capelania evangelica monografia do dr milton

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1 Seminário Teológico Peniel Caixa Postal 80 84001-970-Ponta Grossa / PR MILTON VOSI DIBA MENGA CAPELANIA NA POLICIA NACIONAL DE ANGOLA

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Page 1: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

1

Seminário Teológico PenielCaixa Postal 80

84001-970-Ponta Grossa / PR

MILTON VOSI DIBA MENGA

CAPELANIA NA POLICIA NACIONAL DE ANGOLA

Ponta Grossa /PR

Brasil 2012

Page 2: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

2

MILTON VOSI DIBA MENGA

CAPELANIA NA POLICIA NACIONAL DE ANGOLA

Projeto de pesquisa apresentado ao Seminário Teológico Peniel como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Teologia.

Orientador: Professor e Pastor João Batista de OliveiraCoordenador: Professor Caleb Araújo de Oliveira

Ponta Grossa / PR

Brasil

2012

Page 3: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

3

I

Dedicatória

A minha querida esposa (Amor da minha vida), NSIMBA MORENA ANDRE DANIEL, aos meus filhos, Ebenezer Vosi Diba Menga, Marcelina Luísa Vosi, Paulina Dikizeyeko Vosi, Maria Chantal Miltona Vosi,

Ao meu pai; Vosi Diba Menga Martin Luther e mãe Dikizeyeko Ntadila Paulina, Marcelina Luísa,

Miangu Beatriz (Tantine Bea), Maria Chantal Muilu (Mãe de muito tempo), Makuntulo Ndongala Garcia (Noko Gredo), Diaconisa Nsimba Madalena (Dona), serão sempre gravadas no meu coração.

Aos meus avos; Vosi Ndombele Martins e Ntemo Maria, Nguinamau António e Nzumba Maria,

Aos meus pais; Vosi Ndombele Martins, Vosi Ndombasi David,

Aos meus irmãos Tussiama Ludi Pedro e esposa Soki Pemba Martine, Vosi Diba Menga Jubileu, Vosi Nduka Trina Martins, Joana Ângela Martins, Vosi Suaminu Bibiana, Vosi Ndombasi David, Vosi Ntemo Maria, Vosi Nsimba Rocha, Vosi Ngiowa Samuel, Vosi Mayamba Rosita, Vosi Kamayituka Laura, Vosi Enee Zola, Vosi Diba Menga,

Aos meus tios e tias, amigos, aos povos não alcançados do mundo, colegas ministeriais, profissionais, académico e a grande família da igreja “CRISTO VOS CHAMA” Evangélica Pentecostal, em particular aos fiéis membro da igreja “CRISTO VOS CHAMA” do Golfe 2, Pedro Nanga e todos colegas do Colégio Cristão “Papa Vosi”, Pastor João Da Cruz Catchilingi, Chefes da Área do Ensino Geral, Particular e Adultos da Repartição Municipal da Educação de Belas distrito do Kilamba Kiaxi, Francisco António Armando, André Carlos Pungue, Catarina Pimentel, Diretores; Lumpini Miezi Mia Nzambi, Fidalgo Luís António.

Dedico a presente Monografia.

Page 4: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

4

II

Agradecimento

Antes de todos, agradeço ao meu Deus todo-poderoso, autor da vida e do universo, de tudo que se vê e o que não se vê, o meu companheiro do dia-a-dia nas minhas viagens missionarias.

Aos Apostolo VOSI DIBA MENGA MARTIN LUTHER o meu pai biológico, espiritual e ministerial e Representante Legal da grande família da Igreja “CRISTO VOS CHAMA”, Pastor Prof. João Batista de Oliveira, o Coordenador desta obra, Professor Caleb Araújo de Oliveira, o orientador desta obra, Pastor José Rodrigues, família e Missão Cristã Mundial-MCM, Martin Ndongala, família e Eglise International El-Bethel Mirs de Bochum Allemanha, Bosco Nzambi Wizere o meu grande apoio nesta obra, Álvaro Pires Esteves e família, meu amigo de coração Dr. Henri Cephas, Le Eschatologue de Milão Itália, Christian Musobi, família e Eglise Flamme de L’Esperance de Oulin-Lyon-France, Renato Alves de Oliveira e família, João do Espirito Santo, Diekazeye Ndomanuele, Vema Augusto, Evangelistas Nsangu Mayimona, Kiala Nsangu Emanuel, Don João, Dielumbaka Mangani João, Landu Nzambikupovila, Pedro Nanga e todos colegas do Colégio Cristão “Papa Vosi”, João Da Cruz Catchilingi, Chefe da Área do Ensino Geral, Particular e Adultos da Repartição Municipal da Educação do Kilamba Kiaxi, Francisco António Armando, Catarina Pimentel, André Carlos Pungue, Diretores; Lumpini Miezi Mia Nzambi, Fidalgo Luís António.

Sociedade “PAPA VOSI E FILHOS”, Colégio Cristão “PAPA VOSI”, Colégio “PAPA DAVID”, Associação M.I.E.C “Missão Internacional Escola de Cristo” Milton Ministries International, pelo vosso apoio Espiritual e Moral.

Este é a expressão da minha gratidão, por tempos passados junto.

Page 5: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

5

III

Índice

Dedicatória ………………………………….………………………………………… I

Agradecimento ………………………………………………………………………. II

Índice ………………………………………………...……………………….……... III

1. Introdução Geral ………………………………………………………….………... 1

01. Título do Projeto …………………………………………………………………. 1

02. Objetivo do Trabalho …………………………………………………………….. 1

03. Problemática do Estudo …………………………………………………………...1

04. Justificativo ………………………………………………………………………. 2

05. Metodologia ……………………………………………………………………… 2

06. Limitação do Trabalho …………………………………………………………… 2

07. Divisão do Trabalho ………………………………………………………………2

08. Dificuldade Encontrada …………………………………………………………...4

09. Contribuição a Ciência ……………………………………………………………4

2. Capitulo I: Capelania e a Policia: Tentativas das definições

1.0. Introdução ……………………………………………………………...…….. 5

1.1. Capelania

…………………………………………………………

………….. 5

1.1.1. Definições ……………..

…………………………………………….……….. 5

1.1.2. Tipos da Capelania ………………...

………………………………………… 7

Page 6: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

6

1.2. Policia …………………………...

…………………………………………… 9

1.2.1. Sentidos Primarias ………………...

………………………….…………….... 9

1.2.2. Policia na sua Compreensão …………...

………………….………………… 10

1.2.3. Tipos e divisões da polícia

……………………………….….……………….11

1.2.4. Função e fim da Policia …………………..

……………….…………….…... 12

1.3. Capelania e Policia

………………………………………………….……….

12

1.4. Conclusão Primaria

………………………………………………………….

13

3. Capitulo II: Capelania na Policia Nacional de Angola se Existe ou não

2.0. Introdução …………………………………………………………..

………...15

2.1. Angola no Angulo Religioso

………………………………………….……..15

2.1.1. Apresentação de Angola

……………………………………………….…….15

2.1.2. Grande Período Histórico de Angola

……………………………….……….17

2.1.3. A Religião no contexto histórico de Angola

……………………….……….17

2.2. Capelania e Polícia em Angola

……………………………...………..……...18

Page 7: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

7

2.2.1. A Organização da Polícia em Angola

………………………………..………18

2.2.2. Breve Historial da Policia

…………………………………...……….………20

2.2.3. A capelania na Policia Nacional nos grandes períodos

histórico

de Angola ……………………………………………………………….……20

2.2.3.1. Na época colonial

………………………………………………

…… 21

2.2.3.2. Durante a colonização

…………………………………………….…

21

2.2.3.3. Após independência e o partido Marxista-

leninista ………………… 22

2.2.3.4. Da Democratização, Paz ate

Hoje…………………………..……...... 22

2.3. Fé e Vida Religiosa na Policia Nacional de Angola

………...……….….……23

2.3.1. Promoção da Fé pela Moralidade, Civismo e Serviços

Sociais ……….……..23

2.3.2. Religiosidade Policial no Engajamento Pessoal e

Coletiva …………………23

2.4. Conclusão Secundaria

…………………………………………………….… 24

4. Capitulo III: Como Criar a Capelania na Policia Nacional

Page 8: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

8

3.0. Introdução ………………………………………………...………….

……… 25

3.1. Importância da Capelania paramilitar nas entidades

Policiais ………..…….. 25

3.1.1 Estado e Igreja

……………………………………………...……….

………. 26

3.1.2. A Capelania e Legislação Angolana

…………………………………….….. 27

3.1.3. Ordem Nacional de Capelães Cristãs de Angola

………………….………… 29

3.1.4. A Escola de Formação dos Capelães Militares

……………………………... 29

3.1.5. Busca de pessoas e estratégias da criação da capelania na

Policia

Angolana ……………………………………………………………………. 31

3.1.6. Terceira Conclusão

………………………………………………………….

36

5. Conclusão Geral ……………….……...………………………………………... 37

Bibliografia …………………………………………………………….……….…… 40

Anexos ………………………………………………………………………….…… 42

Page 9: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

9

Introdução Geral

01. Título do Projeto

O presente projeto intitula-se Capelania na polícia Nacional Angolana. O objeto a

estudar é a modalidade da criação da capelania na polícia Angolana, é questão de destaque

que vai levar a incluir ou a criar esse sector no seio da polícia.

02. Objetivos do trabalho

- Contribuir na pacificação dos espíritos.

- Evangelizar na polícia.

- Consolidar a moralização e apoiar a educação cívica.

- Incentivar a criação da capelania nas entidades concernentes.

03. Problemática do Estudo

Page 10: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

10

No livro de Mateus no seu vigésimo oitavo capítulo, versículo dezanove a vinte,

mandou o Senhor Jesus de evangelizar todas as nações. No Atos dos Apóstolos capitulo um,

versículo 8; especificou que essa missão deveria começar em Jerusalém que pode ser sítio da

nossa vivência ou também do exercício da nossa profissão, onde passamos dois terços do

nosso tempo.

Sendo amigo de muitos agentes da corporação me deu a pergunta da existência de um

serviço sagrado ao pé da polícia assim como isso faz-se de costume. Observando que não

existe esse tipo de serviço, levanta-se uma outra questão do procedimento em vista da criação

deste serviço no seio da polícia nacional angolana. Será que tem razões fundamentais que

sustentam a prática da capelania no seio duma polícia? Essas razões correspondem-se a

entidade policial de Angola?

- A criação da capelania na policia nacional Angolana, necessita de:

- Uma ação de vulgarização quanto a sua importância. Essa ação deve fazer-se ao pé

das entidades concernente a saber: a Presidência da República, o Parlamento, o Executivo, a

Policia, as Igrejas e as entidades onde deve-se criar: Hospital, Prisões, Escolas, Exércitos,

Industrias, Universidades ou quaisquer outros locais onde existe espaço para a assistência

espiritual.

- Alguns atos legislativos, porque devem se inserir disposições na constituição da

Republica de Angola.

- A criação de uma ordem Nacional da Capelães cristão em Angola, onde deve se

incorporar neste concerto.

- A formação do próprio capelão depois de recrutamento.

A descrição do cargo do capelão em geral, e em particular da sua responsabilidade

num sector determinado.

A criação pode se fazer também assim como um movimento que começa de baixo para

cima, vai aparecer assim como de facto, no seio do sector da moral e cívica da polícia.

04. Justificativa

Page 11: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

11

Tendo em conta a existência de uma taxa elevada da corrupção, a delinquência, altas

violações dos direitos humanos, a insensibilidade, injustiça social, o ateísmo, a incredulidade,

no seio da Polícia Nacional Angolana, criou em mim esta grande necessidade da criação da

Capelania Evangélica nesta instituição para evangelização na corporação da Policia Nacional.

Durante o meu ministério entre os anos 1997 ate hoje, na província de Benguela ao sul

do país e em Luanda ao centro, trabalhei na Evangelização, na penitenciaria de Benguela

durante três meses consecutivo pelo Desafio Jovem (Teen Chalenge), no Brasil ministrei por

varias vezes na prisão de Caldas Novas no Estado de Goiás, no ano 2007, pela Igreja de

Cristo, do pastor João, e por muitos anos ministrei nos hospitais; Sanatório de Luanda e

alguns privados, em muitos mercados da cidade de Luanda pela Igreja “CRISTO VOS

CHAMA”, onde exerço o ministério da palavra e o cargo do Representante Legal Adjunto,

Responsável do departamento da Evangelização e Missões, até a presente data, nas escolas

por onde estudei e ainda hoje onde estou exercendo a minha carreira profissional, Colégio

Cristão “PAPA VOSI”, todo este tempo foi criando em mim um profundo desejo de criar uma

Capelania Evangélica solida nestes locais, começando na policia Nacional e Escolas, como

prioridades.

A criação da mesma será para mais-valia Segundo o livro de I Timóteo 3:16, Josué

1:8.

05. Metodologia

- A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica. Serão utilizados livros e artigos

científicos relacionados a capelania evangélica.

-Vamos proceder por análise do sentido das palavras capelania evangélica, assim

como a descrição da tarefa do capelão, do papel da polícia.

- O estudo de caso polícia angolana e particularmente para verificar da existência da

capelania dentro dos seus departamentos.

- Aplicação de técnicas de evangelização e da criação.

- Recorrer aos procedimentos normais para criação duma instância social como aquela

de capelania.

Page 12: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

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06. Limitação do trabalho

A grande tentação no caso da inexistência da capelania e a obrigação de é pesquisar

sobre a capelania em geral, mas limitamos só na capelania militar no quadro da Policia

Nacional de Angola.

07. Divisão do trabalho

- O presente projeto dividir-se a em três capítulos:

- Definições dos termos.

- Descrição da polícia Angolana

- Busca das estratégias da criação da capelania no seio da polícia Nacional Angolana.

08. Dificuldade encontrada

As dificuldades foram enormes por inexistência da capelania no país e livros que

falam da mesma, constituíram grandes barreiras, as entrevistas não foram aceites pelos

agentes superiores da polícia em muitos casos, achavam-me como estranho, nas bibliotecas

era complicado o aceso por falta da carteira de estudante de teologia, a distância entre o

estudante, orientador e coordenador do projeto, isto não permitiu um acompanhamento

continua isto por falta de condições financeira.

09. Contribuição a ciência

Este trabalho vai ajudar, sendo um dos primeiros projeto que diz respeito a Polícia

Angolana e a capelania, cientificamente elaborado e que fornece os princípios da implantação

de uma estrutura religiosa dentro de uma organização e assim uma contribuição a missões e

técnicas para implantação e crescimento da igreja.

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CAPITULO I:

CAPELANIA E A POLÍCIA: TENTATIVAS DAS DEFINIÇÕES

1.0. Introdução

As palavras não têm só um significado, mais sim vários. Cada significado depende do

uso e do contexto. Importante é especificar os sentidos das palavras que se empregam no

presente projeto.

1.1. Capelania

1.1.1. Definições

A palavra deriva-se duma outra, a capelania que também deu capelão.

Entende-se que a capela assim como igreja ou um templo zinho. Emprega-se neste

caso a palavras paroquia, congregação ou célula, reservando capela para a igreja no seio de

uma outra entidade como por exemplo, a escola, o cemitério. E neste ultimo sentido que usa-

se no presente contexto.

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No dicionário Aurélio, capela e uma “pequena igreja de um só altar, uma divisão de

templo com altar próprio”. (1) No melhoramento define-se ali como “edifício religioso que

comporta geralmente um altar, um aposento consagrado ao culto numa instituição ou

moradia”. (2)

Muito mais, a capela é um local edificado normalmente no interior das dependências

de presídios, hospitais, escolas ou nas suas imediações e administrada e dirigida por um

capelão. (3)

Assim sendo, adotamos a capela como estrutura incorporada numa outra maior. E este

mesmo facto que faz dela uma pequena igreja.

Alias, acerca do capelão, Aurélio nos informa que é “um padre incumbido de rezar

missa em capela ou que da assistência espiritual a Regimentos Militares, Escolas,

Hospitais…”. (4)

No melhoramento; o capelão é um “padre encarregado de serviço religioso de uma

capela, um sacerdote que dirige serviços religiosos e presta assistência espiritual em

corporações militares…”. (5)

Julgando essas definições mais restritas, apresenta uma outra que disse mais

abrangente a saber:

Ministro Religioso (Íman - Islamismo, Padre - Católico, Pastor - Evangélico, Rabino-

Judaísmo,…) o autorizado a prestar assistência religiosa e realizar reuniões religiosas

(Cultos, Missas,…), Colégios, Corporações Militares, Hospitais, Presídios, Universidades

e outras Organizações.

OBS: Ao longo da história, muitos cortes e famílias nobres tinha também o seu capelão bem

como uma capela em casa ou em palácios. (6)

A seguir, os autores desses precedentes ideias, sublinhamos a diversidade religiosa da

capelania. O capelão na só dirige reuniões religiosas mas também presta serviços espirituais,

psico-religiosos ate mesmo sociais. Ele realiza isso dentro das organizações necessitadas e

bem estruturado isto é ligado também a circunstância particulares como a doença, a guerra, a

final o ultimo tempo da vida. É ai onde achamos importante o serviço do capelão.

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15

E afinal, a capelania define-se assim como “Cargo ou dignidade do capelão” (7) ou

ainda “Cargo ou benefício do capelão”. (8)

Mais a capelania é:

Dar assistência espiritual em regimentos Militares, Hospitais, Presídios,

Asilos, Conglomerados, Escolas e a Carentes de tal ministério. É levar a fé, a

esperança e o amor (I Coríntios 13) é evangelizar (Marcos 16:15-16). É

aperfeiçoar a sua fé com as obras (Tiago:2:22). É fazer o bem (Tiago 4:17). Enfim

é uma visão Bíblica. (9)

Assim, seja a capelania um ministério pastoral especial e especifico que deve ser bem

descrito no quadro das instâncias do seu exercício, tem o caracter duma profissão e consiste a

um acompanhamento. Dizer que é uma dignidade é verdade, mas muito mais fala-se duma

ordem porque necessita o comprimento e o senso do dever.

A capelania implica entender os seus abrangidos, vela pelos pacientes, marginalizados,

vítimas de catástrofes… dai muitas vezes a sua incorporação dentro das unidades que já o

entendem. Faz-se parte das forcas armadas por exemplo:

Pela capelania fazemos as obras gerais do ministério, isto é evangelizar… Mas faz-se

aquilo tomando conta e especificamente o seu contexto.

ORIGEM DA PALAVRA CAPELANIA:

Dá-se entender que a capelania originou-se na frança segundo a Pastora Dra Rosicler

Sansana:

Capelania não é um termo moderno. É nome dado aos serviços religiosos prestados por

oficiais treinados e teve origem nas Forças Armadas do Exército em 1776. Conta-se que na França, um

oficial Sgt. Martinho ao encontrar um homem abandonado na rua debaixo de chuva e frio, cortou sua

capa e o cobriu num ato de solidariedade, humanismo, caridade, ajuda e amor ao próximo. Conta a

lenda que imediatamente o frio cessou, dando lugar a um lindo dia de Verão.

Deus recompensara, assim, Martinho por ele ter sido tão piedoso, partilhando a capa que

tinha para se agasalhar. E para que jamais se apagasse da memória dos homens este ato de bondade,

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Deus suspende, nessa altura do ano, durante três dias o tempo frio, para que sorriam o céu e a terra

com a bênção dum sol radioso. É o Verão de São Martinho.

Ao morrer, esta capa foi levada como uma relíquia para a Igreja para ser venerada. Esta

igreja recebeu o nome de “Igreja da Capa”. Daí as derivações Capela, Capelão e Capelania.

1.1.2. Tipos da capelania

Existe uma variedade de capelanias, o seu numero equivalesse aquilo das unidades

onde exerce-se, todavia é geralmente subdividida a capelania em:

1- Capelania Militar

2- Capelania Escolar

3- Capelania Hospitalar

4- Capelania Carceraria

5- Capelania Institucional

6- Capelania dos últimos tempos

Esta divisão refere-se a qualidade do beneficente do serviço do capelão. Pode

distinguir a capelania a respeito de confissões religiosas existentes.

Fala-se assim da capelania Católica, Protestante, Islâmica e Judaica…

Acerca da primeira divisão, pode-se ler os seguintes tipos:

A capelania é um ministério espiritual de serviço a Jesus que cuida dos que estão de

alguma forma ou por algum tempo privados do convívio de suas famílias ou da sociedade.

Capelania Militar: prestada por oficiais militares com qualificação militar de capelão

em quarteis, corporações, regimentos, navios das forcas armadas (exercito, marinha e

aeronáutica), policiais e civis.

Capelania Hospitalar: presta por voluntários em hospitais, pronto-socorro,

Sanatórios, saúde mental, junto a pacientes e profissionais de saúde.

Capelania carceraria: voluntários em presídios, colonias penais, prisões, delegacias e

junto aos familiares dos encarcerados.

Page 17: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

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Capelania Escolar/Universitária: voluntários atuando dentro de escolas, institutos,

seminários universidade e imediações, atua junto ao corpo docentes, discentes e

administrativos.

Capelania institucional: voluntários em casas e abrigos de menores, empresas,

associações, orfanatos, asilos, repartições públicas e outras entidades sociais. (10)

Alias, a frente das diversidades religiosas existentes podemos classificar a capelania

em capelania correspondente a cada igreja ou religião.

Geralmente existem:

1) Capelania Católica Romana ou não.

2) Capelania protestante, Batista, Metodista: das igrejas saídas da reforma.

3) Capelania Evangélica: das igrejas pentecostais (reavivamento) Exemplo: Igreja

“CRISTO VOS CHAMA” Evangélica Pentecostal.

4) Capelania Religiosa não- cristã: Muçulmana…

5) Capelania das igrejas autóctones: das igrejas edificadas pelos próprios cidadãos do

país.

Existe a Capelania Cristã, segundo a Pastora Drª Rosicler Sansana.

Capelania Cristã é o exercício da função que visa à assistência espiritual, enfocando a pessoa

do Senhor Jesus Cristo no contexto do Reino de Deus e não apenas de um grupo religioso. É levar a fé,

a esperança e o amor (I Co. 13:13); é aperfeiçoar sua fé com as obras (Tg. 2:22); é ser ovelha de Jesus

(Mt. 25:35-36); é uma visão Bíblica.

Ao falarmos da Capelania, queremos alertar para a urgência da igreja em atuar nessa área tão

carente de pessoas qualificadas e acima de tudo, que amem verdadeiramente o ministério do socorro e

da misericórdia.

Jesus Cristo foi o maior exemplo de capelania. Ele é o Capelão dos capelães.

Que o Senhor nos abençoe com amor e graça ao lermos projeto.

1.2. POLÍCIA

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18

1.2.1. Sentidos Primeiros

A polícia é “uma instituição encarregada de fazer respeitar a lei. (11) No sentido nato,

significa o regulamento da cidade. É a cidade, é o estado”. (12)

Etimologicamente, a palavra tem a sua origem do grego politeia de uma parte, e da

outra do latim politia.

Num primeiro caso significa “governo de uma cidade, administração, forma de

governo”. (13)

Guardou o mesmo sentido do latim.

Ate aqui, a política confunde-se com o próprio governo da cidade no seu papel de

fazer respeitar a lei regular a vida na sociedade. No contexto moderno, ela é a sua emanação,

o governo tendo muitos outros papeis a desempenhar.

1.2.2. A Polícia, na sua compreensão

Afirma-se da polícia;

Como todo conjunto de meios e funções ligados a manutenção da

ordem, numa sociedade constituída em estado; segurança da sociedade de acordo

com o preceituou a lei civil no contexto geral posta em prática pelo governo que

conforme a lei maior, é o expoente máximo à execução, através dos seus auxiliares

diretos e indiretos. (14)

A polícia é assim, não só um instrumento importante do governo e da

sociedade, mas também exerce um papel muito delicado que lhe pode desviar, neste

sentido, pensa Buarque de Holanda Ferreira.

É um órgão do poder executivo e como tal, esta hierarquicamente

subordinada ao governo. Ela deve, portanto seguir as diretrizes da politica

interna, mas deve segui-las na orbita da lei, e servindo-se apenas dos meios e

poderes que a lei lhe confere, pois de outra maneira, ela mesmo se tornara

Page 19: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

19

culpada daquelas violações que dentro das próprias tarefas tem o dever de

reprimir. (15)

Parece pois importante de cuidar da polícia ela mesma. O poder politica que ela

também controla e que a orienta, deve-se procurar de meios eficazes para isso.

1.2.3. Tipos e divisões da polícia

A polícia divide-se em muitas partes. Ela é várias, diversas consoante alguns critérios

de diferenciação. Como pode constatar no seguinte texto:

- Quanto as suas atribuições – em preventiva (ou administrativa) e repressiva (ou judiciaria);

- Quanto a sua competência – em territorial e especializada;

- Quanto aos métodos empregados por seus agentes – em tecno científico e empírica;

- Quanto a sua organização – em de carreira leiga;

- Quanto a caracter de acatar as normas coletivas – de controlo social formal. (16)

A polícia é por dizer:

- “Uma organização sistematicamente enquadrada por regras jurídicas, composta por

agentes especialmente recrutados e formados para exercerem a força física, em todas as

situações em que este recurso constitua uma necessidade”. (17)

Ela assume também uma outra função a saber:

“Desenvolve atividades de informações para conhecer o ambiente; de prevenção para

evitar danos, de repressão para repor a ordem; de assistência, para ajudar a socorrer”. (18)

Acerca do fim da polícia, podemos ler como tal:

A polícia administrativa tem por fim prevenir crimes, evitar perigos, proteger a

coletividade, assegurar os direitos de seus componentes, manter a ordem, a tranquilidade e o

bem-estar publico. (19)

Page 20: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

20

Sua ação se exerce antes da infração da lei penal, sendo assim também

chamada polícia de preventiva. As vastas atribuições desse ramo da polícia são

disciplinadas por leis, decretos, regulamentos e portarias. A polícia militar é um

exemplo da polícia preventiva. (20)

Para a polícia judiciária, o seu fim é aplicar a lei, penalizando o

infrator.

Doutra parte, sublinhamos que a polícia, duma maneira geral, divide-se em dois ramos

tradicionais; preventiva (ou administrativa) e repressiva (ou judiciaria). (22

1.2.4. Função e fim da polícia

Tem muitos paradigmas e modelos da polícia. O modelo clássico dito greco-romano é

dito de bom governo da cidade; tem de manutenção da ordem pública; de combate ao crime…

de polícia orientada para os problemas comunitários e de proximidade. (23)

Quer que seja esse modelo, a polícia tem por função de obrigar, sendo

uma forca armada, os indivíduos ou indícios contra esses, no sentido de leva-los a

juízo e consequentemente, a julgamento; a prende em flagrante os infratores da lei

penal; a executar os mandatos de prisão expedidos pelas autoridades judiciarias a

atender as requisições destas… a polícia civil é um exemplo da polícia

repreensiva. (24)

Na sua função e no seu fim a polícia desempenha um papel muito importante na

sociedade. E composta principalmente dos homens que podem ou não respeitar os quadros

legais do seu exercício. Dai, a necessidade de enquadramento da própria polícia.

1.3. Capelania e Polícia

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1.3.1. Juntabilidade

A capelania entende-se como o exercício do ministério do interior mesmo duma

entidade civil ou militar, ou ainda dentro duma instituição. O que leva esta organização assim

atuar é o dever de evangelizar duma parte, e doutra a situação psicológica dos agentes como

também a necessidade de educar moralmente.

A frente da policia, a integração da capelania é mais que importante não é a capelania

deve moralizar os policias mais também os enquadrar pelas leis divinas a fim de assumir as

suas funções corretamente, com consciência, virtude,…

Requer abnegação, espirito de sacrifício e é altruísta, coisas que podem só adquirir

praticando uma espiritualidade profunda.

De facto, deve apaziguar os polícias, ponderar os seus instintos para ela chegar a uma

repressão que realmente exige, e assim evitar a perpetuação do ciclo da violência. Ela

concerne também as cadeias e prisões nas unidades policiais.

Neste sentido contribuirá a redução dos encarcerados, o que objetiva a policia. A capelania na

polícia é dito militar ou castrense.

Prestada por oficiais militares com qualificação militar de capelão em quarteis, corporações,

regimentos, navios das forcas armadas, policiais militares e civis. (25)

Não só é castrense, mas também carceraria porque a isso são ligados presídios,

colonias penais, prisões e delegacias.

Pode também tornar-se capelania escolar quando operar nas escolas de polícia.

1.3.2. Capelania militar e policial

A Capelania militar como pode se entender concerne o conjunto de corpos

cuja tarefa essencial é de proteger as pessoas e os seus bens.

Segundo Drª Rosicler Sansana

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A Capelania militar :Prestada por oficiais Militares com qualificação militar de

Capelão em Quarteis, Corporações, Regimentos, Navios das Forças Armadas (Exército,

Marinha e Aeronáutica), Polícias Militares e Civis.

Também chamada de capelania castrense (relativo à classe militar). O capelão militar

é um ministro religioso encarregado de prestar assistência religiosa a alguma corporação

militar (Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícias Militares e ao Corpo de Bombeiro).

Nas instituições militares existem as capelanias evangélicas e católicas, as quais

desenvolvem suas atividades buscando assistir aos integrantes das Forças nas diversas

situações da vida. O atendimento é estendido também aos familiares. A atividade de capelania

é importante no meio militar, pois contribui na formação moral, ética e social dos integrantes

das Unidades Militares.

Com ela reafirmamos que a capelania na polícia é uma parte da capelania militar

porque estende se a policia militar e civis.

1.3.3. Fundamentos Bíblico da Capelania

Nesta parte queremos só destacar trechos onde é que os militares estão comprometidos

com evangelho.

Todo o exército de Israel

Josué e sua família

Debora, Gedeão, Sanção (Todos os juízes de Israel eram militares e servos de

Deus, foram todos enquadrados por Ele mesmo)

Saul, Jonathan, Davi e seus filhos, Joabe

Naamã era general do exercito da síria ao serviço do seu rei segundo, II Reis 5;

obedeceu as palavras do profeta Eliseu e da sua serva a israelita.

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Centurião romano, Mateus 8.5

Os Soldados e o João o batista, Lucas 3.14;15

O Carcereiro e Paulo e Silas, Atos 16.27;34.

1.4. Conclusão primária

Neste primeiro capítulo, adotamos de definir as palavras-chave do nosso estudo, a

saber, Capelania e o Polícia.

Encontramos qua a capelania obriga-nos falar da capelania e do capelão.

A capelania é uma instituição religiosa incorporada numa entidade civil ou militar,

mais, grande de vários objetivos e propósito. Essa instituição requer o edifício onde cultua-se

os integrantes daquela unidade.

Capelão é o seu ministério do culto; o pastor especializado e enviado ali.

A própria capelania é esse conjunto da atividades a caracter religioso relativo ao

exercício do culto e atendimento dos adeptos no interior das entidades determinada.

Há muitos tipos de capelania. Todavia é aquele dito militar ou castrense que concerne

a polícia.

Ela mesma também duma diversidade reconhecida.

É preventiva ou Administrativa e repressiva ou judiciária.

A polícia e a religião na sua forma de capelania têm algo em comum.

Todas elas reeducam.

Contudo, a capelania tem um outro propósito que consta de enquadrar os polícias com

fim de evitar a perpetração da violência, de apaziguar os seus espíritos de família.

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A capelania assim vela a moralização e a vida cívica deles. Concerne também os

presos nas unidades prisionais e postos policiais.

CAPITULO II:

CAPELANIA NA POLÍCIA NACIONAL DE ANGOLA SE EXISTE OU

NÃO.

2.0. Introdução

O presente capítulo dá uma olhada na sociedade angolana, no seu universo religioso

para ali verificar se existe ou não a capelania na Policia Nacional Angolana; qual é o seu

estado e afinal como é que funciona.

É preciso dizer que isso depende do contexto geral de Angola na decorrência da sua

história.

2.1 Angola no Angulo Religioso

2.1.1 Apresentação de Angola

O nome Angola teve origem na palavra Jingola, em Kimbundu, a qual significa uma

pequena peça de metal que se tornou num símbolo de autoridade politica entre as linguagens

Kimbundu. Ngola foi depois a palavra usada para significar um titulo real na região que se

estendia entre Luanda e o planalto de Malanje e à qual os portugueses chamavam Reino de

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Ngola. Este reino não constituía uma entidade política una e não dispunha de limites

oficialmente estabelecidos.

Os Portugueses referiam-se, vagamente, à zona costeira de Africa Ocidental, na qual

eles tinham interesses, denominando-a reinos do Congo, de Ngola e de Benguela.

Quando os missionários católicos e protestantes chegaram à bacia do Congo, na

década de 70 do seculo XIX, não existia qualquer fronteira oficial. O tratado que veio

estabelecer os limites a norte de Angola foi assinado apenas a 25 de Maio de 1891 entre

Portugal o Estado Livre do Congo.

A República de Angola divide-se em 18 províncias, A área de Angola é de 1 246 700

km2, é situado na transição da África Central francófona para a África Austral anglófona. Fez

fronteira, ao norte e ao leste, com a República Democrática do Congo, ao sudeste, com

Zâmbia…, e ao sul com a Namíbia. A língua oficial é o português. As maiores cidades são

Luanda, a capital, seguida do Huambo, de Benguela, e do Lobito. O oceano Atlântico banha

toda a costa ocidental. O clima é tropical, mas dada a extensão e o relevo do território,

apresenta muitas variantes que vão do clima tropical húmido ao desértico quente. Em Cabinda

o clima é equatorial. Tem extensas áreas com clima tropical de altitude. Em Luanda por

exemplo, os meses mais quentes vão de Março a Maio e de Novembro a Janeiro. A estação

húmida que vai de Novembro a Maio mas chove, em Março e Abril. A estação das chuvas no

norte do país, que ocorre entre Setembro e Maio, é muito mais longa do que no sul (Dezembro

a Março). Mais de 40% do total do solo é floresta; a mais densa encontra-se a nordeste,

especialmente em Cabinda. Menos de 10% da área total do país é arável.

População Embora o recenseamento demográfico seja deficiente, a população de

Angola, em 1996, era estimada a 11 500 000 habitantes, a que corresponde uma densidade de

9,2hab/Km2. Neste valor não são tomados em conta os 600 000 refugiados nos países

vizinhos, A densidade populacional é especialmente alta nas regiões do Huambo, Lobito e

Luanda. Estima-se que, em 2005, a população de Angola é de 26, 619 milhões de habitantes.

Quando se iniciou o período da independência?

Resposta mais fácil seria: no dia 11 de Novembro de 1975, ou seja, na

data oficial da independência política de Angola. No dia 10 de novembro 1975, o

alto-comissário português almirante Leonel Cardoso, anunciou numa breve

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cerimonia realizada em Luanda, que estava a proceder à transmissão de poderes

para o povo angolano, mas o fato é que não havia sequer um angolano ali

presente. A bandeira portuguesa foi arreada e cerca de 2000 soldados portugueses

embarcaram para Lisboa, seguindo a mesma rota que Diogo Cão utilizara ao

chegar à foz do rio Congo, cinco seculos atras.

com uma extensão de 4.837 Km.

Os seus principais portos são: Luanda, Lobito e Namibe. O ponto mais alto do país é

o monte moço (2.620m), localizado na província do Huambo. Com uma rede hidrográfica

privilegiada ao nível do continente, Angola tem como principais rios o Kwanza, o Zaire, o

Cunene e Cubango.

A moeda corrente é o Kwanza (Kz).

O número estimado de habitante em 1995 era de 11 milhões, com previsão de chegar a

16 milhões em 2010. O censo de 1995 indica que a população era composta de 49,3% de

mulheres. Desse total, 32% eram economicamente ativos. Estimava-se em 1995, que Luanda

tinha acerca de 3 milhões de habitantes.

A língua oficial é o Português, mas Angola tem varias línguas nacionais; Angola possui mais de vinte línguas nacionais.

A língua com mais falantes em Angola, depois do português, é o umbundo. Língua materna de 26% dos angolanos.

O kimbundu (quimbundo; também chamada de Língua de Angola) é a terceira língua nacional mais falada (20%). É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo reino dos N'gola (palavra que deu origem ao nome do país). Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa.

O kikongo (quicongo) tem diversos dialectos e foi a língua do antigo Reino do Congo, na região norte. Na Província de Cabinda fala-se o fiote ou ibinda. O chocué (ou tchokwe) é a língua do leste, por excelência. Cuanhama (kwanyama ou oxikwnyama), nhaneca (ou nyaneca) e mbunda são outras línguas de origem bantu.

o Kikongo, Kimbundu, Umbundo, Chokwe, Mbunda, Luvale, Ganguela e o

Xiquaniama.

A população é predominantemente cristã, e a católica é a mais expandida.

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2.1.2 Grandes períodos históricos de Angola

A Historia de Angola divide-se em quatro períodos: pré-colonial, Colonial, da

Independência e do Partido único; da Democratização e da Paz.

É uma história de guerra e de violência; desde a conquista portuguesa ate o ano 2001,

apos a morte de Dr. Jonas Malheiro Savimbi, líder fundador da União Nacional para

Independencia Total de Angola (UNITA), o maior partido da oposição.

2.1.3 A Religião no contexto histórico de Angola

Em ligação com os grandes períodos de Angola, o universo religioso caracteriza-se de

seguintes maneiras:

1- Época pré-colonial: período das religiões tradicionais Africana encarnadas na vida

dos reinados e dos povos; acabou pelas tiranias de conquistadores colonias

português.

2- Época Colonial: período das missões católicas e protestantes em convivência e sob

a autoridade dos colonos. Acabou também com luta pela independência pelas

atividades que os prelados e clérigos apoiando a luta &s lado dos Angolanos;

3- Época da Independência e poder do partido único Movimento Popular para

Libertação de Angola (MPLA): período do marxismo-leninismo. A religião é

considerada como opio do povo. As igrejas sofreram perseguições da parte dos

fiéis e extremistas comunistas.

4- Período da democratização e da pacificação : Angola entra no multipartidarismo.

Há abertura e as igrejas novas começam a nascer apesar da guerra civil até a paz

em 2002.

Desde ai, tem mais liberdade apesar que são realidades novas.

Atualmente afirmam os estudiosos da liberdade religiosa que:

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- Os grupos religiosos devem registar-se no Ministério da Justiça e da Cultura. O executivo

proibiu as manifestações de atividade de numerosos grupos não oficializados. Em Março do ano 2005

foi aprovada uma lei que restringe os critérios a adotar para o reconhecimento das associações

religiosas…

No final de 2004 tinha sido reconhecido 83 associações e 880 estavam a esperar do registo,

muitas deles são grupos cristãos evangélicos. (26)

Com essa lei sublinha, que a situação esta confusa porque dum lado garante a

liberdade, doutro reduz mesmo em liberdade porque as exigências de conhecimento de 100

mil adultos morando em pelo menos dois terços das províncias são uma real impossibilidade

ou dificuldade maior.

Todavia observa-se em Angola, a proliferação das igrejas e seitas.

2.2. Capelania e Polícia em Angola

2.2.1. A Organização da Polícia em Angola

Compete a Policia Nacional: (27)

1- Defesa da legalidade democrática;

2- Manutenção da ordem e tranquilidade pública;

3- O respeito pelo regular exercício dos direitos e liberdades fundamentais dos

cidadãos;

4- Defesa de propriedade privada, coletiva e estatal;

5- A prevenção dos crimes e seus autores e a instrução preparatória dos processos;

6- Colaborar na política de defesa Nacional.

Organização

A polícia Nacional é chefiada por um comandante-geral com estatuto equiparado a

vice-ministro, dependendo do Ministro do interior, e abrange:

1) Comando-geral

2) Comando Provincial

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29

Comando-geral

Dependendo diretamente do comando-geral estão:

a) Órgãos de apoio técnico;

b) Órgãos de apoio instrumental;

c) Órgãos apoio consultivo;

d) Órgãos centrais;

e) Órgãos nacionais e regionais.

Órgãos centrais

Os órgãos centrais, repartidos por duas áreas operacionais (Ordem Publica e

Intervenção) correspondem normalmente a vários ramos de atividade policial e são os

seguintes:

1. Direção Nacional de Ordem Publica;

2. Direção Nacional de Viação e Transito (DNVT);

3. Direção Nacional dos Transportes (DNT);

4. Direção Nacional de Investigação Criminal;

5. Direção Nacional de Investigação e Inspeção das Atividades Económicas;

6. Direção Nacional de Registo de Informações;

7. Direção Nacional de Recursos Humanos;

8. Direção Nacional de Planeamento e Finanças;

9. Direção Nacional de Logística;

10. Direção Nacional de Comunicações;

11. Cofre de Providencia do Pessoal da Policia Nacional;

12. Comando da Policia de Intervenção Rápida;

13. Comando da Brigada Especial de Transito;

14. Comando Nacional da Policia Fiscal;

15. Comando da Unidade de Proteção de Individualidades Protocolares;

16. Comando da Policia de Proteção Diplomática;

17. Comando da Policia de Proteção de Fronteira;

18. Comando da Esquadra de Helicóptero;

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19. Comando da Unidade de Objetivos Estratégicos;

20. Posto e Comandos;

21. Departamento de Armas e Explosivos;

22. Departamento de Educação Moral e Cívica;

23. Serviços Sociais;

24. Secretariado-geral;

25. Escola de Policia;

Comandos Provinciais

Os comandos provinciais são responsáveis pela direção, coordenação e fiscalização

dos órgãos e serviços da Policia Nacional em cada província. Os comandos provinciais

incluem:

a) Comandos de divisões em Luanda e comandos municipais nas restantes províncias;

b) Esquadras policiais;

c) Postos policiais.

2.2.2. Breve Historial da Policia

Atual polícia nacional de Angola tem a sua origem na antiga Polícia de Segurança

Publica (PSP) de Angola, principal forca de segurança uniformizada durante a Administração

Portuguesa.

Com a independência de Angola em 1975, a antiga PSP foi reformulada, sendo lhe

acrescentados membros dos corpos policiais do MPLA, dando origem à Policia Popular de

Angola.

Desde então a Policia Popular de Angola foi sofrendo varia reorganizações, ao mesmo

tempo que foram sendo nela integradas diversos organismos da polícia então autónomos, tais

como a Policia Judiciaria (atual Direção Nacional de Investigação Criminal).

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Resultado da integração dos diversos organismos policiais e não policiais, em 1993 a

polícia popular passou a denominar-se Policia Nacional. (28)

2.2.3. A capelania na Policia Nacional nos grandes períodos histórico

de Angola

O constato geral é que atualmente, ainda há capelania na policia Nacional de Angola,

ate nem nas forcas Armadas e outras entidades.

2.2.3.1. Na época colonial.

Não houve capelania nos reinados de Angola, mas sublinhamos que naquela época

havia fusão entre política, a religião e a cultura.

2.2.3.2 Durante a colonização.

No exército português atuando em Angola, havia verdadeiramente capelania, capelas e

capelões militares. É só com a independência que essa estrutura desapareceu.

A título ilustrativo:

O edifício onde se encontra o museu nacional de escravatura, localizada na estrado que

liga Luanda a barra de kwanza, no morro de cruz era no século XVII uma capela chamada

capela da cruz grande.

Ali batizavam os escravos antes de embarcar nos navios negreiros que os levavam as

colonias. (29)

Havia ai gentes de exército que os acompanhavam entre quais os capelões-militares

que faziam o serviço batismal.

Confirma-se esta existência, o texto da portaria n° 22812 de 7 de Agosto de 1967,

assinada por Ministro do Exercito, Joaquim da Luz, que regulamenta o decreto – lei n° 47188

de 8 de Setembro de 1966, que estabelece as bases da assistência religiosa as forças armadas.

Page 32: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

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Esta portaria dá conhecimento dos decretos assinados e portaria a saber;

O Decreto n° 47188 de 8 de Setembro de 1966

A Portaria n° 19299 de 25 de Julho de 1962

A Portaria n° 22812 de 7 de Agosta de 1967.

Essa portaria informa-nos da organização da capelania militar em Angola, 8 anos antes

da sua soberania.

Era uma região militar que merecia também uma chefia do serviço de assistência

religiosa chamada capelão; Chefe da região militar ou comando territorial de Angola

Tinha com ele um capelão-Adjunto e um sargento. Um cabo escriturário e um auxiliar

de serviço religioso.

Em cima deste capelão-chefe da região militar de Angola, havia um capelão-chefe de

serviço do exército que dependia da capelania-mor e do chefe do estado-maior do exército. (30)

A capelania estava então bem organizada como podemos ler um dos trechos:

Em cada regiao militar e comando territorial independente existira uma chefia regional

do serviço de assistência religiosa dependente do seu chefe do estado-maior… da

capelania militar.

Nas regiões militares de Angola e Moçambique poderá haver um capelão-adjunto e

um sargento. (31)

Foi pois organizado a capelania-militar em Angola antes da independência.

2.2.3.3. Após independência e o partido

Marxista-leninista

Não encontrou traços nenhum desta capelania no exercito Angolano em geral, e na

policia dita policia popular.

Pensa-se que de essência marxista, esta polícia popular não poderia coexistir com

estrutura religiosa sendo a religião uma alienação e opio do povo.

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33

2.2.3.4. Da Democratização, Paz ate Hoje

Embora que se democratizou Angola e garantiu-se a liberdade de convivência, do

culto e de outras, ainda não existe estruturado uma capelania como se pode observar na

organização da Policia Nacional Angolana, que integrou em seu seio muitos organismos.

Fala-se de Deus; não tiraniza mais quem acredita em Cristo ou outra divindade mas

ainda não tem uma capelania organizada. Pode hacer projeto neste sentido porque ao se abrir

no mundo descobriu-se a existência deste serviço de assistência religiosa.

2.3. Fé e Vida Religiosa na Policia Nacional de Angola

2.3.1. Promoção da Fé pela Moralidade, Civismo e Serviços

Sociais

Dois grandes departamentos próximos de assistência religiosa encontram-se na

organização da Policia Angolana. Funcionam mesmo. O primeiro é aquele de educação moral

e cívica e o segundo de serviço social.

É ai onde a Polícia aproxima-se da capelania que desempenha quase o mesmo papel,

funcionando em Deus. O serviço social pode assimilar-se a caridade, expressão ativa da fé.

Todavia, há divergência a respeito do culto.

A religião instrói na justiça, educa, ensina a moral e faz obras sociais e organiza culto

que não faz uma unidade da educação moral cívica.

Assim, a capelania militar na Polícia esta na espera, tendo ainda um passo na pessoa

do educador militar que na formatura, palestra, seminário,… falam alusivamente de Deus.

2.3.2. Religiosidade Policial no Engajamento Pessoal e Coletiva

Se no tempo monopartista a Policia era um instrumento de repressão das atividades

religiosa, a grande parte desta mesma Policia, hoje, esta na fé cristã, a professa e confessa

pessoalmente ate coletivamente.

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Estamos a por aqui em destaque a existência da associação Cristã dos Militares,

Policias e Bombeiros que dedica-se na evangelização e na espiritualidade conquistando outros

agentes para Cristo.

Esta estrutura que funciona e ópera é também uma aproximação da capelania. Falta só

capelas no seio dos espaços da Policia e Forcas Armadas.

2.4. CONCLUSÃO SECUNDARIA

Este segundo capitulo com objetivo de esboçar o estado da questão da capelania no

seio da Polícia Angolana mandou descobrir que em angola houve capelania militar na época

colonial. Foi bem organizada e estruturada. Trabalhavam capelões militares no seio do serviço

de assistência religiosa.

Angola era uma regiao independente na cabeça da qual havia a capelania-mor sob a

supervisão do chefe de estado-maior do exército português.

Essa estrutura sofreu e desapareceu com reformas Policiais integrando a Polícia do

MPLA, ao resto colonial a Polícia popular marcada pela ideologia política marxista-leninista,

que na sua essência era ateu.

Apesar do fim da hegemonia comunista em Angola e a criação da polícia Nacional

Angolana pela integração de vários organismos policiais ou civis na sua organização, a

capelania ainda não foi organizada e estruturada como departamento ou órgão da Polícia.

Notamos só um sinal forte nos policias-educadores morais e cívicos que não cessam

de evocar Deus nas atividades moralizadores e sociais.

Os militares, policias e bombeiros associaram-se em vista da evangelização dos seus

colegas, o que é um grande pré-requisito para a criação da capelania militar em Angola.

CAPITULO III:

COMO CRIAR A CAPELANIA DA POLICÍA NACIONAL DE ANGOLA

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35

3.0. Introdução

O estudo da capelania no contexto da Polícia Nacional Angolana revelou que tinha na

história do país e que agora já não existe. Assim o nosso grande foco deve ser de propor vias e

meios para que amanha possamos ter uma capelania tanto na polícia como noutras entidades

em geral.

Duas linhas a seguirem que estamos a propor; a primeira é globalizante e a segunda

particulariza, outrossim; no primeiro caso inserimos a capelania no contexto social alargado.

A percebemos nas relações dentro da sociedade e no segundo entendemos na sua forma

singular ou direto ao contexto; na unidade policial determinada.

3.1. Importância da Capelania paramilitar nas

entidades Policiais

A relevância da capelania aproxima-se a importância da educação moral e cívica no

seio da Policia. E o mesmo valor que tem a religião a frente da moral e do civismo. É claro

que a religião oferece a moralidade motivo profundo dos atos morais individuais e coletivos.

A atividade de capelania é importante no meio militar, pois contribui na formação

moral, ética e social dos integrantes das Unidades Militares pensa a Doutora souzana.

A espiritualidade, a fé em Deus constituem as raízes para aa moralidade. Essa ultima

não esta fortalecida em Deus.

No Brasileiros: a atividade de capelania é importante no meio militar, pois contribui na

formação moral, ética e social dos integrantes… (31)

Notamos que a Policia principalmente a forca e a sua interação na sociedade esta bem

alargada ao ponto que torna-se evidente e muito importante que os agentes dela encarna leis

morais e cívicas e religiosas neles para não desviar, assim usar essa força em prol do seu

proveito egocêntrico.

Neste domínio a moral tem a exigência ao detrimento da moral secular.

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36

Sobre o uso da força está escrito o seguinte:

- O que distingue os Policiais de outras categorias profissionais é que o seu privilegio neste

domínio não esta limitada a uma clientela particular, como as guardas dos prisões ou os enfermeiros,

para a Policia, a força é um recurso geral, aplicável sob múltiplas formas e uma infinidade de situações

não previamente definidas. (32)

Os Policias são expostos eles mesmos aos crimes, as perversões, a corrupção, tirania,

banditismo e assassinato; aonde a necessidade dum enquadramento que seja profundo e

abrangente todas as partes do ser humano; deve ser um enquadramento religioso.

3.1.1. Estado e Igreja

Durante o período colonial, a igreja em Angola ocupou duas posições antagónicas em

relação ao Estado português: a Igreja Católica, por tradição e por tratados celebrados,

encontrava-se aliada ao regime colonial, ao passo que as Igrejas protestantes eram toleradas

pelo estado português, nunca tendo, contudo, recebido reconhecimento oficial. A estreita

aliança entre a Igreja Católica e o Estado português deu a Igreja uma forca politica mas

enfraqueceu-a Espiritualmente, ao passo que a comunidade protestante, apesar de ser

desfavorecida sob o ponto de vista politico, beneficiou espiritualmente daquela situação.

A capelania no seio da Policia Angolana supõe em laço profundo entre o estado

angolano e a igreja e outras instituições religiosas não cristã, sendo o estado angolano “Laico,

havendo separação entre o estado e a igreja” (33); é preciso um acordo entre as duas

instituições.

Neste sentido, temos um exemplo consoante o seguinte trecho;

“A capelina militar católica no Brasil é garantida por força do acordo diplomático celebrado

entre o Brasil e santa Sé, assinado no dia 23 de Outubro de 1989, por força deste acordo a santa Sé

criou no Brasil um ordinário militar para assistência religiosa aos fieis católicos membros das foças

armadas. Este ordinário militar é canonicamente assimilado as dioceses e é dirigido por um ordinário

militar. Este prelado goza de todos direto e está sujeito a todos os deveres dos bispos diocesanos”. (34)

No que diz respeito e no contexto global das religiões e igrejas angolanas; aquele

acordo pode fazer-se entre o Estado, o governo angolano e o reagrupamento das igrejas assim

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como Aliança Evangélica de Angola (A.E.A), o Conselho das Igrejas Cristã de Angola

(C.I.C.A), Conselho da Igrejas de Reavivamento de Angola (C.I.R.A), Igreja da Coligação

Cristã em Angola (I.C.C.A), União das Igrejas do Espirito Santo de Angola (U.I.E.S.A),

Organização Cristã para Igreja do Futuro (O.C.I.F.U), ou ainda as igrejas livres ou

independente tal como: Igreja Católica, Igreja “CRISTO VOS CHAMA” Evangélica

Pentecostal, entre outras. Pode-se fazer também com a alta liderança cristã onde vão se

encontrar todos os líderes das igrejas cristãs. Melhor, é questão dum acordo entre o executivo

e um órgão inter-religioso onde todos vão ser representantes, os evangélicos, os de

reavivamento, os livres ou independentes e os religiosos não cristãos…

Do lado do governo será importante encontrar uma comissão interministerial

composto de todos ministérios concorridos para a capelania, isto é, por exemplo os

Ministérios do Interior, Defesa, Educação, Assistência e Reinserção Social, Saúde…

O conteúdo do acordo deve ser exaustivo aos todos elementos implicados nos

exercícios da capelania.

E só nesta perspetiva que pode ser garantido o exercício da capelania Militar no seio

da Policia Nacional de Angola em geral, e de Kilamba Kiaxi em particular.

3.1.2. A Capelania e Legislação Angolana

A capelania embora que é um tipo especifico do pastorado necessita uma breve

jurídica solida. Sendo a constituição da república, a lei fundamental do país, será importante

de encontrar a isto, disposições legais acerca da capelania.

Segundo a legislação brasileira, por exemplo:

“A constituição federal de 1988 prevê em seu Artigo 5° inciso, VII que é assegurada,

nos termos da lei, a prestação da assistência religiosa nas entidades civis e militares de

internação coletiva”. (35)

Isto significa que a questão da criação da capelania militar também o parlamento

angolano, particularmente a comissão que tem nas suas tarefas e funcionamento da sociedade

civil, ao qual encontra-se instituições religiosas, igrejas cristã, os evangélicos, os reavivalistas,

os livres ou os não associados e os religiosos não cristãos.

Page 38: Capelania Evangelica Monografia Do Dr Milton

38

Deve-se de uma proposta clara, bem direita e detalhada a encostar na constituição

angolana, ao exemplo da constituição Brasileira.

Além da constituição angolana que deve estipular de modo geral quanto a capelania no

seio das entidades civis e militares angolanas será também importantes a criação das leis

específicas que regularizam a organização e o funcionamento da capelania seja nas escolas,

hospitais…, forças armadas e policiais.

Nessa ordem das ideias temos semelhante procedimento nos dois países do mundo

lusófono.

No Brasil, fala-se da lei n° 145, de 15 de Julho de 1843, sendo a primeira lei que criou

a capelania militar do então corpo de polícia da província do maranhão, sete anos depois a

criação da polícia do maranhão em 17 de Julho de 1836. (36)

Fala-se também da lei n° 5776 de 20 de Outubro de 1993 que de novo criou a

capelania militar ( ) depois que tinha sido perdido o seu lugar na sociedade.

A lei 7.844 de 3 de Janeiro de 2003, no seu artigo 55 revogou o artigo 3 da lei n° 5776

(direito e deveres dos oficiais capelão).

A mesma coisa foi feita pela lei 8082 de 17 de fevereiro de 2004 que criou os cargos

(não postos) de capelão religiosos. (37)

Todo mostra que um grande trabalho legislativo e jurídico deve ser feito para

chegarmos ao exercício do ministério do capelão tanto no exército como na Policia Angolana.

Alias, a época colonia, em Portugal o procedimento era o mesmo. Faz-se alusão ao decreto n°

47188 de 8 de Setembro de 1966, que estabelece as bases de assistência religiosa as forças

Armadas; as portarias n° 19299 de 25 de Julho de 1962, que mandava pôr em execução a

título experimental, a regulamentação da chefia do serviço de assistência religiosa; e afinal da

portaria n° 22812 de 7 Agosto de 1967 que concernia também Angola como pode-se ler.

“Nas regiões militares de Angola e Moçambique, sempre a necessidade do serviço o

justificar, poderá ainda haver um capelão-adjunto e um sargento”. (38)

Deve-se então se seguir este mesmo caminho para o exercício do ministério ao pé das

entidades policiais, paramilitares angolanos. Esse tipo de trabalho necessita o concurso dos

jornalistas, dos teólogos e académicos militares.

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3.1.3. Ordem Nacional de Capelães Cristãs de

Angola

Não abastante o seu caracter espiritual, a capelania é um ministério pastoral profundo

e mais especifico que exige uma forte adaptação as entidades onde funciona. Ate supõe uma

forte ou consequentemente o exercício da profissão correspondente a aquela unidade. A

capelania militar ou paramilitar requer ao capelão uma forte integração a vida militar ou

ainda; o capelão é antes de tudo um militar, um policia exercendo mais tarde o cargo de

assistente religioso.

Ele onde beneficiar na maioria dos casos dum tratamento semelhante a seu colega,

sendo ele parte integrante do pessoal desta entidade.

De fato, mesmo só em Africa, a função sacerdotal não é bem organizada; a capelania

exige um ponto de encontro de todos numa corporação profissional que vai velar pelo respeito

das noemas éticas e deontológicas requeridas duma parte, e doutra parte daria visto para o

exercício de atividades determinadas.

Notamos a existência duma tal organização ao nível internacional e de alguns países.

No Brasil fala-se de Ordem Nacional de Capelão Cristão. (39)

Nesta organização que colabora com as igrejas e instituições religiosas; de caracter

inter-religioso, vai se meter o acento sobre os deveres do capelão a frente da sua entidade de

serviço. É claro que com ele o risco ate de perder a sua vida, pois, deve acompanhar pessoas

na situação difícil como na guerra.

Nos hospitais, na prisão. Mas em algumas situações o capelão é a única pessoa que

escuta o fiel nos seus últimos tempos.

3.1.4. A Escola de Formação dos Capelães Militares

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Tanto ser pastor como ser capelão é obviamente uma vocação, uma graça, um dom

divino, um carisma do Espirito de Deus, isto é, um verdadeiro ministério.

Para se tornar um Capelão Militar, o interessado deve ser Ministro Religioso - Padre,

Pastor etc., ter formação superior em Teologia (conforme a Legislação brasileira, Bacharel em

Teologia),experiência comprovada no Ministério Cristão, e ainda ser aprovado em concurso

público de provas e títulos.

Ao ser aprovado no concurso específico, o militar capelão é matriculado em curso

militar de Estágio e Adaptação de Oficial Capelão.

Todavia, pode tolerar-se a não formação no pastorado comumente conhecido, isso não

é o caso quanto a capelania requer de modo obrigatório uma formação não teológica mas

também psicológica… e breve corresponde. O que se segue afirma que deve ser o capelão

militar, um teólogo que concluiu também o curso militar de oficial capelão.

Acerca disso, está escrito:

- Para se tornar capelão militar, o interessado deve ser ministro religioso; Padre,

Pastor, e etc. ter formação em teologia, experiencia comprovada no ministério cristão, e ainda

ser aprovado em concurso público de provas e títulos. Ao ser aprovado no concurso

específico, o capelão militar é matriculado em curso militar de estágio e adaptação de oficial

capelão. (40)

Daquilo que precede, tira-se a necessidade duma Escola de Formação de Capelão ou

ainda capelania. Várias opções podem ser levantadas para isso:

1. A formação para a capelania pode ser dada nas entidades de formação teológicas.

Será uma especialização;

2. Toda uma escola teológica de capelania pode ser organizada dentro do qual, as

diversidades capelanicas representam varias opções ou especializações;

3. Essas mesmas escolas podem ser incorporadas nas entidades beneficiárias ou ainda

nas igrejas.

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Notamos que necessitara sempre a adaptação e a integração no corpo onde vai exercer

o seu ministério. É pois importante num caso ou noutro que as entidades-campos do capelão

fiquem associadas a escola que o vai formar.

Afinal sublinhamos que o conhecimento das pessoas e meio ambiente do trabalho e

serviço que oferece. Ai a necessidade de incutir ao capelão noções de psicologia, de

sociologia, … apropriada a entidade sem esquecer o direito e princípios de funcionamento das

entidades-campos missionários do capelão.

3.1.5. Busca de pessoas e estratégias da criação da capelania na

Policia Angolana

A constituição dum núcleo

A luz da Bíblia, é necessário observar que a igreja começou com um núcleo que Jesus

tinha privilégio de formar, contribuir e equipar.

Para a capelania militar ou paramilitar é preciso também um grupo que vai acionar

todo mecanismo desta criação.

Larry Pate, especifica que:

“No estabelecimento de igrejas autóctones devemos ter em mente que os princípios bíblicos

são mais importante que os métodos”. (41)

Sendo a capela uma igreja, deve-se implementar respeitando esses princípio. Um

desses é a constituições do núcleo.

A iniciativa de constituir essa capela pertence a toda pessoa tocada pelo Senhor, a

igreja ou igrejas, as associações evangélicas… o essencial aqui é que esse grupo seja

constituído pelos Policias. Com o grupo constituído, o primeiro trabalho a fazer é a iniciação à

vida cristã, a consolidação e a formação em geral.

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Esse mesmo grupo dedicar-se-á na intercessão e deve testemunhar da sua fé para a

conquista dos outros Policias.

O alcance da Sinagoga do Departamento da Educação Moral e Cívica

e Serviço Sociais

Tanto Jesus como Paulo fundaram os seus ministérios sobre as estruturas judaicas, em

particular as sinagogas. Esse fato fez que muitos que tinham conhecimento de Deus

aceitassem a fé cristã; porque houve relacionamento entre as duas religiões.

A capelania militar na Policia tem já um espaço preparatório, o Departamento de

Moral e Cívica. Para uma criação sucedida acertar os que animam esse ramo nos Postos,

Esquadras, Divisões, Unidades… é uma imperativa capital. Entre os dois sistemas tem alvos

muitas afinidades.

O propósito desta estratégia é de atingir os Policias submetidos todos a educação

moral e cívica. Alcançar sobretudo os seus responsáveis ficara o alvo principal. Aqueles

chefes de sinagogas serão formados, equipados para a evangelização e capelania. É questão de

estabelecer a liderança da nossa futura capelania. Será desse modo incorporado de fato a

educação moral e cívica. O ato educativo moral e cívico implicara a capelania.

Cooperar com Policias Cristãos

Uma das outras estratégias de Paulo era de visitar e trabalhar onde já havia cristãos

como na Roma. No todo, Paulo onde foi, recebeu apoio, reconforto da parte desses cristãos.

É interessante e mesmo capital identificar nos postos da Policia, Unidade,… os que já

são cristãos e procurar com eles como incorporar a capelania oficialmente dentro do exército

da sociedade. Incutir-se-á neles a visão da criação da capelania.

Os polícias cristãos poderão servir de fonte de apoio financeiro e material aa obra

tendo já o engajamento a fé, e o conhecimento nestas matérias. Servirão também a

evangelização e intercessão.

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A igreja deve já assim dedicar-se a evangelização policial.

Negociar a Edificação da Capela na Unidade, Posto e Esquadras

Quando a igreja de Jesus iniciou, os apóstolos se encontravam num edifício onde

tomaram com Jesus a ceia. Tinha, sitio onde encontravam-se as reuniões. Mais tarde estava

indo no templo.

Edificar uma capela numa unidade ou esquadra da polícia necessita uma autorização

que implica também uma outra de exercício do culto nos determinados momento até

colocação do capelão. Senão não pode já ser considerado capelão, poderá se negociar, pedir…

a autorização obter um espaço ou mesmo um edifício onde os cultos e outras atividades serão

organizados sem perturbação do horário do serviço. É ai onde perspetiva de criar a capelania

pela lei e tem o seu lugar nas estratégias da criação da capelania. É melhor se saber que

quantos mais os chefes serão cristãos, fácil será o processo.

Para o edifício, mobilizar-se o fundo ou ainda é a própria estrutura policial provera.

É possível que seja transformado em capela um quarto, uma sala… escritório menos

usado dentro do auspício policial.

Esta negociação desemborcará a assinatura dum acordo e será feita por responsáveis

da igreja criadora da capelania; cujo evangelista criador é policia. A integração dessa ultima

na igreja ou uma outra organização fiável tem peso nesta negociação.

A Capelania nas Escolas de Formação da Policia

Uma das preocupações de Jesus era a de formação dos seus discípulos futuros

ministros de Deus. Dai a orientação da igreja cristã pelo ensino com enfase sobre a educação

moral cristã. Ela cria e funda escolas de base até médio. Esta pratica e histórica porque fazia

já na época medieval. Se a igreja autorizada a cria escola policial, poderá ampliar o seu

empenho neste angulo. Como não pode faze-lo, pode trabalhar junto com escolas

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estabelecidas e la colocar capelas como por exemplo nas escolas de Capolo I e II. Será

também encarregada dispensar aulas acerca da assistência religiosa na polícia pela polícia.

Essa estratégia requer também negociações e acordo. Pode também ser uma opção da direção

escolar e pedagógica da escola de formação dos polícias.

A igreja não pode limitar-se só nas outras áreas, também abrangi este tipo de formação

na cooperação com as estruturas apropriadas.

Essa perspetiva dará possibilidade aos polícias formados a ter uma bagagem espiritual,

religiosas capazes de os ajudar no exercício básico da capelania. Serão então capelões

potenciais.

Requisitos para se Inscrever no quadro do Serviço da Capelania na

Polícia Nacional de Angola

Poderão se inscrever no quadro dos capelães da Policia Nacional de Angola os

Pastores, Padres, Ministros do evangelho ordenados ou consagrados, pertencentes as religiões

que atendam as necessidades pastorais da Policia Nacional de Angola, estabelecidas

anualmente, e que satisfaçam as seguintes condições:

1. Ser Angolano;

2. Ser voluntaria;

3. Completar ate 31 de Dezembro do ano da inscrição, inclusive no mínimo 30 e no

máximo 40 anos de idade;

4. Possuir o curso de formação teológica regular de nível universitário, reconhecido

pelas autoridades eclesiástica de sua religião;

5. Possuir pelo menos 3 anos de atividades pastoral;

6. Ter o conhecimento expresso da autoridade eclesiástica da respetiva religião;

7. Ter a situação militar regularizada;

8. Não ter um cadastro sujo (não ter crimes);

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9. Ter um conceito favorável ao seu ingresso como oficial no quadro de capelães da

Policia Nacional de Angola.

Vulgarização para a Ampliação Catalisadora

A ideia de estabelecer a capelania na Policia Nacional Angolana é boa, mas pode ficar

letra morta quando todo não esta reunido para a realizar.

Uma das coisas a reunir é a implicação da maioria dos responsáveis e elites sociais

concernente pelo projeto.

A estratégia a usar neste caso, é aquela que vai vulgarizar de mais a ideia. E chegar a

informar muito possível o grupo alvo a alcançar.

Tomara-se em conta de elabora o projeto destacando o proveito que a isso tirara a

sociedade angolana a policia e estado.

Para esse efeito poderá se:

- Provocar debates televisivo, Radiofónico no derredor de assunto;

- Criar fórum nos jornais periódicos…

- Organizar Workshop

- Entrevistas

- Publicar artigos nos livros, na internet…

- Usar as ferramentas do marketing e da publicidade.

Deve ser interessado os membros da comissão parlamentar encarregada da sociedade

civil, os ministros do governo, Comandantes da Policia, Diretores do departamento da

Educação Moral e Cívica, Bispos, Secretários gerais, Apóstolos das igrejas… científicos

(Teólogos, Missiólogos).

As suas implicações serão catalisadores da criação, evolução e sucesso da Capelania,

como fosse o caso seguinte:

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“ No império que deu apoio e destaque a capelania foi Marechal Luís, Seves de Lima e

Silva, o patrono do exército Brasileiro, que nas suas campanhas militares sempre se fazia

acompanhar de uma capelania e o seu capelão”. (42)

A implicação do Marechal, catalisou a vida da capelania militar, de igual modo terá a

capelania angolana quando estas elites vão implicar-se na sua criação e seu estabelecimento

na Policia Angolana. Por isso, deve-se vulgarizar a ideia da sua criação.

3.1.6. Terceira Conclusão

Neste capítulo tentamos de encontrar as vias e meios de implementação e

estabelecimento da capelania na Policia Angolana.

Achamos duas vias maiores, a primeira via de cima para baixo e a segunda vai no

sentido inverso.

É necessário que as decisões sejam tomadas ao nível mais alto do estado e das Igrejas.

Inserir uma declaração na constituição acerca da capelania;

Assinar acordos entre Igreja e Governo;

Criar leis da organização e funcionamento aprovar e promulga-la;

Criar uma ordem nacional dos capelões cristãos;

Organizar uma escola de capelões.

São ações prováveis que necessitam tocar o Governo, o Parlamento, a Presidência,…

aqui entra a vulgarização de para baixo, isto é, dos Posto, Esquadras, Unidades Policias. O

comando Provincial da Policia e Igrejas locais devem constituir-se:

1. Um grupo que vai pensar, agir e orar,…

2. Evangelizar os do departamento da educação moral e cívica;

3. Colaborar com polícias cristãos, para todos os apoios;

4. Negociar a edificação das capelanias nos postos policiais;

5. Estabelecer capelania nas escolas de formação policiais;

6. Vulgarização.

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4. CONCLUSÃO GERAL

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Na perspetiva de concluir o nosso trabalho vamos expor os resultados das nossas

pesquisas, que consiste a propor vias e meios para criação da capelania na Policia Nacional

Angolana.

No primeiro tempo entendemos que a capelania militar é um aspeto da capelania

qualificada de castrense. Esta capelania não limita-se só a polícia mas também para todo

exército e o corpo dos bombeiros, sem esquecer os serviços de segurança e as instâncias

judiciaras.

Existem capelania militar, hospitalar, escolar, social, infantil do último dia… neste

sentido, a problemática nossa concerne o estabelecimento da capelania no seio das entidades

concernente de Angola cujo a Policia e as forças armadas constituem, só um caso.

Em Angola tinha a capelania ate a capelania militar dentro do exército Português cujo

Angola era uma regiao militar. Assim era na época colonial. Logo, desde a independência ate

aos dias de hoje, já não há uma capelania, seja militar como outra. Aquilo, entendemos,

devido a influência da ideologia marxista que promove a primazia da matéria negando a

existência de Deus e a sua qualidade de criador.

Um passo todavia se fez. Esses mesmos Policias, Forças Armadas, instrumentos de

coesão para a visão leninista esta a ver os seus agentes a aderir a fé e confessar esta fé nas

igrejas, ate nos encontros de moralização e civismo.

Reuniram-se na Associação dos militares, Policias e Bombeiros. O que é um passo

para a capelania militar e a sua implementação.

Face a este estado da capelania em Angola, chegamos a propor alguns meios para

aquela existir, operar e funcionar.

- A Constituição dum núcleo que vá pensar a capelania em geral, militar em particular

será o ponto de partida de todas as iniciativas em prol da capelania em Angola.

- A criação duma escola de formação dos capelões cristãos em Angola. Pode ser de

carater clássico ou de formação continua.

- A criação duma ordem de capelões, inter-religiosa e inclusive de todas correntes

religiosas.

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- A inserção duma declaração sobre o exercício da capelania em Angola na

constituição da Republica.

- A assinatura dos acordos entre o Estado e as Igrejas organizando a capelania em

Angola.

- A elaboração dum projeto de lei regulamentando o exercício da capelania em

Angola.

- A proposição desta lei, a sua adoção e promulgação respetivamente pelo Governo,

Parlamento e a Presidência.

- A vulgarização do projeto “ Capelania em Angola” no pé de todos para uma

implicação catalisadora.

Doutra parte pode haver:

- A evangelização acertada tendo como alvo os departamentos da educação moral e

cívica e do serviço social;

- As negociações diretas nas entidades em vista do estabelecimento sejam das capelas

e capelanias nestas entidades;

-A solicitação e conscientização dos cristãos militares, policiais, bombeiros,

professores, médicos… para a realização do projeto.

- A inserção da capelania nas estruturas de formação da Policias, dos Militares, dos

professores, Enfermeiros, Médicos…

- Não pode se esquecer a todo encargo do projeto e os seus apoios tanto espiritual

(oração) como financeiro e material pelos cristãos… para acabar, levantamos as pistas para

um estudo mais profundo para:

1- Descobrir as leis, portarias, decretos sobre a capelania colonial em Angola e nos

outros países. Ajuda na organização em Angola;

2- Aprofundar e destacar o papel da capelania em Angola;

3- Elaborar uma teologia bíblica, sistemática, histórica e prática da capelania duma

parte; assim como uma missiologia correspondente doutra parte.

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Acreditamos a criação da capelania nas várias entidades da sociedade Angolana, como

um paliativo não controlado das igrejas em Angola.

Bibliografia

Referências bibliográficas

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Livros

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Mapa de Angola com divisões administrativas