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Ações de alimentação e nutrição no SUS: ferramentas para melhoria da qualidade do ensino e formação interdisciplinar

DANTAS, C.C.S.1; CARVALHO, F. M. C2; SOUZA, M. P. R.3; DANTAS, N. M.4; MOTTA, V. W. L.5; LYRA, C.O.6; DAMETTO, J. F. S.7; RIBEIRO, K. D8; SOARES, S9.; PEQUENO, N. P. F.10

Resumo

Na busca pela formação de um profissional capaz de desenvolver ações de promoção à saúde, este projeto objetivou estimular a iniciação à docência para promover a melhoria da qualidade do ensino, utilizando as ações de alimentação e nutrição no SUS como eixo integrador. Utilizaram-se metodologias reflexivo-participativas, incluindo cenários distintos para a realização de práticas disciplinares, abordando o ensino pela problematização, com conteúdos contemplados em disciplinas do Curso de Nutrição. Os monitores foram protagonistas no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo de forma ativa na participação e planejamento das aulas, atividades junto ao docente e apoio pedagógico. Como resultados, evidenciam-se a consolidação do saber dos monitores;

1 Discente. Curso de Nutrição - UFRN. E-mail: [email protected] Discente. Curso de Nutrição – UFRN. E-mail: [email protected] Discente. Curso de Nutrição - UFRN. E-mail: [email protected] Discente. Curso de Nutrição - UFRN. E-mail: [email protected] Discente. Curso de Nutrição - UFRN. E-mail: [email protected] Orientador. Departamento de Nutrição - UFRN. E-mail: [email protected] Orientador. Departamento de Nutrição - UFRN. E-mail: [email protected] Coordenador. Departamento de Nutrição - UFRN. E-mail: [email protected] Docente. Departamento de Nutrição - UFRN. E-mail: [email protected] Orientador. Departamento de Nutrição - UFRN. E-mail: [email protected]

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sua atuação como facilitador do aprendizado; e o interesse pela carreira docente. Sendo assim, as atividades contribuíram na consolidação de conhecimentos e experiências práticas, imprescindíveis à formação profissional e ao crescimento acadêmico do estudante.

Palavras-chave: interdisciplinaridade; iniciação à docência; promoção da saúde; nutrição; nutrição social.

Introdução

A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania. No plano individual e em escala coletiva, esses atributos estão consignados na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), os quais foram posteriormente reafirmados no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966), incorporados à Legislação Nacional em 1992, e mais recentemente na Emenda Constitucional 64 (2010), que inclui a alimentação entre os direitos sociais, fixados no artigo 6º da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 2010).

Desse modo, a concretização do direito humano à alimentação adequada e saudável (DHAA) compreende responsabilidades tanto por parte do Estado quanto da sociedade e dos indivíduos. Nessa conjuntura, a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), integrante da Política Nacional de Saúde, no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), tem entre seus propósitos a promoção de práticas alimentares saudáveis, a prevenção e o controle dos distúrbios nutricionais, bem como o estímulo às ações intersetoriais que propiciem o acesso universal aos alimentos (BRASIL, 2003).

Sendo assim, para a promoção de práticas alimentares saudáveis, monitoramento da situação alimentar e nutricional da população e prevenção e controle de distúrbios e carências nutricionais, diretrizes da PNAN abordadas no âmbito da atenção básica à saúde do Sistema

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Único de Saúde (SUS), é essencial que as práticas de saúde e formação profissional estejam em sintonia com a integralidade. A integralidade pode ser conquistada, em parte, com a articulação/interação dinâmica entre os serviços de saúde e as instituições formadoras, na construção de significados e práticas com orientação social, que valorizam o cuidado e que têm em suas concepções a ideia-força de considerar o usuário como sujeito a ser atendido e respeitado em suas demandas e necessidades (FERREIRA et al., 2010).

Dessa forma, os professores com componentes curriculares na área de atuação em Nutrição Social do Departamento de Nutrição (DNUT) têm realizado um esforço permanente para a construção da integralidade a partir da formação inicial, utilizando metodologias reflexivo-participativas e incluindo cenários distintos no ambiente universitário para a realização de práticas disciplinares, abordando o ensino pela problematização. Procura-se realizar a formação de um ser humano integral e isso requer a adoção de uma prática pedagógica que respeite a autonomia e a dignidade de cada sujeito, dentro de uma perspectiva de transformação da realidade (MITRE et al., 2008). Se é preciso respeitar os hábitos alimentares, muitas vezes é preciso também modificá-los, para assegurar o direito à saúde.

Diante disso, para o andamento desse processo, é exigida uma interação entre os docentes, instituições de serviço (unidades de saúde, escolas, instituições filantrópicas), comunidade ou quaisquer outros espaços portadores de potencialidades formativas, em busca de sintonia entre os diferentes saberes produzidos. A formação de um profissional de saúde capaz de desenvolver ações de prevenção, promoção e proteção da saúde no âmbito do SUS é construída de forma

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interdisciplinar, em parte, com conteúdos específicos contemplados nas disciplinas de Nutrição Materno-Infantil, Avaliação Nutricional, Nutrição em Saúde Pública, Bioética e Cidadania, Antropometria e Composição Corporal I, Antropometria e Composição Corporal II, Nutrição e Dietética III, sendo as quatro últimas contempladas na nova estrutura curricular do Curso. A abordagem sobre os problemas sociais culmina no Estágio Supervisionado em Nutrição Social, desenvolvido nas Unidades de Saúde do município.

É nesse estágio, cuja principal finalidade é transpor as fronteiras da sala de aula por meio de um modelo pedagógico que utiliza métodos ativos de ensino-aprendizagem centrados nos alunos, que procuramos inserir a vivência prática na perspectiva de contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades voltadas à criação de estratégias de trabalho, de modo a propiciar uma prática multiprofissional integrada e contínua, em todas as instâncias do SUS, de caráter crítico-reflexivo e propositivo, conforme previsto no Projeto Pedagógico do Curso (PPC).

Portanto, os monitores na área de atuação em Nutrição Social são importantíssimos no que se refere à articulação entre serviço-universidade, professor-aluno, teoria-prática. Dessa forma, pode-se entender a relevância deste projeto de monitoria, porque, mais do que agregar-articular componentes curriculares dentro de uma área de conhecimento, o que por si só já justificaria a necessidade de monitores, buscou aditar uma das diretrizes do SUS como conceito norteador das atividades de iniciação à docência, nas diferentes formas de cuidar, acreditando na formação de um profissional crítico para atender as necessidades reais da população.

Assim, este trabalho tem por objetivo estimular a iniciação à docência para promover a melhoria da qualidade do ensino, utilizando as ações de alimentação e nutrição no SUS como eixo integrador da formação interdisciplinar em cenários da práxis do Nutricionista.

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Metodologia

O projeto utilizou metodologias reflexivo-participativas, que consistiram na valorização do monitor em sua experiência social como indivíduo, de forma a buscar a globalização dos saberes propostos no currículo pela abordagem multidimensional do conhecimento. Considerando assim a individualidade e o ritmo de crescimento, priorizando a construção coletiva do conhecimento e ampliando a capacidade do monitor de pensar, criar, produzir, criticar, ser agente de transformação social. Nessa metodologia foram inclusos cenários distintos para a realização de práticas disciplinares, abordando o ensino pela problematização, com conteúdos contemplados em seis disciplinas do Curso de Nutrição: Nutrição e Dietética III (NUT 0051), Avaliação Nutricional (NUT 0023), Nutrição em Saúde Pública (NUT 0058), Bioética e Cidadania (NUT 0087), Antropometria e Composição Corporal I (NUT 0054), Antropometria e Composição Corporal II (NUT 0049), que culminam no Estágio Supervisionado em Nutrição Social.

A metodologia utilizada envolveu o diálogo constante com os professores, sobre o processo de ensino-aprendizagem, no qual aos professores orientadores de cada disciplina competiu atuar na orientação dos monitores, de modo a garantir a execução das atividades programadas, bem como avaliar o desempenho dos mesmos.

Aos monitores de cada componente, coube desempenhar as atividades previstas no seu Plano de Trabalho, com assiduidade e pontualidade, de modo a contribuir para o êxito do projeto apresentado. Os monitores eram responsáveis pelas seguintes atividades: participação ativa nas aulas práticas e teóricas das disciplinas; participação conjunta com o professor no

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planejamento da disciplina, bem como na elaboração dos roteiros das aulas e dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos em sala de aula; auxílio nas correções dos trabalhos acadêmicos; participação em atividades de extensão e ações integradas, produção de materiais didático-pedagógicos; realização de minicursos como ferramenta para melhoria do aprendizado; e desenvolvimento de comunidades virtuais no SIGAA, como meio de comunicação e apoio pedagógico. A esses cabiam participações em atividades que integram os diversos saberes na área de vigilância à saúde, alimentação e nutrição desenvolvidas na Atenção Básica à Saúde do SUS e alimentação escolar.

Dessa forma, trabalhou-se de modo a tornar os monitores um grupo de trabalho, mantendo a função do monitor de facilitador do processo de ensino-aprendizagem.

Resultados e discussão

Execução do projeto

A execução do projeto deu-se de modo que cada disciplina foi desenvolvida conforme a tendência pedagógica do professor responsável. Dessa forma, a participação dos monitores auxiliou os docentes a refletir sobre suas práticas, permitindo transformá-las com vistas à melhoria do processo de ensino-aprendizado. O projeto aliou a teoria lecionada em sala de aula com atividades práticas realizadas externamente à universidade, favorecendo a aproximação com as Unidades Básicas de Saúde (UBS), Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), escolas, creches, maternidades, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação, e outras instituições, através do retorno, pelos monitores, de informações coletadas anteriormente nesses locais. Além disso, o projeto permitiu a intensificação de exercícios para fixação de conteúdos em sala de aula, como resultado da mediação dos monitores com os alunos, minimizando suas dificuldades formativas; e com os docentes, aperfeiçoando o processo de avaliação do aprendizado.

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Dessa forma, os monitores atuaram como protagonistas no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo de forma ativa na participação e planejamento das aulas e atividades junto ao docente, uma vez que, dispostos a colaborar com a aprendizagem de seus colegas, esses estudantes, ao mesmo tempo em que ensinam, aprendem (NATÁRIO; SANTOS; 2010).

Como forma de divulgar esse trabalho, os monitores das diversas disciplinas que integraram o projeto tiveram a oportunidade de apresentar no SID (Seminário de Iniciação à Docência) as ações desenvolvidas em seus respectivos campos, que, ao se somarem, alcançam a integralidade e transpassam o território da universidade, dirigindo-se à população na realização de ações de pesquisa, ensino e extensão.

Formação acadêmica do estudante

Durante o desenvolvimento do projeto, observou-se que o mesmo foi de extrema importância para os monitores, visto que as atividades realizadas contribuíram na consolidação de conhecimentos e experiências práticas, imprescindíveis à formação profissional e ao crescimento acadêmico do estudante.

Os monitores viabilizaram a realização de atividades de orientação individual e coletiva, usando como eixo integrador conteúdos inerentes às ações de vigilância à saúde, alimentação e nutrição no SUS, dando destaque aos pontos de articulação entre a teoria e o exercício da prática profissional. Além disso, tiveram a oportunidade de participar das atividades de pesquisa e extensão realizadas pelos professores, o que ampliou e favoreceu sua compreensão acerca do ensino superior.

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Quanto aos docentes, eles apoiaram os monitores para o desenvolvimento de competências que permitiram a realização de atividades acadêmicas diferenciadas e individualizadas, estimulando a iniciação à docência, com vistas à melhoria da qualidade do ensino.

Portanto, os alunos foram estimulados a desenvolver atividades relacionadas à docência em vários âmbitos, do planejamento conjunto à participação nas decisões avaliativas e ações de extensão e pesquisa. Dessa forma, o projeto esteve de acordo com a Resolução nº 013/2006 do CONSEPE, que apresenta como objetivos do programa de monitoria: “contribuir para a melhoria do ensino na graduação, contribuir para o processo de formação do estudante e despertar no monitor o interesse pela carreira docente”.

Atuação do monitor na iniciação à docência

Por atuarem como protagonistas no processo de ensino-aprendizagem, os monitores executam diversas atividades fundamentais à continuidade do projeto em questão. Dentre elas, destacam-se: a participação nas aulas teóricas e práticas junto ao docente responsável pelas disciplinas integrantes do projeto; participação no planejamento, organização e execução das aulas práticas; articulação com serviços de saúde, escolas e instituições filantrópicas para a realização de práticas disciplinares; elaboração de relatórios com os diagnósticos nutricionais obtidos durante as atividades práticas e retorno dessas informações às escolas e instituições; atendimento aos alunos quanto às dúvidas relativas ao conteúdo teórico; agendamento de visitas técnicas; organização do Protocolo de Segurança para atividades práticas; consolidação da bibliografia utilizada nas disciplinas; colaboração na organização de ações de extensão coordenadas pelos professores orientadores, no campo da Nutrição e da Saúde Pública; e atualização de material técnico, a fim de facilitar o aprendizado dos alunos.

Com a realização dessas atividades, evidenciou-se a consolidação do aprendizado dos próprios monitores frente às disciplinas específicas, tornando-os referência naquele componente. Além disso, no decorrer da atuação do monitor como facilitador do aprendizado ratificado, são

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observadas melhorias das avaliações e maior interesse pela carreira docente.

Integração ao Projeto Pedagógico de Curso

O atual Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do Curso de Graduação em Nutrição vem sendo implantado e consolidado no decorrer dos semestres, o que possibilita discussões sobre os componentes curriculares e atualização/modificação dos mesmos. Com isso, os monitores tiveram a oportunidade de dialogar com os professores orientadores sobre a construção e o planejamento dos conteúdos programáticos das disciplinas de Antropometria I, II, Avaliação Nutricional e Nutrição em Saúde Pública.

Como o Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição está em sintonia com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com a proposta da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), resolveu-se articular o ensino, a pesquisa e a extensão, possibilitando a participação dos monitores em atividades integrais com atuação indissociada nos três eixos da docência, como por exemplo, nos eventos de extensão “A contribuição da bioética na formação do profissional Nutricionista”; “Alimentando a cidadania”, e o Projeto de Ações Associadas “Ações de Alimentação e Nutrição nas práticas de saúde coletiva: integração ensino-serviço”.

Por associar os três eixos da docência, o Projeto contribuiu com a formação integral dos monitores, oportunizando a reflexão diante dos diversos cenários desvendados e estimulando a rápida resolubilidade diante das dificuldades e realidades encontradas. Dessa forma, os monitores desempenharam um apoio pedagógico essencial ao desenvolvimento das atividades, sejam elas

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de cunho teórico (atualização de material didático, plantão de dúvidas, desenvolvimento de estratégias para melhoria do aprendizado), sejam elas de cunho prático (viabilizando, planejando e acompanhando as aulas práticas), o que contribuiu para a realização das mesmas de forma plena.

Conclusão

Através do Projeto “Ações de Alimentação e Nutrição no SUS: ferramentas para melhoria da qualidade do ensino e formação interdisciplinar”, os professores com componentes curriculares na área de atuação em Nutrição Social, têm empreendido um esforço permanente para a construção da integralidade a partir da formação inicial, utilizando metodologias reflexivo-participativas e incluindo cenários distintos ao ambiente universitário para a realização de práticas disciplinares, abordando o ensino pela problematização. Um exemplo disso é a atividade interdisciplinar realizada semestralmente com adolescentes em escolas públicas, cujos monitores de três disciplinas auxiliam os graduandos a desenvolverem atividades inerentes à atuação do nutricionista no SUS, que perpassa o diagnóstico nutricional até a intervenção em saúde, com promoção de práticas alimentares saudáveis e elaboração de cardápio.

Portanto, os monitores tiveram a oportunidade de planejar e executar com os docentes atividades que promovam a integralidade, que requerem por si só um empenho pedagógico diferenciado, que se dá por meio do estimulo à iniciação à docência, para promover a melhoria da qualidade do ensino, utilizando as ações de alimentação e nutrição no SUS como eixo integrador da formação interdisciplinar em cenários da práxis do Nutricionista. Além disso, os monitores participaram de atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas pelos professores da área, como forma de estímulo à docência e de favorecer o apoio pedagógico ao desenvolvimento das atividades dos componentes curriculares.

Essas atividades incluíram a participação nas aulas práticas e teóricas, planejamento das atividades junto ao docente orientador, incremento da produção de materiais e manuais didático-pedagógicos voltados para

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os serviços de saúde, campo de estágio e das práticas disciplinares; realização de minicursos para melhoria do aprendizado dos discentes, referente ao uso da informática no diagnóstico nutricional e desenvolvimento de comunidades virtuais no SIGAA, como meio de comunicação e apoio pedagógico. Adiciona-se a participação no Estágio Supervisionado em Nutrição Social e em atividades de pesquisa e extensão da área, com vistas à promoção do direito humano à alimentação adequada, partindo da problematização, objetivando a construção da integralidade, iniciação à docência e formação interdisciplinar.

Por fim, considera-se que o trabalho de monitoria é essencial para a formação de um profissional com atuação crítico-reflexiva, capaz de subsidiar mais uma área de atuação do nutricionista, a docência.

Agradecimentos

À PROGRAD/UFRN, pela concessão das bolsas de monitoria.

Referências

BRASIL. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 2. ed. rev. Brasília, 2003, 48p.

BRASIL. Emenda Constitucional nº 64, de 4 de Fevereiro de 2010. Presidência da República, Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2010.

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BRASIL. Decreto nº 7272, de 25 de agosto de 2010. Regulamenta a lei 11346, de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, com vistas a assegurar o direito humano à alimentação adequada, institui a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7272.htm> Acesso em: 18 set. 2010.

FERREIRA, M. L. S. M. et al. Construção coletiva de experiências inovadoras no processo ensino-aprendizagem na formação de profissionais da saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 33, n. 2, p. 240-246, 2009.

MITRE, S. M. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência & Saúde Coletiva, v.13, Sup. 2, p. 2133-2144, 2008.

NATÁRIO, E. G. SANTOS, A. A. A. Programa de monitores para o ensino superior. Estudos de Psicologia, v. 27, n. 3, p. 355-364, 2010.

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