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COORDENADORA PEDAGÓGICA: MURIELE SALAZAR MASSUCATO ACOLHIMENTO NA CRECHE E NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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COORDENADORA PEDAGÓGICA: MURIELE SALAZAR MASSUCATO

ACOLHIMENTO NA CRECHE E NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Quem estamos acolhendo? Tendo em vista que o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA que

considera as pessoas de até 12 anos de idade incompletos como crianças.

Já na rede municipal de SBCampo o atendimento compreende o atendimento de 0 a 10 anos.

De acordo com as diretrizes nacionais atuais, entendemos: como bebês: crianças de 0 a 18 meses; crianças bem pequenas como crianças entre 19 meses e 3 anos e 11

meses; crianças pequenas: como crianças entre 4 anos e 6 anos e 11 meses. crianças maiores: para as crianças entre 7 e 12 anos incompletos.

Documento:

DIRETORIA DE CONCEPÇÕES E ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA/COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/relat_seb_praticas_cotidianas.pdf MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

CONSIDERAR A CHEGADA DOS BEBÊS E DAS CRIANÇAS PEQUENAS, A

CONSTRUÇÃO DE VÍNCULO COM OS MESMOS E COM A COMUNIDADE, EM

UMA RELAÇÃO BASEADA EM...

PENSANDO O ACOLHIMENTO....

CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS NORTEADORES DA REDE MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO:

Acesso, permanência

e sucesso escolar

Gestão democrática

Prática Pedagógica

CONCEPÇÃO SÓCIO-CONSTRUTIVISTA INTERACIONISTA

ACESSO, ASSIDUIDADE, GARANTIA DO DIREITO À

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.

ACOLHIMENTO, ADAPTAÇÃO, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS, RESPEITO ÀS FASES DO DESENVOLVIMENTO DO BEBÊ E DA CRIANÇA.

PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA, RESPEITO

AOS SUJEITOS, FALA/ESCUTA,

ACOLHIMENTO DA COMUNIDADE,

DIÁLOGO PERMANENTE,

PROTAGONISMO INFANTIL.

AFETIVIDADE NO ACOLHIMENTO

Segundo Donald Winnicott (1971), desde pequeno, ainda recém-nascido, o ser humano utiliza a emoção para comunicar-se com o mundo. O bebê, antes mesmo da aquisição da linguagem, consegue estabelecer relação com a mãe, ou pessoa que dele cuida, através de movimentos de expressão (choro, necessidades fisiológicas). O recém-nascido não tem ainda outras formas de se comunicar com o outro, que não pela emoção. Cada movimento, cada expressão corporal dessa criança, acaba por receber um significado, atribuído pelo outro, significado esse do qual a criança se apropria. Ao receber a atenção que necessita, ela vai construindo os significados de cada ação sua.

A AFETIVIDADE NO ACOLHIMENTO EMMY PINKLER

Se as crianças desde o nascimento são respeitadas em sua infância, conseguirão desenvolver suas potencialidades de maneira natural e se tornarão adultos mais seguros, determinados e felizes.

• Respeitar cada criança a fim de que estas se desenvolvam em um ambiente amoroso, respeitoso e seguro e dedicar um cuidado especial permeado por uma relação de afeto entre o adulto e a criança.

• O adulto deve estabelecer uma relação de confiança e interação com o bebê durante os principais cuidados (banho troca de fraldas, alimentação).

• O método “Pinkler” se baseia em quatro princípios:

A) O Valor da atividade autônoma, em que as cuidadoras têm o papel de motivar e levar o bebê a descobrir o prazer de agir livremente.

B) A relação afetiva privilegiada no contexto institucional, ou seja, é importante que a criança crie um vínculo consciente – não se trata se uma tentativa de substituição dos pais.

C) A necessidade de oportunizar às crianças a consciência de si e do seu ambiente.

D) O bom estado de saúde das crianças completa o enquadramento teórico.

ESTAR AJUSTADO À CONCEPÇÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DA REDE MUNICIPAL GARANTIDA NO PPP E PAUTADO POR SUA VEZ NAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS.

RESPEITAR AS INDIVIDUALIDADES E DIFERENTES TEMPOS DOS BEBÊS E DAS CRIANÇAS.

GARANTIR TAMBÉM O ACOLHIMENTO DAS FAMÍLIAS, CONSIDERANDO O MOMENTO DELICADO, DE CONSTRUÇÃO DE CONFIANÇA E VÍNCULO PARA ADULTOS, BEBÊS E CRIANÇAS.

SER UM MOMENTO DE LUDICIDADE E ENCANTAMENTO PARA O BEBÊ E A CRIANÇA, DESPERTANDO-LHES OS SENTIDOS E CONVIDANDO-OS A INTERAGIR NESTE ESPAÇO.

GARANTIR UM CONTATO INICIAL PERMEADO NO RESPEITO À INDIVIDUALIDADE DE CADA BEBÊ OU CRIANÇA, CONSTRUINDO UM VÍNCULO PROFISSIONAL, MAS AFETIVO, DE PERCEPÇÃO E VALOR AO UNIVERSO QUE É CADA BEBÊ E CADA CRIANÇA.

ASSIM SENDO, O ACOLHIMENTO PRECISA...

APORTE TEÓRICO/ PARA SABER MAIS...

• WINNICOTT, D.W. A criança e o seu mundo. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1971.

• Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB, 2010.

• GUIMARÃES, Daniela. Relações entre bebês e adultos na creche – o cuidado como ética: Editora Cortez, 2011.

• Ortiz e Carvalho, Cisele e Maria Teresa. Interações: ser professor de bebês – cuidar, educar e brincar, uma única ação: Blucher, 2013.

• Sites:

1. PORTAL DA EDUCAÇÃO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO:

http://www.educacao.saobernardo.sp.gov.br/index.php/secretaria/educacao-infantil/1665-acolhimento-e-adaptacao

2. http://www.tempodecreche.com.br/palavra-de-especialista/educacao-dos-0-aos-3-anos-contribuicoes-de-emmi-pikler/

3. Imagens da internet: www.google.com.br/imagens