acidentes por animais peçonhentos - ufsc

87
Acidentes por Animais Peçonhentos Marlene Zannin [email protected] [email protected]

Upload: others

Post on 17-Apr-2022

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Acidentes por

Animais Peçonhentos

Marlene Zannin

[email protected]

[email protected]

Page 2: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Mas, o que são animais peçonhentos?

Qual a diferença entrepeçonhento e venenoso?

Page 3: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Um animal é venenoso quando produz toxinasque causam efeitos nocivos quando ingeridos.Ele não tem estrutura para inoculação, comopresas ou ferrões.Ex.: sapo.

Um animal é peçonhento quando produztoxinas que provocam seus efeitos após sereminoculadas, ou seja, possuem estruturas parainoculação como presas, espículas ou ferrões.

Page 4: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC
Page 5: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Acidentes provocado pelo contato

com lagartas - popular taturanas

Acidente Lonômico.

(Lepidópteros)

Page 6: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Principais Lepidópteros de importância médica no Brasil

As lagartas são insetos em estágio larval das mariposas e borboletas.

Lepidópteros: Borboletas e Mariposas

Os acidentes decorrentes do contato humano com a lagarta são denominados de erucismo (erucae = larva)

Fam. Megalopygidae

Podalia orsilochus

Megalopyge lanata

Megalopyge albicolis

Megalopyge uruguaiensis

Megalopyge urens

Megalopyge sp.

Fam. Saturniidae

Lonomia obliqua

Lonomia achelous

Automeris naranja

Automeris leucanela

Dirphia sabina

Dirphia multicolor

Hylesia nigricans

Hylesia paulex

Fam. Limacodidae

SIbine sp

Phobetron sp.

Fam. Arctiidae

Premolis semirufa

Page 7: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Megalopyge albicolis Megalopyge uruguaiensis

Podalia orsilochus

Megalopyge lanata

Megalopyge urens Podalia sp

Família Megalopygidae

Page 8: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Família Megalopygidae

Podalia sp.

Megalopyge lanata

Megalopyge spp

Page 9: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Megalopyge spp Megalopyge spp

Podalia orsilochus

Megalopyge lanata

Megalopyge urens Megalopyge sp

Fam. Megalopygidae

Page 10: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Phobetron sp

Fam. Limacodidae

Sibine sp

Page 11: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Sibine

sp.

Fam. Limacodidae

Page 12: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Premolis semirufa (provoca a pararamose)

Fam. Arctiidae

Page 13: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Automeris sp.Dirphya sp.

Automeris leucanelaHylesia paulex

Automeris naranja

Fam. Saturniidae

Page 14: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Fam. Saturniidae

Automeris sp.

Page 15: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Fam. Saturniidae

Page 16: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Fam. Saturniidae

Page 17: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Hylesia sp

Fam. Saturniidae

Page 18: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Hylesia paulex (mariposa fêmea)

Somente as fêmeas adultas apresentam cerdas no abdome

que, em contato com a pele, causam

dermatite papulo-pruriginosa

Fam. Saturniidae

Page 19: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Acidente por Hylesia sp

Quadro pápulo-pruriginoso em

área exposta (pescoço).

Fonte: CARDOSO et al., 2003, p. 222.

Acidente por Hylesia sp

Quadro pápulo-pruriginoso em área

exposta (torax e abdomem)

Fonte: CIT/SC em 2006

Page 20: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Fam. Saturniidae

Fonte: CIT/SC

Page 21: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Corpo marrom com faixas longitudinais marrom-caramelocontornadas de preto, manchas dorsais brancas e cerdasesverdeadas em forma de espinhos (pinheirinho)

Page 22: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Lonomia achelous

Lonomia obliqua

Page 23: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Lonomia obliqua

Page 24: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Saturniidae

Lonomia obliqua

Page 25: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Colônia mista de

Lonomia obliqua

Hylesia sp

Fonte: CIT/SC

Page 26: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Lonomia obliqua

Hylesia sp

Page 27: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Lonomia obliqua

Florianópolis – Canto da Lagoa

Page 28: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC
Page 29: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Quadro Clínico

Manifestações locais: - Dor em queimação - Eritema- Prurido - Eventualmente bolhas (Dermatite urticante)

Manifestações gerais e inespecíficas: - Cefaléia - Mal-estar geral - Náuseas- Vômitos - Dores abdominais

Manifestações hemorrágicas:-Incoagulabilidade sangüínea, equimoses, hematomas, hematúria, gengivorragia

sangramento em feridas recentes, hemorragias intra articulares, abdominais,pulmonares, glandulares e intraparenquimatosa cerebral.

COMPLICAÇÕES:

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA

HEMORRAGIA CEREBRAL

Duarte et al., 1990; Kelen et al., 1995; Abella et al., 1998; Brasil, 1998, Zannin et al 2003

Page 30: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Veiga et al. Gene, 2005.

Page 31: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

•69 anos

•dorso da mão lagartas de 5 cm em um pessegueiro (+15)

•53 horas após contato

•51 anos

•antebraço em taturanas de 8 cm no pessegueiro ( + 20)

•8 horas pós contato

Page 32: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

•53 anos

•mão e o antebraço em lagartas de 5 cm no abacateiro (+ de 20)

•76 horas pós contato

•3 anos

•Lagartas de 8 cm, (+ 30 )

•69 horas pós contato

•7 anos

•abdome lagartas de 8 cm (+10)

• cinco dias pós contato

Page 33: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

•34 anos

•Esmagou mão esquerda ±50 lagartas de 5 cm

•82 horas após contato

•39 anos

•esmagou com o antebraço (+30 lagartas) de 7 cm

•4 horas após contato

HEMATÚRIA

24 36 48 60 72 96

Tempo (horas) após SALon

Page 34: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

RELATO ou SUSPEITA de contato com lagarta não identificada

ou identificada como Lonomia obliqua

Diagnóstico Laboratorial: TC, TP/RNI, TTPA

NORMAL

ALTERADO

Repetir os exames 6 h

após o acidente

NORMAL ALTERADO

Repetir os exames 12 h

após o acidente

NORMAL ALTERADO

Liberar o paciente

Tratar com

Soro Anti-

Lonomico

(SALon)

5 ou 10

ampolas IV

Reavaliar os

exames

laboratoriais

(função renal e

coagulação)

24 h após

o tratamento

com SALon

Alta hospitalar

RNI < 2,0

e função renal normal

Indicativo de

acidente com

lagartas de

outros gêneros

Page 35: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Tempo entre acidente e atendimento

() com sangramento

() sem sangramento

A B C

100

150

12

24

36

48

60

72

84

( h

ora

s)

A: Fg 0,5g/l B: Fg 0,51 - 1,5 g/l C: Fg > 1,5 g/l

n = 105

Page 36: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24

Medianan = 105

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24> 243

Medianan = 176

0 3 6 9 12 15 18 21 2421

Mediana

n = 118

Tempo em horas entre o acidente e o

atendimento hospitalar

Page 37: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Tempo (h) Total Alterados* Total Alterados* Total Alterados*

0 a 3 103 28 (27%) 127 54 (43%) 96 57 (59%)

3 a 6 42 13 (31%) 56 27 (48%) 51 31 (61%)

7 a 12 14 9 17 10 12 8

13 a 18 4 3 4 2 4 3

19 a 24 9 8 7 7 6 6

25 a 48 13 13 16 16 13 11

> 48 13 7 17 10 14 6

Total 198 81 244 126 196 122

100% 41% 100% 52% 100% 62%

* TC: > 10min; TP: > 15seg; TTPA: > 36seg

TC TAP TTPA

Guerini, 206, Saito, 2008

Sensibilidade dos exames globais da coagulação avaliada em 279 pacientes no período de janeiro de 2003 a maio de 2008 registrados no CIT/SC

Page 38: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

n = 176

(149)

85%

alterados

(27)

15%

normais

76%

SALon

15% Sem soros

Resultados dos Testes Globais da Coagulação

Guerini, 2006

Page 39: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

20% Exames Normais

80% Exames

Alterados

88,5%

tratados

com

SALon

11,5%

sem

SALon

n = 108

(21) (87)

Saito, 2008

Resultados dos Testes Globais da Coagulação

Page 40: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Observar bem os troncos, as folhas e os galhos antesde manuseá-los ou antes de subir nas árvores.

Observar pedaços de folhas no chão, folhas comidasnas árvores.

Pintar de branco os troncos das árvores no pomar ejardins.

Usar luvas, botas, sapatos roupas que cubram o corpo,chapéu durante as atividades na agricultura epecuária.

Prevenção de Acidentes com Lagartas

Page 41: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Viperidae

Bothrops90%

Lachesis2%

Crotalus7%

Elapidae

Micrurus1%

Serpentes Peçonhentas - Brasil

Page 42: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Fluxograma 1

Distinção entre serpentes peçonhentas e não

peçonhentas Fosseta Loreal

Ausente Presente

Com Anéis

Coloridos (pretos,

brancos e

vermelhos)

Cauda Lisa

Cauda com

Chocalho

Cauda com

Escamas

Arrepiadas

Micrurus Bothrops Lachesis Crotalus

Não

PeçonhentoPeçonhento

Fosseta Loreal

Narina

Page 43: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Diferenciação pela cauda

Bothrops

(jararacas, jararacussu, Crotalus Lachesis

urutu ou cruzeira) (cascável) (Surucucu)

Page 44: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

FOSSETA LOREAL

NARINA

Page 45: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Acidente Botrópico

Jararaca Jararacussu

Gênero: Bothrops Soro anti-botrópico (SAB)

Page 46: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC
Page 47: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Gênero: Bothrops

Page 48: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Sibynomorphus sp - Dormideira

Page 49: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Sibynomorphus sp - Dormideira

Page 50: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Bothrops jararaca

Page 51: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Bothrops jararaca(jararaca)

Bothrops jararacussu

(jararacussu)

Bothrops

alternatus(urutu, cruzeira)

Page 52: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Bothrops jararacussu

Page 53: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Bothrops alternatus(URUTU)

Page 54: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Bothrops alternatus – urutu cruzeira

Page 55: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Características do Veneno Botrópico

• + de 100 componentes diferentes

• Atividades:

- Inflamatória aguda local

- Coagulante

- Hemorrágica

Page 56: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Acidente Botrópico

Quadro clínicoLOCAL

-Processo inflamatório agudo

-Dor, edema

-Hemorragia

- Sangramento no local da picada

SISTÊMICO

-Incoagulabilidade sanguínea

-Plaquetopenia

-Sangramentos (gengivoragias,

equimoses, hematomas,

hematúria, epistaxe

hematêmese).COMPLICAÇÕES LOCAIS:

Bolhas

Necrose

Abscesso

Síndrome compartimental

Amputação

NOS CASOS GRAVES

-Hipotensão arterial e choque

-Hemorragia intensa

-Insuficiência renal

- Sangramento intracraniano

Page 57: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC
Page 58: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

• TC - Tempo de Coagulação

• TP/AP - Tempo de Protrombina / Atividade da

Protrombina

• TTPA - Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada

• Uréia e creatinina (IRA)

• Hemograma com plaquetas

Acidente Botrópico

Exames Laboratoriais

Page 59: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

GRAVIDADEavaliação inicial MANIFESTAÇÕES TRATAMENTO

Nº amp / via

Leve TC normal ou incoagulável e/ouedema discretorestrito ao segmento

4 / EV

Moderada 8 / EVEdema evidenteultrapassando o segmentoatingido e/ou gengivorragia, hematúria

Grave

Edema em todo o membro e/ou hemorragia importante e/ou alterações sistêmicas:choque

12 ou + /EV

Acidente Botrópico - Tratamento Específico

Page 60: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Medicação Prévia a Soroterapia

-Anti-H1 : Difenidramina, Prometazina

-Anti-H2 : Ranitidina, Cimetidina

-Corticosteróides: Hidrocortisona

* Medicações utilizadas 15 minutos antes de Soroterapia Heteróloga

Page 61: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

• Segmento picado elevado após a soroterapia

antiveneno

• Higiene local

• Analgesia

• Hidratação adequada

• Antibioticoterapia (se presença de infecção secundária)

• Profilaxia antitetânica

Acidente Botrópico

Tratamento geral:

Page 62: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Critérios e Orientações de Alta Hospitalar

• Exames de 24 horas após o SAB normais: TAP> 50%, função renal

normal, Hemograma normal;

• Sem sinais de infecção secundária;

• Quadro álgico controlado;

• Checar profilaxia antitetânica;

• Marcar retorno em 48 horas para reavaliação do quadro;

• Orientar o paciente a retornar se aumento dos sinais de infeção.

• Orientações quanto a reação tardia ao soro (“Doença do Soro”).

Page 63: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Infecção Secundária

• Flora bucal das serpentes (Anaeróbios e gram-negativos). Ocorreem aproximadamente 10 a 20% dos casos.

• Abcesso, Celulite e Erisipela.

• Bactérias mais envolvidas: Bacilos gram negativos (M. morganii, E.

coli, Providencia rettgeri, Enterobacter) e Anaeróbios (incluindo o

Clostridium sp). Cocos gram positivos também são descritos, mas

são menos comuns.

• Opções de antibióticos: Amoxicilina + Clavulanato

Ceftriaxona + Clindamicina

• Abcessos: Drenagem cirúrgica.

Page 64: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Manifestações locais: Dor Edema Sangramento no local da picada Equimose, bolhas Necrose

ACIDENTE BOTRÓPICO

Page 65: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Aci

den

te B

otr

óp

ico

Inst. Butantan

Page 66: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC
Page 67: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC
Page 68: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Aci

den

te B

otr

óp

ico

Inst. Butantan

Page 69: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Acidente Botrópico

Page 70: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Acidente Botrópico

Fonte: Hospital Vital Brazil

Page 71: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Acidente Botrópico

Inst. Butantan

Page 72: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC
Page 73: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Paciente de 58 anos , 5 dias pós picada

Page 74: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC
Page 75: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Acidente Botrópico – Sd Compartimental (atraso no SAB)

Page 76: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Acidente Botrópico

Fonte: Hospital Vital Brazil

Page 77: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

CUIDADOS,MEDIDAS PREVENTIVAS E

PRIMEIROS SOCORROSEM ACIDENTES COM ANIMAIS

PEÇONHENTOS

Page 78: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

CUIDADOS

No Trabalho, em acampamentos, piqueniques,

pescarias e pesquisa em campo:

As portas dos carros devem ser mantidas fechadas;

Antes de se instalar inspecionar bem o local, evitando acampar junto a plantações, pastos ou matos sujos. Não encostar em barrancos antes de examiná-los com cuidado;

À noite, nos sítios, chácaras, fazendas, deve-se evitar andar em vegetações rasteiras, nos gramados e até mesmo nos jardins, pois é a hora preferida de movimentação de grande número de cobras peçonhentas;

Os filhotes de cobras venenosas também têm veneno desde o nascimento;

Na zona rural devem ser protegidos os predadores naturais de serpentes: emas, seriemas, gaviões, gambás e a conhecida cobra muçurana, que se alimenta de cobras.

Page 79: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

MEDIDAS PREVENTIVAS

Usar botas de cano alto ou perneiras de couro com botinas, ou mesmobotinas ou sapatos comuns;

Usar luvas de aparas de couro, calças compridas e camisa de mangaslongas;

Usar um graveto ou pedaço de pau para remexer em buracos, folhassecas, vão de pedras, ocos de trocos e nas caminhadas pelos campos;

Nunca apanhar objetos ou pequenos animais em locais úmidos, escurose quentes, com as mãos. Cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhasde feijão, cana ou milho, em frutas e nas hortas;

Antes de entrar em matas, é necessário parar um pouco e acostumar avisão à penumbra do local.

Page 80: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

PRIMEIROS SOCORROS

Manter a vítima em repouso, evitar correr ou andar;

Lavar o local da picada apenas com água e sabão;

Dar bastante água para o paciente beber;

Levar a vítima ao hospital mais próximo para ser medicado corretamente com o soro específico;

Se possível capturar o animal e levar ao hospital para identificação.

Em Acidentes ofídicos

Page 81: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

NUNCA FAÇA

Não furar nem cortar ao redor da picada;

Não fazer sucção com a boca;

Não dar pinga, querosene, infusões de alho ou qualquer outra bebida para a vítima tomar, nem colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes sobre o ferimento.

Não usar nenhum remédio no local da picada.

Acidentes ofídicos

Não faça garrote ou torniquete;

Page 82: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

NUNCA FAÇA

Não furar nem cortar ao redor da picada;

Não fazer sucção com a boca;

Não dar pinga, querosene, infusões de alho ou qualquer outra bebida para a vítima tomar, nem colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes sobre o ferimento.

Não usar nenhum remédio no local da picada.

Acidentes ofídicos

Não faça garrote ou torniquete;

Page 83: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

2001

A página do CIT/SC

www.cit.sc.gov.br

Page 84: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Centro de Informações Toxicológicas

Santa Catarina

www.cit.sc.gov.br

[email protected]

0800 643 5252

30 ANOS AJUDANDO A SALVAR VIDAS

1984 – 2014

Page 85: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

Importante:

“O Animal peçonhento como qualqueroutro animal, faz parte do ambiente econtribui para o equilíbrio ecológico.Assim, é altamente recomendável que oanimal não seja retirado de seu hábitatnatural, para se evitar desequilíbrios nomeio ambiente.”

Page 86: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC

OBRIGADA!

[email protected]

Page 87: Acidentes por Animais Peçonhentos - UFSC