acolhimento familar
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Seminário Região Norte: “O ECA Revisitado após as Modificações Legislativas e Sociais dos Últimos Anos:
desafios de sua implementação”
Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude
Prof. Dr. Carlos Maciel
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“ACOLHIMENTO FAMILIAR: AS INOVAÇÕES DA LEI 12.010/2009 E SUAS PERSPECTIVAS”
• Agradecimento ao convite feito pela ABMP.
• Manifestar prazer em compartilhar a mesa com os ilustres palestrantes:– Desª. Presidente Luzia Nadja
Nascimento - TJ/PA;– Proc. Just. Públio Caio Bessa - MP/AM; – André Franzini - Vice Pres. CONANDA;
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Objetivo do Seminário:
• Promover a reflexão e o debate acerca dos temas da promoção, proteção e defesa dos direitos da população infanto-juvenil,
• Influir na garantia da efetividade de políticas públicas voltadas a crianças, adolescentes e jovens,
• Espaço de qualificação, articulação e mobilização de magistrados, promotores de justiça, procuradores, defensores públicos da Região Norte.
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Sobre a Lei 12.010 / 2009• (Art. 1º) Dispõe sobre o aperfeiçoamento
da sistemática para garantia do direito à convivência familiar previsto pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente.
• A Lei define estabelece um conjunto de alterações e inclusões de dispositivos no ECA para o fortalecimento do direito à convivência familiar.
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Destaques Gerais
• Parágrafos 4º e 5º do artigo 8º uma preocupação e responsabilização do Poder Público em prover cuidados de assistência psicológica à gestante no período pré e pós-natal, e daquelas que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção.– Demandas para o Poder Público: equipes
multiprofissionais.
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Destaques Gerais
• A inclusão dos parágrafos 1º e 2º no artigo 19 destacam a necessidade de estabelecimento de prazos quando em instituição de acolhimento.–Relatórios de 6 em 6 meses;–Tempo máximo de 2 anos em
instituição de acolhimento.
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Destaques Gerais
• Parágrafo Único do artigo 25: Importância do reconhecimento da família extensa para além da família natural (sentimento de pertencimento, vínculos socioafetivos).–Família natural;–Família extensa;–Família substituta
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Destaques Gerais
• Artigo 28 parágrafos: reconhecimento do adolescente ser ouvido e respeitado em casos de colocação em família substituta.–Necessidade de avaliação
interprofissional; –Necessidade de considerar as
especificidades das crianças indígenas e de quilombos.
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Destaques Gerais
• Artigo 34 alteração da denominação de “órfão ou abandonado”, por “afastado do convívio familiar”–Correção de termos estigmatizantes.
• Artigo 46: importância de definição do estágio de convivência de 30 dias para adoção por casais residentes fora do país.
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Destaques Gerais
• Artigo 48: reconhecimento do direito ao adotado em saber de sua origem biológica;
• Artigo 50. Necessidade de que o postulante a adoção passe por um período de preparação psicossocial e jurídica por técnicos da área;–Reconhecimento de uma experiência
em andamento.
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Destaques Gerais
• Artigo 87: Inclusão de linhas específicas da política de atendimento sobre o período de afastamento do convívio familiar.
• Artigo 88: incorporação da diretriz da integração dos órgãos do judiciário e de políticas sociais.
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Destaques Gerais
• Art. 92 parágrafo 3º: determina a necessidade e responsabilidade de qualificação permanente dos profissionais que atuam em programas de acolhimento e membros do Poder Judiciário, MP e CT.– Presença de preconceitos, ausência de
formação adequada (ex. pesquisa).
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Caminhos a Percorrer
• Estruturação adequadas dos serviços (equipes multiprofissionais, etc);
• Qualificação dos operadores para intervir na realidade contemporânea das famílias;
• Efetivar a integração intersetorial entre as políticas;
• Empreender estudos e pesquisas;
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Caminhos a Percorrer
• Instituir o novo em meio ao velho requisita esforços para além da constatação do que existe.
• É preciso aliar o ceticismo da filosofia e o otimismo da história.
• Afinal o velho, o atraso, somente quer manter o privilégio fundado em relações injustas e desiguais.
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Enfim,
• Obrigado• “Adotar é acreditar que a história é mais
forte que a hereditariedade, que o amor é mais forte que o destino.”
(Lídia Weber)– [email protected]– [email protected]