o pastor especializado e enviado ali.
A própria capelania é esse conjunto da atividades a caracter religioso relativo ao
exercício do culto e atendimento dos adeptos no interior das entidades determinada.
Há muitos tipos de capelania. Todavia é aquele dito militar ou castrense que concerne
a polícia.
Ela mesma também duma diversidade reconhecida.
É preventiva ou Administrativa e repressiva ou judiciária.
A polícia e a religião na sua forma de capelania têm algo em comum.
Todas elas reeducam.
Contudo, a capelania tem um outro propósito que consta de enquadrar os polícias com
fim de evitar a perpetração da violência, de apaziguar os seus espíritos de família.
24
A capelania assim vela a moralização e a vida cívica deles. Concerne também os
presos nas unidades prisionais e postos policiais.
CAPITULO II:
CAPELANIA NA POLÍCIA NACIONAL DE ANGOLA SE EXISTE OU
NÃO.
2.0. Introdução
O presente capítulo dá uma olhada na sociedade angolana, no seu universo religioso
para ali verificar se existe ou não a capelania na Policia Nacional Angolana; qual é o seu
estado e afinal como é que funciona.
É preciso dizer que isso depende do contexto geral de Angola na decorrência da sua
história.
2.1 Angola no Angulo Religioso
2.1.1 Apresentação de Angola
O nome Angola teve origem na palavra Jingola, em Kimbundu, a qual significa uma
pequena peça de metal que se tornou num símbolo de autoridade politica entre as linguagens
Kimbundu. Ngola foi depois a palavra usada para significar um titulo real na região que se
estendia entre Luanda e o planalto de Malanje e à qual os portugueses chamavam Reino de
25
Ngola. Este reino não constituía uma entidade política una e não dispunha de limites
oficialmente estabelecidos.
Os Portugueses referiam-se, vagamente, à zona costeira de Africa Ocidental, na qual
eles tinham interesses, denominando-a reinos do Congo, de Ngola e de Benguela.
Quando os missionários católicos e protestantes chegaram à bacia do Congo, na
década de 70 do seculo XIX, não existia qualquer fronteira oficial. O tratado que veio
estabelecer os limites a norte de Angola foi assinado apenas a 25 de Maio de 1891 entre
Portugal o Estado Livre do Congo.
A República de Angola divide-se em 18 províncias, A área de Angola é de 1 246 700
km2, é situado na transição da África Central francófona para a África Austral anglófona. Fez
fronteira, ao norte e ao leste, com a República Democrática do Congo, ao sudeste, com
Zâmbia…, e ao sul com a Namíbia. A língua oficial é o português. As maiores cidades são
Luanda, a capital, seguida do Huambo, de Benguela, e do Lobito. O oceano Atlântico banha
toda a costa ocidental. O clima é tropical, mas dada a extensão e o relevo do território,
apresenta muitas variantes que vão do clima tropical húmido ao desértico quente. Em Cabinda
o clima é equatorial. Tem extensas áreas com clima tropical de altitude. Em Luanda por
exemplo, os meses mais quentes vão de Março a Maio e de Novembro a Janeiro. A estação
húmida que vai de Novembro a Maio mas chove, em Março e Abril. A estação das chuvas no
norte do país, que ocorre entre Setembro e Maio, é muito mais longa do que no sul (Dezembro
a Março). Mais de 40% do total do solo é floresta; a mais densa encontra-se a nordeste,
especialmente em Cabinda. Menos de 10% da área total do país é arável.
População Embora o recenseamento demográfico seja deficiente, a população de
Angola, em 1996, era estimada a 11 500 000 habitantes, a que corresponde uma densidade de
9,2hab/Km2. Neste valor não são tomados em conta os 600 000 refugiados nos países
vizinhos, A densidade populacional é especialmente alta nas regiões do Huambo, Lobito e
Luanda. Estima-se que, em 2005, a população de Angola é de 26, 619 milhões de habitantes.
Quando se iniciou o período da independência?
Resposta mais fácil seria: no dia 11 de Novembro de 1975, ou seja, na
data oficial da independência política de Angola. No dia 10 de novembro 1975, o
alto-comissário português almirante Leonel Cardoso, anunciou numa breve
26
cerimonia realizada em Luanda, que estava a proceder à transmissão de poderes
para o povo angolano, mas o fato é que não havia sequer um angolano ali
presente. A bandeira portuguesa foi arreada e cerca de 2000 soldados portugueses
embarcaram para Lisboa, seguindo a mesma rota que Diogo Cão utilizara ao
chegar à foz do rio Congo, cinco seculos atras.
com uma extensão de 4.837 Km.
Os seus principais portos são: Luanda, Lobito e Namibe. O ponto mais alto do país é
o monte moço (2.620m), localizado na província do Huambo. Com uma rede hidrográfica
privilegiada ao nível do continente, Angola tem como principais rios o Kwanza, o Zaire, o
Cunene e Cubango.
A moeda corrente é o Kwanza (Kz).
O número estimado de habitante em 1995 era de 11 milhões, com previsão de chegar a
16 milhões em 2010. O censo de 1995 indica que a população era composta de 49,3% de
mulheres. Desse total, 32% eram economicamente ativos. Estimava-se em 1995, que Luanda
tinha acerca de 3 milhões de habitantes.
A língua oficial é o Português, mas Angola tem varias línguas nacionais; Angola possui mais de vinte línguas nacionais.
A língua com mais falantes em Angola, depois do português, é o umbundo. Língua materna de 26% dos angolanos.
O kimbundu (quimbundo; também chamada de Língua de Angola) é a terceira língua nacional mais falada (20%). É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo reino dos N'gola (palavra que deu origem ao nome do país). Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa.
O kikongo (quicongo) tem diversos dialectos e foi a língua do antigo Reino do Congo, na região norte. Na Província de Cabinda fala-se o fiote ou ibinda. O chocué (ou tchokwe) é a língua do leste, por excelência. Cuanhama (kwanyama ou oxikwnyama), nhaneca (ou nyaneca) e mbunda são outras línguas de origem bantu.
o Kikongo, Kimbundu, Umbundo, Chokwe, Mbunda, Luvale, Ganguela e o
Xiquaniama.
A população é predominantemente cristã, e a católica é a mais expandida.
27
2.1.2 Grandes períodos históricos de Angola
A Historia de Angola divide-se em quatro períodos: pré-colonial, Colonial, da
Independência e do Partido único; da Democratização e da Paz.
É uma história de guerra e de violência; desde a conquista portuguesa ate o ano 2001,
apos a morte de Dr. Jonas Malheiro Savimbi, líder fundador da União Nacional para
Independencia Total de Angola (UNITA), o maior partido da oposição.
2.1.3 A Religião no contexto histórico de Angola
Em ligação com os grandes períodos de Angola, o universo religioso caracteriza-se de
seguintes maneiras:
1- Época pré-colonial: período das religiões tradicionais Africana encarnadas na vida
dos reinados e dos povos; acabou pelas tiranias de conquistadores colonias
português.
2- Época Colonial: período das missões católicas e protestantes em convivência e sob
a autoridade dos colonos. Acabou também com luta pela independência pelas
atividades que os prelados e clérigos apoiando a luta &s lado dos Angolanos;
3- Época da Independência e poder do partido único Movimento Popular para
Libertação de Angola (MPLA): período do marxismo-leninismo. A religião é
considerada como opio do povo. As igrejas sofreram perseguições da parte dos
fiéis e extremistas comunistas.
4- Período da democratização e da pacificação : Angola entra no multipartidarismo.
Há abertura e as igrejas novas começam a nascer apesar da guerra civil até a paz
em 2002.
Desde ai, tem mais liberdade apesar que são realidades novas.
Atualmente afirmam os estudiosos da liberdade religiosa que:
28
- Os grupos religiosos devem registar-se no Ministério da Justiça e da Cultura. O executivo
proibiu as manifestações de atividade de numerosos grupos não oficializados. Em Março do ano 2005
foi aprovada uma lei que restringe os critérios a adotar para o reconhecimento das associações
religiosas…
No final de 2004 tinha sido reconhecido 83 associações e 880 estavam a esperar do registo,
muitas deles são grupos cristãos evangélicos. (26)
Com essa lei sublinha, que a situação esta confusa porque dum lado garante a
liberdade, doutro reduz mesmo em liberdade porque as exigências de conhecimento de 100
mil adultos morando em pelo menos dois terços das províncias são uma real impossibilidade
ou dificuldade maior.
Todavia observa-se em Angola, a proliferação das igrejas e seitas.
2.2. Capelania e Polícia em Angola
2.2.1. A Organização da Polícia em Angola
Compete a Policia Nacional: (27)
1- Defesa da legalidade democrática;
2- Manutenção da ordem e tranquilidade pública;
3- O respeito pelo regular exercício dos direitos e liberdades fundamentais dos
cidadãos;
4- Defesa de propriedade privada, coletiva e estatal;
5- A prevenção dos crimes e seus autores e a instrução preparatória dos processos;
6- Colaborar na política de defesa Nacional.
Organização
A polícia Nacional é chefiada por um comandante-geral com estatuto equiparado a
vice-ministro, dependendo do Ministro do interior, e abrange:
1) Comando-geral
2) Comando Provincial
29
Comando-geral
Dependendo diretamente do comando-geral estão:
a) Órgãos de apoio técnico;
b) Órgãos de apoio instrumental;
c) Órgãos apoio consultivo;
d) Órgãos centrais;
e) Órgãos nacionais e regionais.
Órgãos centrais
Os órgãos centrais, repartidos por duas áreas operacionais (Ordem Publica e
Intervenção) correspondem normalmente a vários ramos de atividade policial e são os
seguintes:
1. Direção Nacional de Ordem Publica;
2. Direção Nacional de Viação e Transito (DNVT);
3. Direção Nacional dos Transportes (DNT);
4. Direção Nacional de Investigação Criminal;
5. Direção Nacional de Investigação e Inspeção das Atividades Económicas;
6. Direção Nacional de Registo de Informações;
7. Direção Nacional de Recursos Humanos;
8. Direção Nacional de Planeamento e Finanças;
9. Direção Nacional de Logística;
10. Direção Nacional de Comunicações;
11. Cofre de Providencia do Pessoal da Policia Nacional;
12. Comando da Policia de Intervenção Rápida;
13. Comando da Brigada Especial de Transito;
14. Comando Nacional da Policia Fiscal;
15. Comando da Unidade de Proteção de Individualidades Protocolares;
16. Comando da Policia de Proteção Diplomática;
17. Comando da Policia de Proteção de Fronteira;
18. Comando da Esquadra de Helicóptero;
30
19. Comando da Unidade de Objetivos Estratégicos;
20. Posto e Comandos;
21. Departamento de Armas e Explosivos;
22. Departamento de Educação Moral e Cívica;
23. Serviços Sociais;
24. Secretariado-geral;
25. Escola de Policia;
Comandos Provinciais
Os comandos provinciais são responsáveis pela direção, coordenação e fiscalização
dos órgãos e serviços da Policia Nacional em cada província. Os comandos provinciais
incluem:
a) Comandos de divisões em Luanda e comandos municipais nas restantes províncias;
b) Esquadras policiais;
c) Postos policiais.
2.2.2. Breve Historial da Policia
Atual polícia nacional de Angola tem a sua origem na antiga Polícia de Segurança
Publica (PSP) de Angola, principal forca de segurança uniformizada durante a Administração
Portuguesa.
Com a independência de Angola em 1975, a antiga PSP foi reformulada, sendo lhe
acrescentados membros dos corpos policiais do MPLA, dando origem à Policia Popular de
Angola.
Desde então a Policia Popular de Angola foi sofrendo varia reorganizações, ao mesmo
tempo que foram sendo nela integradas diversos organismos da polícia então autónomos, tais
como a Policia Judiciaria (atual Direção Nacional de Investigação Criminal).
31
Resultado da integração dos diversos organismos policiais e não policiais, em 1993 a
polícia popular passou a denominar-se Policia Nacional. (28)
2.2.3. A capelania na Policia Nacional nos grandes períodos histórico
de Angola
O constato geral é que atualmente, ainda há capelania na policia Nacional de Angola,
ate nem nas forcas Armadas e outras entidades.
2.2.3.1. Na época colonial.
Não houve capelania nos reinados de Angola, mas sublinhamos que naquela época
havia fusão entre política, a religião e a cultura.
2.2.3.2 Durante a colonização.
No exército português atuando em Angola, havia verdadeiramente capelania, capelas e
capelões militares. É só com a independência que essa estrutura desapareceu.
A título ilustrativo:
O edifício onde se encontra o museu nacional de escravatura, localizada na estrado que
liga Luanda a barra de kwanza, no morro de cruz era no século XVII uma capela chamada
capela da cruz grande.
Ali batizavam os escravos antes de embarcar nos navios negreiros que os levavam as
colonias. (29)
Havia ai gentes de exército que os acompanhavam entre quais os capelões-militares
que faziam o serviço batismal.
Confirma-se esta existência, o texto da portaria n° 22812 de 7 de Agosto de 1967,
assinada por Ministro do Exercito, Joaquim da Luz, que regulamenta o decreto – lei n° 47188
de 8 de Setembro de 1966, que estabelece as bases da assistência religiosa as forças armadas.
32
Esta portaria dá conhecimento dos decretos assinados e portaria a saber;
O Decreto n° 47188 de 8 de Setembro de 1966
A Portaria n° 19299 de 25 de Julho de 1962
A Portaria n° 22812 de 7 de Agosta de 1967.
Essa portaria informa-nos da organização da capelania militar em Angola, 8 anos antes
da sua soberania.
Era uma região militar que merecia também uma chefia do serviço de assistência
religiosa chamada capelão; Chefe da região militar ou comando territorial de Angola
Tinha com ele um capelão-Adjunto e um sargento. Um cabo escriturário e um auxiliar
de serviço religioso.
Em cima deste capelão-chefe da região militar de Angola, havia um capelão-chefe de
serviço do exército que dependia da capelania-mor e do chefe do estado-maior do exército. (30)
A capelania estava então bem organizada como podemos ler um dos trechos:
Em cada regiao militar e comando territorial independente existira uma chefia regional
do serviço de assistência religiosa dependente do seu chefe do estado-maior… da
capelania militar.
Nas regiões militares de Angola e Moçambique poderá haver um capelão-adjunto e
um sargento. (31)
Foi pois organizado a capelania-militar em Angola antes da independência.
2.2.3.3. Após independência e o partido
Marxista-leninista
Não encontrou traços nenhum desta capelania no exercito Angolano em geral, e na
policia dita policia popular.
Pensa-se que de essência marxista, esta polícia popular não poderia coexistir com
estrutura religiosa sendo a religião uma alienação e opio do povo.
33
2.2.3.4. Da Democratização, Paz ate Hoje
Embora que se democratizou Angola e garantiu-se a liberdade de convivência, do
culto e de outras, ainda não existe estruturado uma capelania como se pode observar na
organização da Policia Nacional Angolana, que integrou em seu seio muitos organismos.
Fala-se de Deus; não tiraniza mais quem acredita em Cristo ou outra divindade mas
ainda não tem uma capelania organizada. Pode hacer projeto neste sentido porque ao se abrir
no mundo descobriu-se a existência deste serviço de assistência religiosa.
2.3. Fé e Vida Religiosa na Policia Nacional de Angola
2.3.1. Promoção da Fé pela Moralidade, Civismo e Serviços
Sociais
Dois grandes departamentos próximos de assistência religiosa encontram-se na
organização da Policia Angolana. Funcionam mesmo. O primeiro é aquele de educação moral
e cívica e o segundo de serviço social.
É ai onde a Polícia aproxima-se da capelania que desempenha quase o mesmo papel,
funcionando em Deus. O serviço social pode assimilar-se a caridade, expressão ativa da fé.
Todavia, há divergência a respeito do culto.
A religião instrói na justiça, educa, ensina a moral e faz obras sociais e organiza culto
que não faz uma unidade da educação moral cívica.
Assim, a capelania militar na Polícia esta na espera, tendo ainda um passo na pessoa
do educador militar que na formatura, palestra, seminário,… falam alusivamente de Deus.
2.3.2. Religiosidade Policial no Engajamento Pessoal e Coletiva
Se no tempo monopartista a Policia era um instrumento de repressão das atividades
religiosa, a grande parte desta mesma Policia, hoje, esta na fé cristã, a professa e confessa
pessoalmente ate coletivamente.
34
Estamos a por aqui em destaque a existência da associação Cristã dos Militares,
Policias e Bombeiros que dedica-se na evangelização e na espiritualidade conquistando outros
agentes para Cristo.
Esta estrutura que funciona e ópera é também uma aproximação da capelania. Falta só
capelas no seio dos espaços da Policia e Forcas Armadas.
2.4. CONCLUSÃO SECUNDARIA
Este segundo capitulo com objetivo de esboçar o estado da questão da capelania no
seio da Polícia Angolana mandou descobrir que em angola houve capelania militar na época
colonial. Foi bem organizada e estruturada. Trabalhavam capelões militares no seio do serviço
de assistência religiosa.
Angola era uma regiao independente na cabeça da qual havia a capelania-mor sob a
supervisão do chefe de estado-maior do exército português.
Essa estrutura sofreu e desapareceu com reformas Policiais integrando a Polícia do
MPLA, ao resto colonial a Polícia popular marcada pela ideologia política marxista-leninista,
que na sua essência era ateu.
Apesar do fim da hegemonia comunista em Angola e a criação da polícia Nacional
Angolana pela integração de vários organismos policiais ou civis na sua organização, a
capelania ainda não foi organizada e estruturada como departamento ou órgão da Polícia.
Notamos só um sinal forte nos policias-educadores morais e cívicos que não cessam
de evocar Deus nas atividades moralizadores e sociais.
Os militares, policias e bombeiros associaram-se em vista da evangelização dos seus
colegas, o que é um grande pré-requisito para a criação da capelania militar em Angola.
CAPITULO III:
COMO CRIAR A CAPELANIA DA POLICÍA NACIONAL DE ANGOLA
35
3.0. Introdução
O estudo da capelania no contexto da Polícia Nacional Angolana revelou que tinha na
história do país e que agora já não existe. Assim o nosso grande foco deve ser de propor vias e
meios para que amanha possamos ter uma capelania tanto na polícia como noutras entidades
em geral.
Duas linhas a seguirem que estamos a propor; a primeira é globalizante e a segunda
particulariza, outrossim; no primeiro caso inserimos a capelania no contexto social alargado.
A percebemos nas relações dentro da sociedade e no segundo entendemos na sua forma
singular ou direto ao contexto; na unidade policial determinada.
3.1. Importância da Capelania paramilitar nas
entidades Policiais
A relevância da capelania aproxima-se a importância da educação moral e cívica no
seio da Policia. E o mesmo valor que tem a religião a frente da moral e do civismo. É claro
que a religião oferece a moralidade motivo profundo dos atos morais individuais e coletivos.
A atividade de capelania é importante no meio militar, pois contribui na formação
moral, ética e social dos integrantes das Unidades Militares pensa a Doutora souzana.
A espiritualidade, a fé em Deus constituem as raízes para aa moralidade. Essa ultima
não esta fortalecida em Deus.
No Brasileiros: a atividade de capelania é importante no meio militar, pois contribui na
formação moral, ética e social dos integrantes… (31)
Notamos que a Policia principalmente a forca e a sua interação na sociedade esta bem
alargada ao ponto que torna-se evidente e muito importante que os agentes dela encarna leis
morais e cívicas e religiosas neles para não desviar, assim usar essa força em prol do seu
proveito egocêntrico.
Neste domínio a moral tem a exigência ao detrimento da moral secular.
36
Sobre o uso da força está escrito o seguinte:
- O que distingue os Policiais de outras categorias profissionais é que o seu privilegio neste
domínio não esta limitada a uma clientela particular, como as guardas dos prisões ou os enfermeiros,
para a Policia, a força é um recurso geral, aplicável sob múltiplas formas e uma infinidade de situações
não previamente definidas. (32)
Os Policias são expostos eles mesmos aos crimes, as perversões, a corrupção, tirania,
banditismo e assassinato; aonde a necessidade dum enquadramento que seja profundo e
abrangente todas as partes do ser humano; deve ser um enquadramento religioso.
3.1.1. Estado e Igreja
Durante o período colonial, a igreja em Angola ocupou duas posições antagónicas em
relação ao Estado português: a Igreja Católica, por tradição e por tratados celebrados,
encontrava-se aliada ao regime colonial, ao passo que as Igrejas protestantes eram toleradas
pelo estado português, nunca tendo, contudo, recebido reconhecimento oficial. A estreita
aliança entre a Igreja Católica e o Estado português deu a Igreja uma forca politica mas
enfraqueceu-a Espiritualmente, ao passo que a comunidade protestante, apesar de ser
desfavorecida sob o ponto de vista politico, beneficiou espiritualmente daquela situação.
A capelania no seio da Policia Angolana supõe em laço profundo entre o estado
angolano e a igreja e outras instituições religiosas não cristã, sendo o estado angolano “Laico,
havendo separação entre o estado e a igreja” (33); é preciso um acordo entre as duas
instituições.
Neste sentido, temos um exemplo consoante o seguinte trecho;
“A capelina militar católica no Brasil é garantida por força do acordo diplomático celebrado
entre o Brasil e santa Sé, assinado no dia 23 de Outubro de 1989, por força deste acordo a santa Sé
criou no Brasil um ordinário militar para assistência religiosa aos fieis católicos membros das foças
armadas. Este ordinário militar é canonicamente assimilado as dioceses e é dirigido por um ordinário
militar. Este prelado goza de todos direto e está sujeito a todos os deveres dos bispos diocesanos”. (34)
No que diz respeito e no contexto global das religiões e igrejas angolanas; aquele
acordo pode fazer-se entre o Estado, o governo angolano e o reagrupamento das igrejas assim
37
como Aliança Evangélica de Angola (A.E.A), o Conselho das Igrejas Cristã de Angola
(C.I.C.A), Conselho da Igrejas de Reavivamento de Angola (C.I.R.A), Igreja da Coligação
Cristã em Angola (I.C.C.A), União das Igrejas do Espirito Santo de Angola (U.I.E.S.A),
Organização Cristã para Igreja do Futuro (O.C.I.F.U), ou ainda as igrejas livres ou
independente tal como: Igreja Católica, Igreja “CRISTO VOS CHAMA” Evangélica
Pentecostal, entre outras. Pode-se fazer também com a alta liderança cristã onde vão se
encontrar todos os líderes das igrejas cristãs. Melhor, é questão dum acordo entre o executivo
e um órgão inter-religioso onde todos vão ser representantes, os evangélicos, os de
reavivamento, os livres ou independentes e os religiosos não cristãos…
Do lado do governo será importante encontrar uma comissão interministerial
composto de todos ministérios concorridos para a capelania, isto é, por exemplo os
Ministérios do Interior, Defesa, Educação, Assistência e Reinserção Social, Saúde…
O conteúdo do acordo deve ser exaustivo aos todos elementos implicados nos
exercícios da capelania.
E só nesta perspetiva que pode ser garantido o exercício da capelania Militar no seio
da Policia Nacional de Angola em geral, e de Kilamba Kiaxi em particular.
3.1.2. A Capelania e Legislação Angolana
A capelania embora que é um tipo especifico do pastorado necessita uma breve
jurídica solida. Sendo a constituição da república, a lei fundamental do país, será importante
de encontrar a isto, disposições legais acerca da capelania.
Segundo a legislação brasileira, por exemplo:
“A constituição federal de 1988 prevê em seu Artigo 5° inciso, VII que é assegurada,
nos termos da lei, a prestação da assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva”. (35)
Isto significa que a questão da criação da capelania militar também o parlamento
angolano, particularmente a comissão que tem nas suas tarefas e funcionamento da sociedade
civil, ao qual encontra-se instituições religiosas, igrejas cristã, os evangélicos, os reavivalistas,
os livres ou os não associados e os religiosos não cristãos.
38
Deve-se de uma proposta clara, bem direita e detalhada a encostar na constituição
angolana, ao exemplo da constituição Brasileira.
Além da constituição angolana que deve estipular de modo geral quanto a capelania no
seio das entidades civis e militares angolanas será também importantes a criação das leis
específicas que regularizam a organização e o funcionamento da capelania seja nas escolas,
hospitais…, forças armadas e policiais.
Nessa ordem das ideias temos semelhante procedimento nos dois países do mundo
lusófono.
No Brasil, fala-se da lei n° 145, de 15 de Julho de 1843, sendo a primeira lei que criou
a capelania militar do então corpo de polícia da província do maranhão, sete anos depois a
criação da polícia do maranhão em 17 de Julho de 1836. (36)
Fala-se também da lei n° 5776 de 20 de Outubro de 1993 que de novo criou a
capelania militar ( ) depois que tinha sido perdido o seu lugar na sociedade.
A lei 7.844 de 3 de Janeiro de 2003, no seu artigo 55 revogou o artigo 3 da lei n° 5776
(direito e deveres dos oficiais capelão).
A mesma coisa foi feita pela lei 8082 de 17 de fevereiro de 2004 que criou os cargos
(não postos) de capelão religiosos. (37)
Todo mostra que um grande trabalho legislativo e jurídico deve ser feito para
chegarmos ao exercício do ministério do capelão tanto no exército como na Policia Angolana.
Alias, a época colonia, em Portugal o procedimento era o mesmo. Faz-se alusão ao decreto n°
47188 de 8 de Setembro de 1966, que estabelece as bases de assistência religiosa as forças
Armadas; as portarias n° 19299 de 25 de Julho de 1962, que mandava pôr em execução a
título experimental, a regulamentação da chefia do serviço de assistência religiosa; e afinal da
portaria n° 22812 de 7 Agosto de 1967 que concernia também Angola como pode-se ler.
“Nas regiões militares de Angola e Moçambique, sempre a necessidade do serviço o
justificar, poderá ainda haver um capelão-adjunto e um sargento”. (38)
Deve-se então se seguir este mesmo caminho para o exercício do ministério ao pé das
entidades policiais, paramilitares angolanos. Esse tipo de trabalho necessita o concurso dos
jornalistas, dos teólogos e académicos militares.
39
3.1.3. Ordem Nacional de Capelães Cristãs de
Angola
Não abastante o seu caracter espiritual, a capelania é um ministério pastoral profundo
e mais especifico que exige uma forte adaptação as entidades onde funciona. Ate supõe uma
forte ou consequentemente o exercício da profissão correspondente a aquela unidade. A
capelania militar ou paramilitar requer ao capelão uma forte integração a vida militar ou
ainda; o capelão é antes de tudo um militar, um policia exercendo mais tarde o cargo de
assistente religioso.
Ele onde beneficiar na maioria dos casos dum tratamento semelhante a seu colega,
sendo ele parte integrante do pessoal desta entidade.
De fato, mesmo só em Africa, a função sacerdotal não é bem organizada; a capelania
exige um ponto de encontro de todos numa corporação profissional que vai velar pelo respeito
das noemas éticas e deontológicas requeridas duma parte, e doutra parte daria visto para o
exercício de atividades determinadas.
Notamos a existência duma tal organização ao nível internacional e de alguns países.
No Brasil fala-se de Ordem Nacional de Capelão Cristão. (39)
Nesta organização que colabora com as igrejas e instituições religiosas; de caracter
inter-religioso, vai se meter o acento sobre os deveres do capelão a frente da sua entidade de
serviço. É claro que com ele o risco ate de perder a sua vida, pois, deve acompanhar pessoas
na situação difícil como na guerra.
Nos hospitais, na prisão. Mas em algumas situações o capelão é a única pessoa que
escuta o fiel nos seus últimos tempos.
3.1.4. A Escola de Formação dos Capelães Militares
40
Tanto ser pastor como ser capelão é obviamente uma vocação, uma graça, um dom
divino, um carisma do Espirito de Deus, isto é, um verdadeiro ministério.
Para se tornar um Capelão Militar, o interessado deve ser Ministro Religioso - Padre,
Pastor etc., ter formação superior em Teologia (conforme a Legislação brasileira, Bacharel em
Teologia),experiência comprovada no Ministério Cristão, e ainda ser aprovado em concurso
público de provas e títulos.
Ao ser aprovado no concurso específico, o militar capelão é matriculado em curso
militar de Estágio e Adaptação de Oficial Capelão.
Todavia, pode tolerar-se a não formação no pastorado comumente conhecido, isso não
é o caso quanto a capelania requer de modo obrigatório uma formação não teológica mas
também psicológica… e breve corresponde. O que se segue afirma que deve ser o capelão
militar, um teólogo que concluiu também o curso militar de oficial capelão.
Acerca disso, está escrito:
- Para se tornar capelão militar, o interessado deve ser ministro religioso; Padre,
Pastor, e etc. ter formação em teologia, experiencia comprovada no ministério cristão, e ainda
ser aprovado em concurso público de provas e títulos. Ao ser aprovado no concurso
específico, o capelão militar é matriculado em curso militar de estágio e adaptação de oficial
capelão. (40)
Daquilo que precede, tira-se a necessidade duma Escola de Formação de Capelão ou
ainda capelania. Várias opções podem ser levantadas para isso:
1. A formação para a capelania pode ser dada nas entidades de formação teológicas.
Será uma especialização;
2. Toda uma escola teológica de capelania pode ser organizada dentro do qual, as
diversidades capelanicas representam varias opções ou especializações;
3. Essas mesmas escolas podem ser incorporadas nas entidades beneficiárias ou ainda
nas igrejas.
41
Notamos que necessitara sempre a adaptação e a integração no corpo onde vai exercer
o seu ministério. É pois importante num caso ou noutro que as entidades-campos do capelão
fiquem associadas a escola que o vai formar.
Afinal sublinhamos que o conhecimento das pessoas e meio ambiente do trabalho e
serviço que oferece. Ai a necessidade de incutir ao capelão noções de psicologia, de
sociologia, … apropriada a entidade sem esquecer o direito e princípios de funcionamento das
entidades-campos missionários do capelão.
3.1.5. Busca de pessoas e estratégias da criação da capelania na
Policia Angolana
A constituição dum núcleo
A luz da Bíblia, é necessário observar que a igreja começou com um núcleo que Jesus
tinha privilégio de formar, contribuir e equipar.
Para a capelania militar ou paramilitar é preciso também um grupo que vai acionar
todo mecanismo desta criação.
Larry Pate, especifica que:
“No estabelecimento de igrejas autóctones devemos ter em mente que os princípios bíblicos
são mais importante que os métodos”. (41)
Sendo a capela uma igreja, deve-se implementar respeitando esses princípio. Um
desses é a constituições do núcleo.
A iniciativa de constituir essa capela pertence a toda pessoa tocada pelo Senhor, a
igreja ou igrejas, as associações evangélicas… o essencial aqui é que esse grupo seja
constituído pelos Policias. Com o grupo constituído, o primeiro trabalho a fazer é a iniciação à
vida cristã, a consolidação e a formação em geral.
42
Esse mesmo grupo dedicar-se-á na intercessão e deve testemunhar da sua fé para a
conquista dos outros Policias.
O alcance da Sinagoga do Departamento da Educação Moral e Cívica
e Serviço Sociais
Tanto Jesus como Paulo fundaram os seus ministérios sobre as estruturas judaicas, em
particular as sinagogas. Esse fato fez que muitos que tinham conhecimento de Deus
aceitassem a fé cristã; porque houve relacionamento entre as duas religiões.
A capelania militar na Policia tem já um espaço preparatório, o Departamento de
Moral e Cívica. Para uma criação sucedida acertar os que animam esse ramo nos Postos,
Esquadras, Divisões, Unidades… é uma imperativa capital. Entre os dois sistemas tem alvos
muitas afinidades.
O propósito desta estratégia é de atingir os Policias submetidos todos a educação
moral e cívica. Alcançar sobretudo os seus responsáveis ficara o alvo principal. Aqueles
chefes de sinagogas serão formados, equipados para a evangelização e capelania. É questão de
estabelecer a liderança da nossa futura capelania. Será desse modo incorporado de fato a
educação moral e cívica. O ato educativo moral e cívico implicara a capelania.
Cooperar com Policias Cristãos
Uma das outras estratégias de Paulo era de visitar e trabalhar onde já havia cristãos
como na Roma. No todo, Paulo onde foi, recebeu apoio, reconforto da parte desses cristãos.
É interessante e mesmo capital identificar nos postos da Policia, Unidade,… os que já
são cristãos e procurar com eles como incorporar a capelania oficialmente dentro do exército
da sociedade. Incutir-se-á neles a visão da criação da capelania.
Os polícias cristãos poderão servir de fonte de apoio financeiro e material aa obra
tendo já o engajamento a fé, e o conhecimento nestas matérias. Servirão também a
evangelização e intercessão.
43
A igreja deve já assim dedicar-se a evangelização policial.
Negociar a Edificação da Capela na Unidade, Posto e Esquadras
Quando a igreja de Jesus iniciou, os apóstolos se encontravam num edifício onde
tomaram com Jesus a ceia. Tinha, sitio onde encontravam-se as reuniões. Mais tarde estava
indo no templo.
Edificar uma capela numa unidade ou esquadra da polícia necessita uma autorização
que implica também uma outra de exercício do culto nos determinados momento até
colocação do capelão. Senão não pode já ser considerado capelão, poderá se negociar, pedir…
a autorização obter um espaço ou mesmo um edifício onde os cultos e outras atividades serão
organizados sem perturbação do horário do serviço. É ai onde perspetiva de criar a capelania
pela lei e tem o seu lugar nas estratégias da criação da capelania. É melhor se saber que
quantos mais os chefes serão cristãos, fácil será o processo.
Para o edifício, mobilizar-se o fundo ou ainda é a própria estrutura policial provera.
É possível que seja transformado em capela um quarto, uma sala… escritório menos
usado dentro do auspício policial.
Esta negociação desemborcará a assinatura dum acordo e será feita por responsáveis
da igreja criadora da capelania; cujo evangelista criador é policia. A integração dessa ultima
na igreja ou uma outra organização fiável tem peso nesta negociação.
A Capelania nas Escolas de Formação da Policia
Uma das preocupações de Jesus era a de formação dos seus discípulos futuros
ministros de Deus. Dai a orientação da igreja cristã pelo ensino com enfase sobre a educação
moral cristã. Ela cria e funda escolas de base até médio. Esta pratica e histórica porque fazia
já na época medieval. Se a igreja autorizada a cria escola policial, poderá ampliar o seu
empenho neste angulo. Como não pode faze-lo, pode trabalhar junto com escolas
44
estabelecidas e la colocar capelas como por exemplo nas escolas de Capolo I e II. Será
também encarregada dispensar aulas acerca da assistência religiosa na polícia pela polícia.
Essa estratégia requer também negociações e acordo. Pode também ser uma opção da direção
escolar e pedagógica da escola de formação dos polícias.
A igreja não pode limitar-se só nas outras áreas, também abrangi este tipo de formação
na cooperação com as estruturas apropriadas.
Essa perspetiva dará possibilidade aos polícias formados a ter uma bagagem espiritual,
religiosas capazes de os ajudar no exercício básico da capelania. Serão então capelões
potenciais.
Requisitos para se Inscrever no quadro do Serviço da Capelania na
Polícia Nacional de Angola
Poderão se inscrever no quadro dos capelães da Policia Nacional de Angola os
Pastores, Padres, Ministros do evangelho ordenados ou consagrados, pertencentes as religiões
que atendam as necessidades pastorais da Policia Nacional de Angola, estabelecidas
anualmente, e que satisfaçam as seguintes condições:
1. Ser Angolano;
2. Ser voluntaria;
3. Completar ate 31 de Dezembro do ano da inscrição, inclusive no mínimo 30 e no
máximo 40 anos de idade;
4. Possuir o curso de formação teológica regular de nível universitário, reconhecido
pelas autoridades eclesiástica de sua religião;
5. Possuir pelo menos 3 anos de atividades pastoral;
6. Ter o conhecimento expresso da autoridade eclesiástica da respetiva religião;
7. Ter a situação militar regularizada;
8. Não ter um cadastro sujo (não ter crimes);
45
9. Ter um conceito favorável ao seu ingresso como oficial no quadro de capelães da
Policia Nacional de Angola.
Vulgarização para a Ampliação Catalisadora
A ideia de estabelecer a capelania na Policia Nacional Angolana é boa, mas pode ficar
letra morta quando todo não esta reunido para a realizar.
Uma das coisas a reunir é a implicação da maioria dos responsáveis e elites sociais
concernente pelo projeto.
A estratégia a usar neste caso, é aquela que vai vulgarizar de mais a ideia. E chegar a
informar muito possível o grupo alvo a alcançar.
Tomara-se em conta de elabora o projeto destacando o proveito que a isso tirara a
sociedade angolana a policia e estado.
Para esse efeito poderá se:
- Provocar debates televisivo, Radiofónico no derredor de assunto;
- Criar fórum nos jornais periódicos…
- Organizar Workshop
- Entrevistas
- Publicar artigos nos livros, na internet…
- Usar as ferramentas do marketing e da publicidade.
Deve ser interessado os membros da comissão parlamentar encarregada da sociedade
civil, os ministros do governo, Comandantes da Policia, Diretores do departamento da
Educação Moral e Cívica, Bispos, Secretários gerais, Apóstolos das igrejas… científicos
(Teólogos, Missiólogos).
As suas implicações serão catalisadores da criação, evolução e sucesso da Capelania,
como fosse o caso seguinte:
46
“ No império que deu apoio e destaque a capelania foi Marechal Luís, Seves de Lima e
Silva, o patrono do exército Brasileiro, que nas suas campanhas militares sempre se fazia
acompanhar de uma capelania e o seu capelão”. (42)
A implicação do Marechal, catalisou a vida da capelania militar, de igual modo terá a
capelania angolana quando estas elites vão implicar-se na sua criação e seu estabelecimento
na Policia Angolana. Por isso, deve-se vulgarizar a ideia da sua criação.
3.1.6. Terceira Conclusão
Neste capítulo tentamos de encontrar as vias e meios de implementação e
estabelecimento da capelania na Policia Angolana.
Achamos duas vias maiores, a primeira via de cima para baixo e a segunda vai no
sentido inverso.
É necessário que as decisões sejam tomadas ao nível mais alto do estado e das Igrejas.
Inserir uma declaração na constituição acerca da capelania;
Assinar acordos entre Igreja e Governo;
Criar leis da organização e funcionamento aprovar e promulga-la;
Criar uma ordem nacional dos capelões cristãos;
Organizar uma escola de capelões.
São ações prováveis que necessitam tocar o Governo, o Parlamento, a Presidência,…
aqui entra a vulgarização de para baixo, isto é, dos Posto, Esquadras, Unidades Policias. O
comando Provincial da Policia e Igrejas locais devem constituir-se:
1. Um grupo que vai pensar, agir e orar,…
2. Evangelizar os do departamento da educação moral e cívica;
3. Colaborar com polícias cristãos, para todos os apoios;
4. Negociar a edificação das capelanias nos postos policiais;
5. Estabelecer capelania nas escolas de formação policiais;
6. Vulgarização.
47
4. CONCLUSÃO GERAL
48
Na perspetiva de concluir o nosso trabalho vamos expor os resultados das nossas
pesquisas, que consiste a propor vias e meios para criação da capelania na Policia Nacional
Angolana.
No primeiro tempo entendemos que a capelania militar é um aspeto da capelania
qualificada de castrense. Esta capelania não limita-se só a polícia mas também para todo
exército e o corpo dos bombeiros, sem esquecer os serviços de segurança e as instâncias
judiciaras.
Existem capelania militar, hospitalar, escolar, social, infantil do último dia… neste
sentido, a problemática nossa concerne o estabelecimento da capelania no seio das entidades
concernente de Angola cujo a Policia e as forças armadas constituem, só um caso.
Em Angola tinha a capelania ate a capelania militar dentro do exército Português cujo
Angola era uma regiao militar. Assim era na época colonial. Logo, desde a independência ate
aos dias de hoje, já não há uma capelania, seja militar como outra. Aquilo, entendemos,
devido a influência da ideologia marxista que promove a primazia da matéria negando a
existência de Deus e a sua qualidade de criador.
Um passo todavia se fez. Esses mesmos Policias, Forças Armadas, instrumentos de
coesão para a visão leninista esta a ver os seus agentes a aderir a fé e confessar esta fé nas
igrejas, ate nos encontros de moralização e civismo.
Reuniram-se na Associação dos militares, Policias e Bombeiros. O que é um passo
para a capelania militar e a sua implementação.
Face a este estado da capelania em Angola, chegamos a propor alguns meios para
aquela existir, operar e funcionar.
- A Constituição dum núcleo que vá pensar a capelania em geral, militar em particular
será o ponto de partida de todas as iniciativas em prol da capelania em Angola.
- A criação duma escola de formação dos capelões cristãos em Angola. Pode ser de
carater clássico ou de formação continua.
- A criação duma ordem de capelões, inter-religiosa e inclusive de todas correntes
religiosas.
49
- A inserção duma declaração sobre o exercício da capelania em Angola na
constituição da Republica.
- A assinatura dos acordos entre o Estado e as Igrejas organizando a capelania em
Angola.
- A elaboração dum projeto de lei regulamentando o exercício da capelania em
Angola.
- A proposição desta lei, a sua adoção e promulgação respetivamente pelo Governo,
Parlamento e a Presidência.
- A vulgarização do projeto “ Capelania em Angola” no pé de todos para uma
implicação catalisadora.
Doutra parte pode haver:
- A evangelização acertada tendo como alvo os departamentos da educação moral e
cívica e do serviço social;
- As negociações diretas nas entidades em vista do estabelecimento sejam das capelas
e capelanias nestas entidades;
-A solicitação e conscientização dos cristãos militares, policiais, bombeiros,
professores, médicos… para a realização do projeto.
- A inserção da capelania nas estruturas de formação da Policias, dos Militares, dos
professores, Enfermeiros, Médicos…
- Não pode se esquecer a todo encargo do projeto e os seus apoios tanto espiritual
(oração) como financeiro e material pelos cristãos… para acabar, levantamos as pistas para
um estudo mais profundo para:
1- Descobrir as leis, portarias, decretos sobre a capelania colonial em Angola e nos
outros países. Ajuda na organização em Angola;
2- Aprofundar e destacar o papel da capelania em Angola;
3- Elaborar uma teologia bíblica, sistemática, histórica e prática da capelania duma
parte; assim como uma missiologia correspondente doutra parte.
50
Acreditamos a criação da capelania nas várias entidades da sociedade Angolana, como
um paliativo não controlado das igrejas em Angola.
Bibliografia
Referências bibliográficas
51
Livros
1. Hagnos ed, 2004, p 205.
2. Apostila Cesumar – Psicologia, Práticas de Aconselhamento e Capelania Crist)
3. Apostila Escola de Líderes – IEAD – Belém / PA.
4. Lima, Mário – Ed. Dynamus Capelania Cristã “Uma urgência social” –
5. Hoff Paul, Pastor como Conselheiro –– Ed.Vida, 1995
6. Wong, W.F. David, Sabedoria Pastoral ––Ed.Descoberta,1997
7. www.artigonal.com
8. www.ipb.com/liderança
9. www.montesiao
10. DRESCHER John M. Se eu começasse meu ministério de novo, São Paulo, ed
Cristo Unida 2001, p 70.
11. HESSELGRAVE Daniel J. Plantar igrejas, um guia para missões nacionais e
transculturais, São Paulo, Vida Nova, 1995, p 324.
12. HOOVER Thamas Riginald, Missões, o ide levado a serio, Rio de Janeiro, Casa
Publicadora das Assembleia de Deus, 1993, p 83.
13. JOÃO B. DE OLIVEIRA, Setepe, Fasciculo da Capelania Evangélica, p 2
14. ROSICLER SANSANA, Apostila da Capelania Cristã, p 4.
15. ROSICLER SANSANA, Apostila da Capelania Cristã, p 1.
16. MACUMBA Francisco, Vida e obra de Simão Lutumba, Rio de Janeiro, CIP,
2003, p 115.
17. LAWRENCE W. HENDERSON, Igreja em Angola, 2° edição 2001, p 373.
18. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Atlas geográfico, Vol. 2 CIP, 1983, p 80.
19. PATE Larry D. Missiologia, Maimi, ed. Vida, 2000, p 180.
1. Documentos Inédito
1. BOSCO NZAMBI WIZER, Como liderar uma igreja, Luanda VBI
52
2. VOSI DIBA MENGA MARTIN LUTHER, Visão da capelania do Colégio Cristão
“PAPA VOSI” Luanda ano 2004.
2. Documentos eletrónicas
Livros de origens eletrónicas
1. ZITTI LIZWALDO M. e FERREIRA DAMY, Capelania Hospitalar Cristã,
Manual didático e prático, 1994, disponível em www.capelania.com.br (7 de
Agosto de 2009).
2. ZITTI LIZWALDO M. e FERREIRA DAMY, Capelania Cristã II, A medicina
precisa de Deus, 1997, disponível em www.capelania.com.br (7 de Agosto de 2009).
Artigos
1. CARTAXO, António, Noticia, “Conceito da Policia” (22-11-2008), disponível em
http// www.reglaosul.pt, acesso em 10 de Julho de 2009.
2. Cunha, Joaquim da Luz, legislação religiosa «Portaria n° 22 812, regulamentação da
chefia do serviço da Assistência religiosa» (8/11/2001), disponível em http/pt.
Legislação, org./ Primeira serie, acesso em 20 de Agosto 2009.
3. DI FRANCO, Dalton, agente da Lei «Definição da Policia, 21 de Março de 2008
disponível em http// www.reglaosul.pt/ Policia/ Definição da Policia”. Acasso em 10
de Julho de 2009, home page.
4. ENCICLOPÉDIA Wikepedia Capelania Militar (10 de Julho de 2008), disponível
em «http//:www.wilikipedia.org/wiki/capelania militar html» acesso em 15 de Julho
de 2009.
5. ENCICLOPÉDIA livre, liberdade religiosa “Liberdade Religiosa em Angola”, (12-
12-2008), disponível em http// pt. Wikipedia.org/wiki/ liberdade religiosa, acesso em
15 de Julho de 2009.
6. ENCICLOPÉDIA livre, “Policia de Angola”, organização da Policia de Angola, (15-
10-2008), disponível em http//pt. Wikipedia. Org/ Policia Nacional de Angola acesso
em Julho de 2009.
53
1. MINISTÉRIO DA CULTURA, revista do Museu Nacional da Escravatura, “Angola
dois…” momentos registrados o sonho da liberdade, (06-05-2008), disponível em
http/www.revistamuseu.com.br/na estrada”. Acesso em 06 de Agosto de 2009.
2. XINGUILA, introdução ao estudo da história de Angola, “os grandes períodos da
história de Angola” (29-05-2006), disponível em http/
introducaoahistoriadeangola.blogs.pt.com/ acesso em 02 de Setembro de 2009.
3. PATE Larry, Missiologia, São Paulo, Editora Cristã Unida 2002 p 20.
54
Mapa de Angola com divisões administrativas